Professional Documents
Culture Documents
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 300
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
1.Antiderivação ou primitivação:
1.1. Conceito:
dF
x f x para todo x a, b
dX
Outra notação empregada para designar a operação de primitivação de uma função f , no inter-
d
f ( x ) dx f x
dx
Exemplo:
df
Se a derivada em relação a x da função f (x) = x2+4 é f ' ( x) Dx f ( x) 2x 0 2x ,
dx
df
então, uma primitiva de 2x é f(x) = x2 + 0 = x2
dx
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 301
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Outra primitiva é f(x) = x2 + 3 ,
Numa família de curvas, os seus gráficos diferem entre si , apenas por uma translação vertical .
A constante de integração segue a mesma grandeza da função a ser integrada. Não é fácil genera-
lizar um procedimento para a determinação do seu valor, sem se conhecer o fenômeno em questão
mas, se for conhecido um ponto P0 por onde passa o gráfico da função, determina-se facilmente o
valor de “C”. Tal condição é conhecida como condição inicial ( largamente usada nas equações
y y1 = f (x) + C1 Geometricamente:
C4
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 302
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
1.5. Propriedades da integral indefinida:
2) f ( x) g ( x) dx f ( x) dx g ( x) dx
d Gx
f x para x I
dx
un 1
1. u n du C para n 1
n 1
du
2. u 1du ln u C
u
3 a u ln a du au C caso particular: e u du eu C
4 cos u du sen u C
5 sen u du cos u C
6 sec 2 u du tg u C
7 cos ec 2u du cot g u C
8 sec u . tg u du sec u C
du du
10 arc sen u C arc cos u C ou sen 1
u C cos 1
u C
2 2
1 u 1 u
du du
11 arc tg u C arc cot g u C ou tg 1 u C cot g 1 u C
1 u2 1 u2
du du
12 arc sec u C arc cos sec u C ou sec 1u C cos sec 1 u C
2
u u2 1 u u 1
-1
Obs: f (x) indica função inversa de f (x).
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 303
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
sen x
2) Potenciação tgx
cos x
c
a b a b.c 1
sec x
a b .a c a b c
cos x
ab
ab c 1
ac cos sec x
sen x
3) Radiciação 1
cos tgx
tgx
A. B A. B
A A 1 cos 2t
sen 2 t
B B 2
m
n
Am An 1 cos 2t
cos 2 t
2
i ; i 1 a2 b2 (a b).( a b)
( a b) 2 a2 2ab b2
a 2
a . 2
1 a i se a >0
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 304
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
2. MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO:
Exemplos:
Determinar as primitivas (integrar) das funções abaixo:
b dx
1) I=
1 x2
Passando para fora da integral a constante multiplicativa (propriedade nº 1):
dx
I =b
1 x2
Recai na integral imediata fundamental
I = b arcsen x + c = b sen-1x + c
1
2) I 5 cos x 2 sec 2 x 3 dx
x
A integral de soma e subtração de funções, é a soma e subtração das integrais (propriedade nº 2 ).
