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Sumário
1 INTRODUÇÃO e CONCEITO 3
2 TEMPERATURA E CALOR 8
3 ESCALAS DE TEMPERATURA 12
4 MEDIDORES DE TEMPERATURA POR DILATA-
ÇÃO/EXPANSÃO 18
5 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA COM TERMO-
PAR 28
6 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA POR TERMOR-
RESISTÊNCIA 55
7 PIRÔMETRO 62
1 INTRODUÇÃO e CONCEITO
Por que medir temperatura?
• Obtenção de produtos de alta qualidade, com melhores
condições de rendimento e segurança, a custos com-
patíveis com as necessidades do mercado consumidor.
• A temperatura é a variável física mais importante que
é medida nas indústrias de processo. É muitas vezes um
fator crítico para o processamento industrial. Se a medição da
temperatura não é precisa ou conável, por qualquer motivo,
ela pode ter um efeito negativo sobre a eciência do processo,
consumo de energia e qualidade dos produtos manufaturados.
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recimentos ou sair muito caro em alguns processos, por isso, é
certeza que as medições de
extremamente importante ter
temperatura sejam precisas e conáveis.
• O processamento da indústria farmacêutica é um exemplo onde
a medição imprecisa de temperatura pode arruinar um lote de
produto com valor nanceiramente agregado muito alto. Por
esta razão, há a necessidade de avaliação de cada sistema de
medição, onde o mesmo deve ser cuidadosamente projetado para
satisfazer as necessidades do processo.
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ção exotérmica e, eventualmente, explodir, se a temperatura não
é medida e controlada com precisão.
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como do cliente.
Colunas de destilação
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Amortecedores
Cristalizadores
Transferência de custódia
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2 TEMPERATURA E CALOR
• Quanto mais rápido o movimento das moléculas, mais quente se
apresenta o corpo, e quanto mais lento, mais frio.
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• A energia térmica de um corpo é o somatório das energias
cinéticas dos seus átomos e, além de depender da temperatura,
depende também da massa e do tipo de substância
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• Condução: é um processo pelo qual o calor ui de uma região
de alta temperatura para outra de temperatura mais baixa, dentro
de um meio sólido, líquido ou gasoso ou entre meios diferentes em
contato físico direto
• Radiação: é um processo pelo qual o calor ui de um corpo de
alta temperatura para um de baixa, quando os mesmos estão
separados no espaço, ainda que exista um vácuo entre eles
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3 ESCALAS DE TEMPERATURA
A Escala Internacional Prática de Temperatura de 1968, ou
IPTS-68, revisada pela ITS-90, é baseada em uma certa quantidade
de pontos xos, tais como:
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Figura 1: Pontos Fixos estabelecidos na ITS-90, comparados aos valores xados na IPTS-68
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(a) (b)
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Figura 3: As escalas relativas Fahrenheit e Celsius e suas respectivas escalas absolutas.
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Figura 4: Conversão entre escalas - regra de três composta.
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Figura 5: Conversão entre escalas.
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NORMAS E PADRONIZAÇÃO
• ANSI - norte americana
• DIN - alemã
• JIS - japonesa
• BS - inglesa
• UNI - italiana
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distância. O uso deste termômetro é mais comum em laboratórios
ou em indústrias, com a utilização de uma proteção metálica.
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Termômetro à dilatação de líquido em recipiente
metálico
• Neste termômetro, o líquido preenche todo o recipiente e, sob o
efeito de um aumento de temperatura, se dilata, deformando um
elemento extensível (sensor volumétrico)
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Termômetros à pressão de gás: Fisicamente idêntico ao
termômetro de dilatação de líquido
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Figura 6: A faixa de trabalho dos termômetros bimetálicos vai aproximadamente de -50 o C a
800 o C, sendo sua escala bastante linear. Possui precisão na ordem de ± 1%.
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5 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA COM TERMOPAR
Efeitos termoelétricos
• Um termopar consiste em dois condutores metálicos, de
natureza distinta, na forma de metais puros ou de ligas homogêneas,
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Figura 7: Quando a temperatura da junta de referência é mantida constate, verica-se que a
FEM térmica é uma função da temperatura T2 da junção quente. Este fato permite utilizar
um par termoelétrico como um termômetro.
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Características importantes em termopares
1. Efeito termoelétrico de Seebeck: Ocorre circulação de
corrente enquanto existir uma diferença de temperatura ∆T
entre as suas junções.
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Figura 8: Um exemplo de aplicação prática desta lei é que podemos ter uma grande variação
de temperatura em um ponto qualquer, ao longo dos os dos termopares, que esta não inuirá
na FEM produzida pela diferença de temperatura entre as juntas.
