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SESIMT

APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

GESTÃO DO CONHECIMENTO

2018

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Sumário

1 O SISTEMA S 6

1.1 FAZEM PARTE DO SISTEMA S: 6


1.2 SISTEMA INDÚSTRIA – HISTÓRIA E CONSTITUIÇÃO 7
1.2.1 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI 9
1.3 INDÚSTRIA – SEGMENTO MERCADOLÓGICO 9
1.3.1 SETORES DA INDÚSTRIA 10
1.3.2 INDÚSTRIA 4.0 11
1.3.3 PRINCÍPIOS DA INDÚSTRIA 4.0 12
1.3.4 PILARES DA INDÚSTRIA 4.0 13
1.3.5 IMPACTOS DA INDÚSTRIA 4.0 14

2 SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI 15

2.1 CONSTITUIÇÃO CIVIL E LEGAL DO SESI MT 16


2.1.1 REGULAMENTO DO SESI 16
2.1.2 APROVAÇÃO DO REGULAMENTO E OBJETIVOS 16
2.1.3 CARACTERÍSTICAS CIVIS 16
2.1.4 DA ORGANIZAÇÃO 17
2.1.5 ÓRGÃOS REGIONAIS 18
2.1.6 CONSELHOS REGIONAIS 18
2.1.7 DOS DEPARTAMENTOS REGIONAIS 20
2.1.8 DOS RECURSOS DO SESI 21
2.1.9 DO ORÇAMENTO E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS 24
2.1.10 DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 25

3 O SESI MATO GROSSO 26

3.1 IDENTIDADE INSTITUCIONAL DO SESI MT 27


3.1.1 MISSÃO: 27
3.1.2 VISÃO: 27
3.1.3 VALORES DO SESI-MT: 27
3.1.4 CÓDIGO DE ÉTICA 28
3.2 POLÍTICA DE GESTÃO 28
3.3 PARTES INTERESSADAS 29
3.4 AMBIENTE DE CONTROLE – TRANSPARÊNCIA E CLAREZA NAS AÇÕES 30
3.4.1 PORTAL DA TRANSPARÊNCIA 32
3.5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SESI MT 33
3.5.1 CONSELHO REGIONAL 35
3.5.2 SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL 35
3.5.3 GABINETE DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL 36
3.5.4 NÚCLEO DE PROCESSOS INSTITUCIONAIS: 36
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3.5.5 OUVIDORIA 36
3.5.6 UNIED – UNIDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA 37
3.5.7 UNITECS – UNIDADE DE TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E SAÚDE 37
3.5.8 UNIMERCADO – UNIDADE DE RELAÇÕES COM O MERCADO 38
3.5.9 UNIGEST – UNIDADE DE GESTÃO ESTRATÉGICA 38
3.5.10 UNAEN – UNIDADE DE INFRAESTRUTURA E OBRAS 38
3.5.11 UNIGP – UNIDADE DE PROJETOS E PARCERIAS 38
3.5.12 UNIDADES OPERACIONAIS 39
3.5.13 CENTRAL DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS (CSC) 39
3.6 INFRAESTRUTURA 41
3.7 SISTEMAS INFORMATIZADOS DO SESI MT 42
3.8 JURISDIÇÃO (ABRANGÊNCIA DE MERCADO) 43
3.9 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 46
3.10 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS 47
3.10.1 PAINEL ESTRATÉGICO 47
3.10.2 CONJUNTO ESTRATÉGICO 51
3.10.3 RELAÇÃO DOS DIRECIONADORES ESTRATÉGICOS E SEUS GRANDES DESAFIOS VINCULADOS 52
3.10.4 INDICADORES DE DESEMPENHO: 53
3.10.5 MONITORAMENTO DOS RESULTADOS: 54
3.11 REGRA DE DESEMPENHO 55
3.11.1 FUNÇÕES PREMIADAS: 56

4 ATUAÇÃO DO SESI MT 57

4.1 EDUCAÇÃO BÁSICA 57


4.1.1 EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 58
4.1.2 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 58
4.1.3 EDUCAÇÃO CONTINUADA 58
4.1.4 EDUCAÇÃO BÁSICA E ARTICULADA COM ENSINO PROFISSIONALIZANTE 59
4.1.5 CULTURA - PARADA CÔMICA 59
4.1.6 ROBÓTICA FIRST LEGO LEAGUE 59
4.2 SEGURANÇA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA PARA O TRABALHADOR DA INDÚSTRIA 60
4.2.1 SEGURANÇA E SAÚDE 61
4.2.2 PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL 61
4.2.3 PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 61
4.2.4 ANÁLISE ERGONÔMICA 61
4.2.5 PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA 61
4.2.6 PCMAT - PROGRAMA DE CONDIÇÕES DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL 61
4.2.7 PGR - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 61
4.2.8 PGRSSMATR - PROGRAMA DE GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO RURAL 62
4.2.9 ATENDIMENTO A NR 36 62
4.2.10 REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES AMBIENTAIS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS 62
4.2.11 ATENDIMENTO OCUPACIONAL 62
4.2.12 LTCAT 62
4.2.13 ASSESSORIA EM SEGURANÇA E SAÚDE 63
4.2.14 REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS EM SEGURANÇA E SAÚDE 63
4.2.15 PROMOÇÃO DA SAÚDE 63
4.2.16 ODONTOLOGIA 63
4.2.17 PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL 64
4.2.18 IMUNIZAÇÃO 64
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4.2.19 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 64


4.2.20 CAFÉ DA MANHÃ COM NUTRICIONISTA 64
4.2.21 AVALIAÇÃO E ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL 64
4.2.22 DEGUSTAÇÃO SAUDÁVEL 64
4.2.23 ATENDIMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL 64
4.2.24 ASSESSORIA E CONSULTORIA EM NUTRIÇÃO 64
4.2.25 GINÁSTICA NA EMPRESA 65
4.2.26 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL PARA TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO E ALTURA: 65
4.2.27 ORIENTAÇÃO PSICOSSOCIAL INDIVIDUAL 66
4.2.28 ORIENTAÇÃO PSICOSSOCIAL EM GRUPO 66
4.2.29 PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS 66
4.2.30 LAZER SOCIAL 66
4.2.31 EVENTOS TÉCNICOS EM SEGURANÇA E SAÚDE 66
4.3 GRATUIDADE REGULAMENTAR 67
4.3.1 METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA GRATUIDADE REGULAMENTAR 68

5 PARCERIAS E CONVÊNIOS 69

5.1 CONVÊNIOS 69
5.2 TERMO DE PARCERIA 69
5.2.1 TERMO DE COOPERAÇÃO 70
5.2.2 CONTRATO DE COMODATO 70

6 CATEGORIAS DE CLIENTES 71

 POLÍTICA DE DESCONTOS 71


6.1.1 SUBSÍDIOS PARA A INDÚSTRIA 71

7 COMUNICAÇÃO 72

7.1 CANAIS DE COMUNICAÇÃO 72


7.1.1 REDES SOCIAIS 72

8 OUVIDORIA 74

8.1 PARA QUE SERVE A OUVIDORIA? 74


8.1.1 O QUE FAZ A OUVIDORIA? 74
8.1.2 QUAL É O PAPEL DA OUVIDORIA? 74
8.1.3 COMO ATUA O OUVIDOR? 74
8.1.4 QUEM PODE RECORRER À OUVIDORIA? 75
8.1.5 QUAL A DIFERENÇA ENTRE RECLAMAÇÃO E DENÚNCIA? 75
8.1.6 RESUMINDO O QUE FAZ A OUVIDORIA? 76

9 GESTÃO DE RISCOS 76

9.1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO SESI MT 76


9.1.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS DO SESI MT 77
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10 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DO SESI MT 78

10.1 SISTEMA DE GESTÃO 78


10.2 ABORDAGEM POR PROCESSOS 80
10.3 ANÁLISE CRITICA 82
10.3.1 PONTOS ANALISADOS EM UMA REUNIÃO DE ANÁLISE CRÍTICA: 82

11 CONTROLE DE REVISÃO 83

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - POLÍTICA E OBJETIVOS DA QUALIDADE DO SESI-MT ............................................................................... 29


FIGURA 2 – ORGANOGRAMA DO SESI MT .......................................................................................................................... 34
FIGURA 3 – PAINEL ESTRATÉGICO DO SESI MT ............................................................................................................................ 49
FIGURA 4 – PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS DO SESI MT .................................................................................... 77
FIGURA 5 - INTERAÇÃO DE PROCESSOS DO SESI MT .................................................................................................................... 80

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA S ........................................................................................... 7


TABELA 2 - OS PRINCIPAIS TIPOS DE INDÚSTRIA E SUAS DESCRIÇÕES ................................................................. 10
TABELA 3 - SETORES DA INDÚSTRIA ................................................................................................................................... 11
TABELA 4 - PARTES INTERESSADAS DO SESI MT ............................................................................................................ 30
TABELA 5 - UNIDADES MÓVEIS DO SESI MATO GROSSO .............................................................................................. 41
TABELA 6 - POLOS DE ATENDIMENTO – DISTRIBUIÇÃO DA JURISDIÇÃO REGIONAL DO SESI MT ................................................ 43
TABELA 7 - FOCOS ESTRATÉGICOS ..................................................................................................................................... 52
TABELA 8 - CATEGORIA DE CLIENTES SESI MT ................................................................................................................ 71
TABELA 9 – PONTUAÇÃO POR REQUISITO ........................................................................................................................ 71
TABELA 10 – NÍVEIS HIERÁRQUICOS – ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DO SESI-MT........................................... 73
TABELA 11 - TIPOLOGIA DE RISCOS DO SESI MT ............................................................................................................. 78

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1 O SISTEMA S

Termo que define o conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento

profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, que além de terem seu

nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares.

1.1 Fazem parte do sistema S:

 Serviço Brasileiro de Apoio as Micros e Pequenas Empresas – SEBRAE;


 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI;
 Serviço Social do Comércio - SESC;
 Serviço Social da Indústria – SESI;
 Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio - SENAC;
 Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR;
 Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - SESCOOP;
 Serviço Social de Transporte – SEST;
 Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT.

Esse agrupamento de entidades foi criado na década de 1940, pelo então presidente Getúlio Vargas.

No mesmo período, foram criadas a contribuição sindical e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Na época, os patrões desejavam treinar trabalhadores para a indústria de base e, consequentemente,

aumentar sua produtividade.

As organizações do Sistema S são chamadas de paraestatais, ou seja, são privadas, mas contribuem

para o interesse estatal, por meio de serviços. Por esse motivo, elas estão no terceiro setor. É

importante lembrar, contudo, que elas são oficializadas pelo Estado e por leis.

O fundo do Sistema S é arrecadado compulsoriamente por empresas, que pagam um valor sobre a

folha de pagamento. As porcentagens podem variar de acordo com o tipo de contribuinte. Isso é

definido pelo Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS), que é responsável por identificar as

empresas que devem colaborar com o pagamento de taxas.

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Tabela 1 - Alíquotas de contribuição do Sistema S

1.2 SISTEMA INDÚSTRIA – HISTÓRIA E CONSTITUIÇÃO

Em 25 de janeiro de 1933, a Confederação Industrial do Brasil (CIB) foi fundada no Rio de Janeiro com
a finalidade de estabelecer uma união mais sólida entre os vários grupos empresariais do país que, até
então, atuavam isoladamente.

À época, a elaboração da legislação trabalhista era o foco principal das relações entre industriais e
governo. Uma das primeiras medidas da nova instituição foi garantir a eleição de representantes dos
empregadores na Assembleia Nacional Constituinte, convocada pelo Governo Provisório, em 5 de abril
de 1933.

A Constituição de 1937 estreitou a colaboração entre o Estado e as classes produtoras. Sindicatos,


federações e confederações tornaram-se canalizadores dos interesses de suas respectivas atividades.
Naquele mesmo ano, o presidente da CIB, Roberto Simonsen, recomendou a sindicalização da
entidade nos termos da legislação que entrou em vigência com a decretação do Estado Novo, em
novembro de 1937.

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Assim, em 12 de agosto de 1938, a CIB deu lugar à Confederação Nacional da Indústria (CNI), que
absorveu, no plano sindical, todas as atribuições de sua antecessora como organização civil.

A CNI foi enquadrada no Decreto-Lei nº 1.402, de 5 de julho de 1939, que estabelecia a organização
corporativa da Indústria. Dentro dessa organização, somente às entidades sindicais cabiam representar
legalmente os interesses das diferentes categorias perante os poderes públicos.

A partir de setembro de 1939, com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, a economia brasileira
passou a sofrer impacto com repercussão da entrada formal do Brasil no conflito, ao lado dos Aliados,
em 31 de agosto de 1942. À época, o mundo vivia os últimos anos da Segunda Revolução Industrial,
fase iniciada em meados do século 19, de notáveis desenvolvimentos na indústria química, elétrica, de
petróleo e de aço.

Preocupados com a escassez de mão de obra qualificada, os órgãos empresariais apoiaram o Decreto-
Lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942, que atribuiu à CNI a organização e a administração superior do
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a ser custeado por contribuição dos
empregadores das atividades produtoras.

Quatro anos depois, em 1º de julho de 1946, pelo Decreto-Lei nº 9.043, foi criado o Serviço Social da
Indústria (SESI), a cargo da CNI, para prestar assistência médico-social aos trabalhadores da Indústria
em geral.

O objetivo de criar um sistema capaz de fomentar o desenvolvimento econômico e social nacional, por
meio da formação de mão de obra para a Indústria brasileira, foi completado em 1969, com a criação do
Instituto Euvaldo Lodi (IEL), voltado à capacitação empresarial.

Ao longo das décadas seguintes, as três instituições foram decisivas na construção de um parque
industrial forte e diversificado, atuando em favor da qualificação da mão de obra, da inovação, da
produtividade e da competitividade da Indústria, e também da saúde, da segurança e da qualidade de
vida de trabalhadores do país.

Desde então, é impossível dissociar a evolução do Brasil e a evolução da própria Indústria brasileira.
Por intermédio da CNI, iniciativas dos industriais brasileiros beneficiaram áreas diversas, como a
economia, a educação, a tecnologia e a saúde.

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O Sistema Confederativo da Representação Sindical da Indústria e os Departamentos Nacionais (DN’s)


e os Departamentos Regionais (DR’s) do Serviço Social da Indústria (SESI), do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) formam o Sistema Indústria. A função
desse conjunto de instituições é desenvolver ações integradas com associações setoriais de âmbito
nacional da Indústria, para fins de cooperação técnica e institucional, intercâmbio cultural e de
realização de atividades conjuntas ou coordenadas em favor dos interesses gerais ou setoriais da
Indústria. Ao longo das últimas décadas, não há um único grande empreendimento implantado no Brasil
que não tenha utilizado e se beneficiado dos serviços oferecidos por essas entidades. Elas se tornaram
imprescindíveis ao enfrentamento dos desafios da Quarta Revolução Industrial, que exige a constante
adequação de empresas e trabalhadores às novas tecnologias e a mercados cada vez mais
competitivos.

1.2.1 Confederação Nacional da Indústria – CNI


A CNI é o órgão máximo do sistema sindical patronal da Indústria. Constituída para fins de
representação, estudos e coordenação dos interesses das categorias econômicas do setor, congrega
27 Federações de Indústrias e 1.250 sindicatos patronais, que são filiados a quase 700 mil indústrias.
Desde sua fundação, em 1938, atua como importante interlocutora no cenário nacional. Em articulação
com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de entidades e organismos no Brasil e no
exterior, debate e busca consensos em torno dos grandes temas nacionais, sobretudo os que têm
impacto sobre a Indústria e a economia brasileira. Apoiado em estudos, avaliações técnicas, consultas
às empresas e com o suporte de seus 10 conselhos temáticos e do Fórum Nacional da Indústria, o
órgão formula propostas para estimular a competitividade da Indústria nacional e aperfeiçoar políticas e
leis que fortaleçam o setor produtivo e modernizem o país.

A CNI, que tem sede em Brasília (Distrito Federal) e um escritório de representação em São Paulo,
administra diretamente o SESI, o SENAI e o IEL, orientando o planejamento estratégico das instituições,
alinhado à visão de longo prazo previsto no Mapa Estratégico da Indústria.

1.3 INDÚSTRIA – SEGMENTO MERCADOLÓGICO


Indústria é uma atividade econômica que surgiu na Primeira Revolução Industrial, no fim do século XVIII
e início do século XIX, na Inglaterra, e que tem por finalidade transformar matéria-prima em produtos
comercializáveis, utilizando para isto força humana, máquinas e energia.

A Revolução Industrial, por sua vez, surgiu da transição do capitalismo comercial para o capitalismo
industrial da segunda metade do século XVIII. Esta Primeira foi baseada em vapor, carvão e ferro, mas

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a partir de 1860 surge a Segunda Revolução Industrial, empregando aço, energia elétrica e produtos
químicos, e simultaneamente o capitalismo industrial se tornou capitalismo financeiro. A partir de 1970
ocorre a Terceira Revolução Industrial, com o desenvolvimento da informática.

Tabela 2 - Os principais tipos de indústria e suas descrições

Tipo de indústria Descrição

Transformam matéria-prima bruta em matéria-prima processada, para a utilização por


Indústria de base
outras indústrias.

Indústria de bens
Produzem máquinas e equipamentos utilizados nas indústrias de bens de consumo.
intermediários

Transformam matéria-prima fabricada pela indústria de base em itens para o


consumidor final. Podem ser subdivididas em três subgrupos, de acordo com o que
produzem:

Indústria de bens de
 bens duráveis;
consumo
 bens semi-duráveis;
 bens não-duráveis.
Encontram-se muito dispersas geograficamente situadas próximos ao centros urbanos,
para proporcionar maior acesso pelos consumidores.

1.3.1 Setores da Indústria


A indústria, no sentido de manufatura, tornou-se um setor fundamental da produção e do trabalho em
países norte-americanos e europeus durante a Revolução Industrial, o que acabou com as antigas
economias mercantil e feudal através de muitos avanços tecnológicos rápidos e sucessivos, como a
produção de aço e carvão. Ela é auxiliada pelos avanços tecnológicos, e tem continuado a desenvolver-
se em novos tipos e setores mesmo nos dias de hoje. Os países industrializados, em seguida,
assumiram uma política econômica capitalista. Ferrovias e navios a vapor começaram rapidamente a
criar ligações com mercados mundiais anteriormente inalcançáveis, permitindo que
as empresas privadas se desenvolvessem a níveis até então inéditos de tamanho e riqueza. Após
a Revolução Industrial, cerca de um terço da produção econômica do mundo derivava de indústrias de
transformação, mais do que a participação da agricultura.

A indústria está dividida em quatro setores. Eles são:


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Tabela 3 - Setores da Indústria

Setor Definição

Envolve a extração de recursos diretamente da Terra, incluindo agricultura, mineração e


Primário madeireira. Eles não processam os produtos de forma nenhuma; enviam para as fábricas para ter
lucro.

Esse grupo envolve-se no processamento de produtos vindos de muitas indústrias primárias. Inclui
Secundário todas as indústrias; aquelas que refinam metais, produzem móveis ou empacotam produtos
agropecuários como a carne.

Esse grupo foca-se no oferecimento de serviços. Inclui professores, administradores e outros


Terciário
serviços do gênero.

Quaternário Esse grupo se concentra na pesquisa científica e tecnologia. Inclui cientistas.

Existem muitos outros tipos de indústrias e frequentemente são organizadas em diferentes classes ou
setores, recebendo uma grande variedade de classificações.

