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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

FRANCISCO JANSEN DA SILVA MARQUES - RA 5381761332

CONTROLADORIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

Trabalho de Atividade Prática Supervisionada.


Ciências Contábeis 7º S Controladoria e Sistemas de Informações Gerenciais.
Tutor a distância Professor: Me Hugo David Santana.
Tutor presencial: Alisson.

Outubro-2018
SOBRAL-CE
1

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................03
ETAPA 1...........................................................................................................................................04
MISSÃO, VISÃO, CRENÇAS E VALORES DA ORGANIZAÇÃO..............................................04
QUAL A MISSÃO DA CONTROLADORIA NA SUA EMPRESA?..............................................07
QUAIS AS PRINCIPAIS FUNÇOES DE UM CONTROLLER?.....................................................07
QUAIS OS MAIORES DESAFIOS DA PROFISSÃO?....................................................................07
QUAIS CONSELHOS VOCE DARIA PARA UMA EMPRESA QUE DESEJA IMPLANTAR UM
SETOR DE CONTROLADORIA......................................................................................................07
IMPORTANCIA DO SETOR DE AUDITORIA INTERNA NO DEPARTAMENTO DE
CONTROLADORIA..........................................................................................................................09
DIAGNÓSTICO SOBRE A EMPRESA...........................................................................................10
ÀREAS A SEREM ATENDIDAS.....................................................................................................10
ESTRUTURA DO SISTEMA CONTÁBIL......................................................................................11
ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA CONTÁBIL GERENCIAL......................................................11
ETAPA 2...........................................................................................................................................12
EVA – Economic Value Added.........................................................................................................12
POTENCIAL DE RENTABILIDADE..............................................................................................13
ETAPA 3............................................................................................................................................14
ESTUDO DE CASO NINTENDO.....................................................................................................14
TRADUÇÃO DA VISÃO..................................................................................................................16
COMUNICAÇÃO E COMPROMETIMENTO.................................................................................16
PLANEJAMENTO E NEGÓCIOS....................................................................................................16
FEEDBACK E APRENDIZADO......................................................................................................16
RISCOS OPERACIONAIS................................................................................................................17
ETAPA 4 ...........................................................................................................................................18
ESTRUTURAÇÃO DO ATIVO........................................................................................................18
ESTRUTURAÇÃO DO PASSIVO....................................................................................................18
2

ALAVANCAGEM FINANCEIRA....................................................................................................23
ALAVANCAGEM COMBINADA...................................................................................................24
CONCLUSÃO....................................................................................................................................25
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................27
3

INTRODUÇÃO
Uma empresa é constituída por um conjunto organizado, com recursos econômicos, sociais e
humanos, é preciso pulso forte para manter tudo sobre controle e dentro do planejado. Empresários
sempre procurando a melhor forma de manter a qualidade de seus produtos ou serviços, e pensando
sempre em renovações, de preferência com baixo custo. Empresários com a visão de conquistar
seus lucros e continuar seu empreendimento estão sempre estabelecendo metas e propondo novos
desafios. Com o papel de desenvolver novas estratégias para o crescimento, a Controladoria é
responsável por coordenar sua missão, para que as conquistas sejam alcançadas pelo caminho mais
curto e seguro. A controladoria tem por objetivo diminuir os riscos e dar novos horizontes para
organização. Seu foco é mostrar onde está ocorrendo o erro, procurando sempre diminuí-lo. Sua
maior importância é assessorar e dar apoio na tomada de decisão, para Padoveze (2003): a missão
da Controladoria é suportar todo o processo de gestão empresarial por intermédio de seu sistema de
informação, que é um sistema de apoio à gestão. Com isso, a controladoria fica incumbida de
assegurar a eficácia da empresa mediante o controle de operações e de seus resultados planejados.
A Controladoria é um segmento da Contabilidade, mas também pode ser definida como ramo da
Administração, dependendo do enfoque dado pelos gestores e contadores responsáveis pelo
suprimento de informações aos tomadores de decisão.
Devido a esse fato, ela pode ser dividida didaticamente em Controladoria.
Administrativa e Controladoria Contábil, mas na prática profissional isso não é muito comum, pois
ambas as partes costumam ficar sob a responsabilidade de um único gestor (controller ou
controlador). Ainda do ponto de vista contábil, em função desse relacionamento estreito com a
Administração, a Controladoria pode ser considerada como pertencente ao ramo especializado da
Contabilidade Administrativa.
Ela utiliza primeiramente o controle, o processo de planejamento e orçamento como metodologias
no desempenho de suas funções.
Nesta Atps, enfatizaremos como da importância de um controller, suas técnicas e habilidades, suas
principais funções e desafios.
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ETAPA 1

Discutir e discorrer sobre as particularidades da Missão, das Crenças e dos Valores da


Organização-modelo, em no máximo uma página. Considerar, nessa discussão, as opiniões do
autor do Livro-Texto da disciplina (identificado ao final da ATPS), bem como a bibliografia
complementar constante no PEA.

MISSÃO, VISÃO, CRENÇAS E VALORES DA ORGANIZAÇÃO.

Missão
Promover aos clientes informações, evoluções em serviços jurídicos, auditoria e consultoria
empresarial com responsabilidade, qualidade e independência, maximizando resultados e
permitindo vantagens competitivas.
Visão
Ser uma empresa de referência nacional reconhecida pela qualidade, conhecimento,
desenvolvimento de seu capital humano, atendimento e inovação tecnológica.

