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Dignitas Personae
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dignitas personae é uma Instrução da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão da Santa Sé, sobre algumas
questões de bioética. A Instrução vai subscrita pelo cardeal William Levada, Prefeito da Congregação, é datada de 8 de
setembro de 2008 e foi aprovada pelo Papa Bento XVI em 20 de junho de 2008. O documento tem a intenção de
atualizar as orientações da Instrução Donum vitae publicada vinte anos antes, tendo em vista os avanços científicos
ocorridos neste período.
A todo o ser humano, desde a concepção até à morte natural, deve reconhecerse a dignidade de
pessoa. Este princípio fundamental, que exprime um grande «sim» à vida humana, deve ser
colocado no centro da reflexão ética sobre a investigação biomédica, que tem uma importância
cada vez maior no mundo de hoje. O Magistério da Igreja já interveio outras vezes para esclarecer
e resolver os problemas morais relativos a essa matéria. De particular relevância foi a Instrução
Donum vitae. Vinte anos depois da sua publicação, achouse oportuno proceder a uma
actualização desse documento.
A instrução consta de três partes: "a primeira recorda alguns aspectos antropológicos, teológicos e éticos de
importância capital; a segunda enfrenta novos problemas em matéria de procriação; a terceira examina algumas
novas propostas terapêuticas que comportam a manipulação do embrião ou do património genético humano."
Índice
Estrutura do documento
Referências
Ver também
Ligação externa
Estrutura do documento
I Aspectos antropológicos, teológicos e éticos da vida e da procriação humana.
II Novos problemas em matéria de procriação.
As técnicas de ajuda à fertilidade.
Fecundação in vitro e eliminação voluntária dos embriões.
A Intra Cytoplasmic Sperm Injection (ICSI).
O congelamento dos embriões.
O congelamento de ovócitos.
A redução embrionária.
O diagnóstico préimplantatório.
Novas formas de intercepção e contragestação.
III Novas propostas terapêuticas que comportam a manipulação do embrião ou do patrimônio genético humano.
A terapia genética.
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05/11/2018 Dignitas Personae – Wikipédia, a enciclopédia livre
A clonagem humana.
O uso terapêutico das células estaminais.
Tentativas de hibridação.
O uso de «material biológico» humano de origem ilícita.
IV Conclusão. O documento conclui dizendo que é necessário proteger os seres humanos que se encontram na
situação mais frágil e mais fraca:
Como, há um século, era a classe operária a ser oprimida nos seus direitos fundamentais, e a
Igreja com grande coragem a defendeu, proclamando os sacrossantos direitos da pessoa do
trabalhador, assim agora, quando uma outra categoria de pessoas é oprimida no direito
fundamental da vida, a Igreja sente o dever de, com a mesma coragem, dar voz a quem não a tem.
O seu é sempre o grito evangélico em defesa dos pobres do mundo, de quantos são ameaçados,
desprezados e oprimidos nos seus direitos humanos [1]
Referências
1. JOÃO PAULO II, Carta a todos os Bispos sobre “O Evangelho da vida” (19 de Maio de 1991): AAS 84 (1992)
Ver também
Família na Doutrina Social da Igreja
Donum vitae
Casamento religioso
Humanae vitae Encíclica do Papa Paulo VI
Casti connubii Encíclica do Papa Pio XI
Familiaris consortio Exort. Apostólica do Papa João Paulo II
Inseminação artificial
Fertilização humana
Ligação externa
Instrução Donum vitae (http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_198
70222_respectforhumanlife_po.html) (em português)
Instrução Dignitas personae (http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_do
c_20081208_dignitaspersonae_po.html#_ftn59) (em português)
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