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Era uma “fantasia”, uma crença limitadora na qual todos apostavam. Ford
tinha uma fantasia diferente, uma crença libertadora de que ele poderia vender
carros mais baratos, poderia ganhar dinheiro, poderia fazer sua indústria crescer.
E ficou multimilionário por acreditar nisso, e agir para isso dar certo, levando os
concorrentes arrogantes à falência e vendendo carros para os próprios
funcionários e suas famílias — o que todos diziam ser impossível.
Isso acontece porque nosso cérebro procura “provas” para tudo aquilo em
que acreditamos, ou somos ensinados a acreditar. A maioria das vezes são
provas circunstanciais e racionalizações sem lastro, mas para nós são provas
incontestáveis da realidade e, portanto, não vemos tais coisas como “crença”,
mas como fatos — embora não o sejam.
Assim, se você acredita que pode fazer algo, ser algo, viver algo, sentir
algo, ter algo, sua mente obedecerá e buscará este “algo” sem questionar porque
pensará que isso é a realidade. Mas se você acredita que não pode fazer algo,
não pode viver algo, não pode sentir algo ou não pode ter algo, sua mente
também obedecerá sem questionar, por entender que essa é a sua realidade,
por achar que suas limitações são externas à você. Claro que você não notará,
mas sua mente sabotará qualquer coisa que vá contra aquilo em que você
acredita.
Acreditar que você pode bater asas não muda as leis da física e você cairá
como uma pedra, mas por que aceitar uma crença limitadora quando podemos
adotar uma crença libertadora? É comum escutar: nem sempre o otimismo ajuda,
mas o pessimismo sempre atrapalha.
Você não é aquilo que acredita ser ou que disseram que você é. Você é
muito mais.
Entre duas crenças, escolha sempre aquela que liberta você para ser uma
pessoa melhor, mais feliz, mais completa e mais realizada. Pode até ser que sua
crença libertadora não seja real, mas você só saberá disso se testá-la. Escolha
seus pensamentos e crenças com cuidado, porque você terá que obedecer tais
pensamentos e crenças por toda a sua vida.
Aldo Novak – jornalista e Coach. Autor do livro "O Segredo para realizar seus sonhos", da editora
Ediouro
Texto 3
Poema feito por ocasião da morte de meu pai.
A dor das coisas
(Graça Vilhena)
Era a primeira vez que iria à cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul,e partiu pela estrada com a
lata de leite na cabeça.
"Vendo os galos e crio as galinhas, que são ótimas para botar ovos."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
Moral da história: