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Aula 02
Nordeste Brasileiro p/ BNB (Analista Bancário)
Rosy Ellen Freire Viana Santos, Sergio Henrique
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SUMÁRIO
00. Bate Papo Inicial.
......................................................................................................... 2 1. Atmosfera e
sua dinâmica: Tempo e Clima. .................................................................... 3
1.1. Fatores Estáticos que influenciam no Clima
.............................................................................. 4
1.2. Fatores Dinâmicos que influenciam no Clima
............................................................................ 4
1.3. Massas de Ar, Ventos e El Ni o (Efeito Enso)
............................................................................. 5 2. Os Tipos Climáticos do Nordeste
Brasileiro. ................................................................... 8
2.1. Clima Tropical
............................................................................................................................. 9
2.2. Tropical mido
.......................................................................................................................... 10
2.3. Tropical Semiárido
.................................................................................................................... 11 3.
Domínios Vegetais do Brasil.
........................................................................................ 12 4. Domínios
Florestais...................................................................................................... 14
4.1. ùona da Mata
........................................................................................................................... 14
4.2. Caatinga.
.................................................................................................................................. 16
4.3. Mangues (Vegeta o Complexa: Litoral da ùona da Mata).
................................................... 20
4.4. Agreste.
.................................................................................................................................... 22 5.
Aspectos Físicos: Relevo e Hidrografia. ........................................................................ 23
5.1. O Relevo
.................................................................................................................................... 23
5.2. Planicie Litorânea Sedimentar.
................................................................................................ 25
5.3. Tabuleiros Litorâneos
............................................................................................................... 25
5.4. Planalto da Borborema.
........................................................................................................... 25
5.5. Chapada do Araripe.
................................................................................................................ 2
5.6. Depress o Sertane a.
............................................................................................................... 2
5. . Pediplanos e Inselbergs
............................................................................................................ 2 6. Hidrografia:
Conceitos Fundamentais. ......................................................................... 29
6.1. A Bacia do Rio S o Francisco:
................................................................................................... 30
6.2. A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental.
.................................................................................. 34 7. Exercícios.
.................................................................................................................... 35 8.
Considerações Finais.
................................................................................................... 99
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00. B
ATE
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Olá, amigo concurseiro. É com muita alegria que o recebo novamente para
falarmos de geografia. Estudar as aulas anteriores é fundamental para que você possa
compreender muitas das coisas que vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de
apoio, releia e pratique os exercícios. Aos poucos, o conteúdo básico vai ficar retido na
sua memória. Claro que, para isso, é muito importante você fazer suas próprias
anotações, ou em forma de resumo ou nos exercícios, não importa, você escolhe. O
importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos nos estudos. Estimule sua
disciplina e procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos.
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P
APO
I
NICIAL
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: T
EMPO E
C
LIMA
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úmido, que resultam do choque da massa polar atlântica com as massas de ar quente que
atuam no litoral. Ocorrem no agreste e zona da mata.
❖ Chuvas orográficas (ou chuvas de relevo): São formadas em planaltos que não
permitem a passagem da umidade oceânica, se acumulando ao redor do planalto,
condensando e precipitando. A face leste (voltada para o atlântico) do planalto da
Borborema provoca este tipo de chuvas na região da mata.
Chuva orográfica, na chapada do Araripe.
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✓ Ventos são os deslocamentos do ar atmosférico provocados pelo movimento de
rotação da terra. Em geral eles sopram de áreas de baixa pressão (regiões frias) para áreas
de alta pressão (regiões quentes), como podemos observar na imagem abaixo.
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Perceba que os ventos sopram dos polos para os trópicos e dos trópicos para o
equador. Pernambuco encontra-se na ZCIT ( Zona de Convergência Intertropical ), ou
seja, a zona de convergência (encontro) dos ventos alísios. O estado também sofre grande
influência do efeito El Nino, que provoca maiores estiagens.
No ano de 2016 o fenômeno el nino, de acordo com vários institutos de meteorologia foi
intenso, o que agravou os períodos de estiagem no Nordeste. É um fenômeno causado
pelo aquecimento anormal das águas do oceano pacífico sul, que causa desequilíbrios por
todo o planeta.
O principal tipo climático brasileiro é o tropical com duas estações bem definidas
(verão úmido e inverno seco) e pequena amplitude térmica anual (variação). Há variações
do clima tropical: Equatorial, de altitude e úmido, entre outros subtipos.
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S
.
Observe atentamente o mapa. Quanto mais escura a cor verde, maior a
precipitação (chuvas). Quanto mais vermelho menor pluviosidade (menor precipitação).
A zona da mata, sobretudo a parte meridional (sul) é muito úmida. É fácil perceber com o
gráfico de pluviosidade, que o agreste é uma faixa de transição climática. São poucas
chuvas, mas ocorrem com certa regularidade. Quanto mais próximo do sertão, as
estiagens são maiores.
Observe aqui a previsão do comportamento atmosférico para os meses de abril,
maio e junho desse ano. A sequência permite uma melhor visualização das mudanças de
pluviosidade na mata e as estiagens do sertão.
T
IPOS
C
LIMÁTICOS DO
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N
ORDESTE
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RASILEIRO
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Esse é o climograma do Município de Gravatá. A cidade está na zona da mata já
na proximidade da transição para o agreste e, próximo ao planalto da Borborema.
Observe que a linha vermelha é a temperatura, e sua variação no decorrer do ano é
mínima. Possui uma baixa amplitude térmica. Observe também que as chuvas estão
concentradas entre os meses de março e julho.
2.3. TROPICAL SEMIÁRIDO
É o clima do Sertão. Suas principais características são: ✓ Baixa pluviosidade. ✓ Altas
médias térmicas. ✓ Baixa amplitude térmica.
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OMÍNIOS
.
Observe atentamente o mapa abaixo:
Ele nos apresenta a vegetação natural do Brasil. Claro que atualmente ela não se
encontra como neste mapa e está bastante devastada, devido anos de exploração
econômica.
Atualmente estaria aproximadamente assim:
V
EGETAIS DO
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B
RASIL
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4. D
OMÍNIOS
F
LORESTAIS
4.1. ZONA DA MATA
É o domínio da Mata atlântica . É a vegetação mais destruída pela ação antrópica,
devido a colonização e a exploração do solo, desde o século XVI.
A zona da mata (mata atlântica) é:
✓ Latifoliada: Que possui plantas com folhas grandes e largas. ✓ Perenófila: Sempre
verde e abundante ✓ Densa: Mata muito fechada, com muitas variedades e de difícil
penetração. ✓ Ombrófila: Sombria. As copas das árvores maiores fazem com que o
interior da
floresta receba pouca luz. ✓ Higrófila: Plantas adaptadas a alta pluviosidade
(quantidade de chuvas). ✓ Heterogênea: Possui enorme diversidade. É considerada
Megadiversa.
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Na imagem temo o ca u, gua ir e a pitanga.
A mata atlântica se estende do litoral à borda oriental do planalto da Borborema.
Aproximadamente uns 75 km. Como espécies importantes podemos destacar o Jequitibá,
Visgueiro, jacarandá, maçaranduba, pau-d’arco e pau brasil. Todas de grande porte,
chegando a alcançar 30 metros.
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Olinda, Recife, Paulista, Waboat o e Igarassu surgiram onde a séculos atrás era vegeta o original de mata atl ntica.
4.2. CAATINGA.
A Caatinga ocupa a porção do sertão nordestino. O clima em que se desenvolve é
o semiárido. Em tupi-guarani significa “Mata Branca”.
Caracteriza-se por ser uma vegetação rasteira e arbustiva, com espécies xerófitas:
plantas com raízes profundas para captar água, já que a atmosfera é seca (Por exemplo, o
xique-xique e o mandacaru).
✓ Decíduas: perdem as folhas parcialmente ou totalmente na seca. Aspectos Históricos
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Aspecto da Caatinga ainda verde e mida, no município de Arcoverde.
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4.4. AGRESTE.
O agreste uma zona de transição entre a mata e o sertão. Está sobre o planalto da
Borborema e suas temperaturas, em razão da altitude são mais baixas. No agreste temos
os Brejos.
O desenho esquemático que mostra o planalto da Borborema permite observarmos
alguns elementos do clima. O planalto funciona como uma barreira, dificultando que os
ventos oceânicos cheguem ao sertão. No esquema você pode observar também uma
chuva orográfica, ou seja, aquela provocada pelo relevo, que causa o acúmulo da
umidade que não deixa passar. Observe que na vertente oriental (à leste, a face voltada
para o mar) a pluviosidade é bem maior que a vertente ocidental (à oeste, face voltada
para o interior, sertão).
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SPECTOS
.
Este é um mapa hipsométrico, ou seja, de altitudes. De acordo com a legenda
podemos observas que quanto mais próximo do azul, as altitudes são menores e quanto
mais próximo do vermelho as altitudes são maiores.
5.1. O RELEVO
O relevo é o modelo da superfície terrestre. Ele é formado por agentes internos ao
planeta, como vulcanismo, mas no caso do estado de Pernambuco, principalmente pela
ação de agentes externos. Os principais agentes externos modeladores do relevo
(intemperismo) podem ser físicos (intemperismo provocado pelos ventos e pela variação
de temperatura, que desgasta materiais rochosos) ou químicos (provocado pela ação da
água, como as chuvas e os rios). A ação da atmosfera sobre a superfície rochosa (o
intemperismo) provoca a erosão (desgaste). No sertão a principal forma de erosão é a
eólica (ação dos ventos) e na zona da mata a química (ação das águas).
