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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Hospital Universitário Júlio Müller cuidado


humanizado
UFMT/HUJM GERÊNCIA DE ENFERMAGEM

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MANUAL DO
PROCESSO DE ENFERMAGEM

E sua aplicação na
CLÍNICA MÉDICA E SEMI-INTESIVO

CUIABÁ- MT / OUTUBRO DE 2006

Manual do Processo de Enfermagem para Adulto/Idoso. 2ª edição, revisada, atualizada, ampliada. Outubro/2006.
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REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


Prof. Dr. Paulo Speller

SUPERINTENDENTE DO HOSPITAL FACULDADE DE ENFERMAGEM


Prof. Dr. José Carlos Amaral Filho Prof. Drª Edir Leite Mandú

DIRETOR CLINICO
Prof. Dr. Alan de Azevedo Ferreira DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Prof. Drª. Annelita Oliveira Reinners
DIRETOR ADMINISTRATIVO
Adm.Jonas da Cruz Borges Assumpção
COORDENAÇÃO DE ENSINO ENFERMAGEM
DIRETOR INSTRUMENTAÇÃO E INFORMÁTICA Profª Drª. Neuci Cunha
Pedagoga Maria Lúcia Paim

GERENTE DE ENFERMAGEM
Profª Drª. Aldenan Lima Ribeiro Corrê Costa

AUTORIZAMOS A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU
ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

FICHA CATALOGRÁFICA

Bottosso, Rosa Maria et al.


Manual do processo de enfermagem e sua aplicação na clinica médica e
semi-intensivo. Rosa Maria Bottosso (org.), Adriana O. Magalhães,
Adriane Aparecida de Freitas (col.) Universidade Federal de Mato Grosso.
Hospital Universitário Júlio Müller. Cuiabá, Mato Grosso, 2006. (Coleções
Assistência de Enfermagem Hospitalar)

1.Enfermagem 2.Assistência 3.Teoria 4. Metodologia

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ORGANIZADORAS

Rosa Maria Bottosso


Enfermeira. Assessora da Gerência de Enfermagem do HUJM.
Especialista em Gestão Hospitalar. Professora, Mestre da Faculdade de
Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso

Adriana Oliveira Magalhães


Enfermeira. Especialista em Didática do Ensino Superior
Membro do Comitê Fênix da Gerencia de Enfermagem
Hospital Universitário Júlio Müller

Adriane Aparecida de Freitas


Enfermeira. Chefe do Serviço de Médico Cirúrgico. Gerencia de Enfermagem
Hospital Universitário Júlio Müller

APOIO DIGITAÇÃO
Eliana Oliveira de Brito

AGRADECIMENTOS AS COLABORAÇÕES DA EQUIPE

Gilsilene Ferreira Jardim Ivonete Rodrigues


Jader Pereira de Souza João Gomes de Paulo
Dejamir Souza Soares Marcel Karllay Albuês
Edson Lima Ferreira Rosangela Alves de Almeida
Rutnéia Dias Damaceno Adriana G. Silva
Eva Lúcia dos Santos Bernadina Costa
Ivania Cristina de Moraes Gleiksson Moreida
Antonio Benedito Vieira Nelcilene Aparecida Amaral
Consuelo Macaúda Luiza Jurema Rodrigues
Maria Auxiliadora Pereira Sebastiana Honorata
Marluce Alves e Silva Márcia Rodrigues da Silva
Cláudio Marcos Margareth Lopes
Cléia Nissei de Souza Neide Alves Almeida
Graciela A Torres. Rozane Cristina Oliveira
Josenice M. Castro Noemia A de Souza
Jesus Cezarino da Cunha Cristinani S. Dos Santos
Noanice Queiroz Nilza Ferreira V. Brites
Euza Maria Mendes Apolonildo Pereira
Marcel Aires Cerqueira

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................................................ 07

I – PRIMEIRA PARTE: ASPECTOS GERAIS

1. HISTÓRIA DO PROCESO DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL..................................................................... 08

2. DIRETRIZES PARA A POLÍTICA DE GESTÃO EM ENFERMAGEM............................................................ 10


2.1. Política .da Sistematização da Assistência............................................................................................... 11
2.2. Política de Qualidade na Assistência de Enfermagem............................................................................. 12
2.3. Política de Humanização da assistência................................................................................................... 13
2.4. Política da Integração Ensino-Serviço....................................................................................................... 14
2.5. Política de Recursos Materiais.................................................................................................................. 15
2.6. Política de Educação Permanente em Enfermagem................................................................................. 16

3. BASES TEORICA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM


3.1 Marco Conceitual da assistência de enfermagem no hospital.................................................................... 17
3.2 Modelo Bifocal da prática............................................................................................................................ 19
3.3. As etapas da metodologia da assistência de enfermagem....................................................................... 19
3.3.1. Etapa da investigação........................................................................................................................... 20
3.3.2. Etapa do diagnóstico............................................................................................................................. 21
3.3.3. Etapa do planejamento.......................................................................................................................... 22
3.3.4. Etapa da implementação....................................................................................................................... 23
3.3.5. Etapa da avaliação................................................................................................................................ 24

II - SEGUNDA PARTE – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NA MÉDICA/SEMI-INTENSIVO

1. ESTRUTRA E RECURSOS PARA O ATENDIMENTO AO ADULTO, IDOSO E FAMÍLIA............................. 25


2. FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO AO ADULTO, IDOSO........................................................................... 26
3. O PRONTUÁRIO E AS REGRAS PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA SAE.................................................. 27
3.1. Regras gerais para anotações de enfermagem no prontuário................................................................ 27
3.2. Histórico de Enfermagem.........................................................................................................
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3.2. Histórico de Enfermagem............................................................................................................................... 29


3.3. Mapa dos Problemas de Enfermagem........................................................................................................... 32
3.4. Plano de Cuidados de Enfermagem.............................................................................................................. 34
3.5.Evolução de Enfermagem............................................................................................................................... 38
3.6. Anotações de Cuidados de Enfermagem..................................................................................................... 40
3.7. Balanço Hídrico............................................................................................................................................. 42
3.8. Admissão...................................................................................................................................................... 43
3.9. Alta................................................................................................................................................................ 45
3.11. Transferências externa ....................... ...................................................................................................... 47
3.12. Encaminhamento para o centro cirúrgico................................................................................................... 48
3.13. Óbito............................................................................................................................................................ 50
3.14. Norma referente a participação dos alunos de enfermagem na assistência.............................................. 52
3.15. Uso de abreviaturas, siglas e sinais........................................................................................................... 54

III – TERCERIA PARTE: AS INTERFACES DA ASSISTÊNCIA COM A ADMINSITRAÇÃO

1. PASSAGEM DE PLANTÃO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM..................................................................... 56


2. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES ADULTO, IDOSO.............................................................. 58
3. INDICADORES ASSISTÊNCIAIS DE ENFERMAGEM.................................................................................... 60
4. SERVIÇOS REFERÊNCIA NO AMBULATÓRIO DO HUJM............................................................................ 61
5. SERVIÇOS REFERÊNCIA NO SUS................................................................................................................ 62

IV – QUARTA PARTE: PADRÔES DE CUIDADOS ASSISTÊNCIAIS

1. PADROES PARA CUIDADOS DE ROTINA .................................................................................................... 63


1.1. Admissão do adulto, idoso e acompanhante............................................................................................. 65
1.2. Alimentação e hidratação.......................................................................................................................... 66
1.3. Sono e repouso ........................................................................................................................................ 67

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V – QUINTA PARTE: INFORMAÇÕES GERAIS

1. PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DO ADULTO E IDOSO............................................................................... 68


1.1. Tamanho de tubos orotraqueal....................................................................................................................... 68
1.2. Cálculo para gotejamento de soro.................................................................................................................. 68
1.3. Cálculo de pressão arterial média.................................................................................................................. 68
1.4. Cálculo para diluição de KmnO4.................................................................................................................... 69
1.5. Escala de Glasgow ........................................................................................................................................ 69
1.6. Escala de Aldret e Kroulick............................................................................................................................. 70
1.7. Escala de Ransay........................................................................................................................................... 70
1.8. Tabele de composição das soluções venosas................................................................................................ 71
1.9. Parâmetros para avaliar Balanço Hídrico....................................................................................................... 72
1.10. Classificação da Pressão Arterial do Adulto................................................................................................. 73
1.11. Parâmetros laboratoriais............................................................................................................................... 74
1.12. Terminologia cirúrgica.................................................................................................................................. 76
1.11. Escala de Braden para ulcera pressão......................................................................................................... 77

2. LISTA DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM – TAXONOMIA II DA NANDA............................................... 79

3. SITES DE INTERERSSE NA ÁREA DE ENFERMAGEM CLÍNICA...................................................................... 81

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................................... 82

ANEXO 1: RESOLUÇÃO COFEN Nº 272/2002......................................................................................................... 84

ANEXO 2: PRECAUÇÕES PADRÃO......................................................................................................................... 86

ANEXO 3: PROTOCOLO DE ATENDIMENO A ACIDENTE DE TRABALHO HU..................................................... 87

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APRESENTAÇÃO

Este MANUAL é produto do trabalho iniciado em agosto de 2005 pela enfermagem do Hospital
Universitário Júlio Müller que, assumindo a responsabilidade de reestruturar o seu modelo do processo de enfermagem,
constituiu o Comitê Fênix da Assistência de Enfermagem com a finalidade de construir, de modo participativo, uma
proposta que se adequasse aos requisitos técnicos, científicos e ético-legais do trabalho de enfermagem, bem como às
necessidades, demandas e condições humanas para a sua realização no campo prático.
Como terceira versão apresentada à equipe de enfermagem do hospital desde o início dos trabalhos do
Comitê, este material representa a documentação da proposta que está sendo implantada como pré-teste nos setores
até fevereiro de 2007, antes de ser encaminhado para editoração e publicação.
Portanto, esperamos que todos LEIAM, PRATIQUEM e documentem, no verso das folhas, os pontos
favoráveis, os desfavoráveis e as sugestões para o Comitê efetivar a participação de todos e para que o nosso
Processo de Enfermagem se aproxime do ideal. Sugerimos que documentem as contribuições nominalmente, pois as
pessoas serão mencionadas como “colaboradores” na publicação.

Comitê Fênix da Assistência de Enfermagem


Cuiabá, 25 de outubro de 2006

I – PRIMEIRA PARTE: ASPECTOS GERAIS

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1. HISTÓRIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL

Quando de sua inauguração, em agosto de 1984, o Hospital Universitário Júlio Müller contava com 40
leitos e o serviço de enfermagem adotava as bases teóricas propostas por Wanda Horta para o seu modelo de
processo de enfermagem. A equipe de trabalho organizava a assistência de forma que os enfermeiros escalados no
período diurno, dividiam entre si as responsabilidades de fazer o Histórico de Enfermagem, a Evolução e a Prescrição
de Enfermagem a todos os clientes internados, restando ao enfermeiro do noturno, fazer a supervisão das unidades de
internação. Técnicos, auxiliares e atendentes de enfermagem participavam dividindo as tarefas por função.
A assistência de enfermagem era documentada no prontuário, em impressos de uso multidisciplinar
(médicos, enfermeiros, nutricionistas) para os registros referentes à prescrição e evolução, sendo que para o histórico
de enfermagem e balanço hídrico havia um específico para a sua equipe. Com o passar do tempo, foram criados os
carimbos para facilitar o registro de sinais vitais, glicosúria, curva térmica e volume urinário, culminando, mais tarde, na
elaboração do impresso para as Anotações de Enfermagem.
Hoje, após vinte e dois anos da sua fundação, o hospital apresenta-se com capacidade planejada de 126
leitos com duas Unidades de Terapia Intensiva (adulto e neonatal) e previsão para expansão de leitos para 243 leitos,
além da construção do serviço de hemodiálise. O atendimento ambulatorial cresceu em relação às especialidades,
inclusive na enfermagem, exigindo uma reformulação criteriosa do modelo de processo de enfermagem.
Diante deste cenário, foi criado o Comitê Fênix, composto por enfermeiros representantes das unidades
de internação, as chefias de serviços e docentes da Faculdade de Enfermagem (FAEN/UFMT) para estudarem e
apresentarem um nova proposta de processo de enfermagem.
A escolha do nome Fênix foi sugestão de uma técnica de enfermagem, trazendo ao processo o
significado da vida nova por meio do mito da ave Fênix, símbolo da alma e da imortalidade e que, segundo a crença
dos antigos, vivia muitos séculos e por fim se queimava para depois renascer das suas próprias cinzas (Aurélio, 2005).
O trabalho para a reestruturação foi realizado em quatro fases: a primeira destinada ao estudo por parte
dos membros do Comitê em relação aos conceitos-chaves sobre processo de enfermagem, sistematização da
assistência, metodologia assistencial, teorias de enfermagem, marco conceitual e as diferentes linguagens propostas na
Taxonomia da NANDA (Associação Norte Americana dos Diagnósticos em Enfermagem), versão beta do CIPESC
(Classificação Internacional das Práticas Enfermagem em Saúde Coletiva), Taxonomias das intervenções da NIC
(Classificação das Intervenções em Enfermagem) e da Taxonomia da NOC (Classificação dos Resultados em
Enfermagem). A segunda aconteceu com a formatação da primeira versão deste manual que foi entregue para a equipe
de enfermagem das unidades de internação e ambulatórios para leitura e registro de suas sugestões. A terceira fase

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ocorreu, novamente, com a consulta a toda equipe para a definição dos impressos a serem usados. A quarta fase
culminou com a versão final do manual e a implantação nos setores.
O grupo optou pelo título do manual como PROCESSO DE ENFERMAGEM pela necessidade de
esclarecimento das diferenças entre os termos “processo”, “sistematização” e “metodologia”. A palavra processo
representa a articulação entre todos os elementos necessários para a organização da assistência, ou seja, o objeto e a
finalidade do seu trabalho definidos; a adequação do método (instrumento) para relacionar-se com este objeto e a base
de sustentação teórico-conceitual; o dimensionamento da força de trabalho (equipe de enfermagem) bem como as
condições (recursos e espaço) necessários para a realização do cuidado (Leorpardi, 1999).
Sistematizar, segundo Aurélio (2004), significa organizar; correlacionar elementos em uma ordem com
concatenação lógica. Na enfermagem a sistematização das ações e dos métodos contribui para a organização do
processo, visando alcançar resultados.
Método representa o modo de agir e dirigir a ação da enfermagem no caminho escolhido para o
desenvolvimento da intervenção. Ele serve para instrumentalizar a ação.
Assim, o modelo de processo de enfermagem que apresentamos aqui, considera todos os elementos,
métodos e forma para operacionalização em cada área assistencial. Diante destas considerações e, compromissados
com a necessidade de re-definição das práticas assistenciais, de ensino e de pesquisa na enfermagem desenvolvidas
na instituição, a equipe de enfermagem elaborou este manual com objetivos de:

✔ Promover a qualidade da assistência de enfermagem no âmbito hospitalar.


✔ Servir de referencial para planejamento do trabalho das equipes assistencial e administrativa.
✔ Direcionar os trabalhos de educação permanente na enfermagem.
✔ Oferecer subsídios para o ensino e a prática dos alunos de enfermagem de cursos de nível médio e
superior em atividades curriculares na instituição.
✔ Contribuir com o processo de produção de novos conhecimentos bem como a realização de pesquisa
no campo da enfermagem assistencial.

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2. DIRETRIZES PARA A POLÍTICA DE GESTÃO EM ENFERMAGEM

Política representa um sistema de regras; conjunto de objetivos, de ações, destinados a influir nas decisões e
execuções de um programa (Aurélio, 2005). Política são planos reduzidos a declarações ou instruções que direcional
as organizações em sua tomada de decisão (Marquis; Huston, 1999, p.84). Nesse sentido, a equipe de enfermagem
adotou um conjunto de regras com o objetivo de direcionar as ações do grupo de trabalho assistencial e administrativo
para o processo de liderança, gestão e prestação da assistencial nas unidades de atendimento hospitalar. Resgatar os
princípios preconizados na missão, visão, valores da instituição e da enfermagem constituem elementos essenciais
para nortear a equipe na reflexão cotidiana sobre o seu trabalho bem como contribuir para o alcance da qualidade da
assistência.

MISSÃO DO HUJM MISSÃO DA ENFERMAGEM


Assistir, ensinar e preservar a saúde. Prestar assistência de enfermagem de qualidade, promovendo a saúde e
a vida dos clientes/usuários e seus familiares

VISÃO DO HUJM VISÃO DA ENFERMAGEM


Ser referencia regional na assistência e Ser referência na assistência e na construção de
na construção de conhecimentos conhecimentos

VALORES DO HUJM VALORES DA ENFERMAGEM


A vida é uma dádiva e em face de isto, A vida do nosso cliente e família deve ser respeitada em todas
tudo o que fazemos e desenvolvemos no as suas dimensões.
HUJM é norteado pelo conhecimento, Portanto, as ações de enfermagem são planejadas e
qualidade e ética. desenvolvidas com base em saberes técnico, científicos,
sustentados em princípios éticos e legais da profissão com
vistas à promoção da humanização e
qualidade do cuidado

NEGÓCIO DO HUJM NEGÓCIO DA ENFERMAGEM


Assistência integrada ao ensino e a Prestar assistência de enfermagem
pesquisa em saúde. integrada ao ensino e pesquisa com qualidade

No planejamento, a missão (motivo, razão) da existência do hospital e da enfermagem devem servir de bases para
a construção de objetivos, metas, políticas, procedimentos e normas na organização (Marquis; Huston, 1999).

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2.1. POLÍTICA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

É a política que explica os princípios e as práticas adotadas pela equipe de enfermagem para o
desenvolvimento do cuidado ao cliente e família em todas as unidades assistenciais do hospital. Ela serve para
direcionar o grupo na definição das bases teórico-conceitual; na divisão do trabalho, na padronização de métodos e
instrumentos de registros; no estabelecimento de regras e normas para a sistematização da assistência.
Na CLÍNICA MÉDICA E SEMI-INTENSIVO a sistematização está estruturada para atender o adulto, idoso
e família.

Objetivo: organizar e direcionar os trabalhos da equipe de enfermagem para o desenvolvimento do


cuidado terapêutico com qualidade ao adulto, idoso, com a participação do acompanhante / família.

Princípios que orientam as ações da equipe na assistência ao adulto e idoso.


✔ A sistematização faz parte do processo de enfermagem pois ela serve para determinar a forma como as ações
devem acontecer para a realização do cuidado ao cliente e família.
✔ Todo modelo de sistematização da assistência é construído com base em princípios teórico-conceitual que
serve para explicar e direcionar as ações do grupo no desenvolvimento do cuidado.
✔ O cliente e seu familiar, constituem o foco principal das ações assistenciais da equipe de enfermagem na
clinica médica e semi-intensivo.

Ações para efetivar a sistematização da assistência ao adulto e idoso


✔ Definir recursos humanos e materiais; bases conceitual; os métodos e instrumentos; as normas e rotinas para
a organização do trabalho na clínica médica e semi-intensivo.
✔ Preparar a equipe para desenvolver a sistematização com competência e qualidade.
✔ Aplicar e avaliar, sistematicamente os resultados da assistência prestada, por meio de auditoria.

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2.2 POLÍTICA DA QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

A política de qualidade explica os princípios e as práticas adotadas pela equipe de enfermagem, visando
assegurar a qualidade da assistência prestada ao cliente e família.
Na CLÍNICA MÉDICA E SEMI-INTENSIVO a qualidade na assistência tem como:

Objetivo: manter alto padrão de qualidade na assistência prestada ao adulto, idoso e família.

Princípios que orientam as ações da equipe de enfermagem adulto e idoso.


✔ O adulto, idoso e família constituem o foco principal das ações da equipe de enfermagem.
✔ Promoção da saúde é trabalhado tanto quanto a manutenção, recuperação e reabilitação da saúde do adulto e
idoso durante sua internação e até mesmo morte digna.
✔ Cuidado com qualidade, seguro e livre de riscos para o adulto, idoso e família.
✔ Educação em saúde são fundamentais para o cuidado com qualidade.

Ações proposta para alcançar a qualidade


✔ Desenvolver o trabalho assistencial articulado, pensado e planejado com as demais áreas de apoio da
enfermagem e do hospital como um todo.
✔ Padronizar normas, rotinas e procedimentos de enfermagem, de modo a assegurar a qualidade na prestação
da assistência em todos os horários
✔ Desenvolver a assistência de forma humanizada, sistemática, fundamentada em base teórica e organizada em
métodos e técnicas padronizadas.
✔ Realizar e avaliar sistematicamente os registros da assistência prestada ao adulto, idoso e família.
✔ Aplicar métodos para avaliação da qualidade da assistência de enfermagem do ponto de vista do cliente e
família.
✔ Buscar e avaliar os benefícios dos programas e das políticas públicas de saúde para a promoção da qualidade
na assistência ao adulto, idoso e família.

