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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE


PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS:

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

CANOAS, 2004
1

CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS:

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

3ª Edição Revista e Ampliada

CANOAS, 2004
2

PREFÁCIO DA 3ª EDIÇÃO

Esta nova versão do Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos: graduação e

representa mais um passo importante na vida acadêmica do Centro

Universitário La Salle. Surgiu em função do projeto de pesquisa Conhecimento e Metodologia

Científica como Forma de dar Objetividade à Pesquisa, financiado pelo Centro Universitário La

Salle (Unilasalle) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul

(FAPERGS).

Devido à dinâmica de atualização das normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT) e do fluxo das questões acadêmicas, fez-se necessário que este Manual

passasse por um novo aperfeiçoamento e atualização. Durante o segundo semestre de 2003,

observou-se a necessidade de algumas retificações e complementações. Esperamos com isso

torná-lo cada vez mais completo atendendo às necessidades da comunidade acadêmica.

A 3ª edição contempla a atualização da NBR 6028 (Informação e documentação –

resumo – apresentação novembro de 2003), NBR 6029 (Informação e documentação – Livros

e folhetos - Apresentação - setembro de 2002) e NBR 10719 (Relatórios técnico-científicos de

agosto de 1989), bem como, recomendações sobre a elaboração de trabalhos de aula.

Este instrumento tem importância fundamental para o Unilasalle no que se refere à

padronização de trabalhos científicos dos cursos de graduação e pós-graduação. A utilização

dele permitirá que os trabalhos acadêmicos estejam em consonância com os padrões adotados

O Manual foi elaborado por uma Comissão, coordenada por mim, com colaboração do

corpo docente e discente da instituição, e com participação da bibliotecária Cristiane

Pozzebom.

João Miguel Back


Coordenador do Projeto
3

SUMÁRIO

1 ASPECTOS TÉCNICOS ............................................................................................... 6


1.1 Formato ....................................................................................................................... 6
1.2 Margens........................................................................................................................ 6
1.3 Fonte e tamanho .......................................................................................................... 7
1.4 Paginação .................................................................................................................... 7
1.5 Espaçamento ................................................................................................................ 7
1.6 Numeração progressiva das seções ............................................................................. 7
1.7 Título ........................................................................................................................... 8
1.8 Notas de rodapé ........................................................................................................... 9
1.9 Citações ....................................................................................................................... 9
1.9.1 Citação direta curta ....................................................................................................11
1.9.2 Citação direta longa ....................................................................................................11
1.9.3 Citação indireta ..........................................................................................................12
1.9.4 Citação de citação ......................................................................................................13
1.9.5 Notas explicativas ......................................................................................................13
1.10 Referências ................................................................................................................16
1.10.1 Referências de livros .................................................................................................16
1.10.1.1 Obras com um único autor .....................................................................................16
1.10.1.2 Obras com dois ou três autores ..............................................................................17
1.10.1.3 Obras com mais de três autores .............................................................................17
1.10.1.4 Obras com organizador, coordenador e outros .......................................................17
1.10.1.5 Obras com autoria desconhecida ............................................................................17
1.10.1.6 Obras com pseudônimo .........................................................................................18
1.10.1.7 Parte de um livro ...................................................................................................18
1.10.2 Periódicos ................................................................................................................19
1.10.2.1 Artigo de periódico ............................................................................................. 19
1.10.2.2 Artigo e ou material de jornal .............................................................................. 19
1.10.3 Dissertações, teses, monografias e trabalhos ........................................................... 19
4

1.10.4 Eventos .................................................................................................................. 20


1.10.5 Entrevista, palestra e discurso.................................................................................. 20
1.10.6 Manuscritos............................................................................................................. 21
1.10.7 Legislação .............................................................................................................. 21
1.10.8 Instituições e entidades ........................................................................................... 22
1.10.9 Imagem em movimento (fita de vídeo/DVD) .......................................................... 22
1.10.10 Documento iconográfico ...................................................................................... 22
1.10.11 Documento cartográfico ....................................................................................... 23
1.10.12 Normas ................................................................................................................ 23
1.10.13 Informações gerais ............................................................................................... 23
1.10.13.1 Dados inexistentes ............................................................................................. 25
1.11 Referências em meio eletrônico ............................................................................... 25
1.11.1 Monografia no todo em meio eletrônico ................................................................. 26
1.11.2 Artigo e ou matéria de revista, boletim, etc. em meio eletrônico .............................. 27
1.11.3 Artigo e ou matéria de jornal em meio eletrônico .................................................... 27
1.11.4 Evento como um todo em meio eletrônico .............................................................. 28
1.11.5 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico .............................................. 28
1.11.6 Documento jurídico em meio eletrônico .................................................................. 29
1.11.7 Documento iconográfico em meio eletrônico .......................................................... 29
1.11.8 Documento cartográfico em meio eletrônico ........................................................... 30
1.11.9 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico ............................................... 30
1.12 Ordenação de referências ........................................................................................ 32
1.13 Siglas e abreviaturas ............................................................................................... 32
1.14 Ilustrações e tabelas ................................................................................................ 32
1.15 Equações e fórmulas ................................................................................................ 32
2 ESTRUTURA DO TRABALHO (MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE) ...... 34
2.1 Ordem de montagem do trabalho ............................................................................ 34
2.2 Capa .......................................................................................................................... 35
2.3 Folha de rosto ............................................................................................................ 35
2.4 Errata ........................................................................................................................ 36
2.5 Folha de aprovação ................................................................................................... 36
2.6 Dedicatória ................................................................................................................ 37
2.7 Agradecimento .......................................................................................................... 38
2.8 Epígrafe ..................................................................................................................... 38
5

2.9 Resumo em língua vernácula e em língua estrangeira ............................................. 38


2.10 Listas ........................................................................................................................ 39
2.11 Sumário ................................................................................................................... 39
2.12 Texto ........................................................................................................................ 40
2.12.1 Introdução .............................................................................................................. 40
2.12.2 Desenvolvimento .................................................................................................... 40
2.12.3 Conclusão .............................................................................................................. 41
2.13 Referências .............................................................................................................. 41
2.14 Glossário .................................................................................................................. 41
2.15 Apêndice .................................................................................................................. 42
2.16 Anexo ....................................................................................................................... 42
3 ARTIGO DE PERIÓDICO ......................................................................................... 43
3.1 Estrutura de um artigo ............................................................................................. 43
4 RELATÓRIOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS ............................................................... 45
4.1 Partes de um relatório técnico-científico .................................................................. 45
4.1.1 Detalhamentos .......................................................................................................... 46
5 ELEMENTOS BÁSICOS PARA TRABALHOS DE AULA: ELABORAÇÃO E
APRESENTAÇÃO ORAL E/OU ESCRITA ................................................................. 48
5.1 Abordagem teórica e metodológica .......................................................................... 48
5.2 Estrutura para apresentação de trabalhos (orais e escritos) ................................... 48
5.2.1 Estrutura básica do trabalho ..................................................................................... 49
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 51
APÊNDICE A – Estrutura textual com numeração progressiva ......................................... 53
APÊNDICE B – Exemplos de figuras e quadros................................................................. 54
APÊNDICE C – Exemplos de tabelas ................................................................................ 56
APÊNDICE D – Exemplo de capa ..................................................................................... 57
APÊNDICE E – Exemplo de folha-de-rosto....................................................................... 58
APÊNDICE F – Exemplo de folha de aprovação................................................................ 59
APÊNDICE G – Exemplo de sumário ................................................................................ 60
APÊNDICE H – Ficha de identificação do relatório técnico-científico ................................ 61
ANEXO A – Exemplo de Correspondência ....................................................................... 62
ANEXO B – Abreviaturas dos meses em língua portuguesa e estrangeira ........................... 63
6

1 ASPECTOS TÉCNICOS

Este capítulo tratará de aspectos gráficos, referências, citações e notas de rodapé.

1.1 Formato

A apresentação dos trabalhos deve ser feita somente em papel branco, formato A4, isto

é, 210 mm x 297 mm, sendo opcional a gramatura do papel (as mais comuns são 75 e 90

g/m2).

1.2 Margens

Na digitação, utiliza-se as seguintes dimensões às margens:

a) margem superior: 3 cm da borda superior;

b) margem esquerda: 3 cm da borda esquerda;

c) margem inferior: 2 cm da borda inferior;

d) margem direita: 2 cm da borda direita.

Segundo a NBR 12256, recomenda-se que a margem de início de parágrafo seja a seis

toques, o que significa um centímetro a partir da margem esquerda.


7

1.3 Fonte e tamanho

Os trabalhos deverão ser digitados em fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12,

em cor preta, somente de um lado da folha.

1.4 Paginação

Todas as folhas, a partir da Folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente.

Contudo, a numeração é colocada a partir da Introdução, em algarismos arábicos, no canto

superior, a 2 cm da borda superior e a 2 cm da borda direita. As folhas em que aparecem os

títulos Introdução, Título de capítulo, Conclusão, Referências Bibliográficas e Glossário são

contadas, mas não numeradas. Se houver Apêndice e/ou Anexo, suas folhas são numeradas e

paginadas de forma contínua, dando seguimento ao texto principal.