1
I 5 cos x dx dx 2 sec 2 x dx 3 dx
x
Passando para fora das integrais as constantes multiplicativas (propriedade nº 1):
1
I 5 cos x dx dx 2 sec 2 x dx 3 dx
x
As integrais assim isoladas, são integrais indefinidas fundamentais (tabeladas)
I 5 sen x ln x 2 tgx 3x c
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 305
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
3) I= 2 ( x 3 e x ) dx
2 x 3dx 2 e x dx
x4
2 2e x c
4
x4
I 2e x c
2
f ' x 12 x 2 dx 3 e x dx 6 dx
f ' x = 12 x 2 dx 3 e x dx 6 dx
x3
12 3 ex 6x c1
3
f ' ( x) 4 x3 3 e x 6 x c1
= 4. 03 + 3. e0 - 6 .0 + c1 ,
donde c1= 1
f‟ (x) = 4 x3 + 3 ex – 6 x + 1
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 306
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
= 4 x3 dx + 3 ex dx - x dx + dx
f ( x ) = x 4 + 3 ex- 3 x2 + x + c2
Como f ( 0 ) = -5 , vem:
-5 = 0 4 + 3 e0- 3 02 + 0 + c2 ,
donde: c2 = -8
f (x) = x4 + 3 ex – 3 x 2 + x – 8
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 307
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Integrar:
1) 6 x 2 dx Resp: I = 2 x3+ c
3 x4
2) x sen x dx Resp: I= cos x c
4
2
4) 3 e x 1 dx Resp: I = 6 ln x + 3 ex + 3 x +c
x
3
5) sec u. tg u sen u du Resp: I = sec u + cos u + 3 arctg u + c
1 u2
6 4 3 4 4 x5
6) x dx Resp: I= c
x3 x2 5
Para = , f ‟( ) =
2
Para =- , f( )=0
2
Resp: f ( ) = - sen + +
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 308
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
8) Sabendo que as solicitações numa seção qualquer , situada a uma distância x do apoio de uma
viga bi-apoiada de vão L, sujeita na uma carga de gravidade uniformemente distribuida q , são o
d 2M
q , respeitadas as condições iniciais obtidas nos diagramas de momento fletor ( D M F )
dx 2
Resp:
L qL qL
V = -q x + c1 ; P/ x= , V=0 e c1 = , V qx
2 2 2
q 2 qL q 2 qL
M= x x c2 ; p / x=0 e p /x=L, M=0 c2 0 ; M= x x
2 2 2 2
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 309
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Quando a função integranda difere das das funções das integrais fundamentais apenas pelo
diferencial de sua variável “u”, é possível transformá-la em fundamental efetuando-se ajustes no seu
diferencial .
Exemplos:
Integrar as funções abaixo:
1) I = sec 2 6 x dx
I = sec 2 6 x dx =
sec 2 6 x
.6 dx =
6
1
sec 2 6 x 6dx =
6
1
sec 2 6 x d 6 x
6
1
Assim, I= tg 6 x C
6
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 310
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
sen x
2) I = dx
cos x
Observando a tabela de integrais fundamentais, no caso de frações, as tentativas possíveis são as
de números 1,2,10,11 e 12. Neste caso, as dos tipos 10,11 e 12 estão descartadas pois náo apresentam
adição, radical ou subtração no denominador.
du
Como o expoente do denominador é 1, tenta-se a integral do tipo 2, ou seja,
u
Assim, se u = cos x, du = - sen x dx = (-1) sen x dx
Portanto, para que a integral em questão seja do tipo 2, “em cima” o diferencial do “de baixo”, é
necessário multiplicar o numerador por –1 e , para não alterar o sinal da expressão, dividir por –1.
3) sec t dt
Artificio importante!
Para resolver esta integral, vamos multiplicar e dividir a função por sec t + tg t, gerando no
numerador, o diferencial do denominador.
du
tipo ln u c
u
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 311
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
4) sen 2 t dt .
Artificio importante!
1 cos 2 t
sen 2 t
2
1 cos 2 t
I = sen 2 t dt = dt
2
1 1
I= dt cos 2 t dt
2 2
1 1 2 dt
I= dt cos 2 t
2 2 2
1 1
I= dt cos 2 t d (2t )
2 4
t sen 2t
I= c
2 4
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 312
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Integrar:
4
3 x4 ex
1) I = x e dx Resp: I = c
4
cos ( ax)
2) I = sen( ax) dx , com a 0 Resp: I = c
a
2x
3) I = dx Resp: I = ln 2 x2 + c
2 x2
2 ln 3 x ln 4 x
4) I = dx Resp: I = c
x 2
1 1
5) I = du Resp: I = c
u ln 3 u 2 ln 2 u
2 y2 3
6) I = y 2 y2 dy Resp: I = c
3
e 2 sen x
7) I = e 2 sen x cos x dx Resp: I = c
2
2
arctgx arctg 2 x tg 1 x
8) I= dx Resp: I = c c
1 x2 2 2
1 cos 2 x x sen 2 x
9) I = cos 2 x dx sugestão: cos 2 x Resp: I = c
2 2 4
3 cos t
10) I = dt Resp: I = 3 ln 1 sen t c
1 sen t
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 313
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Este método consiste em substituir uma expressão por uma variável, com a finalidade de
eliminar um radical, eliminar adições e subtrações do denominador, etc. O problema é resolvido na
nova variável.
