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EBOOK

APRENDA A LIMPAR
UMA PISCINA VERDE
EM APENAS 7 PASSOS! [ GUIA ATUALIZADO! ]
COMO LIMPAR UMA PISCINA VERDE
SAIBA COMO TRATAR UMA PISCINA VERDE EM APENAS
#7 PASSOS NESSE CLÁSSICO GUIA, AGORA, RENOVADO.

INTRODUÇÃO
Na situação abordada neste guia, a piscina possui uma película
verde e escorregadia que recobre as paredes internas e o fundo.
Muitas pessoas conhecem por limo ou lodo, no entanto, se
tratam, principalmente, de algas microscópicas que possuem
clorofila – um pigmento verde necessário para a realização da
fotossíntese. Em geral, a coloração da água também varia de
verde claro a verde escuro.

É importante verificar se anteriormente não foram aplicados


produtos químicos em excesso, principalmente algicidas e
clarificantes. Caso esses produtos tenham sido aplicados de
forma exagerada, seus resíduos poderão dificultar o tratamento e
impedir a decantação das partículas de sujeira.

Se na piscina a ser tratada for constatado que houve um exagero


prévio na aplicação de químicos ou se após todos os passos a
água da piscina não ficar transparente como o desejado, um
tratamento mais radical poderá ser realizado.

PRIMEIRO PASSO
Em uma piscina verde devemos, primeiramente, realizar a limpeza física de toda a sujeira grosseira que se
encontra em seu interior. Normalmente, esta sujeira é composta por algas, folhas em decomposição e outros
materiais orgânicos e inorgânicos que contribuem para o desenvolvimento de ainda mais algas.

De preferência, deve-se evitar aplicar cloro antes de realizarmos o tratamento físico por completo afim de
economizarmos produto, e, principalmente, porque formam-se substâncias tóxicas na água quando se aplica
cloro com o material orgânico em excesso na água, os subprodutos da cloração.

O procedimento correto é retirar manualmente o máximo de folhas e detritos orgânicos que pudermos com o
auxílio da peneira acoplada a haste de alumínio. Essa é uma tarefa de suma importância a fim de evitarmos o
constante entupimento do aspirador e da bomba quando iniciarmos o processo de aspiração, assim como,
minimizarmos a formação de trihalometanos, entre outros compostos organoclorados.

Quando estivermos peneirando as folhas e detritos acumulados no fundo da piscina, tornamos a água ainda
mais turva. Mesmo que isso ocorra, devemos prosseguir com a peneiração, ainda que não se tenha uma boa
visibilidade do fundo, até percebermos que diminuímos bastante a quantidade de detritos orgânicos
depositados.
SEGUNDO PASSO
Encerrada a peneiração, devemos escovar toda a superfície da piscina com o a escova conectada a haste
metálica. Este procedimento irá soltar as algas que estão aderidas as paredes e ao fundo da piscina.

Esta, igualmente à peneiração, é uma etapa importantíssima. Se desejamos que a piscina fique limpa
rapidamente, devemos escova-la com muito cuidado para não esquecermos de nenhuma parte.

TERCEIRO PASSO
Correção dos parâmetros físico-químicos da água: a alcalinidade para faixa entre 80 e 120 PPM e o pH para a
faixa entre 7,2 e 7,8.

Na correção dos parâmetros de qualidade de água, o correto é corrigirmos primeiro a alcalinidade total para
depois corrigirmos o pH uma vez que é a alcalinidade da água que torna o pH menos sensível a variações. Ou
seja, se corrigirmos primeiro o pH, ao aplicarmos qualquer produto químico, como o cloro, uma mudança
acentuada no pH da piscina será desencadeada. Devido a isso, é melhor, primeiro, corrigirmos a alcalinidade
total da piscina afim de mantermos o pH “protegido” de variações bruscas. Este processo de “proteção” do pH é
conhecido como Efeito Tampão.

Agora que sabemos o porquê, primeiro, vamos analisar a alcalinidade da piscina com o auxílio do kit
colorimétrico ou da fita teste. Se o resultado der menos de 80 PPM, devemos utilizar o Elevador de Alcalinidade,
também conhecido como pH Estável (um produto à base de bicarbonato de sódio), na quantidade indicada no
rótulo do produto, para eleva-la.