Crenças e Valores da Organização


Ética, Independência, Responsabilidade, Pró-atividade, Legalidade, compromisso.
Um dos aspectos mais importantes, senão o mais assertivo e o que mais orienta para o pleno
exercício da liderança compartilhada é o estabelecimento de missão, visão e valores da sua empresa.
O Conjunto formado pela missão crenças e valores representa a identidade organizacional.
Todos devem saber claramente o propósito, a razão da existência da organização.
A missão é tida como o detalhamento da razão de ser da empresa, ou seja, é o porquê da empresa.
Na missão, tem-se acentuado o que a empresa produz sua previsão de conquistas futuras e como
espera ser reconhecida pelos clientes e investidores. Ela está tão ligada ao lucro quanto ao seu
objetivo social e deverá seguir uma linha da qual não abre mão, como por exemplo: honestidade,
respeito, qualidade, integridade, etc.
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A Visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. É como ela se enxerga em um prazo
determinado e reflete o alvo a ser procurado pelos esforços individuais, da equipe e pela alocação
de recursos e investimentos.
Valores são os princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos,
atitudes e decisões das pessoas e empresas, no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos
seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão.
Os Valores são um conjunto de princípios, que definem e facilita a participação das pessoas no
desenvolvimento da Missão, Visão e dos próprios Valores. Os Valores ainda facilitam no
comprometimento entre os colaboradores e dos colaboradores com os clientes, comunidade e com a
sociedade.
Assim como, cada pessoa tem características próprias e individuais e desempenho
consequentemente diferenciado, as empresas, como expressão econômica da atividade social, da
mesma forma, são dotadas de individualidades que as distinguem umas das outras. No caso das
empresas, as individualidades podem ser verificadas em aspectos como: níveis de eficiência e
eficácia, estrutura física, estrutura organizacional, níveis e linhas de poder, entre outros.

A empresa TAKARA & VALLE CONTABILIDADE E ASSESORIA LTDA, presta serviços com
qualidade e eficácia a todos os clientes, fundada em 07 de fevereiro de 2010, a TAKARA &
VALLE CONTABILIDADE E ASSESORIA LTDA, estabelece vínculos profissionais e
responsáveis aos tomadores dos serviços, qualificação humana para garantir a qualidade dos
serviços, criamos mecanismos para adequação à qualidade total dos serviços prestados,
aproximamos os clientes através de visitas, cursos, treinamentos, palestras e outros meios, e
demonstramos aos clientes a importância dos serviços contábeis na gestão das empresas. Com a
metodologia de trabalho e planejamento adequados às normas nacionais e internacionais de
auditoria, controladoria e contabilidade. Tal metodologia, aliada à experiência de mais de 3 anos de
mercado, reduz o tempo de realização de serviços, resultando na melhor relação custo benefício
para seus clientes.
Principal Foco RESULTADO Nosso compromisso é identificar problemas, sua origem e causa,
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culminando na divulgação das conseqüências que estes pontos podem gerar para a empresa atendida
e, por fim, oferecer soluções e auxílio na implementação das mesmas, definindo objetivos e
mantendo nossos clientes focados em seu negócio principal. Oferecemos uma organização interna
que permite o planejamento do trabalho de maneira a obter resultados mais detalhados em menor
tempo.

Serviços que a TAKARA & VALLE CONTABILIDADE E ASSESORIA LTDA, oferece:


Auditoria e Consultoria Trabalhista e Previdenciária;
Auditoria Contábil e Financeira;
Auditoria e Consultoria Fiscal;
Auditoria de Obras;
Consultoria de Gestão;
Gestão Econômica e Financeira.
Assessoria Jurídica
Assessoria Societária, Comercial, Civil e Sucessões
Assessoria Tributária e Contenciosa;
Consultoria Contratual;
Assessoria Continuada;
Contabilidade
Assessoria Contábil;
Assessoria Fiscal;
Departamento de Pessoal;
Escrita Legal.
Controladoria
Planejamento Financeiro;
Orçamento Empresarial;
Análise de Custos;
Fluxo de Caixa.
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1. QUAL A MISSÃO DA CONTROLADORIA NA SUA EMPRESA?


R. Controladoria Externa- Mais conhecido no mercado como BPO – Business Process Outsourcing,
a unidade gerencia e executa as atividades das áreas de controladoria, finanças, fiscal e de recursos
humanos, de forma a criar um valor estratégico para seus clientes. Conduzem todas as atividades
para que os processos sob suas responsabilidades funcionem adequadamente, mantendo-os
permanentemente atualizados em termos de práticas de negócios, tecnologia e recursos humanos.
Controladoria Interna- A controladoria na empresa é muito importante, pois auxiliam todas as áreas
da empresa, reduzindo da melhor maneira os gastos com processos desnecessários e trazendo
melhorias nas decisões da empresa.

2. QUAIS AS PRINCIPAIS FUNÇOES DE UM CONTROLLER?


R.O Controller promove o conhecimento do conjunto de todas as variáveis relacionadas ao
abrangente campo da controladoria organizacional, consolidando uma visão estratégica e integrada
da gestão de finanças e controladoria empresarial, buscando a relação entre os diversos
desempenhos da empresa. O controller sabe exatamente tudo o que ocorre na organização. É dele a
responsabilidade pelo planejamento e implantação de um sistema de informações adequado aos
diversos níveis da companhia.
Por outro lado o Controller tem um fundamental papel de coordenar uma equipe capacitada e
preparada para fazer face às modernas atribuições da função contábil.

3. QUAIS OS MAIORES DESAFIOS DA PROFISSÃO?


R. É mostrar as pessoas de que o que estou sugerindo é o melhor a ser feito, lidar com pessoas é
algo muito complexo, alguns não aceitam as mudanças necessárias e acabam fazendo como eles
acreditam que está correto e sou obrigada ficar conferindo e corrigindo-os sem que se sintam
incomodados.

4. QUAIS CONSELHOS VOCE DARIA PARA UMA EMPRESA QUE DESEJA


IMPLANTAR UM SETOR DE CONTROLADORIA?
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R. Atenção especial em coletar e armazenar informações que possibilite visualizar a empresa no seu
ramo de atuação, dentro da conjuntura econômica:
Desempenho das vendas, clientes e mercados;
Situação econômica geral do setor de atuação da empresa, da situação econômica geral do país e do
mundo;
Indicadores de evolução internos versus os externos (preços, crescimento das vendas, indicadores
de produtividade, etc.).
Satisfação dos clientes, etc.·.

