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Sumário
1. Questões Introdutórias .......................................................................................... 1
1.1 Autoria.........................................................................................................................1
1.2 Data e Local de Composição .........................................................................................2
1.3 Destinatários................................................................................................................2
1.4 Esboço Geral da Carta aos Romanos .............................................................................2
Esboço Eder Gonçalves ...................................................................................................................... 3
Esboço de Murray .............................................................................................................................. 3
Esboço de Mauerhofer....................................................................................................................... 4
1.5 A igreja em Roma .........................................................................................................4
1.6 Propósito e Tema .........................................................................................................5
2. Hermenêutica........................................................................................................ 7
Regras essenciais para uma boa hermenêutica ..................................................................8
Gregas Gerais ..................................................................................................................................... 8
Regras Específicas .............................................................................................................................. 8
3. Desenvolvimento da Carta .................................................................................... 8
Capítulo 1 ..........................................................................................................................8
Capítulo 2 ..........................................................................................................................9
Capítulo 3 ..........................................................................................................................9
Capítulo 4 ..........................................................................................................................9
Capitulo 5 ..........................................................................................................................9
Capítulo 6 ..........................................................................................................................9
Capítulo 7 ..........................................................................................................................9
Capítulo 8 ..........................................................................................................................9
Capítulo 9 ..........................................................................................................................9
Capítulo 10 ........................................................................................................................9
Capítulo 11 ........................................................................................................................9
Capítulo 12 ........................................................................................................................9
Capítulo 13 ........................................................................................................................9
Capítulo 14 ........................................................................................................................9
Capítulo 15 ........................................................................................................................9
Capítulo 16 ........................................................................................................................9
4. Teologia Paulina aplicada em Romanos ................................................................ 9
3.1 Soteriologia em Romanos ............................................................................................9
3.2 Israel e Igreja em Romanos ..........................................................................................9
2

3.3 Deus Pai, Filho e Espírito Santo em Romanos ...............................................................9


5. Bibliografia Recomendada: ................................................................................. 10
1

A carta de Paulo aos Romanos


Sem sombra de dúvidas, a carta aos Romanos desempenha papel
fundamental na história da Igreja. Os grandes reformadores, como Lutero e
Calvino, deram grande importância para a carta e seu conteúdo.

1. Questões Introdutórias
1.1 Autoria
Paulo se apresenta, logo no primeiro verso como sendo o autor desta
carta. Sua saudação tradicional1 “Paulo, servo de Jesus Cristo ...” (Παῦλος,
δοῦλος Ἰησοῦ χριστοῦ). Não obstante, encontramos no corpo da carta inúmeras
referências ao autor como ser judeu (11.1); missionário viajante na cidade de
Corinto (16.23); a afirmação de Priscila e Áquila como companheiros (16.3); sua
menção particular como apóstolo aos gentios (15.16).

Corroborando com as evidências textuais para a autoria paulina, muitos


pais da igreja autenticam Paulo, o apóstolo aos gentios como autor da carta.
Mauerhofer2 nos traz uma lista de pais da igreja que ao longo dos anos
testificaram a autoria paulina, entre eles:

• Clemente de Roma (c. 95 d.C.)


• Marcião, o herege, acrescenta a carta ao seu cânon, porém faz alguns
cortes
• Policarpo cita Rm 14. 10 e 12 em sua carta aos Filipenses
• Justino (c. 165 d.C.) cita Rm 4.10 em seu Diálogo com Trifão
• As igrejas de Viena e Lião citam Rm 8.8 nas cartas enviadas às igrejas
da Ásia e da Frígia
• Atenágoras (c. 177 d.C.) usa Rm 12.1 e 1.27 em sua petição em favor dos
cristãos
• A carta aos Romanos está no cânon Muratoriano
• Ireneu cita a carta, além de indicar Paulo como seu autor
• Clemente de Alexandria faz citações e as vezes faz anotações de que foi
escrita por Paulo
• Entre outros ...

1
Apesar de não haver grandes mudanças em suas saudações, para cada carta que escreveu
Paulo usa uma terminologia própria para se identificar, conforme pode ser observada no início
de cada uma de suas treze cartas. A expressão “servo”, Paulo usa somente em Romanos,
Filipenses e Tito.
2
MAUERHOFER, Erich, Uma Introdução aos Escritos do Novo Testamento, São Paulo: Vida,
2010, p. 403–404.
2

No capítulo 16.22, Tércio é mencionado como amanuense de Paulo. A


prática era comum e não sabemos ao certo se ele foi quem redigiu a carta
completa para Paulo ou somente aquela parte.