Para podermos falar do relevo é fundamental que saibamos o conceito das
principais formas de relevo:
F
ÍSICOS
: R
ELEVO E
c
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IDROGRAFIA
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Chamamos chapadas os planaltos sedimentares com topo plano. Em locais com
estrutura rochosa sedimentar encontramos riquezas minerais sedimentares como o gesso,
que é fundamentalmente uma rocha formada por sulfato de cálcio (CaSO
4
). Também
encontramos muitas rochas calcárias.
Por possuir uma estrutura predominantemente sedimentar, lá são encontrados
vários fósseis.
5.6. DEPRESSÃO SERTANEJA.
No Sertão a principal unidade de relevo é a Depressão Sertaneja do Rio São
Francisco, uma depressão Interplanáltica (entre planaltos). As exceções são as Regiões do
Rio Moxotó e Pajeú, que estão na região do planalto da Borborema. As cotas altimetrias
(a altitude) diminuem na direção da Depressão do São Francisco, que é uma depressão
relativa ao planalto da Borborema.
5.7. PEDIPLANOS E INSELBERGS
Inselbergs são “morros testemunhos”. Um testemunho de como era o relevo em
um passado geológico muito distante. São escarpas cristalinas em meio a planícies
sedimentares que
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IDROGRAFIA
.
O que são Bacias hidrográficas? São o conjunto de rios formados por um rio
principal e por outros rios menores que o abastecem: os rios afluentes.
Observe que neste esquema o rio nasce numa região planáltica (a nascente é no
alto do curso superior) e corre em direção às planícies do litoral, desembocando no
oceano com uma foz em estuário (possui uma saída). Recebe afluentes e subafluentes
(abastece os afluentes).
Os rios podem ser classificados:
Quanto ao relevo:
✓ Rios de Planalto: Nascem e correm por regiões planálticas. São de difícil navegação e
possuem um alto potencial hidrelétrico.
✓ Rios de Planícies: Nascem em regiões mais altas, e correm por regiões de relevo
plano e levemente ondulados. São importantes para a navegação,
Quanto à drenagem:
✓ Rios de drenagem exorréica: rio corre em direção ao oceano. ✓ Rios de drenagem
endorréica: rio corre em direção ao interior.
: C
ONCEITOS
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UNDAMENTAIS
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Tipo de foz:
✓ Estuário (uma grande desembocadura principal). ✓ Delta (o rio desemboca por várias
saídas).
Quanto a permanência:
✓ Rios perenes: permanecem sempre cheios, mesmo na seca, pois possuem um rico
abastecimento subterrâneo, ou seja, possuem lençóis d’água que mantem o rio com água
na seca. ✓ Rios intermitentes: temporários (secam com a chegada da seca).
Quanto ao abastecimento:
✓ Pluvial: abastecidos pelas chuvas.
6.1. A BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO:
Todos os rios aqui descritos possuem sua foz, ou seja, desaguam no rio São
Francisco. São predominantemente rios intermitentes.
✓ Pajeú
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Sua nascente está localizada nos limites estaduais entre Pernambuco e Paraíba, no
município de Brejinho. É um afluente do rio São Francisco. Percorre mais de 350 km até
o lago Itaparica, que foi construído para a usina hidroelétrica Luiz Gonzaga, em
Petrolândia.
É uma grande reserva natural da Caatinga. Sua fauna e Flora.
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✓ Brígida
Sua nascente está na chapada do Araripe e serve de limites entre o estado do Piauí
e Ceará. Possui várias barragens como a do Cachimbo, entre montes, e a barragem do
chapéu, que o perenizou (o tornou perene, pois originalmente era intermitente). As
barragens foram muito importantes para a agricultura de subsistência da região,
possibilitando irrigá-las, e permitindo o cultivo de feijão, milho e a prática da pecuária.
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7. E
XERCÍCIOS
.
1.
Um dos principais sistemas produtores de chuva que atuam no norte do Nordeste
brasileiro é a Zona de Convergência Intertropical do Atlântico ZCIT. Este sistema
A) é o mais importante gerador de chuvas sobre a região equatorial dos oceanos
Atlântico, Pacífico e Índico.
B) provoca chuvas convectivas intensas entre os meses de setembro e outubro no litoral
do Nordeste.
C) permanece quase todo o ano estacionado sobre as latitudes mais próximas ao Trópico
de Capricórnio.
D) não recebe a influência da umidade dos oceanos Atlântico e Pacífico, mas sim da
Amazônia.
Comentários
Como mencionado corretamente na alternativa [A], o ZCIT, zona de baixa pressão e
convergência dos ventos alísios é responsável pelas chuvas na área equatorial.
Estão incorretas as alternativas:
[B] Porque a conjugação da mTa com a mPa é a responsável pelas chuvas no litoral
nordestino;
[C] Porque a ZCIT se movimenta na região equatorial;
[D] Porque é alimentada também pela umidade oceânica.
Gabarito: A
2.
Sobre o clima semiárido, analise as afirmações abaixo.
I. O principal sistema responsável pela maior parte da precipitação na porção Norte do
Nordeste do Brasil é a Zona de Convergência Intertropical.
II. As chuvas no semiárido brasileiro ocorrem predominantemente entre os meses de
fevereiro a maio.
III. O semiárido apresenta um regime pluviométrico que proporciona a manutenção de
drenagens perenes durante todo o ano.
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3.
Considerando a dinâmica climática brasileira e a estiagem atual, pode ser dito que:
A) áreas menos suscetíveis a estiagem, como o sul do país, estão vivendo-a com
frequência, e logo as mudanças climáticas obrigar-nos-ão a redesenhar o mapa climático
do Brasil.
B) as mudanças climáticas criam paradoxos no mapa climático do Brasil, com estiagens
fortes nas regiões de climas úmidos e com períodos chuvosos mais longos nas áreas de
climas secos.
C) o Centro-Oeste brasileiro e os estados de São Paulo e de Minas Gerais, que sempre
tiveram seus territórios livres do problema da estiagem, sofrem agora com esse problema
em razão do aquecimento global.
D) as regiões brasileiras influenciadas por frentes frias têm o clima mais úmido do país e
são aquelas que, nesse momento, estão livres das estiagens que afetam algumas zonas
metropolitanas e certas bacias hidrográficas.
E) as áreas de climas úmidos que estão sob o efeito de situações de estiagem que atingem
o país não são áreas que estão em meio a vastas zonas úmidas e sim nas proximidades de
áreas e regiões que registram climas mais secos.
Comentários
A região atingida pela estiagem prolongada nos últimos anos (2012-2015) corresponde a
partes dos estados de Minas Gerais e São Paulo (domínio dos mares de morros) que se
inserem na faixa de climas úmidos, no caso, o Tropical de Altitude (verão chuvoso e
inverno seco). Estas áreas estão relativamente próximas as faixas com climas subúmidos
(Tropical típico no interior paulista e parte de Minas Gerais) com volume pluviométrico
um pouco mais baixo.
Gabarito: E
4.
Estabeleça a relação entre os tipos de vegetação que aparecem nas figuras com as
características apresentadas e assinale a opção correta.
A) A figura I representa a caatinga, vegetação própria de ambientes de temperaturas
elevadas e chuvas escassas, que predomina na Zona da Mata Nordestina e é um dos tipos
mais preservados no Brasil.
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B) A figura II representa os campos, os quais são formados por vegetação rasteira ou
herbácea. Esses, comuns no Rio Grande do Sul, em clima do tipo tropical e terrenos
elevados, são aproveitados para criação de gado e desenvolvimento da rizicultura.
C) A figura II representa o cerrado, o qual é formado por restingas e manguezais.
Composto por vegetação arbustiva, desenvolve-se em áreas de clima tropical e
subtropical, e hoje está ameaçado pelo avanço da urbanização.
D) A figura III representa a Mata Atlântica, a qual aparece ao longo do litoral brasileiro e
é formada por uma vegetação densa, de grande porte e também arbustiva. Essa Mata foi
drasticamente reduzida pela exploração econômica e pela expansão urbana.
E) A figura IV representa a Mata dos Pinhais, a qual é nativa do Brasil, própria de clima
seco e desenvolve-se nas áreas baixas e arenosas da região Sul. Valorizada pela indústria
madeireira é, por isso, um dos tipos mais preservados do Brasil.
Comentários
A Mata Atlântica é uma floresta adaptada ao clima tropical úmido e de altitude. A
floresta se desenvolve tanto em planícies litorâneas quanto em planaltos e serras. A
floresta apresenta alta biodiversidade, é latifoliada, perenifólia, higrófila, densa e
estratificada. Cerca de 93% do ecossistema foi devastado em decorrência da densa
ocupação demográfica e econômica da faixa litorânea do Nordeste e das regiões Sudeste
e Sul desde o período colonial. As causas da devastação ao longo do tempo foram:
exploração do pau Brasil, ciclo da cana de açúcar, ciclo do café, urbanização, expansão
do turismo e industrialização.
Gabarito: D
5.
Considerando as características hidrofitogeográficas do Brasil, é correto afirmar que o
domínio:
A) da Mata Atlântica é caracterizado pela ocorrência de rios intermitentes sazonais e por
uma vegetação menos densa, com predomínio de plantas de grande porte que recebem
influências dos ventos úmidos.
B) da Caatinga é caracterizado pela ocorrência de rios intermitentes sazonais devido ao
baixo índice de chuvas, e apresenta uma vegetação composta por arbustos com galhos
retorcidos e raízes profundas, assim como cactos e bromélias.
C) da Floresta Equatorial ocupa o Planalto Meridional Brasileiro e é caracterizado por
rios que deságuam diretamente no Oceano Atlântico, situando-se sua foz na Faixa
Tropical.
D) do Cerrado ocupa áreas do Planalto Central Brasileiro e parte da área de várzea da
Amazônia, apresentando uma rede pluvial que forma a bacia hidrográfica do Rio Paraná.
