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Novo Hamburgo
2011
RANNIERY CÂMARA CASTELLO
Universidade FEEVALE
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Bacharelado em Direito
Trabalho de Conclusão de Curso
Novo Hamburgo
2011
RANNIERY CÂMARA CASTELLO
Aprovado por:
Agradeço,
A meus pais, pelo começo da minha vida;
A minha família pelo apoio incondicional;
A Elisandra, minha esposa, pelas longas
discussões que tanto me esclareceram;
Aos Mestres da Feevale, por todo
ensinamento, auxílio, conselhos e
inspiração.
RESUMO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................10
REFERÊNCIAS.........................................................................................................75
10
INTRODUÇÃO
1
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
Justiça do Trabalho. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1 p. 7.
2
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun. 2007, p.108. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
3
BUCK, Regina Célia. Cumulatividade dos adicionais de insalubridade e periculosidade. São
Paulo: LTr, 2001, p. 33.
13
O próprio trabalhador era responsável por zelar pela sua segurança, exposto
a um ambiente insalubre e agressivo, o qual o lucro do empregador era superior a
saúde e segurança dos trabalhadores.6
“De Morbis Artificum Diatriba”, livro do médico Bernardino Ramazzini, As
Doenças dos Trabalhadores, de 1700, foi o marco da luta pela saúde dos
trabalhadores, fato que lhe rendeu o título de Pai da Medicina do Trabalho. Neste
livro Ramazzini apresenta o estudo de mais de 60 profissões, relacionando as
atividades, as doenças consequentes e as medidas de tratamento e prevenção. Esta
obra foi considerada como texto fundamental da Medicina Preventiva até por volta
do século XIX.7
Segundo Amauri Mascaro do Nascimento, nem sempre o direito ocupou-se
da proteção da saúde do trabalhador. Na idade antiga e média não é encontrado um
sistema de normas jurídicas destinadas a proteção dos seres humanos no trabalho.8
É assim também o entendimento de Eduardo Gabriel Saad, onde destaca
que ao longo da história humana, vimos o homem trabalhando exposto aos mais
4
CARDONA, Angela Maria Alves; MOLARINHO, Denis Marcelo de Lima; CARDOSO, Luciane.
Direito individual do trabalho. 1. ed. Canoas, RS: Editora da ULBRA, 2001, p.19.
5
NASCIMENTO, Amauri Mascaro.Curso de direito do Trabalho: história e teoria geral do direito:
relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro do Nascimento. 24 ed. Rev. Atual. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2009, p 15.
6
BUCK, Regina Célia. Cumulatividade dos adicionais de insalubridade e periculosidade. São
Paulo: LTr, 2001, p. 33.
7 BUCK, Regina Célia. Cumulatividade dos adicionais de insalubridade e periculosidade. São
Paulo: LTr, 2001, p. 34.
8
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história e teoria geral do direito do
trabalho: relações individuais e coletivas do trabalho. 24ª ed. rev. atual. e ampl. - São Paulo: Saraiva,
2009, p. 526.
14
9
SAAD, Eduardo Gabriel. Consolidação das Leis do Trabalho comentada. 39 ed. Atual. e rev. e
ampl. por José Eduardo Duarte Saad, Ana Maria Saad Castello Branco. São Paulo: LTr, 2006, p. 178.
10
ROSSAL, Francisco, de Araújo. SANTOS, Rodrigo Coimbra. Direito do Trabalho – Evolução do
Modelo Normativo e Tendências Atuais na Europa. Revista LTR: legislação do trabalho. São Paulo,
SP: LTR.,19uu-. Mensal.n.8, Ano73, ago. 2009, ex.1 .
11
NASCIMENTO, Amauri Mascaro.Curso de direito do Trabalho: história e teoria geral do direito:
relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro do Nascimento. 24 ed. Rev. Atual. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 15.
12
SAAD, Eduardo Gabriel. Consolidação das Leis do Trabalho comentada. 39 ed. Atual. e rev. e
ampl. por José Eduardo Duarte Saad, Ana Maria Saad Castello Branco. São Paulo: LTr, 2006, p 178.
13
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 47
15
virtude dos acidentes de trabalho, mas das enfermidades que tais condições
propiciavam.14
Regina Célia Buck esclarece que a situação dos trabalhadores era tão
dramática que provocou indignação da opinião pública e ensejando desta forma uma
intervenção estatal para interrompê-la.15
Para Francisco Rossal de Araújo, a Revolução Industrial expôs o problema
na sua face mais dramática, as condições precárias de trabalho, ensejaram
discussões sobre a luta pela sobrevivência ao invés de luta pela saúde.16
Regina Célia Buck, ao citar Nogueira, relaciona as primeiras tentativas
legislativas adotadas, de forma a garantir as condições de saúde, higiene e
segurança dos trabalhadores, dentre as quais cabe ressaltar aquela que é
considerada a primeira legislação eficiente no campo de proteção ao trabalhador a
“Factory Act” ( Inglaterra – 1833 ), que consistia principalmente em: proibição do
trabalho noturno para menores de 18 anos e restringia a duração da jornada de
trabalho deste para 12 horas por dia e 69 por semana, estabelecia a idade mínima
de trabalho para 9 anos e um médico deveria atestar que o desenvolvimento físico
da criança correspondia a sua idade cronológica.17
Francisco Rossal de Araújo citando Saad, em A Saúde do Trabalhador como
Direito Fundamental (No Brasil) estabelece como marco para surgimento das
primeiras leis sobre higiene e segurança do trabalho, a segunda metade do século
XIX, completando que a legislação mais detalhada, com características atuais
somente vai aparecer no século XX.18
No início do século XX, aparecem as primeiras legislações sociais
específicas sobre a saúde do trabalhador, cuja preocupação principal, seu foco, é o
corpo humano, a parte que se degrada, esta afetada pela falta se segurança nas
14
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história e teoria geral do direito
do trabalho: relações individuais e coletivas do trabalho. 24ª ed. rev. atual. e ampl. - São Paulo:
Saraiva, 2009, p. 20.
15
BUCK, Regina Célia. Cumulatividade dos adicionais de insalubridade e periculosidade. São
Paulo: LTr, 2001, p. 35.
16
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
Justiça do Trabalho. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1 p. 8.
17
BUCK, Regina Célia. Cumulatividade dos adicionais de insalubridade e periculosidade. São
Paulo: LTr, 2001, p. 37.