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2.3. POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTENCIA

A política de humanização especifica ações globais a serem realizadas pela equipe de enfermagem para
promover a humanização do processo assistencial aos clientes e familiar.
Na CLÍNICA MÉDICA E SEMI-INTENSIVO ela está voltada para o adulto, idoso e família.

Objetivos:
✔ Tornar o ambiente hospitalar agradável e acolhedor para o adulto, idoso e família.
✔ Adotar tecnologias que promovam a realização de procedimentos de forma segura e de qualidade.

Princípios que orientam:


✔ O adulto, idoso e familiar são focos principais no planejamento da assistência.
✔ O respeito e a ética nas relações inter-pessoais são fundamentais na conduta da equipe
✔ A estrutura física e de equipamentos devem atender as necessidades da clientela e dos trabalhadores de
saúde de forma a promover a segurança e a qualidade em bases técnica e científica.
✔ O direito a informação deve ser assegurado ao adulto, idoso e família
✔ A gestão dos serviços deve favorecer à participação da equipe, estimulando a co-responsabilização pelo
processo.

Ações propostas para alcançar a humanização:


✔ Divulgar e tornar acessível o código de ética profissional e dos direitos do paciente
✔ Estimular e participar de inciativas de humanização do processo assistencial desencadeados ou coordenados
pela Comissão de Humanização do Hospital.
✔ Oferecer oportunidade ao adulto, idoso e familiar para expressar suas dúvidas e opiniões visando minimizar a
ansiedade e os medos.
✔ Preparar o adulto, idoso e familiar/acompanhante antes da realização de procedimentos. Usar linguagem
adequada e simples e dar informações verdadeiras como no caso de procedimentos dolorosos.

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2.4. POLÍTICA DA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO DE ENFERMAGEM

A política de integração ensino-serviço tem suas bases nas diretrizes da integração docente-assistencial
idealizada na reforma universitária de 1968, que considerava elemento importante para a qualificação do profissional a
ser formado e também, para a melhoria da qualidade da assistência prestada. No hospital, ela se efetiva através de
ações globais realizadas pelos professores e estudantes de enfermagem juntamente com a equipe de enfermagem.
Na CLÍNICA MÉDICA E SEMI-INTENSIVO ela esta dirigida a equipe de enfermagem, aos professores e
alunos que, em determinado momento, desenvolvem ações conjuntas voltadas para a promoção do cuidado terapêutico
ao adulto, idoso e familiar.

Objetivos:
✔ Definir papéis entre a equipe de enfermagem, docentes e alunos visando tornar o trabalho agradável e
acolhedor para o adulto, idoso e familiar.
✔ Proporcionar à equipe de enfermagem, docentes e alunos, oportunidades para refletirem sobre a qualidade da
assistência prestada.
✔ Favorecer o desenvolvimento do ensino de enfermagem (pós-graduação, graduação e nível médio)
proporcionando aos alunos, condições de refletirem sobre a aplicação do conhecimento no campo prático, com
a participação da equipe de enfermagem.

Princípios que orientam a integração ensino-serviço:


✔ O cuidado de enfermagem ao adulto e idoso precisa ser constantemente avaliado e as ações de integração
ensino-serviço contribuem para a qualificação dos profissionais no contexto da prática.
✔ As ações de integração ensino-serviço possibilitam a efetivação no campo da prática da Missão, Visão e
Valores preconizadas no hospital e na enfermagem.

Ações propostas para a integração ensino-serviço:


✔ Definir normas e rotinas relacionadas a integração ensino-serviço.
✔ Instituir reuniões de estudo clínico envolvendo a enfermagem, alunos e professores
✔ Desenvolver ações integradas ensino-serviço visando melhorias na qualidade da assistência prestada ao
adulto, idoso e familiar.

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2.5. POLÍTICA DE RECURSOS MATERIAIS

A política de Recursos Materiais da Gerência de Enfermagem tem como finalidade garantir quali e
quantitativamente os materiais necessários para o desenvolvimento do processo de trabalho em enfermagem, na
perspectiva de uma assistência científica, participativa e humanizada, buscando integrar as potencialidades individuais
e coletivas daquele que presta o cuidado como daquele que o recebe.
Na CLÍNICA MÉDICA E SEMI-INTENSIVO ela deve atender as necessidades da equipe de enfermagem,
professores e alunos de enfermagem, no atendimento ao adulto, idoso e família promovendo condições favoráveis para
o trabalho com qualidade e segurança.

Objetivo:
✔ Garantir quali e quantitativamente, materiais, equipamentos e mobiliários necessários para o desenvolvimento
do processo de enfermagem ao adulto, idoso e família, na perspectiva de uma assistência científica,
participativa e humanizada.

Princípio que orienta a política de recursos de materiais:


✔ A qualidade e disponibilidade de recursos materiais, equipamentos e mobiliários são fundamentais para o
desenvolvimento do trabalho de enfermagem com segurança e qualidade.

As ações propostas para a política de recursos materiais na unidade:


✔ Prever e prover a unidade de materiais, equipamentos e mobiliários necessários para o desenvolvimento do
cuidado de enfermagem ao adulto, idoso e acompanhante.
✔ Monitorar e avaliar a qualidade dos materiais e notificar a Gerencia de Risco aqueles que apresentarem
problemas.
✔ Levantar e ajustar as necessidades de materiais para a assistência no setor de forma a atender às exigências
preconizadas em Portarias Ministeriais.
✔ Avaliar as demandas de materiais a partir do perfil dos diagnósticos de enfermagem mais freqüentes.
✔ Avaliar, sistematicamente, a integridade e funcionalidade dos recursos materiais e encaminhar a Diretoria de
Instrumentação e Informática aqueles que precisarem de reparos
✔ Conhecer e acompanhar o programa de manutenção preventiva dos recursos materiais da Diretoria de
Instrumentação e Informática.

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2.6. POLITICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM ENFERMAGEM

A política de educação permanente em enfermagem no HUJM apóia-se na proposta de Educação


Permanente em Saúde do Ministério da Saúde (BRASIL, 2004). Ela visa capacitar os trabalhadores de enfermagem
para alcançar melhor desempenho e qualidade na assistência de enfermagem.
Na CLÍNICA MÉDICA E SEMI-INTENSIVO ela deve atendes às necessidades da equipe para o
atendimento ao adulto, idoso e família.

Objetivos:
✔ Estimular a equipe a pensar sua prática, oferecendo meios para estudo e reflexão, visando transformá-la.
✔ Instrumentalizar os profissionais de enfermagem para atuar em conformidade aos princípios (universalidade,
integralidade, eqüidade) e diretrizes (descentralização e municipalização) do Sistema único de Saúde.
✔ Compartilhar práticas e saberes de modo a permitir, a equipe, o embasamento, autonomia e a segurança no
desempenho de seu trabalho
✔ Promover a integração de programas, ações, condutas e protocolos a serem desenvolvidos pelos
trabalhadores de enfermagem do hospital com a rede de atendimento á saúde;
✔ Favorecer a integração ensino e serviço;
✔ Melhorar a qualidade do cuidado prestado ao adulto, idoso e família.

Princípio básico que orienta a política de educação permanente em enfermagem:


✔ O desenvolvimento de pessoas deve considerar o seu potencial e a sua capacitação para atuar como sujeitos
multiplicadores de ações impactantes nos contextos da assistência de enfermagem, induzindo os
trabalhadores de enfermagem a recriarem e reorganizarem os processos de trabalho para a institucionalização
de novas práticas de cuidado.

Ações propostas para efetivar a política de educação permanente em enfermagem:


✔ Identificar necessidades de capacitação da equipe de enfermagem;
✔ Criar mecanismos para o desenvolvimento de ações educativas por meio de práticas pedagógicas que
possibilitem ao trabalhador recriar e reorganizar o trabalho de forma efetiva.

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3. BASES TEORICA-CONCEITUAL DO PROCESSO DE ENFERMAGEM

3.1 MARCO CONCEITUAL DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL

Marco Conceitual constitui numa construção teórica que sustenta a prática de enfermagem e as decisões
no processo de assistir o ser humano, servindo de base para a construção do modelo de metodologia de assistência de
enfermagem (CARRARO, 2001, p.33). A teoria representa uma forma sistematizada de olhar para o mundo para
descrevê-lo, explicá-lo, prevê-lo ou controlá-lo. Elas se compõem de conceitos, definições, modelos e proposições. Os
conceitos e definições são essenciais à compreensão de uma teoria (GEORGES, 1993, p.16).
Na construção de um modelos de processo de enfermagem, pode-se optar tanto pela escolha de uma ou
mais teorias ou por um marco conceitual (CARRARO, 2001). Diante destas possibilidades, o Comitê Fênix, juntamente
com a equipe de enfermagem, definiram pelos conceitos de cliente, família, saúde-doença, enfermagem, cuidado de
enfermagem, equipe de enfermagem e ambiente hospitalar, como suporte para reflexão das ações desenvolvidas pela
enfermagem no hospital:

• A equipe de enfermagem do hospital considera cliente - o ser humano - ser individual com características sociais,
econômicas, culturais, políticas e religiosas próprias do contexto de onde ele se insere; cidadão dotado de direitos
e deveres que devem ser consideradas no processo de cuidar.

• Nosso cliente, usuário do serviço, saudável ou doente que em um determinado período de sua vida e por diversos
fatores, necessita de cuidado de enfermagem. Ele por ser pertencente a uma família – representada pelos
membros ligados ou não por laços sangüíneos e/ou afetivos com importantes papel terapêutico, portanto, foco das
ações de enfermagem durante a internação e/ou no atendimento ambulatorial.

• A saúde e a doença vistas como estado resultante de um processo, uma expressão do relacionamento do ser
humano com o meio em que vive. O estado de saúde do cliente e família são influenciados pelo ambiente, pela
cultura, pelo contexto sócial, econômico, político e religioso.

• A enfermagem é uma profissão construída por diversos saberes que visam auxiliar cliente e família no processo de
promoção, recuperação, manutenção e reabilitação da saúde e até mesmo a morte digna.

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• Nesta perspectiva, o cuidado de enfermagem definido como conjunto de ações terapêuticas baseados em
saberes técnico-científicos que consideram os aspectos sociais, econômicos, culturais, políticos e religiosos; são
organizados de forma pensada e planejada para o alcance dos resultados desejáveis no tratamento do cliente com
a participação da família.

• O trabalho da equipe de enfermagem, definido como trabalho que exigem preparo técnico-científico,
conhecimento, competências e habilidades para desenvolver as ações de forma planejadas e compartilhada com o
cliente, família e demais membros da equipe de saúde. Cada integrante do grupo é essencial, único e co-
responsável pelo estabelecimento do vínculo terapêutico, desenvolvido de forma pensada e planejada, respeitando
os princípios éticos e legais da profissão.

• Assim, o ambiente hospitalar representado por todos os espaços físico e das relações destinados ao atendimento
assistencial do cliente e família, adequados para proporcionar a atenção acolhedora, assistência segura, com

qualidade, resolutiva e humanizada (1).

AMBIENTE HOSPITALAR
acolhedor, seguro, humanizado

saúde CLIENTE
EQUIPE DE E FAMÍLIA
ENFERMAGEM cuidado de enfermagem
(acompanhante)
doença

TRABALHO EM EQUIPE
planejado, resolutivo, ético, qualidade

(1) A definição de ambiência serviu de base para elaboração deste conceito. Ela se refere ao tratamento dado ao
espaço físico entendido como espaço social, profissional e de relações inter-pessoais que deve proporcionar atenção
acolhedora, resolutiva e humana (BRASIL, 2006, p.9).

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3.2. O MODELO BIFOCAL DA PRÁTICA CLÍNICA

O modelo bifocal de práticas clínicas está organizado de forma em que a enfermeira identifica duas
situações clínicas nas quais a enfermagem intervém, ou seja os diagnósticos de enfermagem e nos problemas
colaborativos.

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM é um julgamento crítico sobre as respostas do indivíduo, família ou


da comunidade aso problemas de saúde/processo de vida, reais ou potenciais. Eles fornecem a base para a seleção
das intervenções de enfermagem, visando à obtenção de resultados pelos quais a enfermeira é responsável (NANDA,
1990).

PROBLEMAS COLABORATIVOS ou Complicação Pontencial representa certas complicações


fisiológicas que as enfermeiras monitoram para detectar o estabelecimento ou a modificação subseqüente em seu
estado. Estas complicações fisiológicas são, geralmente, relacionadas com a doença, o traumatismo, os tratamentos,
os medicamentos ou os estudos diagnósticos (Carpenito, 1999, p.27). Ex: hemorragia é uma complicação potencial que
pode ocorrer no período pós-operatório.

3.3. AS ETAPAS DA METODOLOGIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Método representa o modo de agir e dirigir a ação da enfermagem, sendo que ele faz parte do processo de
enfermagem. Pode ser definido como um método para sistematizar a assistência de enfermagem, tanto no nível
hospitalar, como no ambulatório e no de saúde pública. Ele não pode ser considerado uma modificação apenas no
estilo da assistência, mas, principalmente, na forma de se conhecer ou se conceber a enfermagem nos aspectos de
ordem legal e técnico-administrativa (CAMPEDELLI et al., 1988, p.17).
Neste contexto, é importante que o profissional desenvolva competências para lidar com o objeto de trabalho
ao qual se propõe atuar, a fim de transformá-lo através do saber e do fazer. As cinco etapas (métodos assistenciais)
para a operacionalização do processo de enfermagem são: a investigação, o diagnóstico, o planejamento, a
implementação e avaliação (ALFARO-LeFEVRE, 2000; IYER et al,1995; CARPENITO, 2003)

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3.3.1. ETAPA DA INVESTIGAÇÃO

Investigação ou coleta de dados representa o primeiro passo que ocorre na relação entre o profissional e
o cliente e família para a determinação e avaliação da situação de saúde.Ele compreende cinco atividades-chave:

Atividades-chave Habilidades para desenvolver o pensamento crítico


1. coleta dos dados Entrevista, exame físico e conhecimentos de exames diagnósticos
subjetivos e objetivos
2. validação dos dados Verificar se a informação é verdadeira, completa.
Agrupar com base em uma lógica. Os instrumentos de investigação auxiliam. Existem
3. organização (agrupamento) modelos holísticos para agrupamento dos dados que podem ser usados conforme
preferência. Por exemplo: Necessidades Humanas (Maslow), Padrões Funcionais de
Saúde (Gordon) e Padrões de resposta Humana.
4. identificação padrões/testes das Determinar o que é relevante e irrelevante e o que os dados podem sugerir para
primeiras impressões direcionar a investigação visando entender a informação colhida.
5. comunicação e registro dos dados Envolve decisão, objetividade, relevância e cuidados éticos e técnico-científico. A
prontuário padronização de registros e siglas favorece a esta etapa.
Fonte: Baseado em Alfaro Le-Fevre, 2003
Quando nos reportamos à investigação ou coleta de dados sobre a situação, as condições de vida e saúde do
cliente (atuais e do passado) e família, estamos nos referindo ao Histórico de Enfermagem levantado através da
entrevista. O Exame Físico também representa uma parte da investigação e pode ser realizado na admissão, no
cotidiano da internação e na consulta de enfermagem. O método céfalo-caudal ou por sistemas podem ser aplicados
como direcionador do o exame físico, contudo, em qualquer um deles, faz-se necessário habilidades para realizar as
técnicas da inspeção, ausculta, palpação, percussão. A entrevista e o exame físico se complementam e esclarecem
uma ao outro (ALFARO-leFEVRE, 2000, p.65).
A investigação ou coleta de dados focalizada são representado pelas informações (subjetivas e objetivas) colhidas para
fins de investigar uma determinada situação como, por exemplo, investigar uma queixa de dor.

Dados subjetivos Dados objetivos


São dados afirmados pelo cliente/família – o que a pessoa São dados observados pelo profissional enfermagem – sinais vitais,
afirma ter/estar sentido: hábitos de alimentação, eliminação, peso, resultados exames, lesões na pele e mucosa, deambulação,
sono, sexualidade, exercício, lazer e outros referidos pelo movimentação, alimentação observada, eliminação verificada e
cliente durante a anamnese. outros. As técnicas do exame físico – inspeção, ausculta, palpação e
percussão contribui para esta coleta.
Ex: “sinto meu coração disparado hoje” EX: pulso radial 150 bpm, regular e forte.

Nessa etapa, utilizamos os instrumentos padronizados para coleta de dados do “Histórico de Enfermagem e
Evolução”. O impresso da “Anotações de Enfermagem” também representa um banco de dados objetivos e subjetivos,
fundamental para a avaliação do plano terapêutico.

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3.3.2. ETAPA DO DIAGNÓSTICO

Uma vez realizado a investigação (coleta de dados) e processado as cinco atividades-chave, segue a etapa da interpretação
(análise e síntese) para a emissão de um julgamento (opinião), formulando o diagnóstico de enfermagem (DE) e/ou do problema
colaborativo (CP). Pode-se ainda chegar a um problema multidisciplinar, que compreende algo complexo que exige planejamento e
controle constante de uma equipe formada por vários profissionais (enfermagem, médico, fisioterapeuta, assistente social, etc). Por
exemplo: reintegrar um adulto ao seu trabalho após uma cirurgia mutiladora. O raciocínio diagnóstico exige conhecimento, habilidades e
experiência (ALFARO LEFEVRE, 2003, p.107).
Componentes dos diagnósticos de enfermagem: título, características definidoras (representado pelos sinais e sintomas) e
fatores relacionados (de riscos, fatores que podem causar ou contribuir para o problema).

CLASSIFICAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM*


TIPOS DIAGNÓSTICOS DEFINIÇÃO
A base de dados da pessoa contém evidências de sinais e sintomas ou de características
REAIS OU VIGENTES definidoras do diagnóstico
Ex: comunicação prejudicada relacionada à barreira da língua evidenciado pela incapacidade da
falar e compreender o português

DE RISCOS OU POTENCIAIS A base dos dados contém evidências de fatores relacionadas (de risco) com os diagnósticos,
mas, sem evidência de características definidoras.
Ex: Risco para integridade da pele prejudicada relacionada a confinamento no leito.

POSSÍVEIS A base de dados da pessoa não demonstra as características definidoras ou fatores de risco,
mas sua intuição diz que ele pode estar presente, contudo precisa ser investigado.

SINDROMES Compreende um conjunto de diagnósticos de enfermagem reais ou de alto risco previsíveis


devido a um certo evento ou situação

BEM-ESTAR É um julgamento clínico do indivíduo, família ou comunidade em transição de um nível específico


de saúde para um nível mais elevado (NANDA).
Fonte: ALfaro-LeFevre (2000); Carpenito (2003).

Em relação à padronização da linguagem dos diagnósticos de enfermagem, o Comitê de Taxonomia da


NANDA internacional, publicou a segunda versão - 2005-2006 - com alterações em relação as edições anteriores.
Existe uma proposta de se criar a Taxonomia NNN da prática da enfermagem, onde se pretende relacionar os
diagnósticos, intervenções e resultados desenvolvida através da aliança NNN da NANDA internacional, Classificação
de Intervenções de Enfermagem (NIC) e Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC) (Diagnósticos de
Enfermagem, 2006).

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3.3.3. ETAPA DO PLANEJAMENTO

Planejamento é a etapa onde é feita uma avaliação das prioridades dos problemas levantados na etapa do
diagnóstico para, então, nortear o enfermeiro na elaboração do plano de cuidados diário (ou prescrição de
enfermagem). O planejamento envolve:

• Análise dos problemas (DE e CP) e estabelecimento de prioridades.


• Definição das metas a serem alcançadas (resultados esperados) para cada DE.
• Determina-se a “melhor” intervenção de enfermagem para cada caso.
• Registra-se o plano de cuidados de enfermagem (ou prescrição de enfermagem).