Todo o texto deve ser digitado ou datilografado em espaço duplo (2,0). Excetuam-se as

citações longas (com mais de três linhas), notas de rodapé, as referências e as legendas de

ilustrações e tabelas que são digitadas ou datilografadas em espaço simples.

O espaçamento entre parágrafos não deve sofrer diferenciação, ou seja, entre um

parágrafo e outro, o espaçamento continua duplo.

1.6 Numeração progressiva das seções

As seções são as partes que dividem o trabalho, cada uma delas contém matérias

consideradas afins para a exposição ordenada do assunto. Assim, as seções que resultam da
8

primeira divisão do texto são chamadas de seções primárias ou capítulos. Essas, por sua vez,

podem ser subdivididas em seções secundárias. As subdivisões dessas se denominam,

respectivamente, seções terciárias, quaternárias, quinárias, etc. Recomenda-se, no máximo,

Cada capítulo é indicado por um grupo numérico denominado indicativo de seção. Esses

números deverão ser arábicos. Assim, os capítulos deverão ser numerados consecutivamente

em ordem crescente a partir de 1.

O indicativo de seção secundária deve ser constituído pelo indicativo do capítulo ao qual

pertence, seguido do número que lhe é atribuído dentro da seqüência do assunto e separado

por ponto. O mesmo processo é repetido no processo de formação de numeração das demais

Conforme a NBR 6024 (2003, p. 2), todas as seções devem conter um texto relacionado

com elas.

Exemplo:

1 CAPÍTULO PRIMEIRO
1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
2 CAPÍTULO SEGUNDO
2.1 Seção secundária
2.1.1 Seção terciária
2.2 Seção secundária

Ver também exemplo em Apêndice A.

Obs.: Na leitura, não se pronunciam os pontos (exemplo: em 1.3.1, lê-se um três um).

Os títulos das seções são destacados de maneira gradativa.

As seções primárias, isto é, os capítulos sempre começam nova página, escritos em caixa
9

alta, negritados, alinhados à esquerda, a 8 cm da borda superior da folha. O texto começa a ser

digitado ou datilografado a dois espaços duplos abaixo (depois do ponto final da frase dois

enters). A exceção fica por conta das folhas onde constam os títulos Lista, Sumário, Resumo e

Referências Bibliográficas que apresentam margem superior de 5 cm a partir da borda superior.

As seções secundárias são colocadas a dois espaços duplos do fim da seção anterior,

margeadas à esquerda, em caixa baixa, à exceção da primeira letra, negritadas. Dois espaços

duplos abaixo, começa-se a digitar ou datilografar o texto.

Seções terciárias e outras divisões seguem as mesmas regras da seção secundária, exceto

Obs. Nos títulos ou subseções não se deve usar notas de rodapé, nem citações.

São colocadas ao pé da página com a finalidade de esclarecer ou complementar o texto.

Devem ser reduzidas ao mínimo indispensável. São indicadas por números arábicos colocados

em sobrescrito no texto imediatamente após onde se quer inserir a informação, com numeração

única e consecutiva. Não se inicia a numeração a cada página. As notas são separadas do texto

por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda. Devem ser digitadas ou datilografadas

dentro das margens, espaço entrelinhas simples e tamanho da fonte 10.

São transcrições literais de trechos da obra de um autor consultado, nesse caso

denominado citação direta, ou textos baseados em sínteses pessoais que reproduzem as idéias

do autor da obra consultada, denominado citação indireta. Um terceiro caso é a citação de

citação, para citação direta ou indireta de textos em que o autor do trabalho não tem acesso ao
10

original.

As citações de entrevistas, palestras, discursos, etc. seguem os mesmos padrões das

citações, sejam diretas ou indiretas.

Para citações de textos clássicos em filosofia com os greco-latinos, do medievo, Kant,

Hegel e outros sugere-se que seja indicada a obra clássica acompanhada de nota explicativa

(no rodapé) indicando a referência usada.

Exemplo:

Texto de Platão:

Platão, discutindo as relações entre Eros e razão afirma:

Quando então alguém, subindo a partir do que aqui é belo, através do correto amor
aos jovens, começa a contemplar aquele belo, quase que estaria a atingir o ponto
final. Eis, com efeito, em que consiste o proceder corretamente nos caminhos do
amor ou por outro se deixar conduzir: em começar do que aqui é belo e, em vista
daquele belo, subir sempre, como que servindo-se de degraus de um só para dois de
dois para todos os belos corpos, e dos belos corpos para os belos ofícios, e dos
ofícios para as belas ciências até que das ciências acabe naquela ciência, que de
nada mais é senão daquele próprio belo, e conheça enfim o que em si é belo

__________
¹ Conforme a tradução de José Cavalcante de Souza. PLATÃO. O banquete. In: ____ .
Cavalcante de Souza. 2.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 42. (Os Pensadores).

Também citações bíblicas seguem uma forma especial:

No texto:

Por que você fica olhando o cisco no olho do irmão, e não presta atenção a trave
que está no seu próprio olho? Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: deixe-me
tirar o cisco do seu olho quando você mesmo tem uma trave no seu? Hipócrita, tire
primeiro a trave do seu próprio olho, então você enxergará para tirar o cisco do seu
irmão (BÍBLIA, N.T. Mateus, 7: 3-5).

__________
BÍBLIA, N. T. Mateus. Português. : edição pastoral. Trad. de: Ivo Storniolo e Euclides Martins
Balacin. São Paulo: Paulinas, 1990. Cap.7, vers. 3-5.
11

1.9.1 Citação direta curta

São as citações de até três linhas que devem estar contidas entre aspas duplas, inseridas

diretamente no texto. As aspas simples devem ser reservadas para os casos em que houver uma

citação dentro da citação. Imediatamente após a citação, entre parênteses, coloca-se o nome

do autor da citação em caixa alta, ano e página da qual ela foi retirada. As subseções 1.9.1 a

1.9.4 seguem o sistema autor-data.

Exemplo:

"A doutrina das idéias aparece no como conseqüência e desenvolvimento do

princípio eleático." (SCHWEGLER, 1945, p. 129).

Para os casos em que o nome do autor pesquisado (em caixa baixa) está inserido no

texto, colocam-se imediatamente após, entre parênteses, ano e página, seguido da citação entre

aspas.

Exemplo:

Como Foucault (1998, p. 3) acredito que “[...] enquanto o sujeito humano está imerso

em relações de produção e de significação, também se encontra imerso em relações de poder

complexa”1.

1.9.2 Citação direta longa

As citações com mais de três linhas são colocadas em parágrafo próprio, espaço simples

(1,0), tamanho de letra 10, com recuo de 4 cm da margem esquerda, sem aspas, seguindo a

formatação do corpo do texto, sem espaçamento a mais entre o texto e a citação. Entre

parênteses, imediatamente após a citação, coloca-se o nome do autor em caixa alta, ano e

1
Citação extraída do artigo: TESSER, Nayr. O poder e a língua: elementos para a construção de um objeto teórico. Letras
de Hoje, Porto Alegre, v. 36, n. 4, p. 203-223, dez. 2001.
12

página. Quando o autor aparecer no enunciado da citação, o mesmo não deve ser repetido nos

Exemplo:

Citando o próprio Feyerabend:

O novo sistema conceitual que surge (dentro da teoria da relatividade) não se limita
a negar o estado clássico das coisas, ele nem mesmo nos permite formular
que expressem tais estados de coisas. Não compartilha e não pode
compartilhar uma única afirmação com seu predecessor – sempre supondo que não
usamos as teorias como esquemas classificatórios para a ordenação de fatos neutros
[...] o esquema positivista, com seus “óculos popperianos” entra em colapso.
(CHALMERS, 1999, p. 178).

Outros pares de teorias incomensuráveis mencionados por Feyerabend incluem a

mecânica quântica e a mecânica clássica, a teoria do ímpeto e a mecânica newtoniana e o

dualismo mente corpo e o materialismo.

1.9.3 Citação indireta

Essas citações apresentam fielmente a idéia do autor de um livro consultado com a

linguagem do autor do trabalho em foco. Nesses casos, a citação não é destacada, colocando-

se somente imediatamente após ao autor referenciado no texto, entre parênteses, ano e as

Exemplo:

Assim, conforme Santiago (1997, p. 7), quando Fernando Pessoa se cansa de um dos

seus heterônimos, ele inventa outro, que possui uma nova mentalidade, isto é, um novo homem

que fará uma poesia diferente. É o caso da substituição de Alberto Caeiro por Ricardo Reis.
13

1.9.4 Citação de citação

Esse caso ocorre quando o autor do trabalho menciona um documento ao qual não teve

acesso direto, mas de citação no trabalho consultado. Após a citação, seja direta ou indireta,

entre parênteses coloca-se o nome do autor do texto original (em caixa alta), seguido do termo

apud, do nome do autor da obra consultada (em caixa alta), ano e página. A citação da citação

deve ser usada somente nos casos em que não se tem acesso aos documentos originais.

Exemplo:

“A heurística positiva indica como se tem de completar o núcleo central para que seja

capaz de explicar e predizer os fenômenos reais.” (LAKATOS apud CHALMERS, 1991, p.

117).

1.9.5 Notas explicativas

a) Nos casos em que a informação é obtida de maneira verbal, ou seja, através de

palestras, debates, comunicações, etc., deve aparecer a expressão “informação verbal”

entre parênteses, mencionando-se os dados disponíveis em nota de rodapé.

