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GESTÃO ESTRATÉGICA
ORIENTADA PARA RESULTADOS
Manual de
Programas, Projetos
e Atividades
SETEMBRO/2014
1
2014 © Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Todos os direitos reservados
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos direitos
autorais (Lei n° 9.610).
INFORMAÇÕES E CONTATOS
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Unidade de Gestão Estratégica
SGAS 605 – Conjunto A – Asa Sul – Brasília/DF – CEP 70200-645
Tel.: 55 61 3348-7180
Site: www.sebrae.com.br
Presidente
Roberto Simões
Diretoria Executiva
Diretor-Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Diretor-Técnico
Carlos Alberto dos Santos
Diretor de Administração e Finanças
José Claudio dos Santos
Sebrae NA
Gerente
Pio Cortizo Vidal Filho
Gerente Adjunta
Elizis Maria de Faria
Sebrae PR
Gerente
Fabio Hideki Ono
Sebrae NA
Iuri Barbosa de Andrade
Kleyson Luiz Nunes Musso
Sebrae PR
Amberson Bezerra da Silva
Elmo Silveira de Souza
Consultor
Fabio Zimmermann
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SUMARIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 7
1. PROGRAMAS ..................................................................................................................................... 11
1.1 PROGRAMAS ............................................................................................................................... 12
1.2 ESTRUTURAÇÃO DE PROGRAMAS .......................................................................................... 14
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2.3.3 Competências em gestão de projetos .................................................................................... 54
2.4 AVALIAÇÃO ................................................................................................................................. 56
2.4.1 Tipos de Avaliação ................................................................................................................... 57
2.4.2 Objetivos da Avaliação ............................................................................................................ 57
2.4.3 Regras de Mensuração e Avaliação ........................................................................................ 58
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APRESENTAÇÃO
A Metodologia de Gestão Estratégica Orientada para Resultados (GEOR) completa
dez anos em 2014. A sua implantação promoveu uma reestruturação no processo de
atendimento ao cliente no Sistema Sebrae, trazendo os fundamentos de foco no
público-alvo, orientação das ações e recursos para resultados, adensamento da
visão estratégica e intensidade, prontidão e proximidade da ação gerencial.
5
• Capítulo de Gerenciamento: foram definidas atividades sequenciais e
cíclicas para orientar o gestor no processo de gerenciamento e
monitoramento do seu projeto.
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INTRODUÇÃO
A missão do Sistema Sebrae, de acordo com o seu Direcionamento Estratégico, é
“Promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos
negócios e fomentar o empreendedorismo, para fortalecer a economia nacional”.
Para atender essa missão, o Sebrae estrutura seu plano de trabalho e suas ações
por meio do Plano Plurianual – PPA, que contempla um conjunto de programas,
projetos e atividades.
A seguir a definição, segundo a metodologia GEOR, para cada uma das iniciativas
apontadas no parágrafo anterior.
Programa
Projeto
Empreendimento único e singular, com inicio e fim determinados, que utiliza recursos
e competências, e é conduzido por pessoas, visando atingir objetivos predefinidos.
Para uma melhor execução das estratégias utilizadas pelo Sistema Sebrae os
projetos são construídos em dois diferentes tipos – Atendimento e Interno. Os tipos
de projeto são organizados em tipologias, sendo que as tipologias de projetos de
atendimento são reunidos de acordo com a abordagem1 ao cliente.
1) Projetos de Atendimento:
São projetos executados pelo Sebrae e/ou parceiros, que atuam diretamente junto ao
público-alvo, com o objetivo de produzir transformações relevantes de interesse
desse público-alvo.
Importante ressaltar que todo projeto que atua diretamente com público-alvo do
Sistema Sebrae é um Projeto de Atendimento.
1
Abordagem: escolha estratégica de atender agrupando o público-alvo pelo setor ou pelo território.
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a) Projeto de Atendimento Encadeamento Produtivo: atende a um conjunto de
pequenos negócios, pertencentes a uma mesma cadeia de valor, tendo uma
media ou grande empresa como âncora, com a finalidade de facilitar a
realização de negócios entre elas, melhorando a competitividade de toda a
cadeia produtiva. São estruturados pelo Sebrae, empresa âncora, público-alvo,
parceiros e demais interessados.
2) Projetos Internos:
São projetos executados pelo Sebrae para a melhoria do ambiente legal, criação de
soluções para os clientes ou para a gestão dos recursos necessários à operação do
Sistema Sebrae. Importante ressaltar que esses projetos não são destinados
para o atendimento de clientes do Sebrae.
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b) Desenvolvimento de Produtos e Serviços: relacionados ao desenvolvimento,
melhoria e/ou disseminação de produtos, serviços e metodologias, em apoio ao
atendimento do cliente Sebrae.
Atividade
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Não se enquadra nessa tipologia os gastos com eventos de manutenção e reparos incorridos para
manter ou recolocar os ativos em condições normais de uso, sem com isso aumentar a capacidade de
produção ou vida útil do bem. Para estes, e casos similares, o enquadramento será em atividade de
Gestão Operacional.
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c) Gestão Operacional contempla as ações relacionadas ao custeio
administrativo, despesas com remuneração de pessoal, salários, encargos e
benefícios que não tenham vinculação direta com a atuação do Sistema
Sebrae nas tipologias de Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e
Serviços, Articulação Institucional, Suporte a Negócios e Inversões Financeiras.
Articulação Institucional
Resultados
Gestão Operacional
Suporte a Negócios
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1. PROGRAMAS
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1.1 PROGRAMAS
O Programa deverá ser estruturado pelo seu coordenador, com o apoio da Unidade
de Gestão Estratégica, estabelecendo os requisitos específicos e a orientação de
como aderir ao Programa.
a) Nome
b) Coordenador
c) Público-alvo
d) Objetivo
e) Resultados
f) Estratégia de Atuação
g) Requisitos
h) Forma de atuação
i) Monitoramento
a) Nome
Nome pelo qual o programa será conhecido no âmbito do Sistema Sebrae, parceiros
e sociedade, permitindo clara compreensão de seu propósito. Não é necessário
utilizar a expressão “Programa” na sua denominação. Exemplo: Agentes Locais de
Inovação – ALI.
b) Coordenador
c) Público-alvo
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• Onde está localizado?
d) Objetivo
e) Resultados
f) Estratégia de Atuação
g) Requisitos
São as regras estabelecidas para o programa a serem adotadas pelos projetos a ele
vinculados. Essas regras devem ser validadas pela Unidade de Gestão Estratégica
para que mantenham aderência à Geor e devem apontar, no mínimo:
• Composição de recursos;
• Abrangência do atendimento;
h) Forma de Atuação
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i) Monitoramento
Atingir
+ grau de satisfação "muito
satisfeito" ou "satisfeito"
com os produtos e + de 70% + A cada ano do
programa
serviços
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• Satisfação do cliente: mede a percepção do cliente quanto ao seu
relacionamento com o Sebrae.
A seguir é definida a estratégia de atuação que deve estar aderente com o objetivo
que o programa deseja atingir em determinado período, indicando os principais
caminhos e desafios para que o programa alcance os resultados propostos.
1.2.3 Monitoramento
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2. PROJETOS
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2.1 CICLO DE GESTÃO DE PROJETOS
Estruturação
Gerenciamento
Avaliação
3
O encerramento está contido na etapa de avaliação. Contudo, em função de sua importância ela foi
destacada no quadro da GEOR Passo a Passo
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18
2.2 ESTRUTURAÇÃO DE PROJETOS
4
Inclui todo o trabalho requerido, nada mais que o trabalho requerido, para completar o projeto com
sucesso.
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Para os projetos de intensidade de gestão alta, os procedimentos de monitoramento
e gerenciamento serão mais intensivos. Nesses casos, é recomendável que o gestor
se responsabilize por apenas um projeto.
Partes
Interessadas
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1ª Passo: Levantamento de informações
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3ª Passo: Ambiente externo
Considerações
É importante que durante toda a análise dos dados apontados o gestor tenha sempre
alguns pontos para a sua reflexão e orientação:
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• Os focos estratégicos dos projetos devem convergir diretamente com o
objetivo e os resultados do projeto.
Uma síntese do delineamento do projeto deve ser elaborada, para posterior registro
no Sistema de Gestão Estratégica - SGE, no campo documentos relacionados.
