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Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 300
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

1.Antiderivação ou primitivação:

1.1. Conceito:

Uma antiderivada ou primitiva da função f no intervalo a, b , é uma função F, tal que:

dF
x f x para todo x a, b
dX

Primitivar ou antiderivar corresponde a determinar a operação primitiva.

Primitivar é a operação inversa de derivar.

1.2. Notação de Leibniz:

Outra notação empregada para designar a operação de primitivação de uma função f , no inter-

valo a, b é , notação de Leibniz.

O símbolo ( esse alongado, de soma ), é o sinal da integral.

d
f ( x ) dx f x
dx

Exemplo:

df
Se a derivada em relação a x da função f (x) = x2+4 é f ' ( x) Dx f ( x) 2x 0 2x ,
dx
df
então, uma primitiva de 2x é f(x) = x2 + 0 = x2
dx

Outra primitiva é f(x) = x2 – 2 ,

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Outra primitiva é f(x) = x2 + 3 ,

Assim, a função f(x) = x2 + C é primitiva de f (x) = x2 + 4, onde C é uma constante arbitrária


chama- da constante de integração. Variando o valor de C, obtém-se uma infinidade de primitivas.

A integral f ' ( x)dx f ( x) C , é chamada integral indefinida e representa uma família de

primitivas. No caso, f(x) = x2 + C é uma família de parábolas.

Numa família de curvas, os seus gráficos diferem entre si , apenas por uma translação vertical .

1.3. Problema de valor inicial:

Cada função representa um definido fenômeno, com grandeza própria.

A constante de integração segue a mesma grandeza da função a ser integrada. Não é fácil genera-

lizar um procedimento para a determinação do seu valor, sem se conhecer o fenômeno em questão

mas, se for conhecido um ponto P0 por onde passa o gráfico da função, determina-se facilmente o

valor de “C”. Tal condição é conhecida como condição inicial ( largamente usada nas equações

diferenciais ) e o problema assim formulado, como problema de valor inicial.

1.4. Significado geométrico da constante de integração “c “ :

y y1 = f (x) + C1 Geometricamente:

y2 = f (x ) + C2 A constante de integração “C”,


C1
y3 = (x) + C3 x representa a ordenada do ponto
C2
y4 = (x) + C4 onde a curva corta eixo oy.
C3

C4

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1.5. Propriedades da integral indefinida:

1) C f ( x)dx C f ( x) dx, onde C

2) f ( x) g ( x) dx f ( x) dx g ( x) dx

1.6. Tabela das integrais indefinidas fundamentais:

Definição: Seja I R; a função G é uma primitiva de em I , se e somente se:

d Gx
f x para x I
dx

un 1
1. u n du C para n 1
n 1
du
2. u 1du ln u C
u

3 a u ln a du au C caso particular: e u du eu C

4 cos u du sen u C

5 sen u du cos u C

6 sec 2 u du tg u C

7 cos ec 2u du cot g u C

8 sec u . tg u du sec u C

9 cos sec u . cot g u du cos sec u C

du du
10 arc sen u C arc cos u C ou sen 1
u C cos 1
u C
2 2
1 u 1 u
du du
11 arc tg u C arc cot g u C ou tg 1 u C cot g 1 u C
1 u2 1 u2
du du
12 arc sec u C arc cos sec u C ou sec 1u C cos sec 1 u C
2
u u2 1 u u 1
-1
Obs: f (x) indica função inversa de f (x).

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1.7. Formulário complementar: 5) Trigonometria

1) Logaritimos: sen a b sen a . cos b sen b . cos a

Se log a b c ac b cos a b cos a . cos b sen a . sen b


c
log a b c log a b
log a a 1 sen 2 x 2 sen x . cos x
log a x. y log a x log a y
cos 2 x cos 2 x sen 2 x 1 2 sen 2 x
x
log a log a x log a y
y sen 2 x cos 2 x 1
ln x log e x , onde e = 2,718281825...
ln y tg 2 x 1 sec 2 x
log a y
ln a
e ln a
a cot g 2 x 1 cos sec 2 x

sen x
2) Potenciação tgx
cos x
c
a b a b.c 1
sec x
a b .a c a b c
cos x
ab
ab c 1
ac cos sec x
sen x