CONCLUSÃO

Concluímos que a utilização dos recursos da controladoria é de vital importância para dar
confiabilidade, velocidade e segurança à fluidez das informações e ao processo de tomada de
decisões. Ao lado da contabilidade, a controladoria emerge como uma instância crucial para as
empresas, porque é por meio da controladoria que se pratica a boa contabilidade, que se produzem
as informações necessárias para várias instâncias e finalidades externas e internas.
Entrevista realizada com Adriana Santos, gerente de relacionamento e controller da empresa
Hyundai Caoa do Brasil Ltda. (Presta serviços de assessoria e controladoria interna e externa na
empresa há dez anos).

Ler, em equipe, o artigo indicado a seguir:


A importância da auditoria interna nas organizações. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDa0t2SklVLXR1YXM/view

IMPORTANCIA DO SETOR DE AUDITORIA NO DEPARTAMENTO DE


CONTROLADORIA.
A tomada de decisão dos gestores administrativos atualmente faz uso de ferramentas colocadas e
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aperfeiçoadas constantemente. Uma delas é a Controladoria, que faz uso da Auditoria Interna para
acompanhar se todos os processos internos, políticos, sistemas contábeis e transações realizadas
estejam em concordância com os critérios previamente definidos.
Tendo como foco principal exemplificar os tipos de ferramentas que a Auditoria Interna possui para
ajudar nas tomadas de decisão e controle administrativo, exposto a desperdícios, erros, inúmeros
riscos e a ausência de controles adequados as empresas atuais. O auxílio da Auditoria Interna é
necessário para trazer informações corretas da situação patrimonial e financeira da empresa aos
administradores das organizações em expansão no mercado. Informações capazes de levar a
entidade a captar menos recursos junto a terceiros como empréstimos bancária e ou abrir seu capital
social para novos investidores obtendo o recurso almejado.
Sendo comentada no Brasil desde 1949, logo que contadores identificaram sua ligação com
controles internos e controles contábeis. Abordaram sobre Auditoria e Auditoria Interna Willian
Attie e Marcelo Almeida.
Segundo Attie, a contabilidade é a ciência que estuda, informa, retrata e demonstra aos seus
usuários (investidores, clientes, proprietários, financiadoras, etc.) a situação patrimonial da empresa.
Proprietários e investidores necessitam de confirmação dos valores retratados no patrimônio das
empresas surgindo assim a Auditoria e sua ramificação chamada Auditoria Interna que tem a tarefa
designada a avaliar de forma independente dentro das entidades, os controles contábeis, financeiros
e de outros tipos, no sentido de auxiliar a administração.
Conforme Almeida o proprietário da empresa não poderia supervisionar pessoalmente todas as
atividades, processos internos e normas sendo então criando a Auditoria Interna para acompanhar e
verificar todos os processos desde a implantação com maior grau de profundidade, visando também
às outras áreas não relacionadas com a contabilidade.
O Auditor Interno é uma ramificação da profissão de Auditor Externo e conseqüentemente do
Contador, sendo empregado na empresa, ele não deve estar subordinado aqueles cujos trabalhos
examinam, além disso, não deve desenvolver atividades que possa um dia examinar.
A Auditoria Externa não elimina a necessidades da Auditoria Interna, pois possibilita maior
segurança ao Auditor independente, evitando a duplicidade de trabalho e reduzindo os custos de
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ambas às partes, permitindo a identificação e resolução antecipada de problemas que só são


solucionadas no último instante.
Ao longo do tempo o processo de desenvolvimento das atividades de Auditoria Interna resultou em
modalidades como: Contábil/Financeira, Operacional, Sistemas, Qualidade e Gestão.
Nas organizações a Auditoria Interna deve ser um “agente visionário” devendo estar
permanentemente atualizado o profissional desta área.

1) Diagnósticos sobre a empresa (estrutura organizacional, unidades de negócio, produtos e


serviços, etc.);
R: A primeira etapa consiste em uma análise de toda a empresa, tendo como referência sua
organização e os sistemas de informação existentes, para que o controller possa fazer um
diagnóstico das necessidades de informações para os modelos decisórios, de forma que estruture
seus sistemas de informações de apoio à gestão. Após isso, desenhar como é a estrutura de coletores
de custos que estão subordinadas a essa estrutura.
Por exemplo,uma determinada montadora de veículos possui um departamento responsável pela
Montagem completa do Veículo XX. Debaixo dessa estrutura há departamento de pintura,
montagem, almoxarifado, soldadores, etc. esses departamentos podemos chamar de Centro de
Custos.
2) Áreas a serem atendidas (a empresa, divisões e unidades, departamentos, atividades e
transações, etc.);
R: A Controladoria tem integração direta com a Contabilidade, pois seu trabalho gerencial é
baseado em informações contábeis. Além disso, deve haver sempre interação com as áreas
produtivas (Manufatura) e Comerciais para verificar qual o impacto das mudanças mercadológicas
no Negócio.
Note que para obter um trabalho eficaz, a abordagem junto a essas áreas deve ser de cooperação.
Muitas vezes a Controladoria é conhecida apenas pelo seu lado fiscalizador, porém, isso não é o
ideal para atingir o objetivo de prover as melhores informações para a tomada de decisão
empresarial.
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3) Estrutura do sistema contábil (relatórios básicos, plano de contas fiscal e gerencial, análise
e orçamento, etc.);
R: A Controladoria deverá basear o seu trabalho nas informações contábeis. Dessa forma, quanto
mais detalhada a estrutura de custos, melhor será a eficácia nas análises. O conhecimento do plano
de contas se torna essencial para definir a correta alocação de despesas e custos e posteriormente
melhorar a qualidade dos relatórios obtidos.
4) Estruturação do sistema contábil gerencial.
R: O ideal é que a Controladoria possa contar com um sistema integrado (exemplos: SAP,
Microsiga, LOGIX) para que possa reunir as informações necessárias. Esses sistemas também
permitem a preparação de orçamentos, rateios por absorção e relatórios que possibilitam/facilitem a
análise.