Os sistemas de classificação da indústria usados pelo governo normalmente dividem as indústrias em


três setores: agricultura, manufatura e serviços. O setor primário é formado
pela agricultura, mineração e extração de matérias-primas. O setor secundário é a de manufaturas.
O setor terciário foca a produção de serviços. Algumas vezes, fala-se em setor quaternário, que
consiste de serviços intelectuais como a pesquisa e desenvolvimento (P&D).

1.3.2 Indústria 4.0


Passadas oito décadas, a Indústria 4.0 ou a Quarta Revolução Industrial, abre um leque de
oportunidades para novos negócios e solução de antigos problemas. Antecipando-se ao futuro, a CNI
trabalha ativamente para engajar os empresários neste processo de mudanças. O Brasil tem muito a
ganhar com a atualização tecnológica de seu parque industrial. Técnicas de digitalização e
conectividade têm impactos relevantes na produtividade e já podem ser adotadas por empresas
brasileiras de todos os portes, inclusive as micro e pequenas indústrias.

A Indústria 4.0 é um conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações
tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos
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de manufatura. A partir de Sistemas Cyber-Físicos, Internet das Coisas e Internet dos Serviços, os
processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis.

O termo Indústria 4.0 se originou a partir de um projeto de estratégias do governo alemão voltadas à
tecnologia. O termo foi usado pela primeira vez na Feira de Hannover em 2011. Em Outubro de 2012 o
grupo responsável pelo projeto, ministrado por Siegfried Dais e Kagermann apresentou um relatório de
recomendações para o Governo Federal Alemão, a fim de planejar sua implantação. Então, em Abril de
2013 foi publicado na mesma feira um trabalho final sobre o desenvolvimento da Indústria 4.0. Seu
fundamento básico implica que conectando máquinas, sistemas e ativos, as empresas poderão criar
redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor que podem controlar os módulos da produção de
forma autônoma. Ou seja, as fábricas inteligentes terão a capacidade e autonomia para agendar
manutenções, prever falhas nos processos e se adaptar aos requisitos e mudanças não planejadas na
produção.

Isso significa um novo período no contexto das grandes revoluções industriais. Com as fábricas
inteligentes, diversas mudanças ocorrerão na forma em que os produtos serão manufaturados,
causando impactos em diversos setores do mercado.

1.3.3 Princípios da Indústria 4.0


Existem seis princípios para o desenvolvimento e implantação da Indústria 4.0, que definem os
sistemas de produção inteligentes que tendem a surgir nos próximos anos. São eles:

 Capacidade de operação em tempo real: Consiste na aquisição e tratamento de dados de


forma praticamente instantânea, permitindo a tomada de decisões em tempo real.
 Virtualização: Simulações já são utilizadas atualmente, assim como sistemas supervisórios. No
entanto, a indústria 4.0 propõe a existência de uma cópia virtual das fabricas inteligentes.
Permitindo a rastreabilidade e monitoramento remoto de todos os processos por meio dos
inúmeros sensores espalhados ao longo da planta.
 Descentralização: A tomada de decisões poderá ser feita pelo sistema cyber-físico de acordo
com as necessidades da produção em tempo real. Além disso, as máquinas não apenas
receberão comandos, mas poderão fornecer informações sobre seu ciclo de trabalho. Logo, os
módulos da fabrica inteligente trabalharão de forma descentralizada a fim de aprimorar os
processos de produção.
 Orientação a serviços: Utilização de arquiteturas de software orientadas a serviços aliado ao
conceito de Internet of Services.

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 Modularidade: Produção de acordo com a demanda, acoplamento e desacoplamento de


módulos na produção. O que oferece flexibilidade para alterar as tarefas das máquinas
facilmente.

1.3.4 Pilares da indústria 4.0


Com base nos princípios acima, a indústria 4.0 é uma realidade que se torna possível devido aos
avanços tecnológicos da última década, aliados às tecnologias em desenvolvimento nos campos de
tecnologia da informação e engenharia. As mais relevantes são:

 Internet das coisas (Internet of Things – IoT): Consiste na conexão em rede de objetos
físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos embarcados que
permitem a coleta e troca de dados. Sistemas que funcionam a base da Internet das Coisas e
são dotados de sensores e atuadores são denominados de sistemas Cyber-físicos, e são a base
da Indústria 4.0.
 Big Data Analytics: São estruturas de dados muito extensas e complexas que utilizam novas
abordagens para a captura, análise e gerenciamento de informações. Aplicada à indústria 4.0, a
tecnologia de Big Data consiste em 6Cs para lidar com informações relevantes: Conexão (à rede
industrial, sensores e CLPs), Cloud (nuvem/dados por demanda), Cyber (modelo e memória),
Conteúdo, Comunidade (compartilhamento das informações) e Customização (personalização e
valores).
 Segurança: Um dos principais desafios para o sucesso da quarta revolução industrial está na
segurança e robustez dos sistemas de informação. Problemas como falhas de transmissão na
comunicação máquina-máquina, ou até mesmo eventuais “engasgos” do sistema podem causar
transtornos na produção. Com toda essa conectividade, também serão necessários sistemas
que protejam o know-how da companhia, contido nos arquivos de controle dos processos.

Além destas tecnologias, outros dispositivos terão um papel importante na indústria 4.0. Como
a tecnologia RFID, que vem ganhando espaço com os sistemas de rastreabilidade industrial, e os
módulos IO-Link. Esses módulos possuem endereço IP próprio, com conexões diretas de alto e
baixo nível. Portanto, descentralizam e organizam a rede de sensores e demais componentes. Com
o processo de modularidade da indústria 4.0, aliado à crescente quantidade de sensores que serão
utilizados nas fábricas inteligentes, os módulos IO-Link desenvolvimento de sistemas Cyber-físicos
para fábricas inteligentes.

Conforme o avanço das tecnologias aqui citadas, a tendência é que em um futuro próximo as
fábricas se adequem ao conceito de indústria 4.0, tornando-se altamente autônomas e eficientes.

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1.3.5 Impactos da Indústria 4.0


 Um dos maiores impactos causados pela indústria 4.0 será uma mudança que afetará o
mercado como um todo. Consiste na criação de novos modelos de negócios. Em um mercado
cada vez mais exigente, muitas empresas já procuram integrar ao produto necessidades e
preferências específicas de cada cliente. A customização prévia do produto por parte dos
consumidores tende a ser uma variável a mais no processo de manufatura, mas as fábricas
inteligentes serão capazes de levar a personalização de cada cliente em consideração, se
adaptando às preferências.

 Outro ponto que será abalado pela quarta revolução industrial será a pesquisa e
desenvolvimento nos campos de segurança em T.I., confiabilidade da produção e interação
máquina-máquina. A tecnologia deverá se desenvolver continuamente para tornar viável a
adaptação de empresas a este novo padrão de indústria que está surgindo.

 Os profissionais também precisarão se adaptar, pois com fábricas ainda mais automatizadas
novas demandas surgirão enquanto algumas deixarão de existir. Os trabalhos manuais e
repetitivos já vêm sendo substituídos por mão de obra automatizada, e com a indústria 4.0 isso
tende a continuar. Por outro lado, as demandas em pesquisa e desenvolvimento oferecerão
oportunidades para profissionais tecnicamente capacitados, com formação multidisciplinar para
compreender e trabalhar com a variedade de tecnologia que compõe uma fábrica inteligente.

É possível, para a Indústria brasileira, começar hoje a se atualizar tecnologicamente, seguindo caminho
que já trilham com sucesso países, como os Estados Unidos, o Japão e a própria Alemanha. O que se
faz necessário é o entendimento dos conceitos e a desmitificação do uso das tecnologias.
Principalmente, é preciso ver este momento não como ameaça, mas como uma grande oportunidade de
tornar o setor industrial mais produtivo e competitivo. CNI, SESI, SENAI e IEL que foram essenciais na
industrialização do Brasil, serão novamente o grande parceiro da Indústria nesta nova revolução digital.

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2 SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI

O SESI foi criado em 1º de julho de 1946, quando os industriais perceberam que, sem Educação Básica
de qualidade, saúde e segurança no trabalho pouco se poderia fazer pela formação dos trabalhadores.
Desde então, assumiu o desafio de desenvolver uma educação de excelência voltada ao mundo do
trabalho e a aumentar a produtividade da Indústria, promovendo o bem-estar do trabalhador.

A instituição – cuja finalidade está definida no Decreto-Lei nº 9.403/1946 e no seu Regulamento,


atualizado pelo Decreto nº 6.637/2008 – oferece soluções para as empresas industriais brasileiras por
meio de uma rede integrada, que engloba atividades de educação, segurança e saúde do trabalho e
qualidade de vida.

Em sintonia com a realidade e as necessidades da Indústria nacional, o SESI é a maior rede particular
de Educação Básica do Brasil, com escolas que oferecem Educação Básica, Educação de Jovens e
Adultos (EJA) e Educação Continuada para trabalhadores da indústria e seus dependentes em todos os
Estados.

As escolas são orientadas às necessidades do mundo do trabalho e adotam metodologias e currículos


inovadores, com foco nas áreas de STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática), além
de oferecer materiais pedagógicos e infraestrutura de excelência.

A rede de escolas do SESI é uma referência nacional de qualidade, com efetividade comprovada pela
proficiência dos seus alunos nas avaliações externas nacionais – a Prova Brasil e o Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem).

A instituição oferece metodologias inovadoras e eficazes para a elevação da escolaridade dos


trabalhadores em cursos de alfabetização e Educação Básica para jovens e adultos. Sua proposta
curricular inovadora de EJA contempla o reconhecimento e a certificação dos conhecimentos adquiridos
pelo aluno durante a vida profissional. O SESI também capacita e forma profissionais em cursos a
distância, que estão à disposição do estudante 24 horas por dia, sete dias por semana.

Por outro lado, o SESI desenvolve ações para garantir a saúde do trabalhador e a segurança no
trabalho, desempenhando papel importante na redução dos afastamentos do trabalho no Brasil. Para
isso, atua em rede, de forma a atender à Indústria em larga escala, com soluções customizadas e com
alto valor agregado.

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Os oito centros de inovação do SESI trabalham, cada um, com diferentes linhas de pesquisa em
segurança e saúde no trabalho (SST). O objetivo é ampliar o acesso de empresas e trabalhadores a
tecnologias e tendências mais avançadas em SST e promoção da saúde, de maneira a diminuir os
custos decorrentes de afastamentos e doenças do trabalho.

2.1 CONSTITUIÇÃO CIVIL E LEGAL DO SESI MT


Objetivando destacar os dados inerentes a constituição civil e legal do SESI, foram extraídas
informações do Regulamento do SESI, sintetizando e dando destaque aquelas informações que
permitem obter uma noção de sua organização, características legais e estrutura, entre outros aspectos.

Informações mais detalhadas sobre a constituição civil e legal da entidade poderão ser obtidas no
REGULAMENTO DO SESI, disponível no endereço
http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/institucional/regulamento/.

2.1.1 REGULAMENTO DO SESI

2.1.2 APROVAÇÃO DO REGULAMENTO E OBJETIVOS

Art. 1º O Serviço Social da Indústria (SESI), criado pela Confederação Nacional da Indústria, a 1º de
julho de 1946, consoante o Decreto-lei nº 9.403, de 25 de junho do mesmo ano, tem por escopo
estudar, planejar e executar medidas que contribuam, diretamente, para o bem-estar social dos
trabalhadores na indústria e nas atividades assemelhadas, concorrendo para a melhoria do padrão de
vida no país, e, bem assim, para o aperfeiçoamento moral e cívico, e o desenvolvimento do espírito da
solidariedade entre as classes.
§ 1º Na execução dessas finalidades, o Serviço Social da Indústria terá em vista, especialmente,
providências no sentido da defesa dos salários reais do trabalhador (melhoria das condições da
habitação, nutrição e higiene), a assistência em relação aos problemas domésticos decorrentes das
dificuldades de vida, as pesquisas sócio-econômicas e atividades educativas e culturais, visando à
valorização do homem e aos incentivos à atividade produtora.
§ 2º O Serviço Social da Indústria dará desempenho às suas atribuições em cooperação com os
serviços afins existentes no Ministério do Trabalho e Previdência Social, fazendo-se a coordenação por
intermédio do Gabinete do Ministro da referida Secretaria de Estado.

2.1.3 CARACTERÍSTICAS CIVIS

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Art. 9º O Serviço Social da Indústria (SESI) é uma instituição de direito privado, com sede e foro
jurídico na Capital da República, cabendo à Confederação Nacional da Indústria inscrever-lhes os atos
constitutivos e suas eventuais alterações no registro público competente.

Art. 10 Os dirigentes e prepostos do SESI, embora responsáveis, administrativa, civil e criminalmente,


pelas malversações que cometerem, não respondem individualmente pelas obrigações da entidade.

Art. 11 As despesas do SESI serão custeadas por uma contribuição mensal das empresas das
categorias econômicas da indústria, dos transportes12, das comunicações e da pesca, nos termos da
lei.

Art. 12 No que concerne a orçamento e prestação de contas da gestão financeira, a entidade, além das
exigências da sua regulamentação específica, está adstrita ao disposto nos arts. 11 e 13 da Lei nº 2.613
de 23 de setembro de 1955.
Parágrafo único. Os bens e serviços do SESI gozam da mais ampla isenção fiscal, na conformidade do
que rezam os artigos 12 e 13 da lei citada.

Art. 14 O Serviço Social da Indústria manterá relações permanentes com a Confederação Nacional da
Indústria, no âmbito nacional, e com as federações de indústrias, no âmbito regional, colimando um
melhor rendimento dos objetivos comuns e da solidariedade entre empregadores e empregados, em
benefício da ordem e da paz social, o mesmo ocorrendo com as demais entidades sindicais
representadas no Conselho Nacional e nos Conselhos Regionais.

Parágrafo único. Conduta igual manterá o SESI com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI) e instituições afins, no atendimento de idênticas finalidades.

2.1.4 DA ORGANIZAÇÃO

Art. 18 O Serviço Social da Indústria, para a realização das suas finalidades, corporifica órgãos
normativos e órgãos de administração, de âmbito nacional e de âmbito regional.

Art. 19 São órgãos normativos, de natureza colegiada:


a) o Conselho Nacional, com jurisdição em todo o país;
b) os Conselhos Regionais, com jurisdição nas bases territoriais correspondentes.

Art. 20 São órgãos de administração, funcionando sob direção unitária:


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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

a) o Departamento Nacional, com jurisdição em todo o país;


b) os Departamentos Regionais, com jurisdição nas bases territoriais correspondentes;
c) as delegacias regionais, com jurisdição nas áreas que lhes competirem.

2.1.5 Órgãos Regionais

Art. 37 Nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, onde houver federação de indústrias,
oficialmente reconhecida e filiada ao órgão superior da classe, será constituído um conselho regional e
instalado um Departamento Regional do SESI, com jurisdição na base territorial respectiva.
§ 1º Os órgãos regionais, embora sujeitos às diretrizes e normas gerais prescritas pelos órgãos
nacionais, bem como à correição e fiscalização inerentes a estes, são autônomos no que se refere à
administração de seus serviços, gestão dos seus recursos, regime de trabalho e relações
empregatícias.
§ 2º Não haverá qualquer vinculação de natureza salarial entre os servidores dos Departamentos
Regionais, nem destes com os do Departamento Nacional.

2.1.6 Conselhos Regionais

Art. 38 Os Conselhos Regionais se comporão dos seguintes membros:

a) do presidente da federação de indústrias local, que será o seu presidente nato;


b) de quatro delegados das atividades industriais, escolhidos pelo Conselho de Representantes da
entidade federativa;
c) de um delegado das categorias econômicas dos transportes, das comunicações e da pesca,
escolhido pela respectiva associação sindical de maior hierarquia e antiguidade existente na base
territorial respectiva;
d) de um representante do Ministério do Trabalho e Previdência Social35, designado pelo titular da
pasta;
e) de um representante do Estado, do Distrito Federal ou do Território, designado pelo competente
Chefe do Poder Executivo;
f) de um representante dos trabalhadores da indústria, que terá um suplente, indicados pela
organização dos trabalhadores mais representativa da região.

§ 1º Os membros a que se referem as alíneas “b”, “c” e “f” exercerão o mandato por dois anos, podendo
ser reconduzidos.
§ 2º Cada conselheiro terá direito a um voto em plenário.
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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

§ 3º O presidente do Conselho Regional terá direito a voto nas reuniões deste órgão, prevalecendo, em
caso de empate, a solução que tiver sufragado, estando, porém, impedido de votar quando o plenário
apreciar, ou julgar, ato de sua responsabilidade no Departamento Regional.
§ 4º Substituirão os conselheiros regionais, nas suas faltas e impedimentos, os substitutos estatutários,
ou os suplentes designados.

Art. 39 Compete a cada Conselho Regional:

a) adotar providências e medidas relativas nos trabalhos e gestão dos recursos da região;
b) votar, em verbas discriminadas, o orçamento anual da região, elaborado pelo Departamento
Regional, dentro dos fundos aprovados pelo Conselho Nacional;
c) aprovar o relatório e a prestação de contas do Departamento Regional, concernentes a cada
exercício;
d) apreciar, mensalmente, a execução orçamentária na região;
e) examinar, anualmente, o inventário de bens a cargo da administração regional;
f) aprovar os quadros, fixar os padrões de vencimentos, determinar o critério e a época das promoções,
bem como examinar quaisquer reajustamentos de salários do pessoal do Departamento Regional;
g) aprovar a abertura de contas para a guarda dos fundos da região em bancos oficiais, Caixa
Econômica Federal, e bancos privados de reconhecida idoneidade, com observância do disposto no art.
55, e seus parágrafos;
h) manifestar-se sobre a aquisição de imóveis necessários aos serviços da região;
i) apreciar o desenvolvimento e a regularidade dos trabalhos a cargo do Departamento Regional;
j) encarregar-se de incumbências que lhe forem delegadas pelo Conselho Nacional;
l) dirigir-se aos órgãos nacionais, representando, ou solicitando providências, sobre problemas de
interesse da entidade;
m) designar o secretário de seus serviços específicos, fixando-lhe remuneração e atribuições;
n) fixar o valor da cédula de presença de seus membros, que não poderá exceder de um terço do
salário mínimo local;
o) autorizar convênios e acordos com a respectiva federação, visando aos objetivos institucionais, ou
aos interesses recíprocos das entidades, na área territorial comum;
p) aplicar a qualquer de seus membros, nas circunstâncias indicadas, o disposto no artigo 24, § 1º, com
recurso voluntário, sem efeito suspensivo, pelo interessado, para o Conselho Nacional;
q) votar o seu regimento interno, alterando-o quando conveniente, pelo voto de dois terços do plenário.

§ 1º Os Conselhos Regionais reunir-se-ão, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente,


quando convocados pelo presidente, ou pela maioria de seus membros.

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

§ 2º Os Conselhos Regionais deliberarão com a presença de dois terços dos seus membros, sendo as
decisões tomadas por maioria de votos.

Art. 40 Compete ao presidente do Conselho Regional:


a) dirigir o plenário respectivo;
b) supervisionar todos os serviços a cargo da administração regional;
c) encaminhar ao Conselho Nacional o relatório anual e a prestação de contas da região, depois de
pronunciamento do plenário regional.

Art. 41 Os regimentos internos e os atos normativos adotados pelos conselhos regionais serão
encaminhados ao presidente do Conselho Nacional, para verificação de sua conformidade com este
regulamento e as diretrizes gerais expedidas nos termos do art. 24, letra “a”.

Art. 42 Os Conselhos Regionais, no exercício de suas atribuições, serão coadjuvados, no que for
preciso, pelo departamento regional que lhes ministrará, durante as sessões, a assistência técnica e
administrativa necessária.

