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Artropatias

Degenerativas
Ana Lúcia Araújo e Rogério Rodrigues de Mendonça
Artropatias Degenerativas
Conhecida como osteoartrite, artrose, artrite
degenerativa ou doença articular degenerativa. É
caracterizada como um distúrbio crônico das
articulações causado pela degeneração da cartilagem
articular e do osso adjacente, podendo causar dor e
rigidez articulares.
Cartilagem Articular
• Composta por 3 camadas:
 Camada lisa;
 Camada entrelaçada;
 Camada vertical.
Normalidade articular
• Fatores indicativos de normalidade articular:
 Presença uniforme do espaço articular;
 Regularidade da superfície articular;
 Ausência de ruídos articulares;
 Funcionalidade da articulação (ADM normal).
Importante saber...
• Doença degenerativa da cartilagem;
• Causa não inflamatória  Origem Mecânica;
• Preferência por articulações de carga.
Locais mais comuns
Locais de grande
mobilidade e suporte
de carga!!
Principais Consequências
• Deformidades estruturais;
• Incapacidade funcional.
Etiologia
1. Peso;
2. Idade;
3. Artrites;
4. Fraturas;
5. Meninsectomia;
Etiologia
6. Distúrbios ortopédicos;
7. Frouxidão ligamentar;
8. Disfunções Posturais.
Artrose
É uma perturbação crônica das articulações
caracterizada pela degeneração da cartilagem e do osso
adjacente, que pode causar dor articular e rigidez.
Epidemiologia
A artrose, a perturbação articular mais freqüente,
afeta em algum grau muitas pessoas por volta dos 70
anos de idade, tanto homens como mulheres. Contudo, a
doença tende a desenvolver-se nos homens numa idade
mais precoce.
Artrose
• Estágio Inicial:
 Fissuras superficiais da cartilagem articular;
 Acometimento das camadas lisa e entrelaçada;
 Esclerose marginal;
 Os ruídos articulares já se iniciam nesta fase.
Artrose
• Estágio Final:
 Exposição do osso subcondral com degeneração
acentuada da cartilagem;
 Maior esclerose marginal;
 Diminuição do espaço articular;
 Ruído articular mais grosseiro;
 Aparecimento de osteófitos.
Quadro Clínico
• Dor articular;
• Crepitação;
• Derrame articular;
• Diminuição da mobilidade articular;
• Espessamento capsular;
• Atrofia muscular;
• Alteração postural por acomodação da articulação.
Avaliação Fisioterápica
• HDA:
 Dor mecânica (ao movimento).
• Inspeção:
 Deformidades (espessamento articular).
• Palpação:
 Articulação volumosa (espessamento).
Avaliação Fisioterápica
• Mobilização:
 ADM diminuída, devido à diminuição do espaço
articular;
 Crepitação (contato das superfícies articulares e/ou
modificação na consistência do líquido sinovial).
Achados Radiológicos
1. Espaço articular diminuído;
2. Irregularidade das superfícies articulares;
3. Osteófitos marginais;
4. Esclerose marginal: (Deformidades angulares ou
estruturais).
Tratamento Cirúrgico
• Debridamento: limpeza cirúrgica da cartilagem;

• Abrasão artroplástica: perfuração do osso subcondral,


objetivando estimular uma neovascularização da
cartilagem;

• Osteotomia: retirada de uma cunha óssea para corrigir a


angulação;
Tratamento Cirúrgico
• Artrodese: fixação da articulação;

• Atroplastia: substituição da articulação anquilosada por


uma prótese.
Não pode deixar de Avaliar...

• Avaliar os fatores mecânicos que influenciam a


articulação (desvios posturais);
• Analisar o encurtamento dos músculos coaptantes das
articulações;
Objetivos do Tratamento
• Alivio da dor;
• Diminuir edema;
• Retardar o processo degenerativo;
• Favorecer a descompressão articular;
• Relaxamento da musculatura.
Tratamento Fisioterápico
• Crioterapia;

• Hidroterapia;

• Cinesioterapia;

• Eletroterapia;

• Alongamentos.
Tratamento Fisioterápico
• Contra-indicação:
 Termoterapia Profunda;
Repetição excessiva de movimentos;
• Evitar exercícios de sobrecarga articular;
 Priorizar exercícios excêntricos;
 Evitar exercícios concêntricos que favoreçam a
aproximação das estruturas articulares.

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