Professional Documents
Culture Documents
Introdução ............................................................................................................................................. 4
Módulo 1 ................................................................................................................................................ 5
Exercícios ..................................................................................................................................... 7
v Formatos de oitava para encontrar as notas no braço da guitarra ................... 9
Introdução
Seja
muito
bem
vindo
ao
curso
de
guitarra
nível
intermédio.
Este
curso
é
a
continuação
do
nosso
curso
de
guitarra
nível
iniciante.
Neste
curso
irá
aprender
os
fundamentos
essenciais
de
nível
intermédio.
Este
manual
servirá
de
auxílio
aos
vídeos
a
que
tem
acesso.
Ao
adquirir
este
curso
você
terá
acesso
a
uma
área
restrita
no
site
onde
irão
sendo
colocadas
atualizações
com
novos
vídeos.
É
essencial
que
pratique
bastante
à
medida
que
vai
avançando
no
curso.
Assegure-‐se
que
pratica
o
que
é
dado
em
cada
vídeo
antes
de
avançar.
Este
curso
inclui
tambem
assuntos
fundamentais
de
teoria
musical
que
são
essênciais
para
se
tornar
um
guitarrista
mais
além.
Atenção:
Este
manual
é
apenas
um
complemento
aos
vídeos,
não
deve
ser
utilizado
de
forma
isolada,
pois
apenas
contem
algumas
representações
gráficas
mais
pertinentes.
No
curso
anterior
aprendemos
os
acordes
de
mi
maior
e
mi
menor
abertos
na
guitarra.
Se
nós
subirmos
todo
o
formato
e
utilizarmos
o
dedo
1
para
simular
a
pestana
da
guitarra,
dizemos
que
estamos
a
utilizar
um
acorde
com
pestana
em
formato
de
Mi.
O
nome
do
acorde
será
igual
à
tónica
que
é
tocada
na
sexta
corda
com
o
dedo
1.
Sendo
assim
se
o
seu
dedo
1
estiver
na
primeira
casa
da
sexta
corda,
nota
Fá,
estará
a
tocar
o
acorde
de
Fá
maior,
utilizando
o
formato
de
Mi
maior.
Isto
é
demonstrado
no
vídeo
2,
do
módulo
1.
Podemos
fazer
exatamente
o
mesmo
para
os
acordes
menores.
Montando
o
acorde
de
Mi
menor,
subindo
todo
o
acorde
no
braço
e
utilizando
o
dedo
um
para
simular
a
pestana
da
guitarra,
conseguimos
tocar
qualquer
acorde
menor
com
tónica
na
corda
6.
Veja
em
baixo
os
diagramas
dos
acordes
e
assista
ao
vídeo
correspondente.
Acorde de Fá maior com formato de pestana de Mi
Acorde
de
Fá
menor
com
formato
de
pestana
de
Mi
v Círculo
de
notas
Este
é
o
círculo
de
notas.
Mostra
todas
as
12
notas
que
existem
na
música
ocidental.
Repare
que
Lá#
e
Sib
são
a
mesma
nota
(chamadas
“equivalentes
inarmónicos”).
Estas
notas
têm
o
mesmo
nome
mas
sons
diferentes.
Se
nos
movermos
no
sentido
dos
ponteiros
do
relógio
as
notas
tornam-‐se
mais
agudas
(o
mesmo
que
subir
no
braço
da
guitarra),
e
se
nos
movermos
contra
os
ponteiros
do
relógio
as
notas
ficam
mais
graves.
O
intervalo
de
meio
tom
é
o
passo
mais
pequeno
que
podemos
dar
na
guitarra,
e
é
equivalente
a
um
traste.
Dois
meio
tons
fazem
um
tom.
Os
meio
tons
também
podem
ser
chamados
de
semitons
e
abreviados
com
um
S,
enquanto
que
os
tons
podem
ser
abreviados
com
um
T.
Um
sustenido
(#)
aumenta
uma
nota
em
meio
tom
e
um
bemol
(b)
diminui
meio
tom
a
uma
nota.
Por
exemplo:
A
nota
Lá
é
encontrada
na
quinta
casa
da
sexta
corda
da
guitarra.
Então
a
nota
Lá#
é
encontrada
meio
tom
acima,
na
sexta
casa,
e
a
nota
Lá
bemol
é
encontrada
meio
tom
abaixo,
na
quarta
casa.
Repare
que
não
existe
nota
entre
Mi
e
Fá
ou
Si
e
Dó.