3) Radiciação 1
cos tgx
tgx
A. B A. B
A A 1 cos 2t
sen 2 t
B B 2
m
n
Am An 1 cos 2t
cos 2 t
2

4) Números complexos 6) Produtos notáveis

i ; i 1 a2 b2 (a b).( a b)

( a b) 2 a2 2ab b2
a 2
a . 2
1 a i se a >0

Obs.: No formulário acima , respeitar o a 3 b3 (a b).( a 2 ab b2 )


domínio de cada função
a3 b3 (a b).( a 2 ab b 2 )

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2. MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO:

2.1. Integrais imediatas:


Aplica-se as integrais indefinidas fundamentais (integrais tabeladas). A técnica consiste em
isolar as funções a serem integradas, aplicando as propriedades da integral indefinida.

Exemplos:
Determinar as primitivas (integrar) das funções abaixo:
b dx
1) I=
1 x2
Passando para fora da integral a constante multiplicativa (propriedade nº 1):
dx
I =b
1 x2
Recai na integral imediata fundamental

I = b arcsen x + c = b sen-1x + c

1
2) I 5 cos x 2 sec 2 x 3 dx
x
A integral de soma e subtração de funções, é a soma e subtração das integrais (propriedade nº 2 ).
1
I 5 cos x dx dx 2 sec 2 x dx 3 dx
x
Passando para fora das integrais as constantes multiplicativas (propriedade nº 1):
1
I 5 cos x dx dx 2 sec 2 x dx 3 dx
x
As integrais assim isoladas, são integrais indefinidas fundamentais (tabeladas)

I 5 sen x ln x 2 tgx 3x c

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3) I= 2 ( x 3 e x ) dx

2 x 3dx 2 e x dx

x4
2 2e x c
4

x4
I 2e x c
2

4) Resolver a equação diferencial de Segunda ordem f “ (x) = 12 x2 + 3 ex – 6, sujeita às condições


iniciais: f (0) = -5 e f „ (0) = 4.
Solução:

f ' x f " ( x) dx (12 x 2 3 ex 6) dx

f ' x 12 x 2 dx 3 e x dx 6 dx

f ' x = 12 x 2 dx 3 e x dx 6 dx

x3
12 3 ex 6x c1
3

f ' ( x) 4 x3 3 e x 6 x c1

Como f ‟(0) = 4, vem:

= 4. 03 + 3. e0 - 6 .0 + c1 ,

donde c1= 1

f‟ (x) = 4 x3 + 3 ex – 6 x + 1

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f(x)= f ' ( x)dx ( 4 x3 + 3 ex – 6 x + 1) dx =

= 4 x3 dx + 3 ex dx - x dx + dx

f ( x ) = x 4 + 3 ex- 3 x2 + x + c2

Como f ( 0 ) = -5 , vem:

-5 = 0 4 + 3 e0- 3 02 + 0 + c2 ,

donde: c2 = -8

f (x) = x4 + 3 ex – 3 x 2 + x – 8

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Série I : Exercícios propostos sobre integrais imediatas.

Integrar:

1) 6 x 2 dx Resp: I = 2 x3+ c

3 x4
2) x sen x dx Resp: I= cos x c
4

3) ( 5 cos x sec 2 x ) dx Resp: I = 5 sen x – tg x + c

2
4) 3 e x 1 dx Resp: I = 6 ln x + 3 ex + 3 x +c
x

3
5) sec u. tg u sen u du Resp: I = sec u + cos u + 3 arctg u + c
1 u2

6 4 3 4 4 x5
6) x dx Resp: I= c
x3 x2 5

7) Integrar a equação diferencial de segunda ordem f ” ( ) = sen , conhecidas as condições iniciais

Para = , f ‟( ) =
2
Para =- , f( )=0

2
Resp: f ( ) = - sen + +

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8) Sabendo que as solicitações numa seção qualquer , situada a uma distância x do apoio de uma

viga bi-apoiada de vão L, sujeita na uma carga de gravidade uniformemente distribuida q , são o

momento fletor M e a força cortante V, pede-se:

Determinar a a equação do momento fletor M, resolvendo a equação diferencial de segunda ordem

d 2M
q , respeitadas as condições iniciais obtidas nos diagramas de momento fletor ( D M F )
dx 2

e força cortante ( D F C ) ao lado.

