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Cistite
Tratamento:
Pyridium = analgésico das vias urinárias
Uretrite
Pielonefrite aguda
Clínica médica ---- Pneumologia
Pneumologia
Asma
-Asma leve: Aquela que para ser bem controlada necessita de baixa intensidade de
tratamento.( até a eta 2)
- Asma grave: Aquela que necessita de alta intesnidade de tratamento. (etapa 4 -5)
Estrategia terapêutica
Tuberculose pulmonar
Diagnóstico:
Primeiro exame: - Baciloscopia de escarro --- Colher ao menos 2 amostras
- Rx de tórax
Acompanhamento do tratamento:
Tratamento:
Esquema báscio
Meningoencefalite
Tuberculose multiresistente
Fase intensiva 1 etapa: 2S5ELZT Fase intensiva 2 etapa 4S5ELZT Fase manutenção 12ELT
2 meses 4 meses 12 meses
Pneumonia
- M. pneumoniae : Não é corado pelo gram pois não tem parede bacteriana.
Tanto na enfermaria quanto na terapia intensiva soma-se os agente de cima com os 5
já citados.
- Pseudomonas afeta principalmente pacientes com defeitos estruturais como fibrose cística,
DPOC, uso de antibióticos frequentes, uso de corticoide frequente.
Pneumonia lobar
Broncopneumônico
Pneumonia interticial
Tratamento na enfermaria é o mesmo do ambulatorial
Betalactâmico antipseudomonas = Carbapenêmicos. (ex imipenem, meropenem)
Pneumonia nosocomial
Clínica médica --- Síndromes febris
SÍNDROMES FEBRIS
Dengue
- Quadro sorotipos: 1, 2, 3, 4
- É um vírus de RNA
- Família : Flavivírus
Homóloga : Anticorpo neutraliza o tipo da dengue que o paciente teve contato.
Heterólogo : Anticorpos neutralizam outros subtipos da dengue que não o subtipo que
acometeu o paciente. Essa defesa dura pouco tempo.
Quadro clínico:
Dengue sem sinais de alerta: Febre, usualmente entre 2 e 7 dias, que apresenta 2 ou mais
das seguintes manifestações: exantema, cefaleia, dor retroorbital, mialgia, artralgia, náusea,
petéquias, prova do laço positiva ou leucopenia.
Dengue com sinais de alerta: Todo caso de dengue que no período da febre apresenta um
ou mais dos seguintes sinais:
- Vômito persistente.
- Sonolência e ou irritabilidade
- Desconforto respiratório
Diagnóstico
Inespecíficos
Exames específicos:
Prova do laço : Todos paciente com suspeita de dengue que não apresentem sangramento
espontâneo.
- Método : verificar a PA e calcular o valor médio (PAS + PAD) /2 --> insuflar o manguito até
o valor médio e manter 3 minutos em crianças e 5 minutos em adulto. Desenhar um
quadrado de 2,5xm de lado. A prova será positiva se houver 10 ou mais petéquias. Se a
prova se tornar positiva antes do tempo, pose-se interromper.
Profilaxia + Tratamento
- Saneamento básico
Febre de Chikungunya
Transmissão:
Quadro clínico: Semelhante ao da dengue, porém geralmente menos grave. Além disso
alguns pacientes desenvolvem doença persistente com artropatia.
Leptospirose
Trasmissão
Quadro clínico
- Principal alvo da doença endotélio endovascular disfunção microcirculatória.
Inespecífico
Específico
Quadro clínico:
Tratamento: Cloranfenicol
HIV
Diagnóstico ( 4 maneiras)
- Cultura
- Detecção do DNA pró-viral e carga viral. ( o teste pró-viral como ainda está em teste no
Brasil deve ser solicitado juntamente com o de carga viral).
*se (+): Colher nova amostra imediatamente. Caso o resultado (+) se confirme é
estabelecido o diagnóstico de infecção.7
* Se (-): Colher segunda amostra com quatro meses ou mais.
- Acriança com duas cargas virais indetectáveis é considerada não infectada. Solicitar
sorologia 12 após 12 meses para documentar a soronegativação.
- Lembrar que TARV não é emergência, que uma vez iniciada pe para sempre e que deve
conter pelo menos 3 drogas.
- Gestantes
Profilaxia
- Após acidente com material perfurocortante : Solicitar o teste rápido de HIV do paciente
fonte, deve ser obtido imediatamente.
- O profissional exposto pode ser submetido à sorologia anti-HIV (ELISA) no momento zero,
após seis e doze semanas e após seis meses para verificar possível soroconversão
Pneumonia
Lobar x Broncopneumonia
- Pneumonia lobar: consolidação de todo ou quase todo lobo pulmonar, 90 – 95% causado
por streptoccocus pneumoniae
Não confunda:
Atualmente: pneumonia atípica = qualquer pneumonia causada por um germe atípico. São
os organismo que não podem ser isolados pela técnica de cultura em meio convencionais,
não podem ser detectados pela coloração de GRAM e não podem ser tratados com B
lactâmicos.
