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1. Multa
2. Obrigação Convencional (contrato)
3. Indenização por Dano
4. Tributo
Esse inciso trata do IPTU progressivo no tempo. Alguns podem levar a crer que o tributo
estaria sendo utilizado como sanção, colidindo, assim, com o conceito constitucional de Geraldo
Ataliba que diz que o tributo não tem caráter sancionador.
O tributo possui duas funções: Fiscal e Extrafiscal
• Função Fiscal
- Tem por objetivo a arrecadação para os cofres públicos
• Função Extrafiscal
- Tem por objetivo estimular ou inibir determinadas condutas
É possível tirarmos essa conclusão com base nos art. 145, §2º e art. 154, I, ambos da CF.
Art. 145, § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
No art. 145 verificamos que a base de cálculo serve para diferenciar imposto de taxa.
No art. 154 verificamos que o fato gerador (hipótese de incidência) + a base de cálculo
são os elementos que permitem a distinção entre as diversas espécies tributárias, identificando suas
naturezas jurídicas.
Vale lembrar que o “ou” no art. 154, I, tem a função de “e”, pois se trata de um “ou”
fraco ou includente.
Críticas à definição:
1. “...é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda...”
• Abre margem para que o tributo possa ser pago por meio de dação em pagamento.
(entregar coisa diversa da pactuada)
3. “...instituída em lei...”
• Remete ao princípio da legalidade
• Pagamos tributos porque assim desejamos. Os nossos representantes eleitos
criaram essas obrigações.
4. “...cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
• Nem sempre um ato administrativo será vinculado, pois:
- O ato administrativo também pode ser discricionário.
- Existem casos que o Fisco não fará o lançamento de ofício
> Lançamento de ofício: o Estado faz tudo para lançar o tributo. (Ex: IPTU)
> Lançamento Misto / Declaração: o contribuinte fornece algumas
informações e com base nisso o Fisco faz o lançamento. (Ex: antes existia o
ITR)
> Lançamento por Homologação / Auto lançamento: O contribuinte faz
tudo (informa quanto deve, apura quanto deve, paga e espera o Fisco
homologar) (Ex: Imposto de Renda)
→ VINCULADOS
Diretamente/Imediatamente Vinculados
Indiretamente/Mediatamente Vinculados:
→ NÃO VINCULADOS
- Ex: Imposto
▸Podemos concluir que imposto é não vinculado em razão do art. 167, IV, da CF.
Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição...
• Intrínseca e Extrínseca
→ INTRÍNSECA
→ EXTRÍNSECA
2. Há alguma previsão de que quando esse tributo for arrecadado terá uma
destinação?
- Ex: o Salário-Educação é não vinculado, pois basta que uma empresa comercial
qualificada como empregadora emita folha de salário. Entretanto, ele possui uma
destinação legal, qual seja: manutenção do ensino básico fundamento. Dessa maneira,
trata-se de uma contribuição.
NORMAS DE COMPETÊNCIA
CONCEPÇÕES
► Não Unitaristas e Unitaristas
• Não Unitaristas
− Uma norma não exclui as outras
− As normas podem mutuamente coexistirem
• Unitarista
− As normas são mutuamente excludentes
− Se seguir uma teoria, não pode seguir a outra
► Normas de Conduta
• Normas Permissivas
− São normas de ordem superior quer permitem que normas de primeira
ordem estabeleçam obrigações e proibições.
− A principal característica dessa concepção é permitir aos que são com elas
contemplados ditar normas que obriguem as autoridades normativas de
ordem inferior, ainda que se admite que tais permissões podem se combinar
com obrigações ou proibições de definição dos limites do poder outorgado.
• Privativa mesmo, somente a competência tributária da União, pois os outros entes não
podem invadi-la.
• Portanto, não é uma característica da competência tributária.
► Facultatividade
• Regra Geral: a competência tributária é facultativa, pois o ente não está obrigado a instituir
os impostos.
- Ex: A União, até hoje, não instituiu o imposto sobre grandes fortunas, previsto no art.
153, VII, da CF.