E) da Mata de Araucária, o mais preservado do país, possui uma vegetação formada
predominantemente pelo chamado pinheiro-do-paraná, sofre influência do clima
subtropical e da elevada altitude e apresenta rios que congelam por longos períodos no
inverno.
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Comentários
O domínio morfoclimático da Caatinga é caracterizado pela dominância de depressões
interplanálticas (entremeadas por chapadas, cuestas e inselbergs), clima semiárido,
vegetação de caatinga (plantas xerófilas, inclusive cactáceas e bromeliáceas, além de
espécies caducifólias) e rios intermitentes ou temporários (cujos leitos secam no período
de estiagem). Observação: galhos retorcidos é uma característica mais comum no
Cerrado.
Gabarito: B
6.
Os três principais tipos de chuva são: 1) chuva frontal, 2) chuva de relevo ou orográfica, e
3) chuva de convecção ou chuva de verão. Analise as proposições sobre os tipos de
chuva.
I. As chuvas orográficas ocorrem em alguns lugares do planeta onde barreiras de relevo
obrigam as massas de ar a atingir altitudes superiores, o que causa queda de temperatura e
condensação do vapor.
II. Chuvas de convecção ocorrem quando o ar quente próximo à superfície fica leve e
sobe para as camadas superiores da atmosfera, carregando umidade. Ao atingir altitudes
superiores, a temperatura diminui e o vapor se condensa em gotículas pequenas que
permanecem em suspensão. Esse processo se repete até formar nuvens muito grandes,
que se precipitam no final do dia.
III. A chuva frontal acontece na zona de contato entre duas massas de ar (frente) de
características diferentes (uma fria e outra quente), onde ocorrem a condensação do vapor
e a precipitação da água.
IV. As chuvas de relevo costumam ser intermitentes e finas e são muito comuns nas
regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, onde as serras e chapadas dificultam a penetração,
para o interior do continente, das massas úmidas de ar provenientes do oceano Atlântico.
V. Chuvas de convecção são aquelas que ocorrem em dias quentes.
Assinale a alternativa correta.
A) Somente as afirmativas I e V são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
C) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
D) Somente a afirmativa V é verdadeira.
E) Todas as afirmativas são verdadeiras.
Comentários
I. CORRETO. Chuvas orográficas ocorrem quando uma massa de ar úmido se desloca ao
encontrar uma formação rochosa. Ao elevar-se, ocorre queda de temperatura e
condensação de vapor de água, precipitando-se em uma das vertentes da formação.
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II. CORRETO. Chuvas de convecção, ou “chuvas de verão”, resultam do aquecimento
rápido do ar, que, ao ascender, encontra menores temperaturas, precipitando-se em forma
de pancadas de chuvas.
III. CORRETO. Chuvas frontais resultam do encontro de uma massa de ar quente e uma
massa de ar frio, que, ao formar uma frente fria, precipitam-se por períodos mais
prolongados.
IV. CORRETO. A área litorânea do Brasil por possuir uma formação de serras, chapadas
e planaltos, quase contínua em toda sua extensão, favorece a formação de chuvas
orográficas.
V. CORRETO. Chuvas de convecção são as chamadas “chuvas de verão” e resultam do
rápido aquecimento do ar e, portanto, típicas de estações com temperaturas elevadas.
Gabarito: E
7. (IAUPE)
Esta questão apresenta-se com uma proposição e uma razão para a proposição, separadas
pela palavra PORQUE. Leia-a.
As chuvas que acontecem na parte oriental do Nordeste brasileiro concentram-se nos
meses da primavera-ver o
PORQUE
é nesse periodo que s o mais intensos os fluxos da Frente Polar Atlântica e das Ondas de
Leste sobre essa regi o brasileira.
Assinale
A) se a proposição é uma afirmativa verdadeira, e a razão é uma afirmativa falsa.
B) se a proposição e a razão são afirmativas verdadeiras, e a razão é uma causa da
proposição.
C) se a proposição e a razão são afirmativas verdadeiras, e a razão não é a causa da
proposição.
D) se a proposição é uma afirmativa falsa, e a razão é uma afirmativa verdadeira.
E) se a proposição e a razão são afirmativas falsas.
Comentários
As chuvas que ocorrem na parte oriental do Nordeste, principalmente na Zona da Mata
entre RN e BA, concentram-se no inverno, período em que as frentes frias impulsionadas
pela MPA (massa polar atlântica) atingem o litoral nordestino.
Gabarito: E
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8. (IAUPE)
Observe com atenção o mapa a seguir:
É CORRETO afirmar que esse mapa é uma representação cartográfica do seguinte fato
geográfico:
A) As principais bacias sedimentares.
B) Os grandes domínios climáticos segundo a classificação de W. Koppen.
C) As principais áreas de expansão agrícola.
D) Os principais domínios fitogeográficos primitivos.
E) Os espaços geoeconômicos.
Comentários
Trata-se da representação cartográfica da vegetação, fitogeografia ou ecossistemas
brasileiros, entre os quais: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Mata de
Araucária e Pampa e Formações Litorâneas (Mangue e Restinga).
Gabarito: D
9. (IAUPE/UPE)
Observe, com atenção, o mapa a seguir. As áreas escuras correspondem, grosso modo, a
um determinado aspecto analisado de maneira enfática pela Geografia.
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D) não sofreu grande pressão antrópica, devido ao seu aspecto rudimentar, desse modo
ainda possui mais de 70% da sua vegetação preservada, sem evidência de grandes
processos de degradação.
E) é encontrado em regiões de clima tropical e semiárido, dessa forma se estende pelo
Nordeste e Centro-Oeste brasileiro, assim como também pode ser encontrado em alguns
locais do continente africano.
Comentários
Como mencionado corretamente na alternativa [B], a Caatinga está associada ao clima
semiárido, presença de formação xerófita, e solos rasos e pedregosos.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque a Caatinga registra a presença de espécies decíduas;
[C], porque seus solos são rasos e pedregosos;
[D], porque quase metade da área do bioma está desmatada;
[E], porque está associado ao clima semiárido.
Gabarito: B
12.
Em uma das suas músicas mais famosas, o cantor Jorge Bem Jor diz: “moro num país
tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”. Como 90% do território brasileiro
encontra-se entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio, vivemos, sim, num país tropical.
No entanto, o espaço brasileiro não se limita apenas ao clima tropical, existem outras
variações climáticas. Os elementos mais utilizados para definir os tipos de clima são o
volume das precipitações e as médias de temperaturas anuais.
De acordo com as informações do texto e seus conhecimentos sobre o tema, os
CLIMOGRAMAS abaixo retratam os climas:
A) equatorial e tropical de altitude.
B) subtropical e semiárido.
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E) II, IV e V.
Comentários
O rio São Francisco percorre terras brasileiras no sentido sul norte. Tal disposição lhe
conferiu um caráter de unificador nacional em função das possibilidades de navegação e
interligação do sudeste com o nordeste.
As proposições [I], [II] e [III] estão corretas, pois em suas nascentes (Serra da
Canastra/MG) e foz (Alagoas e Sergipe) predominam os tipos climáticos tropical e
tropical úmido, ele percorre o semiárido nordestino e é banhado pelos 5 estados
brasileiros indicados. A depressão sertaneja é a formação geomorfológica predominante.
A proposição [IV] está incorreta pela referência à macrorregião geoeconômica do Norte,
pois se trata predominantemente do Nordeste.
A proposição [V] está incorreta, uma vez que a formação vegetal predominante é a
caatinga, apesar da ocorrência de cerrados e florestas tropicais em sua bacia.
Gabarito: D
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15.
Observe na tabela os dados climáticos de algumas cidades paraibanas. Auxiliado pela
tabela e de posse dos seus conhecimentos sobre a climatologia da Paraíba, analise as
proposições.
CIDADE ALTITUDE
PRECIPITAÇÃO ANUAL (MM)
TEMPERATURA MÍNIMA MÁXIMA ANUAL MÉDIA
MESORREGIÃO
JOÃO
PESSOA
48,0m 1829,3 19,7 31,2 25,6
Mata
Paraibana
ANDRADINA 49,0m 1867,0 19,3 30,0 25,1
Mata
Paraibana
AREIA 445m 1367,1 17,5 31,0 21,6
Agreste
Paraibano
BANANEIRAS 700m 1187,9 16,8 31,4 22,4
Agreste
Paraibano
ARARUNA 580 853,6 16,7 29,4 22,2
Agreste
Paraibano
CUITÉ 620 877,4 16,5 29,8 22,3
Agreste
Paraibano
INGÁ 144m 665,2 19,0 32,6 25,3
Agreste
Paraibano
CAMPINA
GRANDE
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Agreste
Paraibano
CABACEIRAS 390m 316,6 17,9 30,0 24,2 Borborema
S. JOÃO
DO CARIRI
508m 765,5 17,1 31,1 22,7
445m 384,8 17,7 30,0 24,0 Borborema
PATOS 250m 698,9 19,0 34,6 27,2
Sertão
Paraibano
POMBAL 178m 724,9 19,5 35,1 27,0
Sertão
Paraibano
Dados coletados in: <http://www.dca.ufcg.edu.br/clima/chuvapb/htm
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I. Os índices pluviométricos e as temperaturas mais baixas do Brejo Paraibano estão
relacionados à altitude e à localização na frente oriental do Planalto da Borborema,
oposta às chuvas orográficas.
lI. Os municípios do Sertão Paraibano, por se localizarem numa depressão, apresentam
não só as menores amplitudes térmicas do estado, mas também os menores índices
pluviométricos.
III. Os municípios litorâneos sujeitos à maritimidade apresentam amplitudes térmicas
menores que os municípios do Cariri Paraibano, os quais já sofrem a interferência de dois
outros fatores climáticos: a altitude e a continentalidade.