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Independente dos atores envolvidos em um Projeto de Atendimento, o gestor
precisa se preparar para mobilizá-los de forma que participem de todo o processo de
estruturação. Para que este objetivo seja alcançado, algumas ações se fazem
importantes:
• Novos participantes podem aderir ao grupo, à medida que o projeto for sendo
estruturado. Nesse caso, deve-se procurar alinhá-los ao projeto antes do
prosseguimento das discussões com o restante do grupo.
A definição dos elementos básicos do projeto deve se orientar por blocos, para
facilitar a sua estruturação:
O primeiro passo a ser dado pelo gestor do projeto é definir claramente o público a
ser atendido.
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Com a identificação e delimitação do público-alvo, deve ser definido o objetivo que se
pretende alcançar, as principais linhas de ação do projeto – foco estratégico – e,
posteriormente, os resultados.
É exatamente por esse motivo que o objetivo geral e o foco estratégico são definidos
a partir das análises da realidade do público-alvo e do ambiente externo onde ele
está inserido. Essas análises devem ter sido realizadas na etapa de “delineamento
preliminar do projeto”. As informações que irão orientar o objetivo e os focos
estratégicos podem ser resultado dos pontos fortes e fracos, oportunidades e
ameaças.
Importante relembrar que o foco estratégico deve ser descrito de forma a permitir a
compreensão do desafio a ser enfrentado, especificando-se a modificação desejada
(aprimoramento, melhoria, desenvolvimento, manutenção, qualificação,
fortalecimento, conquista, implantação, etc.) acrescida de expressão que identifique
a área ou segmento em que essa mudança deve ocorrer (gestão empresarial,
design, novos mercados, gestão ambiental, etc.).
Os resultados dos projetos são os efeitos que devem ser produzidos no público-alvo
ou junto a ele com a execução do projeto dentro do seu horizonte do tempo. Os
resultados atendem e respondem diretamente ao objetivo do projeto.
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Quando não for possível a mensuração de um resultado pela impossibilidade de
obtenção de dados para sua determinação (por exemplo, lucro das empresas), deve-
se escolher outro resultado passível de mensuração que mais se aproxime daquele
escolhido anteriormente (por exemplo, faturamento das empresas).
Padronização de resultados
A lista completa com os indicadores e a forma como eles são organizados pode ser
encontrada no SGE – Sistema de Gestão Estratégica.
Considerações
• Quais são as principais estratégias para que este objetivo seja alcançado?
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Bloco 2: Definição das Premissas
Importante atentar que o que pode ser trabalhado dentro do projeto não é
considerado premissa. Exemplo: comprometimento do parceiro – não é considerada
premissa, já que ele é parte integrante do projeto.
As ações devem refletir o que foi destacado como Foco Estratégico do projeto e
trabalharem de forma a contribuir para gerar entregas que, em conjunto, vão
proporcionar a realização suficiente para que os resultados e objetivos sejam
alcançados.
Essa matriz assegura que para cada estratégia ou foco estratégico definido em um
projeto haja sempre uma ou mais ações correspondentes. Isso garante que todas as
propostas definidas pelas estratégias serão, de fato, executadas.
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Um exercício que pode ser realizado para identificar as ações que contribuem
efetivamente para o alcance dos resultados é a construção de uma matriz de
correlação entre ações e resultados:
No âmbito local:
No âmbito estadual:
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coordenador de carteira de projetos mantém-se em permanente articulação
com o coordenador regional e com o gestor do projeto. Especificamente para
os projetos do Sebrae NA recomenda-se que o coordenador estadual seja o
gerente da unidade em que o gestor de projeto atua.
No âmbito nacional:
Comitê Gestor
O comitê gestor é uma importante instância de gestão do projeto que tem como
objetivo priorizar a atuação integrada das instituições parceiras e do público-alvo,
fortalecendo a governança do projeto e caracterizando-o como uma iniciativa
conjunta e não uma ação isolada do Sebrae. Todos os projetos de Atendimento
devem ser orientados por um comitê gestor.
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• Fortalecer a governança do projeto e promover a integração entre os
representantes do Sebrae,e das partes interessadas.
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O detalhamento das ações é um trabalho que deve ser realizado pelo coordenador
da ação em parceria com o gestor do projeto, sendo orientado pelas seguintes
definições:
1) Identificação da Ação
2) Planejamento da Ação
• Marcos Críticos
Para ajudar neste processo, os marcos críticos são importantes, pois irão
apontar os principais esforços vencidos necessários para a execução de cada
ação. É através dos marcos críticos que se dará a dinâmica de execução da
ação e, por consequência, a implementação do projeto. Sendo assim, é
essencial, para uma gestão de qualidade, que o gestor identifique em cada ação
quais são os principais esforços para a sua execução, definindo datas reais para
o vencimento dos prazos desses eventos.
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Entende-se que os principais esforços vencidos são eventos, etapas e
entregas consideradas mais significativas e essenciais ao desenvolvimento da
ação do projeto. Sugere-se que, sempre que possível, as entregas sejam
escolhidas como os principais esforços da ação, pois no momento em que uma
entrega é realizada há uma evidência clara do avanço realizado na ação.
Nível de esforço Peso O percentual de esforço de cada marco crítico é calculado pela
Muito alto 10 relação do peso associado a cada marco crítico e o somatório de
Alto 8 todos os pesos dos marcos críticos da ação. Considerando o
Moderado 5 exemplo que segue, o percentual de esforço do marco crítico
Baixo 3 consultor especializado contratado é dado pela seguinte equação:
1x8
Muito baixo 1 ሾ%ሿࢋ࢙ࢌ࢘ç =
(1x8 + 1x5 + 1x10 + 1x5 + 1x3)
NÍVEL DE
MARCOS CRÍTICOS PESO [%] DATA
ESFORÇO
Escopo da pesquisa
Alto 8 26% 20-mar
definido
Consultor
especializado Moderado 5 16% 30-mar
contratado
Pesquisa de campo
Muito alto 10 32% 30-abr
concluída
Minuta do estudo
Moderado 5 16% 15-mai
elaborada
Estudo de mercado
Baixo 3 9% 30-mai
concluído
Ação Encerrada Baixo 1 1% 30-mai
Para fins gerenciais, todas as ações deverão ter, obrigatoriamente, como seu
último marco crítico, a “ação encerrada”, correspondendo a 1% de esforço.
Finalizada a definição dos marcos críticos o gestor terá uma boa noção dos
prazos para a execução de cada ação, elemento importante para auxiliar a
construção de um cronograma físico-financeiro para o projeto. Além disso, o
gestor terá subsídio para a definição de quais serão as metas de cada ação, que
podem ser de entrega (Ex: estudo de mercado, diagnóstico, etc) ou de
atendimento (consultoria, curso, palestra, etc).
• Metas
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de Indicadores de Atendimento e Informações do Sistema Sebrae.
Exemplo: número de horas de consultoria.
• Recursos
Ao final do detalhamento das ações, o gestor deve fazer uma avaliação final deste
processo. Analisando, por exemplo, se os recursos orçados são suficientes, se os
prazos estabelecidos estão corretos, discutir com as partes envolvidas a estratégia
de implementação do projeto e, ainda, estabelecer como será realizada a avaliação e
mensuração.
O primeiro passo neste momento é avaliar se o custo total do projeto foi orçado de
maneira a permitir que as ações possam ser realizadas integralmente e que os seus
resultados sejam atingidos.
Essa avaliação deve levar em conta o total de recursos destinados a cada uma das
ações, analisando a parcela de recursos investidos pelo Sebrae (Sebrae/NA e
Sebrae/UF), instituições parceiras e público-alvo.
O plano de comunicação contribui para o bom fluxo das informações entre as partes
interessadas. Consiste em definir para quem, como e quando as informações
deverão ser transmitidas. Durante a execução, o gestor do projeto deve criar os
canais para atender, de forma tempestiva, os atores demandantes por informações
do projeto. Saber o que divulgar, como divulgar, para quem divulgar, a periodicidade
e o meio de comunicação são componentes básicos de um plano de comunicação,
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cuja elaboração, atualização e monitoração é de responsabilidade do gestor do
projeto.