Segundo a Lei do Exercício Profissional em seu Artigo 11º, o enfermeiro exerce todas as atividades de
enfermagem, cabendo-lhe: privativamente (...) realizar a prescrição da assistência de enfermagem. Neste manual,
adotamos o termo – PLANO DE CUIDADOS – como sinônimo de prescrição.
Plano de cuidados de enfermagem é uma proposta construída pelo enfermeiro com base na avaliação
dos dados, onde descreve as intervenções de enfermagem que deverão ser realizadas ao cliente e família, com a
finalidade de alcançar resultados. Ele deve ser feito com base na priorização dos problemas levantados na etapa da
investigação. Na unidade de internação ele tem validade por 24 horas podendo ser revisados e complementados
durante este período. Nos ambulatórios, sua validade vai depender do agendamento da próxima consulta de
enfermagem (se individual) ou reunião com o grupo (se for plano coletivo).
Metas ou resultados esperados devem estar bem definidos em relação aos diagnósticos de enfermagem
e direcionar a tomada de decisão do enfermeiro na escolha da “melhor” intervenção.
Intervenções de enfermagem são estratégias específicas, criadas para auxiliar o cliente/usuário e
família a alcançarem os resultados esperados (metas). Elas estão diretamente relacionadas ao enunciado dos
diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. Temos 3 tipos de intervenções:
• Intervenções independentes: são aquelas definidas pela enfermeira, desenvolvidas com autonomia pela
equipe de enfermagem.
• Intervenções dependentes: são aquelas que dependem da recomendação do médico.
• Intervenções interdependentes: são aquelas que precisam de avaliação de outros membro da equipe de saúde
(nutricionista, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta) e que a equipe de enfermagem a realiza após
avaliação e recomendação.
3.3.4 – ETAPA DA IMPLEMENTAÇÃO

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Representa a ação; a execução do Plano de Cuidados de Enfermagem com objetivo de alcançar os resultados
(IYER et al, 1993). Nesta etapa cada membro da equipe de enfermagem (enfermeiro e técnico de enfermagem) deve
pensar e planejar seu trabalho de forma organizada seguindo os passos abaixo relacionados:
1. Ler os Plano de Cuidados de Enfermagem e Prescrição Médica, levantar os cuidados a serem feitos em seu
período de trabalho.
2. Identificar as prioridades: quais os problemas que exigem atenção imediata?
3. Pensar e analisar os conhecimentos e habilidades exigidas para cada ação.
4. Planejar as ações necessárias para a realização do cuidado: qual deve ser iniciada.
5. De terminar e prover os recursos necessários para a ação.
6. Preparar o cliente, acompanhante e o ambiente para a realização do cuidado.
7. Realizar o cuidado avaliando os efeitos.
8. Registra no prontuário o que foi feito:
– Checar o que foi realizado: as ações determinadas no Plano de Cuidados de Enfermagem e na
Prescrição Médica.
– Fazer as anotações que se fizerem necessário no prontuário por exemplo: registrar aspecto da
incisão, feridas, queixas e outros.
– Rubricar e colocar o número do COREn (usar carimbo de preferência).
Nesta etapa é importante a equipe desenvolver suas ações de forma ética e profissional, coerente com a
MISSÃO e VALORES declarados na instituição para a condução do trabalho da enfermagem.

MISSÃO DA ENFERMAGEM
Prestar assistência de enfermagem de qualidade,
promovendo a saúde e a vida dos clientes/usuários e seus familiares

VALORES DA ENFERMAGEM
A vida do nosso cliente e família deve ser respeitada em todas as suas dimensões, portanto, as ações de enfermagem são
planejadas e desenvolvidas com base em saberes técnico, científicos, sustentadas em princípios éticos e legais da
profissão, visando promover a humanização e a qualidade na assistência e no trabalho

3.3.5. ETAPA DA AVALIAÇÃO

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Avaliação é um processo que envolve a comparação e análise e dados antes de se emitir um julgamento.
O enfermeiro precisa coletar dados referentes a um período retrospectivo (que pode ser horas ou dias), analisá-los para
então comparar e emitir uma opinião sobre sua evolução.
A evolução de enfermagem compreende o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que
ocorrem cliente e família / acompanhante enquanto estiver sob assistência profissional. Ela deve incluir dados
avaliativos e comentários sobre a intervenções prescritas no “Plano de Cuidados” (HORTA, 1979). O processo de
avaliar compreende quatro etapas:
1. Levantamento de dados sobre o estado de saúde, ou seja, investigação direcionada.
2. Comparação de dados com os resultados (metas) anteriormente definidas.
3. Elaboração de um juízo acerca da evolução: melhorou, manteve, piorou? Surgiram novas situações
(problemas)?
4. Reavaliação do Plano de Cuidado de Enfermagem: o que será mantido, suspenso e/ou e/ou acrescentado?.

RELAÇÕES ENTRE AS ETAPAS DA METODOLOGIA

INVESTIGAÇÃO
(coleta de dados) DIAGNÓSTICOS
Histórico de Enfermagem e Exame Físico Mapa dos Problemas de Enfermagem
Anotações de Cuidados de Enfermagem

AVALIAÇÃO
Evolução de enfermagem
IMPLEMENTAÇÃO
ação, execução do plano, PLANO DE CUIDADOS
momento de nova coleta de dados Metas e Intervenções

II – SEGUNDA PARTE:

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NA CLÍNICA MÉDICA E SEMI-INTENSIVO

1. ESTRUTURA E RECURSOS PARA O ATENDIMENTO DO ADULTO, IDOSO E FAMÍLIA

A unidade de internação clínica do hospital localiza-se próximo da unidade pediátrica e, nela, estão os
leitos de enfermaria e para isolamento que denominados leitos semi-intensivo. Todo idoso, acima 60 anos, têm direito a
um acompanhante durante a internação e, os adultos, se precisarem, poderão solicitar ao médico responsável.

Estrutura e Recursos Nº Características

Número de Leitos(1) 36 31 leitos distribuídos nas enfermarias


05 leitos distribuídos nos quartos de isolamento, denominados leitos de “semi-intensivos”
01 Destinada a realização de exames e cuidados gerais
Sala de procedimentos

Sala de prescrição e estudo 01 Para uso da equipe de enfermagem, alunos e professores de enfermagem.
equipe enfermagem e alunos
01 Destinado ao preparo de medicações, abriga a rede do HOSPUB e armários para uso da
Posto de Enfermagem enfermagem e do secretário de unidade.
Destinado a abrigar os carrinhos de roupas usadas, material da central de material
Expurgo 01 contaminado, material de coleta para exames (Fezes e urina) .
Para atendimento de PCR com desfibrilador. Fica no corredor da unidade de isolamento
Carrinho de Emergência 01 (semi-intensivo).
Área comum a todos os clientes e família internados no hospital localizado entre as
Praça de recreação 01 enfermaria da clínica medica e clínica cirúrgica.
Equipamentos como bomba de infusão venosa, oxímetro de pulso, multiparâmetro,
Outros recursos tecnológicos - nebulizador, glicosímetro cutâneo e outros
(1) Segundo o Convênio 001/GAB/SMS/2005 a capacidade planejada para a médica é de 36 leitos

PROJETOS DE APOIO ASSISTENCIAL AO ADULTO, IDOSO E FAMÍLIA


• Trabalhos manuais – esporádico e realizado por voluntários.
• Doutores da Alegria – esporádico e realizado por voluntários.

2. FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO DO ADULTO E IDOSO


E suas relações com a Sistematização da Assistência de Enfermagem

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INÍCIO

Porta de Entrada
O médico deve preencher a AIH(1) e solicitar a
AMBULATORIO-HU P.A.A. - HU ENCAMINHAMENTOS autorização na CR/SMS(2)

O prontuário deverá ser entregue a equipe de


ADMISSÃO NA UNIDADE enfermagem no posto no momento da
internação
Enfermaria
Quartos de Isolamento A Admissão deve ser feita assim que o cliente é
admitido e o Histórico de Enfermagem e Exame
Físico pode ser feito no primeiro dia ou no
subseqüente.

PRECISAR DE CIRÚRGIA CLÍNICO Os adultos e idosos internados nos leitos do


Semi-Intensivo devem ser transferidos para UTI
quando agravarem. O Residente da Medicina,
que deve solicitar a Central de Regulação a
transferência e, constantemente, cobrar a vaga.
O secretário do Departamento de medicina
também poderá contribuir com esta ação..
Centro Cirúrgico
Unidade RPA

ENFERMARIA Na alta tipo “transferência” é dever do


enfermeiro fazer um resumo da sobre a
assistência de enfermagem, com as
recomendações e informações adicionais, se for
ALTA o caso, para o setor a que se destina.

As transferências para UTI ou outro hospital


devem ocorrer depois que a vaga estiver
regulada pela CR/SMS.
Na alta, a liberação da criança deve ocorrer
após liberação do prontuário pelo Registro.
Transferência Médica Evasão Desistência Óbito
(1)
AIH : Autorização de Internação Hospitalar
(2)
CR/SMS: Central de Regularização da Secretaria Municipal de Saúde.
Telefones da CR Urgência: 3616:9120
CR Internação: 3616: 7254

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3. O PRONTUÁRIO E AS REGRAS PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA SAE

Prontuário é um documento único constituído por um conjunto de informações, sinais e imagens


registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele
prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre os membros da equipe
multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo (CFM, Resolução nº 1638/2002 apud POSSARI,
2005, p.17).
As ações realizadas pela equipe de enfermagem na assistência devem ser documentadas no prontuário
de forma a respeitar as normas técnica-científica, da língua portuguesa e atentar para as questões ético e legal. O
prontuário é um documento legal,portanto ele não pode conter rasuras.

3.1 REGRAS GERAIS PARA ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM NO PRONTUÁRIO

NORMA GERAL PARA ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM

➢ Toda equipe de enfermagem: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, devem colocar o número do
COREN em suas anotações conforme preconiza o Código de Ética Profissional, Capítulo IV – das
obrigatoriedades, Artigo 75: Apor o número de inscrição do Conselho Regional de Enfermagem em sua
assinatura, quando no exercício profissional. Usar carimbo.

➢ Anotações de enfermagem devem ser feitas com letra legível e atentar para as regras gramaticais da língua
portuguesa e da norma técnica científica.

➢ Professores e alunos de enfermagem de curso médio e superior devem assinar suas anotações e colocar os
dados referente a escola, número da matricula e do curso e do COREN para o professor. Usar carimbo.

➢ Plano de Cuidado de Enfermagem elaborado pelo aluno de graduação deve conter a assinatura e carimbo do
mesmo e do professor responsável Usar carimbo.

➢ Anotações de cuidados de enfermagem realizadas por alunos de técnico em enfermagem e de graduação


devem ser avaliadas pelo professor antes de serem registradas no prontuário.

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➢ Escrever no prontuário usando CANETA AZUL no período diurno e VERMELHA no noturno.

➢ Quando ocorrer erros ao escrever uma palavra ou frase, coloque-a entre parênteses, seguido pelo termo “digo”
precedido da palavra corrigida. O prontuário não pode ser rasurado. Nunca use corretivos, fitas adesivas ou
riscar o texto. Rasurar anotações tem implicações frente ao Código de Ética em Enfermagem, Código Penal
Brasileiro e Código Civil Brasileiro.

➢ Usar abreviaturas padronizadas e reconhecidas pelas normas técnicas. Consultar a lista neste manual.

➢ Checar todas os cuidados de enfermagem e da prescrição médica usando a rubrica e, circular aqueles que
não forem realizados, justificando o motivo.

➢ Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem devem cadastrar, junto a chefia imediata, a rubrica utilizada nas
anotações juntamente com o número do COREN. Caso mude, deverá atualizar.

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3.2. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Definição: histórico de enfermagem representa um roteiro direcionado para a coleta de informações


sobre a história de vida do cliente e família e condição atual de saúde. Ele agrega, também, dados identificados no
exame físico e resultados de exames laboratoriais apresentados na internação. Varias maneiras podem ser usadas
para documentar esta ação, o que precisa ser esclarecido que ele faz parte da Etapa da Investigação.

Norma específica :
➢ É atribuição privativa e dever do enfermeiro, fazer e registrar no prontuário o Histórico de Enfermagem.
➢ A coleta dos dados histórico deve ser feita nas primeiras 48horas de admissão.
➢ O enfermeiro deve seguir a distribuição do número de históricos a serem feitos conforme decisão, ou seja,
seguindo a proporção em relação ao total de leitos ocupados:
➔ 40% de manhã
➔ 40% de tarde
➔ 20% a noite.
Quando houver mais de um enfermeiro no mesmo horário, todos os históricos deverão ser feitos no
período diurno.
➢ Deverá ser usado o impresso padronizado pelo serviço de enfermagem do hospital.
➢ Outros modelos de histórico de enfermagem de interesse acadêmicos deverão ser apresentado
formalmente ao Comitê Fênix da Gerencia de Enfermagem para avaliação e liberação para uso na unidade
e afixação no prontuário.

Descrição da Rotina para elaboração histórico


Agente Procedimento Observação
• Desmembra o prontuário em duas pastas: uma para É rotina no hospital “desmembrar” o
Secretário da enfermagem e outra para medicina. Na pasta da enfermagem prontuário em duas pastas para
unidade coloca os impressos de HE, Mapa de Problemas, Evolução, facilitar o trabalho da medicina e da
Plano de Cuidados de enfermagem, Anotações de Enfermagem. enfermagem
• Separa os materiais necessário: caneta, impresso, estetoscópio, Usar o Impresso padrão.
Enfermeiro esfigmomanômetro, termômetro e outros. Seguir a distribuição das tarefas
• Avalia as informações já contidas no prontuário entre os enfermeiros:
• Lava as mãos e dirige-se a enfermaria. Manhã – 40%
• Prepara o adulto, idoso e o acompanhante Tarde – 40%
• Colhe os dados de anamnese e exame físico Noite – 20%
• Registra e avalia os dados
• Documenta no “Mapa de Problemas” os DE e CP evidenciados

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HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Área Médico-Cirúrgica
Nome: RG:
Data Nas: / / Sexo: ( )Fem. ( )Masc. Estado Civil: ( )solt. ( )cas. ( )viuvo ( )união estável
Escolaridade: ( )analfabeto ( )fundamental ( )médio ( )superior
Profissão/Ocupação:
PADRÃO COMUNIÇÃO, SEXUALIDADE, CRENÇA, HÁBITOS E CONHECIMENTOS
Lingua falada: ( )português ( )dialeto indígena ( )outra
Motivo da internação, queixa principal e história da doença atual

Diagnóstico doença:
Cirurgia proposta: ( )não ( )sim qual:
Cirurgias anteriores: ( )não ( )sim qual:
Doença cronica: ( )não ( )sim Tipo: ( )HA ( )DM ( )D Chagas ( )Malária ( )Cardiopatia:
Fumo: ( )não ( )sim Tipo: Quantidade/dia: Parou há quanto tempo:
Álcool: ( )não ( )sim Tipo: Quantidade/dia: Parou há quanto tempo:
Mulher:GESTA: PARA: ABORTO: D.U.M.: / / Menopausa: ( )não ( )sim Desde: / Contraceptico: ( )não ( )sim
Auto exame mama: ( )não ( )sim Exame ginecológico preventivo: ( )não ( )sim Quando: / Resultado:
Homem: Exame preventivo de próstata: ( )não ( )sim Quando: / Resultado:
Atividade Sexual: ( )não ( )sim Atividade religiosa: ( )não ( )sim qual:
Sentimentos e preocupação na internação:

Uso de medicação e hábito de auto-medicação: ( )não ( )sim Qual:

PADRÃO NUTRICIONAL E METABÓLICO


Alergias: ( )não ( )sim Qual: Exame de glicemia: ( )não ( )sim Valor:
Alimentação:
Eliminação instestinal:
Eliminação vesica:
PADRÃO ATIVIDADE, EXERCÍCIO, LAZER, SONO E REPOUSO
Atividade lazer: ( )não ( )sim Tipo e regularidade:
Atividade exercício: ( )não ( )sim Tipo e regularidade:
Sono: h/noite ( )alterado motivo: Repouso: ( )não ( )sim minutos/dia
CAPACIDADE PARA AUTO CUIDADOS DURANTE A INTERNAÇÃO – Atividades e Grau de dependencia
Comer e beber Vestir-se, pentear-se Movimentar-se no leito Ler e escrever
Higiene pessoal Deambular Usar comadre ou papagaio
Legenda: n/a = não se aplica 0 = independente 1 = dependente 2 = incapaz 3 = uso equipamento
.

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EXAME FÍSICO
Estado Geral: ( )BEG ( )MEG ( )REG Nível de consciência: ( )consciente ( )incosciente Glasgow:
Idade: Altura: Peso: IMC: Variação peso: ( )não ( )sim Quanto Kg Tempo:
FC: FR: T.Ax. PA:
Higiene corporal: ( )ndn ( )regular
Audição:( )normal ( )alterada Visão:( )normal ( )alterada: Fala:( )normal ( )alterada:
PELE E FÂNEROS
cabelo, lesões,
CABEÇA
olhos, boca, gengiva, língua
PESCOÇO
vasos, glândula
TÓRAX
Ausculta, dificuldades
respiratória, lesões
ABDMOME
ruidos hidroaéreos, forma,
lesoes, drenos,
REGIÃO GENITAL E ANAL
lesões, edema, secreções
MMII
varizes, edema, lesões
mobilidade
MMSS
rede venosa, mobilidade
RESULTADOS DE EXAMES APRESENTADO NA ADMISSÃO: ( )NÃO ( )SIM
Hemograma: ( )não ( )sim
Bioquímico: ( )não ( )sim

GENOGRAMA E ECOMPA

Família / Filhos / Recursos saúde

ASSINATURA E COREN DATA: / /

Genograma é um esquema representando a estrutura da família. Ecomapa é a representação uma visão geral da situação da
família , retrara as relações importantes de educação, demonstra o fluxo ou a falta de recursos e as privações ( Wright; Leahey,
2002).

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3.3. MAPA DOS PROBLEMAS DE ENFERMAGEM

Definição: o Mapa de Problemas de Enfermagem é o impresso que o enfermeiro utiliza para registrar
os Diagnósticos de Enfermagem e Problema Colaborativo identificados e do cliente e família e, também,
Procedimento Invasivos realizado durante a internação. Sua finalidade é agrupar os problemas, facilitar o processo de
priorização e acompanhamento dos mesmos pela enfermagem e, contribuir com busca ativa realizada pelo Serviço de
Controle de Infecção Hospitalar no processo de vigilância epidemiológica das infecções.

Norma específica

➢ É atribuição privativa e dever do enfermeiro fazer e atualizar o Mapa dos Problemas de Enfermagem.
➢ O Diagnóstico de enfermagem deverá ser registrado no mapa, usando a sigla “DE:”.
Por exemplo: DE: risco para traumatismo relacionado à desorientação.
Seguir as regras para elaboração do diagnóstico conforme sua classificação:
• diagnósticos reais ou vigentes: título + fator relacionado + evidenciado por
• diagnósticos riscos ou potenciais: título + fator relacionado
➢ O Problema Colaborativo ou Complicação Potencial deverá ser escrito usando as siglas “CP:”
Por exemplo: CP: risco para hemorragia (quando houver o risco de desenvolver o quadro)
CP: hemorragia (quando o quadro estiver instalado).
➢ O procedimento deverá ser escrito usando a sigla “P”:
Por exemplo: P: dissecção venosa no MMSS esquerdo
➢ Diariamente deverá ser avaliado a evolução dos DE(s) e CP(s), contudo, a anotação no impresso poderá ser
feita a cada dois dias conforme avaliação do enfermeiro.
➢ Recomendamos a utilização da TAXONOMIA II da NANDA como padrão na linguagem dos diagnósticos.

Descrição da Rotina para elaboração Mapa


Agente Procedimento Observação
• Prepara as pastas da enfermagem com os impressos de É rotina no hospital “desmembrar” o
Secretário da HE, Mapa dos Problemas de Enfermagem, Evolução, prontuário em duas pastas para
unidade Plano de Cuidados e Anotações de Enfermagem. facilitar o trabalho da medicina e da
enfermagem
• Levanta dados e avalia.
Enfermeiro • Identifica os fatores relacionados ou as características
definidoras e faz a inferência diagnóstica
• Registra os Diagnósticos de Enfermagem e Problemas
Colaborativos

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EXEMPLO
HOSPITAL UNVERSITÁRIO JÚLIO MULLER
Gerencia de Enfermagem

UFMT/HUJM MAPA DOS PROBLEMAS DE ENFERMAGEM cuidado


humanizado

EVOLUÇÃO
PROBLEMAS DE ENFERMAGEM INÍCIO códigos
Nº. DE: Diagnóstico Enfermagem Data E=Existente R=Resolvido M=melhorou P=Piorou
CP:Problema Colaborativo Iniciais
P: procedimento COREN
13/6 14/6 15/6 16/6 17/6 18/6

01 DE: Déficit de volume de líqüidos 13/6/9


relacionado à má ingesta oral R.M.V E E R - -
evidenciado por vômitos, náuseas e falta Coren
de oferta 22.000

15/6/9
02 CP: arritmia relacionada ao potássio R.M.V - - E R --
sérico baixo Coren
22.000

15/6/9
03 P: sondagem vesical de demora K.LM. - - E E R
Coren
67.000
16/6/9
04 DE: Risco para queda relacionado a K.LM. - - - E R
hipóxia tecidual Coren
67.000

Orientações para preenchimento


➢ Procurar usar a classificação da Taxonomia II da NANDA para os Diagnósticos de Enfermagem
➢ Colocar o título do diagnóstico seguido pelo fator relacionado e, se for um diagnóstico do grupo dos real, incluir
as evidencias.
➢ Avaliar os problemas diariamente, contudo, o registro da evolução pode ser dois em dois dias.
➢ Colocar somente as iniciais do nome ou usar a rubrica, seguida do número do COREN.
➢ Quando precisar de abrir um novo impresso para incluir novos problemas ou evoluir, não é necessário
escrever todo o enunciado, pode-se colocar somente o número a que ele corresponde no impresso anterior.