ETAPA 2

Acessar as demonstrações financeiras da empresa Companhia Brasileira de Distribuição –


Supermercados Pão de Açúcar. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B9r14r4nyLDpODM4ZjYzZmQtZTJkZi00MzQ3LThjMDctMjI0Y
2Y1YWQ5ZGQ1/view?ddrp=1&hl=pt_PT#
Elaborar, com base nas informações constantes nas páginas 3 a 6, o demonstrativo do EVA –
Economic Value Added para os três exercícios financeiros presentes nessas demonstrações.
EVA - Valor econômico adicionado ou simplesmente Valor adicionado ou, ainda, Valor agregado é
uma noção que permite medir o valor criado por um agente econômico, é parcela do lucro
operacional que excede os gastos com as estrutura de capital, foca a eficiência gerencial em um
determinado exercício, mostrando a manutenção do capital financeiro da empresa, onde apresenta
uma estimativa do lucro econômico real de uma empresa.
Considerando os dados: Fórmula: EVA = Lucro Operacional após o Imposto de Renda - (Capital
Investido x Custo de Oportunidade).
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Empresa: Supermercados Pão de Açúcar 2009 2008 2007


Patrimônio Líquido 6.559.460,00 5.407.716,00 4.949.677,00
Lucro Liquido 591.580,00 260.427,00 185.655,00
EVA- Valor Econômico Agregado 2009 2008 2007
a) Patrimônio Liquido 6.559.460,00 5.407.716,00 4.949.677,00
b) Taxas de juros (TJLP) 6% 6% 6%
c) Custo de Oportunidade (axb) 393.567,60 324.462,96 296.980,62
d) Lucro Líquido 591.580,00 260.427,00 185.655,00
EVA (d-c) 198.012,40 (60.035,96) (111.325,62)
O formato da demonstração apresentada nos permite dizer que durante os exercícios financeiros de
2007 e 2008 houve destruição de valor para os acionistas, pois os resultados finais não foram
suficientes apara pagar os custos do capital, porém no exercício financeiro de 2008 o resultado foi
positivo, sendo capaz de superar expectativas ruins trazidas dos exercícios anteriores, portanto o
resultado apresentado em 2008 excedeu a expectativa de retorno sobre o capital investido.
MVA – Valor de Mercado Adicionado
O objetivo principal da maior parte das empresas é maximizar o patrimônio dos acionistas. O
patrimônio dos acionistas é maximizado quando se maximiza a diferença entre o valor de mercado
das ações da empresa e o valor do capital que foi fornecido pelos acionistas. Essa diferença é
chamada de MVA (Valor de mercado adicionado). Considere os dados:

Acessar as demonstrações financeiras da Natura Cosméticos S/A. Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDLTJvSkRBUm4xMUk/view
Calcular o valor da empresa, utilizando a técnica do Valor de Mercado, e registrar
comentários conclusivos sobre suas análises, em no máximo 15 linhas. As páginas 2,3 e 40
(nota explicativa 16) das demonstrações são essenciais para o desenvolvimento deste passo.
Empresa: Natura Cosméticos S/A
Tipo Quantidade(q) Valor(v) Subtotal (q x v)
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Ordinárias 181.212 R$ 15,53 2.814.222,36


Preferências 0 R$ 0,00 -
Valor de mercado 2.814.222,36
MVA - Valor de mercado adicionado
Preço por ação 15,53
Número de ações (em milhares) 181212
Valor de mercado do capital (PR das ações x N.º ações) 2.814.222,36
Valor contábil do capital 2.885.705,00
MVA = Valor de mercado - Valor contábil 71.482,64
Os dados mostram que todas as ações de investimento foram positivas, pois trouxeram
resultados consistentes e contínuos, pois a cada trimestre apurado apresentava –se uma estabilidade,
aplicado ao Capital da Sociedade o valor de mercado de aproximadamente 9,4% maior em relação
ao exercício financeiro imediatamente anterior.

Ler em equipe o estudo de caso da Britânica Compressores Ltda.


https://drive.google.com/file/d/0B9r14r4nyLDpNmQ2OGRmOTUtNTg1ZS00MzNjLWJmYTUtYj
MyMTQxZGIwZjcx/view?ddrp=1&hl=pt_PT#
Calcular o valor da empresa, utilizando a técnica do Potencial de Rentabilidade Futura, e
tecer comentários conclusivos sobre suas análises, em no máximo 15 linhas.

O lucro residual de uma empresa é a rentabilidade dos acionistas, observemos os dados:


Empresa: Britânica Compressores Ltda.
Custo de oportunidade 15% a.a
Período considerado 5 anos
Valor atual / Residual 350.000.000,00
TAXA DE VALOR
POTENCIAL DE RENTABILIDADE FUTURA
DESCONTO DESCONTADO
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Ano 1 360.500.000,00 1,1500 313.478.260,87


Ano 2 371.315.000,00 1,3225 280.767.485,82
Ano 3 382.454.450,00 1,5209 251.470.009,04
Ano 4 401.577.172,50 1,7490 229.603.051,73
Ano 5 431.695.460,44 2,0114 214.628.939,66
Soma 1.947.542.082,94 1.289.947.747,13
Valor Atual / residual 350.000.000,00 350.000.000,00
Valor da empresa R$ 1.597.542.082,94 R$ 939.947.747,13
Uma rentabilidade adequada continuamente é, possivelmente, o maior indicador da sobrevivência e
sucesso da empresa.

