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1 CABEÇALHO
1.1 Carga horária: 80 horas aulas
1.2 Pré-requisitos do corpo docente para ministrar a disciplina:
Titulação mínima: Graduação;
Conhecimento e atuação na área da disciplina;
Ser graduado em Educação Física.
1.3 Inter-relacionamento disciplinar:
Desenvolvimento Interpessoal;
Defesa Pessoal e Uso Seletivo da Força;
Ordem Unida.
2. DESCRIÇÃO DA DISCIPLINA
a) Contextualização
a.1 Aspectos históricos
A História da Educação Física relaciona-se com todas as ciências que estudam o passado e o
presente das atividades humanas e a sua evolução. O homem, condicionado à situações de ser
pensante, desempenhou, em todas as etapas da vida, um papel importante na história da
educação física, a qual se propõe a investigar a origem e o desenvolvimento Seletivo de suas
atividades físicas, através do tempo: sua importância, as causas de seu apogeu e da sua
decadência. A Educação Física evolui à medida que se processa a evolução cultural dos povos.
Assim, a sua orientação no tempo e no espaço está em sintonia com os sistemas políticos,
sociais, económicos e científicos vigentes nas sociedades humanas. Na Pré-História havia a
preocupação do desenvolvimento da força bruta, sob o ponto de vista utilitário-guerreiro, sem
ideia definida do ponto de vista moral. Na Antiguidade, os gregos, entretanto, mais evoluídos,
visavam ao desenvolvimento físico e moral do homem. Nesse período, a educação física visava
o aspecto somático, harmonia de formas, musculatura saliente, sem exagero, de onde surgiram
os atletas de porte esbelto. É a fase anatômica da educação física. Já entre os romanos, que
herdaram com a conquista da Grécia as atividades físicas dos gregos, em plena decadência,
orientavam a educação física, objetivando o desenvolvimento das massas musculares. Pouco se
dedicavam à cultura intelectual e muito menos a da moral. Na Idade Média, caracteriza-se a
reação contra a adoração pagã do físico, e o espírito passa a predominar sobre a matéria. Os
exercícios físicos são relegados a plano secundário e a "justo" e o "torneio" são as formas
bárbaras de sua manifestação, por influência das ordens de cavalaria. Módulo ernamente, com o
desenvolvimento da fisiologia e outras ciências, cai, o conceito anatômico e passa a prevalecer o
fisiológico. O que se deseja não é a força, mas sim a saúde, mais do que a força. É preciso,
também, considerar o lado moral. A moral deve ser levada em conta pela educação física, pois é
necessário que ela concorra para formar um coração generoso, uma moral elevada, além de uma
inteligência lúcida. Estamos, pois, hoje, na fase em que a educação física visa, a par do preparo
físico, a educação, no seu tríplice aspecto: físico, moral e intelectual.
d) Conteúdos
UD I – ORIENTAÇÕES TEÓRICAS
1) Educação Física Militar e Saúde
2) Atividade Física
3) Origem da atividade física
4) Benefícios da atividade física
5) Malefícios da inatividade
6) Qualidade de vida (Conceito, Aspectos importantes)
7) Método de Cálculo do IMC (tabela com indicativo do grau de obesidade segundo a OMS)
8) Obesidade (conceito, causas, consequências, prevenção e controle da obesidade).
9) Orientações sobre a Legislação PM (Portaria 042/2008-PM/1)
10) Orientações sobre o Manual de Campanha Treinamento Físico Militar do Exército – C
2020.
UD II – ATIVIDADES PRÁTICAS
1) Treinamento Físico Militar do Exército
2) Preparação para o TAF (flexão de braço, abdominal Curl-up, flexão na barra e corrida 12
min.)
3) Alongamento
4) Caminhada
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5) Corridas Variadas: 50m, 100m, 3.200m, 5.000m e 7.000m - (treinamento aeróbico e
anaeróbico)
6) Fartlek (trabalhar variantes da corrida)
7) Recreação (Atividades recreativas)
e) Instruções metodológicas
Ministrar aulas teóricas sobre Educação Física Militar e Saúde, buscando conscientizar os
discentes
quanto à importância da prática regular de atividades físicas.
Executar as diversas atividades físicas disponíveis pela Instituição, em consonância com as
atividades
de grupo.
f) Avaliação da aprendizagem
As três avaliações deverão ser práticas com a aplicação da Tabela do TAF padrão da PMGO,
para o
sexo masculino e para o sexo feminino obedecendo os critérios previamente estabelecidos.
g) Referências Bibliográficas
ARAÚJO, Denise Sardinha; ARAÚJO, Cláudio Gil Soares. Aptidão física, saúde e qualidade de vida.
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 6, n. 5, p.194-203, 2002.
<http://www.scielo.br/pdf/rbme/v6n5/v6n5a05.pdf >.
CONFEF. Conselho Federal de Educação Física. Resolução 046. Dispõe sobre a intervenção do
profissional de educação física. Rio de Janeiro, 2002. <http://www.portaleducacao.com.br/educacao-
fisica/artigos/3223/resolucaoconfef-n-046-2002>.