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FATOS
Neste sentido, registre-se que a Demandante foi diagnosticada com (patologias – CÍD 10 X
XX.X), patologias que lhe impoã em diversas limitaçoã es, obstruindo sua participaçaã o plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condiçoã es com as demais pessoas.
Naã o somente a Autora eá portadora de graves patologias, mas tambeá m vive em uma situaçaã o
de vulnerabilidade social, porquanto a renda total de seu grupo familiar eá incapaz de prover suas
necessidades mais elementares.
Pelo que se extrai do mencionado artigo 203 da Carta Magna, em seus incisos Í e ÍÍ, a
assisteê ncia social tem por objetivo, tambeá m a proteção de crianças e adolescentes. Nesse
sentido, sendo a Demandante criança com deficieê ncia, torna-se naã o apenas necessaá rio, mas
primordial o seu acesso a políáticas de assisteê ncia social.
De acordo com a legislaçaã o inerente aà questaã o, eá devido o benefíácio aà quelas pessoas com
deficieê ncia ou idosas que naã o possuam condiçoã es de prover o proá prio sustento por seus proá prios
meios, nem de teê -lo provido pelo seu nuá cleo familiar. No se refere ao quesito de deficieê ncia para
acesso ao benefíácio em comento, faz-se mister traçar alguns comentaá rios acerca das significativas
alteraçoã es legislativas e hermeneê uticas acerca do tema.
REDAÇÃO ORIGINAL:
§ 2º Para efeitos de concessaã o deste benefíácio, a pessoa portadora de deficieê ncia eá aquela
incapacitada para o trabalho e para a vida independente.
Pessoas com deficieê ncia saã o aquelas que teê m impedimentos de longo prazo de natureza
fíásica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interaçaã o com diversas barreiras,
podem obstruir sua participaçaã o plena e efetiva na sociedade em igualdades de condiçoã es
com as demais pessoas.
Haja vista a clara incongrueê ncia entre a definiçaã o acima, com status constitucional, e a
trazida pela Lei Orgaê nica da Assisteê ncia Social em seu artigo 20, §2º, foi proposta a Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental nº 182 pela Procuradoria Geral da República,
visando a expurgar da ordem jurídica nacional o conceito de pessoa com deficiência
apresentado pela LOAS.
Embora ainda pendente de julgamento a ADPF, o Estatuto da Pessoa com Deficieê ncia (Lei nº
13.146/2015) determinou nova redaçaã o ao artigo 20, § 2º, da LOAS:
NOVA REDAÇÃO:
§ 2o Para efeito de concessaã o do benefíácio de prestaçaã o continuada, considera-se pessoa
com deficieê ncia aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas. (Redaçaã o dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
Segundo Joaã o Marcelino Soares, “Tal conceito parte de uma análise multidisciplinar de
deficiência, verificando-se não apenas os aspectos físicos da pessoa mas também como a mesma
interage socialmente com suas limitações, de acordo com um novo panorama [...]” 1.
1 SOARES, J. M. Aposentadoria da pessoa com deficiência. 4 ed. Curitiba: Juruaá , 2016, p. 143.
Logo, naã o mais se conceitua a deficieê ncia que enseja o acesso ao BPC-LOAS como aquela que
incapacita a pessoa para a vida independente e para o trabalho, mas sim aquela que se constitui
em algum tipo de impedimento, que, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as
demais pessoas.
Neste sentido, percebe-se que o legislador foi minucioso ao estabelecer no art. 3º, inciso ÍV
do referido diploma, a conceituaçaã o das diferentes espeá cies de barreiras que podem atravancar a
participaçaã o em igualdade de condiçoã es da pessoa com deficieê ncia, veja-se:
Portanto, na anaá lise da existeê ncia ou naã o de deficieê ncia, o que deve prevalecer naã o eá a
condiçaã o fíásica/bioloá gica da pessoa nem a sua (in)capacidade laborativa, mas o produto dessa
condiçaã o quando em interaçaã o com as diversas barreiras existentes em seu cotidiano, em especial
as barreiras de natureza atitudinal.