Não
há
necessidade
de
haver
confusão
–
Mi#
é
o
mesmo
que
Fá,
Fá
bemol
é
o
mesmo
que
Mi.
O
mesmo
acontece
com
as
notas
Si
e
Dó.
Este
ordem
de
notas
deve
ser
memorizada
já
que
é
a
fundação
de
toda
a
teoria
que
se
segue.
Faça
os
exercícios
a
seguir
para
o
ajudar
a
memorizar
as
notas.
Exercícios
O
círculo
de
notas
pode
ser
utilizado
para
encontrar
qualquer
nota
no
braço
da
guitarra,
precisando
apenas
de
saber
as
notas
das
cordas
soltas.
Simplesmente
tem
de
contar
os
passos
(intervalos)
em
torno
do
circulo,
movendo-‐se
um
traste
por
cada
passo,
começando
na
nota
da
corda
solta.
A
ordem
das
notas
das
cordas
soltas
é
Mi,
Lá,
Ré,
Sol,
Si
e
Mi
(corda
mais
grave
para
a
corda
mais
aguda).
Faça
os
seguintes
exercícios
e
tente
memorizar
a
ordem
das
notas.
Tente
fazer
isto
sem
olhar
para
o
círculo
de
notas.
As
soluções
estão
no
final
do
manual.
2ª = 6ª = 11ª = 4ª =
5ª = 9ª = 7ª = 10ª =
9ª = 10ª = 1ª = 4ª =
2ª = 5ª = 11ª = 8ª =
6ª = 3ª = 7ª = 12ª =
5ª = 7ª = 2ª = 4ª =
3ª = 9ª = 8º = 11ª =
6ª = 1ª = 10ª = 12ª =
7ª = 10ª = 4ª = 1ª =
3ª = 2ª = 6ª = 8ª =
12ª = 9ª = 5ª = 11ª =
2ª = 1ª = 7ª = 3ª =
8ª = 12ª = 6ª = 11ª =
10ª
=
5ª
=
4ª
=
9ª
=
v Escala
maior
A
escala
maior
é
a
escala
mais
importante
a
aprender
na
música.
É
a
base
da
harmonia
ocidental.
É
da
escala
maior
que
extraímos
os
acordes
com
os
quais
compomos
músicas.
Veja
o
vídeo
4
do
módulo
1
onde
mostramos
o
primeiro
formato
de
escala
maior
com
o
qual
começará
a
experimentar
os
seus
primeiros
improvisos.
v Formatos
de
oitava
para
encontrar
as
notas
no
braço
da
guitarra
É
possível
encontrar
qualquer
nota
no
braço
da
guitarra
precisando
apenas
de
saber
as
notas
na
quinta
e
sexta
cordas.
Para
isto
utilizamos
4
formatos
de
oitava.
Os
formatos
são
os
seguintes:
Módulo
2
v Acordes
com
pestana
dominante
e
min
7
Já
vimos
anteriormente
os
acordes
com
pestana
formato
de
Mi.
Agora
vamos
estender
o
nosso
repertório
e
ver
os
acordes
dominantes
e
com
sétima
menor.
Estes
também
são
acordes
com
pestana
baseados
no
formato
de
Mi.
Acorde dominante
Acorde
min7
v Conhecer
as
notas
no
braço
da
guitarra
Comece
por
tocar
a
nota
Dó
na
sexta
corda
(8ª
casa)
e
depois
na
5ª
corda
(3ª
casa)
depois
na
4ª
corda
(10ª
casa),
e
por
aí
adiante
até
à
corda
1
e
depois
regresse
da
mesma
forma
à
corda
seis.
Depois
pegue
noutra
nota,
como
sol
por
exemplo,
e
faça
o
mesmo
processo.
Regras
Já
vimos
os
acordes
com
pestana
formato
de
Mi,
agora
é
altura
de
conhecer
os
acordes
com
pestana
formato
de
Lá.
Estes
acordes
têm
a
tónica
na
quinta
corda.
Veja
o
primeiro
vídeo
do
módulo
3
para
ver
a
aula.
Acorde
com
pestana
formato
de
Lá
menor
v Teoria
das
escalas
maiores
Uma
escala
é
um
conjunto
consecutivo
de
notas
musicais.
O
que
define
o
nome
de
uma
escala
e
as
suas
características
únicas
são
os
intervalos
(distância)
entre
as
notas.
Os
intervalos
numa
escala
são
medidos
em
tons
(T)
e
semitons
(S).