Exemplo no texto:

Pera informou que Feyerabend, em seus últimos dias de vida, estava reavaliando muito

de suas antigas afirmações (informação verbal)1.

No rodapé da página:

_______________
1 Informação fornecida por Marcello Pera durante o I Encontro do Cone Sul de Filosofia e História da Ciência

b) Recomenda-se que citações de obras estrangeiras sejam traduzidas pelo autor para o

português. Assim, deve-se incluir, após a chamada da citação, ainda dentro dos
14

c) Quando houver supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques, devem

ser indicados da seguinte maneira:

- supressões: [...];

- interpolações, acréscimos ou comentários: [ ];

- ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

d) No caso de usar as ênfases ou destaques, sem que existam no texto original, após a

chamada da citação, ainda entre parênteses, coloca-se a expressão “grifo nosso”. Se a

ênfase ou destaque já existir no original, usa-se a mesma estratégia mas colocando a

Exemplo:

“A audição de uma voz articulada e de discurso racional na escuridão certifica-nos da

presença de alguma pessoa. Por quê? Porque são efeitos da maneira de ser e das estruturas

humanas, e intimamente a ela adstritos.” (HUME, 1985, p. 32-3, grifo nosso).

e) Por fim, na citação de trabalhos que ainda estão em fase de elaboração, o fato deve ser

mencionado, indicando os dados disponíveis em nota de rodapé.

Exemplo no texto:

Todos os filósofos citados tiveram profunda influência na formação do pensamento

dadaísta, mas nenhum aceitou, pelo menos de maneira explícita, ser atrelado a essa corrente

artística (em fase de elaboração)1.

No rodapé da página:

________________
1
Os filósofos artistas, de autoria de José de Castilhos Si, a ser editado pela Textosinéditos, 2003.

f) As notas explicativas devem seguir o sistema numérico e padrão, conforme 1.8 (notas

de rodapé), e as citações devem seguir o sistema autor-data. A primeira nota

explicativa da obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.


15

Exemplo:

_______________
SCHLICK, Moritz. . São Paulo: Abril Cultural, 1975.

As notas explicativas subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma

abreviada, utilizando as seguintes expressões.

a) Idem - mesmo autor - id. (forma abreviada);

Exemplo:

_______________
¹ SCHLICK, Moritz. Coletânea de textos. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
² Id., 1975, p. 12.

b) Ibidem - na mesma obra - ibid. (forma abreviada);

Exemplo:

______________
¹ SCHLICK, Moritz. Coletânea de textos. São Paulo: Abril Cultural, 1975.

c) Opus citatum – obra citada – op. cit. (forma abreviada);

______________
¹ SCHLICK, Moritz. Coletânea de textos. São Paulo : Abril Cultural, 1975.
²POPPER, Karl Raimund. Conocimiento objetivo: un enfoque evolucionista. Madrid: Tecnos, 1974.
³SCHLICK, op. cit., p. 45.

d) Passim – em diversas passagens

Exemplo:

_____________
SCHLICK, 1975, passim.

e) Confira – cf. (forma abreviada)

Exemplo:

____________
Cf. SCHLICK, Moritz. Coletânea de textos. São Paulo : Abril Cultural, 1975.
16

1.10 Referências

Esta norma estabelece convenções para a transcrição e apresentação da informação

originadas dos documentos e/ou outras fontes de informação. Regras gerais:

a) as referências devem seguir a seqüência dos elementos, conforme apresentados nos

modelos com as devidas pontuações, alinhadas somente à margem esquerda do texto

e de forma a se identificar cada documento, em espaçamento simples e separada

b) as referências devem ser ordenadas alfabeticamente.

1.10.1 Referências de livros

Os elementos essenciais para referenciar um livro são: autor(es), título e subtítulo,

edição, local, editora, data da publicação, volume (quando for o caso).

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: editora, ano.

1.10.1.1 Obras com um único autor

Exemplo:

BERNSTEIN, Alberto J. Vampiros emocionais: como lidar com pessoas que sugam
você. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
17

1.10.1.2 Obras com dois ou três autores

Exemplo:

HALLOWELL, Edward M.; RATEY, John J. Tendência à distração: identificação e


gerência do distúrbio do déficit de atenção (DDA) da infância à vida adulta. Rio de
Janeiro: Rocco, 1999.

HEGEL, G. W. Friedrich. Introdução à história da filosofia. In: ______ .


Fenomenologia do espírito. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 317-392. (Os
Pensadores).

HEIDEGGER, Martin. Conferências e escritos filosóficos. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
(Os Pensadores).

1.10.1.3 Obras com mais de três autores

Exemplo:

BONORA JÚNIOR, Dorival et al. Matemática: complementos e aplicações na áreas de


ciências contábeis, administração e economia. São Paulo: Ícone, 2000.

1.10.1.4 Obras com organizador, coordenador e outros

Exemplo:

WACHOWICZ, Marcos (Coord.). Propriedade intelectual e internet: uma perspectiva


integrada à sociedade da informação. Curitiba: Juruá, 2003.

1.10.1.5 Obras com autoria desconhecida

Exemplo:

AFETIVIDADE e sexualidade na educação: um novo olhar: projeto de educação


afetivo-sexual em Escolas da Rede Pública Estadual de Belo Horizonte. Belo Horizonte:
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais; Fundação Odebrecht, 1998.
18

1.10.1.6 Obras com pseudônimo

Adotar pseudônimo, no caso de uma obra assim publicada, desde que seja a forma

utilizada pelo autor.

Exemplo:

DINIZ, Júlio. As pupilas do senhor reitor. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo:
Publifolha, 1997.

1.10.1.7 Parte de um livro

Os elementos essenciais para referenciar parte de um livro são: autor(es), título da parte,

seguidos da expressão In: e da referência completa da monografia no todo.

SOBRENOME, Nome. Título da parte. In: SOBRENOME, Nome. (obra). Local de


publicação: editora, ano. Páginas.

Exemplos:

HALLOWELL, Edward M.; RATEY, John J. Como saber se eu tenho DDA: as etapas
de um diagnóstico. In: ______. Tendência à distração: identificação e gerência do
distúrbio do déficit de atenção (DDA) da infância à vida adulta. Rio de Janeiro: Rocco,
1999. p. 235-56.

MEIRELLES, Fernando. Informática nas empresas: perfil , indicadores, gastos e


investimentos. In: RUBEN, Guilhermo; WAINER, Jacques; DWYER, Tom (Orgs.).
Informática, organizações e sociedade no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003. p. 57-92.

SORTO, Fredus Orlando. Considerações sobre a primeira corte internacional de justiça.


In: MERCADANTE, Araminta de Azevedo; MAGALHÃES, José Carlos (Coords.)
Soluções e prevenção de litígios internacionais
Alegre: Livraria do Advogado, 1999. p. 275-316, v. 2.2

2
Exemplo de referência com publicação de duas instituições.
19

1.10.2 Periódicos

Os elementos essenciais são: Autor do artigo, título do artigo, título do periódico, local

de publicação, volume, número do fascículo, página inicial e final do artigo, mês abreviado e

ano.

1.10.2.1 Artigo de periódico

SOBRENOME, Nome (autor do artigo). Título do artigo. Nome do periódico. Local de


publicação, volume, número do fascículo, página inicial e final do artigo, mês (abreviado) e ano

Exemplo:

MORESI, Eduardo Amadeu Dutra. Inteligência organizacional: um referencial integrado.


, Brasília, v. 30, n. 2, p. 35-46, maio/ago. 2001.

1.10.2.2 Artigo e/ou material de jornal

Exemplos:

BRITO, Márcio. Vencendo a falta de ar. Zero Hora, Porto Alegre, 26 out. 2002. Vida,
p. 3.

FREITAS, Décio. Proteu. Zero Hora, Porto Alegre, p. 11, 27 out. 2002.

1.10.3 Dissertações, teses, monografias e trabalhos acadêmicos

Exemplo:

RIBEIRO, Manoel Antonio da Silva. Utilização da análise envoltória de dados para


estudo da eficiência e formação de ranking no sistema Unimed do Rio Grande do Sul.
2003. 70 f. Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) – Educação a Distância – EAD,
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
20

Dissertação e tese

Exemplo:

MÜLLER, Fernando Leonardo. Por uma sociedade livre: liberdade em Feyerabend.


1999. 121 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Maria, Curso de

Trabalho de disciplina

Exemplo:

PORTO, Christian; SILVA, Dirlene Regina da; BENFICA, Lisiane Cunha. Decisão sob
incerteza: teoria dos jogos. Trabalho apresentado como requisito parcial para a
aprovação na disciplina Teoria Microeconômica II, Curso de Economia, Centro

1.10.4 Eventos

A referência de um trabalho apresentado em eventos deve conter os seguintes elementos:

autor(es), título do trabalho, seguido da expressão In: nome do evento, numeração do evento,

ano, local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, resumos, etc.), local,

editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

Exemplo:

DANTAS, Mario. Cluster, grid computing e processamento oportunista na internet. In:


ESCOLA REGIONAL DE INFORMÁTICA RIO DE JANEIRO/ESPÍRITO SANTO,
3. 2003, Vitória. Anais... Vitória: SBC, 2003. p. 41-61.