RESPONSÁVEL PELO
INTERESSADOS INFORMAÇÃO CANAL FREQUÊNCIA ARMAZENAGEM
CONTEÚDO
<Escolhido entre o
método mais
<Stakeholders, <Local (arquivo
adequado de
agentes físico ou
<O que precisa ser <Emissor da comunicação: <Periodicidade da
envolvidos e eletrônico) que
comunicado> informação> sistema, e-mail, comunicação>
interessados em ficará armazenada
memorando,
geral> a mensagem>
encontros
presenciais, etc.>
• Notícias: neste campo o gestor pode inserir notícias do que tem acontecido
no projeto, matérias de jornais, dentre outras informações que o gestor
acredite serem importantes
Todos estes campos são importantes e devem ser utilizados constantemente pelo
gestor, que deve incluí-los no plano de comunicação do seu projeto, o que permitirá
que todos os interessados possam acompanhar o que está sendo executado em
tempo real.
Esta atividade é direcionada para a análise final do projeto antes que ele entre em
gestão e também para a formalização das responsabilidades das partes envolvidas
para que o projeto aconteça.
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• Alinhamento estratégico: verifica se o projeto está vinculado corretamente
ao mapa estratégico (local/sistema).
Para realizar a análise de coerência o gestor de projeto tem como auxílio o Modelo
de Analise de Coerência disponível no documento “Caixa de Ferramentas GEOR” -
capítulo 6.
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2.2.2 Estruturação de Projetos Internos
A estruturação de Projetos Internos deve seguir uma ordem lógica e geral, a partir de
um fluxo de atividades conforme apresentado na etapa de Estruturação indicado na
imagem a seguir:
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Elaborado o delineamento preliminar, devem ser promovidas reuniões com o
demandante e partes interessadas para estruturar o projeto. Na organização
dessas reuniões devem ser consideradas as seguintes recomendações:
• Novos participantes podem aderir ao grupo, à medida que o projeto for sendo
estruturado. Nesse caso, deve-se procurar alinhá-los ao projeto antes do
prosseguimento das discussões com o restante do grupo.
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A definição dos elementos básicos do projeto deve se orientar por blocos, para
facilitar a sua estruturação:
O próximo passo será a definição dos resultados. resultados são as entregas finais
decorrentes da execução do projeto, permitindo o alcance do objetivo proposto e
atendendo as demandas especificadas pelo demandante.
Cada resultado deve ser descrito com uma frase autoexplicativa que contenha a
especificação da entrega final, sua meta e prazo.
Importante atentar para que o que pode ser trabalhado dentro do projeto não é
considerado premissa. Exemplo: comprometimento do parceiro – não é considerada
premissa, já que ele é parte integrante do projeto.
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São importantes algumas perguntas neste momento:
Um exercício que pode ser realizado para identificar as ações que contribuem
efetivamente para o alcance dos resultados é a construção de uma matriz de
correlação entre ações e resultados:
Ao final deste bloco, o gestor deve realizar uma análise geral do seu projeto,
consolidando o custo total, incluindo a participação das partes interessadas, o
horizonte de planejamento e a estratégia de implementação do projeto.
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É importante ressaltar que em cada bloco a definição de um atributo influencia os
demais. Os elementos são definidos como um conjunto integrado, uma vez que a
discussão de cada um deles pode trazer maior clareza à compreensão dos demais.
Por sua vez, os blocos interagem, provocando ajustes com vistas a assegurar a
coerência geral do projeto.
No âmbito local:
No âmbito estadual:
No âmbito nacional:
Comitê Gestor
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• Acompanhar e monitorar a execução e o desempenho do projeto, apoiando o
gestor do projeto.
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Os elementos que constituem as ações do projeto são organizados nos grupos de
identificação e planejamento da ação:
O detalhamento das ações é um trabalho que deve ser realizado pelo coordenador
da ação em parceria com o gestor do projeto, sendo orientado pelas seguintes
definições:
1) Identificação da Ação
3) Planejamento da Ação
• Marcos Críticos
Para ajudar neste processo, os marcos críticos são importantes, pois irão
apontar os principais esforços vencidos necessários para a execução de cada
ação. É através dos marcos críticos que se dará a dinâmica de execução da
ação e, por consequência, a implementação do projeto. Sendo assim, é
essencial, para uma gestão de qualidade, que o gestor identifique em cada ação
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quais são os principais esforços para a sua execução, definindo datas reais para
o vencimento dos prazos desses eventos.
Nível de esforço Peso O percentual de esforço de cada marco crítico é calculado pela
Muito alto 10 relação do peso associado a cada marco crítico e o somatório de
Alto 8 todos os pesos dos marcos críticos da ação. Considerando o
Moderado 5 exemplo que segue, o percentual de esforço do marco crítico
Baixo 3 consultor especializado contratado é dado pela seguinte equação:
1x8
Muito baixo 1 ሾ%ሿࢋ࢙ࢌ࢘ç =
(1x8 + 1x5 + 1x10 + 1x5 + 1x3)
NÍVEL DE
MARCOS CRÍTICOS PESO [%] DATA
ESFORÇO
Especificação técnica
API Sebrae criada e Alto 8 26% 20-mar
homologada
Termo de uso da API
Sebrae criado e Moderado 5 16% 30-mar
homologado
PoC Linked Data
Sebrae apresentada e Muito alto 10 32% 30-abr
homologada
API Sebrae implantada
Moderado 5 16% 15-mai
tecnologicamente
Ação Encerrada Muito
1 1% 30-mai
Baixo
Para fins gerenciais, todas as ações deverão ter, obrigatoriamente, como seu
último marco crítico, a “Ação encerrada”, correspondendo a 1% de esforço.
Finalizada a definição dos marcos críticos o gestor terá uma boa noção dos
prazos para a execução de cada ação, elemento importante para auxiliar a
construção de um cronograma físico-financeiro para o projeto. Além disso, o
gestor terá subsídio para a definição de quais serão as metas de entrega de
cada ação.
• Metas de Entrega
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do projeto. Exemplo: acordo de cooperação técnica, diagnóstico situacional e
software de informações gerenciais.
• Recursos
Ao final do detalhamento das ações, o gestor deve fazer uma avaliação final deste
processo. Analisando, por exemplo, se os recursos orçados são suficientes, se os
prazos estabelecidos estão corretos, discutir com as partes envolvidas a estratégia
de implementação do projeto e, ainda, estabelecer como será realizada a avaliação e
mensuração.
O primeiro passo neste momento é avaliar se o custo total do projeto foi orçado de
maneira a permitir que as ações possam ser realizadas integralmente e que os seus
resultados sejam atingidos.
Essa avaliação deve levar em conta o total de recursos destinados a cada uma das
ações, analisando a parcela de recursos investidos pelas partes interessadas.
O plano de comunicação contribui para o bom fluxo das informações entre as partes
interessadas. Consiste em definir para quem, como e quando as informações
deverão ser transmitidas. Durante a execução, o gestor do projeto deve criar os
canais para atender, de forma tempestiva, os atores demandantes por informações
do projeto. Saber o que divulgar, como divulgar, para quem divulgar, a periodicidade
e o meio de comunicação são componentes básicos de um plano de comunicação,
cuja elaboração, atualização e monitoração é de responsabilidade do gestor do
projeto.
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mudanças e outras informações, conforme necessidade. O quadro que segue
sistematiza os elementos necessários para o plano de comunicação.
RESPONSÁVEL PELO
INTERESSADOS INFORMAÇÃO CANAL FREQUÊNCIA ARMAZENAGEM
CONTEÚDO
<Escolhido entre o
método mais
<Stakeholders, <Local (arquivo
adequado de
agentes físico ou
<O que precisa ser <Emissor da comunicação: <Periodicidade da
envolvidos e eletrônico) que
comunicado> informação> sistema, e-mail, comunicação>
interessados em ficará armazenada
memorando,
geral> a mensagem>
encontros
presenciais, etc.>
• Notícias: neste campo o gestor pode inserir notícias do que tem acontecido
no projeto, matérias de jornais, dentre outras informações que o gestor
acredite serem importantes.
Todos estes campos são importantes e devem ser utilizados pelo gestor, e incluídos
no plano de comunicação, o que permitirá que todos os interessados no projeto
possam acompanhar o que está sendo executado em tempo real.
Esta atividade é direcionada para a análise final do projeto antes que ele entre em
gestão e também para a formalização das responsabilidades das partes envolvidas
para que o projeto aconteça.
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• Análise de coerência: verifica se os elementos do projeto mantêm coerência
entre si, se as relações de causalidade estão explícitas e se existem lacunas
no projeto.
Para realizar a análise de coerência o gestor de projeto tem como auxílio o Modelo
de Analise de Coerência disponível no documento “Caixa de Ferramentas GEOR” -
capítulo 6.