18
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
Justiça do Trabalho. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1 p. 8.
16
19
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
Justiça do Trabalho. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1 p. 9.
20
SAAD, Eduardo Gabriel. Consolidação das Leis do Trabalho comentada. 39 ed. Atual. e rev. e
ampl. por José Eduardo Duarte Saad, Ana Maria Saad Castello Branco. São Paulo: LTr, 2006, p. 178.
21
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 60.
22
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 60.
23
SAAD, Eduardo Gabriel. Consolidação das Leis do Trabalho comentada. 39 ed. Atual. e rev. e
ampl. por José Eduardo Duarte Saad, Ana Maria Saad Castello Branco. São Paulo: LTr, 2006, p 178.
17
24
MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas; TEIXEIRA FILHO, João de Lima; SUSSEKIND, Arnaldo.
Instituições de direito do trabalho. 19. ed., atual. São Paulo, SP: LTR, 2000, 2v. p. 910.
25
BUCK, Regina Célia. Cumulatividade dos adicionais de insalubridade e periculosidade. São
Paulo: LTr, 2001, p. 52.
26
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo, SP:
LTR, 2008, p. 30.
27 MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 60.
28
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo, SP:
LTR, 2008, p. 27.
29
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
Justiça do Trabalho. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1 p. 14.
18
• NR n. 1 - Disposições gerais;
• NR n. 2 - Inspeção prévia;
• NR n. 3 - Embargo ou interdição;
• NR n. 4 - Serviços especializados em engenharia de segurança e em
medicina do trabalho (SESMT);
• NR n. 5 - Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA);
• NR n. 6 - Equipamentos de proteção individual (EPI);
• NR n. 7 - Programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO);
• NR n. 8 - Edificações;
• NR n. 9 - Programa de prevenção e riscos ambientais (PPRA);
• NR n. 10 - Instalações e serviços em eletricidade;
30 MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas; TEIXEIRA FILHO, João de Lima; SUSSEKIND, Arnaldo.
Instituições de direito do trabalho. 19. ed., atual. São Paulo, SP: LTR, 2000, 2v.p. 930.
31 MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 62.
32
BRASIL. Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977: Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas
pela Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978. In: Manual de Legislação Atlas: Segurança e
Medicina do Trabalho. São Paulo, SP: Atlas, 2009, 65 ed. p. 9.
19
33
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
Justiça do Trabalho. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1 p. 9.
34
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo, SP:
LTR, 2008, p. 35.
35
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun. 2007, p.125. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
21
36
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun. 2007, p.127. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
37
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun. 2007, p.128. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
22
o o
Art. 1 O Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n
3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 201-D.
38
BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Ministério da Previdência Social. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7331.htm > Acesso em : 11 de
novembro de 2010.
23
o
§ 6 [...]
I - até 31 de dezembro de 2009, a empresa deverá implementar o Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais e de Doenças Ocupacionais previsto
em lei, caracterizado pela plena execução do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA e do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, conforme disciplinado nas normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e Emprego,
devendo ainda estabelecer metas de melhoria das condições e do ambiente
de trabalho que reduzam a ocorrência de benefícios por incapacidade
decorrentes de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais em pelo
menos cinco por cento em relação ao ano anterior;
39
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 14. ed., rev. ampl., atual. até maio/2001 São Paulo,
SP: Atlas, 2001, p. 562.
40
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun. 2007, p.112. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
41
BRASIL. Convenção da OIT. – Brasília : MTE, SIT, 2002, 62 p.
24
42
BRASIL. Relação das convenções da organização internacional do trabalho ratificadas pelo
Brasil. Ministério do Trabalho. Disponível em : < http://www.mte.gov.br/rel_internacionais
/Quadro_OIT_ratificadas_Brasil_junho_2009.pdf >. Acesso em 27 de setembro de 2010.
43
SUSSEKIND, Arnaldo. Instituições de direito do trabalho. 19. ed., atual. São Paulo, SP: LTR,
2000, 2v. p. 920.
25
44
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun. 2007, p.109. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
45
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun. 2007, p.113. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
26
46
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
JUSTIÇA DO TRABALHO. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1
p. 31.
47
ROSSIT, Liliana Allodi. O Meio ambiente de trabalho no direito ambiental brasileiro. São Paulo,
SP: LTR, 2001, p. 67.
48
ROSSIT, Liliana Allodi. O Meio ambiente de trabalho no direito ambiental brasileiro. São Paulo,
SP: LTR, 2001, p. 67-68.
49
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho / Sergio Pinto Martins. 17. ed. São Paulo:Atlas, 2003,
p. 859.
27
50
NASCIMENTO, Amauri Mascaro.Curso de direito do Trabalho: história e teoria geral do direito:
relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro do Nascimento. 17 ed. Rev. Atual. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 739.
51
NASCIMENTO, Amauri Mascaro.Curso de direito do Trabalho: história e teoria geral do direito:
relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro do Nascimento. 19 ed. Rev. Atual. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 482.
52
FAVA, Marcos Neve. Meio ambiente do trabalho e direitos fundamentais. Revista de Direito do
Trabalho. São Paulo, SP: Revista dos Tribunais.1976-2010. n.135, ano 35, julho-setembro 2009, ex.1
p.103.
53
SADY, João José. Direito do meio ambiente de trabalho. São Paulo, SP: LTR, 2000, p.15.
28
ambiente, na qual o local de trabalho é a fonte de riscos e perigos, estes que devem
ser evitados.54
Sandro Nahmias Melo dispõe que, a proteção do meio ambiente de trabalho
tem alcançado um desenvolvimento além do que seria previsível, sendo acolhidas,
gradualmente, nos textos legais, normas de proteção da saúde do trabalhador.55
Sidnei Machado estabelece que a questão ambiental, produziu efeitos
importantes para a compreensão da relação entre saúde e trabalho, na qual “o meio
ambiente e o ambiente de trabalho fazem uma aproximação, alargando a questão da
saúde para relacioná-la à proteção do meio ambiente de trabalho”, conclui que há
uma estreita relação entre saúde dos trabalhadores e meio ambiente.56
Para Liliana Allodi Rossit Tudo o que estiver ligado à sadia qualidade de vida
insere-se no conceito de meio ambiente, estabelece que o “meio ambiente de
trabalho” é apenas uma concepção mais específica do direito ambiental, que cuida
das condições da saúde e vida no trabalho, local onde o ser humano desenvolve
suas potencialidades.57
José Afonso da Silva conceitua meio ambiente como “a interação do
conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o
desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas”.58
Percebe-se doutrinariamente, que a noção de meio ambiente é ampliada e
nela, além dos componentes ambientais naturais, também se incluem os
componentes ambientais humanos.59
54
NASCIMENTO, Amauri Mascaro.Curso de direito do Trabalho: história e teoria geral do direito:
relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro do Nascimento. 17 ed. Rev. Atual. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 740.