2.1.7 Dos Departamentos Regionais

Art. 44 Cada Departamento Regional será dirigido pelo seu diretor, que será o presidente da federação
de indústrias local.

Art. 45 Compete ao diretor de cada departamento:


a) submeter ao Conselho Regional a proposta do orçamento anual da região, em verbas discriminadas,
dentro dos fundos aprovados pelo Conselho Nacional;
b) apresentar o relatório e preparar a prestação de contas da gestão financeira da administração
regional, em cada exercício, para exame e aprovação do Conselho Regional;
c) propor ao conselho regional a criação de bolsas de estudos de escolas de serviço social e de cursos
extraordinários ou especializados, que julgar convenientes, de acordo com as diretrizes do Conselho
Nacional, e instruções do Departamento Nacional;
d) promover planos de cooperação com escolas técnicas para a realização de cursos de alfabetização,
de aprendizagem ou de serviço social;
e) organizar o quadro de servidores da região, o seu padrão de vencimentos, os critérios e épocas de
promoção, bem como os reajustamentos de salários, para exame e deliberação do Conselho Regional;
f) admitir, promover e demitir os servidores da administração regional, dentro do quadro aprovado pelo
Conselho Regional;

20
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

g) lotar os servidores nas diversas dependências da administração regional conceder-lhes férias e


licenças, e aplicar-lhes penas disciplinares;
h) manter em dia e em ordem a escrituração contábil, adotando o plano de contas aprovado pelo
Departamento Nacional;
i) abrir contas para os fundos da região, em bancos oficiais, ou privados, devidamente credenciados
pelo Conselho Regional, com observância do disposto no artigo 55 e seus parágrafos;
j) autorizar as despesas da região, tanto de pessoal, como de material e serviços, assinando cheques e
ordens de pagamento;
l) representar o Departamento Regional perante poderes públicos, autarquias e instituições privadas,
restrita a representação em juízo aos assuntos decorrentes da autonomia prevista no art. 37 e seus
parágrafos e art. 62, podendo, para esse fim, constituir procuradores, mandatários ou prepostos;
m) assinar a correspondência oficial;
n) programar e executar todas as tarefas a cargo da administração regional;
o) encaminhar ao Conselho Regional todos os assuntos a cargo da administração regional, estudados e
preparados pelos setores competentes;
p) preparar convênios, acordos e demais ajustes de interesse da região;
q) propor convênios e acordos com a federação de indústrias local, visando aos objetivos institucionais
e aos interesses recíprocos das entidades, na área territorial comum;
r) aplicar multas aos empregadores da indústria e atividades assemelhadas transgressoras dos
dispositivos legais e regulamentares;
s) organizar, facultativamente, comissões técnicas e grupos de trabalho com elementos de reconhecida
competência e autoridade em assuntos de serviço social, para estudo de casos específicos;
t) exercitar a delegação de poderes que lhe for outorgada pelo Diretor do Departamento Nacional, na
forma do artigo 33, letra “x”;
u) elaborar o regulamento interno do Departamento Regional.

Parágrafo único. As atribuições e tarefas da administração regional, de acordo com o que dispuser o
regulamento interno previsto na letra “u”, poderão ser exercidas mediante outorga conferida a
superintendente, administrador ou preposto designado pelo diretor regional, consoante as
peculiaridades locais.

2.1.8 Dos Recursos do SESI

Art. 48 Constituem receita do Serviço Social da Indústria:

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

a) as contribuições dos empregadores da indústria, dos transportes, das comunicações e de pesca,


previstas em lei;
b) as doações e legados;
c) as rendas patrimoniais;
d) as multas arrecadadas por infração de dispositivos legais, regulamentares e regimentais;
e) as rendas oriundas de prestações de serviços e de mutações de patrimônio, inclusive as de locação
de bens de qualquer natureza;
f) as rendas eventuais.

Parágrafo único. A receita do SESI se destina a cobrir suas despesas de manutenção e encargos
orgânicos, o pagamento de pessoal e serviços de terceiros, a aquisição de bens e valores, as
contribuições legais e regulamentares, as representações, auxílios e subvenções, os compromissos
assumidos, os estipêndios obrigatórios e quaisquer outros gastos regularmente autorizados.

Art. 49 A arrecadação das contribuições devidas ao SESI será feita pelo instituto ou caixa de pensões e
aposentadoria a que estiver filiada a empresa contribuinte, concomitantemente com as contribuições da
previdência social.
§ 1º O órgão arrecadador, pelos seus serviços, terá direito a uma remuneração fixada e paga na forma
do disposto no artigo 255 e seus parágrafos do Regulamento-Geral da Previdência Social, baixado com
o Decreto nº 48.959-A, de 19 de setembro de 1960.
§ 2º Em face de circunstâncias especiais, as empresas que nelas se encontrarem poderão recolher as
suas contribuições diretamente ao SESI, mediante autorização do Departamento Nacional, comunicada
ao órgão previdenciário competente.
§ 3º É assegurado ao SESI o direito de, junto às autarquias arrecadadoras, promover a verificação da
cobrança das contribuições que lhe são devidas, podendo, para esse fim, além de meios outros de
natureza direta ou indireta, credenciar prepostos ou mandatários.

Art. 50 As contribuições compulsórias, outorgadas em lei, em favor do SESI, depois de abatida a quota
pré-fixada para a aquisição de letras imobiliárias do Banco Nacional de Habitação, nos termos do artigo
21 da Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 196449, serão creditadas às administrações regionais na
proporção de 75% (setenta e cinco por cento) sobre os montantes arrecadados nas bases territoriais
respectivas, cabendo os restantes 25% (vinte e cinco por cento) à administração nacional.

Parágrafo único. O SESI poderá assinar convênios com o Banco Nacional de Habitação, regulando a
aplicação dos recursos originários de sua receita na construção, aquisição ou reforma de casas
populares para os seus beneficiários.
22
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Art. 51 Os recursos da administração nacional terão por fim cobrir as despesas do Conselho Nacional e
do Departamento Nacional.

Art. 52 A renda da administração nacional, oriunda da contribuição prevista em lei, com desconto da
quota de 5% (cinco por cento) para o custeio e encargos do Conselho Nacional e da quota de 4%
(quatro por cento) sobre a cifra da arrecadação geral para a administração superior a cargo da
Confederação Nacional da Indústria, será aplicada na conformidade do que dispuser o orçamento de
cada exercício.
§ 1º O Departamento Nacional, anualmente, a título de subvenção ordinária, aplicará até dez por cento
(10%) de sua disponibilidade líquida em auxílio às regiões deficitárias no custeio de serviços que
atendam aos reclamos dos trabalhadores e se enquadrem nas finalidades da instituição.
§ 2º Igualmente, o Departamento Nacional, consoante plano que organizar, sujeito à homologação do
Conselho Nacional, poderá aplicar da mesma fonte, cada ano, importância não excedente de quinze por
cento (15%), sob forma de subvenção extraordinária, aos órgãos regionais e que terá por fim atender a
realizações de natureza especial e temporária, principalmente para execução de obras, melhoramentos
e adaptações, aquisição de imóveis, instalação e equipamentos, cabendo-lhe, ainda, estabelecer
normas para essa concessão.
§ 3º Poderá, ainda, o Departamento Nacional, se necessário, suplementar as percentagens previstas no
§ 1º com subvenções especiais debitadas aos eventuais saldos de seu orçamento.

Art. 53 A receita das administrações regionais, oriunda das contribuições compulsórias, reservada a
quota de 7% (sete por cento) sobre a arrecadação total da região para a administração superior a cargo
da federação das indústrias local será aplicada na conformidade do orçamento anual de cada região.
Art. 54 Nenhum recurso do SESI, quer na administração nacional, quer nas administrações regionais,
será aplicado, seja qual for o título, senão em prol das finalidades da instituição, de seus beneficiários,
ou de seus servidores.
Parágrafo único. Todos quantos forem incumbidos do desempenho de qualquer missão, no país ou no
estrangeiro, em nome ou a expensas da entidade, estão obrigados a prestação de contas e feitura do
relatório, dentro do prazo de 30 (trinta) dias após a ultimação do encargo, sob pena de inabilitação a
novos comissionamentos e restituição das importâncias recebidas.

Art. 55 Os recursos do SESI serão depositados, obrigatoriamente, em bancos oficiais, ou particulares


credenciados pelo Conselho Nacional ou Regional, nos âmbitos jurisdicionais respectivos.
§ 1º É vedado qualquer depósito, pelos órgãos nacionais, em estabelecimento de crédito com capital
realizado inferior a dez mil vezes a cifra do maior salário mínimo vigente no país.
23
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

§ 2º Igual proibição se aplica aos órgãos regionais quanto aos estabelecimentos de crédito de sua base
territorial, com capital realizado inferior a cinco mil vezes a cifra do salário mínimo da região.
§ 3º Em qualquer das hipóteses dos parágrafos antecedentes, o montante dos fundos a depositar, em
cada banco, não poderá exceder a 1% (um por cento) do valor dos depósitos à vista e a prazo
constante dos respectivos balancetes.

2.1.9 Do Orçamento e da Prestação de Contas


Art. 56 O Departamento Nacional organizará, até 15 de outubro de cada ano, o orçamento geral da
entidade referente ao futuro exercício para ser submetido ao Conselho Nacional no correr do mês de
novembro, e encaminhado, em seguida, até 15 de dezembro, à Presidência da República, por
intermédio do Ministro do Trabalho e Previdência Social, nos termos dos artigos 11 e 13 da Lei número
2.613 de 23 de setembro de 1955.
§ 1º O orçamento deve englobar as previsões da receita e as aplicações da despesa, nos termos do
artigo 24, letras “b” e “c”; compreendendo a administração nacional e as regionais.
§ 2º Os Departamentos Regionais remeterão ao Departamento Nacional os seus orçamentos próprios
até 31 de agosto de cada ano, para que possam ser integrados no orçamento geral.
§ 3º Até 30 dias antes da data indicada no parágrafo anterior, o Departamento Nacional dará
conhecimento às administrações regionais dos fundos que lhes serão atribuídos para o exercício futuro.

Art. 57 Os balanços econômicos e patrimoniais, bem como a execução orçamentária do Departamento


Nacional, para efeitos de prestação de contas, deverão ser submetidos ao Conselho Nacional, na
primeira quinzena de março, para seu pronunciamento na sessão ordinária desse mês, e
encaminhados, em seguida, ao Tribunal de Contas da União, de acordo com os artigos 11 e 13, da Lei
2.613, de 23 de setembro de 1955.
§ 1º A prestação de contas dos Departamentos Regionais, sob a responsabilidade de seu diretor,
deverá ser apresentada ao Departamento Nacional até o último dia de fevereiro, para o parecer desse
órgão, cabendo ao Conselho Nacional apreciá-la na reunião de março, para remessa ao Tribunal de
Contas, conjuntamente, com a prestação de contas dos órgãos nacionais, dentro do prazo legal.
§ 2º A prestação de contas da entidade, discriminada por unidades responsáveis, deverá observar as
instruções do Tribunal de Contas da União.
§ 3º O Departamento Nacional poderá complementar, com instruções próprias, a confecção dos
orçamentos e a prestação de contas, no âmbito nacional, como no regional.

Art. 58 As retificações orçamentárias, que se tornarem imprescindíveis no correr do exercício, se


processarão durante a reunião ordinária de julho, e obedecerão aos mesmos princípios da elaboração
originária.

24
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

2.1.10 Das Disposições Transitórias


Art. 69 O SESI vinculará no seu orçamento geral, anual e progressivamente, até o ano de 2014, o valor
correspondente a um terço da receita líquida da contribuição compulsória, correspondente a vinte e sete
inteiros e setenta e cinco centésimos por cento da receita bruta da contribuição compulsória, às ações
mencionadas no § 2º do art. 6º, sendo que a metade deste valor, equivalente a um sexto da receita
líquida da contribuição compulsória, deverá ser destinada à gratuidade.
§ 1º A alocação de recursos vinculados à educação e à gratuidade, de que trata este artigo, deverá
evoluir, anualmente, a partir do patamar atualmente praticado, de acordo com as seguintes projeções
médias nacionais:

I - para a educação:
a) vinte e oito por cento em 2009;
b) vinte e nove por cento em 2010;
c) trinta por cento em 2011;
d) trinta e um por cento em 2012;
e) trinta e dois por cento em 2013; e
f) trinta e três inteiros e trinta e três centésimos por cento a partir de 2014; e
II - para a gratuidade:
a) seis por cento em 2009;
b) sete por cento em 2010;
c) dez por cento em 2011;
d) doze por cento em 2012;
e) catorze por cento em 2013; e
f) dezesseis inteiros e sessenta e sete centésimos por cento a partir de 2014.
§ 2º Os Departamentos Regionais deverão submeter ao Departamento Nacional, até o término do
exercício de 2008, plano de adequação às projeções referidas no § 1º.
§ 3º As ações de gratuidade a que se refere este artigo serão destinadas aos trabalhadores e seus
dependentes de baixa renda que, preferencialmente, sejam alunos matriculados na educação básica e
continuada.
§ 4º A situação de baixa renda será atestada mediante declaração do próprio postulante.
Art. 70. O Conselho Nacional deverá apreciar, até dezembro de 2008, a proposta de regras de
desempenho elaborada pelo Departamento Nacional.

25
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3 O SESI MATO GROSSO

Criado pela CNI em 1º de julho de 1946, pelo então presidente da República Eurico Gaspar Dutra, o
Serviço Social da Indústria - SESI nasceu com o papel de estudar, planejar e executar medidas que
contribuam diretamente para o bem-estar social dos trabalhadores na indústria e nas atividades
assemelhadas, concorrendo para a melhoria do padrão de vida no país e para o aperfeiçoamento moral
e cívico, além do desenvolvimento do espírito de solidariedade entre as classes.

A partir de 1976, com o surgimento da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT),
instalou-se o Departamento Regional do SESI no Estado. Há mais de 30 anos o SESI Mato Grosso
atende o setor industrial mato-grossense por meio de ações que promovem a qualidade de vida do
trabalhador. O lazer, a saúde, a educação e a responsabilidade social empresarial são os pilares das
ações do SESI, que há 60 anos atua como um agente de transformação da indústria brasileira.

Na busca pela competitividade, a indústria precisa superar desafios como a elevação da escolaridade
do trabalhador, a redução dos afastamentos do trabalho e a adoção do estilo de vida saudável. Em
sintonia com a realidade e as necessidades da indústria, a rede de escolas do SESI tem por objetivo
preparar os jovens para o ambiente profissional e reforçar sua formação básica e continuada, utilizando
modernas tecnologias educacionais.

Para diminuir o índice de afastamentos do trabalho e estimular um estilo de vida saudável para os
industriários, o SESI oferece programas de promoção de segurança, saúde e qualidade de vida, com
soluções para atender as demandas da indústria e aumentar sua produtividade, desempenhando papel
decisivo para o fortalecimento do setor industrial e o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Atualmente, a instituição conta com Unidades nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres,
Rondonópolis, Sinop e Juína que oferecem assistência e entretenimento para os trabalhadores da
indústria. O SESI em Mato Grosso tem a preocupação constante em ampliar sua presença junto aos
seus clientes e garantir que suas ações contribuam para a melhoria da produtividade e competitividade
da empresa e a qualidade de vida do trabalhador.

Seus objetivos são:

- Prover soluções para a indústria


- Promover a qualidade de vida do trabalhador

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

- Oferecer Educação Básica de qualidade para o trabalhador e seus dependentes com foco no domínio
de competências para a inserção produtiva e o exercício da cidadania
- Concentrar os esforços relacionados à Cultura, ao Esporte e ao Lazer em atividades que promovam o
bem-estar, a convivência social e qualidade de vida
- Estimular o desenvolvimento de uma indústria saudável e competitiva

3.1 IDENTIDADE INSTITUCIONAL DO SESI MT


A identidade institucional é composta por MISSÃO, VISÃO, VALORES E PRINCÍPIOS e CÓDIGO DE
CONDUTA ÉTICA. A identidade do SESI é elaborada em âmbito nacional, em processo conduzido pela
CNI/DN, e desdobrada para os departamentos regionais. Como forma de fortalecimento de sua Missão
e Visão, foi adotada a prática de espelhamento para os regionais.

3.1.1 MISSÃO:
“Promover a qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes, com foco em educação, saúde e
lazer, além de estimular a gestão socialmente responsável da empresa industrial.”

3.1.2 VISÃO:
“Ser líder estadual na promoção da melhoria da qualidade de vida do trabalhador e de seus
dependentes e da gestão socialmente responsável da empresa industrial.”

3.1.3 VALORES DO SESI-MT:

1. Ética: Agir de forma íntegra no seu relacionamento interno e externo, com respeito às políticas e
normas de conduta estabelecidas pela instituição, indústria e sociedade.
2. Transparência: Compartilhar sistematicamente informações sobre a utilização de recursos,
ações e contribuições do Sistema para a indústria, os trabalhadores e a sociedade.
3. Satisfação dos clientes: Compreender as necessidades dos clientes internos e externos, atuais
e futuras, a fim de desenvolver soluções que atendam às suas expectativas.
4. Alta performance: Superar as expectativas de desempenho da instituição, da indústria e do
País, por meio do alcance de padrões de excelência na realização de suas atividades.
5. Valorização das pessoas: Garantir o reconhecimento profissional e pessoal dos colaboradores
do Sistema Indústria, por meio de uma gestão que valorize o resultado, o alcance de metas e as
competências técnicas e humanas.

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.1.4 Código de Ética


Conduta Ética da Instituição e seus Empregados
Objetivando orientar e estabelecer um alinhamento com seus empregados quanto à forma de conduta e
comportamento ético, o SESI MT publicou o seu Código de Ética declarando seus valores éticos,
princípios e as atitudes comportamentais que norteiam a conduta humana na instituição, reforçando as
atitudes desejáveis de seus empregados perante suas partes interessadas nos aspectos relacionais e
de conduta.

No seu Código de Ética são estabelecidos princípios a serem observados por pessoas que representam
ou se relacionam com o SESI MT. A comunicação sobre eventuais comportamentos não éticos por
parte de colaboradores da instituição deve ser feita pelo canal de correio eletrônico/e-mail
(comitedeetica@sesimt.com.br) ou diretamente através de uma liderança — não são aceitas
comunicações anônimas ou em que não se possa verificar a identidade do comunicante.

O SESI MT declara em seu Código de Ética que suas práticas são pautadas nos princípios éticos e pelo
cumprimento das normas legais e diretrizes organizacionais, e que seus programas e projetos são
pautados nos princípios da eficiência, economicidade e eficácia, com foco das ações na qualidade e
critérios profissionais e técnicos.

O Código de Ética do SESI MT é disseminado para todos os empregados por meio de reuniões de
equipes, onde são apresentados todos os princípios norteadores e normas de conduta adotadas. O
código também fica publicado no FTP (servidor de transferência de arquivos) da instituição, reservatório
de arquivos com acesso por todos os seus empregados por meio de senha e, também, no portal da
transparência com aceso através do link http://transparencia.sfiemt.com.br/portal/#/SESI/integridade,
podendo ser consultado por toda a sociedade.