Atentando ao preaê mbulo da Convençaã o Ínternacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficieê ncia, no item ‘e’ deparamo-nos com a seguinte definiçaã o de deficieê ncia:
e) Reconhecendo que a deficieê ncia eá um conceito em evoluçaã o e que a deficieê ncia resulta da
interaçaã o entre pessoas com deficieê ncia e as barreiras devidas aà s atitudes e ao ambiente
que impedem a plena e efetiva participaçaã o dessas pessoas na sociedade em igualdade de
oportunidades com as demais pessoas.
A partir da conjugaçaã o deste criteá rio com o disposto no artigo 2º do Estatuto da Pessoa com
Deficieê ncia, que trouxe contribuiçaã o aà redaçaã o dada pelo artigo 1º do Pacto de Nova Íorque,
conclui-se que uma pessoa PODE TER DEFICIÊNCIA INDEPENDENTEMENTE DA SUA
CAPACIDADE LABORATIVA. Se esta pessoa for economicamente miserável, lhe assiste
direito ao Benefício Assistencial, conforme previsaã o do artigo 203, V da CF/88.
De acordo com a nova conceituaçaã o, tem-se que toda pessoa incapaz para o trabalho eá pessoa
com deficieê ncia, embora a deficieê ncia possa se configurar ainda quando naã o presente a
incapacidade para o trabalho, conforme elucidado abaixo:
De fato, não se pode confundir deficiência (artigo 20, § 2º da LOAS) com incapacidade
laborativa, exigindo, para a configuração do direito, a demonstração da “invalidez de longo
prazo”. Isto, pois a consequência prática deste equívoco é a denegação do benefício
assistencial a um numero expressivo de pessoas que têm deficiência e vivem em condições
de absoluta penúria e segregação social, comprometendo as condições materiais básicas
para seu sustento.
Por oá bvio, Nobre Julgador, o atual e constitucional conceito de deficieê ncia naã o exclui do
acesso ao benefíácio aquelas pessoas que, embora deficientes, ainda naã o estaã o em idade de serem
inseridas no mercado de trabalho e, por isso, naã o podem ser consideradas capazes nem incapazes
do ponto de vista laboral.. Ínterpretaçaã o diversa eá deveras restritiva, naã o contemplada pelo Pacto
de Nova Íorque, tampouco pelo Estatuto da Pessoa com deficieê ncia, que em momento algum
sugerem tal entendimento.
Art. 16. A concessaã o do benefíácio aà pessoa com deficieê ncia ficaraá sujeita aà avaliação da
deficiência e do grau de impedimento, com base nos princípios da Classificação
Internacional de Funcionalidades, Incapacidade e Saúde - CIF, estabelecida pela
Resolução da Organização Mundial da Saúde n o 54.21, aprovada pela 54a Assembleia
Mundial da Saúde, em 22 de maio de 2001. (Redaçaã o dada pelo Decreto nº 7.617, de
2011)
[...]
§ 2o A avaliação social considerará os fatores ambientais, sociais e pessoais, a
avaliação médica considerará as deficiências nas funções e nas estruturas do corpo, e
ambas considerarão a limitação do desempenho de atividades e a restrição da
participação social, segundo suas especificidades. (Redaçaã o dada pelo Decreto nº
7.617, de 2011)
[...]
