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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

FRANCISCO JANSEN DA SILVA MARQUES - RA 5381761332

AUDITORIA

Trabalho de Atividade Prática Supervisionada,


Ciências Contábeis 7º Série Auditoria.
Tutor a distância Professor: Dirceu Carneiro de Araújo.
Tutor presencial: Alisson.

Outubro de 2018
SOBRAL-CE
SUMÁRIO

Introdução.................................................................................................................................. 3
ETAPA 1
O que é Auditoria Contábil.........................................................................................................4
Passo 1
Aspectos conceituais.................................................................................................................. 4
Passo 2
Explicar o que é auditoria.......................................................................................................... 5
Quais os tipos de auditorias existentes? Explicar cada um........................................................ 5
Quais as responsabilidades do auditor externo e do auditado?...................................................6
Qual a postura que um auditor deve ter? Explicar..................................................................... 7
Passo 3
Relatório parcial......................................................................................................................... 8
ETAPA 2
Passo 1
Processo e Procedimentos de Auditoria..................................................................................... 8
Demonstração Contábil Auditada...............................................................................................9
Passo 2
Quadro 01 - Demonstração Contábil Auditadas...................................................................... 11
Passo 3
Relatório parcial....................................................................................................................... 13
2

ETAPA 3
Passo 1
Planejamento de Auditoria....................................................................................................... 13
Passo 2
Quadro 2 – Planejamento de Auditoria.................................................................................... 15
Passo 3
Relatório parcial....................................................................................................................... 17
ETAPA 4
Passo 1
Carta de Responsabilidade e SOX........................................................................................... 17
Passo 2
Resumo - A Lei de Sarbanes-Oxley......................................................................................... 19
Passo 3
Carta de Responsabilidade....................................................................................................... 22
Conteúdo da Carta de Responsabilidade da Administração.....................................................24
Finalidade da Criação da Lei Sarbanes-Oxley e Seu Impacto nas Empresas de Auditoria......26
Passo 4
Relatório final.......................................................................................................................... 32
Referências Bibliográficas....................................................................................................... 33
3

INTRODUÇÃO

A auditoria é um processo pelo qual uma empresa se submete para avaliar como está a
utilização de seus recursos e como melhorá-los. É um exame analítico e pericial que
acompanha o desempenho das operações contábeis expressas em um balanço.

A auditoria pode ser definida como um conjunto de ações usadas para assessorar e prestar
consultoria para a organização. Os procedimentos são verificados através de controles
internos (ou externos) que dão margem para o auditor opinar e aconselhar visando à melhoria
da empresa.

Compreende todos os processos internos e não apenas o setor financeiro da organização,


funciona como uma consultoria que atende às necessidades dos sócios investidores, dos
acionistas ou, mesmo, do Estado, a fim de que a empresa evolua e cumpra as normas legais
que a regulam.

Ao fim do processo, o auditor emite o Parecer da Auditoria, junto às Demonstrações


Financeiras ou Contábeis. Usualmente, a auditoria acontece durante um período, mais
habitualmente estabelecida entre três meses a um ano, de acordo com a exigência da avaliação
a que a empresa se submete ou da própria legislação.
4

Pode ser realizada de acordo com o conhecimento do auditor e sua confiança nos controles
internos e contábeis, abrangendo todas as unidades operacionais, apenas parte delas ou ainda
apenas as áreas de risco.

Pode ser feita também em profundidade, sendo esta desde o início das negociações ou apenas
auditando os riscos embutidos nesse processo – contando com todos os documentos, registros
e sistemas utilizados no desenvolvimento. E pode ser feita de forma permanente, em períodos
sazonais durante o exercício social – o que reduz os custos – ou de forma eventual, que não
tem uma periodicidade fixa e, portanto, precisa sempre de ambientação e planejamento dos
auditores.

O trabalho de auditoria é essencial, pois é através dela que a empresa elimina os riscos de
fraudes e garante a efetividade dos controles organizacionais, pois por meio desta controla-se
o que está sendo feito em cada segmento da empresa, mantendo uma boa postura perante o
Estado e a própria organização.

ETAPA 1

Passo 1

A auditoria consiste em um exame cuidadoso, sistemático e independente, cujo objetivo seja


averiguar se as atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor estão de acordo
com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente.

A auditoria compreende o exame de documentos, livros, registros, inspeções, obtenção de


informações e confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio.
5

- Obrigatória no caso da auditoria externa,

- Em empresas com ações na bolsa de valores,

- Empresas de capital fechado consideradas de grande porte.

- Empresas de capital fechado consideradas de grande porte.

Ativo total superior a duzentos e quarenta milhões de reais ou receita bruta anual superior a
trezentos milhões de reais. Lei 11.638/07.

Passo 2

1 - Explicar o que é Auditoria.

De maneira geral e simplificada, auditoria, seja de qual tipo for, interna ou externa, significa
conferir, verificar, analisar e avaliar, além de, comunicar os resultados dentro de um
determinado objetivo a que a auditoria se propõe. A palavra auditoria tem como origem o
latim "audire" e significa ouvir. (LINS, 2012, p.3).

2 - Quais os tipos de auditorias existentes? Explicar cada um.

