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A COMUNICAÇÃO SOCIAL
NOÇÃO, HISTÓRIA, LINGUAGEM
Índice
APRESENTAÇÃO 7
PREFÁCIO A SEGUNDA EDIÇÃO 11
Capítulo I. A ERA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL 15
Capítulo II. MODOS DE EXPRESSÃO E TIPOS DE SOCIEDADE - 1 27
Capítulo III. MODOS DE EXPRESSÃO E TIPOS DE SOCIEDADE - 2 37
Capítulo IV. AS CORRENTES ACTUAIS DA INVESTIGAÇÃO 49
Capítulo V. A LINGUAGEM DOS «MASS MEDIA» 63
Capítulo VI. A PUBLICIDADE: ESTRATÉGIA TOTALIZANTE
DO DISCURSO SOCIAL 71
Capítulo VII. A AUTONOMIA DA REPRODUÇÃO 79
ANEXO: AS AGÊNCIAS NOTICIOSAS 87
BIBLIOGRAFIA SELECTIVA 93
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CAPÍTULO I
COMUNICAÇÃO OU INCOMUNICAÇÃO?
CAPÍTULO II
26
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31
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CAPÍTULO III
A acumulação monetária cria uma riqueza que tem pouco que ver
com a posse da terra, uma riqueza abstracta. À solidariedade
comunitária, fundada na posse e no trabalho da terra, sucede
o individualismo da apropriação monetária e do seu
rendimento.
É neste contexto sociológico que surge a mecanização da
escrita: a chamada imprensa de Gutenberg.
Não é a possibilidade puramente técnica que leva os homens do
século XV a inventar a imprensa. O primeiro texto impresso
conhecido data de 868, altura em que os Chineses imprimem por
carimbos a «Satra do Diamante». Os caracteres móveis em
argila eram já
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conhecidos em 1050. Nesse mesmo ano já se fabricava papel na
China e a sua introdução na Europa, através da África, data
de 1150.
Foram precisas condições sociais propícias para que
Gutenberg, por volta de 1450, invente e explore a imprensa
manual.
O que de facto Gutenberg inventa é um processo de
«standardização» da mensagem escrita, da sua forma, que
poderá doravante ser reproduzida dezenas, centenas, milhares
de vezes.
O manuscrito era um produto raro, por vezes artisticamente
cuidado, reservado a uma «elite» de letrados; a tarefa do
copista é praticamente tão importante e considerada como a
tarefa de escritor e de leitor. A imprensa não só liberta a
pouco e pouco o escritor das tarefas, tornadas fastidiosas e
inúteis, da cópia, como também relega para segundo plano as
preocupações artísticas da bela cópia, da caligrafia.
O manuscrito estava relativamente dependente da palavra oral.
Não só porque era raro e oneroso mas também porque era a
forma ou o traço da Vontade-toda-poderosa da divindade e do
poder que lhe garantia a autoridade e a autenticidade.
É sem dúvida por isso que, apesar de conhecida a sua técnica
já no século X, na China, a imprensa não é introduzida e
aproveitada na Europa, sob o aspecto que lhe conhecemos,
antes do século XV, no momento em que se afirma com veemência
e possibilidade de sucesso o individualismo humanista contra
a autoridade religiosa e política.
Os impressores dos séculos XV e XVI pertencem de facto todos
a esta nova camada social que vive nos burgos e que entende
distanciar-se da velha ordem feudal. À margem do mundo rural,
dos feudos e dos condados, os burgueses tinham-se enriquecido
graças às actividades comerciais e especulativas ampliadas
pela importância
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CAPÍTULO IV
O CONTEÚDO
B. OS Media
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VII
A AUTONOMIA DA REPRODUÇÃO
- «Amigos ouvintes:
As nossas saudações e votos de um muito bom dia!
Desde as 7 horas de ontem, registaram-se n acidentes de
viação...
Sem mais, nos despedimos, desejando aos senhores
automobilistas boa viagem.
Até amanhã, se Deus quiser!»