§ 5o A avaliação da deficiência e do grau de impedimento tem por
objetivo: (Íncluíádo pelo Decreto nº 7.617, de 2011)
I - comprovar a existência de impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial; e (Íncluíádo pelo Decreto nº 7.617, de 2011)
ÍÍ - aferir o grau de restrição para a participação plena e efetiva da pessoa com
deficiência na sociedade, decorrente da interação dos impedimentos a que se refere
o inciso I com barreiras diversas. (Íncluíádo pelo Decreto nº 7.617, de 2011)
§ 6o O benefício poderá ser concedido nos casos em que não seja possível prever a
duração dos impedimentos a que se refere o inciso I do § 5 o, mas exista a
possibilidade de que se estendam por longo prazo. (Íncluíádo pelo Decreto nº 7.617, de
2011) (grifos acrescidos)
Portanto, a partir da anaá lise do dispositivo acima, verifica-se que a proá pria norma
regulamentadora do benefíácio preleciona que o criteá rio a ser observado – quanto aà deficieê ncia – é
o grau de restrição para a participação plena e efetiva da pessoa com deficiência na
sociedade, não fazendo qualquer referência à incapacidade para o trabalho.
Ademais, veja-se que a Turma Nacional de Uniformizaçaã o jaá decidiu que para a concessaã o do
benefíácio assistencial DEVEM ser observados os princíápios da Classificação Internacional de
Funcionalidades, Incapacidade e Saúde (CIF):
Para além da questão afeta à observância do CIF por ocasião da perícia, giza-se que
também deverá ser feita a avaliação da deficiência da Parte Autora com fundamento no
Índice De Funcionalidade Brasileiro Aplicado Para Fins De Classificação E Concessão Da
Aposentadoria Da Pessoa Com Deficiência (IF-BRA). O referido íándice foi introduzido pela
Portaria Ínterministerial AGU/MPS/MF/SEDH/MP Nº 1 DE 27.01.2014 2, e visa fornecer o meá todo
a ser utilizado a fim de se avaliar a deficieê ncia do Requente do benefíácio. E saliente-se que o próprio
INSS já se adequou aos parâmetros do IF-BRA e do CIF na concessão administrativa dos BPC.
Por fim, eá imperioso frisar que por ocasiaã o da períácia, deve-se observar naã o somente as
disposiçoã es acima mencionadas, mas tambeá m o Parecer nº 10/2012 do Conselho Federal de
Medicina, que estabeleceu que o meá dico poderaá discordar dos termos de atestado meá dico emitido
por outro meá dico, desde que justifique esta discordaê ncia, apoá s o devido exame meá dico do
trabalhador, assumindo a responsabilidade pelas consequeê ncias do seu ato. Assim, caso o perito
venha a discordar do que informam os seus colegas meá dicos, deveraá imperiosamente fundamentar
a sua discordaê ncia, sob pena de responsabilizaçaã o perante o seu respectivo conselho de classe.
E, a fim de corroborar o ateá aqui dito, pede-se veê nia para trazer aà baila os apontamentos de
Íngo Wolfgang Sarlet, acerca das pessoas com deficieê ncia:
o caso das pessoas com deficieê ncia tem sido central para a teoria e praá tica do princíápio da
igualdade e dos direitos de igualdade, pois se trata de grupo de pessoas particularmente
vulneraá vel (em maior ou menor medida, a depender da condiçaã o pessoal) [...], aleá m da forte
atençaã o dispensada ao tema pelo direito internacional dos direitos humanos [...]. Aleá m
disso, o fato de a Convençaã o ter sido aprovada [...] na forma do disposto no art. 5º, § 3º, da
CF, de modo a se tratar de normativa equivalente a emenda constitucional, assegura-lhe
ainda maior relevaê ncia, pois torna cogente a "releitura" de todo e qualquer norma
infraconstitucional que tenha relação com o tema, seja revogando normas
incompatíveis [...]. De qualquer modo, [...] a CF, fundada na dignidade da pessoa humana,
acertadamente se refere aà pessoa portadora (hoje haá de adotar-se a designaçaã o pessoa com
deficieê ncia) de deficieê ncia, ou seja, enfatiza-se a condiçaã o primeira de pessoa, deixando-se
de lado a mera refereê ncia aos deficientes, foá rmula felizmente superada [...]. As açoã es
afirmativas destinadas aà integraçaã o das pessoas com deficieê ncia naã o se limitam, ao mundo
do trabalho, abarcando um dever de inclusão (integração e promoção) em todas as
3 BÍTTENCOURT, Andre Luiz Moro. Manual dos benefícios por incapacidade laboral e deficiência. Curitiba:
Alteridade, 2016, p. 338.