46
2.3 GERENCIAMENTO
47
2.3.1 CICLO DE EXECUÇÃO DO PROJETO
48
Ao final de cada ciclo o coordenador da ação deverá concluir a entrega prevista.
Neste momento, é realizada a reunião de validação da entrega que tem por objetivo
buscar a aceitação formal do trabalho realizado no período, conduzida pelo gestor do
projeto. Esse modelo gerencial é realizado em cada ação, e pode ocorrer
simultaneamente em diferentes ações.
Para elaborar o Plano de Trabalho da Ação o gestor de projeto tem como auxílio
ferramentas de apoio disponíveis no documento “Caixa de Ferramentas GEOR” -
capítulo 8.
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2.3.2.2 Orientar a execução da ação
50
O coordenador da ação, com a participação do gestor do projeto, é responsável pela
organização das renuiões de monitoramento da ação com vistas a arregimentar os
envolvidos nas entregas da ação. Todos os atores devem atuar de modo proativo e
contínuo durante todo o horizonte do projeto, verificando prazos, custos, qualidade,
alocação e aplicação de recursos e realização física e financeira das ações.
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Para elaborar o Painel de Gestão da Ação o gestor de projeto tem como auxílio
ferramentas de apoio disponíveis no documento “Caixa de Ferramentas GEOR” -
capítulo 9.
Para validar a entrega da ação o gestor de projeto tem como auxílio ferramentas de
apoio disponíveis no documento “Caixa de Ferramentas GEOR” - capítulo 10.
52
Essa atividade tem como objetivo monitorar e coordenar o conjunto das ações do
projeto. É preciso verificar se o plano de trabalho integrado das ações definido para a
execução do projeto está sendo respeitado ou se são necessárias modificações.
Trata-se de uma análise consolidada das ações onde são realizados alinhamentos
do projeto como um todo, onde o gestor monitora, a partir das informações
levantadas e se as ações levarão ao alcance dos resultados e o objetivo geral do
projeto. Essa(s) análise(s) servirá(ão) de base para a etapa de avaliação do projeto.
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Restrição: Não existe no Sebrae/PE uma metodologia adequada para atender a
ação com foco no setor.
Atributos Descrição
Capacidade e predisposição para situar fatos e problemas em um
contexto mais amplo, detectando implicações com outros sistemas e
fatores mais abrangentes, dentro e fora do projeto, articulando
Visão
soluções para os problemas identificados.
Estratégica
Capacidade para antecipar, captar e selecionar eventos e tendências
futuras de interesse para o projeto, analisando suas consequências e
formulando as estratégias mais adequadas.
Competência para (1) identificar agentes politicamente relevantes para
o fortalecimento do projeto; (2) compreender as relações das forças
Capacidade de
em jogo; e (3) negociar e construir alianças e parcerias, visando o
Negociação
desenvolvimento do projeto e o fortalecimento de sua legitimidade,
credibilidade e reputação.
Capacidade para identificar, promover e viabilizar ações necessárias
ao desenvolvimento do projeto; buscar apoio e suporte do público-alvo
Postura
e parceiros, administrando as resistências, tomando decisões,
Empreendedora
alocando os recursos e assumindo os riscos inerentes à implantação
das medidas requeridas.
Capacidade para (1) fixar e desdobrar objetivos, indicadores e metas
Capacidade de para o projeto; (2) identificar e programar as ações e recursos
Programação e necessários à sua realização; (3) avaliar risco e identificar e resolver
Monitoramento restrições, (4) acompanhar, monitorar e avaliar a execução do projeto
e seus resultados.
Capacidade para (1) inspirar confiança, influenciar comportamentos,
animar, orientar e mobilizar o pessoal alocado no projeto; e (2) facilitar
Liderança
e estimular a participação, direta e indireta, do público-alvo, parceiros
e colaboradores nas decisões operacionais.
Capacidade para (1) transferir decisões e responsabilidades para o
Habilidade de
pessoal alocado ao projeto, assegurando-lhes as condições
Delegação e
operacionais requeridas; (2) avaliar seus desempenhos e o
Cobrança
cumprimento de objetivos e prazos; e (3) cobrar resultados e aplicar
54
Atributos Descrição
medidas de reconhecimento, incentivo e correção.
Papéis Papéis
Descrição
básicos específicos
Cumprimento de atos de representação:
• Facilitando os contatos externos; e
Representante
Interpessoal
55
2.4 AVALIAÇÃO
56
Neste capítulo desenvolvem-se os conceitos básicos para se realizar os trabalhos de
avaliação dos projetos, de acordo com os itens abaixo relacionados:
• Tipos de Avaliação
• Objetivos da Avaliação
• Atores da Avaliação
• Revisão do Projeto
a) Avaliação de desempenho
b) Avaliação de satisfação
c) Avaliação de impactos
d) Avaliação de resultados
57
• Mensurar a consecução dos resultados programados, ou seja, conhecer em
que medida a transformação pretendida no público-alvo foi ou está sendo
alcançada por meio de pesquisas e se os resultados de entrega estão de
acordo com o planejado.
58
Ex:: Aumentar o faturamento em 30% até dez 2014, 30% até dez 2015
e 30% até dez 2016.
i. O projeto
rojeto foi pactuado em janeiro de 2014 – T0 deverá ser
realizado até 28 de fevereiro de 2014,
59
Esse é o momento de avaliar se o projeto continua no caminho para o alcance dos
resultados e do objetivo geral, se deverá ser reestruturado ou até mesmo encerrado
por conclusão ou descontinuidade.
Essa atividade deve ser realizada com o envolvimento das partes interessadas de
modo a representar o entendimento de todos sobre o andamento do projeto.
Para realizar a Avaliação o gestor de projeto tem como auxílio ferramentas de apoio
disponíveis no documento “Caixa de Ferramentas GEOR” - capítulo 11.
Os projetos internos possuem uma análise de conformidade que será validada pelo
termo de aceite das entregas, verificando se estão de acordo com o que foi
demandado.
Ao final de cada ano deverá ser feita uma verificação do cumprimento dos prazos de
entregas que foram programadas para o período.
De posse dos termos de aceite referentes ao período a ser avaliado, dos relatórios
de monitoramento de execução integrada das ações e das demais informações
provenientes da execução do projeto, o gestor deverá realizar imediatamente a
avaliação.
Essa atividade deve ser realizada com o envolvimento das partes interessadas de
modo a representar o entendimento de todos sobre o andamento do projeto.
Para realizar a Avaliação o gestor de projeto tem como auxílio ferramentas de apoio
disponíveis no documento “Caixa de Ferramentas GEOR” - capítulo 11.
a) Gestor do projeto;
60
d) Coordenador estadual, quando for o caso;
Os gestores dos projetos são os condutores do processo de avaliação. São eles que
coordenam as reuniões de avaliação com os atores principais de cada projeto e
gerenciam a implementação das decisões de mudanças delas decorrentes.
São ainda os gestores os responsáveis pela divulgação das avaliações dos projetos.
a) Rotineiramente, logo após cada mensuração ou, na falta dessa, a cada ano,
após um balanço geral da execução que recomende o seu aperfeiçoamento;
61
Mudanças de menor magnitude nas ações que não alterem o custo total do projeto
podem ser implementadas de imediato, observadas as normas do Sebrae ou dos
parceiros, e devidamente registradas para sua incorporação à revisão seguinte do
projeto.
• Fazer com que o gestor do projeto reflita sobre a sua realização, suas
dificuldades e aprendizados.
o Perda do apoio de projeto por algum parceiro que era decisivo na sua
execução;
62
2.5 TIPOLOGIAS DE PROJETO GEOR
a) Público-Alvo
b) Foco Estratégico
c) Objetivo Geral
d) Resultados
g) Ações
h) Empreendimento/Pessoa
i) Acordo de Resultados
2.5.1.1 Público-alvo
63
mensurados os resultados.
Público-Alvo
Pequenos Negócios fornecedores de bens e serviços da cadeia produtiva da GERDAU
Micro e Pequenas Empresas, atuais e/ou potenciais fornecedoras de materiais ou serviços
da cadeia de suprimentos da Petrobrás, localizadas na região de Macaé.
2.5.1.2 Foco Estratégico
Conjunto das principais linhas de ação escolhidas para viabilizar o objetivo geral do
projeto. São as opções de atuação do Sebrae e parceiros e devem estar de acordo
com a abordagem definida para a sua atuação: a estratégia a ser adotada, as
principais demandas, potencialidades, pontos de estrangulamento e desafios a
serem enfrentados para permitir a evolução dos negócios do público-alvo para uma
situação desejada.