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Figura 9: Um exemplo de aplicação prática desta lei é a utilização de contatos de latão ou
cobre, para interligação do termopar ao cabo de extensão no cabeçote.
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4. Lei das temperaturas intermediárias: A FEM produzida
em um circuito termoelétrico de dois metais homogêneos e
diferentes entre si, com as suas junções às temperaturas T1 e
T3 (E1) respectivamente, é a soma algébrica da FEM deste
circuito, com as junções às temperaturas T1 e T2 (E2) e a
FEM deste mesmo circuito com as junções às temperaturas T2
e T3 (E3) (ver Figura 10): E1 = E2 + E3.
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Figura 10: Um exemplo prático da aplicação desta lei é a compensação ou correção da
temperatura ambiente pelo instrumento receptor de milivoltagem
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Correlação da FEM em função da temperatura
• Padronizou-se o levantamento das curvas de FEM em função da
temperatura com a junta de referência à temperatura de 0
oC
(norma ANSI).
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Figura 11: Fonte: www.ecil.com.br/tabela/tabela-correlacao-t.pdf
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Figura 12: Continuação... Fonte: www.ecil.com.br/tabela/tabela-correlacao-t.pdf
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Tipos e características dos termopares
TIPO T
Nomenclaturas
T Adotado pela Norma ANSI
CC Adotado pela Norma JIS
Cu-Co Cobre-Constantan
Liga
(+) Cobre 99,9%
() Constantan
São as ligas de Cu-Ni compreendidas no intervalo entre Cu 50% e
Cu 65% Ni 35%. A composição mais utilizada para este tipo de
termopar é de Cu 58% e Ni 42%.
Características
o o
Faixa de utilização: 200 C a 370 C
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FEM produzida: 5,603mV a 19,027mV
Aplicações
Criometria (baixas temperaturas)
Indústrias de refrigeração
Pesquisas agronômicas e ambientais
Química
Petroquímica
Termopares nobres: Aqueles cujos pares são constituídos de
platina. Embora possuam custo elevado e exijam instrumentos
receptores de alta sensibilidade, devido à baixa potência
termoelétrica, apresentam uma altíssima precisão, dada a
homogeneidade e pureza dos os dos termopares.
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Correção da junta de referência
• Os grácos existentes da FEM gerada em função da temperatura
para os termopares têm xado a junta de referência a 0
oC
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uma milivoltagem correspondente à diferença de temperatura de 0
o C à temperatura ambiente
Exemplo:
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Se tivermos então um circuito termoelétrico com uma junta
quente a 500
o C, e uma junta fria à temperatura ambiente de 30
o C, a FEM desse circuito poderá ser obtida pela subtração da FEM
o
desse circuito com as junções a 500 e 0 C e da FEM. desse circuito
com as junções a 30 e a 0
o C.
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referência.
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Figura 13: Exemplo: Ao medir uma temperatura T2 que produziu uma FEM de 19,69 mV,
estando a junta de referência a 24 o C, deve-se adicionar a FEM de 0,96, que é a FEM de 24
o C em relação a 0 o C. A FEM total será então 19,68+0,96 = 20,64 mV.
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Figura 14: Módulo sensor de temperatura (termopar) Max6675 com com termopar tipo K.
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Exemplo: Modulo Leitor Temperatura Max6675
Características
• Tensão de funcionamento: 3,0 ∼ 5,5 V;
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Figura 15: Módulo sensor de temperatura (termopar) acoplado a um Arduino UNO.
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6 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA POR
TERMORRESISTÊNCIA
• Esses sensores adquiriram espaço nos processos industriais por
alta estabilidade mecânica e térmica,
suas condições de
resistência à contaminação, baixo índice de desvio pelo
envelhecimento e tempo de uso.
• Devido a estas características, tal sensor é padrão internacional
o o
para a medição de temperaturas na faixa de 270 C a 660 C em seu
modelo de laboratório.
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• Os materiais mais utilizados para a fabricação destes tipos de
sensores são a platina, o cobre ou o níquel
resistência de 500 Ω.
• Características das termorresistências:
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Vantagens:
• Possui maior precisão dentro da faixa de utilização do que
outros tipos de sensores
Desvantagens:
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• É mais caro do que os sensores utilizados nessa mesma faixa
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7 PIRÔMETRO
• Os radiômetros (ou pirômetros de radiação) operam,
essencialmente, segundo a lei de Stefan-Boltzmann.
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também a temperatura em câmaras como as de vácuo.
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Figura 16: Mecanismo de funcionamento de um radiômetro.
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Sumário