1.2 Data e Local de Composição


Apesar de não haver data na carta, podemos entender que a data
provável é a ultima estada de Paulo na cidade de Corinto (57 d.C), por ocasião
de sua terceira viagem missionária, logo depois de recolher as ofertas das igrejas
da Macedônia, antes de partir para sua viagem para Jerusalém, onde entregaria
as ofertas (Rm 15.22 – 28).

Paulo menciona alguns irmãos da cidade de Corinto nas suas saudações


do capítulo 16, como por exemplo Gaio, que era seu hospedeiro e que foi por
Paulo batizado em Corinto (1Co 1.14). Outro personagem mencionado por Paulo
no capítulo 16 de Romanos e Erasto, tesoureiro da cidade de Corinto. Gundry
nos informa que em Corinto foi encontrada uma placa datada do primeiro século
que diz “ ... Erasto, comissário das obras públicas, lançou este pavimento a sua
própria custa.”3

1.3 Destinatários
Como o próprio nome da carta indica, seus destinatários são os cristãos
da igreja em Roma. Paulo não havia chegado em suas viagens a Roma, mas
sua carta revela seu propósito de ir para lá e fixar uma nova base estratégica
para suas viagens.

Não há dúvidas que Paulo tinha informações sobre aqueles irmãos. Suas
saudações no final da carta revelam a quantidade de pessoas que faziam parte
do circulo de relacionamento.

Outra certeza que podemos ter ao observarmos a carta é que a igreja


estava dividida em dois grupos: Judeus e Gentios.

1.4 Esboço Geral da Carta aos Romanos


Para falarmos sobre o esboço da carta de Paulo aos Romanos,
precisamos compreender todo seu estilo e unidade. Desde que Rudolf Bultmann

3
GUNDRY, Robert H., Panorama do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 2008, p. 478.
3

escreveu sua dissertação4, uma grande maioria de teólogos atribuem à carta um


estilo diatribe5.

Vanhoozer6 apresenta algumas objeções e perspectivas para o uso


diatribe no livro de Romanos. Apesar de rejeitar a visão de Bultmann, Vanhoozer
demonstra que podemos ter 3 usos típicos da literatura diatribe. Seu primeiro
uso representa a proposta de Bultmann, como uma literatura filosófica usada na
Grécia Antiga, onde um filósofo escrevia uma dissertação crítica sobre o escrito
de outro filósofo. O segundo é o de um professor ensinando seu aluno. De certa
forma, esse uso descrevia a atividade profissional do mestre com seus alunos.
O terceiro uso é quando o autor tem um “parceiro imaginário” na discussão,
fazendo objeções, falsas conclusões ou apresentando perguntas difíceis.

Este terceiro parece ser o estilo da carta. Vanhoozer diz que

Este, então, é o estilo no qual a Carta aos Romanos está escrita:


um estilo projetado, acima de tudo, para levar aqueles que a
ouviram à verdade - frequentemente corrigindo suas suposições
ou pretensões. É um estilo que não pode ser associado, como
se supunha, com a pregação pública nas esquinas das ruas às
massas, mas com ensino educacional, com a sala de aula e a
escola - em outras palavras, com educação e instrução.7
Esboço Eder Gonçalves

Esboço de Murray
• Saudação 1.1 – 7
• Introdução 1. 8 – 15
• Tema 1. 16 – 17
• A universalidade do pecado e da condenação 1. 18 – 3. 20
• A justiça de Deus 3. 21 – 31
• A comprovação fundamentada no Antigo Testamento 4. 1 – 25
• Os frutos da justificação 5. 1 – 11
• A analogia 5. 12 – 21
• Os efeitos santificadores 6. 1 – 23
• A morte relativamente à lei 7. 1 – 6
• Uma experiência transitória 7. 7 – 13
• A contradição do crente 7. 14 – 25

4
A dissertação de Bultmann foi publicada em 1910 com o título: Der Stil der Paulinischen Predigt
and die kynisch-stoische Diatrib (O estilo do sermão paulino e o diatribe cínico-estóico)
5
Diatribe é o estilo usado na Grécia antiga de dissertação crítica que os filósofos faziam
acerca de alguma obra.
6
VANHOOZER, Kevin J.; TREIER, Daniel J.; WRIGHT, N. T. (Orgs.), Theological interpretation
of the New Testament: a book-by-book survey, Grand Rapids, Mich: Baker Academic, 2008.
7
Ibid., p. Locais do Kindle 1054-1055.
4