Exemplos:
Integrar as funções abaixo:
9x
1) I = dx
3x 2
t 2 dt
Fazendo 3 x 2 t x dx
3 3
t 2
9
3 dt t dt
I dt 2 t 2 ln t c
t 3 t t
E como facilitou!
9x
I = dx = 3x – 2 + 2 ln (3x – 2 ) + c
3x 2
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 314
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
2) x 2 x 1 dx
Fazendo 2x 1 t
t 1 dt
Vem: x dx
2 2
t 1 dt
I t
2 2
1 1
t t dt t dt
4 4
3 2 1 2
1 t2 2 t t2 2
c
4 3 2 4 1 2
2 2 2 2
1 1
t5 t3 c
10 6
5 3
2x 1 2x 1
I = x 2x 1 dx c
10 6
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 315
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
3) I = x cos x 3
dx
Fazendo x t 2
Vem: t x e dx 2 t dt
3
I t 2 cos t2 2 t dt
3
t cos t 2 t d t
2 cos t 3 t 2dt
2
I cos t 3 3 t 2 dt
3
2
I cos t 3 d t 3
3
2
I sen t 3 c
3
2 2
I = sen x 3
c sen x3 c
3 3
2
I = sen x3 c
3
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 316
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
x 1 4x 1 3
1) dx Resp: I = ln 4 x 1 c
4x 1 16 16
2 12
2) x2 x 3 dx Resp: I = x 3 7
x 3 5
6 x 3 3
c
7 5
1 x
3) dx Resp: I = 2 x 2
6 2 x 4 ln 2 x c
2 x
29 28
27 6x 2 6x 2
4) x 6 x 2 dx Resp: I = c
1044 504
14
f ' x 25 4 5 x 2 dx com f 130 Resp: f ( x ) 4 4 5x 2 5
2
5
f ' x x sen x3 dx
2 1
com f ( 0 ) = 1 Resp: f ( x) cos x 3
3 3
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 317
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
a2 x2 x = a tg t dx = a sec2 t dt
a2 x2 x = a sent dx = a cos t dt
x = a cost dx = -a sen t dt
x2 a2 x = a sec t dx = a sect tg t dt
h
co
t (
ca
co ca co
sen t cos t tg t
h h ca
1 h 1 h 1 ca
cos sec t sec t cot g t
sen t co cos t ca tg t co
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 318
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
2.4.3. Exemplos:
2
1) I = dx
x x2 4
2
x a2 x2 4
x
x a sec t 2 sec t , dx 2 sec t tg t dt e t = arc sec
2
2 tg t
I = 2 sec t tgt dt = 2 dt =
2 sec t 4 sec 2 t 4 4 sec 2 t 1
tg t
= 2 dt = t dt t + c
2 tg 2t
x
I = arc sec + c
2
2) 9 4 x 2 dx
2
9 2 4 2 3
9 - 4x = 4 x = 4 x2
4 4 2
2 2
3 3
I = 4 x 2
dx = 2 x 2 dx
2 2
2
2 2 3
a - x = x2
2
3 2x 3
x = a sen t = sen t t arcsen e dx cos t dt
2 3 2
2 2
3 3 3
I =2 sen 2 t cos t dt
2 2 2
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 319
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
2
3 3 3 3
I =2 1 sen 2 t cos t dt = 2 . cos 2 t cos t dt =
2 2 2 2
9 2 9 1 cos 2t 9 1 9 cos 2 t
=. cos t dt = . dt = . dt dt =
2 2 2 2 2 2 2
9 9 1 9 9
= . dt cos 2 t 2 dt = . dt cos 2 t d ( 2 t ) =
4 4 2 4 8
9 9 9 9 9 9
= t sen 2 t c = t 2 sen t cos t c = t sen t cos t c
4 8 4 8 4 4
A integral acima “deu um pouco de trabalho”. Voltar para a variável x nem sempre é fácil
como no exemplo anterior, neste caso vamos aplicar a trigonometria no triângulo retângulo.