ETAPA 3

Ler em equipe o Estudo de Caso Nitendo. Trata-se de pesquisa sobre as evoluções da matriz
SWOT ao longo do tempo. Esse estudo destaca as reações da empresa quando da entrada de
novos produtos e concorrentes. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDc3ZJVVNyZjYxdTg/view
Elaborar resumo, de no máximo duas páginas, a respeito das reações tidas pela Nitendo para
prosperar num mercado tão competitivo que é o de jogos eletrônicos.
O Estudo de Caso da Nitendo – Matriz SWOT(Potencialidades, Fraquezas, Oportunidades e
Ameaças).
O mercado de jogos eletrônicos domésticos se iniciou em 1972 com a fundação da Atari por Nolan
Bushnell nos Estados Unidos. Como foi a primeira empresa a entrar neste segmento de mercado, a
Atari foi responsável por desenvolvê-lo, e se beneficiou por não ter concorrentes durante quase uma
década. Eternizando vários de seus jogos como por exemplo o Pac-Man. Quando se iniciou a
década de 1980, a Atari começou a apresentar sinais de que deixaria de reinar absoluta no mercado.
A empresa se envolveu em grandes problemas que fizeram com que mais tarde a Atari praticamente
fosse extinta do mercado.
15

Em 1984 chega ao mercado americano a empresa de origem japonesa Nintendo, que viria a ser a
próxima líder de mercado do setor de jogos eletrônicos domésticos.
Em 1988 chega ao mercado a Sega, que se tornou um grande concorrente da Nintendo, durante
muito tempo as duas empresas disputaram intensamente o mercado. A Sega, nos Estados Unidos,
passou a utilizar o nome “Genesis” por disputas de marca registrada.
Em 1992 a Sega e a Nintendo travaram uma grande disputa de marketing, a Sega chegou a utilizar o
slogan: “Gênesis does what Nintendon´t”; a Nintendo respondeu com oslogan: “Nintendo is what
Genesisn´t”.
Em 1995 a principal mídia passou a ser o CD-ROM, ao invés dos cartuchos utilizados
anteriormente e até então pela Nintendo. A Nintendo não alterou sua mídia, por acreditar que o CD
era muito mais fácil de ser copiado e isso geraria perdas para a empresa, mas o que aconteceu foi
justamente o contrário pois seus concorrentes conseguiram reduzir seus gastos consideravelmente,
porque o CD-ROM custava muito menos que o cartucho. O que também fez com que a Nintendo
perdesse a preferência dos fabricantes de jogos, que preferiam fabricar seus jogos em CD para os
concorrentes. Os jogos passaram a ser de altíssima tecnologia e o CD comportava uma capacidade
superior para o armazenamento de dados.
Em 2001 com a Sony estabelecida no mercado e a entrada do XBOX, chega uma nova fase no
mundo dos videogames, os jogos On-line e a temática adulta ganham força nesse mercado.
Em 2005 a Nintendo revoluciona o mercado através de uma nova maneira de se jogar. O Wii é a
grande promessa da Nintendo.
A força da Nintendo se encontrava na sua inovação e no desenvolvimento de serviços On-line.
A fraqueza da Nintendo é a resistência a mudanças dos consumidores e base de fãs On-line
consolidados pela concorrência.
As oportunidades se encontravam nos serviços On-line que buscam resgatar consumidores perdidos
pela concorrência.
As ameaças à Nintendo são os concorrentes com melhor hardware e com grande fatia do mercado.
TRADUÇÃO DA VISÃO
A Visão É a perspectiva da empresa em longo prazo, onde a empresa pretende chegar dentro de
16

alguns anos, porem algo atingível. O Scorecad também evidencia as lacunas de habilidades dos
empregados e nos sistemas de informação.
A Nintendo soube identificar essa visão, pois ela identificou as falhas do concorrente nisso ela criou
um produto em cima dos erros dos clientes para o publico dessas empresas migrassem para a
Nintendo já que neste ramo de mercado existia o consumidor específico para este tipo de produto e
o seu intuito inicial era atender essas falhas, pois os clientes estavam decepcionados com os jogos
da ATARI e então a Nintendo veio com novos personagens como: Mario, link, donkey e outros

COMUNICAÇÃO E COMPROMETIMENTO
As pessoas mais importantes da empresa devem entender qual é a estratégia empresarial adotada
pela empresa. Na criação doBalanced Scorecard, os executivos de alto escalão formulam os
objetivos financeiros e de relacionamento com clientes.
A Nintendo possuía como força a associação com as Softhouses, o que gerou a aparição de muitos
jogos que eram atrativos e o próprio time de desenvolvimento da Nintendo foi responsável pela
criação de personagens de jogos de grande aceitação do público que gosta de jogos eletrônicos.

PLANEJAMENTO E NEGÓCIOS
O Balanced Scorecard causa maior impacto ao ser utilizado para incrementar mudanças
organizacionais. Metas devem ser estabelecidas para os objetivos do scorecard, com três a cinco
anos de antecedência, que se alcançadas transformarão a empresa.
A Nintendo executou essa parte quando ela entrou no mercado, a empresa já tinha um planejamento
que apontava as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades da empresa traçando assim as metas a
serem atingidas e como seriam executadas.

FEEDBACK E APRENDIZADO
O Scorecad deve dar aos executivos a capacidade de efetuarem pesquisas em tempo real.
A Nintendo enfrentou um problema em 1995 com a entrada do CD para jogos, uma vez que ela
ainda trabalha com cartuchos e não queria aderir ao CD pela facilidade que tinha de ser copiado, e,
17

além disso, o custo de um CD era bem menor que o cartucho.


As forças da Nintendo eram o grande número de fãs e o estabelecimento no mercado, sua grande
oportunidade se encontrava em ser a 1ª empresa a popularizar jogos em 64-bits.
A fraqueza da Nintendo era que sua mídia era mais cara, tinha som inferior e menos espaço para
jogos.
Depois disso cada vez mais foram aumentando os concorrentes e a empresa estava cada vez mais
enfraquecida com as mudanças e a concorrência de mercado, mas nesse momento a Nintendo
aproveitou o nome que tinha e em 2008 lançou a Nintendo Wii que revolucionou o mercado e a
colocou novamente no posto que sempre ocupasse, ou seja ela se adaptou as mudanças do mercado
que por sua vez foram impostas pelos clientes. Revolucionou o mercado com uma tecnologia
avançada e deixou os consumidores de seu produto mais que satisfeitos com sua nova tecnologia.