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3. 4. PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Definição: Plano de Cuidados de Enfermagem ou prescrição de enfermagem, representa o conjunto de


medidas (intervenções de enfermagem) definidas pelo enfermeiro para alcançar os resultados esperados diante dos
problemas levantados. Ele direciona e coordena o trabalho da equipe de enfermagem na assistência ao cliente e família
de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da
saúde. Existe várias maneiras de elaborar o plano. Ele faz parte da etapa do planejamento.

Norma específica

➢ É atribuição privativa e dever do enfermeiro fazer e registrar no prontuário o Plano de Cuidados.


➢ Todo o cliente internado deverá ser avaliado diariamente pelo enfermeiro e junto à família, estabelecer um
plano de cuidados.
➢ É obrigatório a colocação da data, hora, assinatura e número do COREN em todas os planos. Usar carimbo.
➢ Deverá ser seguido por todos enfermeiros, a seqüência abaixo relacionada para a prescrição dos cuidados:
SINAIS VITAIS. Incluir a curva térmica se houver indicação.
HIGIENE CORPORAL. Só incluir cuidados quando houver algum problema que o justifique. Por
exemplo: DE: déficit de autocuidado: banho e higiene oral ou CP:insuficiência cardíaca congestiva
descompensada. Se não houver problema que o justifique, passar para o próximo item.
ALIMENTAÇÃO. Idem a explicação anterior.
CUIDADOS COM PROCEDIMENTOS. Neste item entra preparo para cirurgias, sondagens, curativos,
exames diagnósticos (punções, biópsias, endoscopias) e outros. Só inclua cuidados quando
necessário.
CUIDADOS COM MEDICAMENTOS. Os cuidados com diluição de medicamentos e efeitos, devem
ser prescritos quando necessário ou em casos de introdução de nova droga, caso contrário, a equipe
deve estar capacitada para tal ação. Pode-se incluir, também neste item, cuidados para problemas
colaborativos decorrentes ao uso de drogas, como por exemplo, anticoagulante que aumenta o risco
de sangramento.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE. Incluir neste item, as orientações realizadas á família e acompanhantes
além das específicas para o cliente.

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➢ Ao escrever, usar verbo no infinitivo que indique a ação desejada. Exemplos:


Fazer, dar, realizar.
Auxiliar, ajudar, facilitar, propiciar.
Monitorar, controlar.
Encaminhar, levar, conduzir
➢ Abrir os horários usando “M” - manhã, “T” - tarde e “N” - noturno. Colocar hora exata somente quando
houver necessidade de realização de uma ação com precisão.
➢ Cuidados de rotina referentes a admissão do adulto, idoso e acompanhante; alimentação e hidratação;
sono e repouso poderão ser prescritos como – Fazer cuidados de rotina para .... - conforme a
padronização do setor. (Consulte a quarta parte deste manual).
 Deverá ser dividir as responsabilidades entre os enfermeiros, de fazer o Plano de Cuidados de
Enfermagem diário a todos os clientes internados. Recomenda-se seguir a proporção de 40% manhã,
40% tarde e 20% noturno definida para o Histórico.
 O prazo de validade do Plano de Cuidados de Enfermagem é de 24h. Porém, num prazo menor, este
poderá ser alterado e/ou implementado conforme avaliação das necessidades.
 Quando o cliente for encaminhado para o Centro Cirúrgico, este terá um Plano de Cuidados de
Enfermagem específico para o período de Recuperação Anestésica.
➢ Todas ações prescritas enfermeiro e medico, deverão ser CHECADOS pelo profissional que a realizou
usando a seguinte regra:
• Ação realizada – fazer um “V” em cima do horário prescrito e rubricar. Não precisa colocar o número
do COREN. Ex: Pesar em jejum .........6:00 LDM .
• Ação não realizada – fazer um circulo o redor do horário prescrito, rubricar e, descrever os motivos
no impresso de anotações. Ex: Pesar em jejum ...... ..... 6:00 Acompanhante deu comida ao cliente. LDM

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Descrição da Rotina para elaboração do Plano de cuidados de enfermagem


Agente Procedimento Observação
Secretário da • Prepara as pastas da enfermagem com os impressos de É rotina no hospital “desmembrar” o
unidade HE, Mapa de Evolução dos Problemas, Evolução, Plano de prontuário em duas pastas para
Cuidados e Anotações de Enfermagem. facilitar o trabalho da medicina e da
enfermagem

Enfermeiro • Levanta os dados e avalia as prioridades em relação aos O enfermeiro aplica os métodos e
ou o problemas levantados no Mapa técnicas para anamnese e
acadêmico do curso • Estuda a “melhor” intervenção para prevenir, melhorar, exame físico
de graduação em resolver e/ou controlar o problema
enfermagem sob a • Considera as condições (recursos e pessoal) para a Seguir a distribuição das tarefas
supervisão do realização da proposta entre os enfermeiros:
professor • Prescreve os cuidados Manhã – 40%
Tarde – 40%
Noite – 20%

• Levanta dados e avalia as prioridades em relação a


Enfermeiro da recuperação pós-anestésica imediata Usar o impresso específico do setor
Unidade de • Prescreve os cuidados de RPA
Recuperação Pós- • Acompanha a evolução até a alta do RPA Consultar o Manual Administrativo
Anestésica • Destaca, quando necessário, os cuidados que deverão ser em relação as atribuições da
mantidos na unidade de internação. equipe

MODELO DO IMPRESSO

PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM


Intervenções de Enfermagem Horário Relatório de Enfermagem

✔ Este impresso encontra-se no “verso” da folha de “Evolução de Enfermagem”


✔ Quando houver necessidade de usar mais de um impresso para registrar o plano, poderá recorrer ao impresso
avulso ou o impresso da “Prescrição Diária” padronizado no hospital e de uso multidisciplinar.

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IMPRESSO DE USO MULTIDISCIPLINAR

Este impresso é feito em três vias:


Via branca – afixada no prontuário;
Via azul – segue para a farmácia dispensar dos medicamentos
Via amarela – segue para a central de kits para a dispensar os materiais tipo seringas, luvas estéril e de
procedimentos, agulhas e outros necessários para a administração de medicamentos, curativos, glicemia
cutânea, sondagens e outros cuidados.

O impresso de MOVIMENTAÇÃO DE ESTOQUE também é usado para solicitar medicamentos e materiais:

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3.5. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Definição: evolução é um processo que representa desenvolvimento de um estado a outro. O enfermeiro


ao evoluir, precisa levantar dados sobre as condições anterior e atuais do cliente e família para, mediante análise,
emitir um julgamento. Mudanças para piora ou melhora do quadro; manutenção das situação; ou surgimento de novos
problemas são constatados neste processo

Norma Específica

➢ É atribuição privativa e dever do enfermeiro fazer e registrar no prontuário a Evolução de Enfermagem diária.
➢ Deverá ser dividir as responsabilidades entre os enfermeiros, de fazer a Evolução de Enfermagem diária a
todos os clientes internados. Recomenda-se seguir a proporção de 40% manhã, 40% tarde e 20% noturno
definida para o Histórico e Plano de Cuidados.
➢ O prazo para de validade da evolução deverá ser de 24h para cliente internados em unidades, podendo ser
reduzido nos casos graves em que for necessário uma reavaliação antes do estabelecimento de nova conduta.
➢ A aplicação do instrumento para calcular grau de necessidades de cuidados preconizados no Sistema de
Classificação de Pacientes – SCP – deverá ser realizado pelo enfermeiro no momento da coleta de dados para
a evolução, sempre no mesmo horário.

Descrição da Rotina para elaboração da Evolução de Enfermagem


Agente Procedimento Observação
Secretário da • Prepara as pastas da enfermagem com os impressos de É rotina no hospital “desmembrar” o
unidade HE, Mapa de Evolução dos Problemas, Evolução, Plano de prontuário em duas pastas para
Cuidados de enfermagem e Anotação de Enfermagem. facilitar o trabalho da medicina e da
enfermagem
• Prepara o material: impressos da evolução e do SCP,
Enfermeiro estetoscópio, esfigmomanômetro e caneta. A evolução tem validade por 24
e • Consulta os últimos dados anotados no prontuários horas
acadêmico do curso referente a exame laboratorial, procedimentos cirúrgicos e
de graduação em diagnósticos, prescrição médica e anotações de Seguir a distribuição das tarefas
enfermagem sob enfermagem. entre os enfermeiros:
supervisão do • Lava as mãos e dirige-se a enfermaria. Manhã – 40%
professor • Conversa com o adulto, idoso e faz exame físico focalizado Tarde – 40%
• Conversa com o acompanhante/família. Noite – 20%
• Calcula o grau de necessidade com base no SCP
• Registra no prontuário no impresso próprio.

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MODELO DO IMPRESSO
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM ADULTO
Nome: RG: Dia Internação:
Diagnóstico doença: Dia pós-peratório:
Cirurgia realizada: ( )não ( )sim
Estado Geral: ( )BEG ( )REG ( )MEG Nível consciência: ( )consciente ( ) inconsciente
Queixas: ( )não ( )sim

Família, acompanhante: ( )não ( )sim Interação:


Eliminação intestinal:
Eliminação Vesical:
Controle de diurese 24h: ( )não ( )sim Total: ml/dia ( ml/kg/h)
BH: ( )não ( )sim Valor 24h: Resultados de exames nas ultimas 24h: ( )não ( )sim
Dieta:( )zero ( )oral normal com aceitação: ( )SNG ( )SNE
Exame físico: Variação no Peso: ( )não ( )sim Kg
FC: FR: T.Ax. PA: SO2% PAM: PVC:
Pele: ( )ndn Incisão cirúrgica: ( )ndn
Torx:
Abdmem:
Genitália e ânus:
MMII e MMSS:
Glicemia cutânea: ( )não ( )sim Variação: Máxima: Mínima: Uso insulina: ( )não ( )sim
Uso de equipamentos: ( )não ( )sim Quais: ( )oxímetro ( )multiparâmetro
( )respirador ( )nebulizador ( )oxigênio l/min ( )bomba infusão

Análise: Mapa dos problemas de enfermagem: ( )mantém ( )alterado

Conduta de Enfermagem: ( )manter o plano ( ) alterar o plano: ( )complementar ou ( )retirar cuidados

DATA: / /
ASSINATURA E COREN
3.6. ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM

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Definição: representa os registros anotados pela equipe de enfermagem no prontuário de forma


sistematizada, referentes as alterações subjetivas e objetivas constatadas, observadas e/ou referidas pelo cliente e
acompanhante (CIANCIARULO, apud POSSARI, p.132). Temos três impressos padronizados com esta finalidade: o
impresso do Plano de Cuidados de Enfermagem com o espaço destinado as anotações de cuidados e intercorrências; o
impresso específico para Anotações de Cuidados de Enfermagem e o impresso do Balanço Hídrico.
Relatório de Enfermagem constituí-se no conjunto de anotações realizadas pelo profissional, referentes
a condições do clientes observadas num determinado período, tais como, sinais vitais, eliminação, alimentação, queixas
e outros dados. O impresso de Anotação de Cuidados de Enfermagem, quando devidamente preenchido, assinado e
identificado com o número do COREN, é considerado Relatório de Enfermagem.

Norma específica:

➢ É atribuição do Técnico e do Auxiliar de Enfermagem fazer, diariamente, as anotações dos clientes sob sua
responsabilidades, no impresso de “Anotações de Cuidados de Enfermagem” e as do Balanço Hídrico.
➢ É atribuição do Enfermeiro fazer o fechamento do Balanços Hídricos, calcular as perdas e ganhos.
➢ Escrever no prontuário usando CANETA AZUL no período diurno e VERMELHA no noturno.
➢ As anotações de enfermagem não podem conter rasuraras ou ser inventadas. Tal conduta é considerada anti-
ética e crime, estando sujeito a punições perante processos judiciais.
➢ Em relação as anotações referentes ao cumprimento de prescrições medicamentosa, é vedado ao profissional
de enfermagem, aceitar, praticar, cumprir ou executar prescrições medicamentosas/terapêuticas, oriundas de
qualquer profissional da área de saúde, através de rádio, telefonia ou meio eletrônico, onde não conste a
assinatura dos mesmos (Resolução COFEN-225/2000).
➢ Todas ações prescritas pelo enfermeiro e medico, deverão ser CHECADAS pelo profissional que a realizou
aplicando a seguinte regra:
• Ação realizada – fazer um “V” em cima do horário prescrito e rubricar. Não precisa colocar o número
do COREN. Ex: Pesar em jejum .........6:00 LDM .
• Ação não realizada – fazer um circulo o redor do horário prescrito, rubricar e, descrever os motivos
no impresso de anotações. Ex: Pesar em jejum ...... ..... 6:00 Cliente comeu antes de pesar. LDM

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Exemplo de como preencher


✔ Colocar a data e anotar a hora dos cuidados realizados tais como:
• verificação dos sinais vitais conforme horários definidos no plano de cuidados de enfermagem
• eliminações fisiológicas, drenos e sondas
• as seis refeições: desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia
✔ Incluir as queixas ou mesmo o fechamento do turno na ultima coluna. Assinar e colocar COREN.
Exemplo: Sem queixas. KLM- COREN-MT 00.000
✔ Este conjunto de informações é considerado o Relatório de Enfermagem.

3.7 BALANÇO HÍDRICO

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Definição: balanço hídrico representa a monitoração detalhada de liquido administrados e eliminados por
um cliente num determinado período. Um adulto, em condições normais pode ganhar líqüidos por via oral, alimentos e
água endógena e, perder pela diurese, fezes e insensíveis (pulmões e pele). Os medicamentos administrados devem
ser incluídos como ganhos e as drenagens verificadas em vômitos, drenos e sondas como perdas. A diferença entre o
ganho e perda pode resultar em: balanço positivo (reteu líqüidos), negativo (perdeu líqüidos) ou igualou.

Norma específica:
➢ É dever do Técnico e Auxiliar de enfermagem anotar todas as medicações administradas, dietas oferecidas,
eliminações e drenagens durante o turno de trabalho.
➢ É dever do Enfermeiro realizar o somatório e calcular a variação entre ganhos e perdas. Inclui este dado na
Evolução dos clientes sob sua responsabilidade, contribuindo assim com o processo de análise e conclusão
sobre o estado de saúde e, sustentar as ações definidas no Plano de Cuidados de Enfermagem em relação .
3.8 ADMISSÃO

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Definição: é entrada do cliente e família/acompanhante na unidade de internação, por internação,


incluindo s transferências externas ou por transferências internas (BRASIL, 2002).

Norma específica:

➢ É atribuição do profissional do Registro conduzir o cliente e família/acompanhante até a unidade munido do


prontuário, estando a vaga regularizada frente a Central de Regularização do SUS, pelo médico responsável.
➢ É atribuição do Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem recepcionar o cliente e família/acompanhante na unidade
e conferir o prontuário, fazer a admissão e registrar os seguintes dados:
• Data e horário da admissão
• Como se deu a entrada: deambulando? maca? cadeira? Acompanhado por quem?
• Motivo da internação
• Queixas principais.
• Condições gerais: estado geral, nível de consciência, à presença de soro, curativos, sondas, etc.
• Sinais Vitais: colocar a PA, P, R e T.
• Peso e altura: se for possível
• Assinatura e número do COREN. Usar carimbo.
➢ É atribuição do secretário de unidade na admissão fazer:
• registrar o cliente no livro de admissão;
• Identificar o leito do cliente
• colocar o nome no quadro do posto de enfermagem;
• desmembrar o prontuário em duas pastas e montar a pasta da enfermagem;
• comunicar o Serviço de Nutrição e Dietética.
➢ É atribuição do enfermeiro fazer o Histórico de Enfermagem e Plano de Cuidados.
➢ É atribuição da Recepção e Portaria, orientar e encaminhar a família para a guarda de pertences no armário do
hospital.

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Descrição da rotina de Admissão


Agente Procedimento Observação
• Abre o prontuário
Serviço de registro • Comunica a enfermaria que vai haver internação. Levar o prontuário com a vaga
• Confirma a organização do leito. regulada na CR/SMS
• Encaminha o cliente e família acompanhante até a unidade

Recepção • Recepção encaminha a família até o guarda. Não é permitido a admissão com
malas e bolsas.
Guarda da portaria • Entrega a chave do armário a família/acompanhante para a Não é permitido a entrada de
guarda de pertence. ; entrega a chave novamente ao guarda e alimentos.
fica, somente, com o número do armário.
Cliente e Família • Guarda os pertences e entrega a chave ao guarda e fica O hospital não se responsabiliza
comente com a identificação do número do armário. por celular e demais pertences
que ficarem com o cliente na
enfermaria.
• Prepara o leito
Técnico • Recepciona o cliente e família/acompanhante Recomendamos anotar no
Enfermagem • Confere o prontuário prontuário o uso de celular e
e/ou • Apresenta o cliente ao demais internado na enfermaria outros pertences que ficarem
Auxiliar • Levanta os dados de admissão, confere com a cliente e família junto ao cliente.
Enfermagem Explicar ao cliente e família que
o uso de pertences pessoais para higiene.
• Explica as rotinas da unidade o hospital não se responsabiliza
• Pesa e mede (se possível) por perda ou danos.
• Registra os dados no prontuário
• Prepara as pastas da enfermagem com os impressos de HE,
Secretário Mapa de Evolução dos Problemas, Evolução, Plano de
da unidade Cuidados, Anotações de Enfermagem. Incluir o impresso para “Balanço
• Identificação o leito com o primeiro nome do cliente. Hídrico” se a situação exigir
• Atualiza o quadro de clientes do posto de enfermagem
• Registra a entrada no “Livro de Admissão” da unidade.
• Manter atualizado os dados no Sistema HOSPUB

• Conversa com o cliente e família


Enfermeiro • Faz o Histórico de Enfermagem
• levantar os problemas de enfermagem e registra no Mapa
• Elaborar o Plano de cuidados de enfermagem
ATENÇÂO:
• Para evitar transtornos à equipe, oriente o cliente e família quanto ao uso de pertencer pessoais durante a
internação, tais como: celular, óculos, carteira com documentos, adornos, televisão, ventilador, rádio,
prótese dentárias e outros. Utilize o armário disponível na portaria ou estimule o familiar levar para casa. O
hospital não se responsabiliza por perda ou danos.
• As próteses de uso pessoal (dentária, ocular e outras) bem como aparelhos (como por exemplo muletas),
avalie as condições em que se encontra e anote no prontuário.

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3.9. ALTA

Definição: ou saída do cliente por alta (curado, melhorado ou inalterado), evasão, desistência do
tratamento, transferência interna, transferência externa ou óbito (BRASIL, 2002).

Norma específica:
➢ É atribuição da equipe de enfermagem: enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem registrar a alta do cliente
na unidade conforme o roteiro abaixo:
➢ Data, horário e tipo da alta: médica, desistência, transferência (local), evasão ou óbito.
➢ Como saiu: Deambulando? Maca? Cadeira? Acompanhado? Por quem? Em que condições?
➢ Assinatura e número do COREN: Use carimbo.
➢ No caso da evasão, registrar a ocorrência dos fatos, horário da constatação e encaminhamentos realizados.
➢ Quando houver necessidade de orientações pós-alta, estas deverão ser feita por escrito, pelo enfermeiro e
entregues ao cliente e família.
Descrição da Rotina para alta
Agente Procedimento Observação
• Efetua a Alta no prontuário
Médico • Recompõe o prontuário
• Preenche o aviso de ALTA da unidade Manter o sistema
Secretário da • Leva o prontuário e o aviso de ALTA para o registro carimbar HOSPUB atualizado
Unidade • Entrega o aviso de ALTA carimbado ao cliente e oriente este para
entregar ao guarda da portaria no momento da saída
Enfermeiro • Faz as orientações em saúde e registra no prontuário. Entrega por
escrito quando necessário. .
• Elabora o resumo da assistência prestada e entrega para a família,
quando necessário
Técnico • Auxilia o cliente e acompanhante para a saída.
Enfermagem • Oriente para resgatar os materiais arquivados no armário do hospital
e • Confere a organização da enfermaria/quarto
Auxiliar • Desmonta o leito e retira a indentificação
Enfermagem • Comunica a equipe de higienização

Equipe de • Procede a limpeza terminal do leito


Higienização

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ATENÇÃO:
Quando for necessário entregar para o cliente e família orientações por escrito, usar o impresso Receituário Médico
e colocando os dados abaixo:
• Data e horário da alta
• Nome do cliente e número do prontuário
• Breve resumo do caso: dias de internação, motivo, tratamento e cuidados terapêuticos de enfermagem,
exames realizado e outras informações pertinentes.
• Redigir de forma clara e objetiva as orientações para o pós-alta: o que, por que, como fazer, quando e
outras que se fizerem necessárias.
• Assinar e colocar número do COREN. Use carimbo.