A auditoria divide-se em dois grandes grupos: auditoria interna e auditoria externa que serão
explicadas abaixo.
6

• Auditoria Interna: é executada por algum funcionário da própria empresa que a auditoria
está sendo realizada e de maneira geral, envolve a avaliação de desempenho, controles
internos, sistemas de computação/informação, qualidade de produtos e serviços. Além disso,
busca identificar, detectar e prevenir falhas de operação, discrepâncias nas atividades
administrativas, possibilitando maior confiabilidade das informações geradas. A auditoria
interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e
erros.

Auditoria Externa: a finalidade da auditoria externa é aumentar o grau de confiança nas


demonstrações contábeis por parte dos seus usuários. Compreende expressar uma opinião
através da emissão de um parecer sobre as demonstrações contábeis da empresa auditada e
assegurar que as mesmas foram elaboradas em conformidade com as normas brasileiras de
contabilidade e legislação específica aplicáveis. A auditoria externa é executada por
funcionário de empresa de auditoria independente, empresa essa que necessita de registro na
Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (LINS, 2012, p.4-11).

3 - Quais as responsabilidades do auditor externo e do auditado?

Tanto auditor como auditado têm obrigações e responsabilidades, o primeiro e fundamental


ponto é o fato que as demonstrações contábeis são de propriedade e responsabilidade
exclusiva do auditado, sendo este responsável direto por tudo que nela conste ou que
porventura seja omitido por qualquer motivo.

O auditor independente é submetido a diversas normas em relação ao seu trabalho. Abaixo


serão citados e explicados os principais:
7

• Registro na CVM: todo auditor, seja ele pessoa física ou jurídica, tem a obrigação de ter
registro efetuado junto a Comissão de Valores Mobiliários.

• Guarda da documentação e sigilo: para fins de fiscalização do exercício profissional, toda a


documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres dos serviços realizados devem ser
conservados em boa guarda, pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do parecer.
Toda a documentação da auditoria é confidencial, devendo ser mantida em local seguro e em
sigilo.

• Responsabilidade compartilhada: em nenhuma hipótese a responsabilidade do auditor será


modificada, mesmo quando algum contador na função de auditor interno contribua na
realização dos trabalhos. O fato de um papel de trabalho ser preenchido pela auditoria interna
do auditado não isenta o auditor independente de responsabilidade sobre algum tipo de erro
ou fraude que possa acarretar erro no seu parecer final.

• Revisão externa: os auditores deverão se submeter a cada quatro anos a uma revisão externa
realizada por outro auditor registrado na CVM.

Em relação ao auditado, a nota explicativa da CVM da Instrução 308/99 cita as


responsabilidades do mesmo em relação à auditoria externa. Além da normatização dessa
Instrução, o auditado tem outras responsabilidades que são relacionadas no documento
denominado “carta de responsabilidade da administração”, onde o auditado lista
nominalmente e assina todas as suas responsabilidades diante das demonstrações contábeis. A
data desse documento é a mesma do parecer da auditoria. (LINS, 2012, p.13-17).

4. Qual a postura que um auditor deve ter? Explicar.


8

O auditor está sujeito a exigências éticas relevantes, inclusive relativas à independência no


que diz respeito a trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis. As exigências éticas
relevantes abrangem o Código de Ética Profissional do Contabilista, relacionadas à auditoria
de demonstrações contábeis bem como as NBC PAS aplicáveis. Tanto o Código de Ética do
Contabilista como as NBC PAS estabelecem princípios fundamentais de ética profissional,
relevantes para o auditor e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios,
cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo Código IFAC, a saber:

• Integridade;

• Objetividade;

• Competência e zelo profissional;

• Confidencialidade;

• Conduta Profissional. (LINS, 2012, p.1).

Passo 3

Todas as informações referente à etapa 1 foram discutidas e concluídas de acordo com


opinião de cada membro do grupo e chegou à conclusão obtida, conforme mostra o passo
anterior, respeitando cada questão aqui proposta.

ETAPA 2

Passo 1
9

Processo e Procedimentos de Auditoria

A profissão do auditor encontra-se devidamente regulamentada mediante o código de normas,


que é reconhecido internacionalmente, e também pelo Brasil, regulamentado pelo Conselho
Federal de Contabilidade – CFC.

No Brasil, a profissão de auditor está devidamente regulamentada por lei, sendo definido pelo
Código Civil Brasileiro que:

“É de âmbito exclusivo do Contador, com formação de nível universitário, o trabalho de


Auditoria de empresas e de Perícia contábil.”

Neste contexto, apenas os contadores podem exercer a profissão de auditor e, portanto, emitir
o parecer de auditoria.

O contador também deve estar devidamente registrado no Cadastro Nacional dos Auditores
Independentes (CNAI).

Devido ao volume e complexidade da operações nas empresas, a figura do auditor tornou-se


essencial para a avaliação da veracidade dos dados apresentados, ficando o auditor
responsável por verificar e analisar as informações da empresa e repassá-las ao público
externo.

As empresas de auditoria designam seus diretores e gerentes para efetuarem uma primeira
visita à empresa a ser auditada, para reuniões sobre o entendimento dos negócios do auditado,
10

principalmente Quando for a primeira Vez que a empresa de auditoria inicia um trabalho em
um novo cliente.