1.10.5 Entrevista, palestra e discurso

Publicada

SOBRENOME, nome (Nome do entrevistado). Título. Referência da publicação. Nota da


entrevista.
21

Exemplo:

FIUZA, R. O ponta-de-lança. Veja, São Paulo, n. 1124, p. 12-14, abr.1990. Entrevista.

SOBRENOME, Nome (Nome do entrevistado). Título incluindo nome do entrevistador e


cargo do entrevistado. Local (cidade), data.

Exemplo:

BACK, Mariana. Entrevista concedida pela Diretora de Marketing da HACER do


Rio de Janeiro. Porto Alegre, 18 out. 2003.

1.10.6 Manuscritos

Exemplo:

BRASIL. Presidente Deodoro da Fonseca. Mensagem dirigida ao Congresso Nacional


pelo Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, em 15 de junho de
1891. Manuscrito.

1.10.7 Legislação

Exemplos:

BRASIL. Medida provisória n. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997.


[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997.

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n. 17, de 1991.


Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-7, maio/jun. 1991.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. In: ______. Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16
22

1.10.8 Instituições e entidades

Exemplos:

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Catálogo de dissertações e


teses: resumos 2002. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2002.

1.10.9 Imagem em movi mento (Fita de vídeo/DVD)

Este item inclui filmes, documentários, etc.(fitas de vídeo, DVD).

Exemplo:

CONTROLES básicos da tesouraria. São Paulo: Suma Econômica, [199-]. 1 fita de


vídeo (46 min), VHS, son., color.

1.10.10 Documento iconográfico

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme,

material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.

Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma

denominação ou a indicação sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte.

Exemplo:

RODRIGUEZ, I. Índio guarani. 2003. 1 fotografia.

Exemplo de imagem em arquivo eletrônico:

VASO.TIFF. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb.
Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF>.1999.
Acesso em: 28 out. 1999.
23

1.10.11 Documento cartográfico

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências obedecem aos

padrões indicados para outros documentos, quando necessário.

Exemplos:

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1

BRASIL e parte da América do Sul. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa. Escala:
1:600.000.

1.10.12 Normas

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e


documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

1.10.13 Informações gerais

a) Quando o documento apresentar mais de três autores, indica-se somente o primeiro,

acrescentando-se a expressão et al.

Exemplo:

BONORA JÚNIOR, Dorival et al. Matemática: complementos e aplicações na áreas de


ciências contábeis, administração e economia. São Paulo: Ícone, 2000.

b) Quando algum documento não possuir título, deve-se atribuir um que identifique o

conteúdo do documento, entre colchetes.


24

Exemplo:

ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. 6., 2001, Taubaté. [Programas e


resumos]. Taubaté, SP: Unitau, 2001. il. 402 p.

c) A edição da publicação, exceto quando for primeira, deve ser indicada com as

abreviaturas dos numerais ordinais correspondentes e da edição, ambas na forma

Exemplo:

STALLINGS, William. Data and computer communications. 7th ed. New Jersey:
Prentice-Hall, 2004.

d) No caso da existência de cidades homônimas, ao local da editora deve ser

acrescentado o nome do estado ou do país.

Exemplo:

Viçosa, AL
Viçosa, MG
Viçosa, RJ

e) O nome da editora deve ser indicado assim como figura no documento, abreviando-se

os prenomes e suprimindo-se as palavras que indicam sua natureza jurídica, a não ser

Exemplo:

GODOY, Fernando. Flash 4 profissional. 2. ed. São Paulo: Market Books, 2000.

Nota: - Na publicação: Editora Market Books do Brasil

f) Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais. Se as

editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.

Exemplo:

ANFRAY, F. A civilização de Axum do século I ao século VII. In: MOKHTAR, G.


(Coord.) História geral da África. São Paulo: Ática; Paris: UNESCO, 1983. p. 365-83,
v. 2.
25

g) Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação,

conforme anexo.

Exemplo:

MOULINES, C. Ulises. Ontologie, réduction et unité des sciences. Philosophie, Paris,


n. 68, p. 3-35, déc. 2000.

1.10.13.1 Dados inexistentes

a) Quando não possuir local de publicação (cidade), usar a expressão sine loco entre

colchetes [S.l.].

Exemplo:

[s.l.]: Campus, 2002.

b) Quando não possuir editora, usar a expressão sine nomine entre colchetes [s.n.].

Exemplo:

Porto Alegre: [s.n.], 2002.

c) Quando não aparecer data de publicação, alguma deverá ser determinada na

publicação, registra-se uma data aproximada entre colchetes:

[1990?] Data provável


[1999] Data certa, não indicada no item
[199-1] Década certa
[19...] Século certo
[18..?] Século provável
[ca.1930] Data aproximada

1.11 Referências em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos

no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico.


26

1.11.1 Monografia no todo em meio eletrônico

Exemplo

KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.


Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-
ROM.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações

sobre o endereço eletrônico, apresentando os sinais < >, precedido da expressão “Disponível

em:” e a data de acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso em:”, opcionalmente

acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Não se recomenda referenciar

material eletrônico de curta duração nas redes.

O endereço deve ser completo e ser colocado em uma única linha, sem separações. Se a

divisão do endereço for imprescindível, por ser muito grande e ocupar mais de uma linha,

deverá ser separado nas barras (/).

Exemplo:

CARROLL, Lewis. Alice´s adventures in wonderland. London: Knowledge Matters,


1999. Disponível em: <http://literature.org/authors/carroll-lewis>. Acesso em: 19
nov.2002, 14:49:43.
Exemplos

RECEPTORES olfativos. In: ENCICLOPÉDIA multimídia do corpo humano. [S.l.]:


Planeta DeAgostini, c1999. 1 CD-ROM.

BOOK. Wordnet a lexical data base for the english language. Princeton: Wordnet, 2001.
Disponível em: <http://www.cogsci.princeton.edu/cgi_bin/webwn/.7.1>. Acesso em: 19
nov. 2002

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações


ambientais em matéria de meio ambiente. In: ______. Entendendo o meio ambiente.
São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em:
<http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.
27

1.11.2 Artigo e ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e ou matéria de revista,

boletim etc., de acordo com 1.10.2.

Exemplos

PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Família, direitos humanos, psicanálise e inclusão social.


Revista Brasileira de Direito de Família, n. 4, 2003. 1 CD ROM.

NEMÉSIO, Sebastião. Espaço dos contadores de histórias. Globo Rural, São Paulo,
mar. 2004. Seção Crônicas. Disponível em: < http://revista
globorural.globo.com/GloboRural/0,,EEC674714-2868,00.html >. Acesso em: 18 mar.
2004.

CARVALHO, Maria Luisa; GRISCI, Carmem Ligia. Gerenciamento de impressão na


: construindo estilos de vida contemporâneos. READ: Revista
eletrônica de administração, Porto Alegre, v. 8, n. 4, set. 2002. Disponível em:
<http/.read.adm.ufrgs.br>. Acesso em: 12 nov.2002.

VIEIRA, Adriane; GARCIA, Fernando Coutinho. Gestão do conhecimento e


competências essenciais: um estudo de caso na indústria automobilística. RAE
Eletrônica, São Paulo, v. 3, n. 1, jan./jun. 2004. Disponível em:
<http://www.rae.com.br/eletronica/index.cfm?FuseAction=Artigo&ID=1851&Secao=G
EST%20REL&Volume=3&numero=1&Ano=2004>. Acesso em: 18 mar. 2004.

1.11.3 Artigo e ou matéria de jornal em meio eletrônico

Exemplos

PORTES, Ivone; COTTA, Elaine. Emprego industrial cresce 1,3% em setembro, após 3
meses de queda. Folha Online, São Paulo, 19 nov. 2002. Disponível em:
<http://www1.uol.com.br/folha/dinheiro/ut91u59242.shtml>. Acesso em: 19 nov. 2002.

PRIMEIROS contratos somam R$ 12,1 mi. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 18


mar. 2004. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 18 mar.
2004.
28

1.11.4 Evento como um todo em correio eletrônico

As referências devem obedecer a 1.10.4.

Exemplo:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais


eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

1.11.5 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em

evento, de acordo com 1.10.4.

Exemplos

GIMENES, Itana Maria de Souza; TRAVASSOS, Guilherme Horta. O enfoque de linha


de produto para desenvolvimento de software. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE
BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO, 21., 2002, Florianópolis. Anais... Florianópolis:
SBC, 2002. 1 CD ROM.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos dos paradigmas da qualidade


total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4.,
1996. Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.br/anais/educ/ce04htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das


populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de
Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda.
Disponível em: <http://www.abrasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 1999.

KRZYZANOWSKI, R. F. Valor agregado no mundo da informação: um meio de criar


novos espaços competitivos a partir da tecnologia da informação e melhor satisfazer às
necessidades dos clientes/usuários. In: CONGRESSO REGIONAL DE INFORMAÇÃO
EM CIÊNCIAS DA SAÚDE, 3., 1996. Rio de Janeiro.

<http://www.bireme.br/cgibin/crisc3/texto?titulo=VALOR+AGREGADO+NO+MUND
O>. Acesso em: 26 jan. 1999.
29

1.11.6 Documento jurídico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, de

acordo com 1.10.7.

Exemplos

LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito.