Caso a alcalinidade esteja muito elevada, acima de 150 PPM, devemos utilizar um produto normalmente
denominado de Redutor de pH e Alcalinidade para baixa-la. No entanto, se a alcalinidade estiver entre 130 e 150,
não vamos abaixa-la pois isto irá ocorrer naturalmente durante o tratamento.

Após a aplicação do Elevador ou do Redutor de Alcalinidade, devemos aguardar no mínimo 6 horas para que a
alcalinidade se estabilize. Aí sim, devemos medir o pH para corrigi-lo se necessário.
Para elevar o pH utiliza-se o Elevador de pH, também conhecido como pH Mais ou Barrilha, e para reduzir,
devemos utilizar o produto chamado Redutor de pH e Alcalinidade (o mesmo utilizado para reduzir a
alcalinidade).

QUARTO PASSO
A partir deste passo, inicia-se a limpeza química da água. Nosso objetivo neste momento será de decantar toda a
sujeira e matar as algas existentes na piscina - além de inibir o desenvolvimento de um novo boom de algas.

Para isso, devemos aplicar um clarificante de boa procedência utilizando a diluição indicada no rótulo. Logo após
aplicar o clarificante, o recomendado é ligar a bomba com o filtro na posição recircular por cerca de uma hora.
Este procedimento ajudará as moléculas de policloreto de alumínio, contidas no produto, a encontrarem as
partículas de sujeira e iniciarem o processo de clarificação da água por meio do processo de floculação.

Passado o período de uma hora, devemos aplicar o algicida, aguardar 15 minutos e desliguar a motobomba
deixando a água da piscina totalmente parada por aproximadamente 12 horas (uma noite).
QUINTO PASSO
No dia seguinte, a piscina estará com sua água quase
transparente e com bastante sujeira acumulada no fundo. É
chegada a hora da aspiração!

Já que este é um caso emergencial, iremos aspirar a


piscina drenando, ou seja, jogando a água aspirada para o
esgoto. Para isso, devemos deixar apenas o registro de
aspiração e o de esgoto abertos. Os registros de retorno,
coadeira e ralo de fundo devem permanecer fechados.

Para iniciar a aspiração, devemos acoplar o aspirador à haste metálica, a mangueira ao aspirador e colocarmos
na água com cuidado para não levantar a sujeira que se encontra depositada no fundo da piscina. Tiramos o ar
da mangueira afundando a mesma em toda sua extensão e permitindo que as bolhas de ar saiam pela parte
final, a qual será acoplada ao bocal de aspiração. Pronto, agora basta ligarmos a bomba e aspirarmos
cuidadosamente todo o fundo da piscina com o filtro na posição drenar.
SEXTO PASSO
Terminada a aspiração, a maior parte da sujeira foi removida. Agora, sim, é a hora de clorarmos a piscina e assim
sanitizarmos a água, ou seja, eliminarmos os organismos nocivos a nossa saúde.

Colocaremos uma dosagem de choque de aproximadamente 10 g/mᶟ de cloro espalhados por toda a superfície


da piscina.

´
SETIMO PASSO
Realizada a cloração da água, devemos limpar toda a linha de borda na altura da superfície de água com o
auxílio de uma esponja de lavar louça e um detergente especial para piscinas chamado de Limpa-Bordas.

Neste momento, a piscina já está praticamente pronta para uso, pois já limpamos e sanitizamos a água. Porém,
antes de liberarmos seu uso, devemos medir novamente a alcalinidade e corrigi-la se necessário. Da mesma
forma, devemos medir o pH e corrigi-lo caso seja necessário.

Por último, deixamos o motor ligado com os registros de aspiração, coadeira, ralo de fundo e retorno abertos e o
registro de esgoto fechado.
  
Pronto, agora a piscina poderá ser liberada para uso assim que o cloro, ao analisarmos com kit colorimétrico,
marcar entre 0,5 e 5 PPM. Isso provavelmente ocorrerá no dia seguinte.

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