Assim como o auditor a empresa auditada tem obrigações e responsabilidades.

A empresa, por meio de seus dirigentes, é responsável pelo estabelecimento de diretrizes


contábeis adequadas, pela proteção de ativos e pelo planejamento e manutenção de um
sistema de controle interno que possa assegurar a apresentação adequada das demonstrações
financeiras. Os auditores devem adotar mecanismos para que todo o seu pessoal se
comprometa a manter independência, integridade, objetividade, confiabilidade e
comportamento ético e profissional com clientes, entidades e com os demais profissionais.

Demonstração Contábil Auditada

As Demonstrações Contábeis refletem a situação financeira e econômica das empresas, nelas


são transcritas as transações e são agrupadas em classes, e de acordo com a norma de
contabilidade, essas classes são chamadas de elementos das demonstrações contábeis.

O objetivo da auditoria externa ou independente é emitir sua opinião sobre as demonstrações


financeiras examinadas, cujas peças básicas são as seguintes:

- Balanço patrimonial;

- Demonstração das mutações do patrimônio líquido;

- Demonstração do resultado do exercício;


11

- Demonstração do fluxo de caixa;

- Demonstração do valor adicionado;

- Demonstração do resultado abrangente.

As notas explicativas complementam as informações prestadas nas demonstrações contábeis.


O Balanço Patrimonial é um demonstrativo destinado a evidenciar de forma resumida as
contas patrimoniais da entidade.

O BP é constituído por ativo e passivo, onde o passivo é divido em passivo exigível ou capital
de terceiros e o patrimônio líquido ou capital próprio.

Demonstração das mutações do patrimônio líquido Fornece a movimentação nas diversas


contas que compõe o Patrimônio Líquido é composta por:

- Capital, reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em


tesouraria e prejuízos acumulados.

Passo 2

Quadro 01

Demonstrações Contábeis Auditadas

Demonstração Qual o objetivo desta demonstração? Qual a finalidade de se


auditar?
12

Balanço Representar a posição estática dos bens e Fazer uma varredura no


Patrimonial direitos, bem como as obrigações. raio x da empresa, analisar
ativos, passivos e
patrimônio liquido.
Demonstração das
Mutações do Patrimônio.

Demonstração A DMPL composição do grupo de contas do Se há lucro ou prejuízo, a


das Mutações do patrimônio líquido. auditoria vai apurar e
Patrimônio revisar. tudo ate a chegada
Líquido (DMPL) ao lucro ou prejuízo.

Demonstração do A DRE é uma demonstração dinâmica que A auditoria revisa toda a


Resultado do apresenta o resultado econômico das parte de receita, custo e
Exercício (DRE) operações da empresa, evidenciando assim resultados.
se há lucro ou prejuízo.

Demonstração do A DFC quando utilizada com aas demais Aqui auditoria investiga
Fluxo de Caixa demonstrações contábeis possibilita a origem de todo o dinheiro
(DFC) geração de informações que habilitam os que entrou no caixa em
usuários a avaliar as mudanças nos ativos determinado período e,
líquidos de uma entidade. ainda, o Resultado do
Fluxo Financeiro.
13

Demonstração do A DVA evidencia o quanto a empresa gerou Aqui a auditoria foca na


Valor Adicionado de recursos e para onde esses recursos foram riqueza gerada pela
(DVA) destinados. empresa, medida no
conceito de valor
adicionado, é calculada a
partir da diferença entre o
valor de sua produção e o
dos bens e serviços
produzidos por terceiros
utilizados no processo de
produção da empresa.

Notas Notas explicativas são complementos das Aqui se audita para


explicativas DCS, no sentido de melhor evidenciar as considerar se a
suas informações. informações das notas são
âmbito verídico.

Fonte: O Autor da ATPS.

Passo 3

No passo 1 da etapa 2 abordamos assunto referente ao processo e procedimentos de auditoria,


demonstração contábil auditada. No passo 2 foi elaborado um quadro contendo as explicações
e objetivo de cada demonstração contábil bem como a sua finalidade.

ETAPA 3

Passo 1
14

Planejamento de Auditoria

Significado e Função

Controles internos

É definido como um processo integrado e operado pela empresa como um todo, com a
intenção de fornecer razoável segurança tanto às atividades administrativas quanto as
operacionais, de forma a diminuir as possibilidades de desvios de ativos, desobediência às
normas internas, bem como erros não intencionais.

Sistema de informações

Os sistemas de processamento eletrônico de dados (PED) são atualmente uma ferramenta


imprescindível na condução de quaisquer tipos de negocio. Todas as informações importantes,
sejam administrativas ou operacionais e mesmo as informações de cunho confidencial,
circulam em redes internas e externas. A segurança e a confiabilidade dessas informações é
um ponto fundamental para as empresas e, por conseguinte, para a auditoria.

Procedimentos de conhecimento das atividades dos clientes Para o bom andamento do


processo de auditoria, no planejamento é fundamental conhecer como são executadas as
principais atividades do cliente. Esse conhecimento possibilita detectar com antecedência
possíveis áreas que necessitem de maior atenção durante os trabalhos de campo,
principalmente por possíveis falhas nos controles internos ou nos sistemas de informações.