7.ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos padronizados das
normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos
integrais de diversas normas.

BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de


Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência Social. [S.l.] DATAPREV, 1999.
1 CD-ROM.

BRASIL. Lei nº 10.836 de 9 de janeiro de 2004. Cria o programa bolsa família, altera a
Lei nº 10.689, de 13 de junho de 2003, e dá outras providências.
, Brasília, DF, 12 jan. 2004. Disponível em:
<http://www.in.gov.br/imprensa/index.html >. Acesso em: 12 jan. 2004.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº14. Não é admissível, por ato
administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para o cargo
público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/susmusSTF.html>.
Acesso em: 29 nov. 1998.

1.11.7 Documento iconográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento iconográfico, de

acordo com 1.10.10.

Exemplos

VASO.TIFF.1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300dpi. 32 BIT CMYK. 3.5
Mb. Formato TIFF bipmap. Compactado. Disponível em: <C:/Carol/VASO.TIFF>.
Acesso em: 28 out. 1999.
30

GEDDES, Ane. Geddes 135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb.
Formato JPEG. 1 disquete 5 ¼ pol.

ESTAÇÃO da Cia. Paulista com locomotiva elétrica e linhas de bitola larga. 1 fotografia,
p&b. In: LOPES, Eduardo Luiz Veiga. Memória fotografia de Araraquara.
Araraquara: Prefeitura do Município de Araraquara, 1999. 1 CD-ROM.

1.11.8 Documento cartográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para material cartográfico, de

acordo com 1.10.11.

Exemplos

PERCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. 1 mapa, color. Escala


Neo Interativa, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, n.2, inverno 1994. 1
CD-ROM.

FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confirmed


unprovoked shark attacks. Gainesville, [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1:40.000.000.
Disponível em: <http://www.flmnh.ufl.edu/fish/Sharks/statistics/Gattack/map/Brazil.jpj>.
Acesso em: 15 jan. 2002.

MAPA de Ubicación: vista ampliada. Buenos Aires: Dirección de Salud y Acción Social
de la Armada, c2001. 1 mapa, color. Escala indeterminável. Disponível em:
<http://www.diba.org/turismo/hoteles/ushuaia/ubicacion2.htm>. Acesso em: 13 jan.
2002.

1.11.9 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido,

programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.

Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se houver)

e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-

se-á conforme 1.11.1. No caso de arquivos eletrônicos, acrescentar à respectiva extensão a

denominação atribuída ao arquivo.


31

Exemplos

MICROSOFT, project for Windons 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation,
1995. 1 CD-ROM.

CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE. Biblioteca Central. Normas.doc. Canoas,


2003. 1 disquete.

ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E


Base de Dados Tropical. 1985. Disponível em:
<http://www. Bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 maio 2002.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor

identificar o documento.

Exemplos

MICROSOFT Project for Windows 95: project, planning, software. Version 4.1. [S.l.]:
Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

ALLIE’S play house. Palo Alto, CA.: MPC/ Opcode Interactive, 1993. 1 CD-ROM.
Windows. 3.1.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc: normas


para apresentação de trabalhos. Curitiba, 1998. 5 disquetes, 3 ½ pol. Word for Windows
7.0.

AVES do Amapá: banco de dados. Disponível em:


<http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 30 maio 2002.

LISTA Pergamum-PUCPR. Lista mantida pelo Sistema Pergamum da PUCPR.


Disponível em: <pergamum-l@rla14.pucpr.br>. Acesso em: 20 nov. 2002.

CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia


Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e
desenvolvimento de cidades. Disponível em: <http://www.gcsnet.com.br/oamis/civitas>.
Acesso em: 27 nov. 1998.

GALERIA virtual de arte do Vale do Paraíba. São José dos Campos: Fundação Cultural
Cassiano Ricardo, 1998. Apresenta reproduções virtuais de obras de artistas plásticos do
Vale do Paraíba. Disponível em: <http://www.virtualvale.com.br/galeria>. Acesso em:
27 nov. 1998.

PRADO, Valentina. Texto sobre a profissão (ciência hoje) [mensagem pessoal].


Mensagem recebida por: valentina@uol.com.br em 8 nov. 2002.
32

1.12 Ordenação das referências

Nas referências, quando um mesmo autor aparece sucessivamente diversas vezes na

mesma página, o nome do autor pode ser substituído nas referências seguintes à primeira, por

um traço sublinear (equivalentes a 6 espaços) e ponto. O mesmo pode ocorrer quanto ao

Exemplo:

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira do regime
de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

______. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo:


Ed. Nacional, 1936.

1.13 Siglas e abreviaturas

Siglas são a reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação

ou título; já as abreviaturas, a representação de uma palavra por meio de alguma(s) de suas

sílabas ou letras. Devem seguir as prescrições apresentadas nas normas 6032 e 10522 da

ABNT.

1.14 Ilustrações e tabelas

Ilustrações são desenhos, gravuras, gráficos, fotografias, esquemas, mapas,

organogramas, fluxogramas, desenhos e plantas, imagens que acompanham um texto. Sua

identificação aparece na parte inferior, alinhada à esquerda, contendo título com letra tamanho

12 e fonte da ilustração com letra tamanho 10 (ver ANEXO B),


33

As tabelas são o conjunto de dados numéricos associados a um único fenômeno, que

expressam as variações qualitativas e/ou quantitativas do mesmo. O título aparece na parte

superior, centralizado, letra tamanho 12 e fonte da tabela localizada na parte inferior, alinhada

à esquerda, letra tamanho 10. O conteúdo interno das tabelas deve ter espaçamento 1,5. (ver

IBGE.

Obs.: Quadros, tabela e figuras elaborados pelo autor do trabalho, devem indicar autoria

própria.

Por exemplo: Tabela elaborada pelo autor do trabalho em 2003, aparece dessa forma: Fonte:

Autoria própria, 2003.

1.15 Equações e fórmulas

Devem aparecer de forma destacada no texto, de modo a facilitar a leitura. Na seqüência

normal do texto, é permitido fazer uso de uma entrelinha maior para que seus elementos

(expoentes, índices e outros) sejam colocados de maneira adequada. Quando destacados do

parágrafo, devem ser centralizados e, se necessário, numerados. Se for necessário fragmentar a

fórmula ou equação em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes

do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.


34

2 ESTRUTURA DO TRABALHO (MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE)

Este capítulo orienta sobre a organização e a ordem dos elementos que compõem um

2.1 Ordem de montagem do trabalho

Os diversos elementos que fazem parte de um trabalho acadêmico são apresentados em

uma ordem pré-estabelecida pela NBR-14724. Esse ordenamento é a estrutura do trabalho,

isto é, quais elementos vêm antes ou depois. Assim, a apresentação deve seguir a ordem

abaixo.

Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo em língua vernácula e estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice(s) (opcional)
35

Anexo(s) (opcional)
2.2 Capa

Folha inicial e obrigatória, encadernada conforme padrão Unilasalle, onde devem constar

os seguintes dados:

a) nome da instituição (logotipo, Unilasalle, Centro Universitário La Salle e Pró-Reitoria

b) nome completo por extenso do autor em caixa alta, centrado, aproximadamente 7 cm

da borda da página, tamanho de letra 12;

c) título e subtítulo do trabalho em caixa alta, negritado, centrado, na metade da folha,

tamanho de letra 14;

d) local e ano de depósito do trabalho, centrado, aproximadamente 3 cm da borda

inferior, tamanho de letra 12. (Ver APÊNDICE A).

2.3 Folha de rosto

Apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho na seguinte ordem:

a) nome completo por extenso do autor em caixa alta, centrado, aproximadamente 6 cm

da borda superior, tamanho de letra 12;

b) título e subtítulo do trabalho em caixa alta, negritado, centrado, aproximadamente 12

cm da borda superior, tamanho de letra 14;

c) identificação do trabalho margeado do centro à direita, aproximadamente 6 cm do

item anterior, espaço entrelinhas simples, tamanho de letra 10, com seguintes dizeres:

1) Trabalho de conclusão apresentado para a banca examinadora do curso de .....

do Centro Universitário La Salle - Unilasalle, como exigência parcial para a


36

obtenção do grau de Bacharel (e/ou Licenciado) em ....., sob orientação do Prof.

XXXXXX;

2) Monografia apresentada para a banca examinadora do curso em Pós-graduação

em ..... do Centro Universitário La Salle-Unilasalle, como exigência parcial para a

obtenção do título de Especialista em ....., sob orientação do Prof. XXXXX;

d) local e ano de depósito do trabalho, centrado, aproximadamente 3 cm da borda

2.4 Errata

Elemento opcional que deve aparecer logo após a Folha de rosto, contento a lista de

folhas e linhas em que ocorrem erros, seguida da devida correção.

