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CAPÍTULO 2

INTERVALO PR: BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES

Dissociação atrioventricular.
Qual é o diagnóstico?
R: BAVT, Bloqueio atrioventricular 3º grau

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Qual é o diagnóstico?

R: Bloqueio atrioventricular de 1º grau/BAV de 1º grau


Explicação: intervalo PR fixo, maior que 200 ms (5mm)

Qual é o diagnóstico?

R: Bloqueio atrioventricular de 2º grau Mobitz I/BAV 2º grau Mobitz I/


Wenckbach
Explicação: Intervalo PR vai aumentando até a onda P bloquear.

Qual é o diagnóstico?

R: Bloqueio atrioventricular de 3º grau/Bloqueio atrioventricular total/BAVT


Explicação: Dissociação das ondas P e os complexos QRS.

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Qual é o diagnóstico?

R: Bloqueio atrioventricular de 3º grau ou Bloqueio atrioventricular to-


tal ou BAVT.
Explicação: Dissociação da onda P e o complexo QRS

Conceito:
O nó atrioventricular (nó AV) é o responsável por transmitir o impulso
elétrico dos átrios para os ventrículos.
O impulso elétrico ao chegar no nó AV sofre um atraso protetor contra
taquicardias, no ECG vemos esse atraso como intervalo PR.
Esse “atraso” é fisiológico caso tenha duração de até 200ms.

BAV 1ºgrau
O nó AV é incapaz de conduzir com intervalo PR menor ou igual a 200 ms.

BAV 2º grau
Mobitz I/Wenckbach
O nó AV vai “claudicando” a cada onda P que recebe e por isso o
intervalo PR vai aumentando até o momento que a onda P chega
no nó AV mas o nó AV não consegue transmitir o impulso para os
ventrículos e não gera QRS, resultado: onda P bloqueada.

Mobitz II
O nó AV transmite os impulsos para os ventrículos de forma fixa,
ou seja, o intervalo PR é fixo, mas subitamente a onda P é blo-
queada

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BAV 3º grau/ BAVT
O nó AV perdeu a capacidade de transmitir o impulso elétrico aos ventrí-
culos, resultado: as ondas P estão dissociadas dos QRS, portanto as ondas
P estão em uma frequência e os ventrículos em outra.
Exemplo:

Frequência atrial ao redor de 60 bpm (chaves azuis)


Frequência ventricular ao redor de 53 bpm (chaves vermelhas)

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