• A vida no Espírito 8. 1 – 39
• A incredulidade de Israel 9. 1 – 5
• A vindicação da justiça e da fidelidade de Deus 9. 6 – 33
• A justiça da fé 10. 1 – 21
• A restauração de Israel 11. 1 – 36
• Modo cristão de viver 12. 1 – 15. 13
• Ministério, Projetos e Plano de Ação de Paulo quanto aos gentios 15. 14
– 33
• Saudações e doxologia 16. 1 - 27

Esboço de Mauerhofer8
• Introdução da carta Rm 1.1-17
• A culpa e perdição dos gentios e judeus sem a justiça de Deus Rm 1.18 –
3.20
• Os crentes estão de posse do evangelho e da justiça de Deus Rm 3.21 –
8.39
• O futuro do povo de Israel Rm 9.1 – 11.36
• Seção exortativa Rm 12.1 – 15.13
• Comunicações pessoais, recomendações, saudações e final da carta Rm
15.14 – 16.27

1.5 A igreja em Roma


A cidade de Roma era a capital do império. A cidade foi fundada em 753
a.C. por Romulo e Remo. Sua população era de aproximadamente 1.200.000
habitantes. O Coliseu romano comportava 80.000 pessoas. Era uma cidade
luxuosa, com grande devassidão e crimes. Por causa das estradas que ligava a
todo o império, a cidade contava com grande comércio.

Sabemos que a igreja em Roma não foi fundada pelos esforços


missionários de Paulo. Ele mesmo menciona em sua carta o desejo de estar com
aqueles irmãos em Roma, mas foi impedido em algumas ocasiões (Rm 1.13; 15.
22 - 24).

Não sabemos ao certo o surgimento da igreja em Roma. Sabemos que


no dia de Pentecostes haviam “... romanos, tanto judeus como prosélitos ...” (At
2. 10 – 11). Não há informações se entre os que se converteram naquele dia
haviam romanos.

O que sabemos ao certo é que a comunidade da fé em Roma estava


crescendo, e continuou crescendo ao longo dos tempos, mesmo sob

8
MAUERHOFER, Uma Introdução aos Escritos do Novo Testamento, p. 400–401.
5

perseguição. Paulo encontra com Áquila e Priscila em Corinto, um casal que se


torna importante para a vida do apóstolo e que eram de Roma. Não há nenhuma
menção de que eram filhos na fé de Paulo. O mais provável é que eram cristãos
da igreja de Roma.

F.F. Bruce conta que Pompônia Graecina foi julgada por ter abraçado “...
uma superstição estrangeira, que poderia ter sido o cristianismo”.9 Ela era
esposa do XXXXXXX.

1.6 Propósito e Tema


Para qualquer carta do Novo Testamento, é muito difícil atribuir um único
propósito. Para a carta aos Romanos não é diferente, isso porque a carta não
apresenta declarações de propósito claras, mas encontramos algumas
indicações, como no cap. 15.15, onde Paulo menciona que escreveu com o
propósito de “... vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me
foi outorgada por Deus.”

Para determinarmos os propósitos e o tema da carta, partiremos do


entendimento do seu autor, Paulo. Ao considerarmos Paulo seu autor, jogamos
luz a passagens que para alguns pode parecer não vinculada à carta como um
todo, como por exemplo os capítulos 9 – 11. Mostrando essa verdade, Murray
no diz que

Paulo era judeu. E não apenas isto; era um judeu que se


convertera daquela mesma perversão que caracterizava o povo
judeu como um todo, na época em que ele escreveu esta carta.
Paulo conhecia a mentalidade judaica como nenhuma outra
pessoa. Sabia qual a gravidade das questões debatidas na
incredulidade de seus compatriotas segundo a carne. Avaliou a
desonra que essa incredulidade trazia a Deus e ao seu Cristo.10
Outrossim, Paulo é chamado de apóstolo dos gentios (At 13.14 - 48; 15.12
18.6; 22.21; 26.17; Gl 2.2,8; Ef 3.8 e 1Tm 2.7). Na própria carta aos romanos,
Paulo deixa isso claro (Rm 1.13 e 11.13). Essa verdade revela que seu propósito
ao escrever a carta faz parte do seu chamamento e cumprimento do seu
apostolado.