IV. lngá, localizada no sopé da Borborema, apresenta índices pluviométricos e
temperaturas mais semelhantes aos índices sertanejos que os de outros municípios do
Agreste da Borborema, o que reforça a importância do planalto como um fator climático
importante.
Estão corretas apenas:
A) II e III.
B) II e lV.
C) I e IV.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
Comentários
Os municípios localizados no Sertão paraibano onde vigora o semiárido apresentam
maior amplitude térmica em decorrência da continentalidade, ou seja, maior distância em
relação ao mar. Pela tabela, municípios da região do “Borborema” como Cabaceiras,
localizado a oeste da cadeia montanhosa, apresentam menor índice pluviométrico.
Gabarito: D
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16.
Analise o mapa e o texto que seguem.
Nas últimas décadas, o Brasil transformou-se em um dos maiores produtores e
fornecedores de alimentos e fibras para o mundo. A retirada da cobertura vegetal natural
está entre os fatores que evidenciam o aumento da produção e da participação do país no
mercado mundial. A cultura da soja, por exemplo, é a principal responsável pela retirada
da cobertura vegetal natural para uso agrícola.
Em relação a esse contexto, o bioma identificado pelo número corresponde , área mais
afetada pela retirada de cobertura vegetal natural para a produção de soja.
A) 1 - à caatinga.
B) 2 - aos campos.
C) 3 - à zona da mata.
D) 4 - ao cerrado.
E) 5 - ao pantanal.
Comentários Como mencionado corretamente na alternativa [D], a área mais afetada pela
expansão da produção de soja corresponde ao bioma do cerrado, identificado no mapa
com o n° 4. Estão incorretas as alternativas: [A], porque o bioma da caatinga corresponde
ao n° 2; [B], porque o bioma das pradarias ou campos não está indicado por números no
mapa; [C], porque o n° 3 indica o bioma da Amazônia; [E], porque o n° 5 indica o bioma
da Araucária.
Gabarito: D
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[II] está correta, pois a planície litorânea em todo o Brasil, e no litoral Pernambuco, claro,
se formou no período quaternário da era cenozoica (geologicamente recentes) e pela
deposição e sedimentação de sedimentos marinhos e fluviais (trazidos pelos rios).
[III] está errada, pois não há planaltos e colinas nas planícies litorâneas, mas são
paisagens típicas encontradas no sertão.
[IV] está correta. A questão descreve corretamente a ocupação do solo litorâneo em
Pernambuco que se deu através dos engenhos em áreas planas próximas ao litoral e
através de aterros de áreas alagadas, que se impôs com o aumento da ocupação humana.
Gabarito: D
18. (IAUPE Prefeitura de Abreu e Lima Professor do Ensino Fundamental 2008)
Assinale a alternativa que não contém os compartimentos do relevo encontrados em
Pernambuco.
A) Planície e tabuleiros costeiros.
B) Colinas da zona da mata e planície costeira.
C) Planalto da Borborema e maciços residuais.
D) Chapada do Araripe e Depressão Sertaneja
E) Planalto da Bacia Jatobá e Chapada do Apodi.
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Comentários
A chapada do Apodi fica nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, o planalto do
Jatobá fica entre Bahia e Pernambuco se estendendo até a região de Arcoverde. O litoral
são planícies litorâneas e tabuleiros profundamente desgastados do período quaternário.
A zona da mata está numa região entre a Borborema e a planície litorânea e possui relevo
mamelonar, ou seja, ondulado. Maçiços residuais, são elevações cristalinas, mais
conhecidas como inselbergs. A depressão sertaneja do rio São Francisco, inter planáltica,
é dos principais compartimentos do relevo pernambucano, junto do planalto sedimentar
do Araripe.
Gabarito: E
19. (IAUPE PM/PE Soldado 2009)
Sobre as regiões de Pernambuco, analise as afirmações abaixo.
I. Na Zona da Mata, o clima é quente e úmido; o relevo se caracteriza por apresentar
colinas convexas, que surgem dominantemente em terrenos cristalinos da porção oriental
do estado, principalmente na Mata Sul assim como apresenta médias anuais de chuvas
superiores a 1.800mm, com temperaturas anuais em torno de 24oC.
II. No Sertão, sobretudo a partir de Arcoverde, o relevo se mostra com predominância de
superfície aplainada, denominado de pediplanos, com relevos residuais, também
conhecidos como inselbergues. Apresenta precipitações anuais iguais ou inferiores a
800mm. Também são encontradas “ilhas de umidade”, ou brejos, onde se observam
índices de chuvas em torno de 900 a 1.000 mm.
III. O Agreste marca a transição entre a Zona da Mata e o Sertão. A policultura e a
pecuária de corte são as principais atividades econômicas. Os rios são
predominantemente perenes, sendo constatados, apenas, pela forma do leito e pela
existência de alguns poços.
Somente está CORRETO o que se afirma em
A) I e II.
B) II e III.
C) I e III.
D) II.
E) III.
Comentários
[I] Correta. A zona da mata possui clima tropical úmido e relevo ondulado. Relevo
convexo (com colinas) e estrutura cristalina.
[II] Correta. No sertão encontramos a predominância de áreas planas (pediplanos) com a
presença de inselbergs (morros testemunhos ou residuais).
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[III] errada, pois o agreste está sobre o planalto da Borborema é um divisor de águas, ou
seja, separa as bacias do São Francisco e dos rios “borborêmicos” que possuem a
nascente no planalto e possuem drenagem exorréica (correm para o mar). São
predominantemente perenes (estão sempre cheios, inclusive na estiagem). Desde sua
nascente até a foz, seu curso possui água. Constatamos a existência de um rio pela
cabeceira, forma do leito e alguns poços, quando observamos um rio intermitente na
estiagem.
Gabarito: A
20. (IAUPE/Upe 2014)
O corte topográfico e geológico, mostrado a seguir, representa, grosso modo, um perfil
feito por um pesquisador que se deslocou da área costeira para o interior do Brasil,
objetivando realizar um estudo integrado do meio ambiente de uma região do país. Nesse
corte, estão indicados pelos números 1 e 2 importantes compartimentos regionais de
relevo.
Considerando-se as informações contidas no gráfico, é CORRETO afirmar que esses
compartimentos são, respectivamente,
A) Chapada do Apodi e Planalto da Borborema.
B) Chapada do Araripe e Depressão Sertaneja.
C) Planalto de Diamantina e Bacia do Parnaíba.
D) Planalto da Borborema e Depressão Sertaneja.
E) Chapada do Araripe e Planalto do Meio Norte.
Comentários
As unidades de relevo são: 1 Planalto da Borborema com geologia cristalina e formado
por morros e serras. 2 Depressão Sertaneja com geologia cristalina e formado por
superfícies aplainadas e morros residuais denominados de inselbergues.
Gabarito: D
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Comentários
O terceiro item é falso, (F), visto que o porto de Cabedelo está localizado no lado externo
de uma restinga (faixa de areia resultante de deposição de material arenoso pelas
correntes marinhas), portanto, não se localiza em área de litoral escarpado (íngreme). A
área apresenta de baixa para média profundidade e não é caracterizada por escarpas
íngremes, tampouco constitui um vale profundo.
Gabarito: A
28. (Ufrgs 2012)
Observe o mapa e o perfil esquemático abaixo.
Os compartimentos de relevo destacados no perfil (A — A’) com as letras A, B e C
indicam, respectivamente,
A) a Planície e o Pantanal Mato-grossense — o Planalto e a Chapada dos Parecis — a
Depressão do Tocantins.
B) a Depressão da Amazônia Ocidental a Depressão Cuiabana — a Planície do Rio
Araguaia.
C) a Depressão do Araguaia — o Planalto e as Serras de Goiás/Minas — as Planícies
Litorâneas.
D) a Depressão Sertaneja — o Planalto da Borborema — as Planícies e os Tabuleiros
Costeiros.
E) os Planaltos e a Chapada dos Parecis — a Depressão Periférica — a Depressão do
Miranda.
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Comentários
Como mencionado corretamente na alternativa [D], o perfil de relevo representa: a
Depressão Sertaneja cujas características são a extensão de um pediplano com vales
estreitos cujas vertentes são fortemente dissecadas; o Planalto da Borborema, área
montanhosa com altitudes medianas por volta de 400 metros, embora em pequenas
porções chegue a 1000 metros; as Planícies e os Tabuleiros Costeiros, faixa estreita de
formação cenozoica, que abrange grande parte do litoral brasileiro.
Gabarito: D
29. (Fgv 2013)
Estes rios fazem parte da paisagem e do dia a dia do homem do Nordeste, servindo como
fonte de água, áreas de recreação, cultivo de vegetais e criação de animais. O sertanejo
apresenta estratégias de sobrevivência durante os períodos de estiagem, que são resultado
direto de suas percepções sobre as variações no fluxo de água desses rios. Estes
ambientes fazem parte da cultura do sertanejo sendo citados em sua produção artística
por grandes escritores como Euclides da Cunha, João Cabral de Melo Neto, José Lins do
Rego e Guimarães Rosa.
(www.ecodebate.com.br/2012/09/03/reducao-de-apps-compromete-rios-e--biomas-
brasileiros-entrevista-com-o-biologo-elvio-sergio-medeiros)
O texto faz referência a dois elementos naturais de grande importância na região
Nordeste. São eles os rios
A) efêmeros e a paisagem de colinas.
B) cársticos e a paisagem de chapadas.
C) intermitentes e a paisagem de caatingas.
D) de talvegue e a paisagem de cerrados.
E) temporários e a paisagem de terras baixas.
Comentários
No Sertão do Nordeste, o “domínio morfoclimático da Caatinga”, prevalecem o clima
semiárido, os rios intermitentes (temporários), a vegetação de Caatinga (plantas
xerófilas), os solos pouco desenvolvidos e o relevo dominado por depressões intercaladas
por chapadas, planaltos cristalinos e inselbergs (morros isolados).