3 2x co cateto oposto
Como: x = sen t , vem: sen t
2 3 h hipotenusa
Por Pitágoras: ca = 32 2x 2
= 9 4x 2
2x 3
ca 9 4x2
t ( cos t = =
h 3
ca
9 9 9 2x 9 2x 9 4x2
I = t sen t cos t c = arcsen c
4 4 4 3 4 3 3
9 2x 2x
I = arcsen 9 4x2 c
4 3 6
9 2x 9 x 9 4x2
I = arcsen c
4 3 4 3 3
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 320
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
dx
3)
x2 4
x
x2 a2 = x 2 4 x 2 sec t , t = arc sec e dx = 2 sect tg t dt
2
2 sec t tg t dt sec t tg t dt 2 sec t tg t dt
I = = 2 = = sec t dt = I
4 sec 2 t 4 4 sec 2 t 1 2 tg 2 t
Obs: O artificio para a resolução da integral acima, foi empregado anteriormente nesta anotação
de aula., transformando-a numa integral por mudança de diferencial .
co x2 4
co x tg t
ca 2
t (
ca =2
x x2 4 x x2 4
I = ln c = ln c = ln x x2 4 ln 2 c
2 2 2
I = ln x x2 4 C1 onde: -ln 2 + c = C1
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 321
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Integrar:
4 2 3x
1) = 2
dx Resp: I = arctg c
9x 4 3 2
3 2x x
2) I = 3 4 x 2 dx Resp: I = arc sen 3 4 x2 c
4 3 3
dx 1 2x
3) I = Resp: I = arc sec c
x 4x 2
9 3 3
dx x2 9
4) I = Resp: I = c
x2 x2 9 9x
x 2 dx x
5) I = Resp: I = 2 arcsen x 4 x2 c
4 x 2 2
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 322
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Ao contrário da integração por substituição trigonométrica, este método, pela sua característica
genérica , é dos mais empregados e sem a garantia de sucesso na primeira tentativa ou até mesmo
na resolução da integral pretendida.
Dedução:
A partir da derivada da multiplicação de duas funções u e v:
d u.v u dv v du
Isolando u.dv (expressão genérica do produto de uma função pelo diferencial de outra função)
u dv d (uv) v du
Integrando:
u.dv d u. v v du
Partindo do princípio que toda função pode ser escrita na forma u.dv, o grande segredo
deste método consiste em escolher adequadamente as expressões de u e dv para se conseguir uma
integral I1a mais simples possível.
I1 assim gerada, é uma nova integral que pode ser resolvida por algum dos métodos
anteriores de integração, inclusive partes, o que for aplicável.
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 323
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
x e x dx
lª tentativa: u x ex du ( ex x e x ) dx = e x 1 x dx
dv dx v dx x
u.dv u.v v du x ex x x ex 1 x dx
2ª tentativa: : u ex du e x dx
dv x dx v x dx x2
2
x2
x x2 x
u.dv u.v v du e e dx
2 2
3ª tentativa: : u x du dx
dv e x dx v e x dx ex
u.dv u.v v du x ex e x dx
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 324
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Exemplos:
1) x e x dx
Como visto no exemplo acima, a terceira tentativa é a que gera uma integral mais simples.