Exemplo:

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

29 3 panificadora Planificadora

65 14 lementos elementos

2.5 Folha de aprovação

Elemento obrigatório que aparece logo após a Folha de rosto, onde devem constar as

a) título TERMO DE APROVAÇÃO em caixa alta, negritado, centrado,

aproximadamente 3 cm da borda superior, tamanho de letra 12;


37

b) nome completo por extenso do autor em caixa alta, centrado, aproximadamente 3 cm

abaixo do item anterior, tamanho de letra 12;

c) título e subtítulo em caixa alta, negritado, centrado, aproximadamente 3 cm abaixo do

nome do autor, tamanho de letra 14;

d) identificação do trabalho, centrado, espaço entrelinhas simples, tamanho de letra 12,

aproximadamente a 4 cm abaixo do título e subtítulo, com os seguintes dizeres:

1) Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para obtenção do grau

de bacharel (e/ou licenciatura) do Curso de ....... do Centro Universitário La

Salle- Unilasalle, pela seguinte banca examinadora:

2) Monografia aprovada como requisito parcial para a obtenção do título de

Especialista em ....... do Centro Universitário La Salle - Unilasalle, pela

seguinte banca examinadora:

OBS: Para cursos sem banca examinadora colocar da seguinte forma: Trabalho de conclusão

aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel (e/ou licenciatura) do

Curso de ....... do Centro Universitário La Salle- Unilasalle, pelo avaliador: (colocar nome

do professor avaliador do trabalho conforme modelo do APÊNDICE F)

e) nome dos componentes da banca examinadora, instituição a que está vinculado e

titulação, centrado, ladeado superiormente por um traço para assinatura do mesmo,

começando aproximadamente a 3 cm abaixo da identificação do trabalho;

f) local e data de aprovação do trabalho, centrado, aproximadamente 3 cm da borda

Elemento opcional onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho, colocado

após a Folha de aprovação.


38

2.7 Agradecimento

Elemento opcional onde o autor faz agradecimentos dirigidos a pessoas ou instituições

que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho, colocado após a dedicatória.

Elemento opcional em que o autor apresenta uma frase ou citação, seguida da indicação

da autoria, relacionada diretamente com a matéria tratada no trabalho, colocado após os

agradecimentos.

2.9 Resumo em língua vernácula e em língua estrangeira

Elemento obrigatório em que devem ser apresentados de forma concisa e objetiva os

pontos relevantes do texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo, o método e as

conclusões do trabalho. No texto deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do

singular. O resumo não deve constituir-se em uma simples enumeração de tópicos, nem deve

apresentar fórmulas, ilustrações e citações. Deve ser constituído de parágrafo único e não deve

ultrapassar 250 palavras, com espaçamento simples. Logo abaixo, devem constar palavras

representativas do trabalho, ou seja, palavras-chaves ou descritores, conforme a NBR 6028.

Dois espaços duplos abaixo, deve aparecer a versão do resumo em idioma de

Abstract, em inglês, Resumen, em espanhol, Résumé, em francês,

Zusammenfassung, em alemão, Riassùnto, em italiano).


39

Exemplo3:

RESUMO

O presente trabalho descarta o grande valor da filosofia prática Kantiana, que se constitui, sem
dúvida, num marco na história da reflexão ética ocidental. Num segundo momento, o autor
apresenta algumas críticas a determinadas posições kantianas, destacando no entanto, que uma
reflexão ética, adequada para o nosso tempo terá, necessariamente, de levar em consideração a
fundamentação metafísica da ética defendida por Kant.
Palavras-chaves: Kant. Ética. Imperativo categórico. Metafísica.

ABSTRACT

The paper highlights the importance of kantian practical philosophy, wich is, without a doubt,
a landmark in the history of western ethical thought. The author also criticizes some of the
Kantian claims while acknowledging that the ethical reflection that is adequate for our times
must take into account kant’s metaphysical inderpinning of ethics.
Keys words: Kant. Ethics. Categorical imperative. Metaphysics.

2.10 Listas

São elementos opcionais elaborados a partir da inserção e ordem apresentados no texto,

acompanhado do respectivo número de páginas. Recomenda-se o uso de listas próprias toda

vez que houver um número considerável de ilustrações (tabelas, quadros, gráficos,

fluxogramas, esquemas, fotografias, mapas, etc.), abreviaturas, siglas, símbolos e outros.

Elemento obrigatório onde aparece o conteúdo do trabalho. Para isso, enumeram-se as

principais divisões, seções e outras partes, na mesma ordem e grafia em que aparecem,

3
Resumo e abstract extraídos do artigo: HÖSLE, Victtorio. Grandeza e limites da filosofia prática de Kant.
Veritas, Porto Alegre, v. 48, n. 1, p. 99-119, mar. 2003.
40

acompanhados dos respectivos números de páginas, com espaço 1,5 entre as seções. Não

devem ser enumeradas as divisões de Referências, Apêndice e/ou Anexo. (Ver APÊNDICE

G).

2.12 Texto

Parte principal do trabalho em que o assunto é apresentado e desenvolvido. Divide-se em

Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

Parte do trabalho em que o assunto é apresentado como um todo, sem detalhamentos

que serão desenvolvidos. Devem integrar a Introdução: a delimitação do tema, objetivos,

justificativa, formulação do problema e apresentação da hipótese de trabalho. Apresentação

concisa ordenada de como as idéias principais aparecem e da metodologia adotada. Não

podem ser apresentados aspectos conclusivos.

Obs. - Na introdução sugere-se que a conjugação dos verbos seja no tempo presente ou

futuro.

- Na redação do trabalho (introdução, desenvolvimento e conclusão), sugere-se que

seja mantida a mesma forma verbal (pessoal ou impessoal).

2.12.2 Desenvolvimento

O desenvolvimento, também chamado de corpo do trabalho, apresenta, explica, discute e

demonstra, de forma lógica e pormenorizada, as idéias que o autor quer provar, para chegar a

alguma conclusão. Normalmente, é dividido em seções e subseções, dependendo da natureza e


41

objetivos do trabalho. A palavra “Desenvolvimento” não deve aparecer como título dessa

parte.

Obs.: Não deve ser usado destaques nas palavras (negritos, itálicos, sublinhados, etc.) para

evitar interpretações subjetivas. Deve-se despertar a atenção do leitor para uma interpretação

objetiva, que se dá a partir do desenvolvimento dos conceitos, idéias que se encontra no todo

do texto.

2.12.3 Conclusão

Parte final do trabalho onde devem figurar, de forma ordenada, as deduções alcançadas

durante o desenvolvimento. Por isso, recapitulam-se, de forma sintética, os resultados da

pesquisa, ressaltando as conseqüências e possíveis vinculações futuras. Devem ser

apresentados somente dados comprovados no desenvolvimento do trabalho, não sendo

permitido a inclusão de informações novas. A conclusão é de caráter qualitativo, portanto,

evita-se quadros, tabelas, etc.

2.13 Referências

Listagem em ordem alfabética dos documentos efetivamente utilizados e citados para a

elaboração do trabalho, permitindo a identificação individual de cada um deles, conforme a

NBR 6023.

2.14 Glossário

Elemento opcional que tem por função listar em ordem alfabética palavras ou

expressões técnicas acompanhadas de suas respectivas definições. Aparece logo após as


42

Referências.

2.15 Apêndice

Elemento opcional onde aparecem textos ou documentos elaborados pelo próprio autor,

a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da apresentação e desenvolvimento

normal do texto. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e seus

Exemplo:

APÊNDICE A – Participação do PIB do Rio Grande do Sul no Brasil – 1990 a 1999


APÊNDICE B – Tipos de estabelecimentos hoteleiros no Rio Grande do Sul - 2000

2.16 Anexo

Elemento opcional onde se apresentam textos e documentos não elaborados pelo autor,

mas que servem para fundamentar, comprovar ou ilustrar as idéias do trabalho, sem prejuízo

da apresentação nem do desenvolvimento do texto. São identificados por letras maiúsculas

consecutivas, travessão e seus respectivos títulos.

Exemplo:

ANEXO A – Descrição algébrica do Modelo Charnes


ANEXO B - Distribuição da potabilidade das águas subterrâneas na região de Ponta das
43

3 ARTIGO DE PERIÓDICO

Um artigo poder ser: original (quando se tratar de relatos de experiência de pesquisa,

estudo de caso, etc.) ou de revisão.

3.1 Estrutura de um artigo

Elementos pré-textuais

a) título, e subtítulo (se houver);

b) nome(s) do(s) autor(s);

c) resumo na língua do texto;

d) palavras-chave na língua do texto.

Elementos textuais

a) introdução;

b) desenvolvimento;

c) conclusão.

Elementos pós-textuais

a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;

b) resumo em língua estrangeira;

c) palavras-chave em língua estrangeira;

d) nota(s) explicativa(s);
44

e) referências;

f) glossário;

g) apêndice(s);

h) anexo(s).

A estrutura dos elementos do artigo como espaçamento, resumo, numeração progressiva

(NBR 6024), etc. seguem a normalização prescrita.

A diagramação do texto de um artigo não obedece a uma regra específica, portanto

poderá ser apresentado em colunas ou em texto único.


45

4 RELATÓRIOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS

Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em

investigação de pesquisa e desenvolvimento, ou que descreve uma situação de uma questão

técnica ou científica. O relatório técnico-científico apresenta sistematicamente informação

suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações acerca de fatos

vivenciados, ouvidos ou observados ou historia a execução de serviços e experiências (NBR

10719).