Gabarito: C
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1.
Um dos principais sistemas produtores de chuva que atuam no norte do Nordeste
brasileiro é a Zona de Convergência Intertropical do Atlântico ZCIT. Este sistema
A) é o mais importante gerador de chuvas sobre a região equatorial dos oceanos
Atlântico, Pacífico e Índico.
B) provoca chuvas convectivas intensas entre os meses de setembro e outubro no litoral
do Nordeste.
C) permanece quase todo o ano estacionado sobre as latitudes mais próximas ao Trópico
de Capricórnio.
D) não recebe a influência da umidade dos oceanos Atlântico e Pacífico, mas sim da
Amazônia.
2.
Sobre o clima semiárido, analise as afirmações abaixo.
I. O principal sistema responsável pela maior parte da precipitação na porção Norte do
Nordeste do Brasil é a Zona de Convergência Intertropical.
II. As chuvas no semiárido brasileiro ocorrem predominantemente entre os meses de
fevereiro a maio.
III. O semiárido apresenta um regime pluviométrico que proporciona a manutenção de
drenagens perenes durante todo o ano.
Está correto o que se afirma apenas em
A) II.
B) I e III.
C) I e II.
D) III.
TEXTO PARA A QUESTÃO 3:
Leia o texto e observe o mapa. Eles serão a base para a resolução da(s) quest(ões):
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“Os sistemas da Sabesp na Grande São Paulo produzem 6 milhões de m3 por dia de [água
potável], mas quase metade vem de bacias fora da zona metropolitana, como a bacia PCJ
(rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que alimenta o [sistema] Cantareira. [Nessas bacias]
as chuvas estão há dois anos abaixo das médias mensais. No acumulado de 2013, o pior
ano, as represas registraram 1.090 mm de precipitação a média anual é de 1.566 mm. “
(Tudo sobre: crise da água in Folha de S. Paulo, 14/09/2014, p. 6)
3.
Considerando a dinâmica climática brasileira e a estiagem atual, pode ser dito que:
A) áreas menos suscetíveis a estiagem, como o sul do país, estão vivendo-a com
frequência, e logo as mudanças climáticas obrigar-nos-ão a redesenhar o mapa climático
do Brasil.
B) as mudanças climáticas criam paradoxos no mapa climático do Brasil, com estiagens
fortes nas regiões de climas úmidos e com períodos chuvosos mais longos nas áreas de
climas secos.
C) o Centro-Oeste brasileiro e os estados de São Paulo e de Minas Gerais, que sempre
tiveram seus territórios livres do problema da estiagem, sofrem agora com esse problema
em razão do aquecimento global.
D) as regiões brasileiras influenciadas por frentes frias têm o clima mais úmido do país e
são aquelas que, nesse momento, estão livres das estiagens que afetam algumas zonas
metropolitanas e certas bacias hidrográficas.
E) as áreas de climas úmidos que estão sob o efeito de situações de estiagem que atingem
o país não são áreas que estão em meio a vastas zonas úmidas e sim nas proximidades de
áreas e regiões que registram climas mais secos.
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4.
Estabeleça a relação entre os tipos de vegetação que aparecem nas figuras com as
características apresentadas e assinale a opção correta.
A) A figura I representa a caatinga, vegetação própria de ambientes de temperaturas
elevadas e chuvas escassas, que predomina na Zona da Mata Nordestina e é um dos tipos
mais preservados no Brasil.
B) A figura II representa os campos, os quais são formados por vegetação rasteira ou
herbácea. Esses, comuns no Rio Grande do Sul, em clima do tipo tropical e terrenos
elevados, são aproveitados para criação de gado e desenvolvimento da rizicultura.
C) A figura II representa o cerrado, o qual é formado por restingas e manguezais.
Composto por vegetação arbustiva, desenvolve-se em áreas de clima tropical e
subtropical, e hoje está ameaçado pelo avanço da urbanização.
D) A figura III representa a Mata Atlântica, a qual aparece ao longo do litoral brasileiro e
é formada por uma vegetação densa, de grande porte e também arbustiva. Essa Mata foi
drasticamente reduzida pela exploração econômica e pela expansão urbana.
E) A figura IV representa a Mata dos Pinhais, a qual é nativa do Brasil, própria de clima
seco e desenvolve-se nas áreas baixas e arenosas da região Sul. Valorizada pela indústria
madeireira é, por isso, um dos tipos mais preservados do Brasil.
5.
Considerando as características hidrofitogeográficas do Brasil, é correto afirmar que o
domínio:
A) da Mata Atlântica é caracterizado pela ocorrência de rios intermitentes sazonais e por
uma vegetação menos densa, com predomínio de plantas de grande porte que recebem
influências dos ventos úmidos.
B) da Caatinga é caracterizado pela ocorrência de rios intermitentes sazonais devido ao
baixo índice de chuvas, e apresenta uma vegetação composta por arbustos com galhos
retorcidos e raízes profundas, assim como cactos e bromélias.
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7. (IAUPE)
Esta questão apresenta-se com uma proposição e uma razão para a proposição, separadas
pela palavra PORQUE. Leia-a.
As chuvas que acontecem na parte oriental do Nordeste brasileiro concentram-se nos
meses da primavera-ver o
PORQUE
é nesse periodo que s o mais intensos os fluxos da Frente Polar Atlântica e das Ondas de
Leste sobre essa regi o brasileira.
Assinale
A) se a proposição é uma afirmativa verdadeira, e a razão é uma afirmativa falsa.
B) se a proposição e a razão são afirmativas verdadeiras, e a razão é uma causa da
proposição.
C) se a proposição e a razão são afirmativas verdadeiras, e a razão não é a causa da
proposição.
D) se a proposição é uma afirmativa falsa, e a razão é uma afirmativa verdadeira.
E) se a proposição e a razão são afirmativas falsas.
8. (IAUPE)
Observe com atenção o mapa a seguir:
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É CORRETO afirmar que esse mapa é uma representação cartográfica do seguinte fato
geográfico:
A) As principais bacias sedimentares.
B) Os grandes domínios climáticos segundo a classificação de W. Koppen.
C) As principais áreas de expansão agrícola.
D) Os principais domínios fitogeográficos primitivos.
E) Os espaços geoeconômicos.
9. (IAUPE/UPE)
Observe, com atenção, o mapa a seguir. As áreas escuras correspondem, grosso modo, a
um determinado aspecto analisado de maneira enfática pela Geografia.
Em qual das alternativas a seguir, esse aspecto está mencionado?
A) Espaços fortemente atingidos pela seca de 2014.
B) Regiões naturais submetidas ao domínio de solos aluviais.
C) Áreas destacadamente antropizadas.
D) Espaços geográficos dominados pela forte emigração.
E) Regiões de marcado processo de conurbação.
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10. (IAUPE/UPE)
A temperatura do ar atmosférica e a precipitação pluviométrica são elementos de grande
importância à análise climato-ambiental, sobretudo no mundo tropical. Esses elementos
podem ser representados num diagrama, como o que é apresentado a seguir. Neste, a
linha curva indica o andamento médio da temperatura ao longo do ano, as barras
inferiores correspondem às chuvas mensais, e as letras são a abreviatura de cada mês do
ano. Observe- o atentamente.
Este diagrama permite que se chegue às seguintes conclusões:
1. Essa localidade situa-se no hemisfério norte, em pleno domínio tropical, numa área
elevada.
2. O clima dessa localidade é quente, mas seco, do tipo BSh, segundo a Classificação
Climática de W. Koppen.
3. Nessa localidade, a evapotranspiração potencial anual deve superar a precipitação
pluvial anual; há, assim, um deficit hídrico.
4. A localidade situa-se integralmente no hemisfério sul e possui um clima de caráter
subtropical.
5. As variações térmicas anuais e diárias nessa localidade são insignificantes, o que
significa dizer que ela se situa próxima do Trópico de Capricórnio.
6. A localidade possui um regime de chuvas de primavera-verão, provocado por invasões
de anticlones móveis.
Estão corretas apenas
A) 2 e 3.
B) 2, 3 e 4.
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==1097c1==
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C) 1, 2 e 3.
D) 3, 4 e 6.
E) 1, 2, 5 e 6.
11.
O Brasil, devido a sua extensão territorial e a sua diversidade climática, possui sistemas
paisagísticos muito heterogêneos. Na imagem abaixo, está representado um dos biomas
mais ricos e diversificados do território brasileiro. Sobre esse bioma, podemos afirmar
que:
A) possui como característica marcante a presença de espécies perenifoliadas, com a
capacidade de armazenamento de água, como as cactáceas, e uma grande diversidade
faunística.
B) está localizado em ambiente semiárido, com índices pluviométricos que variam entre
300 e 800 mm ao ano, com formações vegetais predominantemente arbustivas, xerófilas,
das quais muitas são endêmicas.
C) seus solos são geralmente férteis, profundos e com pouca umidade, o que dificulta a
prática agrícola, apesar dessa ser uma das principais atividades econômicas na região da
Caatinga.
D) não sofreu grande pressão antrópica, devido ao seu aspecto rudimentar, desse modo
ainda possui mais de 70% da sua vegetação preservada, sem evidência de grandes
processos de degradação.
E) é encontrado em regiões de clima tropical e semiárido, dessa forma se estende pelo
Nordeste e Centro-Oeste brasileiro, assim como também pode ser encontrado em alguns
locais do continente africano.
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12.
Em uma das suas músicas mais famosas, o cantor Jorge Bem Jor diz: “moro num país
tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”. Como 90% do território brasileiro
encontra-se entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio, vivemos, sim, num país tropical.
