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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS


DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: História da América Latina
PROFESSOR: Márcio Aprígio

ALUNA: Marília Eunice Ferreira

WILLIAMSON, Edwin. História da América Latina. São Paulo: Edições 70, 2012.
(Cap.12 Cuba: Dependência, Nacionalismo e Revolução, p. 449-473).

Cuba foi colônia espanhola até 1898, levando em conta os demais países da américa
latina isso é bastante tardio. A ilha servia principalmente como ponto de abastecimento para
frotas que vinham pelo Atlântico. Entre os habitantes havia uma pequena comunidade de
crioulos que criava gado e tinham uma pequena atividade agrária para exportação, porém
não possuíam relevância para a economia do império.

Só veio a ter certa relevância depois das revoltas na ilha do Haiti, na parte francesa o
que obrigou produtores franceses a transferir a produção de açúcar para Cuba. A elite
crioula continuava a comandar, com esse impulso na economia passaram a ligar ainda
menos para a coroa. Depois de uma serie de problemas o grito de independência veio em 10
de outubro de 1868 por Carlos Manuel de Céspede, foi uma guerra sangrenta, mas que
serviu para instaurar um sentimento de nacionalismo nos cubanos. O principal beneficiado
não foi o povo cubano foram os norte-americanos que aproveitaram a queda de grandes
plantadores de açúcar para adquirir suas fabricas, plantações e minas.

Existia uma grande desigualdade social e ausência de direitos, grande parte da


população morava na zona rural, sofriam com a falta de alimentos e eram explorados no
trabalho.

Os Estados Unidos conquistavam cada vez mais poder dentro de Cuba, dominavam
praticamente toda a economia e chegavam a interferir na constituição. Juntando os
problemas sociais já enfrentados mais a interferência de país que só queria explorar surgiu
um grupo de nacionalistas comandados por um jovem advogado chamado Fidel Castro, em
uma tentativa de tomada do quartel de Moncada esse grupo foi preso.

Após a saída da prisão Fidel começou a reunir novamente o grupo e a conquistar novos
membros dentre eles o argentino Ernesto Che Guevara que viria a ser muito importante
nessa revolução. Em um novo ataque não tiveram forças para derrotar as tropas do
presidente Fulgêncio Batista. Os guerrilheiros conquistaram a admiração do povo que sofria
nas mãos do governo, cada vez mais foram ganhando apoiadores e começaram a ter
pequenas vitorias em cidades aos arredores da capital Havana.

Em 1959 conseguiram tomar a capital, destituíram o presidente Fulgêncio Batista e


implementaram o primeiro governo socialista da América, o governo socialista cubano.

Durante a guerra fria Fidel se aliou aos soviéticos. Em seu governo Fidel Castro
conseguiu reestruturar Cuba, mesmo sofrendo com o bloqueio econômico encabeçado pelos
Estados Unidos, que teve fim em 2009. Fidel passou 49 anos no poder e seu governo ficou
mais conhecido por sua censura do que pelas melhorias que ele fez ao país, pelo menos
internacionalmente.

Cuba hoje possui altos índices de excelência de saúde pública e educação.

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