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“MIRAGEM DO ACESSO” OU “CEGUEIRA DA BUSCA AUTOMÁTICA”:

RELATO DE UMA CONSULTA A HEMEROTECA DIGITAL BRASILEIRA

Frederico Oliveira
Bacharel e licenciado em História – IFCH/UERJ
Especialista em História das Relações Internacionais – CEHRI/UERJ
Mestre em História Social – PPGHS/UERJ

1. Introdução

O presente texto é produto das várias discussões ocorridas no primeiro semestre de


2014, no transcorrer da disciplina História das Tecnologias, ministrada pela professora Célia
Tavares, no PPGHS/UERJ, através das quais fomos levados a refletir sobre outros aspectos
envolvendo o contato com as novas tecnologias da informação e da comunicação, mais
especificamente a utilização da internet e dos computadores, notadamente para o que se refere
ao processo de produção de uma pesquisa em História.

Do amplo escopo de questões passíveis de serem problematizadas envolvendo a


temática das novas tecnologias da informação e da comunicação e o seu impacto no cotidiano
das sociedades, bem como das práticas profissionais e disciplinares destas, pretendemos a
partir de um breve relato de uma consulta ao acervo disponibilizado online pelo portal
desenvolvido pela Fundação Biblioteca Nacional denominado Hemeroteca Digital Brasileira
apresentar sinteticamente uma questão voltada para o que denominaremos aqui de “cegueira
da busca automática”, a qual certamente o pesquisador experimentado está imune, mas que
pode levar o neófito a ignorar referências que poderiam ser úteis à pesquisa.
Trataremos aqui da localização de palavras pela “busca automática” de portais de
acervos digitalizados, no caso aqui problematizado, um nome, quando o pesquisador por
inexperiência tende a considerar a totalidade dos resultados obtidos como o universo dos
resultados possíveis não levando em conta variações ortográficas do termo procurado
ocorridas no tempo ou inerente ao processo de digitalização.

Com o intuito de tornar a nossa apresentação do problema ainda mais clara a


compararemos com um caso semelhante (em termos) ao aqui abordado, mas envolvendo
procedimentos de natureza distinta, vivenciado pela professora Carla Delgado de Piedade
durante a execução da pesquisa para a sua tese de mestrado1 tematizando e problematizando
aspectos da biografia do navegador português Sebastião Rodrigues Soromenho, trabalho no
qual destacou a viagem empreendida por ele ao longo da costa da Califórnia, ao longo de
1594-1595, a serviço do rei espanhol Filipe II.

2. As novas tecnologias e a História

O panorama descortinado pelo advento das novas tecnologias da informação e da


comunicação muda constantemente e se é certo que Luciano Figueiredo já em 1997 chamava
a atenção para o uso do computador na produção em história identificando a questão como
“um debate que se anuncia”2 verificamos que, mais de quinze anos depois daquele anuncio,
que muito do que se diagnosticou e projetou ainda precisa ser objeto de uma reflexão mais
rigorosa sobre os seus reais desdobramentos para a pesquisa história e para a própria relação
do historiador com as suas fontes e o tempo.

Como salientou Célia Tavares:

é inegável que as transformações tecnológicas, aliadas à crescente produção de


equipamentos e programas em atendimento às demandas de mercado, vêm fazendo
uma significativa alteração de usos, costumes e práticas, especialmente entre os mais
jovens.3

1
Expressão utilizada em Portugal para a pesquisa em nível de mestrado.
2
FIGUEIREDO, Luciano Raposo. FIGUEIREDO, Luciano Raposo. História e Informática: O uso do
computador. In: Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas. Domínios da História. Ensaios de Teoria e
Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997, p. 421.
3
TAVARES, Célia Cristina da Silva. História e Informática. In: Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas.
Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 2012, p. 301.
Ou seja, na nossa avaliação o real efeito das novas tecnologias sobre a história e a sua
produção como campo de conhecimento ainda não foi devidamente discutida mesmo se
considerarmos a escala crescente de trabalhos publicados sobre a questão desde os nos 1990
para cá.