55
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p. 21.
56
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 47.
57
ROSSIT, Liliana Allodi. O Meio ambiente de trabalho no direito ambiental brasileiro. São Paulo,
SP: LTR, 2001. p.67.
58
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 2. ed. rev. São Paulo, SP: Malheiros,
1998, p. 2.
59
BEZERRA, Maria Wilsam Rodrigues. Responsabilidade civil por danos ao meio ambiente do
trabalho. 2006, 60p. Monografia ( Conclusão de Curso de Direito ). Universidade Estácio de Sá. Rio
de Janeiro-RJ.2006. p.23 Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_84/Mono
DisTeses/MariaWilsam%20.pdf >. Acesso em: 15 de novembro de 2010.
29
60
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 2. ed. rev. São Paulo, SP: Malheiros,
1998, p. 3.
61
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 2. ed. rev. São Paulo, SP: Malheiros,
1998, p. 5.
62
FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de. Direito ambiental e a saúde dos trabalhadores. São
Paulo, SP: LTR, 2000, p. 46.
63
MANCUSO, Rodolfo de Camargo, “A ação civil pública trabalhista: análise de alguns pontos
controvertidos”, Revista do Ministério Público do Trabalho, Brasília, nº 12, p. 47-78, set. 1996, p.
59.
64
MANCUSO, Rodolfo de Camargo, “A ação civil pública trabalhista: análise de alguns pontos
controvertidos”, Revista do Ministério Público do Trabalho, Brasília, nº 12, p. 47-78, set. 1996, p.
59.
30
65
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Defesa Processual do Meio Ambiente do Trabalho. REVISTA
LTR: lesgislação do trabalho. São Paulo, SP: LTR. v.63, n.5, maio 1999, ex.1 p. 584.
66
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p. 27.
67
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p. 28.
68
ROCHA, Júlio César de Sá da. Direito Ambiental e Meio Ambiente do Trabalho. Dano,
Prevenção e Proteção Jurídica, São Paulo, LTr, 1997, p. 30.
31
69
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 2. ed. rev. São Paulo, SP: Malheiros,
1998, p. 5.
70
MELO, Raimundo Simão de, Meio Ambiente do Trabalho - Prevenção e Reparação - Juízo
Competente, Repertório IOB de Jurisprudência, 1ª quinz. de jul./97, nº 13/97 - Caderno 2, p. 250.
71
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 5 ed., São Paulo,
Saraiva, 2000, p. 21.
72
SUSSEKIND, Arnaldo. Instituições de direito do trabalho. 19. ed., atual. São Paulo, SP: LTR,
2000, 2v.p. 913-914.
32
Quando se fala em meio ambiente do trabalho, por sua vez, não se está
falando apenas do local de trabalho estritamente, mas das condições
de trabalho e de vida fora do trabalho como consequência de uma sadia
qualidade de vida que se almeja para o ser humano; quando se fala em
meio ambiente do trabalho, é de se pensar nas consequências de um
acidente ou doença laboral que atingem não somente o homem como
trabalhador, mas este como ser humano.
73
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 66.
74
BESSA, Leonardo Rodrigues Itacaramby. Meio ambiente de trabalho enquanto direito fundamental
sua eficácia e meios de exigibilidade judicial. REVISTA LTR: lesgislação do trabalho. São Paulo, SP:
LTR.,19uu-. Mensal.n.5, Ano74, mai. 2010, ex.1 .p. 560.
75
MELO, Raimundo Simão de. Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador:
responsabilidades legais, dano material, dano moral, dano estético, perda de uma chance. 2ª ed. São
Paulo: LTr, 2006, p. 57.
33
76
ROSSIT, Liliana Allodi. O Meio ambiente de trabalho no direito ambiental brasileiro. São Paulo,
SP: LTR, 2001, p.68.
77
BEZERRA, Maria Wilsam Rodrigues. Responsabilidade civil por danos ao meio ambiente do
trabalho. 2006, 60p. Monografia ( Conclusão de Curso de Direito ). Universidade Estácio de Sá. Rio
de Janeiro-RJ.2006. p. 35. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_84/Mono
DisTeses/MariaWilsam%20.pdf >. Acesso em: 15 de novembro de 2010.
78
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 85.
79
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Meio ambiente do trabalho em face do direito ambiental
brasileiro. Disponível em:< http://www.nima.puc-rio.br/aprodab/artigos/celso_antonio_pachec
o_fiorillo.pdf >. Acesso em: 08 de Novembro de 2010.
80
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 2. ed. rev. São Paulo, SP: Malheiros,
1998, p. 5.
34
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
[...]
XXII — redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;
81
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun.2007, p. 110. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
82
BESSA, Leonardo Rodrigues Itacaramby. Meio ambiente de trabalho enquanto direito fundamental
sua eficácia e meios de exigibilidade judicial. REVISTA LTR: legislação do trabalho. São Paulo, SP:
LTR.,19uu-. Mensal.n.5, Ano74, mai. 2010, ex.1 p. 561.
83
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p. 38.
35
84
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Meio ambiente do trabalho em face do direito ambiental
brasileiro. Disponível em:< http://www.nima.puc-rio.br/aprodab/artigos/celso_antonio_
pacheco_fiorillo.pdf >. Acesso em: 08 de Novembro de 2010.
85
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p. 19.
86 86
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Meio ambiente do trabalho em face do direito ambiental
brasileiro. Disponível em:< http://www.nima.puc-rio.br/aprodab/artigos/celso_antonio
_pacheco_fiorillo.pdf >. Acesso em: 08 de Novembro de 2010.
36
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
87
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
JUSTIÇA DO TRABALHO. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1
p. 14.
88
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 91.
89
ROSSIT, Liliana Allodi. O Meio ambiente de trabalho no direito ambiental brasileiro. São Paulo,
SP: LTR, 2001, p. 94.
37
90
ROSSIT, Liliana Allodi. O Meio ambiente de trabalho no direito ambiental brasileiro. São Paulo,
SP: LTR, 2001, p. 94.
91
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p. 28.
92
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p. 28.
93
FIORILLO, 1997 apud MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental.
São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 33-34.
38
Recurso Ordinário interposto nos autos da Ação Civil Pública n.º 1251-2004-002-22-
00-6, assim decidido:94
94
DANTAS, Adriano Mesquita. A tutela do meio ambiente laboral. Associação dos Magistrados do
Trabalho da 13ª Região/Escola Superior da Magistratura Trabalhista da Paraíba. João Pessoa: ano 3,
n.3, (setembro.2010). p.23-24. Disponível em: < http://www.amatra13.org.br/new/cp/revista
/22.09.2010-05.09.45-revista_da_esmat13_ano3_3setembro_2010.pdf >. Acesso em: 15 de
novembro de 2010.
95
DANTAS, Adriano Mesquita. A tutela do meio ambiente laboral. Associação dos Magistrados do
Trabalho da 13ª Região/Escola Superior da Magistratura Trabalhista da Paraíba. João Pessoa: ano 3,
n.3, (setembro.2010). p.23-24. Disponível em: < http://www.amatra13.org.br/new/cp/revista
/22.09.2010-05.09.45-revista_da_esmat13_ano3_3setembro_2010.pdf >. Acesso em: 15 de
novembro de 2010.
39
96
BESSA, Leonardo Rodrigues Itacaramby. Meio ambiente de trabalho enquanto direito fundamental
sua eficácia e meios de exigibilidade judicial. REVISTA LTR: legislação do trabalho. São Paulo, SP:
LTR.,19uu-. Mensal.n.5, Ano74, mai. 2010, ex.1 p. 562.
97
BESSA, Leonardo Rodrigues Itacaramby. Meio ambiente de trabalho enquanto direito fundamental
sua eficácia e meios de exigibilidade judicial. REVISTA LTR: legislação do trabalho. São Paulo, SP:
LTR.,19uu-. Mensal.n.5, Ano74, mai. 2010, ex.1 p. 562.
40
98
DANTAS, Adriano Mesquita. A tutela do meio ambiente laboral. Associação dos Magistrados do
Trabalho da 13ª Região/Escola Superior da Magistratura Trabalhista da Paraíba. João Pessoa: ano 3,
n.3, (setembro.2010). p.23-24. Disponível em: < http://www.amatra13.org.br/new/cp/revista
/22.09.2010-05.09.45-revista_da_esmat13_ano3_3setembro_2010.pdf >. Acesso em: 15 de
novembro de 2010.
99
DANTAS, Adriano Mesquita. A tutela do meio ambiente laboral. Associação dos Magistrados do
Trabalho da 13ª Região/Escola Superior da Magistratura Trabalhista da Paraíba. João Pessoa: ano 3,
n.3, (setembro.2010). p.23-24. Disponível em: < http://www.amatra13.org.br/new/cp/revista
/22.09.2010-05.09.45-revista_da_esmat13_ano3_3setembro_2010.pdf >. Acesso em: 15 de
novembro de 2010.
41
100
BESSA, Leonardo Rodrigues Itacaramby. Meio ambiente de trabalho enquanto direito fundamental
sua eficácia e meios de exigibilidade judicial. REVISTA LTR: legislação do trabalho. São Paulo, SP:
LTR.,19uu-. Mensal.n.5, Ano74, mai. 2010, ex.1 p. 565.
101
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p.114.
42
102
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p. 114.
103
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Relações de trabalho no setor canavieiro na era do etanol e
da bioenergética. Tribunal Regional do Trabalho. Região, 24ª. Escola Superior da Magistratura.
Idéias Legais. Campo Grande-MS:Escola Superior da Magistratura da 24ª Região, 2007, p. 18.
104
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Relações de trabalho no setor canavieiro na era do etanol e
da bioenergética. Tribunal Regional do Trabalho. Região, 24ª. Escola Superior da Magistratura.
Idéias Legais. Campo Grande-MS: Escola Superior da Magistratura da 24ª Região, 2007, p. 19.
105
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Relações de trabalho no setor canavieiro na era do etanol e
da bioenergética. Tribunal Regional do Trabalho. Região, 24ª. Escola Superior da Magistratura.
Idéias Legais. Campo Grande-MS:Escola Superior da Magistratura da 24ª Região, 2007, p.19.
106
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho : história e teoria geral do direito
do trabalho : relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro Nascimento. 22. ed., rev. e
atual. São Paulo : Saraiva, 2007, p. 539.
43
107
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho : história e teoria geral do direito
do trabalho : relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro Nascimento. 22. ed., rev. e
atual. São Paulo : Saraiva, 2007, p. 491.
108
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 45.
109
MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas; TEIXEIRA FILHO, João de Lima; SUSSEKIND, Arnaldo.
Instituições de direito do trabalho. 19. ed., atual. São Paulo, SP: LTR, 2000, 2v.p. 903.
110
MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas; TEIXEIRA FILHO, João de Lima; SUSSEKIND, Arnaldo.
Instituições de direito do trabalho. 19. ed., atual. São Paulo, SP: LTR, 2000, 2v.p. 910.
111
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 48.
44
112
REIS, Beatriz de Felippe. Meio Ambiente do Trabalho Digno: Direito Humano de Todos os
Trabalhadores. JUSTIÇA DO TRABALHO. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2009. n.302, Ano26,
fev. 2009, ex.1 p. 48.
113
MELO, Raimundo Simão de. Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador:
responsabilidades legais, dano material, dano moral, dano estético, indenização pela perda de uma
chance, prescrição. 3. ed. São Paulo: LTr, 2008, p. 31.
114
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 48.
115
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 129.
45
116
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Estrutura normativa da segurança e saúde do trabalhador no
BrasiL. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.45, n.75, jan./jun.2007, p. 111. Disponível
em: < http://www.mg.trt.gov.br/escola/download/revista/rev_75/Sebastiao_Oliveira.pdf > . Acesso em:
27 de setembro de 2010.
117
MELO, Raimundo Simão de. Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador:
responsabilidades legais, dano material, dano moral, dano estético, indenização pela perda de uma
chance, prescrição. 3. ed. São Paulo: LTr, 2008, p. 32.
118
BESSA, Leonardo Rodrigues Itacaramby. Meio ambiente de trabalho enquanto direito fundamental
sua eficácia e meios de exigibilidade judicial. REVISTA LTR: legislação do trabalho. São Paulo, SP:
LTR.,19uu-. Mensal.n.5, Ano74, mai. 2010, ex.1 p. 561.