Foco Estratégico
Promover a cultura da Inovação
Potencializar a Inteligência Competitiva.
Desenvolvimento de Fornecedores e Inovação
Promoção Comercial
2.5.1.3 Objetivo Geral
64
Objetivo Geral
Promover a inserção competitiva e sustentável das empresas de pequeno porte
fornecedoras locais na cadeia de suprimentos da Petrobrás.
2.5.1.4 Resultados
Resultados
Aumentar o volume de vendas brutas das micro e pequenas empresas participantes do
projeto em 7,5% até dezembro de 2015, 10% até dezembro de 2016, 12,5% até dezembro
de 2017 e até 15% até dezembro de 2018.
Aumentar o número de postos de trabalho nas micro e pequenas empresas participantes
do projeto em 4% até dezembro de 2015, 5% até dezembro de 2016, 6% até dezembro de
2017 e até 7% até dezembro de 2018.
Com a definição dos resultados é necessário definir, também, o método de cálculo,
apontado quais os critérios de medição.
2.5.1.5 Premissas
65
locais, dentre outros.
As premissas não fazem parte do escopo do projeto e o projeto não possui nenhuma
influência sobre elas.
Premissas
Taxa de crescimento do país superior a 3% a.a.
Inflação brasileira no máximo de 9% a.a.
Taxa de crescimento do setor em, no mínimo, 3 %
Manutenção dos investimentos da empresa âncora nos próximos dois anos
2.5.1.6 Definição da Estratégia de Atuação
Até 2020, estão previstos diversos investimentos voltados para o setor naval da Região do
Leste Fluminense. Foi visualizando este panorama que o Sebrae/RJ, o setor empresarial e
as entidades públicas e privadas de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí estruturaram o APL
Naval Shore.
O projeto do Sebrae irá priorizar ações voltadas para a qualidade, a inovação e respeito
socioambiental.
2.5.1.7 Ações
66
Ação – Estruturação do projeto: esta ação existe para que o gestor, no momento
de planejar o seu projeto, antes mesmo da sua pactuação, tenha recursos
disponíveis para auxiliá-lo nesta etapa.
Quando o projeto entrar em gestão, os recursos alocados nesta ação precisam ser
realocados, pois não podem mais ser gastos.
• Valor orçado - valor ou custo total da ação que deve conter todos os custos
envolvidos na sua execução, inclusive contemplando os recursos de
responsabilidade de outra unidade.
Detalhamento da ação:
67
I) Metas de atendimento: consistem na intenção, expressa
numericamente, de cada ação quanto aos instrumentos de
atendimento que serão aplicados junto ao público-alvo. Estas
metas são orientadas pelo Modelo de Indicadores de Atendimento
e Informações do Sistema Sebrae. Exemplo: número de horas de
consultoria.
Uma ação pode ter um dos dois tipos de meta acima, ou pode ter ambas.
68
Previsão Financeira
Financiador Executor Tipo 2015 2016 TOTAL
Sebrae/RJ Sebrae/RJ FINANCEIRO 15.000 50.000 90.000
Sebrae/NA Sebrae/RJ FINANCEIRO 50.000 70.000 195.000
PETROBRÁS Sebrae/RJ FINANCEIRO 18.000 18.000 48.000
2.5.1.8 Empreendimento/Pessoa
Os projetos dessa tipologia que possuem recursos de CSN devem ser pactuados
junto ao Sebrae Nacional, por meio do coordenador nacional da carteira ao qual o
projeto está vinculado. Esta pactuação será realizada via eletronicamente no SGE.
69
2.5.2 Projetos de Atendimento Setor/Segmento
a) Público-Alvo
b) Foco Estratégico
c) Objetivo Geral
d) Resultados
g) Ações
h) Empreendimento/Pessoa
i) Acordo de Resultados
2.5.2.1 Público-alvo
70
determinada região/território, pertencente a um segmento específico e em torno de
um interesse comum.
Público-alvo
Pequenas empresas da indústria de confecção e vestuário do município de Nova
Andradina- MS
Produtores rurais de hortaliças das localidades de Curralinho, Km 9 e Polo da Fazendinha,
no entorno de Macapá
Micro e pequenas empresas fabricantes do segmento de confecções Moda bebê de Terra
Roxa
Micro e pequenas empresas da indústria de calçados e fornecedores (indústrias de
componentes e bancas de pespontos) de Jaú e região
2.5.2.2 Foco Estratégico
Conjunto das principais linhas de ação escolhidas para viabilizar o objetivo geral do
projeto. São as opções de atuação do Sebrae e parceiros e devem estar de acordo
com a abordagem definida para a sua atuação: a estratégia a ser adotada, as
principais demandas, potencialidades, pontos de estrangulamento e desafios a
serem enfrentados para permitir a evolução dos negócios do público-alvo para uma
situação desejada.
Foco Estratégico
Conquista e manutenção de novos mercados
Aprimoramento da gestão produtiva
Qualificação da mão de obra produtiva
Melhoria e desenvolvimento de fornecedores
Maior eficiência na Gestão Empresarial
Gestão e desenvolvimento da Governança
2.5.2.3 Objetivo Geral
71
O objetivo geral do projeto deve, preferencialmente, ser descrito de forma sucinta e
direta, de forma a demonstrar claramente onde se pretende chegar.
Objetivo Geral
Desenvolver e qualificar o destino turístico, incrementando o fluxo nacional e internacional,
gerando ocupação e renda de forma sustentável no litoral leste
Aumentar as vendas por meio da produção em série, com ênfase no mercado interno,
buscando a sustentabilidade das micro e pequenas empresas do setor de móveis de Teófilo
Otoni
Desenvolver a atividade apícola, fortalecendo a participação dos apicultores beneficiados,
agregando valor ao produto e gerando ocupação e renda
Promover a melhoria da qualidade dos produtos do gesso e aumento da participação das
empresas no mercado nacional e internacional
2.5.2.4 Resultados
Resultados
Elevar a produção de carne em 8% até dezembro de 2015, 14% até dezembro de 2016 e
18% até dezembro de 2017, 25% até dezembro de 2018.
Aumentar o volume de vendas em 10% em 2015, 15% em 2016, 20% em 2017 e 25% em
2018.
Com a definição dos resultados é necessário definir, também, o método de cálculo,
apontado quais os critérios de medição.
2.5.2.5 Premissas
72
As premissas podem contemplar:
As premissas não fazem parte do escopo do projeto e o projeto não possui nenhuma
influência sobre elas.
Premissas
Manutenção dos atuais níveis de relacionamento comercial do país com os principais
mercados exportadores
Manutenção ou diminuição das atuais restrições legais ambientais
Manutenção da oferta constante de energia elétrica, sem implantação de medidas de
racionamento
Manutenção da isenção de ICMS do setor
Ausência de fatores climáticos adversos
A grande empresa instalada na região deverá manter o número atual de funcionários no
período do projeto
2.5.2.6 Definição da Estratégia de Atuação
O Projeto de Panificação foi lançado no dia 18/05/10, tendo como parceiros o SINDPAM e
SENAI. De acordo com o SINDPAM (Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria
do Amazonas), o segmento é composto de 973 panificadoras formais, sendo que 78 estão
vinculadas ao Sindicato. Desse universo de empresas, 95% são de micro e pequena
empresa, cadastradas no Simples, tendo um faturamento médio mensal de R$ 40.000,00.
A média de postos de trabalho oferecidos gira em torno de 9 colaboradores por empresa,
gerando mais de 8.500 empregos diretos. A ênfase principal para o atendimento do
segmento será o incentivo à inovação, aumento do mix de produtos e aumento de
participação de mercado.
2.5.2.7 Ações
73
Configuram-se em instrumentos de atendimento coletivo e/ou individual que,
utilizados em conjunto, devem responder às necessidades levantadas junto aos
clientes, respeitando as principais estratégias definidas pelos Focos Estratégicos.
Ação – Estruturação do projeto: esta ação existe para que o gestor, no momento
de planejar o seu projeto, antes mesmo da sua pactuação, tenha recursos
disponíveis para auxiliá-lo nesta etapa.
Quando o projeto entrar em gestão, os recursos alocados nesta ação precisam ser
realocados, pois não podem mais ser gastos.