3.2 Política de Gestão

28
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Figura 1 - POLÍTICA E OBJETIVOS DA QUALIDADE DO SESI-MT

Fonte: SG-MN-001-Manual de Gestão do SESI MT

3.3 Partes Interessadas


São as partes que são afetadas, direta ou indiretamente, pelas ações da instituição. Identificar quais são
suas partes interessadas e suas expectativas, permite à empresa traçar planos de comunicação e de
ações mais alinhadas com as expectativas dessas, aumentando sua assertividade e o nível de
satisfação para com seus produtos e serviços, fortalecendo o vínculo estabelecido.
O SESI MT tem suas partes interessadas identificadas, e realiza o mapeamento das necessidades
dessas, objetivando manter-se alinhado com suas expectativas:

29
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Tabela 4 - Partes Interessadas do SESI MT


Parte Interessada Necessidades das Partes Interessadas

Eventos realizados conforme planejado, Planejamento de Obras e Reformas,


Alta Gestão do SESI-MT
Manter o controle continuo do SGQ e a Certificação ISO 9001, Resultados
(Superintendência, Conselho
Sustentáveis, Resultados de Ouvidoria, Cumprimento da visão e da missão da
Regional e Diretoria Regional)
instituição de forma eficiente e eficaz.

Cliente - Trabalhador da Promoção da qualidade de vida com foco em educação, saúde, lazer e promoção
indústria e seus dependentes da saúde.
Cliente industrial e não
Preço justo, Serviços executados de forma padronizada e com qualidade.
industrial
Cumprimento da legislação pertinente e padronização de processos.
Colaboradores Treinamento. Ações de Qualidade de Vida. Manutenção de um ambiente de
trabalho saudável e seguro.
Conselho Nacional e Conselho
Prestação de Contas, uso eficiente dos recursos e atingimento das metas
Regional
Execução dos projetos, Soluções educativas inovadoras (contribuição com o
portfólio nacional de cursos), Cumprimento do Protocolo com o MEC, Pacto de
Departamento Nacional do SESI
Metas, Aumento da maturidade da gestão. Aumento da efetividade operacional,
Prestação de contas.
1 - Pagamento em dia; 2 - continuidade das contratações; Informações claras e
Fornecedores precisas para atendimento aos editais e contratos (termo de referencia
contendo descrição de produtos/serviços e prazos, etc.)
Governo Federal Cumprimento do Protocolo do MEC de gratuidade

Sindicatos laborais / Sindicatos


Portfólio de serviços adequado às necessidades dos trabalhadores; uso eficiente
Patronais/ Representante do
dos recursos; ações para os trabalhadores.
Conselho Regional do SESI-MT

Prestação de Contas, retorno para a sociedade de atividades que contribuam


Sociedade
com a melhoria da qualidade de vida do trabalhador
Cumprimento da legislação pertinente. Transparência na utilização dos recursos.
TCU / CGU / Conselho Nacional
Cumprimento do Protocolo com o MEC
Unidades Operacionais e Melhoria nos processos, Informações gerenciais necessárias para a tomada de
Estratégicas decisão assertiva.

3.4 Ambiente de Controle – Transparência e clareza nas ações


Toda a movimentação financeira do SESI é fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela
Controladoria-Geral da União (CGU), pelos Ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social, e por
auditorias independentes.

30
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

São diversas as instâncias de fiscalização do orçamento e da aplicação de recursos vindos da


contribuição compulsória destinada ao SESI:

1. Conselho Regional
O orçamento, a execução orçamentária e a movimentação financeira do SESI são aprovados e
fiscalizados por seu Conselho Regional, que tem poder para contratar auditores para revisar as contas e
certificar a exatidão das informações, e aprovam o relatório e a prestação de suas contas. O Conselho
Regional é formado por representantes dos empresários, dos trabalhadores e do governo.
2. Conselho Nacional
O Conselho Nacional do SESI também aprova o orçamento geral da entidade, além de apreciar os
relatórios e a prestação de contas dos DR’s. Cabe destacar, ainda, que os Conselhos Nacionais do
SESI são formados por representantes dos empresários, dos trabalhadores e do governo.

3. Ministério do Desenvolvimento Social


Depois de aprovado pelo Conselho Nacional da entidade, o orçamento geral do SESI é avaliado
anualmente pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) previamente à sua execução.

4. Ministério da Educação
A aplicação pelo SESI de receitas da contribuição compulsória em cursos gratuitos é fiscalizada pelo
Ministério da Educação (MEC). O órgão do governo federal recebe relatórios mensais sobre o
cumprimento da gratuidade.

5. Auditorias externas nacionais


As contas do Departamento Nacional do SESI são avaliadas por auditorias externas independentes
regularmente. São apreciadas as contas de todo o exercício, com visitas trimestrais dos auditores,
tendo como resultado um parecer conclusivo sobre os trabalhos realizados. Esse parecer é anexado ao
Relatório de Gestão e encaminhado ao TCU.

6. Auditorias externas regionais


As contas de todos os DR’s do SESI também são auditadas por empresas especializadas, E, a partir de
março de 2018, todos os DR’s passaram a publicar o parecer decorrente das auditorias externas
independentes.

7. Tribunal de Contas da União

31
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

A eficiência dos serviços do SESI prestados às empresas contribuintes é fiscalizada pelo Tribunal de
Contas da União (TCU). O órgão faz, anualmente, ampla análise das contas dos DR’s e do
Departamento Nacional da entidade e as tem, rigorosamente, aprovado.

8. Controladoria-Geral da União
A fiscalização do TCU conta com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU), órgão de controle
interno do Poder Executivo federal. O órgão realiza auditorias e solicita informações ao SESI a fim de
auxiliar o TCU na sua missão legal e constitucional.

9. Site da Transparência
O SESI também presta contas à sociedade publicando, na página Transparência de seu site, dados
sobre orçamentos, balanços contábeis, pareceres dos auditores independentes, licitações, editais em
andamento, relatórios de atividades e infraestrutura existente, entre outras informações.

3.4.1 Portal da Transparência


O SESI MT adota um modelo de gestão pautado pela ética e pela transparência na prestação de contas
à sociedade. Uma empresa de auditoria independente avalia os balanços financeiros, e a instituição
divulga na internet seu orçamento e execução orçamentária, atualizados trimestralmente, nos termos da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Por receber contribuição compulsória da indústria, o SESI MT
também é auditado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e anualmente elabora e apresenta o seu
Relatório de Gestão e de Prestação de Contas, que é publicado no site do TCU. Possui regras e
critérios para contratação de bens e serviços de terceiros em seu Regulamento de Licitações e
Contratos. Conta ainda com políticas de patrocínio e convênios.

Apesar de ser uma entidade privada, o SESI sempre teve a sua gestão - contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial - controlada e fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União,
assim como o seu orçamento ratificado pela República.

Mesmo não estando sujeito às regras que regem a contratação pública, o SESI adotou, já na década de
90, regulamento de licitações e contratos próprio. Antes mesmo de a Lei de Diretrizes Orçamentárias
exigir, a entidade já publicava na internet dados de sua execução orçamentária.

A busca da transparência deve ser princípio sistêmico e orgânico das entidades do Sistema Indústria.
Esta é uma das diretrizes aprovadas nas Resoluções nº 75/2016 e nº 25/2016 em 2016, aprovadas
pelos Conselhos Nacionais do SESI e do SENAI, respectivamente, em 2016.

32
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Entre outros pontos, foi implantado o Site da Transparência do SESI, onde qualquer cidadão pode ter
acesso a orçamentos, demonstrações contábeis e outros dados sobre a gestão financeira da instituição.
Espera-se que o modelo-padrão das informações e o acesso centralizado às páginas de transparência
evidenciem que o aprimoramento da gestão é um processo contínuo e permanente do SESI, inerente a
sua responsabilidade social. Em seu Portal de Transparência, publica diversas informações acerca de
sua atuação, no endereço http://transparencia.sfiemt.com.br/portal/#/sesi/home.

Ao disponibilizar os dados e as informações em seu portal, o SESI assume publicamente o


compromisso de elevar o nível de transparência de sua gestão e de ampliar o conhecimento geral de
suas realizações.

São publicados no portal da transparência do SESI MT:

 Lei de Diretrizes Orçamentárias


 Demonstrações Contábeis
 Licitações e Editais
 Contratos e Convênios
 Gratuidade
 Integridade
 Dados de Infraestrutura
 Canal de acesso Fale Conosco
 Dúvidas Frequentes (FAQ)
 Link de acesso ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) e, Ouvidoria

3.5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SESI MT


O SESI MT está organizado de forma a corresponder com os desafios assumidos por sua Missão e
Visão, em seu Departamento Regional, com uma estrutura que tem como objetivo precípuo o
delineamento das estratégias regionais com vistas ao cumprimento de seus objetivos.

33
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Figura 2 – ORGANOGRAMA DO SESI MT

34
Sua estrutura é composta por:

3.5.1 Conselho Regional


Conselho formado um grupo de profissionais representantes com funções deliberativas, envolvendo o
Presidente da FIEMT, que ocupa a posição de Presidente do Conselho Regional do SESI, 04 (quatro)
representantes da indústria, 01(um) representante do sindicato laboral (trabalhadores da indústria),
01(um) representante do sindicato Patronal (indústria), 01 (um) representante do Ministério da
Educação, 01 (um) representante do Ministério do Trabalho e Emprego, e pela Superintendência
Regional do SESI MT. O Conselho Regional é o órgão de mais alta instância decisória do Departamento
Regional, que estabelece os referenciais normativos regionais, fiscaliza, define e aprova as principais
decisões institucionais.

O Presidente do Conselho Regional é o responsável por submeter ao Conselho Regional propostas de


orçamento anual, representar o Departamento Regional perante poderes públicos, autarquias e
instituições privadas, exercer a mediação e papéis inerentes à condução das decisões, exercitar a
delegação de poderes que lhe for outorgada pelo Diretor do Departamento Nacional, elaborar o
regulamento interno do Departamento Regional e atribuir tarefas da administração regional, a
superintendência regional, administrador ou preposto designado pelo Presidente.

Sua estrutura administrativa está organizada por instâncias de Superintendência Regional, Gerências
Regionais, que por sua vez são desdobradas em coordenações executivas:

3.5.2 Superintendência Regional


Função ocupada por executivo que detém notório saber e experiência em gestão executiva, nomeado
pela Presidência do Conselho Regional do SESI. Sua nomeação é por tempo indeterminado e firmado
através de contrato de trabalho sob o regime CLT. Responsável pela administração da instituição,
respondendo legal e juridicamente, assessora tecnicamente o Conselho Regional, representa os
interesses da instituição, assina os documentos e contratos, planeja e decide as estratégias da
empresa, conduz a execução dos planos e tem a palavra final nas questões diretivas. Encaminha ao
Conselho Regional todos os assuntos a cargo da administração regional, estudados e preparados pelos
setores competentes, propõe convênios e acordos com a FIEMT, SENAI, IEL, e diferentes
organizações, visando os objetivos institucionais e aos interesses recíprocos das entidades, na área
territorial comum, organizar, facultativamente, comissões técnicas e grupos de trabalho com elementos
de reconhecida competência e autoridade em assuntos de serviço social, para estudo de casos
específicos.

35
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.5.3 Gabinete da Superintendência Regional


Realiza a gestão da rotina e dos assuntos inerentes ao gabinete da Superintendência Regional,
exercendo o papel de assessoria, gestão documental e interlocução com os demais líderes do regional,
agendando e preparando reuniões e secretariando nas reuniões e encaminhamentos que requerem a
análise e anuência da Superintendência Regional.

3.5.4 Núcleo de Processos Institucionais:


Unidade diretamente subordinada a Superintendência Regional, competindo-lhe o exercício das
atividades de assessoramento técnico e executivo, analisar processos prioritários que tramitam na
instância superior, com o propósito de sistematizar e otimizar os procedimentos que necessitam ser
apreciados com urgência; prestar assistência direta a Superintendência Regional em estudos e
pesquisas técnicas, sempre que necessário, para subsidiar decisões e pareceres de competência
organizacional; representar a Superintendência Regional em eventos e demais atividades externas,
prestar orientação quanto às atividades realizadas pelo SESI MT, como suporte as Gerências Regionais
e Gerências das Unidades Operacionais.

Abrange a Coordenação de Ações Sociais, responsável pelo assessoramento em ações de cunho de


representação social, mediando situações, planejando e conduzindo estudos e orientações acerca das
atividades desenvolvidas, com foco na inclusão social e preservação da imagem institucional frente aos
seus públicos de interesse, que tem por objetivo promover a acessibilidade em todo o processo
educacional: grade curricular, processos de avaliação e certificação a ser recebida. Desenvolve ações
para que nos cursos promovidos, o aluno com deficiência encontre um ambiente inclusivo, com
instalações acessíveis e material didático adequado. Responde diretamente à Superintendência
Regional.

3.5.5 Ouvidoria
Órgão de apoio estratégico e especializado, além de eficaz mediadora na busca de soluções de
conflitos e eficiente agente promotor de mudanças. Atenta aos princípios constitucionais de legalidade,
moralidade, impessoalidade e eficiência, a. Ouvidoria é um canal de comunicação, imparcial e
independente, consolidada como instrumento de democracia participativa, voltada para atender as
partes interessadas do SESI MT em suas necessidades manifestadas.

Distinto dos demais canais de comunicação da instituição, a Ouvidoria recebe, avalia e dá


encaminhamento às demandas, observando as determinações legais, no que se refere ao sigilo de
dados pessoais. Cabe à Ouvidoria a mediação de conflitos, que possam causar transtornos, danos,
36
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

inconveniência ou impasse à organização ou ao seu público interno e externo, garantindo o direito de


resposta às manifestações no menor prazo possível e de forma objetiva.

Por seu caráter sigiloso e imparcial, é ligada diretamente à Superintendência Regional, por profissional
do quadro de empregados, designado pela mesma.

3.5.6 UNIED – Unidade de Educação e Cultura


A gerência de Educação e Cultura faz a gestão, a articulação e promove a interação das ações de
Educação no estado, realiza o Planejamento da Educação e Básica; confere, monitora e faz cumprir a
Legislação de Educação Básica em âmbito estadual; elabora e executa Processo Seletivo e Editais;
estabelece o Desenvolvimento do Processo Educacional; elabora Planos de Cursos; articula, define e
demanda os Recursos/Materiais e Bibliográficos; exerce o Controle Educacional; a Pesquisa e
Avaliação; articula e implementa ações específicas (EAD, Programa de Ações Inclusivas, Superior,
Robótica); conduz a elaboração e execução de Projetos Específicos com foco no aperfeiçoamento
educacional. Além de acompanhar e avaliar o desempenho de suas ações, observando os desafios e
objetivos estratégicos, além disso, a UNIED estimula a articulação entre as Unidades Operacionais com
vistas a promover maior alinhamento, padronização e o atendimento em rede.

É formada pelas coordenações de Educação Profissional e Tecnológica, Coordenação de Suporte à


Educação, Coordenação de Educação Básica e Cultura.

3.5.7 UNITECS – Unidade de Tecnologia, Inovação e Saúde


Realiza o planejamento do negócio de Segurança e Saúde para Indústria (SSI); desenvolve e
implementa metodologias de trabalho, realiza estudos, avalia e propõe padrões tecnológicos e realiza a
gestão da infraestrutura tecnológica necessária para fazer frente aos desafios assumidos. Elabora e
desenvolve os Produtos baseado nas Normas Regulamentadoras; realiza o Credenciamento de
Profissionais na área de Segurança, Saúde e Promoção da Saúde; implementa a Pesquisa, Avaliação e
Controle de SSI; Inovação; além de elaborar e conduzir Projetos de Inovação e Específicos voltados
para a indústria local, bem como atendimentos na área da saúde do trabalhador da Indústria,
Segurança através do cumprimento da legislação (Normas Regulamentadoras) e Promoção da Saúde.

É constituída pela Coordenação de Inovação e Tecnologia, na estrutura do SENAI, e pela Coordenação


de Saúde e Segurança na Indústria pelo SESI MT.

37
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.5.8 UNIMERCADO – Unidade de Relações com o mercado


Realiza a gestão da relação da instituição com o seu mercado. Gerencia todos os aspectos e políticas
que possam impactar a percepção que as pessoas, no mercado, possam ter da instituição ou de seus
produtos e serviços. Realiza a análise do mercado, considerando as partes interessadas e
dimensionando os efeitos das ações sobre cada um dos segmentos analisados. Trata da divulgação
dos produtos e serviços, satisfação do cliente, parcerias empresariais, e desenvolve técnicas de vendas
e de atendimento ao cliente, além de zelar da comunicação institucional com suas partes interessadas.

É formada pelas coordenações de Vendas, Marketing e Endomarketing, e de Relações Sociais.

3.5.9 UNIGEST – Unidade de Gestão Estratégica


Conduz o processo de Planejamento estratégico; responsável pela agenda estratégica do SESI MT, a
elaboração e gestão do Orçamento institucional; a Gestão de Custos; conduz a Gestão de Pessoas no
que concerne as políticas adotadas, o Programa de Qualidade de Vida, Treinamento e
Desenvolvimento, a gestão do Conhecimento; o Sistema de Gestão; Monitoramento e controle do
Desempenho; Gestão de Riscos, Gestão de processos e Gestão da mudança, com foco na excelência
operacional. Realiza estudos estatísticos e realiza a proposição de medidas que visam economicidade e
o aperfeiçoamento de políticas internas e processos com vistas a maior eficiência operacional. Monitora,
avalia e desenvolve relatórios demonstrativos e avaliativos do desempenho e resultados obtidos.

É formada pelas coordenações de Planejamento, Orçamento e Gestão.

3.5.10 UNAEN – Unidade de Infraestrutura e Obras


Elaboração de estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, orçamentos, cronogramas,
pareceres e divulgação técnica; direção, execução e fiscalização de obras e serviços técnicos tais
como: consertar, instalar, montar, operar, conservar, reparar, adaptar, manter, transportar, ou ainda,
demolir. Incluem-se os serviços técnicos profissionais especializados de projetos e planejamentos de
engenharia e arquitetura, realiza a gestão dos investimentos em mobilidade.

É formada pelas coordenações de Obras, Estruturas móveis e Manutenção, e Infraestrutura


Tecnológica.

3.5.11 UNIGP – Unidade de Projetos e Parcerias


Responsável pela definição dos padrões de gestão de projetos de toda a instituição, seu papel está
muito ligado à estratégia da empresa e, consequentemente, aos processos que a ajudem a atingir seus
38
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

objetivos. Responsável pela elaboração de estudos, projetos, análises, avaliações, orçamentos,


cronogramas, pareceres técnicos sobre investimentos; monitoramento de projetos estratégicos. Presta
assessoria nos assuntos relativos ao planejamento e condução da gestão de projetos, suporte a gestão
dos negócios institucionais, entre outros. Realiza a gestão de parcerias estabelecidas pelo SESI MT,
formulando diretrizes de atuação na captação de recursos externos, e planos de prospecção e
ampliação do rol de parceiros para realização dos serviços em diferentes frentes de atuação, com
otimização de recursos.

É formada pelas coordenações de Parcerias e Projetos.

3.5.12 UNIDADES OPERACIONAIS


São as bases instaladas nas cidades em que o SESI MT oferece estrutura física composta por toda
infraestrutura necessária à prestação de seus serviços, como salas de aula. Compõem junta a rede de
atendimento no estado. É gerenciada por profissional que detém conhecimento de gestão e dos
produtos e serviços oferecidos pela instituição, com a responsabilidade de conduzir a equipe para a
materialização dos objetivos assumidos pela Missão e Visão institucionais. Cada Unidade Operacional é
planejada para corresponder com os desafios impostos para sua atuação, sendo configurada de acordo
com sua vocação operacional – denominação adotada conforme o segmento industrial que reflete a
especialidade formativa da Unidade Operacional. Elementos como capacidade de oferta, região
atendida, produtividade, entre outros, são considerados para o estabelecimento de seu quadro funcional
(quantidade de empregados) e investimentos tecnológicos.