As questões são de ordem variada e abrangem preocupações que vão desde a questões
da elaboração de banco de dados e o seu acesso, bem como tangenciam questões que
problematizam a preservação, os direitos autorais, a digitalização de bibliotecas, o abandono
ou preservação dos suportes materiais, a guarda do material digitalizado, a difusão da
informação, a certificação autenticidade da informação acessada, a relação estabelecida entre
o historiador e essas novas fontes, sua mutabilidade e intangibilidade, o conhecimento
necessário para o historiador lidar com essas novas tecnologias, etc. Neste diapasão, conforme
nos ensina novamente a historiadora Célia Tavares

A questão do armazenamento, tanto das informações como de fontes e de


bibliografia que interessam ao pesquisador em História também passa pela
informática e merece atenção. Até mesmo o ensino de História tem de sofrer uma
análise mais atenta, pois se apresentam e disseminam inúmeros cursos de educação à
distância que tem no espaço cibernético o substituto do exercício da prática da sala
de aula. São, portanto, temas de enorme atualidade, sobre os quais a reflexão teórica
é anda limitada (...)4

Como se vê as questões se multiplicam e já extrapolam em muito o otimismo


demonstrado por Guilherme Pereira das Neves em célebre comunicação apresentada no IV
Encontro Regional da ANPUH-RJ em 1990.5

Quando nos referimos às novas tecnologias da informação e da comunicação estamos


nos referindo a uma cesta numerosa de tecnologias que desde os anos 1960 vem sendo
desenvolvidas e tem agilizado os afazeres de nossas relações colaborativas e profissionais
cotidianas mas que também em face dessa presença cada vez mais naturalizada e abrangente
tem produzido efeitos e transformações na experiência das pessoas com o tempo, com a
distância, com a sociabilidade, com a leitura, entre tantas outras dimensões da experiência
humana.

4
TAVARES, Célia Cristina da Silva. História e Informática... Op. cit, p. 303.
5
NEVES, Guilherme Pereira das. O sonho de Comenius: o uso de microcomputadores em uma pesquisa de
História Social. In: IV Encontro Regional da ANPUH-RJ. História Hoje. Rio de Janeiro: ANPUH RJ, 1990.
Dentre essas novas tecnologias destacamos a Internet. Existem várias histórias sobre a
origem da rede mundial. Entre tantas recomendamos o texto Uma breve história da Internet6
posto que foi elaborada com depoimentos de alguns dos “pais” desse invento que a cada dia
mais se assenhora de nosso cotidiano.

A Internet é, sobretudo, um invento colaborativo ao qual as contribuições e melhorias


foram acrescentadas paulatinamente conforme foram surgindo novos problemas e demandas a
serem corrigidos para o seu melhor funcionamento.

Tem sido comum alguns autores identificarem as primeiras teorizações sobre a


Internet em uma série de memorandos escritos por J.C.R. Licklider, do MIT - Massachussets
Institute of Technology, em agosto de 1962, no qual ele discutia o conceito do que denominou
de Rede Galática. Depois dos estudos de Licklider, Leonard Kleinrock, do MIT, publicou o
primeiro trabalho sobre a teoria de trocas de pacotes em julho de 1961 e o primeiro livro sobre
o assunto em 1964. Como afirmam a maioria dos historiadores sobre o assunto, no final de
1966, Lawrence G. Roberts começou a trabalhar no DARPA para desenvolver o conceito das
redes computadorizadas e elaborou o seu plano para a ARPANET, publicado em 1967.

A Internet nasceu, por assim dizer, em setembro de 19697, quando quatro servidores se
conectaram pela primeira vez na ARPANET. A partir do início dos anos 70, vários novos nós
foram anexados a rede ARPANET que paulatinamente tornou aparente as dificuldades para
interconexão de redes tão diversas.