Formulário para AVISO DE ALTA

Este papel, após carimbado pelo Registro, será entregue ao cliente que apresentará ao porteiro no momento da sua saída do hospital.

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3.10. TRANSFERÊNCIA EXTERNA

Definição: é a mudança de um cliente de um hospital para outro (BRASIL, 2002).

Norma específica:
➢ Todo cliente transferido deverá sair do hospital com resumo sobre os cuidados de enfermagem feito pelo
Enfermeiro da seguinte forma:
• Data, horário e destino do cliente.
• Resumo do caso: motivo da internação, quantos dias ficou na unidade, problemas de enfermagem
levantados e a terapêutica adotada.
• Condições no momento da transferência: nível consciência, orientação, soro, curativos,
acompanhante e pertences
• Anotar os pertencer enviados junto com o cliente ou entregue ao familiar.
• Assinatura e número do COREN. Usar carimbo.
➢ É dever do Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem fazer as anotações referentes a:
• Data, horário e destino do cliente.
• Condições do cliente no momento da transferência: nível consciência, orientação, soro, curativos,
acompanhante e pertences.
• Assinatura e número do COREN. Usar carimbo.
Descrição da Rotina para transferência
Agente Procedimento Observação
Médico • Solicita a transferência na CR/SMS
• Preenche o formulário de ALTA da unidade Recompor o prontuário na capa
Secretário da • Leva o prontuário e o formulário de alta para o registro dar original do hospital
Unidade “baixa” no sistema HOSPUB

Enfermeiro • Elabora o resumo do caso para ser enviado a instituição a ser Efetua os registros no prontuário
transferida a criança e o resumo para ser entregue a
• Prepara o adulto, idoso e acompanhante para a transferência. instituição que o receberá.
• Ajuda o cliente e acompanhante para a transferência
Técnico e/ou Auxiliar • Entrega os pertencer e registra no prontuário
de enfermagem • Solicita o condutor quando necessário

Condutor • Realiza o transporte do cliente até a ambulância

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3.11. ENCAMINHAMENTO PARA O CENTRO CIRÚRGICO

Definição: é o transporte do cliente ao centro cirúrgico do hospital em condições segura.

Norma específica:

➢ Todo adulto, idoso encaminhado ao centro cirúrgico tem o direito de ser acompanhada por um membro da
familiar até à sala operatória e na unidade de recuperação pós-anestésica.
➢ É responsabilidade da equipe de enfermagem assistencial da Clinica, conferir as condições do cliente
antes do condutor chegar a enfermaria para efetuar o transporte:
• Conferir e chegar a administração de drogas pré-anestésica e o cumprimento do jejum.
• Conferir o preparo pré-operatório prescrito pelo médico e enfermeiro.
• Solicitar ao cliente para retirada de prótese dentária (se tiver); esvaziar a bexiga, retirar roupas
intimas, adornos, relógio; retirar esmalte das unhas (se tiver), maquilagem e outros objetos que
não devem ser levados ao centro cirúrgico. Registrar no prontuário.
• Colocar a pulseira de identificação no punho direito (nome, sexo e registro).
➢ O prontuário do cliente deverá ser encaminhado junto ao cliente, incluindo os exames de imagem e outros
não fixados no mesmo (enviar as duas pastas: das prescrições e dos exames).
➢ É responsabilidade da equipe de enfermagem assistencial do Centro Cirúrgico receber o cliente e o
prontuário, conferir o nome com os dados da pulseira e o preparo e retirada dos pertences pessoais.
➢ Nos casos de identificar próteses, adornos e roupas intimas na sala operatório, retirar e colocar num saco
plástico, identificar e enviar junto ao cliente para o RPA e após, enfermaria. Registrar no prontuário.
➢ Comunicar o condutor dos pertencer que estão retornando junto ao cliente.
➢ Comunicar e mostrar para o cliente os pertencer que estão sendo devolvidos.

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Descrição da Rotina de encaminhamento ao Centro Cirúrgico


Agente Procedimento Observação
Antes solicitar o transporte:
Enfermeiro • Confere o preparo e a checagem dos cuidados pré-operatório
da - Jejum
Unidade - Tricotomia e enteroclismoa quando recomendado
- Adminstração do pré-anestésico
- Administração dieta complementar conforme protocolo
Antes de solicitar o condutor: Quando o cliente tiver relógio,
Técnico • Auxilia o cliente para troca de roupa e colocar a camisola celular, óculos, carteira, adornos
Enfermagem aberta para trás. e outros pertences pessoais,
e • Orienta o cliente para esvaziar a bexiga, retirar roupas íntimas, orientar, se puder, um dia antes
Auxiliar adornos, maquilagem e prótese dentária. para entregar ao familiar no
Enfermagem • Separa as duas papeletas que compõem o prontuário para horário da visita ou fazer uma
entregar ao condutor lista em duas vias, pedir para o
• Desmonta o leito e prepara a cama na técnica para operado. cliente assinar e enviar ao
armário da portaria.

• Recebe o cliente e o prontuário. Se for desejo, a família poderá


Condutor • Confere a ausência de pertences (relógio, próteses, etc) acompanhar até o centro
• Transporta até o centro cirúrgico, munido do prontuário. cirúrgico.

Agente de • Realiza a limpeza concorrente do leito


higienização
• Recebe o cliente e o prontuário (as duas pastas) do condutor Quando for encontrado prótese
Equipe Enfermagem • Encaminha o cliente para a sala operatória e confere o dentária, adorno e roupas
do Centro Cirúrgico preparo, retirada de prótese dentária, roupas intimas e outros. íntimas, retirar, colocar num
• Confere preparo em relação a droga pré-anestésica, jejum, saco plástico.
enteroclisma e tricotomia (quando indicado).

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3.12. ÓBITO

Definição: é aquele que ocorre após o cliente ter dado entrada no hospital independente do fato dos
procedimentos administrativos relacionados à internação já terem sido realizados ou não. Óbito institucional é
aquele que ocorre em até 24 horas após a internação hospitalar (BRASIL, 2002).

NORMA ESPECÍFICA
➢ Todo óbito deverá ser comunicado ao Serviço Social para os encaminhamentos que se fizerem
necessários junto à família.
➢ Compete ao médico preencher o atestado de Óbito e entregar para a família ou serviço social.
➢ Compete ao enfermeiro fazer o relatório da assistência prestada até a constatação do óbito e os
encaminhamentos pós-morte.
➢ Compete aos técnicos e auxiliares de enfermagem preparar o corpo, reorganizar o ambiente e relacionar
os medicamentos, soluções e materiais descartáveis utilizado para serem reposto no carrinho de
emergência.
➢ Compete ao secretário da unidade receber a relação (ou as embalagens) dos materiais utilizados e
providencia a reposição junto a farmácia e central de kits.
➢ Toda equipe de enfermagem e de saúde deve manter atitude de respeito e promover conforto aos
familiares

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Descrição da Rotina em casos de ÓBITO


Agente Procedimento Observação

Médico • Comunica à família o falecimento


• Registra no prontuário
• Faz o relatório da assistência prestada ao cliente até a constatação
Enfermeiro do óbito e os encaminhamentos pós-morte no prontuário.
• Auxilia os técnicos e auxiliares nos encaminhamentos
• Oferece apoio e orienta a família quanto aos encaminhamentos
Se não houver nenhum
Técnico • Prepara o corpo familiar presente no
Enfermagem • Separa os pertences, identifica e entrega a família. momento,
e • Solicita o condutor os pertencer deverão ser
Auxiliar • Desmonta o leito entregues ao guarda da
Enfermagem • Relaciona todos os medicamentos, soluções e materiais descartáveis recepção que irá
depositá-lo no armário do
utilizados para serem reposto no carrinho de emergência.
hospital.

Condutor • Encaminha o corpo até o necrotério

Agente da • Realiza a limpeza terminal da unidade


higienização

Secretário da • Providencia a reposição dos medicamentos e materiais do carrinho


unidade de emergência.
• Atualiza o sistema HOSPUB

Assistente Social • Realiza os encaminhamentos de rotina junto a família.

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3.13. NORMA REFERENTE A PARTICIPAÇÃO ALUNOS DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA

Definição: estudante de enfermagem são todos aqueles que estiverem regularmente matriculado em
curso de nível médio, de graduação ou de pós-graduação, inserido na prática assistencial mediante Termo de
Cooperação Técnica firmado entre o hospital, Gerência de Enfermagem e a escola de envolvida

Norma específica;

➢ A escola que pretende desenvolver estágio/prática assistencial no hospital, deverá encaminhar solicitação ao
SEPEnf que desencadeará o processo (Consultar o MANUAL ADMINISTRATIVO ENFERMAGEM)
➢ Após firmar o acordo entre a escola e o hospital, o professor e o aluno de enfermagem poderão adentrar as
áreas solicitadas para estágio:
• Aluno e professor deverão apresentar-se à unidade assistencial portando jaleco, portando identificação da
escola e o curso.
• O hospital emitirá o “crachá” somente aluno matriculados em cursos na FAEN /UFMT.
• O aluno deverá trazer seu material: caneta azul e vermelha, termômetro, estetoscópio e
esfigmomanômetro.
• O aluno da graduação, poderá elaborar o Plano de Cuidados de Enfermagem ao cliente, contudo, este
deverá conter, além da sua assinatura, a do professor responsável devidamente identificado com o
número do COREN .
• Todas as anotações e cuidados realizados pelos alunos de nível médio e de graduação, deverá ser
acompanhadas e avaliadas pelo professor responsável.
• Quando os horários de estágio forem diferentes do horário dos turnos, aluno e professor deverão fazer a
finalização do plantão referente as suas atividades antes de passar o plantão para a equipe de
enfermagem, devendo:
➢ Conferir todas as anotações e checar prescrições realizadas no prontuário.
➢ Reorganizar a sala de prescrição
➢ Colaborar no sentido de manter a organização do posto de enfermagem, das enfermarias e da
sala de lanche.
➢ Passar o plantão a equipe junto com o prontuário.

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Descrição da Rotina de participação de alunos de enfermagem

Agente Procedimento Observação

Secretário • Recebe e protocola os pedidos de estágio


SEPEnf
• Analisa os pedidos A avaliação deve considerar a
SEPEnf • Elabora uma minuta de Termo de Cooperação Técnica entre a vários aspectos, inclusive a
escola e o hospitalar capacidade do setor em receber
• Encaminha para o Comitê Executivo de Enfermagem para avaliação alunos, o horário, a definição dos
e decisão papéis entre equipe de
enfermagem e escola (alunos e
Comitê • Avalia e delibera sobre a proposta professores)
Executivo • Encaminha a minuta do TCP para aprovação na DA
Enfermagem

Diretoria • Avalia e delibera


Administrativa
Se aprovado o TCT
• Elabora o mapa de distribuição dos alunos de enfermagem no Crachás serão fornecidos somente
SEPEnf hospital como um todo. para alunos da FAEN/UFMT
• Distribui o mapa para as chefias de enfermagem
• Encaminha lista dos alunos para para emissão dos Crachás
• Recebe os alunos e ministra aula sobre a instituição, a
enfermagem, norma e rotinas em geral e uso da biblioteca.
• Encaminha pedido ao SCIH para ministrar aula sobre
biossegurança a turmas novatas.

• Reune com a equipe, discute a participação de todos no processo SEMC, SEMI,


Chefia dos Serviço de integração docente-assistencial e preparo para o acolhimento do SECC/CO/CME/SE,
de Enfermagem aluno SEAMB, UTIA, UTIN

Secretário • Afixa o mapa dos estágios com o cronograma no mural da unidade


do serviço
• Participam da aula com o SEPENF e SCIH
Professores e • No primeiro dia, se apresentam equipe de enfermagem e, juntos,
alunos definem ações do cotidiano.

Equipe de • Recebem os alunos e professores


Enfermagem, • Colabora com o processo de aprendizagem e desenvolve as ações
Secretário da previamente pactuadas
unidade,
Equipe de
higienização e
condutores

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3.13 USO DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SINAIS NAS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM.

Definição: a elaboração da escrita no prontuário exige atenção em relação ao uso das regras
gramaticais, abreviaturas, siglas e sinais. Apresentamos a seguir, uma relação das mais utilizadas e que, ao serem
usadas, facilitam o processo de comunicação e otimização do tempo.

Sigla Sinais vitais / Controles Sigla Medidas / administração siglas Terapia / Procedimentos
CT Curva Térmica m. Metro HO Higiene Oral
SSVV Sinais Vitais cm. Centímetro BL Banho no leito
T Temperatura cc. Centímetros cúbico CVP Cateter Venoso Profundo
PA Pressão Arterial mm. Milímetros Cúbicos IC Incisão Cirúrgica

P Pulso ml. mililitros ATB Antibioticoterapia


R Respiração L. litros DVA Drogas Vaso Ativas

SO2 Saturação Percutânea de O2 kg. Quilogramas SVD Sonda Vesical de Demora


FR Freqüência Respiratória mg. Miligramas SNG Sonda Nago Gástrica

FC Freqüência Cardíaca EV Endovenoso SNE Sonda Naso Enteral


PCV Pressão Venosa Central IM Intramuscular TOT Tubo Oro Traqueal

PAM Pressão Arterial Média SC Subcutânea TRAQ. Traqueostomia


PANI Pressão Arterial Não Invasiva ID Intradérmico

MCC Monitorização Contínua SL Sublingual


BH Balanço Hídrico NPP Nutrição Parenteral Parcial
.
Sigla Soluções Sigla Uso específico em Pediatria e Siglas Uso específico para Mulher
Neonatologia
SF Soro Fisiológico CU Cicatriz Umbilical DUM Data Ultima Menstruação

RL Ringer Lactato RN Recém Nascido TM Tampão Mucoso Vaginal


SG Soro Glicosado LC Leucorréia

PVPI PolivinilPirrolidona IU Involução Uterina


Al.70% álcool 70% UTCT Útero Contraido

Kmno4 Permanganato Potássio UTHT Útero Hipotônico


LAC Líquido Amniótico Claro
LAM Líquido Amniótico Meconial
.

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SIGLAS, SINAIS E ABREVIATURAS EM ORDEM ALFABÉTICA

A - ACM = a critério médico L – LCR = liquor cefalorraquidiano


A/K = índice de Aldret e Kroulic LES = lúpus eritematoso
AP = aparelho pulmonar

B – BEG = bom estado geral M – MEG = mal estado geral


BAV = bloqueio atrioventricular MMII = membros inferiores
MMSS = membros superiores
C – CC = centro cirúrgico MSE = membro superior esquerdo
CE = corpo estranho MVP = murmúrios vesicular presente
CO = centro obstétrico
CH = concentrado de hemácias N – NTG = nitroglicerina
CV = cardioversão NaCl = cloreto de sódio
CPRE = colangio pancreatomia retrógrada endoscópica ndn = nada digno de nota

O – O2 = oxigênio
D – DC = débito cardíaco
DLD = decúbito lateral direito P – PACO2 = pressão alveolar de gás carbônico
DD = decúbito dorsal PaCO2 = pressão arterial de gás carbônico
DP = diálise peritonial PIC = Catéter de Inserção Periférica
POI = pós-operatório imediato
E – ECG = eletrocardiograma POT = pós-operatório tardio
EF = exame físico
ETO = esterilização por óxido de etileno Q – QT = quimioterapia

F– FA = fibrilação atrial R – REG = regular estado geral


FIO2 = fração inspiratória de oxigênio RHA = ruídos hidroaéreos
RFM = reflexos fotomotor
G – G+ = bactérias gram possitiva N = recém nascido
RPA = recuperarção pós-anestésica
G- = bactérias gram negativa
ECS = Escala de Coma de Glasgow
S – s/n = se necessário
H – h = horas SO2 % = saturação percutânea de oxigênio
Hb = hemoglobina sic = segundo informações colhidas
Htc = hematócrito s/q = sem queixas
HD = hemodiálise
HTD = hemitórax direito T – TVP = trombose venosa profunda
TU = tumor
I – IAM = infarto agudo do miocárdio
IRA = insuficiência renal aguda U – USA = ultra-sonografia abdominal
ISCD = subclávia direita.
i.e. = isto é
V – VAS = vias aéreas superior
J– VM = ventilação mecânica
VSCD = veia subclávia direita
K – KMn04 = permanganato de potássio X–
KCL = cloreto de potássio Z–

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III – TERCERIA PARTE: INTERFACE DA ASSISTÊNCIA COM A ADMINISTRAÇÃO

1. PASSAGEM DE PLANTÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Definição: a passagem de plantão representa a entrega do seu trabalho a equipe subseqüente. Ela é um
instrumento de comunicação importante pois transmite informações sobre a os cuidados realizados aos cliente e família
e, também favorece a organização do trabalho (SIQUEIRA, KURCGANT, 2005). Diversas maneiras podem ser
adotadas pela equipe para passar o seu plantão, contudo, ela deve ser instituída dentro de critérios ético, legais e que
possibilite garantir a continuidade do trabalho.

Norma específica:
➢ É dever da equipe de enfermagem: enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, realizar a passagem de
plantão conforme regras estabelecidas pelo grupo e formalizada junto a chefia imediata.
➢ Antes da passagem de plantão, toda equipe deverá fazer a “finalização” do turno, ou seja:
• Organizar os banheiros das enfermarias recolhendo as roupa usadas, vidros de diurese, comadres,
papagaios, banheira, e outros materiais usado na assistência.
• Organizar os prontuários, verificando as anotações e checando as prescrições médicas e de enfermagem
• Checar se todos os cuidados de enfermagem foram anotados no impresso de Anotações de Enfermagem
– dietas, eliminações e queixas.
• Organizar a sala de procedimentos e posto de enfermagem.
• Organizar o carrinho de emergência e comunicar o secretário da unidade para reposição.
• Organizar o repouso da equipe, retirar os lençóis da cama.
• Organizar a rouparia e o loca usado para pequenos lanches.
➢ Antes de passar o plantão, é dever do secretário da unidade e da equipe de enfermagem registrar no livro de
protocolos o envio ao equipamento ao conserto ou emprestado a outro setor.
➢ É responsabilidade da enfermeira do turno da manhã abrir o impresso de Passagem de plantão.
➢ É responsabilidade do enfermeiro do turno da arde e noturno, completar as anotações no impresso de
Passagem de Plantão.
➢ É responsabilidade do secretário da unidade, recolher os impressos de Passagem de Plantão devidamente
preenchidos pelos enfermeiros da M,T e N e entregara ao secretário do serviço que efetuará o levantamento
estatístico e dos indicadores assistenciais.

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➢ Para otimizar o tempo gasto nas anotações no impresso de Passagem de Plantão, realizada pelo enfermeiro,
poderá ser usado os códigos abaixo relacionados:
DE = deambula ML = mudança decúbito CR = cadeira de rodas
BL= banho leito HO = higiene oral AA= ajuda alimentar SNE = sonda nasoenteral SNG = Sonda nasogástrica
C = curativo DT= dreno tórax DK= dreno keer DV = dreno vácuo DP = dreno penrose
VO = via oral EV = endovenosa IM = Intra-muscular SC = subcutânea PSCL = punção subclávia
DV = dissecção venosa NPP/NPT = nutrição parenteral parcial/ total PVC = pressão venosa central
TOT = tubo oro traqueal TRA = traqueostomia NE = nebulização RE = respirador BI = bomba infusão
SO2 = oxímetro MC = monitor cardíaco
SVD = sonda vesical demora SA = sonda vesical alívio VD = volume diurese
GlI = glicemia BH = balanço hídrico AC = acompanhante ES = educação saúde CT = curva térmica

➢ É dever do enfermeiro fazer o Relatório do Plantão no livro estabelecido pela chefia de serviços de
enfermagem ao final do turno.
➢ É dever do aluno e professor de enfermagem, acompanharem a equipe de enfermagem na passagem de
plantão ou, quando os horários de estágio for menor do que o da enfermagem, a equipe de enfermagem
deverá receber o plantão antes.

Consultar o MANUAL ADIMINSTRATIVO DA ENFERMAGEM para esclarecimentos quanto as atribuições das


equipes de enfermagem assistência e administrativas.

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2. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES ADULTO E IDOSO

Definição: é uma ferramenta usada para avaliar o grau de dependência de um pacientes em relação ao
trabalho da equipe de enfermagem. É um instrumento essencial para a prática administrativa pois possibilita ao
enfermeiro, em sua atividade de gerenciamento, avaliar e adequar o volume de trabalho assistência exigido com o
pessoal de enfermagem disponível uma vez que ele estabelecer o tempo despendido para o cuidado direto e indireto,
bem como as competências profissionais exigidas para a realização do cuidado (FUGULIN et al, 1998).

