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Resumo: A concepção de Thomas Kuhn acerca das Revoluções Científicas

Thomas Kuhm é um grande mestre e filosofo do século XX que estuda o


comportamento das ciências ao longo do tempo, um grande historiador da
ciência, vindo das ciências exatas. A carreira acadêmica do grande físico teórico
Kuhn, teve início quando mesmo teve outro rumo quando ele começou a ter
interesse por história da ciência. Kuhm fez importantes investigações que
empreendeu acerca das teorias científicas passadas, realizadas segundo uma
nova perspectiva historiográfica, que procura compreender uma teoria a partir do
contexto de sua época, e não do ponto de vista da ciência de hoje, Kuhn se deu
conta de que a concepção de ciência tradicional não se ajustava ao modo pelo
qual a ciência real nasce e se desenvolve ao longo do tempo.
Na sua obra principal intitulada Estrutura das Revoluções Científicas, Tomas
Kuhn pretendi a rever as concepções de ciência aceitas até então, através de
uma perspectiva da Filosofia da Ciência. Tendo ele ingressado na carreira
científica como físico, mas posteriormente se interessado pela História da
Ciência, Kuhn começou a perceber os entraves que a ciência da maneira
tradicionalmente aceita fazia a o progresso, criando, então, as definições de
revolução científica, ciência normal e paradigma.
Em três momentos, o autor do artigo tentou passar uma compressão de seus
pós-escritos. No primeiro momento, ele pretendeu esclarecer quando uma
revolução provoca uma mudança total ou parcial de um paradigma. Em segundo
lugar, ele apresentou as críticas à concepção de revolução científica de Kuhn,
destacou as acusações de irracionalismo. Em terceiro lugar, ele mostra o que
são revoluções científicas?
Na Estrutura das Revoluções Científicas, Kuhn percebeu que a transição para a
maturidade, para a fase científica, de uma disciplina envolve o reconhecimento,
por parte dos pesquisadores, de uma realização científica exemplar, que
defina de maneira mais ou menos clara os principais pontos de divergência da
fase pré-paradigmática. Ele percebeu um ponto importante e destacou, o mapa
paradigmático estiver se mostrando frutífero, e não surgirem embaraços sérios
no ajuste empírico da teoria, o cientista deve persistir no seu compromisso com
o paradigma. Embora a ciência normal seja uma atividade altamente
direcionada, e em um certo sentido seletiva, essa restrição é essencial ao
desenvolvimento da ciência.
Logo, Kuhn entende a ciência normal como uma atividade de resolução de
quebra-cabeças já que, como eles, ela se desenvolve segundo regras
relativamente bem definidas. Só que na ciência os quebra-cabeças nos sãos
apresentados pela Natureza. Assim, quando um novo paradigma vem a
substituir o antigo, ocorre aquilo que Kuhn chama de revolução científica.
Grande parte das teses filosóficas sofisticadas desse autor que se tornaram alvo
de polêmicas entre os especialistas ligam-se ao que ele assevera acerca das
revoluções científicas. Conforme já alertamos, não constitui propósito destas
notas adentrar esse debate
O método cientifico de Kuhn gerou inúmeras críticas. Algumas delas vieram do
austríaco Popper, uma teoria científica é um modelo matemático que descreve
e codifica as observações que fazemos. Para ele, uma teoria consistente deve
descrever uma vasta série de fenômenos com base em alguns postulados
simples, que também deve ser capaz de fazer previsões claras as quais poderão
ser testadas.
Um grande seguidor de Popper, Lakatos, tentou conciliar o trabalho de Kuhn com
a falsificação ao argumentar que a ciência progride pelo falseamento de
programas de pesquisa em vez das declarações universais mais específicas de
falseamento. Outro dos alunos de Popper, Paul Feyerabend, rejeitou em última
instância qualquer metodologia prescritiva e argumentou que o único método
universal que caracteriza o progresso científico era aceitar absolutamente tudo
como científico, ou seja, um outro grande teórico que criticou os escritos de
Tomas Kuhn.
Por outro lado, mais tarde em outro dos seus artigos O que são revoluções
científicas? Kuhn reformula sua concepção original de revoluções científicas. Ele
passa a entender as revoluções como substituição de um paradigma por outro,
que geram uma incomensurabilidade apenas no aspecto semântico.
Desta forma o filósofo apresenta, nesse sentido, três características principais
que nos ajudam a compreender melhor a natureza dessas revoluções, são elas:
o holismo, a mudança referencial e a realocação das categorias taxonômicas.
Logo, podemos entender que a reformulação feita por Thomas Kuhn em sua
teoria da ciência, também conseguiu livrá-lo das críticas de relativismo.
Afirmamos isso com base no seguinte raciocínio: a principal tese de Karl Popper
é, como vimos, a de que se não há progresso científico, então não podermos
comparar teorias.
Ao perceber esta característica na concepção do filósofo americano através do
conceito de incomensurabilidade; conclui, assim, Popper que, para Kuhn, em
cada período de tempo em que há uma teoria dominante (paradigma), deve-se
ter uma verdade diferente, sendo tal posição considerada como relativista. Desta
forma podemos em resumo, Popper usa a propriedade de uma asserção, ideia,
hipótese ou teoria que poder ser mostrada falsa como critério para definir o que
é, e o que não é ciência. Kuhn defende que a ciência funciona a partir de
revoluções que ocorrem quando paradigmas velhos são substituídos por novos
após períodos de acúmulo de conhecimento.
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