46
119
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho : história e teoria geral do direito
do trabalho : relações individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro Nascimento. 22. ed., rev. e
atual. São Paulo : Saraiva, 2007, p. 541.
120
JORGE NETO, Francisco Ferreira. Direito do trabalho / Francisco Ferreira Jorge Neto e Jouberto
de Quadros Pessoa Cavalcante. 4. ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2008,. p. 847.
121
JORGE NETO, Francisco Ferreira. Direito do trabalho / Francisco Ferreira Jorge Neto e Jouberto
de Quadros Pessoa Cavalcante. 4. ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2008, p. 848.
47
122
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 129.
123
REIS, Beatriz de Felippe. Meio Ambiente do Trabalho Digno: Direito Humano de Todos os
Trabalhadores. JUSTIÇA DO TRABALHO. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2009. n.302, Ano26,
fev. 2009, ex.1 p.52.
124
JORGE NETO, Francisco Ferreira. Direito do trabalho / Francisco Ferreira Jorge Neto e Jouberto
de Quadros Pessoa Cavalcante. 4. ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2008, p. 848.
48
125
BRASIL. Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977: Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas
pela Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978. In: Manual de Legislação Atlas: Segurança e
Medicina do Trabalho. São Paulo, SP: Atlas, 2009, 65 ed. p. 12.
126
MELO, Raimundo Simão de. Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador:
responsabilidades legais, dano material, dano moral, dano estético, indenização pela perda de uma
chance, prescrição. 3. ed. São Paulo: LTr, 2008, p. 32.
127
MELO, Raimundo Simão de. Direito ambiental do trabalho e a saúde do trabalhador:
responsabilidades legais, dano material, dano moral, dano estético, indenização pela perda de uma
chance, prescrição. 3. ed. São Paulo: LTr, 2008, p. 30.
128
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 45.
129
ROMITA, Arion Sayão. Direitos fundamentais nas relações de trabalho / Arion Sayão Romita.
São Paulo: LTr, 2005, p. 379.
49
Fiorillo destaca que a proteção ambiental não deve ficar restrita a relações
de natureza “unicamente empregatícia”, entenda-se estas como àquelas em que há
o vínculo formal de emprego, no qual o trabalho é subordinado. Esclarece que na
Constituição Federal de 1988, é possível observar que o legislador quando refere-se
a relações de trabalho, de natureza subordinada ou não, diz respeito a prestação de
serviços, de mesma forma quando refere-se à relação de emprego, o faz
expressamente, a exemplo do Art. 7º, Inciso I. Para Fiorillo “o que interessa é a
proteção ao meio ambiente onde o trabalho é prestado, seja em que condições
for”. 130
Destaca Beatriz de Felippe Reis, que não é somente o trabalhador ( que
possui contrato de emprego ) que tem direito a um meio ambiente equilibrado, a luz
do artigo 196 da Constituição Federal de 1988, que dispõe que a saúde é direito de
todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que
visem à redução de risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.131
Completa que “pode-se extrair do dispositivo constitucional dois aspectos
importantes; o caráter difuso do direito à saúde, à semelhança do direito ao meio
ambiente equilibrado, e o caráter preventivo que deve informar a atuação estatal”.
Conclui que as regras de prevenção e de medicina do trabalho não aplicam-se
somente as relações regidas pela CLT.132
130
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 5. ed. São Paulo:
Saraiva, 2004, p. 291.
131
REIS, Beatriz de Felippe. Meio Ambiente do Trabalho Digno: Direito Humano de Todos os
Trabalhadores. JUSTIÇA DO TRABALHO. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2009. n.302, Ano26,
fev. 2009, ex.1 p.53.
132
REIS, Beatriz de Felippe. Meio Ambiente do Trabalho Digno: Direito Humano de Todos os
Trabalhadores. JUSTIÇA DO TRABALHO. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2009. n.302, Ano26,
fev. 2009, ex.1 p.53.
50
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Capítulo II – Da União
TÍTULO VIII
DA ORDEM SOCIAL
Capítulo II – Da Seguridade Social
Seção II – Da Saúde
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do estado, garantindo mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços pra sua
promoção, proteção e recuperação.
[...]
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,
nos termos da lei:
[...]
II – executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as
de saúde do trabalhador;
133
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 54.
51
[...]
VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho.
134
SILVA, José Antônio Ribeiro de Oliveira. A saúde do trabalhador na Constituição Federal e na
legislação infraconstitucional – Avaliação crítica. CAMAT. Ribeirão Preto, 23 abril 2008. Disponível
em : <http://camat.com.br/arquivos/artigos/artigo_saude_do_trabalhador _na_cf_analise_cri
tica_anamatra.pdf> . Acesso em 25 Abril 2011.
135
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo, SP: LTR,
2001, p.114.
136
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Relações de trabalho no setor canavieiro na era do etanol e
da bioenergética. Tribunal Regional do Trabalho. Região, 24ª. Escola Superior da Magistratura.
Idéias Legais. Campo Grande-MS: Escola Superior da Magistratura da 24ª Região, 2007, p. 19.
52
o direito a vida e a integridade física, quanto ao seu aspecto social, neste o direito a
saúde e ao meio ambiente de trabalho sadio.137
Sendo a saúde do trabalhador um direito fundamental, “como tal é
inalienável, imprescritível e irrenunciável”. Assim considera José Antonio Ribeiro de
Oliveira Silva ao tratar o tema:138
137
ROSSAL, Francisco de Araújo. A saúde do trabalhador como direito fundamental (no Brasil).
JUSTIÇA DO TRABALHO. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.317, Ano27, maio 2010, ex.1
p. 14.
138
SILVA, José Antônio Ribeiro de Oliveira. A saúde do trabalhador como um direito humano.
Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Campinas, n. 31, p. 109-137, jul./dez.
2007. Disponível em: <http://www.trt15.jus.br/escola_da_magistratura/Rev31_art7.pdf>. Acesso em:
25 de abril de 2011.
139
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 49.
140
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 49-50.