3.5.13 CENTRAL DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS (CSC)


A Central de Serviços Compartilhados (CSC), anteriormente denominada Gestão Compartilhada (GC),
atende as entidades do Sistema Indústria no Mato Grosso através de um convênio firmado entre as
instituições SESI, SESI e IEL com a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT). O
convênio permite que as entidades realizem a interação administrativa e operacional entre as
convenentes, implantado através da Unidade Corporativa que abrange todo Sistema FIEMT.

A CSC tem como atribuição atuar no operacional e administrativo, coordenando o funcionamento das
áreas de recursos humanos, tecnologia de informação, financeira, apoio logístico, aquisição e contratos,
contábil e orçamentária, custos, comunicação, jurídica e documental comuns à FIEMT, SESI, SENAI e
IEL. Também é encarregada de garantir a apuração adequada e o aperfeiçoamento contínuo dos
critérios de rateio de despesas de custeio entre as entidades, observando sempre o princípio da
participação proporcional ao uso.
39
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

É formada pelas gerências Administrativa (GERAD) e Financeira (GERFI), que respondem pelas
coordenações de Tecnologia da Informação (CTINF), de Sistema de Informação (CSI), de Recursos
Humanos (CRH), de Apoio Logístico e Patrimônio (CALOG), de Aquisições e Contratos (CAQC),
Contábil e Orçamentária (CCON), Financeira (COFIN), de Custos e Resultados (CCR), da Unidade de
Operações (UNEOP), da Assessoria Jurídica e Documental (AJUR), da Unidade Estratégica de
Comunicação Institucional e Assessoria de Imprensa (UECI), da Unidade Estratégica de Publicidade e
Eventos (UEPE).

A CSC tem a participação dos convenentes através da Comissão Gestora, que é composta pelos
seguintes representantes Legais dos Convenentes:

 Presidente da FIEMT, ou pessoa por este indicado;


 Superintendente da FIEMT;
 Diretor Regional do SENAI;
 Superintendente Regional do SESI;
 Diretor Regional do IEL, ou pessoa por este indicado.

A Comissão Gestora, órgão máximo deliberativo, é dirigida pelo Presidente da FIEMT ou pessoa por
este indicado, e tem como incumbência principal fixar as diretrizes, instruções normativas e o plano de
trabalho, bem como apreciar o resultado das tarefas e ações realizadas pelos setores da CSC. As
Gerências da CSC estão subordinadas diretamente ao Presidente da Comissão Gestora, devendo as
mesmas cumprir as decisões proferidas por este, como também aquelas proferidas em reunião, pela
Comissão Gestora.

Apesar de fazer parte da CSC, a Unidade Estratégica de Operações - UNEOP está subordinada
administrativa e estrategicamente à Presidência do Sistema FIEMT, e tem como atuação principal o
acompanhamento das atividades administrativas, fazendo a assessoria necessária a fim de promover a
eficácia organizacional.

A área de Comunicação, dividida em UECI e UEPE, também responde à FIEMT, contudo, a UECI é
subordinada diretamente à Presidência da FIEMT, enquanto que a UEPE está subordinada
administrativamente à Superintendência da FIEMT e estrategicamente à Presidência da FIEMT.

40
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.6 INFRAESTRUTURA
O SESI/MT, consta com uma ampla infraestrutura composta da sede do Departamento Regional e de
08 Unidades Operacionais, que levam a denominação da cidade em que está instalada, e também com
Unidades móveis.

As Unidades Operacionais do SESI são:

1. SESI CUIABÁ – Unidade Escolar


2. SESI VÁRZEA GRANDE – Unidade Escolar
3. SESI SST CUIABÁ
4. SESI PARK
5. SESI CÁCERES
6. SESI JUÍNA
7. SESI SINOP
8. SESI RONDONÓPOLIS

Tabela 5 - Unidades Móveis do SESI Mato Grosso

41
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.7 SISTEMAS INFORMATIZADOS DO SESI MT


Os Sistemas de Tecnologia da Informação Corporativos do SESI-MT podem ser divididos em quatro
grandes grupos:

1. - Sistemas de Relacionamento com Clientes: São sistemas aplicáveis aos processos de


interação com suas partes interessadas, permitindo realização de consultas sobre a instituição de
assuntos de seu interesse e, também, registrar manifestações como dúvidas, reclamações,
sugestões, e outros:
 Portal Web da Instituição – permite divulgação das notícias institucionais, rede de atendimento e
unidades operacionais, informações sobre cursos eventos, cadastro de currículos para
participação em processos seletivos;
 Portal do Fornecedor – Informações sobre os processos aquisitivos e licitatórios abertos e em
vigor na instituição;
 RM Totvs – Sistema de gestão de biblioteca.

2. Sistemas Comerciais: São os sistemas ligados diretamente ao negócio e utilizado pela equipe
técnica para desenvolver suas atividades:
 Sistema de Gestão Escolar-SGE ;
 Iplan – Elaboração e acompanhamento do planejamento orçamentário; Gestão de Projetos;
Gestão de não conformidades; Gestão de Treinamentos.
 Portal ViaSESI: Espaço destinado aos produtos desenvolvidos na instituição como cursos, jogos,
vídeos, projetos. Esse portal tem o objetivo de melhorar o gerenciamento do conteúdo, ser mais
ágil, garantir homogeneização e confiabilidade das informações e melhorar o entendimento dos
serviços prestados pelo SESI.;
 Sollus: Sistema utilizado para apontamento de custos de todas as atividades desenvolvidas pela
instituição, relativas as área meio ou a área fim;
 SIGA - Sistema que apresenta informações sobre o CNAE das indústrias.

3. Sistemas de Back Office: são aqueles utilizados nas atividades meio, as áreas que dão o suporte
aos negócios realizados:
 ERP Protheus – Controle das principais atividades da área meio através dos módulos Financeiro;
Contábil, Orçamento, Patrimônio, Folha de Pagamento, Controle de Ponto, Aquisições Diretas,
Controle de Restaurante;
 CRM – Customer Relationship Management é um sistema usado para o gerenciamento do
relacionamento com o cliente, um sistema integrado de gestão com foco no cliente, que reúne

42
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

vários processos\tarefas de uma forma organizada e integrada. Vale também como uma
estratégia de negócio voltada ao entendimento e antecipação das necessidades e potenciais de
uma empresa;
 SIAQ – Sistema de Aquisição - Realização de processos aquisitivos através de certames
licitatórios;
 Protocolo Express – Controle de trâmite de documentos e processos;
 Sistema de Suporte – Registro de demanda de atendimento para diversas áreas tais como a de TI,
CRH, Compras, jurídico dentre outras;
 Portal CRH – utilizado pelos empregados para obter informações acerca de seu contrato de
trabalho tais como Recibos de Pagamento, Informe de Rendimentos, Informe de Férias,
Relatórios de Ponto, dentre outros;
 Viagem Net: Sistema para cadastramento de planos de viagens dos empregados ;
 CPJ3C – Sistema para acompanhamento de ações e procedimentos jurídicos;
 Sollus – Sistema de avaliação e apropriação de custos de forma a se identificar os custos efetivos
de cada atividade dentro da Instituição;

4. Ferramentas de controle: São ferramentas elaboradas com o objetivo de apoiar as atividades,


favorecendo a gestão de algumas atividades, como a apuração de indicadores, entre outros.

3.8 JURISDIÇÃO (abrangência de mercado)


A jurisdição de atuação de cada Unidade Operacional delimita sua área de abrangência, é definida
seguindo critérios estabelecidos pelo Departamento Regional, conduzido pela área UNIMERCADO,
normalmente é baseada no grupo de municípios abrangidos pela Unidade e através da qual as
empresas da região serão atendidas.

O estado está atualmente dividido em 5 (cinco) polos de abrangência territorial, representando a área
de atuação de cada uma das Unidades Operacionais, para a cobertura dos 141 (cento e quarenta e um)
municípios mato-grossenses.

Tabela 6 - Polos de Atendimento – Distribuição da Jurisdição Regional do SESI MT


POLO CIDADE
1. Araputanga 2. Cáceres
3. Comodoro 4. Conquista d'Oeste
CÁCERES 5. Curvelândia 6. Figueirópolis D'Oeste
7. Glória d'Oeste 8. Indiavaí
9. Jauru 10. Lambari d'Oeste

43
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

11. Mirassol d'Oeste 12. Nova Lacerda


13. Pontes e Lacerda 14. Porto Esperidião
15. Reserva do Cabaçal 16. Rio Branco
17. Salto do Céu 18. São José dos Quatro Marcos
19. Vale de São Domingos 20. Vila Bela da Santíssima Trindade

POLO CIDADE
1. Apiacás 2. Aripuanã
3. Brasnorte 4. Castanheira
5. Colniza 6. Cotriguaçu
7. Juara 8. Juína
JUÍNA 9. Juruena 10. Nova Bandeirantes
11. Nova Monte Verde 12. Novo Horizonte do Norte
13. Porto dos Gaúchos 14. Rondolândia
15. Tabaporã

POLO CIDADES
1. Água Boa 2. Alto Araguaia
3. Alto Garças 4. Alto Taquari
5. Araguaiana 6. Araguainha
7. Barra do Garças 8. Bom Jesus do Araguaia
9. Campinápolis 10. Campo Verde
11. Canarana 12. Cocalinho
13. Dom Aquino 14. Gaúcha do Norte
15. General Carneiro 16. Guiratinga
17. Itiquira 18. Jaciara
19. Juscimeira 20. Nova Brasilândia
RONDONÓPOLIS 21. Nova Nazaré 22. Nova Xavantina
23. Novo Santo Antônio 24. Novo São Joaquim
25. Paranatinga 26. Pedra Preta
27. Planalto da Serra 28. Pontal do Araguaia
29. Ponte Branca 30. Poxoréo
31. Primavera do Leste 32. Querência
33. Ribeirão Cascalheira 34. Ribeirãozinho
35. Rondonópolis 36. Santo Antônio do Leste
37. São José do Povo 38. São Pedro da Cipa
39. Serra Nova Dourada 40. Tesouro
41. Torixoréu

POLO CIDADE

44
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

1. Alta Floresta 2. Alto Boa Vista


3. Canabrava do Norte 4. Carlinda
5. Cláudia 6. Colíder
7. Confresa 8. Feliz Natal
9. Guarantã do Norte 10. Ipiranga do Norte
11. Itanhangá 12. Itaúba
13. Lucas do Rio Verde 14. Luciara
15. Marcelândia 16. Matupá
17. Nova Canaã do Norte 18. Nova Guarita
19. Nova Maringá 20. Nova Mutum
SINOP 21. Nova Santa Helena 22. Nova Ubiratã
23. Novo Mundo 24. Paranaíta
25. Peixoto de Azevedo 26. Porto Alegre do Norte
27. Santa Carmem 28. Santa Cruz do Xingu
29. Santa Rita do Trivelato 30. Santa Terezinha
31. São Félix do Araguaia 32. São José do Rio Claro
33. São José do Xingu 34. Sinop
35. Sorriso 36. Tapurah
37. Terra Nova do Norte 38. União do Sul
39. Vera 40. Vila Rica

POLO CIDADE
1. Barão de Melgaço 2. Chapada dos Guimarães
3. Cuiabá 4. Santo Antônio do Leverger
5. Acorizal 6. Alto Paraguai
7. Arenápolis 8. Barra do Bugres
9. Campo Novo dos Parecis 10. Campos de Júlio
11. Denise 12. Diamantino
GRANDE CUIABÁ 13. Jangada 14. Nobres
15. Nortelândia 16. Nossa Senhora do Livramento
17. Nova Marilândia 18. Nova Olímpia
19. Poconé 20. Porto Estrela
21. Rosário Oeste 22. Santo Afonso
23. Sapezal 24. Tangará da Serra
25. Várzea Grande

45
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.9 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


O Planejamento Estratégico refere-se à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação
para sua execução, levando em conta diversos fatores que são estudados, como as condições internas
e externas, a evolução esperada, a coerência e sustentação da missão e visão da instituição. O
Planejamento Estratégico do SESI é estruturado atendendo o alinhamento ao Plano Estratégico
Nacional, sendo desdobrado pelos Departamentos Regionais do SESI.

O Plano Estratégico Nacional é elaborado pelo Departamento Nacional com a participação de dirigentes
e técnicos dos regionais onde se pauta nos fatores externos, e internos, definindo os valores, visão e
missão da organização e realizando projeção de cenários prospectivos. A cada Regional é instituído a
análise de aderência do Plano, respeitando as particularidades da indústria local, visando garantir maior
aderência e aplicabilidade. As ações são delineadas pensando em longo prazo, normalmente feitas
para o período de 5 a 10 anos, que buscam uma visão ampla da organização. E, para garantir maior
assertividade, o planejamento passa por revisões e atualizações continuamente, para que as
informações sejam mais reais e as decisões sejam tomadas com fatos e dados mais consistentes.

O Plano Estratégico no SESI consiste em:

a - Planejamento Estratégico Nacional e Plano Estratégico Regional havendo Direcionadores e


indicadores similares, sendo diferenciados em metas pois respeitam a particularidade do Estado. Cada
Departamento Regional tem a autonomia para avaliar a aplicabilidade do Direcionador em seu Estado.
b - O planejamento tático acontece na sede do Departamento Regional de Mato Grosso, que é
responsável por definir e estabelecer metas, ações, Diretrizes Estratégicas e Orçamentárias e Projetos
estratégicos para que os Direcionadores do planejamento estratégico sejam atingidos.
c - O planejamento operacional acontece nas Unidades Operacionais e se dá através da elaboração
do cronograma de ações, execução das metas e plano de ações determinados no nível tático. Nesse
processo são envolvidos os líderes das Unidades Operacionais, que possuem a responsabilidade pela
divulgação junto a suas equipes operacionais, sendo desses a responsabilidade pelo acompanhamento
da rotina, garantindo que todas as tarefas e operações sejam executadas, de acordo com os
procedimentos estabelecidos, preocupando-se em alcançar os resultados específicos.

O Painel Estratégico define a escolha das estratégias, o posicionamento da entidade e reafirma a


determinação de vencer os desafios de atender as demandas da indústria brasileira, no apoio a sua
competitividade e no desenvolvimento sustentável de Mato Grosso.

46
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

A agenda estratégica é composta pelos elementos estratégicos: Resultado Esperado, Foco Estratégico,
Diretrizes Estratégicas.

O Foco estratégico indica os temas estratégicos de maior prioridade atuando como perspectivas dos
objetivos definidos.

3.10 Diretrizes Estratégicas


As Diretrizes Estratégicas são referências para a formulação da estratégia no âmbito qualitativo dos
objetivos a serem definidos. Esses elementos são utilizados para verificar como a estratégia é
visionada.

►► Seletividade: priorizar as ações de maior impacto sobre a competitividade da indústria para


promover o que é essencial.
►► Intensidade: atuar fortemente nas ações selecionadas para gerar resultados relevantes e
perceptíveis pelos clientes, governo e sociedade.
►► Escala: atuar em grande escala, visando a atingir direta ou indiretamente (por meio da mobilização
da ação de outros atores) parcela significativa do público-alvo das ações.
►► Complementaridade: integrar redes que ampliem a capacidade de atuação e de geração de
resultados, inclusive e especialmente entre o SESI, o SESI e o IEL para que atuem de forma sistêmica
e sinérgica.
Trata-se de não substituir o governo, nem concorrer com a iniciativa privada e tampouco comprometer a
autonomia do Sistema Indústria.
►► Articulação: ganhar maior protagonismo e poder de influência na formulação e no alinhamento
das políticas públicas às necessidades da indústria, para que a sinergia entre o governo e o
empresariado possa estimular o avanço que a indústria precisa empreender para acompanhar o mundo
em seu processo de transformação e competitividade crescentes.

3.10.1 PAINEL ESTRATÉGICO


O Mapa Estratégico da Indústria reflete o sentido de urgência em relação aos problemas relativos à
Educação e Inovação, bem como, orienta as ações perante a constante necessidade de adaptação às
voláteis condições da economia global. São desafios que devem ser enfrentados pelo país para
viabilizar um crescimento sustentável.

47
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Para concretizar o desejo visionário de aumento da competitividade do setor industrial, em condição


ainda mais desafiadora no contexto econômico que se observa, são necessários: educação de
qualidade, capacidade de inovação e aumento da saúde e segurança no trabalho.

Ratificando a importância das instituições do Sistema para a indústria, promoveu-se a revisão do


Planejamento Estratégico Integrado SESI-SESI-IEL 2015-2022. O Plano Estratégico revisado se
propõe a nortear a atuação das Entidades no sentido de potencializar as oportunidades identificadas e
também na contribuição para os fatores-chave do Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022.

O SESI MT representa esses desafios em seu Painel Estratégico, onde são demonstrados os desafios
estratégicos que a instituição almeja atingir, por meio de sua Missão e Visão:

48
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Figura 3 – Painel Estratégico do SESI MT

49
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

 Entenda o Painel Estratégico:


A construção do Painel Estratégico é resultado de um trabalho de equipe, sob a Gerência da UNIGEST,
com a contribuição de todas as gerências do Departamento Regional e das Unidades Operacionais.
Reflete também os desafios traçados em âmbito nacional, como forma de espelhar os esforços e
contribuição do estado para com a missão institucional do SESI.

A seleção dos fatores chave considerou os desafios e as oportunidades proporcionados à indústria


pelas novas tendências, os avanços tecnológicos, as mudanças culturais, entre outros. Também avaliou
as transformações recentes do país, como a expansão do mercado interno, as mudanças no perfil da
população e o deslocamento da produção para o interior do país.

 Detalhamento do Painel Estratégico

 Resultados Esperados

Os Resultados Esperados representam as expectativas de impacto que se almeja pela estratégia


definida. São eles:

 Competitividade e inserção global da indústria brasileira:


Busca pelo reconhecimento das Entidades junto às partes interessadas da indústria empresários e
trabalhadores) como peça contribuinte ao aumento da competitividade da indústria e à inserção no
mercado global.

 Perenidade das Entidades do Sistema Indústria:

Busca da atuação que fortaleça o SESI, o SESI e o IEL e que apoie a manutenção de sua relevância e
sustentabilidade. Para ampliar o alcance de resultados foram destacados três focos estratégicos,
relacionados às três áreas de atuação – Educação, Tecnologia e Inovação, respeitando a trajetória, a
vocação e a competência da entidade, e o desempenho do sistema, em conformidade com as
necessidades e demandas da indústria.

Os Focos Estratégicos indicam os temas de maior prioridade para a organização, atuando como
perspectivas dos objetivos definidos. Para o ciclo 2015-2022, a estratégia direcionou os esforços para
aumento da qualidade dos serviços prestados e produtos ofertados, de modo a equilibrar a intensa
expansão alcançada nos últimos anos. São 03(três) os focos estratégicos adotados, representando os
principais direcionadores que permeiam todas as ações que são empenhadas para a consecução dos
objetivos organizacionais:

50
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

►► Educação e Cultura para a Indústria: foco em consolidar as Entidades como referência em


educação para o mundo do trabalho e para a indústria, priorizando a melhoria da qualidade do ensino
ofertado.
►► Segurança e Saúde para a Indústria: foco na contribuição para a elevação da produtividade
industrial por meio de soluções de segurança e saúde no trabalho e promoção da saúde do trabalhador.
►► Desempenho do Sistema: foco na manutenção e perenidade do Sistema Indústria, por meio da
melhoria em qualidade, agilidade, eficiência e poder de impacto compatível com os desafios da
indústria.

3.10.2 Conjunto Estratégico


Direcionador, grandes desafios e metas.

O Conjunto Estratégico é composto pelos seguintes elementos estratégicos: Direcionadores


Estratégicos, Grandes Desafios e Indicadores Estratégicos, cujo horizonte de aplicação é 2016 a 2019.