Pneumonia comunitária
Paciente ambulatoriais Paciente hispitalizados
1) S. Pneumoniae Fora da UTI Na UTI
2) Mycoplasma pneumoniae 1) S. Pneumoniae 1) S. Pneumoniae
3) Haemophilus influenzae 2) Mycoplasma pneumoniae 2) S.aureus
4) Chlamydia 3) Chlamydia pneumoniae 3) Espéciesa legionella
4) Haemophilus influenza 4)Bastonetes gram negativo
Avaliação de gravidade
- Presença de comorbidades, uso de antibióticos nos últimos 3 meses, fator de risco para
pneumococo resistente = Fluoroquinolona respiratória ( Levofloxacino) OU macrolídeo
(azitromicina) + B-lactâmico.
Complicações
Meningite
Quadro clínico:
Diagnóstico
Criança de 0-2 anos caso suspeita realizar punção lombar (perca por excesso)
- História de CA, imunodeprimidos, TCE recente, rebaixamento da consciência, sinais focais
e/ou papiledema = Tomografia antes da punção; antibióticos antes da tomografia.
3) Glicose < 40
Tratamento:
Se a punção não puder ser ser realizada imediatamente por qualquer motivo, deve-se
administrar a primeira dose de antibiótico.
Profilaxia:
DAS COMPLICAÇÕES
- Associar dexametasona nos primeiros 2-4 dias de antibióticos, caso infecção comprovada
de pneumococo ou hemófilo, para redução de sequelas neurológicas/surdez. Deve ser
administrado 20 minutos ou no máximo junto com ATB.
DA DISSEMINAÇÃO HOSPITALAR
DA DISSEMINAÇÃO COMUNITÁRIA
- Meningococo: Familiares ou contato íntimo (Creche, médico que intubou) Rifampicina por 2
dias. Gestante = ceftriaxone IM dose única.
-Hemófilo B: Profilaxia para todos familiares só se houver criança < 5 anos não vacinada ou
imunodeprimida = Rifampicina 4 dias.
Meningite viral
Líquor: 1) < 500 células/ml < 35% neutrófilo e > 65% de linfócito)
3) Glicose normal
HEPATOLOGIA
Hepatites virais
Hepatite A
Tratamento : Suporte
Profilaxia:
Tratamento : Suporte.
Profilaxia:
-Imunoglobulina hiperimune (HBLg) : Em todos RN filhos de mãe HbsAg + até 12h após o
nascimento, em grupamento muscular diferente da vacina
Indicações de imunoglobulina:
- Imunodeprimidos.
Diagnóstico
Perfil sorológico Diagnósticos possíveis
HbsAg + / Anti-HBc + Hepatite B aguda
HbsAg + / Anti-HBc IgM + / Anti HBc IgG + Hepatite B aguda fase tardia.
HbsAg - / Anti-HBs - / Anti-HBc IgM + Janela imunológica
HBsAg + / Anti-HBc IgG + / HBeAg + Hepatite crônica em replicação
HBsAg+ / Anti HBc IgG + / HBeAg- Hepatite B crônica
HBsAg - / Anti-HBs - / Anti-HBc IgG + Janela imunológica (hepatite crônica)
Anti-HBs + / Anti HBc igG + Hepatite B curada
Anti HBs + Vacinação prévia.
Hepatite C
- * Anti-LKM1(+)
Tratamento: Suporte
Hepatite autoimune
Cirrose
Definição: Processo patológico caracterizado por (1) fibrose hepática e (2) nódulos de
regeneração.
Causas: Principais são hepatite C e álcool.
- Hipertensão porta.
- Carcinoma hepatocelular.
Classificação de Child-Pugh
Pontos
1 2 3
Ascite Ausente Leve Moderada/grave
Bilirrubina <2 2a3 >3
Albumina > 3,5 3,5 a 3,0 <3
Tempo de protrombina INR < 1,7 1,7 a 2,3 > 2,3
Encefalopatia Ausente Grau I a II Grau III a IV
Clínica Médica ---- Cardiologia
Cardiologia
Fórmula de Fritewald :
LDL = CT - (HDL+TG/5)
Fisiopatologia :
- Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
- Ativação do sistema nervoso simpático
- Diminuição dos vasodilatadores.
- Enrijecimento dos vasos
- Lesão renal subclínicas.
Preparo do paciente :
Diagnóstico:
Retinopatia hipertensiva (Classificação de Keith-wagener)
Grau 4 : Papiledema
Tratamento
Alvos
Alto risco : ( IC, síndrome metabólica, 3 ou mais fatores de risco adicionais, diabetes ou
lesão de orgãos alvos) : 130 x 80 mmHg.
Tratamento não medicamentoso : Dieta DASH, perda ponderal, redução na ingesta de sal.
atividade física, cessar tabagismo, reduzir ingestão alcoólica.
Medidas farmacológicas
(2) Estágio 2
1) Diurético tiazidico
2) Inibidores da ECA
3) Antagonistas de angiotensina 2
Hipertensão resistente
Definição : Pa acima dos limites estabelecidos após o uso de , pelo menos, 3 drogas, em
dose ótima, sendo o diurético uma dessas drogas.