A
escala
maior
contém
sete
notas
mais
a
oitava
(Ex:
escala
de
Dó
maior:
Dó,
Ré,
Mi,
Fá,
Sol,
Lá,
Si
e
Dó)
e
é
a
escala
mais
importante
na
música
ocidental.
Ao
sabermos
a
escala
maior
poderemos
facilmente
conhecer
outros
tipos
de
escalas,
bastando
para
isso
saber
quais
os
intervalos
que
são
modificados.
Cada
escala
maior
tem
um
número
diferente
de
sustenidos
e
bemóis
(mas
nunca
os
dois
em
simultâneo).
A
armadura
de
clave
mostra
os
sustenidos
ou
bemóis
numa
tonalidade
(por
exemplo
a
armadura
de
clave
de
Sol
maior
contem
um
#,
enquanto
a
de
Lá
maior
contém
três
#).
Precisamos
de
saber
quais
as
escalas
maiores
que
contêm
sustenidos
ou
bemóis,
e
quantos.
Há
duas
formas
de
saber
isto,
através
do
circulo
de
quintas
(que
não
veremos
aqui),
ou
utilizando
a
equação
da
escala
maior:
T-‐T-‐S-‐T-‐T-‐T-‐S
-‐
esta
equação
descreve
a
distância
entre
cada
nota
da
escala.
Temos
preparado
um
exercício
para
si,
que
servirá
também
como
material
de
apoio.
Criámos
uma
tabela
para
você
preencher
com
as
notas
de
cada
escala
maior.
Irá
preencher
a
tabela
e
no
final
do
manual
terá
as
soluções.
Não
faça
batota,
este
é
um
ótimo
exercício
para
melhorar
a
sua
memorização
dos
intervalos
musicais.
Se
olhar
para
a
primeira
coluna(mais
em
baixo)
tem
a
tónica
de
cada
escala,
por
exemplo
a
primeira
é
a
nota
Dó,
então
significa
que
iremos
ver
as
notas
da
escala
de
Dó
maior
ao
avançarmos
de
coluna
em
coluna
nessa
linha.
O
primeiro
passo
é
preencher
as
colunas
de
cada
linha
pela
ordem
das
notas,
se
a
primeira
é
Dó,
então
preenchemos
essa
linha
com,
Ré-‐Mi-‐Fá-‐Sol-‐Lá-‐Si-‐Dó.
Se
a
nota
for
Sol
por
exemplo,
preenchemos,
Lá-‐Si-‐Dó-‐Ré-‐Mi-‐Fá-‐Sol.
Note
que
a
primeira
e
última
nota
são
sempre
iguais.
Cada
nota
musical
só
pode
aparecer
uma
vez
em
cada
escala,
com
exceção
da
primeira
e
última.
Na
primeira
linha
verá
um
T
que
significa
tom
entre
as
notas
que
se
encontra
o
símbolo,
ou
um
S
para
semitom.
O
que
fará
depois
é
adicionar
um
sustenido(#)
ou
bemol(b)
às
notas
para
que
a
equação
bata
certo.
Assim
terá
todas
as
escalas
maiores
e
saberá
se
as
notas
utilizam
sustenidos
ou
bemóis
e
quantos
existem
em
cada
escala.
A
escala
de
Ré
maior
e
Dó
maior
já
estão
preenchidas
para
ver
como
exemplo.
Não
se
esqueça,
primeiro
coloque
as
notas
na
ordem
correta.
Depois
adicione
o
sustenido
ou
bemol
para
a
equação
bater
certo.
Se
tiver
dificuldades
utilize
o
padrão
de
teclas
do
piano
para
visualizar
a
distância
entre
cada
nota,
não
esquecendo
que
C
representa
a
nota
Dó:
Olhe
para
a
tabela
e
veja
a
escala
de
Ré
maior.
Começando
na
nota
Ré
preenchemos
as
restantes
notas:
Mi-‐Fá-‐Sol-‐Lá-‐Si-‐Dó-‐Ré.
Agora
vamos
preencher
com
os
sustenidos
ou
bemóis
para
tudo
bater
certo.
De
ré
para
mi
temos
um
T
ou
seja
um
tom.
Olhando
para
o
teclado
do
piano
vemos
que
sim
chegamos
à
nota
Mi,
então
não
adicionamos
nenhum
sustenido
ou
bemol.
De
seguida
temos
mais
um
T.
Olhando
para
o
teclado
do
piano
vemos
que
um
tom
acima
de
Mi
é
Fá#,
então
adicionamos
o
símbolo
de
#
ao
Fá.