No entanto, o espaço brasileiro não se limita apenas ao clima tropical, existem outras
variações climáticas. Os elementos mais utilizados para definir os tipos de clima são o
volume das precipitações e as médias de temperaturas anuais.
De acordo com as informações do texto e seus conhecimentos sobre o tema, os
CLIMOGRAMAS abaixo retratam os climas:
A) equatorial e tropical de altitude.
B) subtropical e semiárido.
C) semiárido e tropical atlântico.
D) subtropical e equatorial.
E) equatorial e tropical de semiárido.
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13.
O climograma é um tipo de gráfico, no qual se analisa dois elementos climáticos
(temperatura e pluviosidade), para determinar o tipo de clima. A análise climática e
meteorológica é muito importante para a atividade agrícola, principalmente para o
planejamento do plantio, devido à necessidade hídrica da planta.
Um agricultor, ao analisar o climograma da cidade de Macau (RN), conforme
representado, percebe que o mês:
A) com menor precipitação foi agosto, com uma temperatura de 25°.
B) de março, além de quente, foi o que teve maior precipitação.
C) de novembro, apesar da baixa temperatura, teve maior precipitação.
D) de abril, teve uma temperatura de 18 °C e uma precipitação alta.
14.
O rio São Francisco sempre desempenhou um papel relevante no cenário da conquista do
interior do Brasil. Em 1813, José Hipólito da Costa, no jornal Correio Brasiliense,
destacou em seu artigo a importância da construção de uma cidade central para a sede da
Corte portuguesa, às margens do rio São Francisco, que, em suas palavras, afirmou ser
um sítio ameno, fértil e regado por um rio navegável. Esta ideia foi retomada por José
Bonifácio, em 1823. Ao Velho Chico foi atribuído, a partir de 1840, o papel de elemento
unificador do país, numa iniciativa de escravocratas e políticos que lutavam pela
centralização monárquica, com apoio dos representantes das províncias banhadas pelo
São Francisco.
(Vanessa Maria Brasil. Um rio, uma nação. Nossa Hist ria, ano 2, n° 18, 2005.
Adaptado.)
Analise as afirmações.
I. Os climas predominantes na bacia do São Francisco são o tropical, o tropical semiárido
e o tropical úmido.
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II. O rio São Francisco nasce em Minas Gerais e banha os estados da Bahia, Pernambuco,
Sergipe e Alagoas, desaguando no Oceano Atlântico.
III. A unidade de relevo presente na maior parte da bacia é a Depressão Sertaneja do São
Francisco.
IV. A bacia hidrográfica está inserida totalmente na macrorregião geoeconômica do
Norte.
V. O tipo de cobertura vegetal predominante é a floresta tropical, que atualmente
apresenta forte presença humana.
As afirmativas que melhor descrevem as características geográficas da bacia do rio São
Francisco são, apenas,
A) III e IV.
B) I e V.
C) IV e V.
D) I, II e III.
E) II, IV e V.
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15.
Observe na tabela os dados climáticos de algumas cidades paraibanas. Auxiliado pela
tabela e de posse dos seus conhecimentos sobre a climatologia da Paraíba, analise as
proposições.
CIDADE ALTITUDE
PRECIPITAÇÃO ANUAL (MM)
TEMPERATURA MÍNIMA MÁXIMA ANUAL MÉDIA
MESORREGIÃO
JOÃO
PESSOA
48,0m 1829,3 19,7 31,2 25,6
Mata
Paraibana
ANDRADINA 49,0m 1867,0 19,3 30,0 25,1
Mata
Paraibana
AREIA 445m 1367,1 17,5 31,0 21,6
Agreste
Paraibano
BANANEIRAS 700m 1187,9 16,8 31,4 22,4
Agreste
Paraibano
ARARUNA 580 853,6 16,7 29,4 22,2
Agreste
Paraibano
CUITÉ 620 877,4 16,5 29,8 22,3
Agreste
Paraibano
INGÁ 144m 665,2 19,0 32,6 25,3
Agreste
Paraibano
CAMPINA
GRANDE
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Agreste
Paraibano
CABACEIRAS 390m 316,6 17,9 30,0 24,2 Borborema
S. JOÃO
DO CARIRI
508m 765,5 17,1 31,1 22,7
445m 384,8 17,7 30,0 24,0 Borborema
PATOS 250m 698,9 19,0 34,6 27,2
Sertão
Paraibano
POMBAL 178m 724,9 19,5 35,1 27,0
Sertão
Paraibano
Dados coletados in: <http://www.dca.ufcg.edu.br/clima/chuvapb/htm
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I. Os índices pluviométricos e as temperaturas mais baixas do Brejo Paraibano estão
relacionados à altitude e à localização na frente oriental do Planalto da Borborema,
oposta às chuvas orográficas.
lI. Os municípios do Sertão Paraibano, por se localizarem numa depressão, apresentam
não só as menores amplitudes térmicas do estado, mas também os menores índices
pluviométricos.
III. Os municípios litorâneos sujeitos à maritimidade apresentam amplitudes térmicas
menores que os municípios do Cariri Paraibano, os quais já sofrem a interferência de dois
outros fatores climáticos: a altitude e a continentalidade.
IV. lngá, localizada no sopé da Borborema, apresenta índices pluviométricos e
temperaturas mais semelhantes aos índices sertanejos que os de outros municípios do
Agreste da Borborema, o que reforça a importância do planalto como um fator climático
importante.
Estão corretas apenas:
A) II e III.
B) II e lV.
C) I e IV.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
16.
Analise o mapa e o texto que seguem.
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Nas últimas décadas, o Brasil transformou-se em um dos maiores produtores e
fornecedores de alimentos e fibras para o mundo. A retirada da cobertura vegetal natural
está entre os fatores que evidenciam o aumento da produção e da participação do país no
mercado mundial. A cultura da soja, por exemplo, é a principal responsável pela retirada
da cobertura vegetal natural para uso agrícola.
Em relação a esse contexto, o bioma identificado pelo número corresponde , área mais
afetada pela retirada de cobertura vegetal natural para a produção de soja.
A) 1 - à caatinga.
B) 2 - aos campos.
C) 3 - à zona da mata.
D) 4 - ao cerrado.
E) 5 - ao pantanal.
17.
Existem formações vegetais nas áreas tropicais, que são adaptadas aos ambientes que
apresentam condições climáticas de muita umidade e alta pluviosidade. No Brasil, há
inúmeros exemplos de tais formações, que são genericamente denominadas de:
A) xerófilas.
B) ambrófilas.
C) hiperxerófilas.
D) apifitas.
E) aciculifoliadas.
18.
Observe atentamente o mapa a seguir, onde estão delimitados os grandes domínios
climáticos do Brasil. Com relação aos domínios indicados pelos números, é correto dizer
que:
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20.
O Brasil é um país muito rico em biomas. Existem no território brasileiro pelo menos
cinco tipos de florestas, reunidos em dois grupos: o das florestas ombrófilas e o das
florestas estacionais. As florestas estacionais são aquelas que:
A) se localizam em solos hidromórficos ou litólicos e não se prestam ao extrativismo
vegetal.
B) apresentam árvores que perdem parcialmente ou quase totalmente as folhas na estação
seca.
C) se localizam em áreas de elevada umidade, sem estação seca.
D) surgem apenas em áreas de clima subtropical.
E) apresentam árvores as quais mantêm as folhas em todas as estações do ano.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
"Os sertanejos davam conta da metade do serviço do campo. Batiam na usina, aos
bandos, contratando tarefas. Só queriam receber dinheiro corrente, nada de vales.
Metiam-se assim nos partidos, nas limpas e, enquanto o eito da fazenda se mexia
devagar, os sertanejos raspavam terra com uma velocidade de máquina. Tiravam as
tarefas em três tempos. Agora com a falta de braços o serviço deles era estimado por toda
parte. Podiam até contar com os "corumbas" até que para as bandas do sertão, os
relâmpagos aclareassem, porque só ficavam por ali esperando que as chuvas caíssem
pelas suas caatingas. Não havia pedidos que os contivessem. Com a chuva a terra deles
era um presente do céu."
(José Lins do Rego - Usina)
21.
As chuvas que acontecem no Sertão da Paraíba, Estado que serviu de cenário para a obra
referida de José Lins do Rego, especialmente nos finais do verão-outono, caracterizadas
por aguaceiros convectivos, são determinadas pelo(s) seguinte(s) sistema(s)
atmosférico(s):
A) nuvens convectivas, formadas pelo fenômeno "La Niña", que avançam de sudoeste.
B) Zona de Convergência lntertropical.
C) Ondas de Leste.
D) Frente Polar Atlântica.
E) Massa de ar Tropical Atlântica.
22.
"Na zona costeira e litorânea cearense, a dinâmica atual é caracterizada pela ocorrência
de precipitações elevadas, em torno de 800 e 1500 mm anuais na faixa litorânea, e entre
750 e
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1000 mm na área costeira mais interiorizada. (...) A penetração de massas de ar úmidas
no estado (...) concentra-se largamente no primeiro semestre do ano. Tal fato confere a
muitos setores costeiros e litorâneos um comportamento tendendo a aridez durante o
segundo semestre do ano."
(Sales, 2006.)
A oscilação pluvial a que se refere o texto está relacionada à Zona de Convergência
Intertropical que, no segundo semestre,
A) permanece estacionada no Ceará.
B) migra para o Hemisfério Norte.
C) penetra no Ceará.
D) migra para o sul do país.
E) desvia para o litoral de Pernambuco.
23.
NÃO está corretamente caracterizada a seguinte subdivisão do complexo regional do
Nordeste:
A) Agreste: predomínio de médias e grandes propriedades, monocultura de cacau e
pecuária de corte.
B) Meio-Norte: mata de palmeiras nativas, relevo diversificado e economia centrada no
extrativismo vegetal.