74
• Valor orçado - valor ou custo total da ação que deve conter todos os custos
envolvidos na sua execução, inclusive contemplando os recursos de
responsabilidade de outra unidade.
Detalhamento da ação:
Uma ação pode ter apenas um dos dois tipos de meta acima,
ou pode ter ambos.
75
8 Curso de participação em feira realizado 01/05/2016 5%
9 Rodada de negócio realizada 30/11/2016 7%
10 Participações em Feiras realizadas 30/11/2016 7%
11 Levantamento e análise de perfil de feiras do setor realizada 04/01/2017 4%
12 Apresentação e escolha de feiras com o público-alvo realizada 20/04/2017 1%
13 Curso de participação em feira realizado 01/05/2017 5%
14 Rodada de negócio realizada 30/11/2017 7%
15 Participações em Feiras realizadas 30/11/2017 7%
16 Levantamento e análise de perfil de feiras do setor realizada 04/01/2018 4%
17 Apresentação e escolha de feiras com o público-alvo realizada 20/04/2018 1%
18 Curso de participação em feira realizado 01/05/2018 5%
19 Rodada de negócio realizada 30/11/2018 7%
20 Participações em Feiras realizadas 30/11/2018 7%
21 Ação encerrada 31/12/2018 1%
Total = 21 marcos críticos
Metas de Atendimento
Instrumento Métrica 2015 2016 2017 2018 Total
Orientação Técnica Número de Orientações 3 3 3 3 12
Acesso a Eventos Número de rodadas 3 3 3 3 12
Consultoria Horas consultoria 200 200 200 200 800
Palestras, Oficinas, Número de palestras,
1 1 1 1 4
Seminários oficinas, seminários
Metas de Entrega
Instrumentos Métrica 2015 2016 2017 2018 Total
Diagnóstico e Estudo Diagnóstico 06 06 06 06 24
Visita técnica Visita 12 12 12 12 48
Previsão Financeira
Financiador Executor Tipo 2015 2016 2017 2018 TOTAL
LEITBOM LEITEBOM ECONÔMICO 84.000 84.000 84.000 84.000 336.000
EMATER/PA EMATER ECONÔMICO 33.000 33.000 30.000 30.000 126.000
Sebrae/PA Sebrae/PA FINANCEIRO 60.000 60.000 60.000 60.000 240.000
2.5.2.8 Empreendimento/Pessoa
76
• Gerenciamento - indicando os esquemas e as responsabilidades de
coordenação e gestão do projeto, tanto no conjunto, quanto no nível interno
das instituições.
Os projetos dessa tipologia que possuem recursos de CSN devem ser pactuados
junto ao Sebrae Nacional, por meio do coordenador nacional da carteira, ao qual o
projeto está vinculado. Esta pactuação será realizada via eletronicamente no SGE.
77
2.5.3 Projetos de Atendimento Setorial
Os projetos setoriais devem ter uma base territorial bem definida, de forma a
possibilitar que o gestor tenha contato mais próximo com o cliente. Não devem ter
uma abrangência que englobe todo o estado, e é muito importante que o recorte
territorial guarde relação com a realidade das empresas atendidas. A realidade
comum dessas empresas é fundamental para a construção da estratégia eficaz de
atendimento.
Estes projetos não precisam ser pactuados com o público-alvo. A pactuação deve
ser realizada internamente, e envolverá as pessoas que dividem a responsabilidade
pela execução das ações. Caso hajam parceiros externos, eles também devem
participar do processo de pactuação.
a) Público-Alvo
b) Foco Estratégico
c) Objetivo Geral
d) Resultados
g) Ações
h) Empreendimento/Pessoa
i) Acordo de Resultados
2.5.3.1 Público-alvo
78
devem ocorrer as transformações desejadas e em relação aos quais serão
mensurados os resultados.
Público-alvo
Micro e pequenas empresas do setor industrial da Região de São José do Rio Preto
Micro e pequenas empresas do setor de serviço da região de Sinos
Micro e pequenas indústrias localizadas no Eixo da BR 163 - Cuiabá/Santarém, localizadas
entre os municípios de Nova Mutum a Guarantã do Norte
Micro e pequenas empresas do setor de comércio, localizadas nos municípios de Dom
Eliseu, Ulianópolis, Tomé-Açu e Mãe do Rio
2.5.3.2 Foco Estratégico
Conjunto das principais linhas de ação escolhidas para viabilizar o objetivo geral do
projeto. São as opções de atuação do Sebrae e parceiros e devem estar de acordo
com a abordagem definida para a sua atuação: a estratégia a ser adotada, as
principais demandas, potencialidades, pontos de estrangulamento e desafios a
serem enfrentados para permitir a evolução dos negócios do público-alvo para uma
situação desejada.
Foco Estratégico
Inovação no Comércio
Difusão do marketing como estratégia competitiva
Incorporação de práticas de sustentabilidade
Incremento de produtividade e qualidade
Consolidação e ampliação de mercado
2.5.3.3 Objetivo geral
79
A sua formulação está associada à definição do público-alvo e à transformação
desejada na sua realidade, traduzida pelos resultados do projeto.
Objetivo Geral
Aumentar a competitividade das micro e pequenas indústrias localizadas no Eixo da BR 163
- Cuiabá/Santarém, por meio da incorporação de novas tecnologias e ampliação de
mercados.
Fortalecer as micro e pequenas empresas comerciais, para desenvolver a sua capacidade
de gestão, inovação e sustentabilidade.
Melhorar a competitividade dos produtores rurais por meio de incremento tecnológico,
implantação de gestão da produção, melhoria de processos e produtos, tendo como foco o
melhor posicionamento e conquista do mercado.
2.5.3.4 Resultados
Devem cobrir o período total do projeto e desmembrados ano a ano para facilitar o
seu acompanhamento.
80
Resultados
Obter grau de satisfação "muito satisfeito" ou "satisfeito" com os produtos e serviços do
projeto de 70% em 2015, 75% em 2016, 80% em 2017 e 85% em 2018.
Obter grau de aplicação dos produtos e serviços do projeto de, no mínimo, 55% em 2015,
60% em 2016, 65% em 2017 e 70% em 2018.
Com a definição dos resultados é necessário definir, também, o método de cálculo,
apontado quais os critérios de medição.
2.5.3.5 Premissas
As premissas não fazem parte do escopo do projeto e o projeto não possui nenhuma
influência sobre elas.
Premissas
Manutenção do crescimento do mercado do agronegócio em nível local e nacional
Ausência de fatores climáticos adversos severos
Legislação vigente sem alterações significativas que comprometam a produção ou aumento
de restrições legais ambientais
2.5.3.6 Definição da Estratégia de Atuação
81
econômico e social, governança, território e outros aspectos relevantes para a
compreensão da realidade em que se insere o projeto.
2.5.3.7 Ações
Ação – Estruturação do projeto: esta ação existe para que o gestor, no momento
de planejar o seu projeto, antes mesmo da sua pactuação, tenha recursos
disponíveis para auxiliá-lo nesta etapa.
Quando o projeto entrar em gestão, os recursos alocados nesta ação precisam ser
realocados, pois não podem mais ser gastos.
82
• Nome da ação - transmite de maneira sucinta a sua finalidade (Exemplos:
pesquisa de mercado, capacitação tecnológica, melhoria do processo
produtivo, plano de logística).
• Valor orçado - valor ou custo total da ação que deve conter todos os custos
envolvidos na sua execução, inclusive contemplando os recursos de
responsabilidade de outra unidade.
Detalhamento da ação:
Uma ação pode ter apenas uma dos dois tipos de meta acima ou
ambas.
83
• Resultados relacionados - conjunto de resultados que a ação influencia
significativamente.
2.5.3.8 Empreendimento/Pessoa
84
2.5.3.9 Acordo de Resultados
Os projetos dessa tipologia que possuem recursos de CSN devem ser pactuados
junto ao Sebrae Nacional, por meio do coordenador nacional da carteira, ao qual o
projeto está vinculado. Esta pactuação será realizada via eletronicamente no SGE.
85
2.5.4 Projetos de Atendimento Territorial
Os projetos construídos nesta tipologia não precisam ter pactuação com o público-
alvo. A pactuação deve ser realizada internamente e com os parceiros envolvidos,
quando houver.
a) Público-Alvo
b) Foco Estratégico
c) Objetivo Geral
d) Resultados
g) Ações
h) Empreendimento/Pessoa
i) Acordo de Resultados
2.5.4.1 Público-alvo
86
• A quem a execução do projeto deve beneficiar (quais as empresas e /ou
potenciais empresários, setores e/ou territórios que serão atingidos
diretamente pelos resultados do projeto)?
