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das Instituições
1.º Dia:
Caraterização do acolhimento institucional
Princípios de atuação
2.º e 3.º Dia:
Identidade Organizacional
Missão
Visão
Teoria Organizacional
Responsabilidade Individual
Liderança
Gestor versus Líder
Gestão Estratégica
2
Auto – conhecimento
DINÂMICA DE GRUPO
LABORINHO LÚCIO
A Criança
Mary Ellen, de 9 anos de idade, em 1874 foi encontrada em casa, amarrada, subnutrida e vitima de maus
tratos físicos… o seu caso foi resolvido pela Associação Americana para a Prevenção da Crueldade
contra os Animais
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A Criança
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4/20
A Criança
«A criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de
uma proteção e cuidados especiais, nomeadamente, de proteção jurídica adequada, tanto
antes, como depois do nascimento».
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4/20
A Criança
Preâmbulo:
“a família, elemento natural e fundamental da sociedade e meio natural para o
crescimento e bem-estar de todos os seus membros, e em particular das crianças,
deve receber a proteção e assistência necessárias para desempenhar plenamente
o seu papel na comunidade”.
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A Criança
CDC (cont)
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Convenção Sobre os Direitos da Criança
15
de
A Criança
Artigo 67.º
“a família, como elemento fundamental da sociedade, tem direito à proteção da mesma e do
Estado e à efetivação de todas as condições que permitam a realização pessoal dos seus
membros”
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Lei de Proteção das Crianças e Jovens em Perigo
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de
Ética e Deontologia
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ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
Unidade de Emergência
Autonomia
Família Adopção
de vida
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PARA, COM e DAS
CRIANÇAS/JOVENS
Contextos de Acolhimento
residencial
Duas características:
Diferenças intra-individuais
Diferenças inter-individuais
Saúde mental na infância %
Qualquer Perturbação 20,9
-Tendência depressiva
-Elevados níveis de desestruturação
-Manifestam condutas agressivas
-A violência como meio de comunicação do sofrimento
-A delinquência
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Crianças em acolhimento no ano 12.245 11.362 9.956 9.563 9.136 8.938 8.557 8.445
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de
MOBILIDADE
Fonte: CASA 2013
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Entradas 2.111 2.242 2.155 2.187 1.945 2.112 2.289 2.253
Saídas 2.771 3.017 3.954 3.016 2.889 2.634 2.590 2.506
28
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de
Idade das crianças e jovens em situação de acolhimento
Fonte: CASA, 2013
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de
Características particulares
Fonte: CASA 2013
Suspeita de prostituição 23
Toxicodependência 31
Deficiência fisica 96
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de
O perfil das crianças…
perturbação emocional
vida
31
15
de
O seu sofrimento
Agressões físicas ou abusos sexuais por parte das pessoas que deveriam
cuidar deles;
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15
de
Consequências…
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Da institucionalização à reunificação, adopção,
autonomia …
Síntese histórica, modelos e funções
Necessidade de considerar:
(Alberto, 2002)
Modelos e funções
(EUROARRCC,1998) (Del Valle, 2001) (Villar, Torres, Arias, Rosales, Valdaliso, 2008)
Modelo Especializado
Emergência de novos perfis de menores/jovens. Associado a graves problemas de comportamento.
Implicam a especialização e atenção a determinadas necessidades.
TRANSIÇÃO PARA O MODELO RESIDENCIAL
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de
A Criança em Situação de Acolhimento Institucional
Instituições fechadas
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A Criança em Situação de Acolhimento Institucional
(Residencial)
Normalização
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Contexto Europeu
(EUROARRCC,1998)
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de
Instituições de acolhimento de crianças e jovens
Princípios inerentes da intervenção
Funcionamento
Educação
1. Garantir o bem-estar 1.Valorizar a recepão da
físico e psicológico das criança/jovem.
crianças/jovens. Disciplina 2. Obrigatoriedade de
2. Imprescindibilidade de 1. Clarificação de direitos ocupação plena da
manter um ambiente e deveres. criança/jovem.
securizante e de afeto. 2. Definir limites e 3. Participação ativa da
3. Papel nuclear da equipa “balizas” à intervenção criança/jovem e família
técnica e educativa disciplinar minimizando na intervenção
4. Criação e manutenção a arbitrariedade. 4. Respeito pelos direitos e
de mecanismos de liberdades pessoais da
comunicação entre a criança/jovem
equipa técnica e, entre 5. Modelação progressiva à
o pessoal técnico e as vida familiar e social
crianças/ jovens. normal
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Casas de Acolhimento de Crianças e Jovens
Modelo Educativo Regulamento Interno
• Integração Escolar Regras de funcionamento
• Formação Profissional geral da instituição:
• Intervenção na família • Pessoal
• Ocupação Tempos Livres • Instalações
• Desporto • Funcionamento/
Organização
Planeamento e
Projeto de vida:
Ação
Avaliação Integração familiar
Acolhimento PSEI
diagnóstica Adoção
PCI
Autonomia de vida
PII
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de
O Projecto de vida ….
