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01/09/18
28/09/18
Essa é a boa nova platônica: quando o ser humano acessa esse âmbito
metafísico, ele não encontra somente suas próprias elocubrações mentais, suas próprias
criações. Ele encontra as Ideias, Realidades transcendentes e independentes que
magnetizam a mente como os astros maiores fazem com que os menores girem em sua
órbita. Esse é o antídoto para o relativismo reinante.
29/09/18
No que diz respeito à Platão, o mais essencial que consegui chegar foi: há Deus,
constatação ontológica; e auto-transcendência, como consequência moral atrelada
àquele fato.
O Deus platônico está expresso em sua descrição do que seja a ideia. A auto-
transcendência como a essência da nobreza, a essência da moralidade. A saída de si
(Beleza), o Reconhecimento da realidade superior (Bem) e o auto-sacrifício moral
(Justiça).
Hoje em dia, quem busca isso nos livros, quem busca fazer de sua jornada
intelectual uma consagração espiritual, provavelmente será taxado de esquizofrênico por
um de nossos iluminados departamentos de humanas. “Desconstrua”, dirá o
universitário barbudo com uma calça surrada de linho, profundos problemas emocionais
com os pais, uma camisa do Che Guevara e um iphone 8.3 na mão: “Tudo é relativo”.
Se tudo é relativo, sapientíssimo universitário; por que sua frase “tudo é relativo” seria a
exceção? Será ela a única, ó iluminado? “Fascista, fascista, fascista!, grita ele aos
berros, olhando ao redor em busca do apoio de algum outro iluminado.