Fazendo : u x du dx
dv e x dx v e x dx ex
x e x dx = u.dv u.v v du x ex e x dx
x
x e x dx = x e ex c
2) ln 2 x dx
1 dx
Fazendo : u ln 2 x du 2dx
2x x
dv dx v dx x
dx
ln 2 x dx = u.dv u.v v du x ln 2 x x
x
ln 2 x dx = x ln 2 x x c =
ln 2 x dx = x ln 2 x 1 c
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 325
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
3) x ln 2 x dx
1 dx
Fazendo : u ln 2 x du 2dx
2x x
x2
dv x dx v x dx
2
x2 x 2 dx
x ln 2 x dx = u.dv u.v v du ln 2 x =
2 2 x
x2 1 x2 1 x2
= ln 2 x x dx c = ln 2 x c
2 2 2 2 4
x2 1
x ln 2 x dx = ln 2 x c
2 4
4) 2 sec 3 2 x dx = I
dv sec 2 t dt v sec 2t dt tg t
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 326
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Observem que a integral I = sec 3 t dt que se pretende integrar, aparece como uma
sec t tg t 1 sec t tg t 1
I sec t dt = I1
2 2 2 2
1 1
I = sec t tg t ln sec t tg t c, mas t = 2x
2 2
1 1
I = sec 2 x tg 2 x ln sec 2 x tg 2 x c
2 2
5) I = sen ln x dx
dv = dx v = dx = x
1
I= sen ln x dx = u.dv u.v v du x sen ln x x cos ln x dx =
x
onde I 1 cos ln x dx
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 327
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
dv = dx v = dx = x
1
I1 = x cos ln x x sen ln x dx
x
Como é possível ?
I1 = x cos ln x sen ln x dx Voltou na integral I
do enunciado do
I1 = x cos ln x I problema!
mas I = x sen ln x I1 c
I = x sen ln x ( x cos ln x I) c
Viu ? Isolando I no primeiro membro
I = x sen ln x x cos ln x I c obtém-se o resultado da integral I, sem
tê-la integrado. Não é mágica.
2I = x sen ln x x cos ln x c
Este ciclo vicioso é comum nas integrais por partes, quando se integram as funções
y = sen x , y = cos x e y = ex.
x sen ln x cos ln x c
I sen ln x dx
2
x sen ln x cos ln x c
I c1 onde c1 =
2 2
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 328
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Integrar:
1) I = 2 x cos x dx
2) I = x ln x dx
4) I = x arccos x dx
5) I = 2 e x sen x dx
Fazendo u = ex e dv =sen x dx, recai numa integral I1 a ser resolvida também por partes e que
nos joga de volta na integral do problema.
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 329
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Demonstra-se:
Pn x A1 A2 A3 A B1 x c1
= + 2
+ + + + +
Qm x ax b ax b ax b 3
ax b c x2 d x e
B2 x c2 B3 x c3 B x c
+ 2
+ 3
+ + +
2 2 2
cx dx e cx dx e cx dx e
As integrais de frações decompostas em frações parciais, resultarão numa soma de frações que
frequentemente serão integradas de forma imediata ou por mudança de diferencial.
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 330
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Exemplos:
1
1) 2
dx
x x 1
Pn x
É do tipo f ( x ) =
Qm x
Qm ( x ) = x ( x – 1 )2 = x ( x – 1 ) ( x – 1 ),
Qm ( x ) é fatorável.