Pré-requisito da Resistência dos Materiais:


L
f (x) = M (+) M
dM
f‟(x)= V D.M.F.
dx
dV d 2M
f”(x) = +V (+ )
dx dx 2
D.F.C. (-) -V
L L
2 2

Resp:

L qL qL
V = -q x + c1 ; P/ x= , V=0 e c1 = , V qx
2 2 2

q 2 qL q 2 qL
M= x x c2 ; p / x=0 e p /x=L, M=0 c2 0 ; M= x x
2 2 2 2

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2.2. Integração por mudança de diferencial :

Quando a função integranda difere das das funções das integrais fundamentais apenas pelo
diferencial de sua variável “u”, é possível transformá-la em fundamental efetuando-se ajustes no seu
diferencial .

Exemplos:
Integrar as funções abaixo:

1) I = sec 2 6 x dx

Esta integral “lembra” a fundamental nº6, sec 2u du , seria esta a solução ?

Se u=6x, então du= d (6x) = 6dx

Portanto, não é fundamental. Para mudar o diferencial transformando-a em fundamental, é preciso


multiplicar a expressão por 6, que ficará incorporado ao novo diferencial. Para compensar o
acréscimo introduzido, divide-se por 6.

I = sec 2 6 x dx =

sec 2 6 x
.6 dx =
6
1
sec 2 6 x 6dx =
6
1
sec 2 6 x d 6 x
6

tipo sec 2u du tg u , a menos da constante de integração.

1
Assim, I= tg 6 x C
6

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sen x
2) I = dx
cos x
Observando a tabela de integrais fundamentais, no caso de frações, as tentativas possíveis são as
de números 1,2,10,11 e 12. Neste caso, as dos tipos 10,11 e 12 estão descartadas pois náo apresentam
adição, radical ou subtração no denominador.
du
Como o expoente do denominador é 1, tenta-se a integral do tipo 2, ou seja,
u
Assim, se u = cos x, du = - sen x dx = (-1) sen x dx

Portanto, para que a integral em questão seja do tipo 2, “em cima” o diferencial do “de baixo”, é
necessário multiplicar o numerador por –1 e , para não alterar o sinal da expressão, dividir por –1.

sen x 1 ( 1) sen x d (cos x)


I = dx = dx = -1 -ln cos x + c
cos x 1 cos x cos x

3) sec t dt

Artificio importante!

Para resolver esta integral, vamos multiplicar e dividir a função por sec t + tg t, gerando no
numerador, o diferencial do denominador.

sec t tg t sec 2 t sec t tg t d sec t tg t


sec t dt = sec t t dt = dt =
sec t tg t sec t tg t sec t tg t

du
tipo ln u c
u

Assim, sec t dt = ln sec t tg t c

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4) sen 2 t dt .

Artificio importante!

1 cos 2 t
sen 2 t
2

1 cos 2 t
I = sen 2 t dt = dt
2

1 1
I= dt cos 2 t dt
2 2

Onde a primeira integral é imediata e a segunda se resolve por mudança de diferencial.

1 1 2 dt
I= dt cos 2 t
2 2 2

1 1
I= dt cos 2 t d (2t )
2 4

t sen 2t
I= c
2 4

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Série II:Exercícios propostos- Integrais por mudança de diferencial.

Integrar:
4

3 x4 ex
1) I = x e dx Resp: I = c
4

cos ( ax)
2) I = sen( ax) dx , com a 0 Resp: I = c
a

2x
3) I = dx Resp: I = ln 2 x2 + c
2 x2

2 ln 3 x ln 4 x
4) I = dx Resp: I = c
x 2

1 1
5) I = du Resp: I = c
u ln 3 u 2 ln 2 u

2 y2 3
6) I = y 2 y2 dy Resp: I = c
3

e 2 sen x
7) I = e 2 sen x cos x dx Resp: I = c
2

2
arctgx arctg 2 x tg 1 x
8) I= dx Resp: I = c c
1 x2 2 2

1 cos 2 x x sen 2 x
9) I = cos 2 x dx sugestão: cos 2 x Resp: I = c
2 2 4

3 cos t
10) I = dt Resp: I = 3 ln 1 sen t c
1 sen t

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2.3. Integração por Substituição Algébrica:

Este método consiste em substituir uma expressão por uma variável, com a finalidade de
eliminar um radical, eliminar adições e subtrações do denominador, etc. O problema é resolvido na
nova variável.