Assim, em meados da década de 1970, Vinton Gray Cerf e Robert Kahn propuseram o
Transmission Control Program (TCP), que introduzia o conceito de gateways que servem
para interconectar duas redes separadas de comutação de pacotes. O protocolo TCP
especificava a criação e destruição de conexões lógicas entre processos utilizando pacotes de
diferentes tamanhos, tratava e recuperava erros de transmissão e falhas de sequenciamento de
pacotes, além de realizar controle de fluxo e a verificação de erros fim-a-fim/ ponto a ponto.
Posteriormente, no início da década de 80, o TCP foi subdividido em dois protocolos, o
Transmission Control Protocol (TCP) e o Internet Protocol (IP), sendo ambos
respectivamente responsáveis pelo transporte e encaminhamento dos dados trafegados na

6
LEINER, Barry M. CERF, Vinton G. CLARK, David D. et al. "A Brief History of Internet". On The
Internet. May/Jun, 1997 (traducción al castellano: Alonso Alvarez y Llorenç Pagés: Una breve historia de
Internet). Disponível em: http://www.ati.es/DOCS/internet/histint/ Acesso em 20 de agosto de 2014.
7
Essa data não é de aceitação unânime mas a consideramos a mais coerente para marcar a efeméride. Alguns
autores identificam o marco inicial da Internet na criação dos protocolos TCP/IP por Vinton Cerf e Robert Kahn
e outros ainda no desenvolvimento posterior do DNS.
rede. Assim, nascia o modelo TCP/IP, que se tornou o modelo de referência de arquitetura da
Internet. Muitos consideram a ARPANET a mãe da Internet e a criação do modelo TCP/IP a
origem da Internet atual.

Os últimos grandes passos no que tange a estrutura lógica básica da rede tal como a
conhecemos hoje ocorreram nos anos 80 e início dos 90. em 1984, Paul Mockapetris propôs a
criação do Domain Name System, ou DNS, que era uma maneira de traduzir nomes
(domínios) para endereços IP de forma automatizada e padronizada. Nos anos 90 Tim
Berners-Lee desenvolve com Robert Caillou a aplicação World Wide Web, bem como o
HTTP e o HTML e a rede se popularizou de maneira exponencial desde então.

3. A grafia na pesquisa na Hemeroteca Digital Brasileira

A Hemeroteca Digital Brasileira, tal como se lê em seu site, é um portal de periódicos


nacionais que proporciona ampla consulta, disponível a qualquer pessoa, pela internet, para
acessar periódicos nacionais diversos, como jornais, revistas, anuários, boletins, entre outros.
O empreendimento de desenvolvimento do portal obteve além do apoio do Ministério da
Cultura, o reconhecimento do Ministério da Ciência e Tecnologia e o apoio financeiro da
Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, o que, ainda segundo o site, foi o que tornou
possível a compra dos equipamentos necessários e a contratação de pessoal para a sua criação
e manutenção.

A pesquisa através da qual foi vislumbrada a questão aqui problematizada se situa no


âmbito temático de uma história da polícia e da criminalidade na cidade contemporânea e tem
como objetivo primeiro investigar o surgimento do “Esquadrão da Morte” como fenômeno
social procurando verificar se tal fenômeno poderia ser configurado como uma organização,
de fato, vinculada ao aparelho do Estado, com um objetivo específico, ou se seria, apenas, o
produto reificado de uma narrativa difundida pelos jornais a partir de assassinatos e chacinas
ocorridos entre 1957 e 1969.

Em face da escassa produção historiográfica sobre a história da polícia no período em


tela procuramos incialmente fazer um estudo de cunho prosopográfico sobre os chefes de
polícia, delegados, investigadores e outros agentes desde as reformas levadas a cabo como
desdobramentos da Revolução de 1930.
A questão abordada por esse texto surgiu quando procurávamos através da “busca”
disponibilizada pelo portal dados sobre o ex-chefe de Polícia da Capital Crisanto Miranda de
Figueiredo.