esferas da vida social, econômica, política e cultural, o que também tem sido alvo das
preocupações da CF [...]. A mesma preocupaçaã o se verifica no aê mbito do sistema
internacional de proteçaã o dos direitos humanos, da legislaçaã o interna [...]. 4
Diante de todo o exposto, eá imperativo concluir a condiçaã o de pessoa com deficieê ncia da
Autora, uma vez que a mesma possui diversos impedimentos de ordem meá dica, aleá m de limitaçoã es
sociais – haja vista a sua condiçaã o de vulnerabilidade socioeconoê mica, a qual a impede de ter
acesso aos recursos que poderiam amenizar a sua sintomatologia.
Ademais, saliente-se que a Requerente eá criança e que, desde os seus primeiros dias de vida,
convive com quadro clíánico que nunca lhe permitiu uma vida em igualdade de condiçoã es com as
demais pessoas. Tal situaçaã o somente tende a se agravar, uma vez que, com o decurso do tempo,
mais níátida ficaraá a diferença de desenvolvimento fíásico e psíáquico entre a Demandante e as
demais pessoas de sua idade.
Aleá m disso, por se tratar de doença degenerativa e croê nica, eá inarredaá vel a presunçaã o de que
tal quadro clíánico iraá perdurar, satisfazendo a exigeê ncia legal de que haja impedimento de longo
prazo para a concessaã o do benefíácio.
Jaá no que consta ao criteá rio econoê mico relacionado ao benefíácio, o Supremo Tribunal Federal
decidiu pela inconstitucionalidade do patamar entabulado no artigo 20, §3º da Lei 8.742/93, de
modo que a anaá lise da vulnerabilidade social experimentada pela Requerente deve ser observada
individualmente. Veja-se:
Ainda que assim naã o fosse, a Demandante, por ser criança, obviamente eá desprovida de
qualquer fonte de renda, dependendo permanentemente da insuficiente renda auferida por seus
pais, totalizando, em meá dia R$ XXX,XX mensais.
Assim, ao longo da instruçaã o processual (por meio da elaboraçaã o das provas pertinentes ao
caso) a Requerente pretende tornar cristalino seu direito ao benefíácio de prestaçaã o continuada,
para que venha o Poder Judiciaá rio a reparar a lesaã o sofrida quando do indeferimento do pedido
elaborado na esfera administrativa.
Considerando que a prova pericial eá fundamental para o deslinde das questoã es ligadas ao
presente feito e para uma adequada anaá lise da patologia apresentada pela Parte Autora, faz-se
mister que o(s) Perito(s) observem o disposto no art. 16 do Decreto nº 6.214/07, nos arts. 2º e 3º
da Lei 13.146/15 (Estatuto do Deficiente), no art. 473 do Coá digo de Processo Civil, aà Portaria
Ínterministerial nº 01/2014, bem como aà Resoluçaã o nº 1.488/98 e ao Parecer nº 01/2012 do
Conselho Federal de Medicina, que dispoã em sobre as normas especíáficas de avaliaçaã o da pessoa
com deficieê ncia. Portanto, REQUER a Parte Autora que, quando da realizaçaã o da(s) prova(s)
pericial(is), sejam observadas as referidas disposiçoã es legais, sob pena de nulidade do laudo
pericial.
Conforme inteligeê ncia do artigo 43 da Lei 9.099/95 c/c artigo 1º da Lei 10.259/01, no
aê mbito dos Juizados Especiais Federais o recurso inominado interposto, via de regra, naã o possui
efeito suspensivo. Por este motivo, eventual deferimento do presente petitoá rio compele o ÍNSS a
cumprir de forma imediata a decisaã o de primeiro grau, para o efeito de conceder e implantar o
benefíácio postulado em favor da Parte Autora.