Norma específica;

➢ É atribuição do enfermeiro assistencial, aplicar o SCP aos clientes sob sua responsabilidade.
➢ A avaliação deverá ser feita somente uma vez ao dia, sempre no mesmo horário e pelo mesmo profissional.
➢ O grau de dependência obtido da avaliação deverá ser registrada no impresso de “Passagem de Plantão”
➢ É atribuição do enfermeiro administrativo realizar o levantamento e estatística dos grau de dependência
identificados pelo enfermeiro assistencial ao aplicar o SCP.
➢ O SCP faz parte dos dados que definem os indicadores assistenciais.

Descrição da Rotina para identificação do grau no SCP


Agente Procedimento Observação
• Todo os dias, no mesmo horário e para os clientes sob sua Usar o momento da avaliação
Enfermeiro responsabilidade aplica o SCP diária para fazer a evolução
assistencial • Registra o “grau” obtido no impresso de Passagem de Plantão. de enfermagem.

Secretário de • Recolhe os impressos de Passagem de Plantão e envia a Chefia


Unidade do Serviço de Enfermagem

Secretário de serviço • Faz o levantamento do SCP diário


• Lança no sistema de informação do serviço

Enfermeiro • Aplica os cálculos necessários para a identificação do indicador


chefe do serviço assistencial relacionado ao SCP
serviço • Faz o relatório
• Avalia e faz a relação com as necessidades de remanejamento
de pessoal, necessidades de equipamentos e de capacitação da
equipe.

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INSTRUMENTO PARA SCP - ADULTO E IDOSO


INDICADORES DE CUIDADOS CUIDADOS CUIDADOS CUIDADOS
NECESSIDADES DE MÍNIMOS INTERMEDIÁRIOS SEMI-INTENSIVO INTENSIVO
CUIDADOS 1ponto 2 pontos 3 pontos 4 pontos
Comunicativa, Consciente: orientado Comunicativa; Consciente:
1 NÍVEL DE no tempo e espaço. Fala e necessidade mediação para Consciente: desorientação; confusão Inconsciente
CONSCIÊNCIA compreende a língua portuguesa. comunicação (intérprete); portador de mental; agitação
E COMUNICAÇÃO doença mental

Respiração espontânea com Necessidade de complemento de O2; Portador de traqueostomia exigindo Uso Tubo Oro
2 OXIGENAÇÃO saturação dentro normalidade uso de nebulização; macro cuidados especiais. Traqueal.Ventilação mecânica.

3 ALIMENTAÇÃO Dieta Via Oral normal. Dieta via oral especial. Precisa de Uso de dieta por sonda: nasoenteral, Dieta oral zero
Sólida/líquida Autonomia para se alimentar orientação e supervisão. Autonomia para gastrostomia, nasogátrica. Uso de NPT/NPP
se alimentar
ELIMINAÇÕES Autonomia para urinar e evacuar Autonomia para urinar e evacuar. Com Portador de estoma (colostomia, Portador de estoma e/ou sonda
4 Urina e fezes Sem prescrição de controles de prescrição de controles de volume e iliostomia) vesical e/ou uso de fraldas e
volume e características características. Uso de fraldas e/ou Sonda Vesical com distúrbio hidroeletrolítico
Demora. Precisa de controle do volume necessitando de BH
diurese
5 Mais de três medicações por via EV, Mais de quatro medicações por
Medicação sintomática e/ou por Via Com uma ou duas medicação via EV IM, SC incluindo ou não a VO. diferentes vias (EV, IM, SC) com
TERAPÊUTICAS Oral. e/ou IM além da VO. Uso de soroterapia com eletrólitos. ou sem VO.
Drogas com necessidade de controle Uso de drogas vasoativas com
Drogas sem necessidade de controle Uso de soroterapia sem eletrólitos. pré-pós administração. necessidades de monitoramento
pré e/ou pós administração Drogas sem controle pré, trans e pós- pré e pós administração.
administração. Uso de NPP/NPT e/ou
hemoderivados
Limitação parcial de movimentos do Apresenta limitações de movimentos do Ausência total de movimentos.
6 MOTILIDADE Movimentos do corpo preservado. corpo. Precisa de disponibilização de corpo. Necessita de ajuda para Necessidade de estímulos
movimento do corpo Não precisa de ajuda para recursos no ambiente para se movimentar: vestir-se, sentar-se e corporais prevenir lesões pele e
movimentar-se movimentar (espaço, equipamento) comer e prevenir lesões pele e mucosa. mucosa
Contudo, mantém a autonomia para se
movimentar: levantar do leito por
exemplo
Dependência parcial para deambular. Necessita de ajuda de outra pessoa e
7 LOCOMOÇÃO Autonomia para deambular Presença de limitações pela idade e de equipamento para deambular Incapaz de deambular
condições terapêuticas (curativos, (cadeira). acamado
drenos, soros, etc) Limitações pela doença

8 HIGIENIZAÇÃO Autonomia para higienização Necessita de orientação para autos Precisa ajuda de pessoa e de Incapaz de realizar seus auto
Corporal/oral/íntima cuidados e supervisão: banhar-se , equipamentos para realização dos auto- cuidados: banho no leito; higiene
escovar dentes, pentear-se; limpar-se, cuidados no banheiro: cadeira para oral; .shampoo;
lavar mãos banho
Com alterações pele e mucosa Grau I Com alterações pele e mucosa Grau II e Alterações pele e mucosas Grau
9 INTEGRIDADE Sem alterações de pele e mucosa. (superficial). III. Incisão cirúrgicas com dreno. Com IV.
PELE E MUCOSAS Ausência de fatores de riscos para Incisão cirúrgica sem dreno. fatores de risco para Ulcera de Decúbito Mais de um sistema de dreno:
desenvolvimento de Ulcera Decúbito Com presença de fatores de riscos para penrose, tubular, tórax).
Ulcera Decúbito Presença de Fatores de Risco
para Ulcera Decúbito
Norma para a faixa etária Ansioso ou apático ou choroso. Agitado, agressivo, ou apático. Agitado, agressivo e/ou apático
10 COMPORTAMENTO Sem doença associada. Portador de doença genética necessite Necessidade de restrição, supervisão com uso de medicação
Estado emocional Calmo e participativo de estímulo e orientação e supervisão. constante. controlada.
Restrição leito.

11 EDUCAÇÃO EM SAÚDE Compreende as orientações e as Apresenta limitações para compreender. Adulto, idoso é incapaz de Não compreende as orientações.
adulto, idoso e realiza sem necessidade de Precisa de ajuda e supervisão. compreender. Precisa de supervisão constante.
acompanhante supervisão. Necessidade de convocação de outro Troca freqüente de
elemento da família. acompanhante.
Exige outros recursos como pesar e
12 TECNOLOGIA DE Uso mínimo de equipamentos: para medir circunferência abdominal todos os Exige monitor multiparâmetro, Ventilador mecânico, aspirador
APOIO PARA O sinais vitais, balança para peso e dias; e/ou nebulizador; bomba de carrinho de emergência e desfibrilador secreção
CUIDADO altura admissão. infusão. atenção carrinho de emergência e
desfibrilador atenção
COMO APLICAR O INSTRUMENTO:
➢ Avaliar cada item da tabela todos os dias, na mesma hora (dê preferência para o momento da evolução).
➢ Somar os pontos de cada item e fazer a relação com a tabela abaixo.
CLASSIFICAÇÃO PONTUAÇÃO
CUIDADOS MÍNIMOS 12 a 17 pontos
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS 18 a 25 pontos
CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS 26 a 35 pontos
CUIDADOS INTENSIVOS 36 a 48 pontos

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3. INDICADORES ASSISTÊNCIAIS DE ENFERMAGEM

Definição: indicadores são formas de representação quantificáveis das características de produtos e


processos. A Joint Commission on Acreditation of Health Organization (JCAHO) define indicadores clínicos como “uma
medida quantitativa que pode ser utilizada como guia para monitorar e avaliar a qualidade dos cuidados importantes ao
paciente” . Os indicadores não são medidas diretas de qualidade, mas podem servir como sinalizador para pontuar
problemas específicos que requerem revisão mais intensiva (DESNSER, 2003, p.93).
Com a finalidade de auxiliar o processo de gestão dos serviços de enfermagem, foram definidos como
indicadores prioritários os seguintes:
• Absenteísmo e perfil do motivos
ESTRUTURA • Índice de troca de plantão e perfil do motivos
em relação a • Índice de licenças médicas
enfermagem e aos • Índice de horas extras e perfil dos motivos
demais serviços do • Índice resolutividade dos consertos/aquisição de materiais para a assistência
hospital • Índice de reuniões realizadas com a equipe enfermagem
• Índice de treinamento/capacitação realizada com a equipe

• Índice de cliente com respirador na unidade de internação


• Índice de cliente com acompanhante
PROCESSO • Risco do cliente sofrer quedas
assistenciais na • Risco do cliente desenvolver úlcera de decúbito
enfermagem • Índice de cliente com grau mínimas de cuidados pelo SCP
• Índice de cliente com grau intermediário de cuidados pelo SCP
• Índice de cliente com grau semi-intensivo de cuidados pelo SCP
• Índice de cliente com grau intensiva de cuidados pelo SCP

• Índice de clientes com histórico de enfermagem, problemas, evolução e plano de


RESULTADOS cuidados realizados diariamente
da assistência de • Índice de adesão do enfermeiro ao modelo de processo de enfermagem
enfermagem • Índice de satisfação dos clientes e familiares em relação a assistência de
enfermagem

A anotação da equipe de enfermagem é fundamental para a elaboração e monitoração destes


indicadores. Sua identificação serve para direcionar os trabalhos do enfermeiro administrador dos serviços em relação a
previsão e provisão de recursos materiais e humanos para o desenvolvimento da assistência e a busca de novas
tecnologias para o cuidado com qualidade.
Consultar o MANUAL ADMINISTRATIVO DA ENFERMAGEM e conhecer os outros indicadores que já
são levantado e monitorados pela enfermagem e os que ainda estão em construção.

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4. SERVIÇOS DE REFERENCIAS NOS AMBULATÓRIOS DO HOSPITAL


SERVIÇO ESPECIALIZADOS DE ATENÇÃO BÁSICA :: Cirurgia Plástica
Atendimento Médico :: Proctologia
:: Pronto Atendimento de Ginecologia/ Obstétrica :: Ortopedia Geral
:: Pronto Atendimento Adulto :: Dor Crônica
:: Pronto Atendimento Pediátrico :: Otorrinolaringologia
:: Enfermagem Ambulatorial :: Oftalmologia
:: Atendimento Ambulatorial :: Cirurgia Pediátrica
:: Atendimento e Acompanhamento aos Programas Clínica Pediátrica
Multidisciplinares :: Pediatria Geral
:: Puericultura :: Pronto Atendimento Infantil
:: Estomia :: DIP Infantil
:: Incontinência Urinária (sondas vesicais) :: Nefrologia Infantil
:: Curativos em feridas em geral :: Desvio de Crescimento
:: Curativo com Bota de Unna :: Infecção de Repetição
:: Serviço Social Ambulatorial :: Asma Alérgica
:: Atendimento Ambulatorial :: Gastroenterologia Infantil
:: Atendimento e Acompanhamento aos Programas :: Neonatologia
Multidisciplinares :: Neorologia Infantil
:: Psicologia Ambulatorial :: Oncologia Pediátrica
:: Atendimento Ambulatorial :: Endocrinologia
:: Atendimento e Acompanhamento aos Programas :: Hematologia
Multidisciplinares :: Triagem Neonatal (teste do pezinho- teste do olhinho)
SERVIÇO ESPECIALIZADOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE Clínica Ginecológica/ Obstétrica
Clínica Médica :: Triagem Obstétrica
:: Clínica Médica Geral :: Ginecologia Geral
:: DIP Adulto :: Ginecologia Infanto Juvenil
:: Endocrinologia :: Oncologia Ginecológica
:: Hepatologia :: Pré natal Infanto Juvenil
:: Nefrologia :: Oncologia Ginecológica
:: Dermatologista :: Pré- Natal Normal
:: Lupus- Reumatologia :: Pré – Natal de Auto risco
:: Cardiologia :: Pré – Natal Infanto Juvenil
:: Coronariopatia :: Orientação e Amamentação
:: Hipertensão :: Climatério
:: Pneumologia :: Ano- Ovulação
:: Risco- Cirúrgico SERVIÇO ESPECIALIZADOS DE ALTA COMPLEXIDADE ::
:: Geriatria Oftalmologia
:: Tuberculose :: Oncologia
:: Hanseníase :: Tratamento de AIDS
:: Leishimaniose (LTA) :: Vídeolaparoscopia
:: Neurologia :: Esterilização
Clínica Cirúrgica :: UTI Especializada
:: Cirurgia Geral :: Gestante de Auto Risco
:: Cirurgia Torácica :: Gastroplastia
:: Cirurgia Vascular :: Suporte Nutricional (EMTN)
:: Urologia :: Lipodistrofia
:: Cirurgia Oncológica
:: Cirurgia Buco – Maxilo
:: Cabeça e Pescoço
:: Anestesiologia

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5. SERVIÇOS DE REFERÊNCIA NO SUS E OUTROS


SERVIÇO TELEFONE
PRONTO SOCORRO MUNICIPAL..............................................................................................
POLICLINICAS.............................................................................................................................
CENTRO DE SAÚDE...................................................................................................................
CERMAC – Centro Estadual de Regulação ................................................................................
CRU – Central de Regulação de atendimento Urgência..............................................................
CRI – Central de Regulação de atendimento de Internação.........................................................
HOSPITAL SANTA HELENA.......................................................................................................
HOSPITAL ADAUTO BOTELLO.................................................................................................
CAPS...........................................................................................................................................
OUVIDORIA ESTADUAL DO SUS...............................................................................................
OUVIDORIA MUNICIPAL DO SUS..............................................................................................
ASSOCIAÇÃO DE DOENTES ESTOMIZADOS...........................................................................
ASSOCIAÇÃO DE ESPINHA BÍFIDA DE MATO GROSSO........................................................

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IV – QUARTA PARTE: PADROES DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS

1. PADRÕES DE CUIDADOS

Definição: são diretrizes detalhadas que representam o atendimento indicado para uma situação
específica. Eles englobam o atendimento genérico necessário para todos os clientes e familiar ou a maioria deles,
durante o período de internação na unidade (CARPENITO, 1999).

Norma específica:
• Os padrões de cuidados deverão ser prescritos pelo enfermeiro, após a investigação, somente para os casos em
que exigir assistência de rotina.
• Os técnicos e auxiliares de enfermagem deverão ser treinados e preparados para desenvolverem as rotinas
preconizadas (intervenções) sem a necessidade de estarem descrita no “Plano de cuidados”.
• Para facilitar o trabalho da equipe de enfermagem o Manual do Processo de Enfermagem deverá ficar disponível
na unidade nas 24h/dia/ano. Os interessados em reproduzir este manual, entrar em contato com a chefia de
serviço ou a gerência

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• É atribuição do SEPEnf, capacitar a equipe para o uso dos “Padrões”


• É atribuição do Chefe do Serviço, encaminhar a equipe para capacitação e, para fins de garantir a qualidade das
ações e a legalidade do processo, alguns critérios deverão ser seguidos:
• Capacitação de toda equipe (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem) para o uso dos padrões.
• Os profissionais deverão emitir um “recibo” de que foram capacitados.
• Manter o Manual do Processo de Enfermagem na unidade 24 horas/dia/ano.
• Repetir este processo toda vez que o Manual for revisado, atualizado e/ou ampliado.

Descrição da Rotina para uso dos padrões

Agente Procedimento Observação

• Realiza o treinamento e capacitação da equipe para O MANUAL DO PROCESSO


SEPEnf desenvolver a metodologia usando os “Padrões”. DE ENFERMAGEM
• Colher e arquiva o ”recibo” do participante. é o referencial para o
• Mantém uma cópia do Manual no serviço para consulta. treinamento.
• Desenvolve o sistema de Avaliação do Desempenho do
profissional tendo como suporte as normatizações e condutas
estabelecidas nos manuais do processo de enfermagem e
administrativo.
• Auxilia a equipe de enfermagem na elaboração dos padrões
assistenciais.

• Faz o levantamento de dados - investigação


Enfermeiro • Analisa e estabelece os problemas e separa aqueles que
posem ser tratados com o uso de “padrões”
• Registra no Plano de Cuidados o padrão escrevendo somente
o título.
Exemplo: Cuidados de rotina admissão. Para os clientes
internados.
• A suspensão deste cuidado deverá ser justificada no impresso

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da “Evolução”.
• Reune com a equipe de enfermagem e, juntos, desenvolvem
estudos.

Técnico • Desenvolve as intervenções de enfermagem preconizadas no


Enfermagem padrão de cuidados.
e • Participa na elaboração dos padrões junto a equipe de
Auxiliar enfermagem.
Enfermagem

PADRÕES DE CUIDADOS PARA SITUAÇÃO 1.


ADMISSÃO DO ADULTO, IDOSO E ACOMPANHANTE NA UNIDADE

DE: POSSIVEL ANSIEDADE RELACIONADA AO AMBIENTE DESCONHECIDO, AS ROTINAS, AOS EXAMES, AO


TRATAMENTO E A PERDA DE CONTROLE E CONVÍCIO NO AMBIENTE FAMILIAR.

RESULTADOS ESPERADOS
METAS: ADULTO, IDOSO E ACOMPANHANTE IRÃO:
✔ Apresentar comportamento favorável à ambientação e segurança em relação às condições terapêuticas e à
hospitalização.
✔ Verbalizar, se solicitado, o que esperam em relação aos procedimentos, as rotinas e ao tratamento.

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO


✔ Condição física: dor, fadiga, dispnéia, fome, lesões pele e outros sintomas que podem perturbar ou dificultar a
capacidade de concentração, aprendizagem e integração no ambiente hospitalar.
✔ Estado sensorial: visão, audição, paladar, tato.
✔ Inteligência e capacidade para aprender: educação, ocupação, deficiência de aprendizagem e de linguagem.
✔ Nível de ansiedade: leve, moderada, severa ou pânico.
✔ Experiências anteriores com hospitalização.
✔ Estressores específicos: natureza da preocupação
✔ Sistema de apoio: disponibilidade e qualidade

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
• Apresentar às outras pessoas internadas na enfermaria.
• Explicar a política e as rotinas do hospital:
➔ Áreas permitidas para circulação durante a internação.
➔ Direito do acompanhante á refeições, guarda dos pertences, local para repouso para higiene.
➔ Uso do telefone, área verde.
➔ Participação diária do acompanhante nos cuidados de enfermagem
➔ Projetos de apoio.
• Explicar o procedimento e exame ao adulto, idoso e acompanhante antes de ser realizado.
• Explicar e discutir todas as medicações, dietas e intervenções de enfermagem prescritas
• Proporcionar ao adulto, idoso e acompanhante, oportunidades para tomar decisões sobre o seu atendimento.
• Proporcionar tranqüilidade e conforto a criança e acompanhante.
• Permitir que o acompanhante expresse seus medos e preocupações.
• Explicar e proporcionar uma cópia dos “direitos do paciente” se necessário.
• Reforçar e suplementar (se necessário) as explicações do médico e demais profissionais da saúde.

Observações: estas intervenções deverão ser iniciadas no primeiro dia de internação e poderão ser prescritas por mais de um
dia para que as metas sejam alcançadas.

PADRÕES DE CUIDADOS PARA SITUAÇÃO 2.


ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO DO ADULTO E IDOSO

DE: POSSÍVEL RISCO PARA NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA

RESULTADO ESPERADO
META: o adulto, idoso irá:
✔ Manter o estado nutricional
✔ Ser alimentada (bebês) ou ingerir as exigências nutricionais diárias de acordo com a sua idade, nível de atividade e
necessidades metabólicas.

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO


✔ Padrões dietéticos e hidratação habitual: ingesta calórica e de líqüidos, tipos de alimentos e necessidades
pessoais, culturais e étnicas.
✔ Padrões de alimentação do adulto, idoso: tipo, quantidade, qualidade
✔ Altura; peso diário; IMC na admissão.
✔ Presença de: ruídos intestinais, náuseas e vômitos, flatulência.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
• Pesar e mediar altura na admissão e calcular o IMC (índice de massa corpórea)
• Registrar a aceitação das dietas.
• Clientes com acompanhante: explicar a importância de informar a equipe os alimentos e líqüidos ingeridos (quantidade e

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qualidade).
• Observar o adulto, idoso com ou sem acompanhante, nos horários das alimentações oferecidas pelo hospital.
• Orientar adulto, idoso e acompanhante sobre importância da alimentação e hidratação saudável.
• Orientar adulto, idoso e acompanhante sobre a rotina do hospital em relação a proibição de entrada de alimentos.
• Favorecer ambiente agradável e confortável para o adulto, idoso nos horários para alimentação.
• Orientar acompanhante sobre os horários de refeição no hospital.