Público-Alvo
Potenciais empresários, empreendedores individuais, microempresas, pequenas empresas e
produtores rurais da região do Sertão Central
Empreendimentos existentes nos 03 municípios do Território da Cidadania dos Lagos,
representados prioritariamente por microempresas, empreendedores individuais, produtores
rurais e potenciais empresário com atividade econômica.
2.5.4.2 Foco Estratégico
Conjunto das principais linhas de ação escolhidas para viabilizar o objetivo geral do
projeto. São as opções de atuação do Sebrae e parceiros e devem estar de acordo
com a abordagem definida para a sua atuação: a estratégia a ser adotada, as
principais demandas, potencialidades, pontos de estrangulamento e desafios a
serem enfrentados para permitir a evolução dos negócios do público-alvo para uma
situação desejada.
Foco Estratégico
Melhoria da competitividade dos pequenos negócios
Fortalecimento da atividade econômica com a geração e desenvolvimento dos pequenos
negócios
Ampliação do conhecimento da área de gestão,
Ampliação da cultura de cooperação
2.5.4.3 Objetivo Geral
87
O objetivo geral do projeto deve, preferencialmente, ser descrito de forma sucinta e
direta, de forma a demonstrar claramente onde se pretende chegar.
Objetivo Geral
Ampliar o atendimento aos micro e pequenos negócios nas áreas urbanas e rurais atuando
nos diversos segmentos econômicos existentes (agronegócios, indústria, comércio e
serviços) e implementar a Lei Geral das MPE nos municípios que compõem os Territórios da
Cidadania.
Disseminar informações junto ao público-alvo a fim de fomentar a geração de novos
negócios e a sustentabilidade dos já existentes.
2.5.4.4 Resultados
Devem cobrir o período total do projeto e desmembrados ano a ano para facilitar o
seu acompanhamento.
Resultados
Obter grau de satisfação "muito satisfeito" ou "satisfeito" com os produtos e serviços do
projeto de 70% em 2015, 75% em 2016, 80% em 2017 e 85% em 2018.
Obter grau de aplicação dos produtos e serviços do projeto de, no mínimo 55% em 2013,
60% em 2014, 65% em 2015 e 70% em 2018.
Com a definição dos resultados é necessário definir, também, o método de cálculo,
apontado quais os critérios de medição.
88
2.5.4.5 Premissas
As premissas não fazem parte do escopo do projeto e o projeto não possui nenhuma
influência sobre elas.
Premissas
Continuidade de parcerias com associações comerciais e câmaras de dirigentes lojistas
Manutenção do crescimento do mercado do agronegócio em nível local e nacional
Ausência de fatores climáticos adversos severos
Legislação vigente sem alterações significativas que comprometam a produção ou aumento
de restrições legais ambientais
2.5.4.6 Definição da Estratégia de Atuação
89
Definição da Estratégia de Atuação
O Território de Mato Grande, no Estado do Rio Grande do Norte, é compreendido pelos
seguintes municípios: Bento Fernandes, Caiçara do Norte, Ceará-Mirim, Jandaíra, João
Câmara, Maxaranguape, Parazinho, Pedra Grande, Poço Branco, Pureza, Rio do Fogo, São
Bento do Norte, São Miguel do Gostoso, Taipu e Touros.
O território possui 3.208 empreendimentos, dentre esses, 579 empresas individuais, 2010
potenciais empreendedores com atividade econômica, dentre outras atividades. O setor de
comércio responde por 1.663 empreendimentos, enquanto o serviço responde por 1.082.
Os principais problemas apontados pelos empreendedores é a baixa lucratividade, a carga
tributária elevada, falta de clientes, maus pagadores, dentre outros.
A estratégia do projeto será trabalhar fortemente a formalização de empresas, estimulo à
inovação, capacitação financeira e abertura de novos mercados.
2.5.4.7 Ações
Ação – Estruturação do projeto: esta ação existe para que o gestor, no momento
de planejar o seu projeto, antes mesmo da sua pactuação, tenha recursos
disponíveis para auxiliá-lo nesta etapa.
Quando o projeto entrar em gestão, os recursos alocados nesta ação precisam ser
realocados, pois não podem mais ser gastos.
90
• Descrição - traduz com clareza a sua finalidade, conteúdo e forma de
implementação (o que vai ser feito, como vai ser feito e com que finalidade).
• Valor orçado - valor ou custo total da ação que deve conter todos os custos
envolvidos na sua execução, inclusive contemplando os recursos de
responsabilidade de outra unidade.
Detalhamento da ação:
Uma ação pode ter apenas uma dos dois tipos de meta acima ou
ambas.
91
AÇÃO: ACESSO A MERCADO
Descrição da ação: Elaboração de plano de marketing e organização da participação das empresas
participantes do projeto em feiras e rodadas de negócio de modo a planejar o aumento das vendas
para novos clientes
1 Coordenador da ação Ana Carolina Silva Capilé
2 Entidade Coordenadora Sebrae /MT
3 Entidade responsável pela viabilização financeira Sebrae /MT
4 Data de início 01/01/2015
5 Data de término 31/12/2017
6 Valor orçado 900.000
Marcos Críticos
Orde %
Descrição Prazo
m Esforço
1 Empresa para elaboração do Plano de Marketing Contratada 31/01/2015 2
2 Plano de Marketing elaborado 31/03/2015 4
3 Levantamento e análise de perfil de feiras realizado 31/03/2015 2
4 Definição de calendário de feiras 2012 realizado 31/03/2015 2
Curso de preparação para participação em feiras e rodadas
5 05/04/2015
realizado 4
6 Rodadas realizadas 31/11/2015 10
7 Feiras realizadas 31/11/2015 10
8 Avaliação de participação em feira e rodada realizada 31/12/2015 1
9 Plano de Marketing revisado 31/03/2016 3
10 Levantamento e análise de perfil de feiras realizado 31/03/2016 2
11 Definição de calendário de feiras 2013 realizado 31/03/2016 2
Curso de preparação para participação em feiras e rodadas
12 05/04/2016
realizado 4
13 Rodadas realizadas 31/11/2016 10
14 Feiras realizadas 31/11/2016 10
15 Avaliação de participação em feira e rodada realizada 31/12/2016 1
16 Plano de Marketing revisado 31/03/2017 3
17 Levantamento e análise de perfil de feiras realizado 31/03/2017 2
18 Definição de calendário de feiras 2014 realizado 31/03/2017 2
Curso de preparação para participação em feiras e rodadas
19 05/04/2017
realizado 4
20 Rodadas realizadas 31/11/2017 10
21 Feiras realizadas 31/11/2017 10
22 Avaliação de participação em feira e rodada realizada 31/12/2017 1
23 Ação encerrada 31/12/2017 1
Total = 23 marcos críticos
Metas de atendimento
Instrumento Métrica 2015 2016 2017 Total
Cursos N° de cursos 1 1 1 3
Consultoria N° de horas 3 3 3 9
Acesso a
Nº de Rodadas 3 3 3 9
Eventos
Metas de Entrega
Instrumentos Métrica 2015 2016 2017 Total
Plano de Marketing e
Relatório 1 1 1 3
revisões
Levantamento e análise
Estudo 1 1 1 3
de perfil de feiras
Previsão Financeira
Financiador Executor Tipo 2015 2016 2017 TOTAL
Sebrae /MT Sebrae /MT FINANCEIRO 300.000 300.000 300.000 900.000
2.5.4.8 Empreendimento/Pessoa
92
2.5.4.9 Acordo de Resultados
93
2.5.5 Projetos Internos
Um projeto interno deve conter clara definição dos objetivos, dos efeitos esperados e
dos meios para alcançá-los; as informações necessárias ao gerenciamento,
monitoramento e avaliação do projeto.
a) Demandante
b) Usuário Final
c) Especificação da demanda
d) Objetivo Geral
e) Resultados
g) Ações
h) Acordo de Resultados
5
Não se enquadra nessa tipologia os gastos com eventos de manutenção e reparos incorridos para
manter ou recolocar os ativos em condições normais de uso, sem com isso aumentar a capacidade de
produção ou vida útil do bem. Para estes, e casos similares, o enquadramento será em atividade de
Gestão Operacional.