4.1 Partes de um relatório técnico-científico

Elementos pré-textuais

a) Capa;

b) Folha de rosto;

c) Prefácio (opcional)

d) Resumo;

e) Lista de símbolos, unidades, abreviaturas ou convenções;

f) Lista de tabelas e figuras;

g) Sumário;

Elementos textuais

a) Introdução;
46

b) Desenvolvimento;

c) Conclusão e ou recomendações;

Observação: Divir o corpo do texto através da numeração progressiva (NBR 6024).

a) Anexos;

b) Agradecimentos (opcional);

c) Referências bibliográficas;

d) Glossário (opcional);

e) Índice (opcional);

f) Ficha de identificação;

g) Lista de destinatários (opcional);

h) Capa

4.1.1 Detalhamentos

a) Capa: nome da instituição, logotipo e endereço; autoria ou responsável pelo

relatório, título e subtítulo, local e ano.

b) Folha de rosto4: nome da instituição, órgão responsável ou Curso, título e subtítulo,

nome(s) do(s) reponsável(is), local e data.

c) Para os demais elementos como: listas, sumário, anexos, resumo, introdução,

desenvolvimento, conclusão, etc. seguir orientações dos capítulos 1 e 2(Aspectos

técnicos; Estrutura do trabalho (monografia, dissertação e tese)).

Em relatórios pouco extensos, a folha de rosto pode ser usada como capa, incluindo-se

também, neste caso, as informações próprias da primeira capa.

4
Para relatórios de conclusão de curso, incluir na folha de rosto a natureza do trabalho conforme Apêndice E.
47

As páginas devem ser numeradas a partir da introdução, em algarismos arábicos até

final do trabalho.

Os relatórios quando publicados devem ser impressos em frente e verso evitando

páginas em branco, se existirem páginas em branco, estas devem ser contadas e não

numeradas.

Para elaboração da ficha de identificação, ver exemplo do Apêndice H.

Nos relatórios de estágio, o texto deve ser composto por: descrição geral do local de

estágio (histórico, descrição física,etc.), descrição das atividades desenvolvidas (detalhamento

de horas, fases ou etapas do estágio), descrição dos processos técnicos ou de outras

particularidades técnicas observadas, conclusão com referências ao aproveitamento do estágio.

Para relatórios de visita técnica devem ser incorporados os seguintes elementos:

descrição física do local visitado, data da visita, objetivos da visita, observações feitas pelo

visitante, conclusões resultantes das observações do visitante.

Obs: Relatórios de estágios, relatórios administrativos e de visita técnica não são considerados
48

5 ELEMENTOS BÁSICOS PARA TRABALHOS DE AULA: DE ELABORAÇÃO E


APRESENTAÇÃO ORAL OU ESCRITA

Esta seção apresenta subsídios para estudo e a elaboração de trabalhos de aula, seja

oral e ou escrito.

5.1 Abordagem teórica e metodológica

a) Estabelecer uma relação direta com os textos, de forma original, não ordinária. O

estudo deve ser científico, filosófico e não uma abordagem do nível do senso comum.

É necessário que o pensamento assimile o objeto de estudo;

b) Ampliar a leitura com outras obras do autor e, também, com obras de outros autores

relacionadas ao tema tratado;

c) Ler atentamente o conjunto do capítulo, a obra, repetindo até que sua assimilação

seja completa;

d) Apresentar o texto, seguindo o esquema estrutural e sua lógica interna, necessitando

que o leitor tenha uma atitude receptiva ao texto;

e) Explicar um texto não é fazer um comentário, uma paráfrase, uma produção

pontilhista ao pé da letra (isto corta o sentido do texto).

5.2 Estrutura para apresentação de trabalhos orais e escritos

Os trabalhos de apresentação oral e escrita seguem basicamente a mesma estrutura,

constituindo-se na introdução, desenvolvimento e conclusão.


49

5.2.1 Estrutura básica do trabalho

A introdução tem a função de inserir o leitor no âmago do trabalho. É uma antecipação

da essência do trabalho, zelar pela brevidade e objetividade. Deve-se, portanto:

a) indicar o tema ou objeto do trabalho, daquilo que trata o autor nessa passagem.

Corresponder à totalidade do texto, e não a uma ou outra parte;

b) enunciar a tese do autor sobre o problema geral tratado;

c) apresentar os objetos de discussão do texto, expondo-os de forma breve;

d) apresentar os diferentes momentos do pensamento do autor, das articulações, para

O desenvolvimento ou explicação detalhada, tem como função explicitar e analisar os

momentos do texto. Para isso, é importante:

a) analisar com cuidado o sentido dos termos e proposições, sempre relacionados com

o texto;

b) assinalar os problemas e questões encontradas, a fim de progredir na investigação;

c) destacar as articulações e desenvolvê-las;

d) explicitar, ao introduzir cada novo momento, a questão subjacente às idéias que vão

ser desenvolvidas e que devem ser apreendidas como resposta a uma questão

e) explicar os exemplos, quando houver, para recuperar o sentido dos conceitos.

A conclusão tem a função de:

a) retomar sucintamente as questões essenciais e respondê-las, quando houver


50

b) deliberar sobre o debate, quando possível, sabendo que isto impõe um perigo maior

de desvio do tema. Poderá até fazer comentário5 quando for solicitado;

c) ser comedido, cauteloso. Nunca invocar como prova as entidades imaginárias ou

abstratas, como os deuses, a humanidade, etc. Ater-se àquilo que a reflexão pode

sustentar.

Dicas para a redação e apresentação oral:

a) desenvolver o texto conforme seu plano detalhado e manter constantemente um olho

no texto, pois ele não deixa que ocorra dispersão;

b) atentar para as referências textuais; o trabalho deve constituir em uma nova

construção a partir do tema, ou seja, um novo texto.

Obs: - Para as citações e referências, seguir a orientação técnica do Manual Acadêmico.

- As questões desenvolvidas nesta seção estão baseadas parcialmente no texto de

FOLSCHEID Dominique, WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia Filosófica.

São Paulo: Martins Fontes, 2002.

5
Um comentário pressupõe proposições e relações que estão além de uma simples explicação do tema. A
apresentação de um trabalho poderá se restringir a uma simples apresentação do tema ou avançar para um
51

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: Apresentação de


periódicos. Rio de Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e


documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e


documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e


Documentação - Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação.
Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e


Documentação - Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6026: Legenda


bibliográfica. Rio de Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Resumos. Rio de


Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029: Apresentação de


livros. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034: Preparação de índice


de publicações. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e


documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10524: Preparação de


folha-de-rosto de livro. Rio de Janeiro, 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: Apresentação de


relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: Títulos de lombada.


Rio de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12256: Apresentação de


originais. Rio de Janeiro, 1992.
52

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: Métodos para


análise de documentos - Determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio
de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13031: Apresentação de


publicações oficiais. Rio de Janeiro, 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e


documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6030: Apresentação de


ofício ou carta formato A4. Rio de Janeiro, 1980.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de


apresentação tabular. 3.ed. Rio de Janeiro, IBGE, 1993.APÊNDICE A - Estrutura textual
com numeração progressiva
53

APÊNDICE A – Estrutura textual com numeração progressiva

1 O MÉTODO CIENTÍFICO: A CIÊNCIA COMO DISCIPLINA INTELECTUAL6

O que é a ciência como tecnologia intelectual? Vimos o seu lado material (bibliotecas,

laboratórios, rede de revistas etc.). Precisamos agora examinar como ela se estrutura enquanto

sistema intelectual.

1.1 As disciplinas e os paradigmas científicos

Uma disciplina científica é determinada por uma organização mental. É o que chamamos,

em filosofia da ciência, de uma matriz disciplinar ou paradigma, ou seja, uma estrutura mental,

consciente ou não, que serve para classificar o mundo e poder abordá-lo (a noção de

paradigma se deve a Kuhn, 1962. Ver também Barnes, 1982).

1.1.1 Pressupostos da pesquisa

Uma pesquisa a ser realizada pressupõe uma estrutura subjetiva do pesquisador, que é

formada de conceitos que este adquiriu no decorrer de sua vida, que interfere na abordagem

que esse pesquisador fará do tema a ser abordado. Toda a abordagem é sempre uma

interpretação marcada pela compreensão do pesquisador.

6
Texto adaptado a partir de: FOUREZ, Gérard. O método científico: a ciência como disciplina intelectual. In:
______ . A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: Unesp, 1995. p.
103.
54

APÊNDICE B –Exemplos de figuras e quadros

Figura 1- Conceito de CI – Competitive Intelligence7


Fonte: Barbieri, 2001, p. 8.

Faturamento - Ano Base 2002

50,00
R$ x 1.000.000,00

40,00
30,00
20,00
10,00
-
ox
um

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e
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Se

Figura 2 - Faturamento 20028


Fonte: ABIAF – Associação Brasileira das Indústrias de Alto-Falantes, 2003.