Exemplos:
Integrar as funções abaixo:

9x
1) I = dx
3x 2

Polinômio no denominador! Não é facil.


“Que bom seria” se o denominador fosse uma variável, facilitaria.

t 2 dt
Fazendo 3 x 2 t x dx
3 3

t 2
9
3 dt t dt
I dt 2 t 2 ln t c
t 3 t t

E como facilitou!

Voltando para a variável x:

9x
I = dx = 3x – 2 + 2 ln (3x – 2 ) + c
3x 2

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2) x 2 x 1 dx

Neste caso, o radical atrapalha bastante.

Vamos mudar de variável para tentar simplificar.

Fazendo 2x 1 t
t 1 dt
Vem: x dx
2 2
t 1 dt
I t
2 2
1 1
t t dt t dt
4 4
3 2 1 2
1 t2 2 t t2 2
c
4 3 2 4 1 2
2 2 2 2
1 1
t5 t3 c
10 6

Voltando para a variável x:

5 3
2x 1 2x 1
I = x 2x 1 dx c
10 6

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3) I = x cos x 3
dx

Fazendo x t 2

Vem: t x e dx 2 t dt

3
I t 2 cos t2 2 t dt

3
t cos t 2 t d t

2 cos t 3 t 2dt

Mas: d ( t3 ) = 3 t2dt , portanto, multiplicando e dividindo por 3 para criar d ( t3 ) = 3 t2dt e


resolver por mudança de diferencial.

2
I cos t 3 3 t 2 dt
3

2
I cos t 3 d t 3
3

2
I sen t 3 c
3

Voltando para a variável x:

2 2
I = sen x 3
c sen x3 c
3 3

2
I = sen x3 c
3

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Série III - Exercícios propostos sobre integrais por substituição algébrica.

x 1 4x 1 3
1) dx Resp: I = ln 4 x 1 c
4x 1 16 16

2 12
2) x2 x 3 dx Resp: I = x 3 7
x 3 5
6 x 3 3
c
7 5

1 x
3) dx Resp: I = 2 x 2
6 2 x 4 ln 2 x c
2 x

29 28
27 6x 2 6x 2
4) x 6 x 2 dx Resp: I = c
1044 504

5) Resolva a equação diferencial abaixo, sujeita a condição indicada:

14
f ' x 25 4 5 x 2 dx com f 130 Resp: f ( x ) 4 4 5x 2 5
2
5

6) Resolva a equação diferencial abaixo, sujeita a condição indicada:

f ' x x sen x3 dx
2 1
com f ( 0 ) = 1 Resp: f ( x) cos x 3
3 3

7) Resolva a equação diferencial abaixo, sujeita a condição indicada:

f" x 16 cos 2x 3sen x com f (0) = -2 e f ’(0) = 4

Resp: f ( x) 4 cos 2 x 3 sen x x 2

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2.4. Integração por substituição trigonométrica :

2.4.1. A Substituição Trigonométrica :


O emprego deste método é restrito a expressões do tipo: a2 – x2 , a2 + x2 e x2 + a2 , com
certeza de sucesso na resolução da integral.

EXPRESSÂO DO TIPO SUBSTITUIÇÃO DIFERENCIAL

a2 x2 x = a tg t dx = a sec2 t dt
a2 x2 x = a sent dx = a cos t dt
x = a cost dx = -a sen t dt
x2 a2 x = a sec t dx = a sect tg t dt

As substituições acima visam transformar as integrais em imediatas, através do uso das


seguintes relações:

sen 2 x cos 2 x 1 , tg 2 x 1 sec 2 x e cot g 2 x 1 cos sec 2 x

2.4.2.Outras fórmulas importantes:

sen 2 x 2 sen x . cos x

cos 2 x cos 2 x sen 2 x 1 2 sen 2 x

Trigonometria no triângulo retângulo:

h
co
t (
ca

co ca co
sen t cos t tg t
h h ca

1 h 1 h 1 ca
cos sec t sec t cot g t
sen t co cos t ca tg t co

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2.4.3. Exemplos:

Integrar as funções abaixo:

2
1) I = dx
x x2 4

2
x a2 x2 4
x
x a sec t 2 sec t , dx 2 sec t tg t dt e t = arc sec
2
2 tg t
I = 2 sec t tgt dt = 2 dt =
2 sec t 4 sec 2 t 4 4 sec 2 t 1

tg t
= 2 dt = t dt t + c
2 tg 2t

Voltando para a variável x:

x
I = arc sec + c
2

2) 9 4 x 2 dx

2
9 2 4 2 3
9 - 4x = 4 x = 4 x2
4 4 2

2 2
3 3
I = 4 x 2
dx = 2 x 2 dx
2 2
2
2 2 3
a - x = x2
2
3 2x 3
x = a sen t = sen t t arcsen e dx cos t dt
2 3 2
2 2
3 3 3
I =2 sen 2 t cos t dt
2 2 2

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2
3 3 3 3
I =2 1 sen 2 t cos t dt = 2 . cos 2 t cos t dt =
2 2 2 2

9 2 9 1 cos 2t 9 1 9 cos 2 t
=. cos t dt = . dt = . dt dt =
2 2 2 2 2 2 2
9 9 1 9 9
= . dt cos 2 t 2 dt = . dt cos 2 t d ( 2 t ) =
4 4 2 4 8
9 9 9 9 9 9
= t sen 2 t c = t 2 sen t cos t c = t sen t cos t c
4 8 4 8 4 4

A integral acima “deu um pouco de trabalho”. Voltar para a variável x nem sempre é fácil
como no exemplo anterior, neste caso vamos aplicar a trigonometria no triângulo retângulo.

3 2x co cateto oposto
Como: x = sen t , vem: sen t
2 3 h hipotenusa

Assim, construindo um triângulo onde a hipotenusa é 3 e o cateto oposto a t é 2x, facilmen-


te se calcula o cos t.

Por Pitágoras: ca = 32 2x 2
= 9 4x 2

2x 3

ca 9 4x2
t ( cos t = =
h 3
ca

9 9 9 2x 9 2x 9 4x2
I = t sen t cos t c = arcsen c
4 4 4 3 4 3 3

9 2x 2x
I = arcsen 9 4x2 c
4 3 6

9 2x 9 x 9 4x2
I = arcsen c
4 3 4 3 3

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dx
3)
x2 4

x
x2 a2 = x 2 4 x 2 sec t , t = arc sec e dx = 2 sect tg t dt
2
2 sec t tg t dt sec t tg t dt 2 sec t tg t dt
I = = 2 = = sec t dt = I
4 sec 2 t 4 4 sec 2 t 1 2 tg 2 t

Obs: O artificio para a resolução da integral acima, foi empregado anteriormente nesta anotação
de aula., transformando-a numa integral por mudança de diferencial .

sec t tg t sec 2 t sec t tg t


I = sec t t dt = dt
sec t tg t sec t tg t
d sec t tg t
I = = ln sec t tg t c
sec t tg t

Voltando para a variável x:


x 1 2 cateto adjacente ca
Mas, x 2 sec t , sec t cos t
2 cos t x hipotenusa h

Construindo assim um triângulo retângulo onde o cateto adjacente seja 2 e a hipotenusa x,


facilmente se obtém a tg t.

Por Pitágoras, vem: co = x2 4

co x2 4
co x tg t
ca 2
t (
ca =2

x x2 4 x x2 4
I = ln c = ln c = ln x x2 4 ln 2 c
2 2 2

I = ln x x2 4 C1 onde: -ln 2 + c = C1

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Série IV: Exercícios propostos sobre integrais por substituição trigonométrica.

Integrar:

4 2 3x
1) = 2
dx Resp: I = arctg c
9x 4 3 2

3 2x x
2) I = 3 4 x 2 dx Resp: I = arc sen 3 4 x2 c
4 3 3

dx 1 2x
3) I = Resp: I = arc sec c
x 4x 2
9 3 3

dx x2 9
4) I = Resp: I = c
x2 x2 9 9x

x 2 dx x
5) I = Resp: I = 2 arcsen x 4 x2 c
4 x 2 2

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2.5. Integração por partes :

Ao contrário da integração por substituição trigonométrica, este método, pela sua característica
genérica , é dos mais empregados e sem a garantia de sucesso na primeira tentativa ou até mesmo
na resolução da integral pretendida.