Como não tínhamos dados prévios sobre o referido não podíamos num primeiro
momento, como veremos mais a frente no caso tratado pela professora Carla Delgado em sua
pesquisa, deduzir as variações ortográficas que implicavam um acesso parcial ao conjunto de
dados sobre a pessoa em questão.

Como a “busca” disponibilizada procura padrões identificados ao que é digitado e


como o olhar do pesquisador iniciante tende a aceitar o rol de dados localizados, num
primeiro momento procedemos sem atentar que se olhássemos para as páginas
disponibilizadas como um todo vasculhando cada informação para além daquela evidenciada
teríamos outras referências ao dado procurado que “busca” ignorava.

Figura 1. Crisanto

Disponível em: http://hemerotecadigital.bn.br/

Digitamos inicialmente Crisanto, por se tratar de nome incomum e obtivemos vários


resultados. No entanto, constatamos posteriormente que às vezes na mesma página havia
também referencias a um Crysantho cujo sobrenome, com variações, preenchia os requisitos
para ser identificado com o que procurávamos.
Figura 2. Chistiano

Disponível em: http://hemerotecadigital.bn.br/

Assim, podia-se ler Crisanto Miranda de Figueiredo ou Chrysantho Miranda de


Figueiredo ou ainda Chrysantho de Miranda Figueiredo, entre outras variações tornando, se
dependermos apenas do que nos mostra o resultado da “busca”, lacunar a pesquisa mesmo se
ainda meramente exploratória.

Figura 3. Pesquisa por Periódico

Disponível em: http://hemerotecadigital.bn.br/


Posteriormente, ciente da referida dificuldade a opção foi efetuar a pesquisa baseados
somente nos nomes de família do investigado e verificar a partir de tais resultados o que seria
revelado pela “busca”.

Por esse expediente foi que conseguimos identificar as variações com mais clareza
posto que dessa forma, vinculada apenas as outras parcelas do nome do investigado a “busca”
nos revelou em alguns caso mais de uma grafia muitas vezes presente na mesma página do
periódico acessado.

Figura 4. Crysantho

Disponível em: http://hemerotecadigital.bn.br/

Não pretendemos com isso desvalorizar o recurso disponibilizado pelas novas


tecnologias da informação e da comunicação mas chamar a atenção para a dependência que a
comodidade pode fomentar naquele que, lidando com informação, se contentar apenas com o
que os recursos de “busca”, seja em portais de acervos online ou demais sites, lhe
apresentarem como respostas.
4. Outra experiência

A professora Carla Delgado de Piedade, que falou de sua pesquisa em uma das aulas
do curso, em visita feita ao PPGHS, no primeiro semestre de 2014, embora em contexto
distinto, do qual falamos, indiretamente trouxe alguns elementos para pensarmos na questão
aqui explicitada. No seu artigo Sebastião Rodrigues Soromenho: um piloto português nos
navios da rota de Manila, a historiadora ao ter enfrentado a questão da grafia do nome do
navegador e ter encontrado expressivas variações nas fontes coligidas, diz:

de Seromenho, Sermenho e Cermenho foi bastante utilizada. A família veio para


Portugal durante o reinado de D. Afonso V, fixando-se no Algarve e em Sesimbra.
Deste ramo há a destacar, a par de Sebastião Rodrigues, João Soromenho de
Carvalho, almirante da frota do Brasil, que se notabilizou, no século XVII, nas lutas
contra os holandeses Seromenho, Soromenho, Cermeño, Cermenon, Zermeño e
Zermenyo são as diferentes formas de identificar o piloto português que
encontramos até agora. (...)8