C) Litoral: concentração da maior parte da população, principais centros
urbanos/industriais e alto índice de mortalidade infantil.
D) Sertão: baixas densidades demográficas, economia baseada na pecuária extensiva de
corte e crescimento expressivo da agricultura irrigada de frutas.
24.
Trata-se de uma área de topografia com baixas altitudes, que sofre inundações por
ocasião das cheias do rio principal e seus afluentes. A vegetação é variada, apresentando
espécies da floresta amazônica, da caatinga, dos campos, das palmáceas e do cerrado. É a
cobertura vegetal mais heterogênea do Brasil, cobrindo ampla planície e estendendo-se
também para a Bolívia.
O texto refere-se ao:
A) Pantanal.
B) Agreste.
C) Chaco.
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D) Mangue.
E) Pampa.
25.
O Sertão do Nordeste brasileiro não é, na sua totalidade, semiárido. Quando as encostas
dos planaltos do (I) formam gargantas ou vales voltados para o oceano, elas permitem a
penetração das massas de ar úmidas do litoral para determinados pontos do interior, onde
as chuvas propiciam a existência de (II) nessas áreas chamadas (III) .
Os termos que expressam melhor as lacunas enumeradas com I, II e III são,
respectivamente,
A) agreste; vegetação rala; chapadas.
B) litoral; pântanos; açudes.
C) litoral; pântanos; brejos.
D) sertão; vegetação xerófita; chapadas.
E) agreste; vegetação viçosa; brejos.
26.
"A vida na fazenda se tornara difícil. Sinhá Vitória se benzia tremendo, manejava o
rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar,
Fabiano espiava a caatinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam , trituradas
pelos redemoinhos, e os garranchos se torciam, negros, torrados".
(IN: RAMOS, Graciliano. VIDAS SECAS.)
Acerca do tipo de vegetação em destaque no texto anterior, é correto afirmar que:
A) está associado à ocorrência do clima semiárido, predominante no sertão nordestino.
B) vem-se expandindo em todas as sub-regiões do Nordeste, devido à ação das secas
periódicas.
C) justifica a chamada "indústria da seca", devido ao mau aproveitamento dos seus
recursos.
D) é uma consequência biogeográfica do fenômeno "El Niño", que impede as chuvas no
Nordeste.
E) ocorre, predominantemente, no Agreste, dificultando as atividades produtivas e
provocando migração.
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27.
Considere as seguintes afirmações sobre as características climáticas da Região Nordeste
do Brasil.
I - Os totais pluviométricos anuais mais elevados ocorrem na Zona da Mata.
II - Os menores índices pluviométricos anuais ocorrem no Agreste.
III - Tanto no sertão como no Agreste as condições são de semi-aridez, com totais
pluviométricos anuais inferiores a 300mm.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) I, II e III.
28.
O agreste alterna, de maneira geral, dois tipos de vegetação:
A) Cerrado e cocais.
B) Floresta equatorial e cerrado.
C) Floresta tropical e mangues.
D) Floresta tropical e caatinga.
E) Floresta equatorial e cocais.
29. (IAUPE Prefeitura de Recife Guarda Municipal 2011)
Uma característica marcante da compartimentação do relevo do Município do Recife é a
presença de duas paisagens muito distintas: os morros e a planície. Sobre a planície
costeira, analise as proposições a seguir:
I. A planície costeira do Recife se originou no período Terciário, e nela deságuam
importantes rios pernambucanos, como o Capibaribe, Beberibe, Tejipió, Una e Jaboatão.
II. A planície costeira teve sua origem no Quaternário, por processo de sedimentação
marinha, em alguns trechos, e por deposição fluvial, em outros.
III. Na planície costeira do Recife, são encontradas as planícies marinhas e fluviais, as
restingas, além de outras feições do relevo, como os planaltos e as colinas formadas por
terrenos cristalinos de estrutura complexa.
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IV. Recife foi edificada na planície flúvio-marinha. O crescimento da cidade fez-se por
meio de aterros em áreas alagadas e em terras de planície de antigos engenhos de açúcar.
Estão CORRETAS
A) I, II e III.
B) I, II, III e IV.
C) II, III e IV.
D) II e IV.
E) III e IV.
30. (IAUPE Prefeitura de Abreu e Lima Professor do Ensino Fundamental 2008)
Assinale a alternativa que não contém os compartimentos do relevo encontrados em
Pernambuco.
A) Planície e tabuleiros costeiros.
B) Colinas da zona da mata e planície costeira.
C) Planalto da Borborema e maciços residuais.
D) Chapada do Araripe e Depressão Sertaneja
E) Planalto da Bacia Jatobá e Chapada do Apodi.
31. (IAUPE PM/ Soldado 2009 - Adaptada)
Sobre as regiões do nordeste, analise as afirmações abaixo.
I. Na Zona da Mata, o clima é quente e úmido; o relevo se caracteriza por apresentar
colinas convexas, que surgem dominantemente em terrenos cristalinos da porção oriental
do estado, principalmente na Mata Sul assim como apresenta médias anuais de chuvas
superiores a 1.800mm, com temperaturas anuais em torno de 24oC.
II. No Sertão, sobretudo a partir de Arcoverde, o relevo se mostra com predominância de
superfície aplainada, denominado de pediplanos, com relevos residuais, também
conhecidos como inselbergues. Apresenta precipitações anuais iguais ou inferiores a
800mm. Também são encontradas “ilhas de umidade”, ou brejos, onde se observam
índices de chuvas em torno de 900 a 1.000 mm.
III. O Agreste marca a transição entre a Zona da Mata e o Sertão. A policultura e a
pecuária de corte são as principais atividades econômicas. Os rios são
predominantemente perenes, sendo constatados, apenas, pela forma do leito e pela
existência de alguns poços.
Somente está CORRETO o que se afirma em
A) I e II.
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B) II e III.
C) I e III.
D) II.
E) III.
32. (IAUPE 2014)
O corte topográfico e geológico, mostrado a seguir, representa, grosso modo, um perfil
feito por um pesquisador que se deslocou da área costeira para o interior do Brasil,
objetivando realizar um estudo integrado do meio ambiente de uma região do país. Nesse
corte, estão indicados pelos números 1 e 2 importantes compartimentos regionais de
relevo.
Considerando-se as informações contidas no gráfico, é CORRETO afirmar que esses
compartimentos são, respectivamente,
A) Chapada do Apodi e Planalto da Borborema.
B) Chapada do Araripe e Depressão Sertaneja.
C) Planalto de Diamantina e Bacia do Parnaíba.
D) Planalto da Borborema e Depressão Sertaneja.
E) Chapada do Araripe e Planalto do Meio Norte.
33. (IAUPE/Upe 2014)
Leia o texto a seguir:
O sertão vai virar mar?
Carinhosamente chamado de Velho Chico, o rio São Francisco, considerado o rio da
unidade nacional por ligar a região Sudeste à Zona da Mata nordestina, tem sido ponto de
discórdia nos últimos tempos porque o governo ressuscitou um antigo projeto dos tempos
imperiais: o de aproveitar suas águas para minorar os efeitos da seca no semiárido
nordestino. A providência terá repercussão positiva na vida de 12 milhões de brasileiros,
que passarão a ter condições, ao menos, de manter a higiene pessoal e de desenvolver a
agricultura de subsistência - fatores essenciais para que ultrapassem a linha da pobreza
absoluta.
Fonte: Revista Desenvolvimento Regional, 2005. Adaptado.
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Do ponto de vista socioeconômico, as ações necessárias à implantação do Projeto de
Integração do Rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional poderão ter
resultados negativos.
Sobre esses resultados, analise os seguintes itens:
I. Perda de áreas produtivas e deslocamento de populações para a implantação dos canais
e dos reservatórios.
II. Ampliação de riscos socioculturais, tais como os de comprometimento do Patrimônio
Arqueológico e de interferência em comunidades indígenas.
III. Risco de redução da biodiversidade das comunidades biológicas aquáticas nativas nas
bacias receptoras.
IV. Risco de introdução de espécies de peixes potencialmente daninhas às pessoas nas
bacias receptoras.
V. Modificação do regime fluvial das drenagens receptoras, tornando bem maior o caráter
sazonal intermitente dos rios.
Estão CORRETOS
A) I e II, apenas.
B) II e III, apenas.
C) III, IV e V, apenas.
D) I, II, III e IV, apenas.
E) I, II, III, IV e V.
34. (IAUPE/Upe 2012)
Vários estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de uma determinada escola
pernambucana formaram um grupo de estudo para analisar um tema abordado em
Geografia no Ensino Médio. O tema refere-se à denominação do mapa a seguir:
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D)
36. (Uern 2015)
Analise os gráficos.
A partir da análise dos gráficos, pode-se inferir que
A) a região Norte concentra o maior potencial hídrico e uma das menores populações.
B) nas últimas décadas, a questão das águas tem sido agravada pela poluição e pela
contaminação.
C) a região Nordeste apresenta pequena disparidade entre a oferta de água e a
concentração populacional.
D) nas áreas urbanas, o adensamento de construções, ruas e avenidas impede a infiltração
de água das chuvas no solo.
37. (Uema 2014)
Analise a imagem abaixo.
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Trata-se da Pedra da Tartaruga, situada no Parque Nacional de Sete Cidades PI, que
retrata o resultado do processo da desagregação de uma rocha. Nela, os minerais
constituintes se dilatam quando aquecidos e se contraem quando resfriados. Seus
principais agentes de intemperismos são a variação de temperatura e a cristalização que
ocorrem nas áreas de grande amplitude térmica, desérticas e semiáridas.
O que caracterizou essa modelagem da Pedra da Tartaruga foi o intemperismo:
A) cratônico.
B) biológico.
C) químico.
D) fluvial.
E) físico.