Dedução:
A partir da derivada da multiplicação de duas funções u e v:

d u.v u dv v du

Isolando u.dv (expressão genérica do produto de uma função pelo diferencial de outra função)

u dv d (uv) v du
Integrando:

u.dv d u. v v du

u.dv u.v v du u.v I1

Partindo do princípio que toda função pode ser escrita na forma u.dv, o grande segredo
deste método consiste em escolher adequadamente as expressões de u e dv para se conseguir uma
integral I1a mais simples possível.

I1 assim gerada, é uma nova integral que pode ser resolvida por algum dos métodos
anteriores de integração, inclusive partes, o que for aplicável.

Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 323
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

A titulo de ilustração, vamos pesquisar na integral por partes x e x dx , a melhor combi-

nação de u e dv que torne mais simples a integral I 1.

x e x dx

lª tentativa: u x ex du ( ex x e x ) dx = e x 1 x dx

dv dx v dx x

u.dv u.v v du x ex x x ex 1 x dx

2ª tentativa: : u ex du e x dx

dv x dx v x dx x2
2

x2
x x2 x
u.dv u.v v du e e dx
2 2

3ª tentativa: : u x du dx

dv e x dx v e x dx ex

u.dv u.v v du x ex e x dx

Portanto, a combinação da 3ª tentativa gerou uma integral I1 mais simples.

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Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

Exemplos:

Integrar as funções abaixo:

1) x e x dx

Como visto no exemplo acima, a terceira tentativa é a que gera uma integral mais simples.
Fazendo : u x du dx

dv e x dx v e x dx ex

x e x dx = u.dv u.v v du x ex e x dx

x
x e x dx = x e ex c

2) ln 2 x dx

1 dx
Fazendo : u ln 2 x du 2dx
2x x
dv dx v dx x

dx
ln 2 x dx = u.dv u.v v du x ln 2 x x
x
ln 2 x dx = x ln 2 x x c =

ln 2 x dx = x ln 2 x 1 c

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Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

3) x ln 2 x dx

1 dx
Fazendo : u ln 2 x du 2dx
2x x
x2
dv x dx v x dx
2

x2 x 2 dx
x ln 2 x dx = u.dv u.v v du ln 2 x =
2 2 x
x2 1 x2 1 x2
= ln 2 x x dx c = ln 2 x c
2 2 2 2 4

x2 1
x ln 2 x dx = ln 2 x c
2 4

4) 2 sec 3 2 x dx = I

Inicialmente, mudando o diferencial:


Se t = 2x , dt = 2 dx

I = 2 sec 3 2 x dx = sec 3 t dt = sec 2 t sec t dt

Integrando por partes:


Fazendo : u sec t du sec t tgt dt

dv sec 2 t dt v sec 2t dt tg t

I= sec 3 t dt = u.dv u.v v du

I = sec t tg t tg 2 t sec t dt = sec t tg t ( sec 2 t 1 ) sec t dt

I = sec t tg t ( sec 3 t sec t ) dt

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Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

I = sec t tg t sec 3 t dt sec t dt

Observem que a integral I = sec 3 t dt que se pretende integrar, aparece como uma

passagem no cálculo da própria integral I.


“Não se assustem”, isto é comum neste método.

I sec t tg t I sec t dt 2I sec t tg t sec t dt

sec t tg t 1 sec t tg t 1
I sec t dt = I1
2 2 2 2

Mas I1 sec t dt ln sec t tg t c (vide ex. 3 de int. mudança de diferencial)

1 1
I = sec t tg t ln sec t tg t c, mas t = 2x
2 2
1 1
I = sec 2 x tg 2 x ln sec 2 x tg 2 x c
2 2

5) I = sen ln x dx

Vamos fazer uma “mágica”?


Vamos resolver esta integral, sem conseguir resolvê-la, vejamos como:

Resolvendo a integral I por partes:


1
Fazendo u = sen ln x du = cos ln x dx
x

dv = dx v = dx = x

1
I= sen ln x dx = u.dv u.v v du x sen ln x x cos ln x dx =
x

I = x sen ln x cos ln x dx = x sen ln x I1 c

onde I 1 cos ln x dx

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Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

Para resolver a integral I, é preciso resolver a integral I1.


