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UNIFAMINAS

CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA

CARACTERIZAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS


Identificação de grupos funcionais orgânicos em amostras desconhecidas

Relatório apresentado como parte das exigências


da disciplina de Química Orgânica
Prof. Samuel Ferreira da Silva.
Turma: Bloco B, sala 109, 2º Período.

Equipe:
Bianca Guimarães Pedrosa
Stefanny de Carvalho Dias

SETEMBRO DE 2018

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MURIAÉ – MG

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SUMÁRIO

Página
1. INTRODUÇÃO........................................................................................ 3
2. MATERIAL E MÉTODOS...................................................................... 3
2.1 Materiais utilizados................................................................................ 3
2.2. Teste de LUCAS ................................................................................. 3
2.3. Teste de TOLLENS............................................................................ 4
2.4. Teste de IODOFÓRMIO...................................................................... 4
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................. 4
3.1. Teste de LUCAS................................................................................. 4
3.2. Teste de TOLLENS ........................................................................... 5
3.3. Teste do IODOFÓRMIO ..................................................................... 6
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 6
5. QUESTIONÁRIO.................................................................................... 7
6. REFERÊNCIAS....................................................................................... 7

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1. INTRODUÇÃO

Cada grupo funcional apresenta tipos de reações características, e são utilizados para
reações de identificação. Essas reações são testes qualitativos e
caracteriza uma determinada funcionalidade possibilitando a observação de uma
transformação química através de mudanças físicas provocadas por uma reação.
O teste de Lucas é a reação de alcoóis com solução de ácido clorídrico e cloreto de
zinco, com a formação de cloreto de alquila.
O reagente de Tollens é usado em química orgânica qualitativa para identificação de
açúcares redutores.
O Teste do iodofórmio com substâncias contendo o grupo CH3CO− (grupo acetilo) ou
CH3CHOH−reage com solução de iodo, produzindo um precipitado característico de
iodofórmio.
O objetivo desse relatório é Identificar grupos funcionais orgânicos, a partir de reações
com mudança de cor ou formações de precipitados.

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Materiais utilizados


Conta gotas, pipeta de 5 mL, espátula, béquer de 50 mL, tubo de ensaio pequeno, tubo
de ensaio grande, 1 estantes para tubos de ensaios.
Reagentes
Iodeto de potássio, iodo, metanol, formol, acetona, álcool t-butílico, álcool etílico, reagente
de LUCAS, hidróxido de sódio (NaOH) 5% e10%, glicose, hidróxido de amônio
(NH4OH)10%.

2.2. Para o teste de LUCAS utilizou-se dois tubos de ensaios pequenos. No primeiro
tubo colocaram-se três gotas de álcool t-butílico e, em seguida, 30 gotas do reagente de
LUCAS e, depois de ser levemente agitado, o tubo foi deixado em repouso. No segundo
tubo foi feito o mesmo procedimento trocando o álcool t-butílico por álcool etílico.

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2.3. Para o teste de TOLLENS utilizou-se um tubo de ensaio para a preparação da
solução de tollens. Colocou-se dois mL de uma solução de AgNO 5%, em seguida
adicionou-se gota a gota da solução NaOH 10% com agitação até que o precipitado se
dissolva totalmente obtendo-se uma solução transparente. Em um tubo de
ensaio adicionou-se 10 gotas de formol e adicionado 0,5 mL do reagente de tollens.
Em outros dois tubos foram feito o mesmo procedimento adicionando acetona e em outra
glicose (ponta de espátula).

2.4. Para o teste de IODOFÓRMIO adicionou-se em um tubo de ensaio 2 mL de água, 5


gotas de álcool etílico e 0,5 mL do reagente iodeto de potássio-iodo. Adicionou-se
também a solução NaOH 5% até que a solução ficasse amarelo claro em seguido agitou-
se e deixou em descanso. Repetiu-se o procedimento utilizando metanol e acetona.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. TESTE DE LUCAS


O teste de Lucas não quantifica o tamanho da cadeia de carbonos, mas permite
classificar álcoois de baixo peso molecular, indicando se determinado composto é um
álcool primário, secundário ou terciário.
Ao realizar o experimento com a solução de álcool etílico a solução apresentou-se
coloração amarela clara; ao realizar o experimento com o álcool t-butílico a solução
apresentou-se coloração leitosa. Se o teste for realizado com um pentanol ele
apresentará duas fases, formando uma camada de aspecto oleoso, uma do reagente e
outra do álcool. Isso se deve pela dissolução serem mais complicadas com cadeias
carbônicas maiores, ao ponto de certas cadeias não dissolverem. Classificou-se assim o
etanol como álcool primário, butanol como álcool secundário e o pentanol como álcool
terciário.

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3.2. TESTE DE TOLLENS

O teste de Tollens é usado para diferenciação de aldeídos e cetonas. Muito utilizado


em exames de sangue, para diferenciação de tipos de glicose ali presentes. A glicose
aldeídica apresenta precipitação prata e coloração escura e a cetônica coloração clara e
translucida.
A primeira amostra analisada foi a de formol. Ao adicionar o reagente, o mesmo
apresentou uma reação com o formol, e formou uma mistura de coloração escura com
precipitação de prata. A segunda amostra analisada foi a de acetona. Ao adicionar o
reagente a mistura apresentou coloração amarela clara. A terceira amostra a ser
analisada foi a de glicose. Ao adicionar o reagente a mistura apresentou coloração
rosada.

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3.3. TESTE DO IODOFÓRMIO

O teste de Iodofórmio é utilizado para diferenciar cetonas de álcoois. Ao entrar em


contato da cetona com o iodo há uma reação que deia o meio fortemente básico, criando
uma coloração característica.
A primeira amostra analisada foi o etanol. Adicionou-se o reagente, a mistura criou
uma coloração transparente. A segunda amostra analisada foi o metanol. Adicionou-se o
reagente a mistura também assumiu uma coloração transparente. A terceira amostra
analisada foi à acetona. Adicionou-se o reagente a mistura adquiriu uma coloração
característica (quase leitosa).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através das análises realizadas notou-se que: No primeiro teste há a diferenciação


dos álcoois t-butílico e etílico a partir da apresentação de diferentes cores quando em
contato com o reagente de Lucas.
No segundo teste há a diferenciação das funções orgânicas aldeído (formol) e
cetona (acetona e glicose), observou-se que a partir da diferença de coloração e
precipitação apresentadas quando em contato com o reagente de Tollens.
No terceiro teste há a diferenciação das funções orgânicas álcool (etanol e
metanol) e cetona (acetona), observou-se que a partir da diferente coloração quando em
contato com o iodo.

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5. QUESTIONÁRIO

1. O que é reagente de LUCAS?


R: É uma solução de cloreto de zinco em ácido clorídrico concentrado utilizado para a
identificação de álcool primário, secundário e terciário, levando em conta a
velocidade da reação.

2. Até quantos carbonos na molécula de álcool, o teste de LUCAS deve ser utilizado?
Por quê?
R: Deve ser utilizado para álcoois de cadeia carbônica de até três carbonos. Porque
álcoois de cadeias carbônicas maiores são mais difíceis de dissolver, podendo
formar duas fases de substâncias.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/testes-para-
identificacao-de-grupos-funcionais-quimica/37283
https://www.google.com.br/search?q=ANALISE+ORG
%C3%82NICA+ELEMENTAR+QUALITATIVA&oq=ANALISE+ORG
%C3%82NICA+ELEMENTAR+QUALITATIVA&aqs=chrome..69i57.334j0j1&sourceid=c
hrome&ie=UTF-8

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/analise-organica.htm

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