«Fique connosco e passará um agradável serão, em companhia de
F.»
«Se escolher ficar connosco...»
«Por lapso, introduziram-se algumas gralhas no nosso
telejornal.»
O jornal fala, no meio de uma sociedade silenciosa, uma
linguagem extremamente socializada, conforme. A sua
conformidade não é, porém, a homogeneidade tradicional;
acentua, antes, a pluralidade das normas próprias ao espaço
comum. Os escândalos, as roturas, as oposições, as modas são
os lugares-comuns da conformidade ao diferente, à autonomia.
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A LINGUAGEM NARRATIVA
ANEXO
AS AGÊNCIAS NOTICIOSAS
País: França.
Data da criação: 1834, sob a designação de Agence Havas;
1944, sob a designação de AFP.
Propriedade: empresa pública, dirigida por um Conselho de
Administração, em que os directores de jornais são
maioritários.
Orçamento anual: cerca de 210 milhões de francos franceses.
Subscritores: 1 365, em finais de 1976, repartidos por
diferentes países: 83 agências, 354 jornais, 185
radiodifusões e televisões, 743 diversos (hotéis,
embaixadas...).
Pessoal: 954 jornalistas e correspondentes (505 em França e
449 no estrangeiro).
Língua de difusão: o francês.
Volume da emissão: 309 horas por dia, via telex; 260 horas
por rádio, 430 horas por satélite.
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A Reuter
País: Inglaterra.
Data da criação: 1851.
Propriedade: cooperativa de editores de jornais.
Orçamento anual: 20 milhões de libras esterlinas.
Subscritores: serviço em 120 países por intermédio de 77
agências nacionais e privadas.
Pessoal: 500 jornalistas (300 em Londres), 800 informadores
ocasionais e 700 técnicos.
Língua de difusão: inglês.
País: U. R. S. S.
Data da criação: 1918.
Propriedade: o Estado.
Subscritores: 10 000 na U. R. S. S., 300 no estrangeiro.
Pessoal: 2 000 colaboradores, 30 no estrangeiro.
Línguas de difusão: russo, inglês, francês, espanhol, árabe.
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BIBLIOGRAFIA SELECTIVA
NOTA PRÉVIA
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383 pp.
Rokkan, R. - Investigação Transcultural, Transocietal e
Transnacional, Liv. Bertrand, Lisboa.
Scheer, L. - La société sans maitre. Essai sur la société de
masse, Ed. Galilee, Paris, 1978.
Schramm, W. - Mass Communications, The University of Illinois
Press, Urbana, 1960, 695 pp.
Servan-Schreiber, J.-L. - Le pouvoir d’informer, R. Laffont,
Paris, 1972, 512 pp.
Tengarrinha. J. - História da Imprensa Periódica, Portugália
Ed., Lisboa.
Voyeme, B. - La presse dans la société contemporaine, A.
Colin, Paris, 1966, 328 pp.
2 BIBLIOGRAFIAS
4. DIFERENTES «MEDIA»
5. LINGUAGEM E SEMIOLOGIA
6. REVISTAS
Índice
APRESENTAÇÃO 7
PREFÁCIO A SEGUNDA EDIÇÃO 11
Capítulo I. A ERA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL 15
Capítulo II. MODOS DE EXPRESSÃO E TIPOS DE SOCIEDADE - 1 27
Capítulo III. MODOS DE EXPRESSÃO E TIPOS DE SOCIEDADE - 2 37
Capítulo IV. AS CORRENTES ACTUAIS DA INVESTIGAÇÃO 49
Capítulo V. A LINGUAGEM DOS «MASS MEDIA» 63
Capítulo VI. A PUBLICIDADE: ESTRATÉGIA TOTALIZANTE
DO DISCURSO SOCIAL 71
Capítulo VII. A AUTONOMIA DA REPRODUÇÃO 79
ANEXO: AS AGÊNCIAS NOTICIOSAS 87
BIBLIOGRAFIA SELECTIVA 93