Indicações específicas
Pós IAM : Beta-BQ + IECA Nefropatia crônica/DM : IECA ou AAII
Pós AVE isquêmico : Tiazidico, IECA ou AAII Insuficiência cardíaca sistólica : IECA ou AAII + Be
+ Diurético + espiralolactona
Taquiarritimias supraventriculares : Beta-BQs, ACC não di-hidropiridinas
Hipertensão secundária
Quando investigar?
5) Sinais de endocrinopatias.
8) Insuficiência renal
Crises hipertensivas
Definição : Elevação abrupta da PA, com níveis geralmente ou iguais a 180 x 120mmHg,
associada ou não a lesões de orgãos-alvo.
Emergência hipertensiva
Controlar com redução imediata da PAM (cerca de 25%) e não a valores abaixo de 100-110
mmHg.
Clínica;
Principal critério :
Tratamento
2) AAS
3)Estatina
4) Beta-BQ
5) Nitrato
6) IECA / Angio II
Diagnóstico
Tratamento
Morfina
Oxigenio
Nitrato
Beta-BQ
Estatina
IECA
Clínica Médica --- Nefrologia
Clínica Médica
Nefrologia
Síndrome nefrítica
Definição Inflamação glomerular
Características 1) Hematúria glomerular 2) oligúria 3) edema 4) HA 5) proteinúria subnefrótica
Laboratório Hematúria dismórfica (patognomônico) e cilindros hemáticos
- Glomerulofefrite aguda pós estreptocócica
Definição Sequela tardia de uma infecção por streptococcus pyogenes (Beta hemoliti do grupo A)
Período incubação 1-2 semanas na faringite e 3-6 semanas na piodermite
Faixa etária Entre 5-12 anos, rara antes dos 3 anos.
- História de faringite ou piodermite
- Período de incubação compatível
Diagnóstico - Títulos elevados de anticorpos contra antígenos estreptocócicos ( ASLO ou Nati DNAse
- **Queda do níves de complemento (C3) até a 8 semana
Atenção a perda do complemento é pedra fundamental para o diagnóstico e prognóstico
Histopatológico ME Presença de gibas ou corcovas de “humps”
1) Anuria
2) Oligúria > 1 semana
Biopsiar se : 3)Hipoclomplementemia > 8 semanas
4) Proteinúria nefrótica
Síndrome nefrótica
Definição Proteinúria > 3,0 – 3,5 g/dia/ Criança > 50mg/kg/dia
1) Proteinúria
2)Hipoalbuminemia
3)Edema (principalmente periorbital e matinal
Caracteristicas 4)Hiperlipidemia
Obs : A única proteina que aumenta é a * Alfa 2 globulina.
Antotrombina III, imunoglobulina e transferrina, diminuem.
Triagem : EAS
Como medir proteinuria Confirmação : - Urina de 24h (mais clássica, menos prática)
- Amostra aleatória urinária (“spot”) pela reação proteína/creatinina > 3 -3,5
Complicações - Fenomenos tromboembólicos : Perda na urina de antitrombina III
Lembrei na prova trombose de veia renal : 1) Glomerulopatia membranosa (principal)
2) Glomerulonefrite membranosaproliferativa
3) Amiloidose.
Abordagem Biópsia e sempre biópsia******
Glomerulonefrite membranoproliferativa
Única causa de síndrome nefrótica primária que cursa com Complemento baixo**
Quadro clínico Associação de sindrome nefrótica com sindrome nefrítica
Importância prática Diagnóstico deferencial com a GNPE, hipocomplementemia > 8 semanas e na
presença de proteinúria nefrótica.
Principal condição associada Hepatite C
Síndrome urêmica
- Mais utilizado = Clearence de creatinina – Valor normal = 90-120 ml/min. Não utilizar
nos quadros agudos, apenas na função renal estabilizada!!
Causas :
IRA pós renal : Obstrução ureteral bilateral ou em rim único, obstrução uretral.
Diagnóstico diferencial
- Realizar exame de imagem para excluir IRA pós renal. USG
Tratamento :
A2 : Albuminúria 30-300mg/dia
A3 : Albuminúria > 300mg/dia.
Disturbios do sódio
Linhas gerais : Repor o déficit de água. Por via oral, venosa ou combinada dependendo do
caso.
Distúrbio do potássio
2) Concentração de KCL no soro ; não deve ser maior que 40mEq/L (v periférica) ou 60
mEq/l (V profunda)
Distúrbios ácidobásicos
Regras principais :
Base-excess (-3,0 a +3,0) Define se há ou não resposta renal aos distúrbios respiratórios.
Se alterado indica distúrbio respiratório crônico.
SEMPRE que uma resposta compensatória for mais de 10% maior ou menor que o
esperado, teremos um distúrbio misto.
Acidose com anion gap aumentado : Relacionado a ganho de ânions (lactato, salicilato,
cetoânions, sulfato...)
Acidose com ânio gap normal (heperclorêmica) : Relacionada a perda de bicarbonato.