Relevância
15

O conceito de relevância diz respeito ao efeito/influencia que a omissão ou mesmo apenas a


distorção de uma informação acarreta na decisão do usuário dessa informação dentro das
demonstrações contábeis. Em linhas gerais, essas omissões/distorções são causadas em função
de erros ou fraudes.

Materialidade

A materialidade pode ser definida como o valor mínimo para o qual a ocorrência de um erro
não detectado pode vir a causar distorções significativas nas demonstrações contábeis.

Risco de auditoria

O risco da auditoria consiste na possibilidade de auditor emitir uma opinião inadequada sobre
as demonstrações contábeis significativamente incorretas, ou seja, quando DCs são colocadas
com parecer limpo, porem elas contem erros ou classificações incorretas.

Passo 2.

Quadro 02

Planejamento de Auditoria Significado e Função

Controles internos É um processo integrado e operado pela


empresa como um todo, com a intenção de
fornecer segurança tanto nas atividades
administrativas quanto nas operacionais, de
forma a diminuir a possibilidade de desvio
16

de ativos, desobediência de normas internas,


bem como erros sem intenções. Em relação
à auditoria externa, os pontos mais
relevantes em relação ao controle interno
são a confiança nas informações geradas e a
salvaguarda dos ativos.

Sistema de informações É atualmente uma ferramenta imprescindível


na condução de qualquer tipo de negócio.
Todas as informações importantes, sejam
administrativas ou operacionais e mesmo
aquelas de cunho confidencial, circulam em
redes internas e externas. A segurança e
confiabilidade dessas informações são
fundamentais para as empresas e a auditoria.

Procedimentos de conhecimento das Para o bom andamento do processo de


atividades dos clientes auditoria, no planejamento é fundamental
conhecer como são executadas as principais
atividades do cliente. Esse conhecimento
possibilita detectar com antecedência
possíveis áreas que necessitem de maior
atenção durante os trabalhos de campo,
principalmente por possíveis falhas nos
controles internos ou nos sistemas de
informações.

Relevância Diz respeito ao efeito/influência que a


omissão ou mesmo apenas a distorção de
uma informação acarreta na decisão do
17

usuário da informação dentro das


demonstrações contábeis. Essas
omissões/distorções são causadas em função
de erros ou fraudes.

Materialidade Materialidade Pode ser definida como o


valor mínimo para o qual a ocorrência de um
erro não detectado pode vir a causar
distorções significativas nas demonstrações
contábeis. Para todos os valores
considerados materiais serão efetuados
análises, testes e ajustes.

Risco de auditoria Consiste na possibilidade de o auditor emitir


uma opinião inadequada sobre
demonstrações contábeis significativamente
incorretas. Podem ser classificados em
riscos inerentes, riscos de controle e riscos
de detecção.

Fonte: O Autor da ATPS.

Passo 3

No passo1 abordamos sobre Planejamento de Auditoria, assunto referente sistema de


informações, relevância, materialidade, risco de auditoria. Passos 2 informaram os pontos
principais capítulo do Livro-Texto no que se refere ao planejamento de auditoria, e outra
contendo a explicação do que significa este tópico e sua importância no planejamento.

ETAPA 4
18

Passo 1

Carta de Responsabilidade e SOX

A carta de responsabilidade emitida pelo auditado e destinada à auditoria constitui-se de uma


declaração de que todas as informações constantes nas declarações contábeis, além das
documentações e demais informações solicitadas pela auditoria, são verdadeiras. Essa carta de
responsabilidade é considerada um papel de trabalho e deverá ser arquivado juntamente com
os demais papéis de trabalho, na pasta permanente. A mesma deve ser emitida no final dos
trabalhos da auditoria sendo assinada na mesma data do parecer sobre as demonstrações
contábeis a que se refere à auditoria.

Na remota possibilidade da administração se recusar a fornecer a carta de responsabilidade ao


auditor independente, constituirá uma limitação no escopo do seu exame. (LINS, 2012, p.246-
247).

Após o escândalo de fraudes envolvendo as empresas Enron e WorldCom, com a conivência


no primeiro caso, da auditoria Arthur Andersen, o Congresso americano criou em 2002 uma
norma denominada Sarbanes - Oxley, ou simplesmente SOX, sobrenomes do senador e
deputado americanos autores da lei. A SOX é composta de diversos artigos que são divididos
em 11 categorias abrangendo desde os relatórios da administração até os serviços da auditoria
independente propriamente ditos. Abaixo serão citadas as categorias:

• Implementação de órgãos de supervisão dos auditores independentes;

• Independência da auditoria externa;


19

• Responsabilidade corporativa;

• Evidenciação das demonstrações contábeis;

• Conflito de interesses;

• Responsabilidade e autoridade;

• Estudos de mercado;

• Fraudes corporativas e responsabilidades penais;

• Crimes do “colarinho branco”;

• Declaração Fiscal;

• Fraudes corporativas. (LINS, 2012, p.251-257).

Conclusão

Conclui-se dessa forma que a Auditoria tanto interna quando externa é de extrema
importância para a administração da empresa. Além disso, observa-se que para realizar a
auditoria tem se que passar por vários processos importantes e que cada demonstração tem
uma finalidade específica de se auditar.
20

Nota-se ainda que o auditor independente tenha papel fundamental e seu comportamento ético
é indispensável para a confiabilidade do parecer da auditoria externa.