53
141
Para Egon Felix Gosttschalk, quando a ordem jurídica não confere ao sujeito de Direito a
faculdade de regulamentar livremente as suas relações jurídicas, determinando sua conduta de
maneira absoluta, soberana e incondicional, estabelece que o direito é cogente, da mesma forma
estabelece que o direito é dispositivo quando a mesma ordem jurídica permite ao sujeito de Direito
editar sua própria norma de conduta, “condicionando a validade da norma legal ao não uso desta
faculdade”. GOTTSCHALK, Egon Felix.Norma pública e privada no direito do trabalho.Ed. fac-
similada São Paulo, SP: LTR, 1995, p.192.
142
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 40.
143
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 41.
144
TRT- 8ª/3ª TURMA/RO/00857-2008-202-08-00-0. Relator: Mario Leite Soares. Data de Julgamento
15/10/2008. Diário Oficial: 17/10/2008.. Disponível em: <
http://www.trt8.jus.br/diario/Download/PDF/2008/10%20-%20Outubro/20081017.pdf > Acesso em: 27
de Abril de 2011.
54
145
BRASIL. Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho seção de dissídios
individuais – SDI-1.OJ n.º 342.. Disponível em :< http://brs02.tst.jus.br/cgi-in/nph-
brs?d=BLNK&s1=%28342%29+e+bddi.base.&u=http://www.tst.gov.br/jurisprudencia/brs
/genep.html&p=1&r=1&f=G&l=0 >Acesso em 25 abril 2011.
146
SILVA, José Antônio Ribeiro de Oliveira. Violação do direito a saúde do trabalhador. CAMAT.
Ribeirão Preto. Disponível em: <http://camat.com.br/arquivos/artigos/violacoes_ao_direito_
a_saude_do_trabalhador.pdf >. Acesso em: 25 de abril de 2011.
55
147
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 5. Ed. São Paulo: LTr. 2006. p.919.
148
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. Ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 41.
149
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do
Rio Grande do Sul.Embargo e interdição: Instrumento de preservação da vida e da saúde dos
trabalhadores; A experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR/RS. Porto
Alegre: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. Seção de
Segurança e Saúde do Trabalhador / SEGUR/RS, 2010, p. 29.
56
CLT
Art. 157 Cabe as Empresas
I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II – instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;
III – adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
IV – facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade regional competente.
Portaria 3.214/78
Norma Regulamentadora NR 1 – Disposições Gerais
150
TEIXEIRA, Mariana Furlan, JUNIOR, Eugênio Hainzenreder. Um estudo sobre o meio ambiente do
trabalho: Sua conceituação e institutos jurídicos para a sua proteção – Greve ambiental e acção civil
pública. JUSTIÇA DO TRABALHO. Porto Alegre, RS: HS Editora.,1984-2010. n.303, Ano26, março
2009, ex.1 p. 11.
151
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do
Rio Grande do Sul.Embargo e interdição: Instrumento de preservação da vida e da saúde dos
trabalhadores; A experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR/RS. Porto
Alegre: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. Seção de
Segurança e Saúde do Trabalhador / SEGUR/RS, 2010, p. 30.
152
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do
Rio Grande do Sul.Embargo e interdição: Instrumento de preservação da vida e da saúde dos
trabalhadores; A experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR/RS. Porto
Alegre: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. Seção de
Segurança e Saúde do Trabalhador / SEGUR/RS, 2010, p. 30.
57
[...]
1.7 Cabe ao empregador:
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando
ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos:
I – Previnir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II – divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam
conhecer e cumprir;
III - dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição,
pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas;
IV - determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de
acidente do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
V - adotar medidas determinadas pelo MTb;
VI - adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as
condições inseguras de trabalho.
c) informar aos trabalhadores:
I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela
empresa;
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de
diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de
trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a
fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho.
e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de
acidente ou doença relacionada ao trabalho.
153
LIMA FILHO, Francisco das C. O meio ambiente laboral e a proteção ao trabalhador. Jornal
Trabalhista Consulex, n.º 1239, de 15 de setembro de 2008. Disponível em: <
http://www.trt24.gov.br/arq/download/biblioteca/24opiniao/O%20meio%20ambiente%20laboral%20e%
20a%20protecao%20ao%20trabalhador.pdf > .Acesso em 10 de maio de 2011.
58
154
LIMA FILHO, Francisco das C. O meio ambiente laboral e a proteção ao trabalhador. Jornal
Trabalhista Consulex, n.º 1239, de 15 de setembro de 2008. Disponível em: <
http://www.trt24.gov.br/arq/download/biblioteca/24opiniao/O%20meio%20ambiente%20laboral%20e%
20a%20protecao%20ao%20trabalhador.pdf > .Acesso em 10 de maio de 2011.
155
SAAD, Eduardo Gabriel. Consolidação das Leis do Trabalho comentada. 39 ed. Atual. e rev. e
ampl. por José Eduardo Duarte Saad, Ana Maria Saad Castello Branco. São Paulo: LTr, 2006,p.188.
156
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 96.
59
157
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 97.
158
MACHADO, Sidnei. O direito à proteção ao meio ambiente de trabalho no Brasil: os desafios
para a construção de uma racionalidade normativa. São Paulo, SP: LTR, 2001, p. 94.
159
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 63.
160
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 64.
60
161
MORAES, Monica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do
trabalho : proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, 2002, p. 64.
162
MARQUES, Ivo Eugênio. Efetividade na proteção do meio ambiente do trabalho: uma breve
análise crítica de alguns aspectos do sistema legal brasileiro. In: MELO, Raimundo Simão. Meio
ambiente de trabalho / coordenação Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho. – São
Paulo: LTr, 2002, p. 64.
163
MARQUES, Ivo Eugênio. Efetividade na proteção do meio ambiente do trabalho: uma breve
análise crítica de alguns aspectos do sistema legal brasileiro. In: MELO, Raimundo Simão. Meio
ambiente de trabalho / coordenação Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho. – São
Paulo: LTr, 2002, p. 64.
61
29.1.3 Definições.
164
LIMA FILHO, Francisco das C. O meio ambiente laboral e a proteção ao trabalhador. Jornal
Trabalhista Consulex, n.º 1239, de 15 de setembro de 2008. Disponível em: <
http://www.trt24.gov.br/arq/download/biblioteca/24opiniao/O%20meio%20ambiente%20laboral%20e%
20a%20protecao%20ao%20trabalhador.pdf > .Acesso em 10 de maio de 2011.