E
esta
lógica
segue
até
ao
fim
da
escala.
Os
graus
(notas)
da
escala
estão
escritos
com
numeração
romana.
v Intervalos
Musicais
Os
intervalos
musicais
são
a
distância
entre
as
notas.
Entender
as
relações
intervalares
entre
as
notas
irá
ajuda-‐lo
a
compreender
os
acordes,
a
harmonia
e
várias
áreas
mais
avançadas
(como
os
modos
gregos).
Existem
dois
tipos
de
intervalos
na
escala
maior:
Maiores
e
Perfeitos/Justos.
Intervalos
Justos
são
encontrados
na
maioria
da
música
étnica
em
todo
o
mundo.
Os
intervalos
Maiores
são
culturais
e
encontrados
na
música
Ocidental..
Cada
tipo
é
tratado
de
forma
ligeiramente
diferente.
Vamos
olhar
para
a
escala
de
Dó
maior
numerada.
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
1 2 3 4 5 6 7 1
A
diversão
começa
quando
a
segunda
nota
não
pertence
à
tonalidade
da
nota
mais
grave.
Como
a
nota
mais
grave
em
todos
estes
exemplos
é
Dó
os
tons
da
escala
são
os
tons
da
escala
de
Dó
maior.
Calculamos
sempre
os
intervalos
utilizando
a
tonalidade
da
nota
mais
grave.
Para
todos
os
exercícios
neste
manual,
assumimos
que
a
primeira
nota
é
a
nota
mais
grave.
Quando
a
distância
entre
as
notas
é
diminuído
meio
tom
os
intervalos
maiores
tornam-‐se
menores,
enquanto
que
os
intervalos
justos
tornam-‐se
diminutos.
Por
exemplo
de
Dó
a
Si
temos
uma
sétima
maior,
de
Dó
a
Si
bemol
temos
uma
sétima
menor.
Dó
a
Sol
é
uma
quinta
justa,
Dó
a
Sol
bemol
é
uma
quinta
diminuta.
Encontrar
os
intervalos
noutras
tonalidades
é
um
pouco
mais
difícil,
e
terá
de
conhecer
as
tonalidades.
Para
encontrar
o
intervalo
entre
Mi
e
Lá#
por
exemplo
fazemos
o
seguinte:
1. Contar
as
notas
a
partir
de
Mi
(Mi,
Fá,
Sol,
Lá)
e
descobrimos
que
é
uma
quarta.
2. Ver
a
tabela
da
escala
maior
que
preencheu
anteriormente
e
descubra
se
a
nota
Lá#
faz
parte
da
escala
de
Mi
maior.
3. Não
faz,
mas
a
nota
Lá
é
a
quarta,
Lá#
é
meio
tom
acima
então
é
chamada
de
quarta
aumentada.
Lembre-‐se
–
Os
intervalos
são
calculados
com
a
tonalidade
da
nota
mais
grave.
Exercícios
Utilizando
a
tabela
das
escalas,
calcule
os
seguintes
intervalos
da
escala
na
tonalidade
de
Dó:
Agora
faça
o
mesmo
mas
na
tonalidade
da
nota
mais
grave
(a
primeira
nota).
Será
um
pouco
mais
difícil
mas
é
essencial.
Módulo
4
v Acordes
com
pestana
formato
de
Lá,
7
e
min7
De
seguida
estão
representados
os
formatos
de
acorde
com
pestana
dominante
e
menor
7.
Este
é
o
formato
de
Lá,
utilizando
as
tónicas
na
quinta
corda.
Acorde Dominante
Acorde
menor
7
v Acordes
Agora
que
já
entende
a
escala
maior,
é
altura
de
olharmos
para
os
acordes,
porque
os
acordes
são
feitos
das
notas
das
escalas.
O
tipo
de
acorde
mais
simples
é
chamado
tríade
e
contém
3
notas,
sendo
elas
a
tónica,
a
terceira
e
a
quinta.
Existem
quatro
tipos
de
tríades
e
cada
um
com
a
sua
própria
fórmula.
É
fácil
encontrar
as
notas
que
pertencem
a
qualquer
acorde
em
qualquer
tonalidade
ao
aplicar
a
fórmula
dos
acordes
às
notas
da
Escala
Maior.
Os
quatro
tipos
são:
Maior = 1 – 3 – 5
Menor = 1 – b3 – 5
Ao
aplicar
a
fórmula
a
uma
escala
maior
pode
encontrar
as
notas
de
qualquer
acorde.