7
MOGNON, Marisete Inês. Análise de inteligência competitiva em uma organização financeira situada em
Porto Alegre. Canoas: Centro Universitário La Salle, 2003. p. 20.
8
DEUS, Deise Oliveira de. Marketing internacional estratégias de marketing internacional para a
inserção dos produtos da empresa Quality Sound Ltda no mercado internacional. Canoas: Centro
Universitário La Salle, 2003. p. 68.
55

APÊNDICE B –Exemplos de figuras e quadros

O Ciclo de Vida do Produto


Vendas e Lucros $ Vendas

Desenvolvimento Lucros
I nt rodução M aturidade
Cresciment o Declínio

9
Figura 3 - Os quatro Ps do mix de marketing
Fonte: Kotler, 1998, p. 311.

Quadro 1 - Algumas razões para utilizar o benchmarking10

Objetivos Sem benchmarking Com benchmarking


- Focalização interna. - Conhecimento da concorrência.
Tornar-se competitivo - Mudanças produzidas através da - Idéias originadas em práticas
evolução natural. comprovadas por outros.
Melhores práticas - Poucas soluções internas. - Muitas opções de práticas.
organizacionais - Atividade de manutenção. - Desempenho superior.
- Baseada na historia ou no - Baseada na realidade do mercado.
Definições dos requisitos sentimento interno. - Avaliação objetiva.
do cliente - Percepção subjetiva.
-Falta de focalização externa. - Focalização confiável, da qual não
Fixação de metas e de - Abordagem reativa. é possível discordar.
objetivos eficazes - Abordagem proativa.
- Perseguição de estimativas. - Solução de problemas reais.
Desenvolvimento de - Forças e fraquezas pouco - Melhor compreensão de resultados.
medidas reais de compreendidas. - Baseado nas melhores práticas do
produtividade - Caminho de menor resistência. mercado.
Fonte: Oakland apud Chiavenato, 1999, p. 220.

9
DORNELES, Raquel de Oliveria. Estratégias de produto e distribuição utilizadas pela empresa eletrônica
Selenium para exportar para o mercado americano. Canoas: Centro Universitário la Salle, 2003. p. 34
10
MOGNON, Marisete Inês. Análise de inteligência competitiva em uma organização financeira situada
em Porto Alegre. Canoas: Centro Universitário La Salle, 2003. p. 23.
56

APÊNDICE C – Exemplos de tabelas

Tabela 4 - Comparativo de desempenho entre 2001-200211

DESEMPENHO DA QSL Ano 2001 Ano 2002


Receita Bruta 100,00 100,00
Dedução de Vendas (Impostos) 24,28 25,56
Total Receita Líquida 75,72 74,74

Custos das Vendas 47,32 47,40


Total Resultado Bruto 28,40 27,34

Despesas Administrativas 27,12 25,13


Despesas Semifixas 0,88 1,80
Total das Despesas 28,00 26,93

Resultado Operacional 0,4 0,41


Outras Fontes 1,79 1,98
Resultado Líquido 2,19 2,39
Lucro Líquido 2,9% 3,2%
Fonte: Análise realizada pela empresa QSL – Março 2003

Tabela 2 – Número de estabelecimentos agropecuários, pessoal ocupado, número de tratores e


efetivos de bovinos, por grupo de densidade do rebanho bovino – Brasil 197512

Número de Pessoal Números de Efetivo de


Grupos de densidade do rebanho estabelecimentos ocupado tratores bovinos

Total 5 834 779 23 273 517 652 049 127 643 292

Menos de 15 bovinos por km² 1 989 702 7 817 021 71 288 20 680 255

15 a menos de 30 bovinos km² 1 298 248 5 549 210 125 569 25 039 093

30 a menos de 50 bovinos por km² 1 741 958 6 677 749 258 611 39 228 726

50 e mais bovinos por km² 804 871 3 229 537 196 581 42 695 218

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação dos Censos Ecnômicos, Censo Agropecuário.
Nota: Dados sujeitos a retificação.

11
DEUS, Deise Oliveira de. Marketing Internacional Estratégias De Marketing Internacional Para A
Inserção Dos Produtos Da Empresa Quality Sound Ltda No Mercado Internacional. Canoas: Centro
Universitário La Salle, 2003. p. 72.
12
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. Rio de
Janeiro: IBGE, 1993.
57

APÊNDICE D – Exemplo de Capa

CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE


CURSO DE FILOSOFIA

MÁRIO SOBERANO VERGUEIRO

CONSCIÊNCIA EM HUSSERL:
A FENOMENOLOGIA À PROCURA DO CONHECIMENTO DO SER
HUMANO

CANOAS, 2004
58

APÊNDICE E – Exemplo de Folha de rosto

MARIO SOBERANO VERGUEIRO

CONSCIÊNCIA EM HUSSERL:
A FENOMENOLOGIA À PROCURA DO CONHECIMENTO DO SER
HUMANO

Trabalho de conclusão apresentado à banca


examinadora do curso de Filosofia do
UNILASALLE – Centro Universitário La Salle,
como exigência parcial para a obtenção do
grau de Bacharel e Licenciado em Filosofia,
sob. Orientação do Prof. Ms. Ferdy Bocaiúva.

CANOAS, 2004
59

APÊNDICE F – Exemplo de Folha de aprovação

TERMO DE APROVAÇÃO

MÁRIO SOBERANO VERGUEIRO

A CONSCIÊNCIA EM HUSSERL:
A FENOMENOLOGIA À PROCURA DO CONHECIMENTO DO SER
HUMANO

13
Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de
Bacharel e Licenciado em Filosofia do Centro Universitário La Salle - UNILASALLE,
pela seguinte banca examinadora:

Prof. Dr. Carlos Cavallo Cervo


Unilasalle

Prof. Dr. Ir. Marcos Graebin Horchmann


Unisinos

Prof. Dr. Ir. Miguel Echenique Só


PUCRS

Canoas, 21 de novembro de 2002.

13
Para trabalhos sem banca examinadora ver observação na subseção 2.5 (alínea d).
60

APÊNDICE G - Exemplo de sumário

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................11
2 ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS ........................................................ 14
2.1 Administração de recursos humanos ....................................................... 19
2.2.1 Contratação de pessoal ............................................................................. 20
2.2.2 Treinamento de pessoal ............................................................................ 22
3 EMPRESA. ................................................................................................... 31
3.1 Administração de recursos humanos na empresa .................................. 47
3.1.1 Contratação de pessoal ............................................................................. 54
3.1.1.1 Processo de seleção ............................................................................... 61
3.1.1.2 Processo de contratação ........................................................................ 72
3.1.2 Treinamento de pessoal ............................................................................ 81
4 CONCLUSÕES ............................................................................................ 90
REFERÊNCIAS ............................................................................................101
APÊNDICE A - EXEMPLO DE CAPA ..........................................................103
ANEXO A - ABREVIATURA DOS MESES EM LÍNGUA PORTUGUE -
SA E ESTRANGEIRA ..................................................................................106
61

APÊNDICE H – Ficha de identificação do relatório técnico-científico

LOCAL E DATA (MÊS E ANO)

TÍTULO E SUBTÍTULO

AUTORIA

INSTITUIÇÃO

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE NÚMERO DE PÁGINAS

OBSERVAÇÕES
62

ANEXO A – Correspondência

Canoas, 28 de janeiro de 2004

Exmo Sr. (colocar aqui autoridade, ex. Reitor,etc.)


Martim Albuquerque
Av. Victor Barreto, 2288, Centro
Canoas – RS

ASSUNTO: Xxxxxxxxxxx

Exmo Sr. (autoridade)

Inicie a correspondência com palavras como, por exemplo, Estamos encaminhando ou


considerando que ou em virtude, etc., evite utilizar expressões como “venho por meio desta”. Na
seqüência, exponha o conteúdo de forma objetiva.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Atenciosamente,

______________________ (Assinatura)
Fulano de tal

______________
Formato A4, papel branco, fonte tamanho 12 digitado na cor preta.
Margem superior: 4,5 cm; margem esquerda: 3 cm; margem direita: 0,8 cm; margem inferior: 3 cm.
Espaçamento entre linhas de 1,5 (corpo do texto) e entre parágrafos dois espaços de 1,5. Espaço entre data e
destinatário, entre destinatário e assunto, assunto e enunciado, enunciado e texto dois espaços de 1,5.
63

ANEXO B - Abreviatura dos meses em língua portuguesa e estrangeira

FRANCÊS
Janeiro – janv.
Fevereiro – févr.
Março - mars
Abril - avril
Maio - maio Maio - mai
Junho – jun. Junho - juin
Julho – jul. Julho – juil.
Agosto – ago. Agosto - août
Setembro – set. Setembro – sept.
Outubro – out. Outubro – oct.
Novembro – nov. Novembro – nov.
Dezembro – dez. Dezembro – déc.

ESPANHOL INGLÊS
Janeiro - enero Janeiro – Jan.
Fevereiro – feb. Fevereiro – Feb.
Março - marzo Março – Mar.
Abril – abr. Abril – Apr.
Maio - mayo Maio - May
Junho – jun. Junho - June
Julho – jul. Julho - July
Agosto – ago. Agosto – Aug.
Setembro – sept. Setembro – Sept.
Outubro - oct. Outubro – Oct.
Novembro – nov. Novembro – Nov.
Dezembro – dic. Dezembro – Dec.

ITALIANO ALEMÃO
Janeiro – genn. Janeiro – Jan.
Fevereiro – febbr. Fevereiro – Feb.
Março – mar. Março - März
Abril – apr. Abril – Apr.
Maio – magg. Maio - Mai
Junho - giugno Junho - Juni
Julho - iuglio Julho - Juli
Agosto – ag. Agosto – Aug.
Setembro – sett. Setembro – Sept.
Outubro – ott. Outubro – Okt.
Novembro – nov. Novembro – Nov.
Dezembro – dic. Dezembro – dez.

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