Referências Bibliográficas

LINS, Luiz dos S. Auditoria: Uma abordagem prática com ênfase na Auditoria Externa. São
Paulo: Atlas, 2011.

Passo 2

A Lei de Sarbanes-Oxley como nova motivação para mapeamento de processos nas


organizações Raquel Valente de Oliveira (CEFET-RJ) raquelvalente80@gmail.com

Resumo

A quebra de grandes companhias como a Enron e a Worldcom em 2000 abalou a "cultura


acionária" da economia dos Estados Unidos, afetando por consequência a credibilidade de
bolsas de valores e corporações em todo o mundo. Num esforço para recuperar a confiança
dos investidores e evitar um colapso do mercado de capitais, o Congresso e o governo dos
Estados Unidos editaram em 2002, a Sarbanes-Oxley Act, que aumenta as responsabilidades
sobre presidentes e diretorias e aperta as exigências dirigidas a auditorias e advogados
responsáveis pela fiscalização dos relatórios contábeis das empresas. Um dos passos a serem
tomados pelas empresas na adequação à Lei Sarbanes-Oxley é o mapeamento de processos,
que além de permitir melhoria dos controles internos, facilita os procedimentos de auditoria
interna e externa e proporciona ainda muitas possibilidades de revisão da forma como as
coisas são feitas atualmente na empresa. Essas melhorias podem gerar ainda mais lucros e
qualidade operacional na organização e no que ela produz.
21

Palavras chaves: Governança Corporativa; Sarbanes-Oxley; Mapeamento de Processos.

Introdução

A necessidade de investimentos e captação de recursos no mercado de capitais para o


crescimento econômico “exige” que as empresas se adequem a certas regras ou
procedimentos considerados “ideais”.

A Lei de Sarbanes-Oxley (SOX), criada nos EUA, tem como base princípios de Governança
Corporativa e foca principalmente a responsabilidade penal da diretoria, sendo, portanto
obrigatória sua adequação por todas as empresas americanas de capital aberto. No Brasil a
adequação à Lei não é obrigatória, mas as empresas que desejarem entrar ou se manter no
mercado americano através do lançamento de ações, devem se adequar e passam a estar
sujeitas às suas implicações.

Esta adequação à SOX inclui no plano de ação o mapeamento de processos chaves da


organização, visando melhorias nas atividades de controles internos e auditoria. Por
conseqüência, a empresa que tem seus principais processos devidamente mapeados tem a
possibilidade de obter melhores resultados financeiros, maior qualidade dos procedimentos,
especialização de seus funcionários e melhor aproveitamento de sua mão-de-obra, fazendo do
mapeamento uma ação muito importante para o bom funcionamento da organização.
moderna, na qual o papel de gestor da empresa deixou de ser exercido necessariamente pelo
proprietário. Esta separação de papéis foi uma consequência da pulverização do controle
acionário, que não poderia ser correspondida por uma pulverização semelhante do poder nas
empresas. O processo de desenvolvimento dos mercados de capitais e a consequente
pulverização do controle das empresas foram mais rápidos e acentuados nos países que, entre
22

outros fatores, ofereceram maior proteção legal aos investidores por meio da existência e
garantia de aplicação de diversas leis e regras de mercado claras. (SILVEIRA, 2002).

A Lei de Sarbanes-Oxley

Em 30 de julho de 2002, o Presidente George W. Bush assinou a Lei Sarbanes-Oxley e a


apresentou ao conhecimento coletivo dos líderes empresariais e funcionários do governo no
mundo inteiro. Criada pelos senadores americanos Paul Sarbanes e Michael Oxley, a Lei
contém 11 títulos e foca principalmente a responsabilidade penal da diretoria. Repleta de
reformas para governança corporativa, divulgação e contabilidade, a nova Lei busca “reparar”
a perda da confiança pública nos líderes empresariais norte-americanos e enfatizar mais uma
vez a importância dos padrões éticos na preparação de suas informações financeiras.

A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) e as regras relacionadas emitidas pela Securities and Exchange
Commission (SEC, instituição equivalente à CVM brasileira) são leis e regulamentações
complexas que geraram confusão e consternação na comunidade empresarial. Mas, por trás de
todas as regras e regulamentações, a Lei Sarbanes-Oxley é simplesmente uma forma
encontrada pelo governo americano para estabelecer recursos legais nos preceitos básicos da
boa governança corporativa e das práticas empresariais éticas. A Lei Sarbanes-Oxley codifica
a concepção de que a administração da companhia deve conhecer as informações materiais
arquivadas na SEC e distribuídas aos investidores e deve, também, responsabilizar-se pela
probidade, profundidade e precisão dessas informações.

Acredita-se que o estabelecimento desses novos procedimentos para os controles internos e


para a certificação executiva representa uma correção de curso essencial para as companhias
de capital aberto, determinando processos cuja adoção as companhias deveriam ter
considerado em primeiro lugar. Estudiosos da Lei sustentam que a concentração do foco na
23

boa governança corporativa e na transparência das informações financeiras simplesmente faz


despertar o senso empresarial. Mas as novas regras impõem um custo: essas mudanças
necessitarão de alterações significativas nos procedimentos e nas práticas, bem como na vida
cotidiana de muitos executivos e de pessoas que a eles se reportam. Entretanto, muitas
companhias não vão começar do ponto zero, elas estarão aptas a adaptar processos já
existentes para cumprir as exigências de controles internos da Lei.