38. (IAUPE/Upe 2013)
O relevo terrestre é fortemente influenciado pela estrutura geológica. Por exemplo, o tipo
de rocha e a sua disposição na parte superficial da litosfera exercem um papel destacado
na definição das morfoestruturas, como pode ser observado na fotografia a seguir.
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A) V V F V.
B) F F V F.
C) V V V V.
D) V V F F.
E) F F V V.
40. (Ufrgs 2012)
Observe o mapa e o perfil esquemático abaixo.
Os compartimentos de relevo destacados no perfil (A — A’) com as letras A, B e C
indicam, respectivamente,
A) a Planície e o Pantanal Mato-grossense — o Planalto e a Chapada dos Parecis — a
Depressão do Tocantins.
B) a Depressão da Amazônia Ocidental a Depressão Cuiabana — a Planície do Rio
Araguaia.
C) a Depressão do Araguaia — o Planalto e as Serras de Goiás/Minas — as Planícies
Litorâneas.
D) a Depressão Sertaneja — o Planalto da Borborema — as Planícies e os Tabuleiros
Costeiros.
E) os Planaltos e a Chapada dos Parecis — a Depressão Periférica — a Depressão do
Miranda.
41. (Fgv 2013)
Estes rios fazem parte da paisagem e do dia a dia do homem do Nordeste, servindo como
fonte de água, áreas de recreação, cultivo de vegetais e criação de animais. O sertanejo
apresenta estratégias de sobrevivência durante os períodos de estiagem, que são resultado
direto de suas percepções sobre as variações no fluxo de água desses rios. Estes
ambientes
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fazem parte da cultura do sertanejo sendo citados em sua produção artística por grandes
escritores como Euclides da Cunha, João Cabral de Melo Neto, José Lins do Rego e
Guimarães Rosa.
(www.ecodebate.com.br/2012/09/03/reducao-de-apps-compromete-rios-e--biomas-
brasileiros-entrevista-com-o-biologo-elvio-sergio-medeiros)
O texto faz referência a dois elementos naturais de grande importância na região
Nordeste. São eles os rios
A) efêmeros e a paisagem de colinas.
B) cársticos e a paisagem de chapadas.
C) intermitentes e a paisagem de caatingas.
D) de talvegue e a paisagem de cerrados.
E) temporários e a paisagem de terras baixas.
42. (IAUPE/Ufrgs 2000)
O corte topográfico abaixo esquematiza o perfil do relevo da Região Nordeste do Brasil
entre o Planalto da Borborema e a Bacia do Parnaíba.
As áreas identificadas pelos algarismos I e II correspondem, respectivamente,
A) à Depressão Sertaneja e às falésias cristalinas.
B) à Depressão Sertaneja e aos tabuleiros litorâneos.
C) à Depressão Nordestina e aos tabuleiros litorâneos.
D) à Depressão Sertaneja e aos "inselbergs".
E) à Depressão Nordestina e às falésias sedimentares.
43. (Ufpe 2005)
Observe o desenho esquemático a seguir.
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A) 2, 1, 3 e 4;
B) 4, 2, 1 e 3;
C) 3, 1, 4 e 2;
D) 4, 1, 2 e 3;
E) 1, 3, 4 e 2.
45. (Ufrgs 2000)
O corte topográfico abaixo esquematiza o perfil do relevo da Região Nordeste do Brasil
entre o Planalto da Borborema e a Bacia do Parnaíba.
As áreas identificadas pelos algarismos I e II correspondem, respectivamente,
A) à Depressão Sertaneja e às falésias cristalinas.
B) à Depressão Sertaneja e aos tabuleiros litorâneos.
C) à Depressão Nordestina e aos tabuleiros litorâneos.
D) à Depressão Sertaneja e aos "inselbergs".
E) à Depressão Nordestina e às falésias sedimentares.
46. (Pucpr 2007)
Leia com atenção o texto a seguir:
"Um projeto do Ceará foi aprovado na semana passada pela Unesco para ser o
primeiro a receber o selo de geoparque no hemisfério Sul. Isso significa uma área de
proteção especial a riquezas geológicas e paleontológicas, como reconhecimento
internacional.(...) O geoparque cearense será sediado na chapada do Araripe, no sul do
Estado, onde há mais de um terço de todos os pterossauros (répteis alados) descritos no
planeta e mais de 20 ordens diferentes de insetos fossilizados, com idade estimada entre
70 milhões e 120 milhões de anos. (...) Os fósseis da chapada do Araripe reconstroem a
quebra do supercontinente de Gonduana (que unia todas as terras emersas do Sul),
completada há cerca de 120 milhões de anos. Fósseis do
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peixe Dastilbe, encontrados tanto na África quanto no Ceará, são tidos como uma prova
de que ambos os continentes eram unidos. Além dos pterossauros, foram descritos na
região pelo menos dois dinossauros, o Santanaraptor e o Irritator."
(FERMANDES, K. Chapada do Araripe vira parque geológico in "Folha de São Paulo",
26 de Setembro de 2006.)
A respeito das informações apresentadas no texto jornalístico, pode-se constatar que as
afirmações apresentadas nas alternativas adiante estão corretas, EXCETO uma delas.
Assinale a alternativa que apresenta-se INCORRETA:
A) A grande quantidade de fósseis presentes nas rochas da chapada do Araripe sugere
que a estrutura geológica local é de bacia sedimentar.
B) O supercontinente de Gondwana (ou Gonduana, como apresentado no texto),
originou-se a partir da divisão da massa continental denominada pelos geólogos de
Pangeia.
C) A presença de fósseis de grandes répteis, os dinossauros, na chapada do Araripe,
revelam que esses depósitos rochosos correspondem na tabela geológica à última era, a
Cenozoica ou Terciária, que se estende até a atualidade.
D) A Chapada do Araripe, situada no sul do Ceará, bem como a da Dimantina, na Bahia e
o Planalto da Borborema, em Pernambuco e Paraíba, constituem importantes formações
geomorfológicas do Planalto Nordestino.
E) Da mesma forma que as importantes descobertas arqueológicas da Serra da Capivara
abriram uma nova opção econômica para a região de São Raimundo Nonato, no sul do
Piauí, focada no turismo cultural, a criação do primeiro parque geológico do país, com
seu rico acervo paleontológico, pode também oferecer uma alternativa econômica
sustentável para a região da Chapada do Araripe.
47 . (G1 1996)
Araripe e Apodi, na Região Nordeste, são:
A) Serras cristalinas.
B) Chapadas sedimentares.
C) Planícies.
D) Colinas litorâneas.
E) Brejos
.
48. (Ufu 2006)
Na obra "Os Sertões", ao descrever a travessia da caatinga por um viajante, Euclides da
Cunha escreveu que:
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"[...] a caatinga o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o; enlança-o na trama
espinescente e não o atrai; repulsa-o com as folhas urticantes, com o espinho, com os
gravetos estalados em lanças; o desdobra-se-lhe na frente léguas e léguas, imutável no
aspecto desolado: árvores sem folhas, de galhos estorcidos e secos, revoltos,
entrecruzados, apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos pelo solo,
lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora agonizante."
CUNHA, Euclides da. "Os Sertões". Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
Sobre as principais características do domínio morfoclimatobotânico mencionado, é
correto afirmar que:
A) esse constitui-se como área de transição na qual se destaca uma vegetação típica de
clima tropical, com elevada temperatura.
B) predominam extensos planaltos e chapadas sedimentares cobertas por solos ácidos e
profundos.
C) o relevo é formado basicamente por planaltos (planaltos da Bacia do Parnaíba e da
Borborema) e por depressões (Depressão Sertaneja e do São Francisco).
D) possui solos profundos e formas mamelonares resultantes da ação do intemperismo
químico.
49. (Uff 1999)
O controle e a distribuição da água, por meio de obras de engenharia, tem sido a forma
pela qual os governos vêm enfrentando a questão da seca no Nordeste semiárido.
Seguindo este modelo histórico, a solução desta questão refere-se, atualmente, à:
A) canalização e perenização dos rios Jaguaribe e Parnaíba;
B) criação de grandes represas nos rios temporários da região;
C) transposição das águas do rio São Francisco para outras áreas do semiárido;
D) perfuração e multiplicação de poços artesianos pela zona semi-árida;
E) irrigação das várzeas criadas pelo curso do rio São Francisco.
50. (Fuvest 1996)
"Lá um dia, para as cordas das nascentes do Paraíba, via-se, quase rente do horizonte, um
abrir longínquo e espaçado de relâmpago era inverno na certa no alto sertão. As
experiências confirmavam que com duas semanas de inverno o Paraíba apontaria na
várzea com sua primeira cabeça d'água. O rio no verão ficava seco de se atravessar a pé
enxuto. Apenas, aqui e ali, pelo seu leito, formavam-se grandes poços, que venciam a
estiagem."
[J. L. do Rego - MENINO DE ENGENHO, cap. 13]
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1. Alternativa A 2. Alternativa C 3. Alternativa E 4. Alternativa D 5. Alternativa B 6.
Alternativa E 7. Alternativa E 8. Alternativa D 9. Alternativa C 10. Alternativa A 11.
Alternativa B 12. Alternativa B 13. Alternativa B 14. Alternativa D 15. Alternativa D 16.
Alternativa D
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8. C
ONSIDERAÇÕES
.
Muito bem, querido concurseiro. Se chegou até aqui é um bom sinal: o de que
tentou praticar todos os exercícios. Não se esqueça da importância de ler a teoria
completa e sempre consultá-la. Não esqueça dos seus objetivos e dedique-se com toda a
força para alcança-los. Sonhe alto, pois “quem sente o impulso de voar, nunca mais se
contentará em rastejar”. Te encontro na nossa próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.
Até logo...
Prof. Sérgio Henrique Lima Reis.
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F
INAIS
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