Por
exemplo,
para
encontrar
as
notas
da
tríade
de
Dó
maior,
primeiro
pegamos
na
fórmula
da
tríade
maior
(1,
3,
5).
Depois
veja
a
tabela
das
escalas
maiores
para
encontrar
as
notas
1,
3
e
5
correspondentes
da
escala
de
Dó
maior:
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
1 2 3 4 5 6 7 1
Quando
a
fórmula
contem
um
#
ou
um
bemol
(acidentes
musicais),
a
nota
correspondente
deve
ser
aumentada
ou
diminuída
meio
tom.
Olhe
para
dó
menor
por
exemplo.
A
fórmula
contem
b3
o
que
significa
que
diminuímos
meio
tom
à
terceira.
Se
quisermos
encontrar
as
notas
de
Ré
menor,
primeiro
encontramos
a
1ª,
a
3ª
e
a
5ª
da
escala
de
Ré
maior,
que
são
as
notas
Ré,
Fá#
e
Lá.
Como
a
fórmula
menor
é
1,
b3,
5
temos
de
baixar
meio
tom
à
3ª
(Fá#),
tornando
a
nota
num
Fá.
Então
as
notas
de
Ré
menor
são:
Exercícios
Utilizando
a
tabela
de
escalas
e
as
fórmulas
anteriores,
encontre
as
notas
dos
seguintes
acordes:
Sol
maior
=
Ré
aumentado
=
Lá menor = Lá diminuto =
Dó menor = Dó diminuto =
Fá maior = Fá aumentado =
Si menor = Dó aumentado =
Ré maior = Ré aumentado =
Fá menor = Lá aumentado =
v Escala
de
Blues
Agora
que
já
conhece
a
escala
pentatónica,
vamos
adicionar
uma
nota
à
mesma
para
formar
a
escala
de
blues.
Aqui
vai
ficar
o
diagrama
que
representa
a
escala,
assista
ao
vídeo
desta
aula.
Aqui
temos
a
escala
de
Blues.
É
o
mesmo
que
a
escala
pentatónica
mas
com
mais
uma
nota
(a
azul).
Assista
ao
vídeo
e
utilize
esta
representação
se
assim
o
desejar.
v Graus
da
escala
pentatónica
Uma
coisa
que
eu
considero
de
extrema
importância
e
que
infelizmente
não
é
dada
a
ênfase
necessária,
é
conhecer
os
intervalos
das
escalas.
É
importante
conseguirmos
visualizar
os
formatos
das
escalas
no
braço
da
guitarra,
mas
isso
é
apenas
o
começo.
O
passo
seguinte,
e
mais
importante
é
saber
quais
os
intervalos
dessa
escala.
Isto
porquê?
Quando
estamos
a
compor
ou
a
improvisar
em
cima
de
uma
progressão
de
acordes,
determinados
intervalos
vão
soar
melhor
que
outros.
Essas
notas
são
precisamente
as
notas
que
compõem
o
acorde
que
está
a
ser
tocado.
Por
exemplo,
imagine
que
está
a
tocar
o
acorde
de
dó
menor.
As
notas
do
acorde
de
Dó
menor
são:
Dó,
mi
bemol,
e
Sol.
As
melhores
notas
para
repousar
enquanto
este
acorde
está
a
ser
tocado
são
precisamente
uma
destas
três
notas.
Se
você
estiver
a
utilizar
a
escala
pentatónica
menor
de
Dó
e
conhecer
os
intervalos
da
escala,
consegue
repousar
facilmente
numa
destas
três
notas.
Assista
ao
vídeo
para
entender
isto
na
prática.
Os
graus
da
escala
pentatónica
menor
são:
Tónica;
Terceira
menor;
Quarta
Justa;
Quinta
Justa;
Sétima
menor;
Módulo
5
v Tríades
com
três
cordas
Vamos
agora
mostrar
três
diagramas
dos
acordes
de
três
cordas
mostrados
neste
vídeo.
As
tónicas
de
cada
um
destes
acordes
maiores
está
a
vermelho.
v Acordes
e
escalas
Agora
é
altura
de
explorarmos
a
relação
entre
os
acordes
e
as
escalas,
e
olhar
para
quais
acordes
derivam
da
escala
maior.
Dentro
da
escala
maior
existem
7
acordes,
cada
um
montado
a
partir
de
cada
grau
da
escala.
É
melhor
aprender
as
tríades
primeiro
e
aprender
a
extensões
depois.