9
BRUCE, F.F., Romanos: introdução e comentário., São Paulo: Vida Nova, 2001, p. 17.
10
MURRAY, John, Romanos: comentário bíblico, São José dos Campos: Fiel, 2012, p. 16–17.
6

Não obstante, ao longo da história da igreja, muitos teólogos têm


levantado alguns propósitos para a carta. Carlos Osvaldo11 apresenta três: 1 –
Novo Campo Missionário: Paulo entendia que seu ministério na Ásia havia se
encerrado e que seus esforços missionários agora estavam em Roma, capital
do império; 2 – Propósito Apologético: Paulo apresenta detalhadamente o plano
divino de redenção e faz uma defesa do seu ministério, considerando que a igreja
de Roma não havia sido impactada ainda pelo seu ministério; 3 – Propósito
Pastoral: Paulo sabia que precisava reconciliar Judeus e Gentios na igreja como
povo de Deus.

Gundry concorda com Carlos sobre os três propósitos levantados, e


acrescenta que na mente de Paulo havia um grande temor da ruptura entre os
cristãos judeus e cristãos gentios. Paulo, que está a caminho de Jerusalém, teme
que ao chegar na cidade com a oferta que ele traz, levantada pelos cristãos
gentios, seja rejeitada pelos cristãos judeus, tal era a tensão que existia ali.12

Paulo, sabendo dessa tensão, e sabedor que ela era real também na
cidade de Roma, escreve a carta procurando solucionar o problema,
promovendo a paz e unidade na igreja, agora que os cristãos judeus estavam
retornando pra Roma, depois da morte de Cláudio13.

Trabalhando sobre o tema da carta, Tenney diz que

... o tema central de Romanos é a revelação da justiça de Deus


ao homem e a aplicação desta à sua necessidade espiritual. O
seu tema é, assim, basilar em toda experiência cristã, pois
ninguém pode entrar em contato com Deus senão depois de
estabelecida uma via de acesso adequada.14
Outros teólogos ao logo dos tempos nos ofereceram propostas par ao tem
da carta. Para Calvino, o tema é a justificação pela fé15. Para Filipe Melâncton a

11
PINTO, Carlos O. C., Foco e Desenvolvimento no Novo Testamento, São Paulo: Hagnos,
2008, p. 225.
12
GUNDRY, Panorama do Novo Testamento, p. 478.
13
Tibério Cláudio Druso Nero Germânico foi o imperador romano que reinou de 41 a 54 d.C.
Durante seu reinado, expulsou os judeus de Roma por causa de tumultos sobre um tal de
Chrestus.
14
TENNEY, Merril C., O Novo Testamento sua origem e análise, São Paulo: Shedd
Publicações, 2008, p. 312.
15
CALVINO, João, Romanos, São José dos Campos: Fiel, 2014, p. Edição Kindle.
7

carta é "um compêndio das doutrinas cristãs"16. Vanhoozer nos diz que Paulo
queria mostrar aos seus leitores como o evangelho concordava com as
promessas divinas de restaurar toda a criação (1 – 8); redimir Israel (9 – 11); e
como isso deve afetar a atitude dos cristãos uns para com os outros (12 – 16).

Carlos Osvaldo nos fornece uma mensagem central para a carta que diz

O evangelho de Cristo estabelece graciosa e eficazmente judeus


e gentios em justiça diante de Deus e num viver sábio entre si
depois de satisfazer, por meio da fé, suas necessidades morais
perante Deus.17

2. Hermenêutica
Cada tipo de literatura que encontramos nas Escrituras precisa ser
observada de acordo com algumas regras hermenêuticas. A carta de Paulo aos
Romanos não foge a essa regra básica.

O gênero epistolar do Novo Testamento apresenta uma estrutura didática,


onde o autor da carta tem um propósito de primeiramente ensinar princípios
teológicos importantes, muitas vezes por ter recebido informações sobre os
problemas que os destinatários sofriam.

Outra característica do gênero epistolar do Novo Testamento é sua


instrução ética para os cristãos. Isso nos mostra que os autores das cartas não
só queriam ‘passar informações’, mas estavam preocupados e comprometidos
em que seus leitores vivessem a verdade exposta, muitas vezes demonstrando
em suas próprias vidas como aquilo era vivido.

Não resta dúvidas que as cartas representavam, na mente dos seus


autores, uma forma de obedecer também ao “IDE de Jesus” onde devemos
ensinar a todas as pessoas a obedecerem a tudo aquilo que o Senhor ordenou.
Nas cartas encontramos o ensino e também a demonstração prática, muitas
vezes apontada na vida do próprio apóstolo.