Citar e comentar, ainda com base na organização escolhida como modelo, no máximo cinco
riscos enfrentados pela empresa, desde que cada um deles esteja relacionado ao grupo de
riscos mencionados por Padoveze (2009), conforme figura disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B9r14r4nyLDpYWMxZWM5ZjItNDM3ZC00YWI1LThkMz
MtYzE1ZTllNTY2Yjky/view?ddrp=1&hl=pt_PT#

RISCOS OPERACIONAIS
Falsificação de produto
Pirataria de Produtos
Produtos Obsoletos
Busca de novas tecnologias
Com a entrada do CD a falsificação ficou mais fácil, tanto que empresa demorou a aderir a nova
tecnologia obsolescência de estoque.
Os cartuchos de games utilizados pela Nintendo ficaram obsoletos com a entrada de novas
tecnologias.
18

ETAPA 4

Elaborar, em no máximo três páginas, a Estruturação do Ativo da empresa que o grupo


utilizou como modelo na Etapa II deste Desafio, considerando as cinco etapas citadas por
Padoveze (2009,p.156-159) – Livro Texto da Disciplina.
Segundo Padoveze a Determinação da Estrutura do ativo significa:
Identificar a quantidade e a qualidade do investimento, é a decisão de investimentos que é tomada
fundamentada na obtenção da combinação ideal de ativos em relação ao negócio proposto,
objetivando a menor estrutura de capital e tem como objetivo determinar a parcela ideal de
investimentos em ativos fixos e capital de giro para o negócio ou a empresa a ser constituída.
O administrador financeiro determina a combinação e os tipos de ativos que fazem parte do
Balanço Patrimonial da empresa. Essa atividade está relacionada ao lado esquerda do Balanço. A
composição refere-se ao montante de recursos aplicados em Ativos Circulantes e em Ativos
Permanentes (fixos). Depois que a composição estiver definida, o administrador financeiro deve
fixar e tentar manter níveis ótimos para cada tipo de Ativo Circulante. Deve também decidir quais
são os melhores Ativos Permanentes a adquirir e saber quando os ativos existentes se tornarão
obsoletos e precisarão ser modificados, substituídos ou liquidados. A determinação da melhor
estrutura de ativo para a empresa não é uma tarefa simples; requer o conhecimento das operações
passadas e futuras das empresas e a compreensão dos objetivos que deverão ser alcançados em
longo prazo. Existem várias técnicas para avaliação dessas decisões, como a Taxa Média de
Retorno, Playback (Prazo de Retorno), VPL (Valor Presente Líquido) e TIR (Taxa Interna de
Retorno).

Elaborar a Estruturação do Passivo dessa mesma empresa, desenvolvendo comparação entre


duas situações de composição de capital próprio e capital de terceiros, teremos comentários
conclusivos sobre qual situação é mais vantajosa para a organização.
Ativo Operacional (AO)
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Representa todos os investimentos necessários para que uma empresa consiga gerar receita
operacional (caixa mínimo, duplicatas a receber, estoques e imobilizações produtivas). Em resumo,
o ativo operacional compreende o capital de giro mais o capital fixo.
Ativo Operacional = Capital de Giro + Capital fixo
Passivo Operacional (PO)
Representam todos os financiamentos espontâneos,aqueles que são típicos da operação
(fornecedores, impostos a pagar incidentes sobre vendas, salários e encargos a pagar e adiantamento
de clientes são os principais exemplos). Passivo operacional compreende todos os financiamentos
(recursos) oferecidos pela própria operação. Capital de terceiros e capital próprio são os recursos
obtidos fora da operação.
Ativo Operacional Liquido (AOL)
Em sua essência é representado pelo capital de giro líquido mais o capital fixo.
O balanço patrimonial é a demonstração contábil de uma empresa em um dado momento, refletindo
rigorosamente a sua posição patrimonial e financeira.
Este trabalho tem como objetivo analisar as semelhanças entre as categorias ativos, passivos e
patrimônio líquido, contidas no balanço patrimonial consolidado da empresa CBD – Grupo Pão de
Açúcar, referente aos anos de 2006 e 2007.