165
LIMA FILHO, Francisco das C. O meio ambiente laboral e a proteção ao trabalhador. Jornal
Trabalhista Consulex, n.º 1239, de 15 de setembro de 2008. Disponível em: <
http://www.trt24.gov.br/arq/download/biblioteca/24opiniao/O%20meio%20ambiente%20laboral%20e%
20a%20protecao%20ao%20trabalhador.pdf >. Acesso em 10 de maio de 2011.
166
NR 30 – redação original de 04/12/2002, ultima alteração em 19/06/2008, NR 31 – redação original
de 03/03/2005, NR 32 – redação original de 11/11/2005, alterada em 18/11/2008, NR 33 – redação
original de 22/12/2006 e NR 34 – redação dada em 20/01/2011 - COORDENAÇÃO E REVISÃO DA
EQUIPE ATLAS. Manuais de Legislação, Segurança e Medicina do Trabalho. 67. ed. Local: Atlas,
2011.
167
COORDENAÇÃO E REVISÃO DA EQUIPE ATLAS. Manuais de Legislação, Segurança e
Medicina do Trabalho. 67. ed. Local: Atlas, 2011, p. 435.
168
COORDENAÇÃO E REVISÃO DA EQUIPE ATLAS. Manuais de Legislação, Segurança e
Medicina do Trabalho. 67. ed. Local: Atlas, 2011,. p. 435.
62
169
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história e teoria geral do direito
do trabalho: relações individuais e coletivas do trabalho. 22ª ed. rev. atual. e ampl. - São Paulo:
Saraiva, 2007, p. 548.
170
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do
Rio Grande do Sul.Embargo e interdição: Instrumento de preservação da vida e da saúde dos
trabalhadores; A experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR/RS. Porto
Alegre: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. Seção de
Segurança e Saúde do Trabalhador / SEGUR/RS, 2010, p.30.
171
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história e teoria geral do direito
do trabalho: relações individuais e coletivas do trabalho. 22ª ed. rev. atual. e ampl. - São Paulo:
Saraiva, 2007, p. 548.
63
Assim temos estabelecido no Art. 155 da CLT, caput e no Inciso II, que é de
incumbência do órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e
medicina do trabalho coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e
as demais atividades relacionadas ao tema, em todo território nacional.173
Nestes termos compete ainda aos auditores fiscais do trabalho, com ditame
na Lei n.º 10.593/02, disciplinada pelo Decreto n.º 4.552/02 ( Regulamento da
Inspeção do Trabalho ) na área de especialização de legislação do trabalho, no que
concerne a proteção da segurança e saúde dos trabalhadores, além estabelecido
anteriormente, o cumprimento dos acordos, convenções e contratos coletivos de
trabalho, celebrados entre empregados e empregadores bem como o respeito aos
acordos, tratados e convenções internacionais dos quais o Brasil seja signatário.175
172
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho: história e teoria geral do direito
do trabalho: relações individuais e coletivas do trabalho. 22ª ed. rev. atual. e ampl. - São Paulo:
Saraiva, 2007, p. 548.
173
FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de. Direito ambiental e a saúde dos trabalhadores. São
Paulo, SP: LTR, 2000, p. 55.
174
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do
Rio Grande do Sul.Embargo e interdição: Instrumento de preservação da vida e da saúde dos
trabalhadores; A experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR/RS. Porto
Alegre: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. Seção de
Segurança e Saúde do Trabalhador / SEGUR/RS, 2010, p. 35.
175
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo, SP:
LTR, 2008, p. 730.
64
176
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do
Rio Grande do Sul.Embargo e interdição: Instrumento de preservação da vida e da saúde dos
trabalhadores; A experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR/RS. Porto
Alegre: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. Seção de
Segurança e Saúde do Trabalhador / SEGUR/RS, 2010, p.35.
177
NR 3 – Embargo ou Interdição. 3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental
de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à
integridade física do trabalhador. COORDENAÇÃO E REVISÃO DA EQUIPE ATLAS. Manuais de
Legislação, Segurança e Medicina do Trabalho. 67. ed. Local: Atlas, 2011, p.16.
178
FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de. Direito ambiental e a saúde dos trabalhadores. São
Paulo, SP: LTR, 2000, p. 214.
179
VENDRAME, Antonio Carlos. Gestão do risco ocupacional: o que as empresas precisam saber
sobre insalubridade; periculosidade; PPRA; PPP; LTCAT; FAP; NTEP, entre outros documentos
legais. 2. ed. São Paulo, SP: IOB Thomson, 2008, p. 84.
65
180
FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de. Direito ambiental e a saúde dos trabalhadores –
Controle da poluição, proteção do meio ambiente, da vida e da saúde dos trabalhadores no direito
internacional, na União Europeia e no Mercosul. 2 ed. São Paulo, SP: LTR, 2006. p .220.
181
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo, SP:
LTR, 2008, p. 32.
182
VENDRAME, Antonio Carlos. Gestão do risco ocupacional: o que as empresas precisam saber
sobre insalubridade; periculosidade; PPRA; PPP; LTCAT; FAP; NTEP, entre outros documentos
legais. 2. ed. São Paulo, SP: IOB Thomson, 2008, p. 91.
183
VENDRAME, Antonio Carlos. Gestão do risco ocupacional: o que as empresas precisam saber
sobre insalubridade; periculosidade; PPRA; PPP; LTCAT; FAP; NTEP, entre outros documentos
legais. 2. ed. São Paulo, SP: IOB Thomson, 2008, p. 91.
66
184
Alterado para o artigo 251 da Instrução Normativa INSS/PRESS n.º 45, de 6 de agosto de 2010 –
DOU 11/08/2010, in verbis:
Art. 251. Em analise médico-pericial, além das outras providências cabíveis, o PMP emitirá:
I – Representação Administrativa – RA, ao Ministério Público do Trabalho – MPT competente e ao
Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho do MTE,
sempre que, em tese, ocorrer desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho que reduzem
os riscos inerentes ao trabalho ou às normas previdenciárias relativas aos documentos LTCAT, CAT,
PPP e GFIP, quando relacionadas ao gerenciamento dos riscos ocupacionais. Disponível em: <
http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/3 8/inss-pres/2010/45_1.htm#cp3 > Acesso em 25 de
maio de 2011.
185
VENDRAME, Antonio Carlos. Gestão do risco ocupacional: o que as empresas precisam saber
sobre insalubridade; periculosidade; PPRA; PPP; LTCAT; FAP; NTEP, entre outros documentos
legais. 2. ed. São Paulo, SP: IOB Thomson, 2008, p.103.