Em
baixo
está
a
escala
de
Dó
maior
numerada.
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Vamos
começar
por
juntar
as
terceiras
e
quintas
a
cada
grau
da
escala
(exemplo:
1,
3,
5;
2,
4,
6;
3,
5,
7...).
Repare
que
todas
as
notas
fazem
parte
da
escala
de
Dó
maior.
Não
existem
notas
utilizadas
que
não
façam
parte
da
escala.
Uma
vez
que
tenhamos
encontrado
as
notas,
podemos
então
fazer
a
análise
para
entender
qual
tipo
de
acorde
montam.
Pode
tentar
fazer
esta
análise
agora
que
aprendemos
a
identificar
os
acordes
anteriormente.
Grau
da
escala
Tónica
3ª
5ª
Acorde
I Dó Mi Sol Dó maior
II Ré Fá Lá Ré menor
IV Fá Lá Dó Fá maior
VI Lá Dó Mi Lá menor
VII Si Ré Fá Si diminuto
Uma
vez
feita
a
análise,
os
acordes
formam
a
sequência
Maior,
menor,
menor,
maior,
maior,
menor,
diminuto.
Todas
as
tonalidades
maiores
produzirão
esta
mesma
sequência,
então
não
é
necessário
analisar
todas
as
tonalidades.
O
padrão
deve
ser
memorizado:
I II III IV V VI VII
Ao
adicionar
este
padrão
em
qualquer
tonalidade
irá
encontrar
o
que
se
chamam
“Acordes
diatónicos”
de
qualquer
escala.
Diatónico
literalmente
significa
“7
notas”
mas
na
prática
refere-‐se
“pertencente
à
escala
maior”.
Se
experimentar
juntar
estes
acordes
notará
que
eles
soam
muito
bem
juntos
e
existem
vários
exemplos
de
ótima
música
que
utiliza
apenas
acordes
diatónicos.
Também
pode
utilizar
os
acordes
diatónicos
para
criar
boas
progressões
para
improvisar
ou
compor
em
cima.
Tente
juntar
alguns
dos
acordes
anteriores
e
improvise
em
cima
utilizando
a
escala
de
Dó
maior.
v Progressões
de
acordes
comuns
Existem
várias
progressões
de
acordes
que
são
comuns
em
várias
músicas.
Descobrir
estas
progressões
de
acordes
é
uma
ótima
forma
de
assegurar
que
você
sabe
como
utilizar
os
intervalos
que
vimos
anteriormente.
A
progressão
mais
óbvia
é
a
do
blues
de
12
compassos.
Esta
progressão
tem
sido
utilizada
em
milhares
de
músicas
e
outras
progressões
utilizando
apenas
os
acordes
I,
IV
e
V.
Se
está
a
tentar
transcrever
uma
música
então
estes
devem
ser
os
primeiros
acordes
a
experimentar.
Outras
progressões
comuns
são
mostradas
mais
em
baixo.
Tente
tocá-‐las
em
diferentes
tonalidades,
aprenda
a
reconhecer
o
seu
som
para
que
consiga
reconhecer
estas
progressões
de
ouvido.
Ao
fazer
isto
irá
acelerar
o
processo
de
transcrição
musical.
Soluções
v Círculo
de
quintas
v Intervalos
Ré
a
Fá#
=
3ªM
Ré
a
Lá
=
5ª
justa
Ré
a
Dó#
=
7ª
maior
Láb a Mib = 5ª justa Láb a Dó = 3ª maior Láb a Sol = 7ª maior
Láb
a
Ré
=
4ª
aumentada
Láb
a
Fá#
=
6ª
aum
Láb
a
Lá
=
Uníssono
aum
v Acordes
Sol maior = Sol – Si – Ré Ré aumentado = Ré – Fá# -‐ Lá#
Sib maior = Sib – Ré – Fá Sib menor = Sib – Réb – Fá
Ré maior = Ré – Fá# -‐ Lá Ré aumentado = Ré – Fá# -‐ Lá#
Sol menor = Sol – Sib – Ré Fá# diminuto = Fá# -‐ Lá – Dó
Sol# menor = Sol# -‐ Si – Ré# Fá# menor = Fá# -‐ Lá – Dó#
Láb maior = Láb – Dó – Mib Láb aumentado = Láb – Dó – Mi
Láb menor = Láb – Dób – Mib Lá# menor = Lá# -‐ Dó# -‐ Mi#
Solb maior = Solb – Sib -‐ Réb Dó# menor = Dó# -‐ Mi – Sol#