INDENTIFICAÇÃO DOS ITENS DOS PATRIMONIAIS ATIVOS


Ativo Circulante – São ativos e bens que podem ser convertidos em dinheiro no curto prazo, pois
serão utilizados nas atividades da empresa nos próximos doze meses. Estão inclusos aqui dinheiro
em caixa ou depositados em bancos, contas receber e os estoques, dentre outros. No caso em estudo
foram identificados os seguintes Ativos Circulantes: Disponibilidades (dinheiro em caixa), Clientes,
Créditos Diversos e Estoques:
Ativo Circulante.
2009 – R$ 4.467.185
2008 – R$ 3.653.414
2007 – R$ 3.317.218
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Ativo Não Circulante – Nesta categoria encontram-se os bens e os direitos realizáveis no longo
prazo, ou seja, mais do que um ano. Eles estão divididos em realizável em longo prazo,
investimentos, imobilizado intangível. Aqui identificamos os seguintes Ativos Realizáveis a Longo
Prazo: Créditos Diversos e Créditos com Pessoas Ligadas:
Ativo Realizável a Longo Prazo
2009 – R$ 1.237.132
2008 – R$ 1.487.522
2007 – R$ 1.246.878
Ativo Permanente – Aqui se encontram os recursos aplicados pela empresa em caráter permanente
como bens móveis e imóveis adquiridos para uso próprio, investimentos em ações de outras
companhias de modo permanente, dentre outros. Subdivide-se em investimentos, imobilizado,
intangível e diferido.
Ativo Permanente
2009 – R$ 7.392.443
2008 – R$ 6.016.732
2007 – R$ 5.857.557
De acordo com o Balanço Patrimonial em estudo, o total do Ativo Não Circulante, que compreende
a soma do Ativo Realizável a Longo Prazo com o Ativo Permanente, é este:
Ativo Não Circulante
2009 – R$ 8.665.575
2008 – R$ 7.504.254
2007 – R$ 7.104.435
Passivo Circulante – São os compromissos financeiros assumidos pela empresa a serem pagos no
exercício seguinte ao encerramento do balanço, ou seja, no prazo de doze meses. Encaixam-se nesta
categoria salários a pagar, empréstimos contratados, valores devidos a fornecedores, assim como
impostos e contribuições devidos. No balanço em estudo identificamos os itens Empréstimos,
Financiamentos e Debêntures, Fornecedores, Impostos, Taxas e Contribuições, Dividendos a Pagar
e Outros:
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Passivo Circulante.
2009 – R$ 3.157.310
2008 – R$ 2.691.612
2007 – R$ 2.540.322
Passivo Não Circulante – Compreende as obrigações vencíveis no longo prazo, ou seja, após doze
meses, como fornecedores e empréstimos de longo prazo. No balanço em análise identificamos os
itens Empréstimos, Financiamentos e Debêntures, Provisão Para Contingências, Impostos
Parcelados e Demais Contas a Pagar:
Passivo Não Circulante.
2009 – R$ 3.595.990
2008 – R$ 3.058.340
2007 – R$ 2.931.654
Patrimônio Líquido – São os valores líquidos pertencentes aos acionistas ou sócios da empresa.
Neste balanço identificamos os grupos Capital Social Realizado, Reservas de Capital e Reservas de
Lucro:
Patrimônio Líquido
2009 – R$ 6.559,460
2008 – R$ 5.407.716
2007 – R$ 4.949.677
Análise das semelhanças
Analisando as semelhanças deste Balanço Patrimonial é possível chegar a algumas conclusões:
Ativo Circulante – Dada a importância deste componente, pois é através dele que a empresa
financia as operações do seu dia-a-dia, podemos observar que houve um crescimento de 2008 á
2009 de 17,30%, o que atesta a saúde financeira do Grupo Pão de Açúcar, com uma melhoria,
sobretudo nas contas Clientes e Estoques, apesar do decréscimo da conta Disponibilidades.
Ativo Permanente – Composto pelas contas Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido, este
grupo é composto por imóveis, veículos, máquinas e outros itens destinados a manter a empresa em
funcionamento. Nesta conta observa-se um crescimento de 2008 á 2009 18,61%, o que mostra uma
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tendência da empresa em fortalecer a sua infraestrutura.


Passivo – As contas deste grupo, tanto do Passivo Circulante quanto do Passivo Não Circulante, se
mantiveram relativamente estáveis, o que sinaliza um equilíbrio da companhia em relação à sua
saúde financeira.
Patrimônio Líquido – Formado pelas contas Capital Social Realizado, Reservas de Capital e
Reservas de Lucro, nele observamos que o retorno da companhia registrou um acréscimo de
17,56%.
Liquidez Corrente – Este é um importante fator a ser analisado, haja vista que este é um
termômetro da capacidade que a empresa tem de suprir suas necessidades operacionais no curtos e
médios prazos. Chegamos a esta informação através da divisão dos Ativos.
Concluímos que, apesar do decréscimo em seu índice de liquidez, a empresa possui valores
disponíveis e realizáveis para saldar os seus compromissos dentro do prazo de um ano.
Capital de Giro - Finalmente, ao observar os resultados destas mesmas contas e subtrair os Ativos
Circulantes dos Passivos Circulantes chegamos a mais uma análise de suma importância, que é o
cálculo do Capital de Giro. Tanto em 2008 quanto em 2009 os resultados do Ativo Circulante se
mantiveram acima do Passivo Circulante, e é este resultado positivo que atesta a capacidade da
empresa em manter e financiar o seu negócio, além de gerar lucros para seus acionistas.

CONCLUSÃO
De posse da análise realizada no Balanço Patrimonial do Grupo Pão de Açúcar, referente aos
exercícios de 2007 e 2008 e 2009, concluímos que a empresa tem plenas condições de financiar e
desenvolver o seu negócio e, por conseguinte, gerar os lucros necessários aos seus acionistas, em se
tratando de curtos e médios prazos.
Isto fica evidente mediante a análise de semelhanças entre as categorias Ativos, Passivos e
Patrimônio Líquido, sobretudo através da constatação dos resultados satisfatórios em sua Liquidez
Corrente e, ainda, em seu Capital de Giro, o que se traduz em uma maior atratividade da empresa
aos olhos dos investidores e, ainda, no crescimento do seu valor de mercado.
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Ler em equipe o artigo indicado a seguir:


FEMENICK, Tomislav R. Alavancagem operacional, financeira e combinada. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDUnV0alJSWGRqRlU/view
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Alavancagem Operacional é o financiamento que uma empresa faz visando aumentar a produção
sem aumentar os custos fixos, após o financiamento, se alcançarem seu objetivo elas produzem
“Alavancagem Positiva”, se manter o nível anterior ao financiamento elas terá “Alavancagem
Travada” ou Constante, se o resultado por inferior ao anterior do financiamento ela tem uma
Alavancagem Negativa, podendo assim ser estendida em longo prazo, ao qual poderá reverter a
situação e então produzir Alavancagem Positiva.
As empresas procuram obter Alavancagem operacional, sempre que os seus custos fixos precisam
ser cobertos pela ampliação da produção.
A Alavancagem visa à aquisição de ativos imobilizados que aumentem o volume produzido e
resulte em receitas mais do que suficientes para cobrir todos os custos fixos e variáveis da empresa.
O grau de Alavancagem Operacional é representado pela formula.
GAO = variação percentual no LAIR/variação percentual nas vendas (receitas ou volume) =
LAJIR/RTV (quantidade)= nº de vezes ou,
GAO= margem de combinação total/LAJIR = MCT [Margem de combinação total] / LAJIR = nº de
vezes.

ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Alavancagem Financeira é o meio de captar recursos de terceiros para financiar investimentos, sua
importância é o LAJIR ( lucro antes do juro e do imposto de renda ) e o LPA ( lucro por ação ).
Quando uma empresa obtém financiamento externo como empréstimo bancário e outros, ela assume
a responsabilidade pelo pagamento dos juros e outros encargos, bem como a amortização do
principal, em uma data futura. Portanto como os juros são despesas dedutivas do calculo de imposto
de renda, sobra para os sócios maior parcela do lucro operacional.
Portanto quanto maior a divida uma empresar possuir, mais frágil é a sua estrutura financeira, pois
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os juros são constantes (fixos), pois se sua produção for menor que o esperado maior será o seu
risco financeiro.
A alavancagem financeira embora ela possa ser benéfica num período cíclico de expansão, é danosa
numa fase cíclica de contração, ou seja, quanto maior a divida, maior é o grau de alavancagem
financeira.
Sua formula é:
GAF = Variação % no Lucro liquido / Variação % no LAJIR = LL /LAJIR = nº de vezes
GAF = LAJIR – Despesas Financeiras = JAJIR/LAIR = nº de vezes

ALAVANCAGEM COMBINADA
É a junção da Alavancagem Operacional junto a Alavancagem Financeira, uma vez que todas as
empresas têm condições de impulsionar suas produções e vendas, como a utilizar o capital de
terceiros, onde todas apresentam condições ideais para uma ação combinada de alavancagem dando
por conhecimento Alavancagem Total ou Alavancagem Combinada, que pode ser encontrada pelas
seguintes formulas:
GAC = Variação % do Lucro Liquido / Variação % nas vendas = LL/RTV (da quantidade) = nº de
vezes
GAC = Margem de Contribuição total / LAJIR – Despesas Financeiras = Margem de Contribuição
Total / Lucro Antes do Imposto de Renda = nº de vezes
Através dos dados publicados pela empresa Pirelli & C. de Portugal (2008), e considerando uma
variação de (+) e (-) 6% nas vendas, temos:
No quadro acima podemos perceber que um aumento de 6% nas vendas causa um aumento de
24,9730% no Lucro Operacional e de 25% no LPA (Lucro por ação). E da mesma forma com a
redução de 6% nas vendas temos um queda de 24,9730% no Lucro Operacional e de 25% no LPA.
O Grau de Alavancagem Operacional da empresa é definido Padoveze “é a medida da extensão da
utilização dos custos e despesas fixas dentro da empresa.” Representado pela seguinte formula:
Com (+) 6% nas vendas:
GAO = 4,1621
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Com (-) 6% nas vendas:


GAO = = 4,1621
O que significa? Que quando a Pirelli & C mantém a mesma estrutura de custos, para cada
1%devariação no volume de vendas, irá obter uma variação de 4,1622% no seu Lucro Operacional.
O Grau de Alavancagem Financeira mede os efeitos provocados sobre o lucro por ação pelas
variações ocorridas no LAJIR. Sua fórmula é:
Colocando os valores achamos:
O que significa? Que quando a Pirelli & C mantém a estrutura de custos, a cada 1% de variação no
volume do LAJIR, verificará uma variação de 1,0011% no seu LPA (Lucro por ação).
O Grau de Alavancagem Combinada ou Total tem a função de medir o impacto total proporcionado
pelos custos fixos na estrutura operacional e financeira da empresa.
GAC = GAO x GAF
Aplicando as fórmulas temos:
GAC = 4,1622 x 1,0011 = 4,1667
O que significa? Que quando a Pirelli & C mantém a mesma estrutura de custos, para cada 1% na
variação da estrutura operacional e financeira, verificará uma alavancagem combinada de 4,1667%.

CONCLUSÃO
A Controladoria é uma ciência autônoma e não se confunde com a contabilidade. Então podemos
defini-la como uma unidade administrativa que tem como responsabilidade a utilização de todo o
conjunto da contabilidade na entidade.
Neste trabalho vimos com detalhes o exercício da profissão de um Controller, além de aprender
sobre a importância da auditoria interna nas organizações. A auditoria interna, diferente da externa
que é uma ramificação da 1ª, examina em detalhes casa processo, todos os documentos, em
períodos regulares, para então fornecer seu parecer quanto às políticas aditadas, eficiência
operacional e implantação de controles.
Aprendemos a calcular o EVA, aprendendo sobre o valor da empresa e suas metodologias de
cálculos. Vimos a diferença entre Lucro econômico e Lucro contábil.
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Em destaque podemos elaborar um plano de controladoria analisando todos os aspectos de uma


empresa, tivemos vários exemplos de empresas no decorrer deste trabalho, porém vimos na empresa
Cartech, desde seu inicio na definição do seu negócio, até a sua execução.
Aprendemos então a importância da controladoria desde o inicio da empresa nos seus primeiros
passos. Os planejamentos tanto o estratégico que busca aumentar as chances da empresa ter sucesso,
quanto do Operacional que é um planejamento destinado à elaboração dos planos de estrutura dos
sistemas Físico – operacional para que o negócio entre em operação.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://drive.google.com/file/d/0B9r14r4nyLDpODM4ZjYzZmQtZTJkZi00MzQ3LThjMDctMjI0Y
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https://drive.google.com/file/d/0B9r14r4nyLDpODM4ZjYzZmQtZTJkZi00MzQ3LThjMDctMjI0Y
2Y1YWQ5ZGQ1/view?ddrp=1&hl=pt_PT# Acesso em: 04 de Outubro de 2015
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Outubro de 2015
https://drive.google.com/file/d/0B9r14r4nyLDpNmQ2OGRmOTUtNTg1ZS00MzNjLWJmYTUtYj
MyMTQxZGIwZjcx/view?ddrp=1&hl=pt_PT# Acesso em: 04 de Outubro de 2015
https://drive.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDc3ZJVVNyZjYxdTg/view Acesso em 04 de
Outubro de 2015
https://drive.google.com/file/d/0B9r14r4nyLDpYWMxZWM5ZjItNDM3ZC00YWI1LThkMzMtYz
E1ZTllNTY2Yjky/view?ddrp=1&hl=pt_PT# Acesso em: 04 de Outubro de 2015
https://drive.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDUnV0alJSWGRqRlU/view Acesso em: 04 de
Outubro de 2015
Livro Texto da Disciplina
PADOVEZE, Clóvis Luis. Controladoria Estratégica e Operacional. 2. Ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2009.PLT 549. Acesso em: 04 de Outubro de 2015.

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