186
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo, SP:
LTR, 2008, p. 33.
187
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo, SP:
LTR, 2008, p. 33.
67
188
VENDRAME, Antonio Carlos. Gestão do risco ocupacional: o que as empresas precisam saber
sobre insalubridade; periculosidade; PPRA; PPP; LTCAT; FAP; NTEP, entre outros documentos
legais. 2. ed. São Paulo, SP: IOB Thomson, 2008, p.103.
189
BESSA, Leonardo Rodrigues Itacaramby. Meio ambiente de trabalho enquanto direito fundamental
sua eficácia e meios de exigibilidade judicial. REVISTA LTR: lesgislação do trabalho. São Paulo, SP:
LTR.,19uu-. Mensal.n.5, Ano74, mai. 2010, ex.1 .p. 565.
190
TRT – 4º/1º TURMA/RO/0000100-63.2009.5.04.0531.Relator: André Reverbel Fernandes. Data de
Julgamento: 06/05/2011. Disponível em :< http://iframe.trt4.jus.br/nj4_jurisp/jurispnovo.Exibir
AcordaoRTF?pCodAndamento=37804833>. Acesso em: 26 de maio de 2011.
191
TRT – 4º/1º TURMA/RO/0000100-63.2009.5.04.0531.Relator: André Reverbel Fernandes. Data de
Julgamento: 06/05/2011. Disponível em :< http://iframe.trt4.jus.br/nj4_jurisp/jurispnovo.Exibir
AcordaoRTF?pCodAndamento=37804833>. Acesso em: 26 de maio de 2011.
68
192
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 388.
193
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 389.
194
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 403.
69
195
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2001, p. 445.
196
SAAD, Eduardo Gabriel. Consolidação das Leis do Trabalho comentada. 39 ed. Atual. e rev. e
ampl. por José Eduardo Duarte Saad, Ana Maria Saad Castello Branco. São Paulo: LTr, 2006.p.1064.
197
BRASIL. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Tribunal Superior do
Trabalho / Conselho Nacional da Justiça do Trabalho. Disponível em :
<http://www.tst.jus.br/prevencao/institucional.html>. Acesso em: 27 de setembro de 2010.
198
BRASIL. Lançada política nacional de segurança e saúde no trabalho. Ministério do Trabalho
e Emprego. Disponível em :http://portal.mte.gol.br/imprensa/lancada-politica-nacional-de-seguranca-
e-saude-no-trabalho.htm . Acesso em: 26 de maio de 2011.
199
BRASIL. Politica Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador – PNSST.. Brasília:
Ministério do Trabalho e Emprego / Ministério da Saúde. 2004, p. 3. Disponível em:
<http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_081014-105206-701.pdf >. Acesso em: 26 de maio de
2011.
70
CONCLUSÃO
2.2. Numa visão mais ampla percebe-se que a proteção ao meio ambiente de
trabalho pode ser tratada como proteção ao meio ambiente geral, uma vez que
um é parte integrante e inseparável do outro, na qual a proteção estabelecida ao
primeiro, certamente refletirá ao segundo. A “sadia qualidade de vida” garantida
ao trabalhador por meio de um ambiente saudável e seguro, reflete também na
sadia qualidade de vida de sua família, uma vez que conforme estabelecido
extrapola os limites do meio ambiente de trabalho.
2.3. Conclui-se que o meio ambiente de trabalho por relacionar-se diretamente com o
ser humano, e seu equilíbrio estar baseado na salubridade, ausência de riscos e
condições psicológicas adequadas, a simples ausência de risco não garante um
ambiente de trabalho saudável, relaciona-se ao maior valor tutelado pela
Constituição Federal, a vida e conforme já estabelecido, sendo difuso o
interesse em protegê-lá.
2.4. Uma vez que Constituição Federal estabeleceu a redução dos riscos inerentes
ao trabalho, por meios de normas de saúde, higiene e segurança, a proteção do
72
3.1. Contudo nem sempre a proteção estabelecida é tão clara quanto deveria, a
norma constitucional determina à proteção do trabalhador por meio de normas
de saúde, higiene e segurança, assim uma vez estabelecidas as normas
regulamentadoras sobre segurança e medicina do trabalho, parte-se para a
aplicação das mesmas a fiel leitura do texto, as quais estabelece que estão
abrangidos pela proteção por ela determinada, os trabalhadores regidos pela
CLT. Entende-se entretanto que a norma constitucional ao determinar que a
proteção a ser dada ao trabalhador não faz distinção de qual categoria
profissional o mesmo deva fazer parte ( autônomo, terceirizado, ou algum outro
com vínculo formal de emprego ), bastando a relação de trabalho, a esses
trabalhadores deve ser garantido a proteção de sua saúde e segurança, com a
aplicação das normas de proteção do trabalhador e do meio ambiente de
trabalho. Aqui novamente inserimos o entendimento dado no Art. 196 da
Constituição Federal, a saúde é direito de todos, não fazendo distinção, no que
abordamos, de vínculo formal de trabalho.
5. Por fim pode-se estabelecer que o Brasil dispõe de uma Legislação abrangente
relativa a proteção da saúde e segurança do trabalhador, desde do plano
constitucional ao estabelecimento de leis ordinárias, que a proteção a saúde do
trabalhador e ao meio ambiente de trabalho são direitos fundamentais, portanto
com caráter difuso, que a proteção a saúde e segurança do trabalhador encontra
em nosso ordenamento a exigibilidade necessária a sua satisfação e formas de
garantia de sua efetividade. Contudo a proteção jurídica da segurança e saúde
do trabalhador ainda carece de certo refinamento e adaptação as novas formas
de prestação do trabalho, é necessário Por exemplo que a Lei estabeleça a
quem deve ser direcionada a proteção, de modo a evitar conjecturas quanto a
sua aplicação, como por no texto da NR 29 – Norma regulamentadora de
Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, que explicitamente determina a
competência do tomador de serviço quanto ao atendimento as normas de
proteção, contudo as demais normas ( NR 30, NR 31, NR 32, NR 33 e NR 34 ),
não tiveram o mesmo cuidado.
REFERÊNCIAS
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 14. ed., rev. ampl., atual. até
maio/2001 São Paulo, SP: Atlas, 2001. 793 p.
SADY, João José. Direito do meio ambiente de trabalho. São Paulo, SP: LTR,
2000. 205 p.
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 2. ed. rev. São Paulo,
SP: Malheiros, 1998. 243 p.