Resolvendo I1 também por partes:
1
Fazendo u = cos ln x du = -sen ln x dx
x

dv = dx v = dx = x

I1 = cos ln x dx = u.dv u.v v du

1
I1 = x cos ln x x sen ln x dx
x
Como é possível ?
I1 = x cos ln x sen ln x dx Voltou na integral I
do enunciado do
I1 = x cos ln x I problema!

mas I = x sen ln x I1 c
I = x sen ln x ( x cos ln x I) c
Viu ? Isolando I no primeiro membro
I = x sen ln x x cos ln x I c obtém-se o resultado da integral I, sem
tê-la integrado. Não é mágica.
2I = x sen ln x x cos ln x c

Este ciclo vicioso é comum nas integrais por partes, quando se integram as funções
y = sen x , y = cos x e y = ex.

x sen ln x cos ln x c
I sen ln x dx
2

x sen ln x cos ln x c
I c1 onde c1 =
2 2

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Série V: Exercícios propostos sobre integrais por partes:

Integrar:

1) I = 2 x cos x dx

Fazendo u = x e dv = cos x dx, recai numa integral I 1 imediata.


Resp: I = 2 ( x sen x + cos x ) + c

2) I = x ln x dx

Fazendo u = ln x e dv = x dx, recai numa integral I 1 imediata.


x2 1
Resp: I = ln x c
2 2
x
3) I = dx
ex
x x
Sugestão: xe :
ex
Fazendo u = e-x não da certo mas,
Fazendo u = x e dv = e-x dx, recai numa integral I1 por mudança de diferencial.
x 1
Resp: I = x
c
e

4) I = x arccos x dx

Fazendo u = arccos x e dv = x dx, recai numa integral I 1 imediata.


Resp: I = x arccos x arcsen x c

5) I = 2 e x sen x dx

Fazendo u = ex e dv =sen x dx, recai numa integral I1 a ser resolvida também por partes e que
nos joga de volta na integral do problema.

Resp: I = e x sen x cos x c

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Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

2.6. Integração por decomposição em frações parciais :

2.6.1. Aplicação do método:


P x
Este método de integração aplica-se a expressões do tipo f x , transformando esse
Q x
único quociente, numa soma e / ou subtração de outros quocientes, bem mais simples de serem
integrados.

2.6.2. Condições para o emprego do método de integração por decomposição


em frações parciais.
Pn x
Uma fração algébrica irredutivel do tipo f x , onde:
Qm x

Pn (x) é um polinômio de grau n de x e Qm (x) é um polinômio de grau m de x , pode ser


decomposta numa soma de frações parciais ( mais simples ), quando:

a) O grau do polinômio numerador = n < m = grau do polinômio denominador;


b) O polinômio denominador Qm ( x ) for fatorável.

Demonstra-se:

Pn x A1 A2 A3 A B1 x c1
= + 2
+ +  + + +
Qm x ax b ax b ax b 3
ax b c x2 d x e

B2 x c2 B3 x c3 B x c
+ 2
+ 3
+  + + 
2 2 2
cx dx e cx dx e cx dx e

As integrais de frações decompostas em frações parciais, resultarão numa soma de frações que
frequentemente serão integradas de forma imediata ou por mudança de diferencial.

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Exemplos:

Integrar as funções abaixo:

1
1) 2
dx
x x 1

Aplica-se F.P.(frações parciais) ?

Pn x
É do tipo f ( x ) =
Qm x

n = 0 < m = 3 Portanto aplica-se F.P.

Qm ( x ) = x ( x – 1 )2 = x ( x – 1 ) ( x – 1 ),

Qm ( x ) é fatorável.

Decompondo em F.P.:

1 1 A B C
2
= = + + 2
onde o m m c é = x (x-1)2
x x 1 x x 1 x 1 x x 1 x 1

2
1 A x 1 Bx x 1 Cx
2
=
x x 1 x x 1 2

1 = A (x – 1 )2 + B x ( x – 1 ) + C x

1 = A x2 - 2 A x + A + B x2 - B x + C x

1 = ( A + B ) x2 + ( - 2A - B + C ) x + A

- 2A - B + C = 0

Donde: A + B = 0 A = 1 , B = -1 e C=1

A = 1

1 A B C
2
dx = dx + dx + 2
dx =
x x 1 x x 1 x 1

Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 331
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

1 1 1
= dx + dx + 2
dx =
x x 1 x 1

d x 1
d ln x - x + x 1 2
d x 1
x 1

1
1 x 1
2
dx = ln x - ln x 1 + c
x x 1 1

1 x 1
2
dx = ln - c
x x 1 x 1 x 1

x4 x 3 1
2) dx
x2 1 x 1

Aplica-se F.P. (frações parciais) ?