94
2.5.5.1 Demandante
Demandantes
Diretoria Técnica
Direx
Diretoria Financeira
Gerência da Unidade de Gestão Estratégica
Quem será beneficiado diretamente com os produtos finais entregues pelo projeto.
Usuário Final
Conselhos Deliberativos e Fiscais, Diretoria Executiva do Sebrae/NA e dos Sebrae/UF
Gestores dos Projetos, Coordenadores de Áreas Finalísticas e de Gestão Interna
Colaboradores do Sebrae Nacional
Microempresas e pequenas empresas
Unidade de Assessoria Institucional
Microempreendedores Individuais
Potenciais empresários
Ela define o escopo do projeto e deve conter a descrição clara dos problemas a
serem resolvidos e/ou das oportunidades a serem aproveitadas, das mudanças ou
melhorias a serem alcançadas, com detalhamento suficiente para a avaliação de
conformidade e aceitação do resultado pelo demandante no momento da entrega.
Especificação da Demanda
Desenvolvimento de um sistema para obtenção e visualização de informações
concernentes aos parceiros do Sebrae, bem como de suas participações nas diferentes
regiões do país e setores econômicos. O sistema precisa ser via Web, para acesso
remoto, com interface amigável, e que permita aos usuários conseguir informações
estratégicas tais como: nome do parceiro, principal contato (diretoria executiva), regiões e
estados em que atua, em quais projetos, objetivo dos projetos, público alvo, recursos
disponibilizados, principais responsáveis.
Alinhar metodologias e padrões de formatação e desenvolvimento de conteúdos
informacionais para o Atendimento, eliminando retrabalho e diversidade de materiais para
um mesmo conteúdo.
Implantar modelo de governança para elaboração de soluções de Informação Técnica no
Sistema Sebrae integrado às Diretrizes do Portal e às Metodologias das Bases de
Informação.
95
2.5.5.4 Objetivo Geral
O objetivo geral deve iniciar por um verbo no infinitivo, indicando a ação a ser
empreendida, o resultado desejado e a demanda a ser atendida.
Objetivo Geral
Desenvolver soluções de acesso a mercados e serviços financeiros para
Microempreendedores Individuais, Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e
potenciais empresários.
Promover e disseminar a cultura do empreendedorismo em instituições de ensino e na
sociedade, por meio da disponibilização de soluções educacionais
Promover mudanças no ambiente legal e institucional com vistas à criação de melhores
condições de negócios para os pequenos negócios, promovendo a desoneração e
simplificação das normas nas três esferas de governo, a efetivação dos capítulos
pendentes da Lei 123, adequação do modelo tributário e a implementação de modelo viável
de acesso a justiça.
Construir uma nova sede para o Sebrae Nacional, prioritariamente, no Plano Piloto, que
proporcione um ambiente favorável de infraestrutura, funcionalidade, localização e acesso.
Otimizar o Processo de Aquisição de Bens e Serviços do Sistema Sebrae, visando dar
preferência às microempresas e pequenas empresas como fornecedores.
2.5.5.5 Resultados
Cada resultado deve ser descrito com uma frase autoexplicativa que contenha a
especificação da entrega final, sua meta e prazo.
Resultados
Sistema de Inteligência de Mercado implantado em dois setores até Dezembro de 2015;
três setores até Dezembro de 2016; quatro setores até Dezembro de 2017 e cinco setores
até Dezembro de 2018.
Ter 500 novos municípios de pequeno porte com a Lei Geral implementada, até junho/2017.
Integração dos sistemas administrativos do Sebrae e Sebrae/UF até setembro de 2016.
Com a definição dos resultados é necessário definir, também, o método de cálculo e
apontado quais os critérios de medição.
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2.5.5.6 Premissas para o Dimensionamento de Resultados
Premissas
Manutenção do apoio da Diretoria e Gerências para a concretização das ações do projeto
Ter disponibilidade financeira para a concretização do projeto em todas as etapas
Adesão do Sebrae/UF para a aplicação da metodologia
2.5.5.7 Ações
São iniciativas específicas que devem ser executadas para gerar os produtos que,
em conjunto, vão proporcionar a realização dos resultados.
Na formulação das ações devem ser especificadas as suas metas, prazos, marcos
críticos, recursos envolvidos e responsáveis por sua viabilização financeira e
execução.
Os Projetos Internos possuem duas ações básicas que farão parte do projeto, além
das ações criadas pelo gestor. Essas ações são referentes à estruturação do projeto,
sua gestão e monitoramento. Dessa maneira, o gestor não precisa prever ações
dessa natureza no momento da estruturação do projeto.
Ação – Estruturação do projeto: esta ação existe para que o gestor, no momento
de planejar o seu projeto, antes mesmo da sua pactuação, tenha recursos
disponíveis para auxiliá-lo nesta etapa.
Quando o projeto entrar em gestão, os recursos alocados nesta ação precisam ser
realocados, pois não podem mais ser gastos.
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Ação: Acompanhamento da execução das avaliações: esta ação está relacionada
à avaliação do projeto e sua revisão com vistas à melhoria de desempenho e
aumento da efetividade. As avaliações devem ser previstas anualmente.
• Valor orçado - valor ou custo total da ação que deve conter todos os custos
envolvidos na sua execução, inclusive contemplando os recursos de
responsabilidade de outra unidade.
Detalhamento da ação:
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NOME DA AÇÃO : Implantação de Sistema para Inventários
Contratação de sistema para inventário e desenvolvimento dos procedimentos
Descrição:
operacionais relacionados ao mesmo
Coordenador da Ação: Carlos Gomes
Unidade Responsável pela
UTI – Unidade de Tecnologia da Informação - Sebrae/NA
Execução
Data de Início: 05/10/15
Data de Término: 05/09/16
Valor Orçado: R$ 60.000
Metas de Entrega
Descrição da Meta Previsto Realizado
1-Sistema de Inventário Implantado 1 0
Marcos Críticos
Descrição do Marco Crítico Prazo % Esforço
1 Controles operacionais definidos 22/12/15 10
2 Termo de referência elaborado 31/01/16 10
3 Licitação e contratação finalizada 18/02/16 25
4 Ferramenta de controle de inventário instalada 13/06/16 20
5 Software de inventário configurado 27/06/16 15
6 Sistema de inventário implantado 27/06/16 19
7 Ação encerrada 30/06/16 1
Realização Financeira
2016
Financiador Executor Financeiro Tipo
Previsto Realizado
Sebrae/NA Sebrae/NA Financ. 60.000,00 60.000,00
Resultados Relacionados
1. Ter uma Política de Segurança de Tecnologia da Informação implantada no Sebrae Nacional, até
dezembro de 2012
99
• Negociação do modelo de organização para o gerenciamento do projeto.
100
3. ATIVIDADES
101
3.1 ATIVIDADES
a) Denominação
b) Objetivo
c) Entrega
d) Ações
e) Valor
f) Gestor
a) Denominação:
Nome pelo qual a atividade será conhecida no âmbito do Sistema Sebrae, parceiros
e sociedade, permitindo clara compreensão de seu propósito. Não utilizar a
expressão “Atividade” na sua denominação.
b) Objetivo:
c) Entrega:
Tudo que deve ser produzido para que Atividade/Ação seja concluída. São
elementos tangíveis que podem ser avaliados e comprovados com facilidade.
d) Ações:
102
• Nome da ação, que transmita de maneira sucinta a sua finalidade;
e) Valor:
f) Gestor:
Exemplo de Atividade:
As atividades podem ser criadas para abranger todo o estado ou, conforme a
especificidade e necessidade do Sebrae/UF, por escritório regional ou território.
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Neste caso, deve ser incluída no nome da atividade a identificação do escritório
regional ou território.
Exemplo:
Quando houver despesas com a contratação de pessoal por prazo determinado para
atuação exclusiva em determinado projeto, as despesas com a remuneração,
encargos e benefícios sociais deverão ser previstas e executadas em ação
específica do projeto.
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Na tipologia Gestão Operacional, as atividades abaixo devem ser obrigatoriamente
contempladas com as seguintes denominações padronizadas:
• Custeio Administrativo;
105
Anexos
106
Anexo I - Atuação de Rede de Apoio
Para que estes resultados sejam alcançados é necessário que se tenha uma Rede
de Apoio estruturada em todos os Sebrae Estaduais, trabalhando em conformidade
com as diretrizes do planejamento e com a metodologia Geor.
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