Passo 3

CARTA DE RESPONSABILIDADE

A Carta de Responsabilidade da Administração é o documento emitido pelos Administradores


da entidade auditada e endereçada ao auditor independente, confirmando as informações e
dados fornecidos ao auditor, as bases de preparação, apresentação e divulgação das
demonstrações contábeis submetidas à auditoria Sua emissão passou a ser obrigatória a partir
das Normas de Auditoria Independente, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade,
através da Resolução n.º 700 – item 11.2.14 de 24.04.91 e que entraram em vigor em 1º de
junho de 1991.

Sempre que o auditor independente executa um trabalho de auditoria, aplica procedimentos


com a finalidade de obter evidências ou provas suficientes para fundamentar sua opinião
sobre as demonstrações contábeis examinadas. Como nem todas as evidências podem ser
obtidas através de documentos, mas também a partir de informações verbais da administração,
das gerências e do responsável pela contabilidade, torna-se necessário confirmá-las através da
Carta de Responsabilidade da Administração.
24

O auditor independente pode utilizar-se de inúmeras formas de confirmação da administração


sobre os atos de gestão. As atas de reuniões do Conselho de Administração e da Diretoria são
documentos importantes para atestar a aprovação dos órgãos de administração para
determinados atos e fatos administrativos. Cópias de cartas ou memorandos podem ser
documentos suficientes à comprovação de transações específicas.
É comum o auditor elaborar pedidos, por escrito, a quem tenha poder de decisão, como forma
de esclarecer determinada transação.

A Carta, todavia, tem uma finalidade mais ampla, ou seja, de resumir no final de um período
todas as informações relevantes que dizem respeito a uma das demonstrações contábeis.
É possível que o auditor tenha evidências de fatos que contradigam os termos da Carta de
Responsabilidade. Neste caso o auditor deve investigar as circunstâncias das contradições e,
inclusive, questionar e investigar outras informações transmitidas pela administração da
entidade.
Quando auditor não obtiver evidências, através da aplicação dos procedimentos de auditoria,
sobre fato substancial que tenha relevância na formação de sua opinião sobre as
demonstrações contábeis do período examinado, isso constituirá uma limitação de amplitude
de exame, independentemente da existência da Carta de Responsabilidade da Administração.
Existindo fatos, decisões, projeções e contingências que não possam ser evidenciados pelo
auditor, cabendo, no caso, a Carta de Responsabilidade da Administração como um elemento
de suporte para o trabalho de auditoria. Isto não elide o auditor independente de avaliar os
termos da informação e comprovação da administração, aceitando-a ou não, em face das
circunstâncias por ele conhecidas.

A Carta de Responsabilidade ou qualquer outra informação dada por escrito pela


administração da entidade auditada não elimina a necessidade do auditor de obter evidências
25

sobre transações realizadas, pois não objetiva a eliminação de procedimentos de auditoria e


nem substitui o trabalho do auditor independente.

A Carta de Responsabilidade da Administração deve ser emitida no final de um período com a


mesma data do parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis a que se refere.
A Carta constitui papel de trabalho do auditor, devendo ser arquivada junto aos demais papéis
do exercício como uma das evidências dos trabalhos realizado.

CONTEÚDO DA CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

A Carta de Responsabilidade da Administração deve conter o que segue:

(a) ter data igual àquela do parecer do auditor independente;


(b) ser endereçada ao auditor independente;

(c) fazer referência às demonstrações contábeis objeto da auditoria;

(d) mencionar que a administração cumpriu com as normas e regulamentos a que a entidade
está sujeita;

(e) mencionar que o sistema contábil e os controles internos adotados pela entidade são de
responsabilidade da administração e adequados ao seu tipo de atividade e volume de
transações;

(f) confirmar que todas as transações efetuadas no período foram devidamente registradas no
sistema contábil, de acordo com a legislação vigente;
26

(g) confirmar que as estimativas contábeis foram efetuadas com base em dados consistentes;

(h) confirmar que não há contingências fiscais, trabalhistas, previdenciárias e legais que
possam afetar substancialmente a situação financeira e patrimonial da entidade, influindo
significativamente na sua avaliação;

(i) confirmar que não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normas e
das atividades da entidade;

(j) confirmar que não há qualquer evento subseqüente que possa afetar a posição patrimonial e
financeira da entidade, bem como o resultado do período;

(k) confirmar que todos os livros e registros contábeis e documentos comprobatórios foram
colocados à disposição dos auditores;

(l) confirmar que foram adequadamente contabilizados e divulgados nas demonstrações


contábeis, os saldos e transações com "partes relacionadas", os prejuízos decorrentes de
compromissos de compra e venda os acordos para a recompra de ativos anteriormente e
vendidos, e os ativos dados em garantia;

FINALIDADE DA CRIAÇÃO DA LEI SARBANES-OXLEY E SEU IMPACTO NAS


EMPRESAS DEAUDITORIA

A Lei Sarbanes-Oxley (Sarbanes-Oxley Act, normalmente abreviada em SOX ou Sarbox) é


uma lei dos Estados Unidos criada em 30 de julho de 2002 por iniciativa do senador Paul
Sarbanes (Democrata) e do deputado Michael Oxley (Republicano). Segundo a maioria dos
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analistas esta lei representa a maior reforma do mercado de capitais americano desde a
introdução de sua regulamentação, logo após a crise financeira de 1929.