Pn x
É do tipo f ( x ) = OK
Qm x
Qm ( x ) = ( x 2 + 1 ) ( x – 1 ) = é fatorável., OK Assim, não se aplica F.P.

n = 4 > m = 3 Nâo satisfaz!

Artifício a ser aplicado quando não satisfaz a condição de n < m:

Recordando:Na divisaõ de por , temos dividendo ( ), divisor ( ), quociente ( )


e resto ( ). Lembrem-se que o resto de uma divisão é sempre menor que o divisor.

No caso de divisão de polinômios, o grau do polinômio resto é menor que o grau do


polinômio divisor.
Então, vamos reescrever a expressão da seguinte forma:

Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 332
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

= + dx = dx + dx

Dividindo Pn ( x ) por Qm ( x ), onde: Qm ( x ) = ( x 2 + 1 ) ( x – 1 ) = x3 - x2 + x – 1,


vem:

= x4 - x3 + 0x2 + 0x + 1 x3 - x2 + x – 1 =

(+) - x4 + x3 - x2 + 1x x =

= - x2 + 1x + 1

= x4 - x3 + 1 = x4 - x3 + 1 = + = x + - x2 + x + 1
x3 - x2 + x – 1 ( x 2+ 1 ) ( x – 1 ) ( x 2+ 1 ) ( x – 1 )

x4 x 3 1
I = dx =
x2 1 x 1

x2 x 1
x dx 2
dx
x 1 x 1

I = I1 + I2

Encontramos duas integrais, a primeira, I1 , imediata e a segunda, I2 , por F.P.


x2
I1 = x dx =
2
x2
I1 = (imediata)
2

Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 333
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x2 x 1
I2 dx
x2 1 x 1

Decompondo em frações parciais:

x2 x 1 A Bx C
= +
x2 1 x 1 x 1 x2 1

mmc = ( x – 1 ) ( x2 + 1 )

x2 x 1 A (x 2 1) Bx C x 1
=
x2 1 x 1 2
x 1 x 1

-x2 + x + 1 = A x2 + A + Bx2 + Cx – Bx - C

-x2 + x + 1 = ( A + B ) x2 + ( C – B ) x + ( A – C )

A + B = -1

C –B= 1

A–C= 1

1 3 1
Donde: A , B e C
2 2 2

x2 x 1 A Bx C
I2 = dx = dx + dx =
x2 1 x 1 x 1 x2 1

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A Bx C
I2 = dx + 2
dx + 2
dx
x 1 x 1 x 1

1 3 x 1
I2 = 2 dx + 2 dx + 2 dx
2 2
x 1 x 1 x 1

1 dx 3 x 1 1
I2 = - 2
dx - 2
dx Pois é, não muito fácil !
2 x 1 2 x 1 2 x 1

1 d x 1 3 1 2 x 1 1
I2 = - 2
dx - 2
dx
2 x 1 2 2 x 1 2 x 1

1 d x 1 3 d x2 1 1
I2 = - 2
- arctg x
2 x 1 4 x 1 2

1 3 1
I2 = ln x 1 - ln x 2 1 - arctg x
2 4 2

Mas I = I1 + I2 + c

x4 x 3 1 x2 1 3 1
I = 2
dx = + ln x 1 - ln x 2 1 - arctg x + c
x 1 x 1 2 2 4 2

Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 335
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral

Série VI: Exercícios propostos sobre integrais por frações parciais:

Integrar:

dx
1)
1 x2 2

x arctg x
Resp: I = 2
+ + c
2 1 x 2

x dx
2) 2
x 4x 5
ln x 1 7 ln x 5
Resp: I = + + c
6 6

dx
3)
1 2 tg x
sugestão: tg x = t
ln 1 t2 ln 1 t
arctg t
Resp: (na variável t ) I = + +
+ c
4 2 2
( Voltar para a variável x )

x3 x 1
4) dx
x ( x2 1)
ln x 2 1
Resp: I = x + ln x + + c
2

x4
5) dx
x4 1
ln x 1 ln x 1 arctg x
Resp: I = x + - + + c
4 4 2

Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 336

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