►► Direcionadores Estratégicos: são os balizadores do esforço para alcance da visão futura da


organização para cada um dos Focos Estratégicos.
►► Grandes Desafios refletem as metas nacionais, alinhadas aos Direcionadores Estratégicos, que
definem o tamanho do desafio para alcance da visão futura. Definem a lógica, em valores e prazos,
para mensuração dos resultados para se chegar ao objetivo.
►► Indicadores Estratégicos: são as ferramentas gerenciais para mensuração dos resultados
obtidos. Funcionam como termômetros do desempenho no alcance das metas estabelecidas:
»» Fórmula de cálculo: descreve a equação pela qual o indicador é calculado.
»» Orientação: caso o resultado seja melhor, caso o valor do indicador seja maior, leia “quanto maior,
melhor”. Caso o resultado seja melhor, caso o valor do indicador seja menor, leia “quanto menor,
melhor”. Caso o resultado seja melhor, quanto mais próximo de um número, leia “alvo”.
»» Unidade de medida: indica a unidade pela qual o valor do indicador é mensurado (ex.: percentual,
quantidade, hora, volume, entre outros).
»» Acumulação: indica se o indicador acumula os resultados ou é referente a períodos determinados.
(Ex.: acumulado; não acumulado).
»» Produtos associados: lista os produtos que serão considerados para formação do resultado. Não
serão computados produtos que não estejam listados.
»» Rastreabilidade: descreve critérios que serão utilizados para a apuração do resultado do indicador
(ex.: não serão considerados CPF duplicados).

51
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.10.3 Relação dos Direcionadores Estratégicos e seus Grandes Desafios Vinculados


O quadro, a seguir, lista todos os Direcionadores Estratégicos, por Foco Estratégico e seus respectivos
Grandes Desafios. Esses elementos serão apresentados um a um nas próximas páginas.

Tabela 7 - FOCOS ESTRATÉGICOS


FOCO
DIRECIONADOR ESTRATÉGICO GRANDE DESAFIO
ESTRATÉGICO

GD.09 – POSICIONAR AS ESCOLAS SESI NO NÍVEL “AVANÇADO”


NA PROVA BRASIL CONSIDERANDO PORTUGUÊS E
MATEMÁTICA NO 5º E NO 9º ANO
DE.04 – PROMOVER AÇÕES PARA QUE O
GD.10 – AMPLIAR O NUMERO DE MATRÍCULAS EM EDUCAÇÃO
SESI SEJA RECONHECIDO COMO
DE JOVENS E ADULTOS
PROVEDOR DE EDUCAÇÃO DE
EXCELÊNCIA, ORIENTADA PARA O GD.11 – AMPLIAR O NÚMERO DE MATRÍCULAS EM CURSOS DE
EDUCACAO E
MUNDO DO TRABALHO EDUCAÇÃO CONTINUADA COM FOCO NA INDÚSTRIA
CULTURA PARA
INDÚSTRIA GDR.01 – PROMOVER AÇÕES DE EDUCAÇÃO PARA A
PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA, ORIENTADA PARA O MUNDO DO
TRABALHO
DE.05 – FORTALECER A ATUAÇÃO
ARTICULADA DO SESI, DO SENAI E DO
IEL, VOLTADA À EDUCAÇÃO PARA O GD.12 – AMPLIAR O NÚMERO DE MATRÍCULAS DE EBEP
MUNDO DO TRABALHO, PARA ATENDER
ÀS NECESSIDADES DA INDÚSTRIA
DE.06 – CONTRIBUIR PARA A ELEVAÇÃO GD.13 – ATENDER AS INDÚSTRIAS COM SOLUÇÕES E SERVIÇOS
SEGURANÇA E DA PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL POR DE SST E PROMOÇÃO DA SAÚDE
SAUDE PARA MEIO DE SOLUÇÕES DE SST E
INDÚSTRIA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO GD.14 – ATENDER A TRABALHADORES DA INDÚSTRIA EM SST E
TRABALHADOR PROMOÇÃO DA SAÚDE
GD.23 – AMPLIAR A COBERTURA DE ATENDIMENTO A
ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS
DE.10 – DESENVOLVER A ATUAÇÃO EM
REDE(S), QUE POSSIBILITE A GD.02 – ATUAR NA PRESTACAO DE SERVICOS GRATUITOS COM
AMPLIAÇÃO DA OFERTA DE SERVIÇOS FOCO NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO
TRABALHADOR, DOS SEUS DEPENDENTES E DA COMUNIDADE
EM VULNERABILIDADE SOCIAL
GD.25 – DESENVOLVER COMPETÊNCIAS CORPORATIVAS OS
DE.11 – PROVER O SESI E O SENAI DAS EMPREGADOS
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS, POR MEIO GD.03 - COMPREENDER AS NECESSIDADES DOS CLIENTES
DE DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS INTERNOS A FIM DE DESENVOLVER SOLUCOES QUE ATENDAM
DESEMPENHO DO AS SUAS EXPECTATIVAS
SISTEMA
GD.26 – APRIMORAR A GESTÃO DOS PROCESSOS CRÍTICOS DO
SESI COM PADRÃO DE EXCELÊNCIA
DE.12 – APRIMORAR MODELO DE GD.04 - APRIMORAR A EFICIENCIA OPERACIONAL,
GESTÃO PARA GARANTIR QUALIDADE ASSEGURANDO QUE O SESI, POSSUA UMA ESTRUTURA DE
DOS PROCESSOS, MENORES CUSTOS E CUSTOS, VISANDO VANTAGENS COMPETITIVAS
CELERIDADE DA TOMADA DE DECISÃO,
COM VISTA A ATENDER À INDÚSTRIA NO GD.05 - ASSEGURAR A SUSTENTABILIDADE VISANDO
ESCOPO E NO TEMPO DEMANDADOS GARANTIR A PERENIDADE DA INSTITUIÇÃO
GD.06 - AMPLIAR A PERCEPCAO DE VALOR DAS ACOES E
BENEFICIOS DO SESI

52
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.10.4 Indicadores de Desempenho:


Indicadores são elementos que têm como objetivo apontar ou mostrar algo, um instrumento projetado
para fornecer informação, portanto, podemos entender que quanto melhor for o indicador, mas precisa e
confiável será a informação proporcionada.

Os indicadores de desempenho no SESI são definidos conjuntamente pela alta gestão e corpo de
gestores estratégicos, os quais são utilizados de forma frequente para avaliar o desempenho e os
resultados alcançados. A assertividade de um indicador está diretamente ligada à escolha e à definição
adequada das variáveis que o compõem e das relações matemáticas estabelecidas entre estas, que
expressam o desempenho dos processos e devem ser comparáveis a metas previamente
estabelecidas.

O estabelecimento do conjunto de indicadores acompanhados pelo SESI MT permite o adequado


monitoramento dos resultados que impactam nas estratégias definidas e o acompanhamento do
resultado da entidade em relação ao mercado, com vistas a intensificar o relacionamento com os
clientes do Sistema Indústria e aprimorar a oferta de produtos e serviços do SESI, bem como melhorias
nos processos operacionais.

As variáveis utilizadas para a construção do Indicador Estratégico, assim como a Fórmula para o
Cálculo e as Metas estabelecidas para estes indicadores são descritas no Termo de Compromisso
anual, firmado em 2018. O Termo de Compromisso é assinado pelos Gestores de Unidades
Operacionais e a Superintendência Regional, onde são descritos os indicadores e metas de cada
Unidade Operacional. Para cada indicador, são designados responsáveis nos níveis tático e
operacional.

No Nível Tático é estabelecido um responsável no DR – Departamento Regional. No Nível Operacional


é estabelecido um Responsável na Unidade Operacional, de acordo com o processo.

O Painel de Indicadores é composto por níveis:

 Estratégicos: Indicadores que mensuram o desempenho do plano estratégico


 Operacionais: Indicadores que mensuram operacionalmente atividades e processos do SESI
MT Os indicadores Operacionais são classificados em:
 Indicadores de Mercado
 Indicadores de Gestão
 Indicadores Financeiros
53
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

 Indicadores de Educação
 Indicadores de Segurança e Saúde

3.10.5 Monitoramento dos Resultados:


O monitoramento dos Direcionadores Estratégicos e metas são realizados por meio do
acompanhamento dos cronogramas de ação tanto da Educação Básica, quanto de SSI- Segurança e
saúde para Indústria, (disponíveis no sistema I-PLAN).

Como parte do processo de gestão estratégica adotado na instituição, mensalmente é elaborado o


Relatório Gerencial, que reúne os dados dos indicadores de desempenho, gerados através do empenho
das Unidades Operacionais do SESI MT. Os dados dos indicadores são armazenados nos Sistemas
Informatizados utilizados na instituição, cadastrados com regularidade pelas Unidades, havendo a
consolidação dos diversos dados e elementos que resultam nesses indicadores.

A fim de assegurar a confiabilidade dos dados, o relatório gerencial é divulgado preliminarmente,


concedendo às Unidades Operacionais prazo de 3 dias para as devidas críticas e, após esse prazo, é
homologado e disponibilizado em versão oficial a todos os empregados para conhecimento, análise,
monitoramento e tomada de ação.

A elaboração do Relatório Gerencial permite uma base de informações confiáveis a todo o corpo gestor,
que realiza suas análises e configura no cumprimento da competência gerencial de avaliar se os
resultados alcançados estão correspondendo aos desafios delineados no planejamento. Os relatórios
são disponibilizados para os gestores e empregados do SESI-MT, para avaliação de desempenho pelas
equipes de gestão operacional, que são utilizados como referenciais nas reuniões de análise que ocorre
em cada instância da instituição.

A análise de resultados dos indicadores e processos acontecem em 3 níveis:

 Análise dos setores das Unidades Operacionais


 Análise Crítica do Departamento Regional SESI/MT
 Reunião de Alinhamento Departamentos Regionais e Departamento Nacional (de acordo com
determinação da CNI).

54
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

As análises baseiam-se nos Indicadores constantes no TERMO DE COMPROMISSO, cada indicador


possui um responsável na Unidade Operacional, que tem como responsabilidade analisar/conferir os
dados de acordo com suas respectivas fontes, verificando seu comportamento, tendência e impactos.

Essa análise deve acontecer com o prazo de 5 dias corridos após disponibilização do relatório Gerencial
homologado.

3.11 REGRA DE DESEMPENHO


Objetivando aprimorar sua gestão, com vistas a proporcionar e incentivar análise e monitoramento do
desempenho dos resultados conquistados por sua equipe, o SESI MT implantou em 2011 o CONEXÃO
SESI, que veio com a premissa de promover maior aproximação com a Indústria, e desenvolver uma
cultura voltada para o relacionamento com o cliente de forma mais intensa. O PROGRAMA CONEXÃO
SESI promoveu um movimento motivacional, gerando maior interesse e participação de seu corpo
técnico, considerando que foi desenvolvido abrangendo diversas instâncias da instituição, que ao final
do ciclo anual, por meio dos resultados dos indicadores adotados e critérios estabelecidos, premiava
equipes de trabalho por seus resultados, até o terceiro lugar.

O Programa passou por inúmeras adequações, com atribuição de novos indicadores, avaliação de sua
estrutura e, conforme o cenário se modificava, foi se ajustando. E, a partir de 2018, considerando a
nova estrutura organizacional e as propostas de ajustes em sua gestão, com vistas a maior acuidade de
verificação dos resultados e conferência de maior credibilidade ao programa, seguindo o modelo
adotado na instituição coirmã SENAI MT, o programa de avaliação e incentivo ao desempenho do SESI
MT foi renomeado para REGRA DE DESEMPENHO PANTANEIRA, que seguirá critérios e indicadores
correspondentes aos negócios exercidos pela instituição.

Para elaboração do rol de indicadores, foi promovida grande mobilização dos gestores da instituição, e
demais empregados, que participaram com a sugestão de indicadores e funções que poderiam ser
inseridos no programa, formando assim o Regulamento da nova regra de avaliação.

Para efeito de incentivo, a premissa da Regra de Desempenho Pantaneira é analisar o desempenho e


premiar algumas funções laborais que são estratégicas para o exercício das atividades do SESI MT. E,
no cômpito geral, premiar a Unidade Operacional que apresentar o melhor resultado frente aos critérios
estabelecidos, medidos pelos indicadores adotados. Ao total, são reconhecido os 3 (três) primeiros
lugares de cada categoria, sendo o 1º Colocado premiado com uma capacitação, abaixo temos a
relação dos premiados:

55
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

3.11.1 Funções premiadas:


 Professor ECA
 Analista de Educação ECO
 Tutor EJA
 Representante de Gestão
 Engenheiro de Segurança do Trabalho
 Enfermeiro do Trabalho
 Consultor de Mercado
 Coordenador Administrativo e Financeiro
 Gerente de Unidade Operacional

O ciclo de avaliação ocorre durante todo o ano corrente, de Janeiro a Dezembro, e mensalmente as
Unidades recebem os relatórios gerenciais que demonstram o andamento dos resultados alcançados.
Todos são avaliados, recebendo a aplicação de pontos por objetivos atingidos nos indicadores
adotados. O ciclo finaliza com uma cerimônia em que são divulgados os vencedores do período, no
início do ano seguinte. É realizada uma grande cerimônia, com a participação de todos os gestores da
instituição, incluindo o Presidente do Conselho Regional, e da grande maioria dos empregados, que
visa comemorar os resultados alcançados pela instituição e destacar os empregados e Unidades
Operacionais que apresentaram um desempenho relevante frente aos critérios adotados na regra.

Como instrumento de gestão, as premiações oferecidas pela Regra de Desempenho Pantaneira visam
o aperfeiçoamento dos empregados e, com isto, são ofertados reconhecimentos que abrangem cursos
de formação profissional e visitas técnicas a entidades e/ou congressos que permitem benchmarking e
desenvolvimento profissional. Com isto, ganham todos, a instituição pelos resultados auferidos, e os
empregados, pelo desenvolvimento e a oportunidade de ampliar seus horizontes.

56
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

4 ATUAÇÃO DO SESI MT

O SESI MT atua no estado nas seguintes frentes de negócios:

1. EDUCAÇÃO BÁSICA E CULTURA


2. SEGURANÇA, SAÚDE E PROMOÇÃO DA SAÚDE.

4.1 EDUCAÇÃO BÁSICA


O SESI tem como um dos seus objetivos ser reconhecido como provedor de educação básica de
excelência, orientada para o mundo do trabalho. O SESI oferece educação básica aos trabalhadores e
seus dependentes. Com o objetivo de alinhar-se às novas demandas do mercado de trabalho, o SESI
utiliza currículo aderente aos requisitos de aplicabilidade ao trabalho futuro, com foco na proficiência em
português, matemática e ciências aplicadas.

Os Departamentos Regionais, através de suas unidades operacionais oferecem educação básica,


educação de jovens e adultos e educação continuada para os trabalhadores da indústria e seus
dependentes.

Para responder ao desafio das empresas de contar com um capital humano capaz de interagir com as
novas tecnologias e processos produtivos da indústria, o SESI desenvolve ações de educação
continuada voltadas ao desenvolvimento das competências requeridas pelo setor industrial.

O SESI implementou algumas mudanças para ampliar os resultados em educação, por meio da oferta
de cursos presenciais e a distância (EAD) e do aperfeiçoamento do portfólio, que passou a contemplar
temas como a melhoria da proficiência em português e matemática, competências para o trabalho,
segurança e saúde no trabalho, vida saudável e gestão em qualidade de vida.

As mudanças no perfil demográfico da população brasileira implicam na necessidade de capacitar


trabalhadores maduros para permanecer mais tempo no mercado de trabalho e com qualidade. Dessa
forma, o SESI oferta a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) com uma nova proposta
curricular contextualizada e focada no perfil do estudante adulto trabalhador da indústria, prevendo a
oferta de cursos presenciais no local de trabalho e por educação à distância.

A educação básica no SESI é desenvolvida por meio de cursos e programas de:

I. Educação para Crianças e Adolescentes (Infantil, Fundamental, Ensino Médio);


57
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

II. Educação para Jovens e Adultos (Infantil, Fundamental, Ensino Médio);


III. Educação Continuada;

4.1.1 Educação de Crianças e Adolescentes


Com metodologia própria e inovadora, o SESI-MT oferece educação de qualidade do Ensino
fundamental ao Ensino Médio. As escolas, localizadas em Cuiabá e Várzea Grande, tem o
compromisso de andar à frente do seu tempo, desenvolvendo estratégias didático-pedagógicas voltadas
ao crescimento, desenvolvimento humano melhoria da vida qualidade de vida dos seus alunos, além de
prepará-los para o mundo do trabalho.

A Educação Básica de Crianças e Adolescentes (ECA) compreende os seguintes estágios:

I. EDUCAÇÃO INFANTIL
II. ENSINO FUNDAMENTAL (1º ao 9º ano)
III. ENSINO MÉDIO (1º ao 3º ano)

4.1.2 Educação de Jovens e Adultos


A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade da Educação Básica, e tem como foco a
elevação educacional do trabalhador da indústria.

Com metodologia flexível e contextualizada ao mundo do trabalho, o SESI contribui para ampliação de
competências, habilidades e competitividade industrial.
Pensando nas necessidades do trabalhador e da indústria, é ofertado o Ensino a Distância (EAD)
mediada por tutoria. Por meio da web e de atividades monitoradas, o estudante-trabalhador pode
conciliar o tempo entre os estudos, o trabalho e a família.

A Modalidade de Educação EJA está assim organizada:

I. EJA 1ª a 4ª SÉRIE
II. EJA 5ª a 8ª SÉRIE
III. EJA Ensino Médio

4.1.3 Educação Continuada


A Educação Continuada da Rede SESI de Educação tem o compromisso de apoiar as indústrias, com o
propósito de atualizar, qualificar e aperfeiçoar seus trabalhadores e profissionais, tanto para o
desenvolvimento de tarefas específicas, quanto para as atividades de gestão. Para isso, oferece cursos
e palestras elaborados, exclusivamente, para garantir a Educação Continuada (ECO) dos mesmos.

58
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

 I – Cursos em Segurança e Saúde no Trabalho;


 II - Cursos em Competências e Habilidades para o Trabalho;
 III – Cursos em Competências e Habilidades Comportamentais;
 IV – Cursos em Promoção da Saúde;
 V – Cursos em Ética, Sustentabilidade e Responsabilidade Socioempresarial;
 VI – Eventos Educativos em Competências e Habilidades para o Trabalho;
 VII – Eventos Educativos em Segurança e Saúde do Trabalho;
 VIII – Eventos Educativos em Promoção da Saúde.

4.1.4 Educação Básica e Articulada com Ensino Profissionalizante


O ensino Médio do SESI é realizado em parceria com o SESI e é denominado EBEP - Ensino Básico
articulado com Ensino Profissionalizante (modalidades EJA e ECA).

4.1.5 Cultura - Parada Cômica


É uma ferramenta que proporciona o diálogo de maneira direta, educativa e criativa entre a indústria e o
trabalhador. A atividade contribui para as estratégias de comunicação interna, por meio de
apresentações teatrais de 15 a 20 minutos, que demonstram os valores e missão propostos pela
empresa.

4.1.6 Robótica FIRST LEGO League

O Torneio de Robótica FIRST® LEGO® League é um programa internacional de exploração científica,


projetado para fazer com que crianças e jovens de 9 a 16 anos se entusiasmem com ciência e
tecnologia e adquiram habilidades valiosas de trabalho e de vida.

Criado em 1998 pela FIRST® em parceria com o Grupo LEGO, o torneio propõe que estudantes sejam
apresentados ao mundo da ciência e da tecnologia de forma divertida, por meio da construção e
programação de robôs feitos inteiramente com peças da tecnologia LEGO® Mindstorm®.