E revelando uma expertise provavelmente sedimentada pela experiência, desvela o


caminho metodológico trilhado e acrescenta:
O primeiro nome por uma vez foi tido como João, sendo o apelido Rodrigues o que
se manteve igual se mantivermos presente a substituição do “s” por “z” típica do
castelhano. Há ainda a variante Sebastian Melendez Rodriguez utilizada no roteiro
de Gerónimo Palácios da viagem de Viscainho de 1602. Perante este cenário, a
nossa escolha recaiu sobre a grafia “Soromenho” por razões de coerência na leitura e
por ser aquela que se utiliza em Portugal, ainda que na documentação que sustenta a
nossa análise, e que é na sua totalidade de produção castelhana, o nome tenha
recebido um acento castelhano que o próprio aceitou, como está patente na
assinatura do roteiro 9.

Para o que pretendemos aqui colocar como um problema, o caso acima é meramente
ilustrativo posto que a pesquisadora, ao que nos parece, já tinha um conhecimento substantivo
das variações existentes do nome de Sebastião Rodrigues Soromenho e, no que nos interessa
aqui problematizar, não dependeu de fonte exclusivamente digitalizada nem de instrumento
de “pesquisa” proporcionados por acervos desse tipo.

É um problema parecido com o que tratamos mais acima mas que, não estando apenas
na dependência de um mecanismo de “busca”, pode ser verificado e corrigido mesmo no trato

8
PIEDADE, Carla Delgado de. Sebastião Rodrigues Soromenho: um piloto português nos navios da rota de
Manila. In: Anuario de Estudios Americanos, 63, 1, enero-junio, 157-186, Sevilla (España), 2006, p. 162.
9
PIEDADE, Carla Delgado de. Sebastião Rodrigues Soromenho... Op. Cit, p. 162.
direto e no cotejo entre as fontes. Todavia nos pareceu bastante interessante identificar tal
similitude de dificuldades imposta pelas informações contidas nas fontes.

5. Conclusão

O nosso objetivo aqui foi de maneira sucinta apresentar uma dificuldade enfrentada no
curso de nossa pesquisa no portal da Hemeroteca Digital Brasileira, da Fundação Biblioteca
Nacional, e concomitante a exposição da questão chamar a atenção para o rol de problemas
envolvidos para o historiador com o advento das novas tecnologias da informação e da
comunicação.

Reconhecemos o valor do aporte para a pesquisa e a nossa intenção foi antes chamar a
atenção para a necessidade de se pensar, repensar e discutir a utilização dessas inovações no
campo da pesquisa histórica mas sem deixar de constantemente produzir uma reflexão sobre a
miríade de horizontes e desdobramentos possíveis.

6. Bibliografia

FIGUEIREDO, Luciano Raposo. História e Informática: O uso do computador. In: Ciro


Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas. Domínios da História. Ensaios de Teoria e
Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

HEMEROTECA DIGITAL BRASILEIRA. Disponível em: http://hemerotecadigital.bn.br/


Acesso em 22 agosto de 2014.

LEINER, Barry M. CERF, Vinton G. CLARK, David D. et al. "A Brief History of
Internet". On The Internet. May/Jun, 1997 (traducción al castellano: Alonso Alvarez y
Llorenç Pagés: Una breve historia de Internet). Disponível em:
http://www.ati.es/DOCS/internet/histint/ Acesso em 20 de agosto de 2014.

NEVES, Guilherme Pereira das. O sonho de Comenius: o uso de microcomputadores em uma


pesquisa de História Social. In: IV Encontro Regional da ANPUH-RJ. História Hoje. Rio de
Janeiro: ANPUH RJ, 1990.

PIEDADE, Carla Delgado de. Sebastião Rodrigues Soromenho: um piloto português nos
navios da rota de Manila. In: Anuário de Estudios Americanos, 63, 1, enero-junio, 157-186,
Sevilla (España), 2006.

TAVARES, Célia Cristina da Silva. História e Informática. In: Ciro Flamarion Cardoso e
Ronaldo Vainfas. Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

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