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Ativação comportamental

Numa abordagem mais comportamental, torna-se importante a implementação desta


abordagem, visto que no caso em estude, visa-se promover o envolvimento em atividades nas
áreas de ocupação em défice, nomeadamente nas AVDI´s e Lazer, de forma aumentar o
sentido de autoeficácia e diminuir o humor depressivo e simultaneamente, contribuir para a
estruturação de uma rotina mais equilibrada e satisfatória.
Segundo a SIGN e com evidencia B gestão de comportamento pode ser usado para
reduzir a depressão em pessoas com demência.

Estimulação cognitiva (Grau de recomendação B)

A estimulação cognitiva tem evidenciado efeitos positivos, essencialmente em doentes


com demência leve e, em alguns casos, moderada. As estratégias visam potenciar as
capacidades que ainda mantem. O treino da memória obtém melhores resultados quando
enquadrado no seu contexto e quando dirigido a tarefas ligadas a défices concretos. Existe
uma serie de atividades especificas que podem ser utilizadas para treinar a memória, a
atenção, o processamento da informação.

Musicoterapia (Evidencia cientifica 1- /2-)

A musicoterapia é uma técnica que permite um relaxamento, importante numa fase


inicial, para diminuir a ansiedade e facilitar o contacto com o outro. Assim, centradas na
musica , existem duas técnicas, uma dita recetiva e outra dita ativa. A primeira centra-se na
escuta de extratos de msicas eventualmente relaxantes, sob a indução musical, seguida de
uma sessão de verbalização. A segunda consiste em fazer musica, produzir o som e através
deste melhorar o “eu”, facilitando a relação com o outro.

Estimulação multissensorial (Evidencia cientifica 1+)

A estimulação sensorial não é tolerado por todos os doentes, dependendo da fase do


estado demencial. Alguns resultados nesta área revelam discurso menos confuso, mais
espontâneo e mais coerente, sendo mais frequentemente usados até uma fase de um estadio
moderado, a intervenção torna-se clinicamente útil.
Atividade física (Evidencia cientifica 1++)

Os benefícios sugeridos de programas de exercícios para pessoas com demência incluem a


melhoria da mobilidade, resistência e continência urinária.

Orientação para a realidade – (grau de recomendação D)

A terapia de orientação para a realidade consiste num conjunto de técnicas simples,


nas quais se proporciona informação básica. Esta informação ajuda o doente a identificar
melhor o tempo, o espaço, a sua habitação, etc. Pretende-se manter o doente orientado e
evitar a perda de capacidades percetivas.

Atividades recreativas –( grau de recomendação B)

Atividades recreativas promovem a oportunidade para as pessoas com demência a se


envolverem em atividades significativas e são muitas vezes utilizados como uma forma de
facilitar a necessidade do indivíduo para a comunicação, auto-estima, identidade e
produtividade. As atividades são usadas para promover a auto-expressão através de desenho,
música, artes, cozinha, jogos e interagir com os animais de estimação.
Estudos revelam ter um efeito positivo significativo ao nível da na expressão facial e da
postura corporal.

Terapia de validação (Evidencia cientifica 1+)

A terapia de validação é uma técnica que pretende, em parceria com o doente, a


resolução de problemas específicos. Procura do significado aqui e agora, em que o enfoque
terapêutico se centra na escuta ativa reflexiva, na empatia cordialidade e aceitação do doente
e da sua doença. Esta técnica possibilidade a melhoria da autoestima, a redução da ansiedade
e a promoção da comunicação e da autonomia .

Intervenções que requerem de evidências da eficácia clínica para o tratamento de


pessoas com demência é a terapia de reminiscência.

Terapia de reminiscência
A terapia por reminiscências pretende que o doente reviva acontecimentos agradáveis,
como forma de estimulação de memória, melhoria da sua qualidade de vida, melhoria da sua
auto-estima, facilitando o interesse pelo contacto social. Pode ser realizada individualmente e
em grupo. Relativamente aos resultados desta modalidade de intervenção, parece verificar-se
alguma melhoria ao nível cognitivo, mas ainda não existem estudos que comprovem a sua
eficácia.

A par do processo de intervenção, os cuidadores devem receber treino sobre a prestação de


cuidados a todos os níveis. O qual apresenta um grau de recomendação B.

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