A competição de robótica pode ser usada no ambiente escolar, mas não é projetada exclusivamente
para esse propósito. Reunidos em times de dois a dez integrantes*, que podem estar associados a uma
escola, um clube, uma organização ou simplesmente ser formado por um grupo de amigos, desde que
liderados por dois técnicos adultos, os jovens usam a imaginação e a criatividade para investigar
problemas e buscar soluções inovadoras que contribuam para um mundo melhor.

No Brasil, o Departamento Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI) é a instituição responsável


pela operação oficial da FIRST® LEGO® League. Desde que passou a operacionalizar a competição, o
SESI tem promovido anualmente a organização de torneios regionais e do torneio nacional, a
59
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

mobilização de novas equipes de robótica, a capacitação de técnicos e avaliadores voluntários, bem


como a articulação da competição realizada no Brasil com os operadores internacionais, estimulando a
participação de equipes brasileiras em eventos no exterior.

No caso do SESI-MT a Robótica é desenvolvida nas Unidades Escolares SESI Cuiabá e SESI Várzea
Grande.

4.2 SEGURANÇA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA PARA O TRABALHADOR DA INDÚSTRIA


Na busca da competitividade, a indústria precisa superar desafios como reduzir os afastamentos do
trabalho. Nesse sentido, o SESI estruturou programas de Segurança, Saúde e Qualidade de Vida que
colaboram com a elevação da produtividade e da competitividade do país, por meio da promoção de
ambientes de trabalho seguros e trabalhadores mais produtivos.

Com o objetivo de potencializar o atendimento em escala à indústria com qualidade, foram criadas as
Redes SESI, que dialogam constantemente com instituições de pesquisa e profissionais de vários
setores no desenvolvimento de soluções adequadas às necessidades da indústria e problemas que
causam os afastamentos do trabalhador.

Também foram realizadas ações e firmadas parcerias internacionais voltadas à implantação de núcleos
de Inovação com o objetivo de promover ações voltadas à geração de inovações com base em
compartilhamento de conhecimentos, pesquisa e desenvolvimento nas áreas de Promoção de Saúde,
Absenteísmo, Ergonomia, Prevenção de Acidentes, Longevidade e Produtividade, Tecnologias para
Segurança e Saúde e Fatores Psicossociais.

Os parceiros do SESI nessa iniciativa são o Instituto de Saúde Ocupacional da Finlândia, o Instituto
Nacional de Segurança e Saúde dos Estados Unidos, o Media X da Universidade de Stanford e a
Universidade de Harvard.

A Segurança, Saúde e Qualidade de Vida no SESI é desenvolvida por meio dos serviços:

 I – Segurança e Saúde;
 II – Avaliações Ambientais Qualitativas e Quantitativas;
 III – Diagnósticos em Segurança e Saúde;
 IV - Promoção da Saúde;
 V - Eventos Técnicos em Segurança e Saúde.

60
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

4.2.1 Segurança e Saúde


Serviço Social da Indústria – SESI tem por finalidade apoiar a Indústria na gestão da segurança e
saúde, realizando avaliação do ambiente físico de trabalho, identificando situações de risco e propondo
medidas de correção, desta forma, favorecendo a produtividade.

4.2.2 PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde ocupacional


Regulamentado pela NR 7 é coordenado por um médico do trabalho, visa à promoção da saúde do
trabalhador. São realizados exames clínicos e complementares em laboratórios credenciados, com o
objetivo de prevenir as doenças ocupacionais.

4.2.3 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


Regulamentado pela NR 9, tem por objetivo reconhecer e antecipar os riscos presentes no ambiente de
trabalho e, consequentemente, controlar a ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho.

4.2.4 Análise Ergonômica


É um documento obrigatório para todas as empresas que possuem empregados, cujas atividades ou
operações os expõem a riscos, que por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem em esforços
de levantamento, transporte e descarga individual de materiais, ou outros que exigem postura forçada e,
ainda, esforços repetitivos. O serviço de elaboração do laudo ergonômico é regulamentado pela NR 17
e desenvolvido conforme esta norma.

4.2.5 PCA - Programa de Conservação Auditiva


Conjunto de ações e medidas multidisciplinares integradas aos programas legais pertinentes
desenvolvidas nas indústrias com trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora (ruído) elevados,
com o objetivo prevenir perdas auditivas ocupacionais ou seu agravamento.

4.2.6 PCMAT - Programa de Condições do Meio Ambiente de Trabalho da Construção


Civil
Regulamentado pela NR 18, consiste em um plano que estabelece condições e diretrizes de segurança
no trabalho para obras e atividades relativas à construção civil. O intuito é garantir a saúde e integridade
física dos trabalhadores que executam direta ou indiretamente uma obra.

4.2.7 PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos


Regulamentado pela NR 22, consiste em um documento exigido para as empresas que atuam nas
atividades de minerações, beneficiamento e pesquisa mineral. O Programa tem como objetivo adotar
medidas preventivas que minimizam a exposição ocupacional, implementando medidas de ordem
administrativa, entre outras.

61
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

4.2.8 PGRSSMATR - Programa de Gestão em Saúde e Segurança e Meio Ambiente do


Trabalho Rural
Regulamentado pela NR 31 e consiste em documento exigido para as empresas dos ramos das
atividades de exploração florestal, da agricultura, pecuária, silvicultura, e aquicultura com a segurança e
saúde e meio ambiente do trabalho.

4.2.9 Atendimento a NR 36
Segurança e Saúde no Trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados.
Tendo como objetivo atender os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos
riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e
derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde
e a qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras.

4.2.10 Realização de Avaliações Ambientais Qualitativas e Quantitativas

Avaliação de Agentes Físicos e Agentes Químicos: Realização de Avaliação qualitativa e


quantitativa de agentes físicos (Ruído, Vibração, Temperatura, Iluminância) e agentes químicos (Gases,
Poeiras, Névoas, Vapores, Fumos Metálicos) presentes no ambiente de trabalho, para subsidiar a
caracterização da exposição ocupacional dos trabalhadores e a adoção de medidas de controle.

4.2.11 Atendimento Ocupacional


são as execuções de consultas ocupacionais e exames complementares, realizados por profissionais da
rede credenciada do SESI, com o objetivo de diagnosticar a situação de saúde dos trabalhadores, além
de detectar possíveis patologias que venham limitá-los ou impedi-los de exercerem suas atividades
diárias, laborais e pessoais:

 EXAMES CLÍNICOS: Admissional, Periódico, Demissional, Mudança de Função, Retorno ao


Trabalho.
 EXAMES COMPLEMENTARES: Análises Clínicas Laboratoriais, Audiométrico,
Eletrocardiogramas, Eletroencefalograma, Espirometrias, Exames Oftalmológicos, Radiológicos,
Ultrassonográficos.

4.2.12 LTCAT
Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho: documento em que são avaliados os riscos de
forma qualitativa e quantitativa, emitindo o parecer técnico com o enquadramento de acordo com os
parâmetros legais, em especial referente aos limites de tolerância, atividades e laudo de inspeção
dispostos na NR 15, NR 16 e Legislações Trabalhistas Vigentes.

62
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

4.2.13 Assessoria em Segurança e Saúde


Assessoria em Segurança e Saúde tem como principal objetivo minimizar a vulnerabilidade da empresa
com relação ao cumprimento das exigências Legais (Normas Regulamentadoras, CLT, Normas
Técnicas), através da analise do ambiente e processos de trabalho, bem como toda documentação
exigida pelas leis trabalhistas e previdenciárias, coletando a informação, organização e análise dos
dados e conteúdos, que são transformados em relatórios que serão apresentados a alta direção com
diagnósticos e propostas de encaminhamento de soluções para cada questão priorizada/identificada, o
que proporcionará ao cliente o uso inteligente do conhecimento/informação e subsídio na tomada de
decisão.

4.2.14 Realização de Diagnósticos em Segurança e Saúde

 Diagnóstico Programa Indústria Segura: Diagnóstico consiste na identificação e avaliação de


conformidade com as diversas legislações de SST.

 Diagnóstico de Promoção da Saúde: Diagnóstico aplicado na indústria para identificar as


ações integradas de segurança, saúde e promoção da saúde, propondo soluções a serem
adotadas para melhorar a qualidade de vida do trabalhador e elevar a produtividade.

 Diagnóstico de Prevenção contra Quedas - DPQ: Diagnóstico aplicado nos canteiros de obras
para avaliar os fatores de riscos de maior relevância na ocorrência de acidentes relacionados à
queda no ambiente de trabalho. O relatório desenvolvido indica os principais ajustes e soluções
a serem adotadas para melhoria das condições de segurança do canteiro, além de evidenciar as
boas práticas.

4.2.15 Promoção da Saúde


Promoção da Saúde é o conjunto de ações que visam promover hábitos saudáveis, prevenir
incapacidades para o trabalho ou gerenciar doenças, contribuindo para a saúde integral dos
trabalhadores e aumento de produtividade das empresas industriais.

4.2.16 Odontologia
O SESI-MT oferece ampla cobertura assistencial odontológica ao trabalhador da indústria e seus
dependentes. Os atendimentos e tratamentos são de fácil acesso, incluindo procedimentos preventivos
e curativos. As ações curativas compreendem procedimentos de clínica básica e especializada. A
assistência odontológica do SESI é prestada por meio de uma rede de Unidades Móveis, desenvolvidas
para serem instaladas dentro das dependências da empresa, facilitando o acesso do trabalhador ao
atendimento.

63
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

4.2.17 Promoção da Saúde Bucal


Realização de ações educativas coletivas objetivando a mudança de comportamento com relação à
prevenção de doenças bucais, visando o aumento da qualidade de vida. São ministradas palestras,
vídeos educativos, e ações apropriadas ao desenvolvimento de técnicas de escovação dentária através
da utilização de escovódromos portáteis instalados dentro das dependências da empresa.

4.2.18 Imunização
Realização de Campanha de Vacinação antigripal consiste na oferta da dose e do gesto vacinal, com
objetivo de proporcionar aos trabalhadores mais saúde e qualidade de vida, além de aumentar a
produtividade da indústria por meio da redução nos níveis de absenteísmo e presenteísmo.

4.2.19 Alimentação Saudável


Contribui na mudança de comportamento alimentar do trabalhador em busca da saúde e qualidade de
vida. Os serviços são oferecidos com o intuito de proporcionar conhecimento sobre a reeducação
alimentar. Além disso, oferece suporte aos trabalhadores que possuem DCNT - Doenças Crônicas Não
Transmissíveis e disponibiliza tratamento dietoterápico para grupos de riscos. O programa Alimentação
Saudável é composto pelos seguintes serviços:

4.2.20 Café da manhã com Nutricionista


Orientar e incentivar os trabalhadores a adotarem o hábito de tomar um café da manhã completo e
balanceado. Serão montadas mesas de café da manhã saudável na empresa com a presença da
nutricionista explicando a importância do café da manhã e a realização de refeições pequenas e
frequentes.

4.2.21 Avaliação e orientação nutricional


Orientação nutricional individualizada a partir da avaliação do IMC (Índice de Massa Corporal) com
duração de 10 minutos para cada participante.

4.2.22 Degustação saudável


Visa oferecer informações sobre alimentação saudável por meio da degustação de frutas ou uma
receita que é feita conforme o número de trabalhadores, realizada no espaço disponibilizado dentro da
empresa.

4.2.23 Atendimento clínico nutricional


Tratamento dietoterápico aos trabalhadores por meio de consultas individualizadas com nutricionista no
próprio espaço da empresa com duração de no mínimo de 3 meses.

4.2.24 Assessoria e Consultoria em Nutrição


Atividades de planejamento, implantação e avaliação de programas e serviços na área e oferece
soluções para essas determinadas situações:

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

• Controle de Qualidade (Higiênico Sanitária) e Gestão


• Diagnóstico da situação Atual
• Elaboração e implantação de Manual de Boas Práticas
• Elaboração e implantação de POP´s (Procedimentos Operacionais Padronizados)
• Treinamentos teóricos para manipuladores de alimentos
• Treinamentos práticos para manipuladores de alimentos
• Sugestões para melhorias estruturais, dimensionamento de equipamentos e utensílios
• Elaboração de fichas técnicas
• Elaboração de rótulo e/ou tabela nutricional
• Treinamentos teóricos e práticos para manipuladores de alimentos
• Sugestões para melhorias estruturais
• Sugestões de utensílios
• Sugestões de receitas
• Elaboração de impressos e materiais (check list, planilha de controle de temperatura, POP´s, etc.)
• Controle de recurso

4.2.25 Ginástica na Empresa


Ação educativa que visa intervir no estilo de vida dos trabalhadores das indústrias, por meio de sessões
de ginástica laboral orientada por um profissional de Educação Física. As intervenções são realizadas
no local de trabalho, com duração de 8 a 12 minutos, e são compostas por alongamento, massagem e
jogos cooperativos.

 SESI Corporativo: Atividade física realizada de forma contínua, orientada por um profissional de
Educação Física e realizada no local escolhido pela empresa. Deve ocorrer no mínimo duas
vezes por semana e visa melhorar a aptidão física do trabalhador.
 SESI Corporativo Fitness: Serviços de exercícios físicos sistematizados realizados em
academias ou salas de ginástica na indústria ou nas unidades do SESI.
 SESI Corporativo Esporte: Serviços de atividade esportiva sistemática, organizadas por grupos
de interesse e realizados nas indústrias ou nas unidades do SESI.

4.2.26 Avaliação Psicossocial para Trabalho em Espaço Confinado e Altura:


Avaliação realizada por profissional psicólogo, por meio de análise da história clínica pessoal e
ocupacional, com a aplicação de escalas e/ou testes psicológicos específicos, que permitem identificar
se os trabalhadores apresentam condições de saúde mental no momento, de se expor em riscos que as
atividades de suas funções apresentam no contexto do trabalho. É um exame complementar realizado
em trabalhador que já atua ou que irá atuar em trabalhos em espaço confinado e/ou em altura. Após a
65
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

execução da avaliação é elaborado o relatório psicológico, que servirá de auxilio para o médico do
trabalho no julgamento de aptidão aos trabalhadores para desempenhar suas atividades nestas
funções, conforme legislação vigente.

4.2.27 Orientação psicossocial individual


Ação psicológica que visa atender as necessidades e particularidades do trabalhador que apresenta
nível elevado de estresse, ansiedade, depressão entre outros transtornos mentais. As sessões serão
direcionadas conforme abordagem teórica do profissional que realizará os atendimentos de
periodicidade semanal, com duração de 50 minutos cada. Não será limitada a quantidade de sessões,
tendo em vista que, a demanda e o tempo dependerão de cada caso específico.

4.2.28 Orientação psicossocial em grupo


Ação psicológica que visa realizar sessões estruturadas e fundamentadas na abordagem terapia
cognitivo – comportamental, conforme as seguintes temáticas: estresse, relacionamento interpessoal,
compulsão alimentar e ansiedade, autoestima, entre outros. As sessões serão realizadas uma vez na
semana, com duração de 1hora cada sessão, de até 20 pessoas no grupo. Tem como objetivo
promover psicoeducação, autoconhecimento e bem estar emocional no ambiente de trabalho e na vida
pessoal.

4.2.29 Programa de Prevenção ao uso de Álcool e outras Drogas


Assessoria e consultoria às indústrias na implantação de uma política de prevenção ao uso de álcool e
outras drogas, estimulando a manutenção de hábitos saudáveis, por meio de intervenções e ações
preventivas e atividades educativas contínuas como campanhas, palestras, atividades de valorização à
vida, atendimentos psicológicos individuais e grupos de reflexão dentro da indústria.

4.2.30 Lazer Social


Quem gosta de esporte e recreação tem um espaço reservado para se divertir com a família nas
unidades de lazer do SESI de Cuiabá e Cáceres. Com instalações e programações diferenciadas, as
unidades dispõem de áreas para realização de eventos esportivos e sociais, com infraestrutura de
excelente qualidade, com piscinas, campo de futebol society, quadra de areia e poliesportiva e salão de
eventos. A indústria pode se associar às unidades de lazer e oferecer como benefício aos seus
funcionários um espaço para diversão e a prática de esporte. A utilização dos espaços ocorre por meio
de locação semanal, contratos mensais, convênios com as empresas industriais ou por meio de Day
Use, que permite o acesso a toda estrutura para o lazer nos finais de semana e feriados.

4.2.31 Eventos Técnicos em Segurança e Saúde

 Seminário PROTEGE - evento que visa contribuir para a redução dos riscos à saúde do
trabalhador, promovendo a atualização profissional para técnicos e engenheiros de segurança
66
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

no trabalho, enfermeiros e médicos que atuam na área ocupacional, bem como demais
profissionais e estudantes envolvidos com o tema.
 Organização de SIPAT’s - a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho é
regulamentada pela NR 5 e tem como objetivo divulgar e promover a prevenção de acidentes no
trabalho. Consiste na realização de atividades diversificadas, definidas no PPRA, da empresa,
como palestras, peças teatrais temáticas, circuito de saúde, exposição de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI’s), e outras.
 Organização Eventos esportivos - Apoio na organização de atividades esportivas,
demandadas pela indústria, que visam integração, trabalho em equipes, como o estímulo ao
desenvolvimento do espírito competitivo e outros valores do esporte, por meio das práticas
esportivas.

4.3 Gratuidade Regulamentar


Em 2008, foram incorporados ao Regulamento do SESI dispositivos estabelecendo a ampliação gradual
de recursos provenientes da receita compulsória para a educação e para gratuidade que, até atingir em
seis anos, a meta de 33,33% da Receita Líquida de Contribuição Compulsória em educação básica e
continuada, dos quais a metade destinados a vagas gratuitas.

As vagas para a gratuidade regulamentar ofertadas pelo SESI são destinadas aos trabalhadores da
indústria e seus dependentes que, preferencialmente, sejam alunos matriculados na Educação Básica e
Continuada da Entidade. A oferta de vagas gratuitas está distribuída nas seguintes modalidades:

• Educação Básica: Corresponde as atividades de Educação Básica compreendendo ações de


Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos. Tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania
e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (Lei de Diretrizes e Base da
Educação Nacional, nº 9.394/96, Artigo 22).

• Educação Continuada: A Educação Continuada ofertada pelo SESI é um processo de


desenvolvimento permanente da formação do cidadão, compreende as ações educativas fora das
etapas e modalidades escolares tradicionais, mas que permeiam, suplementam e atualizam
conhecimentos nelas adquiridos e/ou produzem e sistematizam novos conhecimentos.

67
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

É constituída de cursos servindo-se de meios variados, podendo ser de natureza teórica ou prática,
presenciais ou à distância, mediados ou não por professor-tutor, com objetivos de aprendizagem e de
desenvolvimento de competências.

As ações de Educação Continuada não possuem restrições de carga horária e contemplam as


temáticas de educação, saúde e segurança, articulação e influência em segurança e saúde, promoção
da saúde, cultura e esporte.

4.3.1 Metodologia de Apuração da Gratuidade Regulamentar


Receita Líquida de Contribuição Compulsória

Os resultados da gratuidade são acompanhados por meio do percentual da Receita Líquida de


Contribuição Compulsória, destinado à Educação Básica e Continuada e à Gratuidade, conforme
previsto no Artigo 6º, parágrafos 2º e 3º, do Regulamento do SESI. De acordo com o Regulamento do
SESI (Art. 69), entende-se como Receita Líquida de Contribuição Compulsória, o valor correspondente
a 83,25% (oitenta e três inteiros e vinte cinco décimos por cento) da Receita Bruta de Contribuição
Compulsória.