Quando observamos a epístola de Paulo aos Romanos, constatamos


essa divisão. Em seu livro Introdução à interpretação bíblica, os autores Klein,
Blomberg e Hubbard fazem o seguinte desmembramento entre doutrina e prática

16
apud in VANHOOZER; TREIER; WRIGHT (Orgs.), Theological interpretation of the New
Testament, p. Locais do Kindle 1062.
17
PINTO, Foco e Desenvolvimento no Novo Testamento, p. 237.
8

A análise de Romanos revela o cuidado de Paulo para ensinar o


plano divino de salvação, a partir da pecaminosidade universal
da humanidade (1.18 – 3.20), para a justificação em Cristo (3.21.
– 5.21), a santificação pelo Espírito e a glorificação no futuro (6
– 8). Os assuntos éticos principais incluem a transformação
completo do corpo e da mente (12.1 – 2), o uso fiel dos dons
espirituais (12.3 – 8), o amor cristão e a submissão (12.9 –
13.14), e a prática ou a restrição da liberdade (14.1 – 15.13).18
Regras essenciais para uma boa hermenêutica
Ao considerar regras para uma boa hermenêutica, consideramos duas
categorias: regras gerais e regras específicas. As regras gerais são aplicáveis a
todos os tipos de texto encontrados nas Escrituras. As regras específicas são
aquelas que devem ser aplicadas a cada tipo de literatura encontrada na Bíblia.

Gregas Gerais

1. Interprete a Bíblia Literalmente


2. Interprete a Bíblia Contextualmente
3. Interprete a Bíblia Culturalmente
4. Interprete a Bíblia com a Bíblia

Regras Específicas
A primeira regra essencial para uma boa hermenêutica das epístolas é
separar os princípios universais das aplicações limitadas ao contexto ou à
cultura.

A segunda regra é que a interpretação “... não pode significar aquilo que
não poderia ter significado para seu autor ou seus leitores.”19

A terceira regra é identificar as situações comparáveis.

3. Desenvolvimento da Carta
Capítulo 1
Saudação: servo e chamado.

18
KLEIN, William W.; BLOMBERG, Craig L.; HUBBARD, Robert L. Jr., Introdução à
interpretação bíblica, Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017, p. 674.
19
FEE, Gordon D.; STUART, Douglas, Entendes o que lês?, São Paulo: Vida Nova, 2001, p. 48.
9

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16

4. Teologia Paulina aplicada em Romanos


3.1 Soteriologia em Romanos
3.2 Israel e Igreja em Romanos
3.3 Deus Pai, Filho e Espírito Santo em Romanos
10

5. Bibliografia Recomendada:

BARRET, C. K. The Epistle to the Romans, Black’s New Testament


Commentary, Rev. ed. London: Continuum, 1991.
LANGE, John Peter; SCHAFF, Philip; FAY, F. R.; HURST, J. F.; RIDDLE, M. B.
A commentary on the Holy Scriptures: Romans. Bellingham, WA: Logos
Bible Software, 2008.
ABERNATHY, David. An Exegetical Summary of Romans 1-8. 2nd ed. Dallas,
TX: SIL International, 2008.
UTLEY, Robert James. The Gospel according to Paul: Romans, Study Guide
Commentary Series. Marshall, Texas: Bible Lessons International, 1998.
Volume 5.
SPROUL, R. C. The Gospel of God: An Exposition of Romans. Great Britain:
Christian Focus Publications, 1994.
KEENER, Craig S. Romans, New Covenant Commentary Series. Eugene, OR:
Cascade Books, 2009.
FITZMYER, Joseph A. Romans: a new translation with introduction and
commentary, Anchor Yale Bible. New Haven; London: Yale University
Press, 2008, 33.

BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2001.
CALVINO, João. Romanos. São José dos Campos: Fiel, 2014. (Série Comentários
Bíblicos).
FEE, Gordon D.; STUART, Douglas. Entendes o que lês? São Paulo: Vida Nova, 2001.
GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008.
KELLER, Timothy. Romanos 1 - 7 para você. São Paulo: Vida Nova, 2017.
KELLER, Timothy. Romanos 8 - 16 para você. São Paulo: Vida Nova, 2017.
KLEIN, William W.; BLOMBERG, Craig L.; HUBBARD, Robert L. Jr. Introdução à
interpretação bíblica. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017.
MAUERHOFER, Erich. Uma Introdução aos Escritos do Novo Testamento. São
Paulo: Vida, 2010.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico. São José dos Campos: Fiel, 2012.
PINTO, Carlos O. C. Foco e Desenvolvimento no Novo Testamento. São Paulo:
Hagnos, 2008.
TENNEY, Merril C. O Novo Testamento sua origem e análise. São Paulo: Shedd
Publicações, 2008.
VANHOOZER, Kevin J.; TREIER, Daniel J.; WRIGHT, N. T. (Orgs.). Theological
interpretation of the New Testament: a book-by-book survey. Grand Rapids, Mich:
Baker Academic, 2008.

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