PADRÕES DE CUIDADOS PARA SITUAÇÃO 3.


SONO E REPOUSO DO ADULTO, IDOSO

DE: POSSÍVEL ALTERAÇÃO NO PADRÃO DE SONO E REPOUXO, RELACIONADO COM O AMBIENTE


DESCONHECIDO, ESTRESSE, MUDANÇA NO RITMO CICARDIANO E A PRÓPRIA EVOLUÇÃO DA DOENÇA.

RESULTADO ESPERADO:
META: o adulto, idoso ira:
✔ Apresentar padrão de sono e repouso suficiente às exigências diárias de acordo com a sua idade e nível de
atividade.

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO


✔ Exigências habituais de sono e repouso conforme a idade
✔ Levantar a rotina habitual da hora de dormir e repousar, ambiente, posição e estímulos.

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

• Registrar a qualidade do sono e repouso em relação a horário e duração.


• Orientar adulto, idoso e acompanhante sobre importância do sono e repouso saudável.
• Favorecer ambiente que promova sono e repouso com qualidade: seguir, se possível o ritual do cliente (banho antes de
dormir, por exemplo), reduzir iluminação e ruídos do ambiente,

V – QUINTA PARTE: INFORMAÇÕES GERAIS

1. PARÂMETROS DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DO ADULTO E IDOSO

Esta parte do manual agrupa alguns dados para auxiliar a equipe de enfermagem no dia a dia do trabalho
assistencial, contudo, vale ressaltar que, o Código de Ética Profissional, Capítulo II, referente as Responsabilidades
toda a equipe de enfermagem, esta deve estar atenta para o Artigo nº 18 que afirma ser obrigação do profissional (...)
Manter-se atualizado ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais, em benefício da clientela,
coletividade e do desenvolvimento da profissão (COFEN, 240/2000). Apresentamos a seguir, uma relação de dados
com objetivo de contribuir com o planejamento e organização da sistematização da assistência de enfermagem.

1. 1. Tamanhos de tubos traqueal e de aspiração pediátrico e adulto.

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Diâmetro Interno Tubo Tamanho Cateter


Tamanho Aproximado para Idade (Peso) Traqueal/mm Aspiração, F
Bebês Prematuros (<1 kg) 2,5 5
Bebês Prematuros (1–2 kg) 3,0 5 ou 6
Bebês Prematuros (2–3 kg) 3,0 a 3,5 6 ou 8
0 meses a 1ano/lactentes (3–10kg) 3,5 a 4,0 8
1 ano/criança pequena (10–13 kg) 4,0 8
3 anos/criança (14–16 kg) 4,5 8 ou 10
5 anos/criança (16–20 kg) 5,0 10
6 anos/criança (18–25 kg) 5,5 10
8 anos/criança adultos pequenos (24–32 kg) 6,0 com cuff 10 ou 12
12 anos/adolescente (32–54 kg) 6,5 com cuff 12
16 anos/adulto (50+ kg) 7,0 com cuff 12
Mulher adulta 7,0–8,0 com cuff 12 ou 14
Homem adulto 7,0–8,0 com cuff 14
Fonte: www.sbp.com.br (online) consultado dia 06/10/2006.

1.2 CÁLCULO PARA GOTEJAMENTO DE SORO (GIOVANI, 1999).


Gotejamento com equipe macrogotas: nº de gotas/minutos = Volume : Tempo em horas X 3
Gotejamento com equipo microgotas: nº de microgotas/minutos = Volume : Tempo em horas
Gotejamento de pequenos volumes: nº de gotas/minutos = Volume X 20 : nº de minutos

1.3 CÁLCULO DA PAM: PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (Talbot; Meyers-Marquardt, 2001).

PAM = 2 x (pressão arterial diastólica + pressão arterial sistólica) : 3


Sendo que os alçados mais comuns em adultos são: 60 a 80 mmHg.

1.4 CÁLCULO PARA DILUIÇÃO KMnO4 (PERMANGANATO POTÁSSIO) (Giovani, 1999)

Em geral o KMnO4 é usado na proporção de 1: 20.000ml, ou seja, um grama (ou 1.000mg) de KMnO4
para 20.000ml de solvente (água). Então, para prepararmos um litro de uma solução de KMnO4 a 1:20.000 sabendo
que o comprimido é de 100mg, devemos proceder da seguinte forma:

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Primeiro passo: aplicar a regra de três simples para saber quantas gramas de comprimido de 100mg devo usar.

1.000mg ..........20.000 ml
X mg...................1.000 ml

Resposta: X = 50mg ou seja, metade do comprimido de 100mg.

Segundo passo: cortar o comprimido de 100mg pela metade e diluir em 1litro de água destilada, resultando, assim,
numa solução de um litro de KMnO4 na proporção de 1:20.000.

Observação: deve-se usar luvas ao manusear o comprimido para evitar queimaduras na pele.

1.5 ESCALA DE GLASGOW – GCS

AVALIAÇÃO PONTUAÇÃO
MELHOR RESPOSTA MOTORA
Segue os comandos 6 A pessoa é avaliada em cada sub-escala,
Movimento proposital com estímulo doloroso 5 sendo somados os totais.
Retira a região com o estímulo doloroso 4
Flexão anormal com o estímulo doloroso 3 As pontuações da escala variam de:
Extensão anormal com o estímulo doloroso 2 15 (melhor pontuação) 3 (pior pontuação).
Flácido 1
MELHOR RESPOSA VERBAL Um tubo endotraqueal ou de traqueotomia deve
Orientado pra pessoa, espaço e tempo 5 ser levado em consideração quando se
Confuso 4 classifica a resposta verbal.
Palavras impróprias 3
Além disso, os aparelhos de imobilização (talas,
Sons incompreensíveis 2 tração) interferirão na pontuação motora
Nada 1 (Talbot; Meyers-Marquardt, 2001, p.203).
ABERTURA DOS OLHOS
Abertura espontânea dos olhos 4

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Abre os olhos ao ouvir a voz 3


Abre os olhos ao sentir dor 2
Nada 1

1.6 ESCALA DE ALDRET E KROULIK MODIFICADA PARA AVALIAÇÃO NO RPA

ESCALA DE ALDRET E KROULIK REVISADA (Fonte: Manica, 1997, p.734)


ATIVIDADE: PONTUAÇÃO
Movimentos voluntários de todas as extremidades 2 Os pacientes
Movimento voluntário de duas extremidades apenas 1 devem somar mais
Incapaz de se mover 0 de 7 pontos antes
RESPIRAÇÃO de receberem alta
Respira profundamente e tosse 2 da unidade de
Dispnéia, hipoventilação 1 recuperação
Apnéia 0 pós-anestésica .
CIRCULAÇÃO
PA normal ou até 20% menor que no pré-anestésico 2
PA menor em 20 a 50% do que no pré-anestésico 1
PA igual ou menor que 50% do nível pré-anestésico 0
CONSCIÊNCIA
Totalmente desperto 2
Desperta quando chamado 1
Não responde 0
SATURAÇÃO DO OXIGÊNCIO
Capaz de manter a SaO2 maior 92% respirando ar ambiente 2
Necessita de suplementação de O2 para manter a SaO2 > 90% 1
SaO2 < 90% mesmo com O2 suplementar 0

1.7 TABELA DE SEDAÇÃO MODIFICADA DE RAMSAY (CHUNG;COOB, 2005).

PONTOS CARACTERÍSTICAS
1 Ansioso e agitado ou instável, ou ambos.
2 Cooperativo, orientado e tranqüilo.
3 Respondendo apenas às ordens
4 Dormindo, porém responde a estímulos físicos ou auditivos.
5 Dormindo, porém responde mal a estímulos físicos ou auditivos.
6 Ausência de respostas.

1.8 TABELA DA COMPOSIÇÃO DAS SOLUÇÕES VENOSAS (Mânica, 1997, p.220)

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COMPOSIÇÃO DOS CRISTALÓIDES

Produto Na K Cl Osm Glicose Lactato


(mEq.L -1) (mEq.L -1) (mEq.L -1) (mOsm.L-1) (g.L -1) (mEq.L-1)

Soro Fisiológico 154 0 154 309 0 0

Soro glicosado 0 0 0 0 50 0

Soro glico-fisiológico 77 0 77 327 50 0

Ringer 147 4 156 309 0 28

Ringer lactato 130 4 109 273 0 250


.

COMPOSIÇÃO DE COLÓIDES
Produto Na+ Cl- K+ Ca++

Albumina 130 - 160 130 - 160 <1 0

Hisocel 134 - 156 151 - 175 4,7 - 5,5 11,6 - 12,6

1.9 PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DO BALANCO HÍDROELETROLÍTICO

A reposição hidroeletrolítica depende da avaliação criteriosa dos ganhos e perdas sejam elas
mensuráveis ou não. A participação da equipe de enfermagem é fundamental pois a ela cabe as anotações diárias que
devem ser com qualidade e precisão.
Tabela 11.7. Balanço hídrico diário de um adulto em condições normais
Ganhos Perdas
Àgua via oral 1.000 – 1500 ml Diurese 1.200 – 1.500 ml
Água alimentos 800 – 1.000 ml Fezes 100 – 200 ml
Água endógena 200 – 300 ml Insensíveis

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Tabela 11.7. Balanço hídrico diário de um adulto em condições normais


- pulmões 300 – 400 ml
- pele 400 – 700 ml
TOTAL 2.000 – 2.800 ml TOTAL 2.000 – 2.800ml
Fonte: Goldenberg, 1981, p.173

Tabela 11.8. perdas cutâneas diárias de água e sídio pela sudorese em várias circunstâncias
Condição Água Sódio potássio
Sudorese visível, ausência de febre 600 – 1.000 ml 15 – 50 mEq 3 – 10 mEq
Febre 38,5ºC ou mais, sudorese moderada 1.000 – 1.500 ml 25 – 75 mEq 10 – 25 mEq
Sudorese profusa 1.500 – 2.000 ml 40 – 100 mEq 15 – 30 mEq
Fonte: Goldenberg, 1981, p.173
Avaliação balanço hídrico considerar:
✔ Peso
✔ Turgor da pele, tensão do globo ocular, umidade da mucosa bucal
✔ Edemas
✔ Pressão arterial
✔ Pressão venosa central (PVC)
✔ Ausculta pulmonar
✔ Exames laboratoriais: avaliar hematócrito, níveis plasmáticos de eletrólito.

1.10 CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ADULTO (www.manuaisdecardiologia.med.br)

A classificação utilizada até recente e preconizada pela SBC através da sua IV Diretriz de HAS, baseada
no VI JNC americano, é a descrita na tabela abaixo.

Nível da Pressão Arterial Classificação

< 120 sistólica e < 80 diastólica Ideal

< 130 sistólica e < 85 diastólica Normal

130~139 sistólica ou 86~89 diastólica Normal-alta

140~159 sistólica ou 90~99 diastólica Hipertensão Estágio 1

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160~179 sistólica ou 100~109 diastólica Hipertensão Estágio 2

> 110 diastólica ou > 180 sistólica Hipertensão Estágio 3


O recente trabalho do VII JNC, levou a uma simplificação das categorias e a categorização de uma situação dita
"pré-hipertensão", onde as modificações do estilo de vida devem ser mais que incentivadas, tendo em vista a grande possibilidade
de evolução futura para o estado de hipertensão arterial com o avançar da idade.

Nível da Pressão Arterial Classificação

< 120 sistólica e < 80 diastólica Normal

<= 139 sistólica e <= 89 diastólica Pré-Hipertensão

140~159 sistólica ou 90~99 diastólica Hipertensão Estágio 1

> 100 diastólica ou > 160 sistólica Hipertensão Estágio 2


As categorias de estágio 2 e 3 foram unificadas, tendo em vista não haver objetivo prático em diferenciar duas
situações clínicas que já reservam um prognóstico igualmente ruim. A intenção dessa nova classificação é aumentar a importância
da necessidade de se diagnosticar precocemente a hipertensão e mante-la em nível o mais fisiológico possível, tendo em vista o
enorme risco cardiovascular que a hipertensão possui.

Estratificação de Risco

Fatores de risco maiores para doença cardiovascular


A própria HAS; Obesidade (IMC>30); Fumo; Inatividade física; Dislipidemia; Diabetes mellitus; Idade > 55 p/ H e >65 p/M;
História familiar de DCV anterior a idade de risco.

Lesão de orgão-alvo
Doenças cardíacas; HVE; Angina / IAM prévio; Revascularização Miocardica; Insuficiência Cardiaca; Nefropatia; AVE ou
AIT; Doença Arterial Periférica; Retinopatia diabética.

Grupos de Risco: A => Nenhum fator de risco B=> Pelo menos um fator de risco
C=> Lesão de orgão-alvo ou presença de Diabetes Mellitus

1.11 PARAMETROS LABORATORIAIS

SANGUE, PLASMA E QUÍMICA DO SORO


FAIXA DE REFERÊNCIA
DETERMINAÇÃO Unidade Convencional UC SIGNIFICADO CLÍNICO
homem Aumenta em casos graves de diarréia e desidratação,
Contagem de 4.600.000 – 6.200.000/mm3 policitemia, intoxicações aguda, fibrose pulmonar.
hemácia mulher
4.200.000 – 5.400.000/mm3

Contagem de 5.000 – 10.000/mm3 Elevada em doenças infecciosas agudas


leucócitos
• Neutrofílica – doenças bacterianas
Eosinófilo • 1–4% • Linfocítica e monocítica - doenças viróticas.
Basófilo • 0 – 0,5 % • Eosinófilos – doenças do colágeno, alergias,

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Linfócito • 20 – 30 % parasitose intestinal.


Monócito • 2 – 6%
Aumentada em condições malignas, doenças
Contagem de 100.000 – 400.000/ mm3 mieloproliferativas, artrite reumatóride e pós operatória;
plaquetas cerca de 50% pacientes com aumento inesperado das
plaquetas apresentam condição maligna
Diminuída na púrpura trombocitopênica, leucemias
aguda, anemia aplásica e durante a quimioterapia do
câncer, infecções e reações a drogas

Fostatase alcalina Escore de 40 – 100 Aumentada na policitemia Vera, mielofibrose e em


leucocitária infecção.

Diminuída na leucemia granulocítica crônica,


hemoglobinúria paroxística noturna, hipoplasiadamedua
óssea e infecções viróticas, especialmente a
mononucleose infecciosa.

Hematócrito Homem = 42 – 50% Aumentado na eritrocitose de qualquer etiologia e na


hct Mulher = 40 – 48% desidratação ou hemoconcentração associada ao choque
Diminuída nas anemias graves, anemia da gravidez,
perdas de sangue maciças e agudas.

Hemoglobina Homem = 13 – 18 g/dl Aumentada na policitemia, doenças pulmonares


obstrutivas crônicas, oxigenação insuficiente devida a
Hg Mulher = 12 – 15 g/dl uma ICC e, normalmente, em pessoas que vivem em
altitudes elevadas

Diminuída em diversas anemias, gravidez, hemorragias


graves ou prolongadas e na ingestão excessiva de
líquidos.

Volume corpuscular 80 – 94 (µ.m3) Aumentado nas anemias macrocíticas


médio
Diminuído na anemia microcítica
VCM

Concentração de 33 – 38% Diminuída nas anemias hipocrômicas graves


hemoglobina corpuscular
média CHCM

Hemoglobina Aumentada nas anemias macrocística


corpuscular média HCM 27 – 32% Graves; Diminuída nas anemias microcística

Tempo de coagulação 1 – 9 min. Prolongado na trombocitopenia, função plaquetária


deficiente e terapia com aspirina

Tempo de protombina 9,5 – 12 s Prolongado pelas definicências dos fatores I, II, V, VII e X,
má absorção graves, terapia anticoagulante cumarínica.
INR
1,0 INR (índice ) é utilizado para padronizar o tempo de

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protombina e a terapia de anticoagulante;

Homens menos de 50 anos <15mm/h Aumentada na destruição tecidual, seja de caráter


Velocidade de Homens mais 50 anos <20mm/h inflamatório, seja degenerativo;
hemossedimentação durante a gravidez; e em doenças febris aguda.
VHS Mulheres menos 50 anos < 20mm/h
Mulheres mais 50 anos < 30mm/h

60 – 160 U Somogy/dl Aumentado nas pancreatite aguda, caxumba, ulceras


Amilase duodenais, carcinoma de cabeça do pâncreas.
Aumentado por drogas que contraem os esfíncteres
ductais pancreáticos: morfina, codeína, agentes
colinérgicos

Diminuída pancreatite crônica, fibrose e atrofia


pancreática, cirrose hepática, gravidez (2º e 3º trimestre)

Bilirrubina Total: 0,1 – 1,2 mg/dl Aumentado na anemia hemolitica (indireta), nas
obstruções das vias biliares e doenças biliares, danos
Direta: 0,1 – 0,2 mg/dl hepatocelular (hepatite), anemia perniciosa, doença
hemolítica dos recém-nascidos.
Indireta: 0,1 – 1 mg/dl

Glicose Jejum: 60 – 110 mg/dl Aumentada na diabetes mellitus, nefrite, hipertireoidismo,


hiperpititarismo inicial, lesões cerebrais, infecções,
Pós-prandial (2h): 65 – 140 mg/dl gravidez, uremia

Diminuído hiperinsulinismo, hipotireoidismo,


hipertituitarismo, vômitos persistentes, doença de
Addison, lesões hepáticas extensas

1.12 TERMINOLOGIA CIRÚRGICA (GOLDENBERG, 1981)

Raiz Significado Exemplo


Adeno Glândula, glânglio Adenectomia – extirpação dirúrgica de uma glãndula ou
gânglio
Angi Vaso Angiorrafia – sutura vascular
Condro Cartilagem Condrectomia – excisão de uma cartilagem
Cole Bile Colesictomia – expirpação da vesícula biliar
Colp (o) Vagina Colpotomia – sutura do fundo de saco vaginal
Cist (o) Bexiga, saco Cistoscopia – exame endoscópico bexiga

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Raiz Significado Exemplo


Lit (o) Pedra, cálculo Litotripsia – esmagamento de cálculo
Mast (o) Mama Mastectomia – ablação da mama
Mio Músculo Miectomia – exerese de músculo
Oóforo Que leva ovos, ovário Ooforectomia – retirada do ovário
Orqui Testículo Orquipexia – fixação do testículo
Pio Pus Piogênico – formador de pus
Quil (o) Lábio Queiloplastia – reparação plástica lábios
Rin Nariz Rinoplatia – plastica do nariz
Salping (o) Trompas Salpingectomia – retirada da tuba uterina
Anti-sepsia: procedimento que evita a proliferação de
Sepsi Putrefação microorganismos
Tráque (o)q Rude, áspero; traquéia Atraqueostomia: incisão da traquéia
Prefíxo Significado exemplo
Abdução: movimento que agasta um membro do plano
Ab Afastamento sagital mediano
Ad Aproximação Adução: movimento que aproxima
Ec, ecto Fora, para fora Ectopia: fora do lugar
Hemi Metade Hemiplegia: paralisia de um só lado do corpo, ou de parte
de um lado
Sin Junto, com, colado a, Sinéquia pelural
Sulfixo Significado exemplo
Algia Dor Lombalgia
Cele Hérnia, tumor Hidrocele
Ectasia Expansão, dilatação Bronquiectasia
Emia Sangue Volemia
Centese Punção Paracentese
Extomia Excisão, ablação Apendectomia
Lise Dissolução, destruição Pleurólise
Pexia Suspensão, fixação Nefropecia
Ptose Queda, prolapsi Nefroptose
rrafia Sutura Ternorrafia
rragia Fluxo excessivo Metrossagia
rréia Fluxo, secreção anromal Sialorréia
Stomia Abertura, corte Esofagostomia
Tomia Incisão, corte Gastrotomia