A criação desta lei foi uma consequência das fraudes e escândalos contábeis que, na época,
atingiram grandes corporações nos Estados Unidos (Enron, Arthur Andersen, WorldCom,
Xerox etc...), e teve com o intuito tentar evitar a fuga dos investidores causada pela
insegurança e perda de confiança em relação às escriturações contábeis e aos princípios de
governança nas empresas.

A SOX se aplica a todas as empresas, sejam elas americanas ou estrangeiras, que tenham
ações registradas na SEC (Securities and Exchange Comission, o equivalente americano da
CVM brasileira). Isso inclui as empresas estrangeiras que possuem programas de ADRs
(American Depositary Receipts), do nível 2 ou 3, nas bolsas de valores dos EUA.

Dividida em onze títulos (capítulos), com um número variável de seções cada um, totalizando
69 seções (artigos), a SOX obriga as empresas a reestruturarem processos para aumentar os
controles, a segurança e a transparência na condução dos negócios, na administração
financeira, nas escriturações contábeis e na gestão e divulgação das informações. Na prática
define por lei e rende obrigatórias uma série de medidas que já eram consideradas, no mundo
todo, como práticas de boa governança corporativa.

A SOX prevê a criação, nas empresas, de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis,


definindo regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e
operações, formados em boa parte por membros independentes. Isso com o intuito explícito
de evitar a ocorrência de fraudes e criar meios de identificá-las quando ocorrem, reduzindo os
riscos nos negócios e garantindo a transparência na gestão.
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A SOX torna os Diretores Executivos e Diretores Financeiros explicitamente responsáveis por


estabelecer e monitorar a eficácia dos controles internos em relação aos relatórios financeiros
e a divulgação de informações. As empresas de auditoria e os advogados contratados ganham
maior independência, mas também aumenta muito o grau de responsabilidade sobre seus atos.
Também aumenta muito a regulamentação sobre as modalidades de contratação de tais
serviços (auditoria, legais etc...), sobre o relacionamento entre empresa e estes prestadores de
serviços e sobre os limites de atuação (serviços que podem e não podem ser prestados) e a
gestão de eventuais conflitos de interesses.

Para supervisionar os processos de auditoria das empresas sujeitas a SOX, foi criado o Public
Company Accounting Oversight Board (PCAOB, ou seja, Conselho de Auditores de
Companhias Abertas) que tem a missão de estabelecer as normas de auditoria, controle de
qualidade, ética e independência em relação aos processos de inspeção e a emissão dos
relatórios de auditoria. São previstas inspeções às empresas de auditoria para obrigá-las a
cumprir as regras estabelecidas e estar sempre em consonância com a SEC. Os auditores de
empresas sujeitas a SOX deverão registrar-se no PCAOB.
A SOX se refere de forma explícita aos GAAP (Generally Accepted Accounting Principles),
na versão US GAAP, para a definição de quais sejam as normas e práticas contábeis a serem
aplicadas. É em andamento, sob a coordenação da SEC, um processo oficial de adoção do
padrão IFRS (International Financial Reporting Standards), de influência européia e
administrado pelo IASB (International Accounting Standards Board), no lugar do US GAAP,
que deverá se concluir até 2016. Outra legislação relevante e explicitamente mencionada na
SOX é o Securities Exchange Act de 1934.

As penalidades pelo descumprimento da SOX, em relação à integridade e fidedignidade das


demonstrações financeiras e a certificação de demonstrativos em desacordo com a lei, são
uma multa de até USD 1.000.000 e/ou a reclusão por até 10 anos. Quando o descumprimento
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da lei for intencional (normalmente com finalidades fraudulentas) a multa aumenta para até
USD 5.000.000 e a reclusão pode chegar a 20 anos.

É útil mencionar que em julho de 2010 foi promulgado, nos EUA, o Dodd-Frank Actcom o
intuito de prevenir outras crises financeiras.

Entre as novas medidas introduzidas por esta lei vale a pena mencionar a criação de um
programa de delação premiada,segundo o qual qualquer pessoa que forneça às autoridades
americanas informações originais sobre infrações a normativas relativas a corporações ou
ações ("securities laws"), inclusive a SOX, e que levem a uma ação que resulte numa
autuação/multa superior a 1 milhão de dólares, terá direito a receber uma recompensa na
forma de 10% a 30% do valor da multa aplicada.

Veja mais informações sobre o Dodd-Frank Act nesta página.

Os principais artigos da SOX (divididos por categoria) são os seguintes:


PCAOB:

Artigo 101: Cria o Public Company Accounting Oversight Board.

Artigo 102: Trata da organização do PCAOB e de suas atribuições.

Artigo 103: Define regras e padrões de auditoria, controle de qualidade e independência.