Decompondo em F.P.:
1 1 A B C
2
= = + + 2
onde o m m c é = x (x-1)2
x x 1 x x 1 x 1 x x 1 x 1
2
1 A x 1 Bx x 1 Cx
2
=
x x 1 x x 1 2
1 = A (x – 1 )2 + B x ( x – 1 ) + C x
1 = A x2 - 2 A x + A + B x2 - B x + C x
1 = ( A + B ) x2 + ( - 2A - B + C ) x + A
- 2A - B + C = 0
Donde: A + B = 0 A = 1 , B = -1 e C=1
A = 1
1 A B C
2
dx = dx + dx + 2
dx =
x x 1 x x 1 x 1
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 331
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
1 1 1
= dx + dx + 2
dx =
x x 1 x 1
d x 1
d ln x - x + x 1 2
d x 1
x 1
1
1 x 1
2
dx = ln x - ln x 1 + c
x x 1 1
1 x 1
2
dx = ln - c
x x 1 x 1 x 1
x4 x 3 1
2) dx
x2 1 x 1
Pn x
É do tipo f ( x ) = OK
Qm x
Qm ( x ) = ( x 2 + 1 ) ( x – 1 ) = é fatorável., OK Assim, não se aplica F.P.
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 332
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
= + dx = dx + dx
= x4 - x3 + 0x2 + 0x + 1 x3 - x2 + x – 1 =
(+) - x4 + x3 - x2 + 1x x =
= - x2 + 1x + 1
= x4 - x3 + 1 = x4 - x3 + 1 = + = x + - x2 + x + 1
x3 - x2 + x – 1 ( x 2+ 1 ) ( x – 1 ) ( x 2+ 1 ) ( x – 1 )
x4 x 3 1
I = dx =
x2 1 x 1
x2 x 1
x dx 2
dx
x 1 x 1
I = I1 + I2
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 333
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
x2 x 1
I2 dx
x2 1 x 1
x2 x 1 A Bx C
= +
x2 1 x 1 x 1 x2 1
mmc = ( x – 1 ) ( x2 + 1 )
x2 x 1 A (x 2 1) Bx C x 1
=
x2 1 x 1 2
x 1 x 1
-x2 + x + 1 = A x2 + A + Bx2 + Cx – Bx - C
-x2 + x + 1 = ( A + B ) x2 + ( C – B ) x + ( A – C )
A + B = -1
C –B= 1
A–C= 1
1 3 1
Donde: A , B e C
2 2 2
x2 x 1 A Bx C
I2 = dx = dx + dx =
x2 1 x 1 x 1 x2 1
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 334
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
A Bx C
I2 = dx + 2
dx + 2
dx
x 1 x 1 x 1
1 3 x 1
I2 = 2 dx + 2 dx + 2 dx
2 2
x 1 x 1 x 1
1 dx 3 x 1 1
I2 = - 2
dx - 2
dx Pois é, não muito fácil !
2 x 1 2 x 1 2 x 1
1 d x 1 3 1 2 x 1 1
I2 = - 2
dx - 2
dx
2 x 1 2 2 x 1 2 x 1
1 d x 1 3 d x2 1 1
I2 = - 2
- arctg x
2 x 1 4 x 1 2
1 3 1
I2 = ln x 1 - ln x 2 1 - arctg x
2 4 2
Mas I = I1 + I2 + c
x4 x 3 1 x2 1 3 1
I = 2
dx = + ln x 1 - ln x 2 1 - arctg x + c
x 1 x 1 2 2 4 2
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 335
Universidade São Judas Tadeu - Cálculo Diferencial e Integral
Integrar:
dx
1)
1 x2 2
x arctg x
Resp: I = 2
+ + c
2 1 x 2
x dx
2) 2
x 4x 5
ln x 1 7 ln x 5
Resp: I = + + c
6 6
dx
3)
1 2 tg x
sugestão: tg x = t
ln 1 t2 ln 1 t
arctg t
Resp: (na variável t ) I = + +
+ c
4 2 2
( Voltar para a variável x )
x3 x 1
4) dx
x ( x2 1)
ln x 2 1
Resp: I = x + ln x + + c
2
x4
5) dx
x4 1
ln x 1 ln x 1 arctg x
Resp: I = x + - + + c
4 4 2
Prof. MSc Celso Antonio Abrantes - Anotações – Cap.4: Integrais - pág: 336