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Raiz Significado Exemplo


Trispia Compressão, esmagamento Neurotripsia

1.13. BRADEN SCORE: PREVENÇÃO DE ULCERAS DE PRESSÃO.

Com a intenção de colaborar na prevenção de ulceras de pressão, dando subsídios para que os
enfermeiros pudessem, com mais objetividade, indicar quais os cliente que correm o risco para desenvolver UP,
diversos pesquisadores elaboraram escalas para “predizer” o risco para sua formação. Citamos as escalas de
avaliação de Norton, de Gosnell, de Waterlow e a de Braden. Este escore para avaliação poderá ser usado pelo
enfermeiro assistêncial àqueles clientes em situação de risco e incluir como dado de evolução.
QUADRO 5 - ESCALA DE BRADEN
Cliente:_________________________________________________________Registro: _______ Leito:______
Tradução feita por Dra. Maria Helena Larcher Caliri ( EERP – USP ), autorizada pela autora Barbara Braden.
ITENS 1 PONTO 2 PONTOS 3 PONTOS 4 PONTOS
Levemente Limitado: responde
Completamente Limitado : não Muito Limitado: responde Nenhuma Limitação:
Percepção aos comandos verbais, porém
responde a estimulo doloroso somente a estímulos dolorosos, responde aos
Sensorial: nem sempre consegue
(não geme, não se esquiva ou Não consegue comunicar o comandos verbais.
Habilidade de comunicar o desconforto ou a
agarra-se), devido a diminuição desconforto a não ser por Não tem problemas
responder necessidade de ser mudado
do nível de consciência ou gemidos ou inquietação, ou tem sensoriais que
significativament de posição. Ou tem algum
sedação, ou devido a limitação um problema sensorial que poderiam limitar a
e à pressão problema sensorial que limita
da habilidade de sentir dor na limita a habilidade de sentir dor capacidade de sentir
relacionada com a sua capacidade de sentir
maior parte da superfície ou desconforto em mais da ou verbalizar dor ou
o desconforto. dou ou desconforto em uma
corporal. metade do corpo. desconforto.
ou duas extremidades.
Constantemente Úmida: a pele
Muito Úmida: a pele está muitas Ocasionalmente Úmida: a pele
Umidade: é mantida úmida/molhada Raramente Úmida: a
vezes, mas nem sempre está ocasionalmente durante o
Grau ao qual a quase constantemente por pele geralmente está
úmida/molhada. A roupa de dia úmida/molhada,
pele está suor, urina, etc. a umidade é seca, a roupa de cama
cama precisa ser trocada pelo necessitando de uma troca de
exposta à percebida cada vez que o só é trocada nos
menos uma vez durante o roupa de cama uma vez por
umidade. paciente é movimentado ou horários de rotina.
plantão. dia aproximadamente.
posicionado

Caminha
Caminha Ocasionalmente: Freqüentemente:
Restrito à cadeira: a habilidade
caminha ocasionalmente caminha fora do quarto
de caminhar está severamente
Atividade Física: durante o dia, porém por pelo menos duas
Acamado: mantém-se sempre limitada ou inexistente. Não
Grau de distâncias bem curtas, com ou
vezes por dia e dentro
no leito. agüenta o próprio peso e/ou
atividade física. sem assistência. Passa a do quarto pelo menos
precisa ser ajudado para sentar-
maior parte do tempo na cama a cada duas hora
se na cadeira ou cadeira de roda
ou cadeira durante as horas que
está acordado.
Mobilidade: Completamente Imobilizado: Muito Limitado: faz pequenas Levemente Limitado: faz Nenhuma Limitação:
Habilidade de não faz nenhum movimento do mudanças ocasionais na mudanças freqüentes, embora faz mudanças grandes
mudar e corpo por menor que seja ou posição do corpo ou das pequenas, na posição do e freqüentes na
controlar as das extremidades sem ajuda. extremidades no entanto é corpo ou das extremidades, posição sem

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incapaz de fazer mudança


posições
freqüentes ou significantes sem sem ajuda. assistência.
corporais
ajuda.
Adequado: come mais da
Muito Pobre: nunca come toda Provavelmente Inadequado: metade da maior parte das Excelente: come a
a refeição. É raro quando come raramente faz uma refeição refeições. Ingere um total de 4 maior parte de cada
mais de 1/3 de qualquer completa e geralmente come porções de proteína (carne, refeição. Nunca recusa
comida oferecida. Come 2 somente metade de qualquer derivados do leite ) por dia. a alimentação. Come
porções ou menos de proteína alimento oferecido. A ingestão Ocasionalmente recusa uma geralmente um total de
Nutrição:
(carne ou derivados do leite) de proteína inclui somente 3 refeição mas, usualmente irá 4 ou mais porções de
Padrão usual de
por dia. Toma pouco líquido. porções de carne ou derivados tomar um suplemento dietético carne e derivados do
ingestão
Não toma nenhum suplemento de leite. De vez em quando oferecido. Ou está recebendo leite. De vez em
alimentar
dietético líquido. Está em jejum toma um suplemento alimentar. dieta por sonda ou Nutrição quando come entre as
ou mantido em dieta de Ou recebe menos do que a Parenteral Total, que refeições. Não
líquidos claros ou hidratação quantidade ideal de dieta líquida provavelmente atende a maior necessita de
EV por mais de 5 dias. ou alimentação por sonda. parte das suas necessidades suplemento alimentar.
nutricionais
Problema: necessita Potencial para Problema:
assistência moderada ou movimenta-se livremente ou
Nenhum Problema Aparente:
assistência máxima para necessita uma assistência
movimenta-se
mover-se. É impossível mínima. Durante o movimento a
independentemente na cama
levantar-se completamente pele provavelmente esfrega-se
ou cadeira e tem força
sem esfregar-se contra os em alguma extensão contra os
Fricção e muscular suficiente para
lençóis. Escorrega lençóis, cadeiras, ou restrições
Cisalhamento levantar o corpo
freqüentemente na cama ou ou outros equipamentos. A
completamente durante o
cadeira, necessitando maior parte do tempo mantém
movimento. Mantém o tempo
assistência máxima para relativamente uma boa posição
todo, uma boa posição na
freqüente reposição do corpo. na cadeira ou na cama, porém
cama ou cadeira.
Espasmos, contrações leva a de vez em quando escorrega
uma fricção constante. para baixo.
Total de Pontos

Os clientes que obtiverem escore igual ou maior que 16 pontos, são considerados de pequeno risco para
o desenvolvimento de úlcera de pressão; escore entre 11 e 16, indicam risco moderado; e abaixo de 11 pontos, indicam
alto risco pois os mesmos demonstram que houve uma diminuição funcional orgânica significativa que facilita o
surgimento de úlcera de decúbito (MENEGUIN, 1998).

1. LISTA DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERAMGEM - TAXOMONIA II DA NANDAI

A forma usada para documentar um diagnóstico de enfermagem vem sendo construída mediante a
participação de enfermeiras de diversos países do mundo. A Associação Norte Americana de Enfermagem (NANDA)
publicou a versão 2005/2006, da Taxonomia versão II doa diagnósticos, que já se encontra traduzido no livro editado
pela Artmed, Porto Alegre, ano de 2006.

A Adaptativa intracraniana diminuída, capacidade


Alérgica ao látex , resposta, risco de,
Adaptação prejudicada Alimentação do lactente,

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padrão ineficaz de, Crescimento e no desenvolvimento, atraso no,


Amamentação
eficaz D
ineficaz Deambulação prejudicada,
interrompida Débito cardíaco diminuído,
Ansiedade Decisão, de conflito,
relacionada à morte Deglutição prejudicada,
Aspiração, de risco Dentição prejudicada,
Atividade, Desenvolvimento, risco de atraso no,
intolerância à Desesperança,
risco de Desobediência,
Auto conceito Desobstrução de vias aéreas, ineficaz,
melhorado, Desuso, risco de síndrome do,
disposição para, Diarréia,
Autocuidado Disreflexia autonômica,
para alimentação, déficit no, risco de,
para banho/higiene, déficit no, Dor
para higiene íntima. Déficit, aguda,
para vestir-se/ arrumar-se, déficit no, crônica,
Auto-estima
crônica, baixa, E
situacional, baixa, Eliminação urinária
situacional, risco de baixa, prejudicada,
Automultilação, melhorada,
risco de, disposição para,
Enfrentamento
C aumentado,
Campo de energia pertubado, disposição para,
Comportamento infantil comunitário aumentado, disposição para,
desorganizado, comunitário ineficaz,
desorganizado, risco de, defensivo,
organizado aumentado, disposição para, familiar aumentado, disposição para,
Comunicação familiar comprometido,
aumentada, disposição para, familiar incapacitado,
verbal prejudicada, ineficaz,
Confusão Envenenamento, risco, de
aguda, Equilíbrio de líquidos
crônica, aumentado,
Conhecimento disposição para,
aumentado, Espiritual,
disposição para, angústia,
deficiente, risco de,
Constipação, disposição para bem-estar,
percebida, Estilo de vida sedentário,
risco de, Estresse por mudança síndrome do,
Controle risco de síndrome do,
aumentado do regime terapêutico,
disposição para, F
familiar ineficaz Fadiga,
comunitário ineficaz, Familiares, processos
Crescimento disfuncionais: alcoolismo,
desproporcional, risco de, interrompidos,

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melhorados, disposição para, menos do que as necessidades corporais,


H melhorada, disposição para,
Hiportemia,
Hiportemia, P
Papel
I conflito no desempenho,
Identidade pessoal, distúrbios da, pai/mãe,
Imagem corporal, distúrbio na, desempenho, ineficaz,
Impotência, sentimento de, tensão, cuidador,
risco de, risco de tensão, cuidador,
Incotinência Paternidade ou maternidade
intestinal, melhorada, disposição para,
urinária de esforço, prejudicada,
urinária de urgência, prejudicada, risco de,
urinária de urgência, risco de, Pensamento perturbado, processos do,
urinária funcional, Percepção sensorial perturbada,
urinária reflexa, Perfusão tissular ineficaz,
urinária total, Pesar, sentimento de
Infecção, de risco de, antecipado,
Insuficiência para melhorar, do adulto, disfuncional,
Integridade da pele disfuncional, risco de,
prejudicada, Pós-trauma síndorme,
prejudicada, risco de, risco de síndorme,
Integridade tissular prejudicada, Proteção ineficaz,
Interação social prejudicada,
síndrome da, Q
Isolamento social, Quedas, risco de

L R
Lar prejudicada, manutenção do, Recreação deficientes, atividades de,
Lesão Recuperação cirúrgica retardada,
risco de, Religiosidade
preparatória de posicionamento, risco de, aumentada, disposição para,
prejudicada,
M prejudicada, risco de,
Medo, Respiratório ineficaz, padrão,
Memória prejudicada, Retenção urinária,
Mobilidade com cadeira de rodas
prejudicada, S
física prejudicada, Saúde, comportamento de busca de,
no leito prejudicada, Saúde, manutenção ineficaz da,
Morte súbita de criança, risco de síndrome da, Sexual, disfunção,
Mucosa oral prejudicada, Sexualidade ineficazes, padrões de,
Solidão, risco de,
N Sono
Náusea, melhorado, disposição para,
Negação ineficaz, Sono pertubado, padrão de
Negligência unilateral, Sono, privação de,
Neurovascular periférica, risco de síndrome da, Sufocação, rsico de
Nutrição desequilibrada: Suicídio, risco de
mais do que as necessidades corporais,
corporais, risco de, T

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Temperatura corporal, risco de desequilibrio na, Ventilatório, resposta disfuncional ao desmame, Vínculo pais/filho
Termorregulação ineficaz, prejudicado, risco de ,
Transferência prejudicada, capacidade, Violência
Trauma direcionada a outros, riscos de ,
risco de,
risco de síndrome pós,
Trauma de estupro Violência direcionada a si mesmo.
Síndrome do , Risco de
Síndorme do, reação silenciosa, Volume de liquido
Tristeza crônica, deficiente,
Troca de gases prejudicada, deficiente risco de,
V desequilíbrio, risco de,
Ventilação espontânea prejudicada, excessivo,

3. SITES DE INTERESSE E APOIO PARA ASSISTÊNCIA NA ENFERMAGEM CLÍNICA.

www.anvisa.gov.br – Agência Nacional de Vigilância Saúde


www.sbc.com.br – Sociedade Brasileira de Cardiologia
www.bireme.br – Biblioteca Virtual em Saúde
www.scielosp.org – Coleção Scielo de Saúde Pública
www.scielo.br – Scientific Eletronic Library Online
www.sbtox.org.br – Sociedade Brasileira de Toxicologia
www.manuaisdecardiologia.med.br

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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AURÉLIO. Dicionário eletrônico. CD-room. São Paulo: Nova Fronteira, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria do Ensino Superior. Programa de integração docente – assistencial. IDA.
Brasília: MEC/SESU-CCS, 1981.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Sistemas e Redes Assistenciais. Padronização
da nomenclatura do censo hospitalar. 1ª ed. Brasília:MS, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Ambiência.
2ª ed., Brasília: Editora Ministério Saúde, 2006.

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CARPENITO, Jynda J. Planos de cuidados de enfermagem e documentação. Diagnósticos de enfermagem e problemas


colaborativos. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médica, 1999.

CARPENITO, Lynda J. Manual de diagnósticos de enfermagem. 9ª ed. Porto Alegra: Artmed, 2003.

CASTILHO, Valéria; GAIDIZINSKI Raquel R. Planejamento da assistência de enfermagem. In: Administração em enfermagem.
Cap. 16, p.207-214, São Paulo: EPU, 1991.

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DENSER, Carla P.A C. Indicadores: instrumentos para a prática de enfermagem com qualidade. In.: cap. 6, p.91-100, Enfermagem
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FUGULIN, Fernanda M.T.; Gaidzinski, Raquel R.; KURCGANT, Paulina. Sistema de classificação de pacientes: identificação do
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PENETA, Cesar. Semiologia pediátrica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

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________________________________________________________________________________

TALBOT, Laura; MEYERS-MARQUARDT, Mary. Cuidados críticos. 3ª ed. Rio de Janeiro; Reichman & Affonso Ed., 2001.

WRIGHT, Lorraine M.; LEAHEY, Maureen. Enfermeiras e famílias. 3ª ed. São Paulo: Roca, 2002.

OUTRAS RESOLUÇÕES DO COFEN RECOMENDADAS E DISPONÍVEIS NO SITE


www.portalcofen.com.br/legislações/resoluções.
(consulta o MANUAL ADMINISTRATIVO DE ENFERMAGEM)

RESOLUÇÃO COFEN nº 302/2005 – estabelece normas para Responsabilidade Técnica Enfermagem


RESOLUÇÃO COFEN nº 294/2004 – trata do uso de brinquedos com crianças hospitalizadas.
RESOLUÇÃO COFEN nº 288/2003 – referente ao atendimento a idosos
RESOLUÇÃO COFEN nº 280/2003 – proibe a equipe de enfermagem de auxiliar em cirurgias
RESOLUÇÃO COFEN nº 278/2003 – proibe a equipe de enfermagem de realizar sutura.
RESOLUÇÃO COFEN nº 277/2003 – referente a nutrição parenteral e enteral.
RESOLUÇÃO COFEN nº 271/2002 – trata da consulta de enfermagem, prescrição e solicitação de exames.
RESOLUÇÃO COFEN nº258/2001 – trata da inserção de catéter periférico central – PIC.
RESOLUÇÃO COFEN nº 225/2000 – proíbe o cumprimento medicamentoso à distância.
RESOLUÇÃO COFEN nº 223/1999 – atuação do enfermeiro à mulher no ciclo gravídio e puerperal.
RESOLUÇÃO COFEN nº 213/1988 – instrumentação cirúrgica
RESOLUÇÃO COFEN nº 210/1988 – administração de quimioterápicos anti-neoplásicos.

ANEXO 1: RESOLUÇÃO COFEN-272/2002


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO a Constituição Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1998 nos artigos 5º, XII e 197;

CONSIDERANDO a Lei nº 7.498/86 c.c. o Decreto nº 94.406/86, respectivamente no artigo 11, alíneas c, i e j e artigo 8º, alíneas c,
e e f;

CONSIDERANDO o contido no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN 240/2000;

CONSIDERANDO o disposto nas Resoluções-COFEN nºs 195/1997, 267/2001 e 271/2002;

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CONSIDERANDO que a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE, sendo atividade privativa do enfermeiro, utiliza
método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de
Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e
comunidade;

CONSIDERANDO a institucionalização da SAE como prática de um processo de trabalho adequado às necessidades da


comunidade e como modelo assistencial a ser aplicado em todas as áreas de assitência à saúde pelo enfermeiro;

CONSIDERANDO que a implementação da SAE constitui, efetivamente, melhora na qualidade da Assistência de Enfermagem;

CONSIDERANDO os estudos elaborados pela CTA/COFEN, nos autos do PAD-COFEN Nº 48/97;

RESOLVE:

Art. 1º - Ao Enfermeiro incumbe: I – Privativamente:

A implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem, que compreende as seguintes
etapas:

Consulta de Enfermagem: Compreende o histórico (entrevista), exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem.
Para a implementação da assistência de enfermagem, devem ser considerados os aspectos essenciais em cada uma das etapas,
conforme discriminados a seguir:

Histórico: Conhecer hábitos individuais e biopsicossociais visando a adaptação do paciente à unidade de tratamento, assim como a
identificação de problemas.

Exame Físico: O Enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa,
efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar
as informações obtidas no histórico.

Diagnóstico de Enfermagem: O Enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame físico, identificará os
problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas e grau de dependência, fazendo julgamento clínico sobre as
respostas do indivíduos, da família e comunidade, aos problemas, processos de vida vigentes ou potenciais.

Prescrição de Enfermagem: É o conjunto de medidas decididas pelo Enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de
Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e
manutenção da saúde.

Evolução de Enfermagem: É o registro feito pelo Enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente. Desse registro constam
os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados
nas 24 horas subseqüentes.

Artigo 2º - A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - deve ocorrer em toda instituição da saúde,
pública e privada.

Artigo 3º - A Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - deverá ser registrada formalmente no prontuário do
paciente/cliente/usuário, devendo ser composta por:
-Histórico de enfermagem
-Exame Físico
-Diagnóstico de Enfermagem
-Prescrição da Assistência de Enfermagem
-Evolução da Assistência de Enfermagem

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-Relatório de Enfermagem

Parágrafo único: Nos casos de Assistência Domiciliar - HOME CARE - este prontuário deverá permanecer junto ao
paciente/cliente/usuário assistido, objetivando otimizar o andamento do processo, bem como atender o disposto no Código de
Defesa do Consumidor.

Artigo 4º - Os CORENS, em suas respectivas jurisdições, deverão promover encontros, seminários, eventos, para subsidiar técnica
e cientificamente os profissionais de Enfermagem, na implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE;

Artigo 5º - É de responsabilidade dos CORENS, em suas respectivas jurisdições, zelar pelo cumprimento desta norma.

Artigo 6º - Os casos omissos, serão resolvidos pelo COFEN.

Artigo 7º - A presente resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2002.

GILBERTO LINHARES TEIXEIRA


COREN-RJ Nº 2.380
PRESIDENTE
CARMEM DE ALMEIDA DA SILVA
COREN-SP Nº 2.254
PRIMEIRA SECRETÁRIA

ANEXO 2: PRECAUÇÕES PADRÃO

Definição: precauções padrão são todas as ações utilizadas com o objetivo de prevenir, eliminar e/ou
minimizar os riscos de exposição às infecções causadas por agentes biológicos. Todos os profissionais da saúde, apoio
e alunos estão expostos aos riscos de contaminação.
Medidas de precaução padrão
✔ Qualquer pessoa pode ser um portador assintomático de doença infecto contagiosa, portanto, adote os
cuidado de precaução padrão sem discriminação.
✔ Lave as mãos antes e depois de: ir ao banheiro; comer; usar luvas; realizar cuidados; etc.

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✔ Não reencape agulhas usadas. Despreze as agulhas, scalp, cateter venoso usados em recipiente adequado.
✔ Use as caixas de perfuro-cortantes até o limite de sua capacidade. Não sobrecarregue.
✔ Pense na pessoa que recolher o LIXO da unidade. Ela corre risco de acidentar-se com material perfuro
cortante jogado inadivertidamente (ex: agulhas e lâmina de bísturi).
✔ Mantenha o expurgo da unidade organizado.
✔ Coloque as caixas de instrumental usada no expurgo de forma organizada: despreze as gases usadas no lixo
e os campos no hamper. Cuidado de não desprezar pinças junto com a roupa. Pense na pessoa que trabalha
na lavanderia e o risco que ela corre.
✔ Use E.P.I (equipamento de proteção individual) sempre que o caso exigir.
✔ Os óculos de proteção devem ser lavados e desinfectados antes de serem guardados garantindo assim a
segurança da próxima pessoa que for usar.
✔ Use luvas sempre que houver risco de contato com líqüidos corpóreos (puncionar veia, banho de leito,
aspiração oral, higiene oral, etc.).
✔ Mantenha o ambiente de trabalho limpo e organizado.
✔ Planeje e organize o que vai fazer antes de realizar o cuidado de enfermagem.
✔ Não submeta-se a longas jornada de trabalho pois aumenta os riscos de acidentes.
✔ Procure o Serviço de Saúde Ocupacional (SSO) e atualize suas vacinações: hepatite, tétano, gripe, etc.
✔ Pegue sua máscara N95, específica para risco de contaminação pelo agente da Tuberculose no SSO.
✔ Oriente os clientes e familiares (acompanhante) quanto a permanência no hospital e os cuidados voltados para
controle de infecção.
✔ Participe dos cursos e treinamentos oferecidos pelo SEPEnf e demais eventos científicos. Estude.
✔ Participe das ações promovidas pela CIPA – comissão interna de prevenção de acidentes.
Consulta o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e o Serviço de Saúde Ocupacional do HU

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