Artigo 104: Determina que o PCAOB crie um programa permanente de inspeção nas
empresas de auditoria registradas na SEC.
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Artigo 109: Define o financiamento e taxas de funcionamento do PCAOB.

Independência do auditor:

Artigo 201: Define serviços que são proibidos para os auditores dentro das companhias que
auditam.

Artigo 202:Determina a necessidade da aprovação prévia do comitê de auditoria para


qualquer outro serviço prestado pelos auditores independentes da companhia.

Artigo 203: Determina a rotatividade a cada 5 anos do sócio responsável por cada cliente, em
empresa de auditoria.

Artigo 204: Cria regras para comunicação entre os auditores contratados e o comitê de
auditoria da companhia.
Responsabilidades da empresa:

Artigo 301: Define as funções atribuídas e nível de independência do comitê de auditoria em


relação à direção da empresa.

Artigo 302: Determina a responsabilidade dos diretores das empresas, que devem assinar os
relatórios certificando que as demonstrações e outras informações financeiras incluídas no
relatório do período, apresentam todos os fatos materiais e que não contém nenhuma
declaração falsa ou que fatos materiais tenham sido omitidos. Também devem declarar que
divulgaram todas e quaisquer deficiências significativas de controles, insuficiências materiais
e atos de fraude ao seu Comitê de Auditoria.
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Artigo 303: Proíbe a conduta imprópria de auditor por influência fraudulenta, coação ou
manipulação, não importando se intencional ou por negligência. Proíbe diretores e
funcionários da empresa de tomar qualquer medida para influenciar os auditores.

Artigo 305: Define as responsabilidades e penalidades a cargo dos diretores da empresa.

Artigo 307: Cria regras de responsabilidade para advogados obrigando-os a relatar evidências
de violação importante da companhia para a qual prestam serviços, devendo reportar-se ao
comitê de auditoria, se não forem ouvidos pela diretoria.

Aprimoramento das divulgações financeiras:

Artigo 401: Obriga a divulgação das informações trimestrais e anuais sobre todo fato material
não relacionado com o balanço, patrimonial, tais como: transações, acordos, obrigações
realizadas com entidades não consolidadas, contingências e outras. Também exige a
divulgação de informações financeiras não relacionadas com as normas geralmente aceitas (de
acordo com o GAAP).

Artigo 402: Obriga a divulgação das principais transações envolvendo a diretoria e os


principais acionistas da companhia. Nenhum diretor ou funcionário graduado de companhia
aberta poderá receber, direta ou indiretamente, empréstimos em companhia aberta.

Artigo 404: Determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos para a
emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor independente deve emitir um relatório
distinto que ateste a asserção da administração sobre a eficácia dos controles internos e dos
procedimentos executados para a emissão dos relatórios financeiros.
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Artigo 406: Define o Código de ética para os administradores, alta gerência e gerência.

Artigo 409: Obriga a divulgação imediata e atual de informações adicionais relativas a


mudanças importantes na situação financeiras ou nas operações da companhia.

Responsabilidade por fraude corporativa ou criminal:

Artigo 802: Define as penalidades criminais por alteração / destruição / falsificação de


documentos a serem utilizados nas vistorias da SEC.

Artigo 806: Cria os meios de proteção aos funcionários de empresas de capital aberto que
denunciarem fraude na companhia em que trabalham.

Artigo 807: Define as penalidades criminais por prejudicar acionistas minoritários de


empresas de capital aberto com informações inverídicas.
Aumento das penalidades para crimes de colarinho branco:

Artigo 906: Aumenta a responsabilidade da diretoria sobre as demonstrações financeiras e


define as penalidades para as infrações.

Passo 4

Todas as informações referente o a etapa 1, foi discutida e concluída de acordo com opinião
de cada membro do grupo e chegou à conclusão obtida, conforme mostra o passo anterior,
respeitando cada questão aqui proposta.
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No passo 1 da ETAPA 2 abordamos assunto referente processo e procedimentos de auditoria,


demonstração contábil auditada. No passo 2 foi elaborado um quadro contendo as explicações
e objetivo de cada demonstração contábil bem como a sua finalidade.

No passo1 abordamos sobre Planejamento de Auditoria, assunto referente sistema de


informações, relevância, materialidade, risco de auditoria. Passos 2 informaram os pontos
principais capítulo do Livro-Texto no que se refere ao planejamento de auditoria, e outra
contendo a explicação do que significa este tópico e sua importância no planejamento.

Referências Bibliográficas

LINS, Luiz dos S. Auditoria: Uma abordagem prática com ênfase na Auditoria Externa. São
Paulo: Atlas, 2011.

FARIS, Fabiana. Principais Impactos da Sarbanes Oxley Act. Contexto, Porto Alegre, v.4 n6,
1º semestre 2004.
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OLIVEIRA, Raquel V. A Lei de Sarbanes-Oxley como nova motivação para mapeamento de


processos nas organizações. XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de
2006.

Assunto retirado do livro - texto e internet

<http://www.sel.eesc.usp.br/informatica/graduacao/material/etica/private/principais_impactos
_da_sarbanes-oxley_act.pdf>.

<http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR450313_8769.pdf>.

<http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR450313_8769.pdf

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