Define-se por um sistemático planeamento, orientado por objetivos, temporalmente programado, para com
as crianças no sistema de promoção e proteção, com vista a promover a sua estabilidade e
continuidade.
Preconiza que a tomada de decisão deve ser individualizada, temporalmente e culturalmente apropriada. As
próprias crianças, família e técnicos/educadores (…) devem ser envolvidos neste planeamento.
Decisões no mais curto espaço de tempo sobre objetivos de vida, a curto e longo prazo, para
crianças em acolhimento institucional é crucial para a sua proteção e bem-estar.
Tais decisões devem ser, devidamente fundamentadas e teoricamente apoiadas, porque são
decisão cruciais/fundamentais podendo trazer consequências para as crianças, não só em
termos do seu bem-estar físico, mas também e termos do seu bem-estar social e
emocional, presente e futuro (Maluccio et al., 1994).
Não existe evidência que uma opção seja universalmente melhor que as outras; a melhor
opção depende das circunstâncias específicas da criança e família (Parkinson, 2003;
Thoburn, 2003; Balber & Delfabbro, 2005).
Contudo, não é só sobre ações instrumentais de que se trata. Mais importante, o projeto de
vida é sobre AFETOS, RELAÇÕES, IDENTIDADE, E SENTIDO DE PERTENÇA (Lathi,
1982; Fein & Malluccio, 1992; Brydon, 2004; Sanchez, 2004). É reconhecido que a
estabilidade e continuidade não é apenas sobre projeto/plano , mas, também, sobre
afetos, relacionamentos, identidade e sentido de pertença (Holland et al, 2005).
Da Terapia Individual para Organizações Terapêuticas
Mestria Competência
“Eu sou capaz de resolver problemas”
Requer oportunidades para criativamente
resolver os problemas, estabelecer objetivos
para a autorrealização
Independência Poder
“Eu sou responsável pela minha vida”
Oportunidades para crescer assumindo
responsabilidade e autonomia
Generosidade Virtude
“Eu considero os outros”
Oportunidades para desenvolver atos de
gentileza, de altruísmo, de participação
Desinstitucionalização
Acontece quando:
• a família reúne condições para receber a criança /
jovem;
• o jovem consegue assegurar a sua subsistência e
integrar-se socialmente.
Follow – up da integração
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Substituição familiar temporal
Funções básicas
Avaliação e Estudo
Reabilitação e Tratamento
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FOCALIZAÇÃO NAS CRIANÇAS e JOVENS ACOLHIDAS
58
15
de
Sintetizando …
Elevado número de criança/jovens em acolhimento institucional
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Desafios para o futuro …
(ISS-IP, 2011)
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Desafios para o futuro …
(ISS-IP, 2011)
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15
de
Desafios para o futuro …
Objetivo – A importância do AI
O Acolhimento Institucional representará sempre um papel fundamental
Avaliação do resultado e avaliação do processo (Skinner, 1992; Bullock, 1993)
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Desafios
Em que se traduz?
1. No grau de satisfação das necessidades e
expectativas:
Das crianças e jovens (e suas famílias?)
Dos colaboradores
Da comunidade
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de
Acolhimento Institucional de Qualidade
Princípios da qualidade:
Individualidade e desenvolvimento;
Participação do Menor/Jovem;
Colaboração/intervenção com a família
Direitos e responsabilidades
Cuidados básicos
Educação
Saúde
Segurança
(EUROARRC, 1998)
GESTÃO DA QUALIDADE
À QUALIDADE
ISO - International Organization for Standardization / Organização Internacional para Padronização
EQUASS - European Quality in Social Services - Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais
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GESTÃO DA QUALIDADE/CULTURA ÉTICA
67
15
de
Princípios Fundamentais no Acolhimento Institucional
Não substituem a família, mas sim as funções da família e apenas durante o tempo que para cada criança ou
jovem se revelar necessário, ou seja, até à concretização de um projeto em meio natural de vida
Ter dimensão estruturada de forma a promover ambiente de tipo familiar, personalizado, normalizador e bem
integrado na comunidade;
Defender por todos os meios ao alcance, a prevenção de ruturas relacionais estabelecidas pela criança ou jovem
no meio institucional e assim, prevenir a sua transferência institucional, a não ser quando os respetivos planos socio-
educativos individuais o aconselharem, sendo ponderada a resposta que então se encontrará melhor habilitada a dar
continuidade à construção do projeto futuro de cada um;
15/04/2015 68
Características de uma equipa
Complementaridade na ação
Procedimentos
DINÂMICA DE GRUPO
Reflexão Conjunta