O valor dos recursos destinados à Educação e à Gratuidade Regulamentar, são obtidos por meio da
divisão dos seus respectivos Gastos Totais, pela Receita Líquida de Contribuição Compulsória, que
corresponde à 83,25% da Receita Bruta de Contribuição Compulsória. Esse montante, compreende as
despesas de custeio, investimento e gestão, comprometidas com a realização dos programas de
Educação Básica e Continuada. No caso da aplicação de recursos em Educação, considera-se a soma
das despesas diretas e indiretas (proporcional), realizadas em Educação Básica e Continuada, das
quais são deduzidas as Receitas de Serviços, Industriais e Outras.

Quanto a apuração da despesa total com Gratuidade Regulamentar, essa é apurada com base no
Gasto Médio por Matrícula, nas modalidades onde são realizadas esse tipo de gratuidade, conforme
previsto no decreto nº 6.637/2008 e no Regulamento do SESI.

68
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

5 PARCERIAS E CONVÊNIOS

O SESI MT realiza parcerias e convênios com diferentes entes, objetivando ampliar sua capacidade de
atendimento aliada à economicidade dos recursos. As parcerias e convênios estabelecidos, com entes
públicos ou privados, têm o objetivo de promover a constante atualização tecnológica do SESI,
aumentar sua capilaridade, atuar em projetos de cunho social, antecipando tendências e oportunidades
de atendimento à indústria.

As parcerias estabelecidas pelo SESI MT se dividem em 02 (duas) categorias, abaixo:

1. Econômica – parcerias estabelecidas com disponibilização de elementos de estrutura, tais


como infraestrutura física, espaço físico para as aulas, máquinas, equipamentos, material de
consumo para operacionalização dos serviços/cursos, não há repasse de recursos financeiros.
2. Financeira - Quando há transferência de recursos financeiros pelo parceiro ao SESI MT,
objetivando cobrir as despesas oriundas do acordo firmado.

Há a possibilidade de existir a Parceria Econômico Financeira, quando há envolvimento financeiro no


acordo firmado e, também, a cessão de espaço físico ou de máquinas e equipamentos, ou mesmo de
consumíveis para o curso, promovendo maior interação entre as partes envolvidas e otimização dos
recursos.

5.1 CONVÊNIOS
Trata-se de um acordo firmado, ajuste ou qualquer outro instrumento visando à execução de programa
de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação que
ocorra a transferência de recursos financeiros ou econômicos oriundos da Administração Pública.

5.2 TERMO DE PARCERIA


Instrumento utilizado para formalizar a relação entre as Entidades e Empresas, com objetivos comuns,
mediante a mútua cooperação, podendo haver repasse financeiro. O termo de parceria não poderá ser
utilizado como um contrato de permuta, onde as partes trocam serviços visando, cada qual, o seu
próprio interesse.

Aplicado nas parcerias firmadas pelo SESI MT com Empresas e demais instituições privadas.

69
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

5.2.1 TERMO DE COOPERAÇÃO


É o instrumento que formaliza a parceria entre o SESI-MT e a Administração Pública ou entidades
privadas para realização de interesse comum, porém diferencia-se por não haver repasse financeiro.
Este termo também é utilizado pelo SESI MT para a transferência de créditos às Unidades
Operacionais, visando à execução de um programa ou projeto oriundo de Convênio firmado com a
Administração Pública. Nestes termos de cooperação, as Unidades Operacionais se responsabilizam
pela execução do programa ou projeto, bem como por todas as obrigações atribuídas ao SESI/MT,
especialmente quanto à correta aplicação dos recursos.

É firmado pelo SESI MT com a Administração Pública ou Empresas privadas (sem repasse financeiro),
e com as Unidades Operacionais.

5.2.2 CONTRATO DE COMODATO


O Comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis (não consumível, não perecível, pode ser
restituído ou substituído por outro da mesma espécie, qualidade ou quantidade).

Normalmente o contrato de comodato é firmado na cessão de máquinas e equipamentos, espaço físico,


infraestrutura física, que serão utilizados na aplicação de cursos realizados durante a parceria/convênio
firmado com o SESI MT, por prazo estabelecido entre as partes.

70
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

6 CATEGORIAS DE CLIENTES

Para efeito de nortear suas estratégias e ações, o SESI MT tem definido as seguintes categorias de
clientes:
Tabela 8 - Categoria de Clientes SESI MT

 Política de Descontos 

A Política Comercial é implantada via concessão de subsídios aos produtos e serviços oferecidos pelo
SESI-MT como forma de favorecer a indústria e promover maior adesão aos serviços ofertados, para o
seu público de interesse: Empresas Contribuintes SESI-MT e Empresas Associada a sindicato filiado a
FIEMT e Contribuinte das contribuições sindical e confederativa.

6.1.1 SUBSÍDIOS PARA A INDÚSTRIA


Subsídio é um auxílio, uma ajuda, um aporte, um benefício. É uma faixa de desconto fixado e concedido
pelo SESI MT para beneficiar seu público de interesse – a Indústria, representando importante papel
para a economia do cliente na contratação dos serviços. Tem a finalidade de manter acessíveis os
preços de seus produtos e serviços, e estimular maior aderência por parte da indústria.

Tabela 9 – Pontuação por Requisito


PONTUAÇÃO POR REQUISITO
PESOS CRITÉRIO CUMULATIVO
PERCENTUAL MÁXIMO DE 5,0 5,0
DESCONTO Filiação e Contribuições Sindical
Contribuição SESI
e Confederativa
5% 2,5% 2,5%
10% 5,0% 5,0%
15% 7,5% 7,5%
20% 10,0% 10,0%
25% 12,5% 12,5%
30% 15,0% 15,0%
71
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

35% 17,5% 17,5%


40% 20,0% 20,0%
45% 22,5% 22,5%
50% 25,0% 25,0%
Fonte: Portaria FIEMT nº 009/2012

7 COMUNICAÇÃO

O SESI-MT dispõe da Informação Documentada COML-PR-001 Comunicação e Satisfação do Cliente


que define os canais de comunicação com o cliente, bem como a forma de buscar a sua opinião sobre
os serviços prestados pelo SESI-MT.

7.1 CANAIS DE COMUNICAÇÃO


Os canais de comunicação com o cliente são diversos, com alternativas para abranger suas partes
interessadas, estimular e facilitar o contato com a instituição: Unidades Operacionais, Central de
Atendimento (telemarketing) através do número DDG 0800 642-1600 (Discagem Direta Gratuita),
filipetas disponíveis em todas as Unidades, site www.sesimt.com.br, com link de acesso para o FALE
CONOSCO e OUVIDORIA, que também pode ser contatada pelo telefone (65) 3611-1629, correio
eletrônico do corpo técnico, Portal da Transparência, redes sociais, além dos telefones de contato que
são publicados.

7.1.1 REDES SOCIAIS


A Comunicação do SESI MT é permeada por princípios éticos e valores institucionais que norteiam
todas suas ações, peças e campanhas publicitárias.

Não é permitida criação de perfis nas redes sociais utilizando o nome SESI MT, ou de qualquer Unidade
Operacional, projeto ou serviço, sem prévia autorização da Superintendência Regional ou análise da
Unidade de Relações com o Mercado.

72
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Tabela 10 – Níveis Hierárquicos – Estrutura de Governança do SESI-MT

73
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

8 OUVIDORIA
É um órgão de apoio estratégico e especializado, além de eficaz mediadora na busca de soluções de
conflitos e eficiente agente promotor de mudanças. Atenta aos princípios constitucionais de legalidade,
moralidade, impessoalidade e eficiência, a Ouvidoria é um canal de comunicação, imparcial e
independente, consolidada como instrumento de democracia participativa.

8.1 PARA QUE SERVE A OUVIDORIA?


Para defender os direitos individuais e coletivos, para minimizar demandas jurídicas, além de contribuir
para a prática de boa governança corporativa. É por meio das manifestações gerenciais e sugestões
que ocorre o aprimoramento de rotinas e processos de trabalho, além da qualidade dos serviços
prestados aos clientes.

8.1.1 O QUE FAZ A OUVIDORIA?


Aproxima a Instituição as suas partes interessadas de uma forma bem simples: levando as demandas
dessas partes interessadas (internas e externas) para quem interessa, quem pode resolver. Além disso,
esclarece os direitos e busca soluções para as questões levantadas, funcionando como elo entre o
SESI MT e seus públicos de interesse. Por meio dos canais da ouvidoria, qualquer pessoa consegue
reclamar, denunciar, elogiar, sugerir e pedir informação.

A Ouvidoria representa cada manifestante, recebendo suas manifestações, encaminhando-as as


instâncias competentes e monitorando-as até uma resposta final, com prazos estabelecidos e
metodologias de trabalho claros e consistentes.

8.1.2 QUAL É O PAPEL DA OUVIDORIA?


A Ouvidoria tem papel distinto dos demais canais de comunicação da instituição, pois recebe, avalia e
dá encaminhamento às demandas, observando as determinações legais, no que se refere ao sigilo de
dados pessoais. Cabe à Ouvidoria a mediação de conflitos, que possam causar transtornos, danos,
inconveniência ou impasse à organização ou ao seu público interno e externo, garantindo o direito de
resposta às manifestações no menor prazo possível e de forma objetiva.

8.1.3 COMO ATUA O OUVIDOR?


O ouvidor defende os direitos e os interesses do cidadão dentro da instituição. Recebe, avalia e
encaminha as demandas, buscando soluções, observando rigorosamente, as determinações legais
relativas ao sigilo dos manifestantes. Garante, ainda, o direito de resposta às demandas no menor
74
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

prazo possível, acompanhando-as até o encerramento, de forma imparcial e transparente. A


independência e a autonomia são uns dos pilares da Ouvidoria, que garantem maior mobilidade e
rapidez na busca de soluções.

O cliente pode ser interno, ou externo (sociedade, fornecedores, órgãos de controle, etc). A ouvidoria
lida com assuntos dos mais diversos, desde questões mais simples às mais complexas. O Ouvidor
acolhe a demanda, busca a solução e dá a resposta, que pode até ser verbal, se for simples. Se houver
inquérito interno, a questão tem de ser encaminhada formalmente, procedendo, neste caso a abertura
de um processo.

No SESI MT o papel de Ouvidor é exercido por profissional do quadro técnico, designado pela
Superintendência Regional.

8.1.4 QUEM PODE RECORRER À OUVIDORIA?


 Público interno – empregados efetivos, empregados temporários, estagiários, prestadores de
serviços.

 Público Externo – Qualquer pessoa que precise se relacionar com a instituição poderá
apresentar a sua manifestação diretamente à Ouvidoria, que a receberá, analisará, dará
tratamento e encaminhamento. Caso a questão não seja de sua competência, a Ouvidoria
orientará a pessoa quanto à maneira mais adequada para o seu atendimento.

8.1.5 QUAL A DIFERENÇA ENTRE RECLAMAÇÃO E DENÚNCIA?


 Reclamação é uma queixa, uma manifestação de insatisfação, descontentamento ou protesto
quanto a um serviço prestado, uma ação ou omissão da administração e/ou de seus
empregados.

 Denúncia é uma informação, cujo conteúdo comunica uma infração de natureza penal,
administrativa, cível, disciplinar, de empregado ou empresa, que descumpre a norma jurídica, o
devido procedimento legal, que deveria seguir, ou causa prejuízo ou dano ao outrem ou
patrimônio. É uma acusação de falta cometida, com o cuidado de não apresentar denúncia
caluniosa ou falsa, por se configurar como crime. No caso de fraudes, desvio de conduta, de
violação de normas e leis, de empregados do SESI-MT, a Ouvidoria encaminha à Alta Gestão
que decidirá pelo encaminhamento às áreas pertinentes (AJUR e UNEOP) para estabelecimento
de Sindicâncias, e, se for uma denúncia vinda de empregados do SESI-MT com relação à
situações internas, a Ouvidoria encaminhará ao Comitê de Ética para tratativas, porém nos dois
casos efetuará acompanhamento para que se cumpra prazos e soluções.
75
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

8.1.6 RESUMINDO O QUE FAZ A OUVIDORIA?

 Recebe sugestões, elogios, críticas, reclamações e denúncias;


 Acompanha as manifestações até a solução final;
 Garante o sigilo de dados pessoais;
 Responde às demandas com transparência, integridade e respeito;
 Estabelece parcerias internas em prol da qualidade e eficiência;
 Coopera para a mudança da cultura da instituição;
 Atua em conjunto com as demais áreas na busca de soluções para os problemas administrativos
identificados.

9 GESTÃO DE RISCOS

Em 2016 o SESI MT implementou o processo de Gestão de Riscos Corporativos como forma de


identificar, analisar, avaliar, tratar e monitorar os riscos que podem afetar a qualidade de seus serviços
e processos, conforme metodologia preconizada pela Norma ABNT NBR ISO 31000:2009 – Gestão de
Riscos – Princípios e Diretrizes, desenvolvendo assim a mentalidade de risco que habilitará o SESI-
MT a determinar os fatores que poderiam causar desvios em seus em processos em relação aos
resultados esperados, colocando em prática controles preventivos para minimizar efeitos negativos e
maximizar o aproveitamento das oportunidades que surgirem.

A gestão de riscos corporativos, embora um processo novo na instituição está sendo integrada à rotina
de trabalho, e, requer responsabilidade na tomada de decisões, além de assegurar que haja uma
comunicação eficaz na organização.

O processo de GRC visa dotar o corpo gestor da entidade a competência gerencial de gerenciar riscos
de maneira eficaz, possibilitando melhoria dos resultados, fornecendo uma forma sistemática de tomar
decisões embasadas em informações.

9.1 Política de Gestão de Riscos do SESI MT


O SESI-MT, alinhado aos objetivos estratégicos e política de gestão, compromete-se a desenvolver
suas ações e negócios de acordo com a legislação vigente, prevalecendo a transparência e a ética,

76
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

avaliando e tratando riscos e consequências de eventos indesejáveis, que impactam de forma negativa,
os resultados planejados, bem como as suas partes interessadas.

Figura 4 – Processo de Gestão de Riscos do SESI MT

Fonte: SUPER-DI-001 Gestão de Riscos (ftp://ftp.sfiemt.com.br/SESI/INFORMACADOCUMENTADACODIFICADA/SUPER)

9.1.1 Classificação dos Riscos do SESI MT

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APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

Tabela 11 - TIPOLOGIA DE RISCOS DO SESI MT

Fonte: SUPER-DI-001 Gestão de Riscos (ftp://ftp.sfiemt.com.br/SESI/INFORMACADOCUMENTADACODIFICADA/SUPER)

O processo de gestão de riscos do SESI-MT possui os seguintes objetivos:

• Envolver todos os colaboradores da instituição em alguma etapa;


• Padronizar conceitos e práticas;
• Influenciar na tomada de decisão;
• Assegurar que a Governança Corporativa do SESI-MT seja seguida e criticamente analisada;
• Fornecer um fluxo dinâmico e eficiente de informação;
• Aumentar a transparência do SESI-MT para os seus stakeholders (partes interessadas)

10 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DO SESI MT

10.1 Sistema de Gestão

O SESI MT obteve a certificação na Norma ABNT NBR ISO 9001:2008, em 2011. Essa
conquista, somada à participação e comprometimento de seus empregados, tem feito da marca
uma referência cada vez maior de qualidade, solidez e credibilidade no mercado. Anualmente,
78
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

candidata-se a recertificação da norma, que exige uma atenção especial de toda sua gestão, e
elevado comprometimento de seu corpo gestor e técnico. Em 2017, o SESIMT conquistou a
certificação na Norma ABNT NBR ISO 9001:2015,mostrando que está evoluindo
consistentemente na qualidade e maturidade de seu Sistema de Gestão.

O escopo da certificação ISO abrange: “DESENVOLVIMENTO E FORNECIMENTO DE SERVIÇOS


EM EDUCAÇÃO, CULTURA, SEGURANÇA, SAÚDE E PROMOÇÃO DA SAÚDE PARA A
INDÚSTRIA”, nas áreas e unidades de negócios do SESI Mato Grosso, alinhados ao
planejamento estratégico, visando aumentar a satisfação dos clientes, levando em
consideração as questões internas e externas, os requisitos das partes interessadas
pertinentes.

O SESI/MT estabelece a gestão da qualidade como um valor agregado a seus serviços


buscando satisfazer os seus clientes.

As Unidades do SESI-MT certificadas pela Norma ABNT NBR ISO 9001:2015 são as
seguintes:

1. Departamento Regional;
2. SESI Cuiabá;
3. SESI Várzea Grande;
4. SESI SST Cuiabá;
5. SESIPARK;
6. SESI Rondonópolis;
7. SESI Sinop;
8. SESI Juína;
9. SESI Cáceres.

Desta forma, todas as Unidades Operacionais seguem as orientações, normas e diretrizes do


SG, atendendo igualmente todas as normativas, diretrizes e orientações disponíveis no SG e
divulgadas através do FTP da instituição e, também, submetidas às auditorias internas e
análises críticas em busca da conformidade dos processos e melhoria contínua.

79
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

10.2 Abordagem por processos

O SESI trabalha com a abordagem por processo, e classifica-os em Processo de Negócio,


Apoio e Gestão.

 Processo de Negócio - são aqueles ligados diretamente a atividade fim da


organização/ ramo da empresa no SESI são os serviços de Educação Básica, Cultura,
Segurança, Saúde e Promoção da Saúde.
 Processo de Gestão - são estratégicos e fornecem subsídios aos Processos de
Negócios e de Apoio. Definem como o SESI-MT gerencia o Sistema de Gestão em
busca da melhoria contínua.
 Processo de Apoio - são os processos de suporte ao negócio da organização, por
exemplo, o processo administrativo, financeiro, cobrança, compras e manutenção.

Figura 5 - Interação de processos do SESI MT

80
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

81
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

10.3 Análise critica


Trata-se da avaliação geral da gestão exercida no SESI MT, por meio dos resultados apurados em seu
Sistema de Gestão, projetos, produtos, serviços, processos e demais informações com relação a
requisitos pré-estabelecidos, tendo como objetivo a identificação de problemas, visando à solução, e
tomada de decisão pela alta direção. É adotada como uma importante ferramenta de Gestão. O
resultado da Análise Crítica pela Alta Direção é abrangente a toda instituição e promove ações em
todas as instâncias, fortalecendo seu sistema de gestão e assegurando a continuidade dos processos e
a qualidade desses, conferindo maior credibilidade ao corpo técnico e aos resultados perseguidos.

10.3.1 Pontos analisados em uma reunião de Análise Crítica:

A revisão crítica pela direção deve ser planejada e realizada levando em consideração:

a) a situação de ações provenientes de análises críticas anteriores pela direção;

b) mudanças em questões externas e internas que sejam pertinentes para o sistema de gestão da
qualidade;

c) informação sobre o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da qualidade, incluindo


tendências relativas a:

1) a satisfação do cliente e retroalimentação de partes interessadas pertinentes;

2) extensão na qual os objetivos da qualidade foram alcançados;

3) desempenho de processo e conformidade de produtos e serviços;

4) não conformidades e ações corretivas;

5) resultados do monitoramento e medição;

6) resultados de auditoria;

7) desempenho de provedores externos;

d) a suficiência de recursos;

e) a eficácia das ações tomadas para abordar riscos e oportunidades;

f) oportunidades para melhoria.

82
APOSTILA DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO SESI MT

11 CONTROLE DE REVISÃO

Ver. Data Natureza da alteração

01 20/04/2018 Elaboração do Manual de Conteúdos do SESI MT


1. Atualização da Interação de Processos do SESI MT.
2. Atualização do Quadro Política de Gestão do SESII MT.
02 12/07/2018
3. Ajustes nos Pontos Analisados na Análise Crítica.
4. Ajuste geral no índice do documento – identificação dos marcadores.

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