PEDIDOS
2) O deferimento da Gratuidade da Justiça, por ser a Autora pobre na acepçaã o legal do termo;
3) A citaçaã o do Ínstituto Nacional do Seguro Social – ÍNSS, para, querendo, apresentar defesa;
4) A não realizaçaã o de audieê ncia de conciliaçaã o ou de mediaçaã o, pelas razoã es acima expostas;
6) O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA, para que o ÍNSS conceda o benefíácio
assistencial aà parte Autora, pagando as parcelas vencidas (a partir do requerimento
administrativo) e vincendas, monetariamente corrigidas desde o respectivo vencimento e
acrescidas de juros legais e moratoá rios, incidentes ateá a data do efetivo pagamento;
7) Apoá s a sentença de procedeê ncia, seja o ÍNSS intimado a cumprir imediatamente a obrigaçaã o de
implantar o benefíácio, conforme inteligeê ncia do artigo 43 da Lei 9.099/95 c/c artigo 1º da Lei
10.259/01;
8) Em caso de recurso, a condenaçaã o do Reá u ao pagamento de custas e honoraá rios advocatíácios,
eis que cabíáveis em segundo grau de jurisdiçaã o, com fulcro no art. 55 da Lei 9.099/95 c/c art.
1º da Lei 10.259/01.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Local, data.
Nome do advogado
OAB/UF xx.xxx
5 Valor da causa = 12 parcelas vincendas (R$ XX.XXX,XX) + parcelas vencidas (R$ X.XXX,XX) = R$ XX.XXX,XX.
ROL DE QUESITOS PERICIAIS
Vem a parte Autora, com fulcro no artigo 465, § 1º, ÍÍÍ, do CPC, bem como artigo 12, § 2º, da
Lei 10.259/01, apresentar quesitos proá prios, a serem respondidos pelo Perito Judicial na presente
açaã o.
Neste sentido, cabe destacar que o Perito Judicial, ao elaborar o parecer teá cnico
competente, deveraá observar os ditames do Coá digo de EÍ tica da categoria, e especialmente em
relaçaã o ao tema, a Resolução nº 1.488/98 do Conselho Federal de Medicina, norma cogente
que vincula a atividade do profissional. Aleá m disto, ao responder aos quesitos o Perito deve
fundamentar todas as suas respostas, nos termos do art. 473 do CPC/2015, não podendo
enfrentar os quesitos apenas com respostas do tipo “sim ou não” .
1) EÍ possíável que a Pericianda se enquadre no conceito de deficieê ncia (que naã o se confunde com
incapacidade laboral) estabelecido pela Convençaã o Ínternacional sobre os Direitos da Pessoa
com Deficieê ncia?
2) Em caso de resposta negativa ao quesito anterior, o Sr. Perito afirma que a Pericianda naã o
possua qualquer impedimento de natureza fíásica, mental, intelectual ou sensorial, que em
interaçaã o com barreiras urbaníásticas, arquitetoê nicas, nos transportes, nas comunicaçoã es e nas
informaçoã es, atitudinais e tecnoloá gicas, possam obstruir sua participaçaã o na sociedade em
igualdade de condiçoã es com as demais pessoas? A Pericianda eá capaz de desempenhar todas
as atividades tíápicas de sua idade da mesma maneira que as demais crianças?
3) Na aferiçaã o da existeê ncia da deficieê ncia, foram seguidos TODOS os paraê metros e
procedimentos estabelecidos pela Lei nº 13.146/15 e o Decreto nº 6.214/07, aleá m do ÍÍndice
De Funcionalidade Brasileiro Aplicado Para Fins De Classificaçaã o E Concessaã o Da
Aposentadoria Da Pessoa Com Deficieê ncia (ÍF-BRA) e da Classificaçaã o Ínternacional de
Funcionalidades, Íncapacidade e Sauá de (CÍF)?