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as possibilidades e a educação
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Curitiba
2011
CDD 370.78
FAEL
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Pedagogia EaD
Secretária Acadêmica Dirlei Werle Fávaro
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Editora fael
Coordenadora Geral Dinamara Pereira Machado
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. Prefácio..................................................................................... 11
1. Novos cenários sociais, educação e prática profissional......... 13
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2.
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mapeamento escolar.............................................89
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. Apresentação............................................................................ 91
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. Prefácio..................................................................................... 93
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2.
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. Apresentação.......................................................................... 161
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. Prefácio................................................................................... 163
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da Educação Infantil ao Ensino Superior, são relevantes, é um material
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do assim, este livro pode ajudar a encontrar os novos caminhos pedagó-
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As autoras.*
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da identidade pessoal.
Devido à ampliação dos espaços de vivências em que cada indiví-
duo se vê inserido, cada vez mais se delineia uma educação que o acom-
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e dar conta de uma visão sistê- ra das revoluções científicas (1991), você pode
mica. A relação teoria-prática encontrar mais informações sobre paradigmas,
faz parte desse pensamento e conceitos e suas especificidades culturais.
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realidade em transformação.
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ciamento físico, de novos paradigmas de entendimento e de ação em
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FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
Uma visão holística de, vamos dizer, uma bicicleta significa ver
a bicicleta como um todo funcional e compreender a conse-
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no currículo escolar, contribuem, sem articulação entre si, com o seu
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os educandos se contextualizam.
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turais e humanos.
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conceito de instituição escolar como a entendemos hoje.
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tica para uma escola inserida em seu meio. A participação dos alunos
na elaboração de suas normas, por exemplo, era bem acolhida, e a in-
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tos culturais. É necessário desenvolver o sentimento de solidariedade
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do ser humano.
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ganização, acompanhamento e reestruturação dos processos.
Essas aprendizagens não se fazem no vazio, mas a partir de
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especificidade de trabalho.
●● Aprender a fazer: está estreitamente ligado ao aprender a co-
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a consciência ambiental?
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Síntese
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de pesquisa e aplicação dos resultados das investigações de interesse
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é central:
I – o conhecimento da escola como organização complexa que
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O conceito de prática pedagógica e a relação
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teoria-prática
Apresentado o conceito de formação para docência, a partir do
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pedagógica:
Praticar é agir e tratar com gente. Atuando profissionalmente,
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lizada e significativa.
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formação do professor
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se movimenta.
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surdo para que ele possa compreender conceitos abstratos? Qual será a
melhor atitude em relação aos alunos que faltam muito às aulas?
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está introduzida.
As atividades relacionadas à prática reflexiva do professor não são
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desenvolver;
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novos temas que trazem em seu bojo novas problemáticas, que, nesse
caso, têm relação com a pesquisa da própria prática, ressignificando seu
sentido: se a escola é, por definição, um local de aprendizagem, o que
se ensina e se aprende em cada um de seus espaços?
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Para o professor ou coordenador pedagógico pode ser interessan-
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a seu uso, essa pesquisa poderá conter perguntas, como: que tipo de
atitudes as crianças têm durante as refeições? O que devem aprender?
O que está sendo ensinado?
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Síntese
Neste capítulo, você pôde perceber que a educação é desenvolvi-
da a partir de práticas pedagógicas, ações orientadas por intenciona-
lidades. A prática pedagógica é uma dimensão da prática social que
exige uma atitude de pesquisa e pressupõe uma relação teoria-prática:
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fazer educativo está implicado por determinantes provenientes das con-
dições que ultrapassam o simples ato de planejar e executar o cotidiano
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Reflita
Reflita
Alguns autores se referem à prática educativa e à prática pedagógica
como sinônimos. Apoiamos-nos nas considerações da autora Estrela
para discutirmos a especificidade dos campos pedagógico e educativo,
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[...] é, pois, quer pelo caráter organizado de uma prática direta-
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Reflita
Reflita
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Determinantes socioantropológicos
Vamos destacar, aqui, o sentido e a função social do ensino.
Não podemos desvincular esse sentido e essa função da concepção
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Atualmente, alguns exemplos podem ser percebidos no cotidiano
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pelo Art. 36, IV, LDB n. 9.394/96 (incluído pela Lei n. 11.684/2008):
“serão incluídas a filosofia e a sociologia como disciplinas obrigatórias
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nição dos papéis do professor e espécie das discussões que estabelecem sobre a
do aluno (relações interativas), a natureza humana, a natureza da
organização do espaço, tempo e aprendizagem, a natureza do conhecimento,
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orientação e opção pelas teorias sando sobre a prática. São Paulo: Phorte, 2004.
psicológicas de aprendizagem.
Por exemplo, em uma prática educativa pode-se ter uma ação constru-
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tiva ou transmissiva no processo de aprendizagem. Consequentemente,
a opção por uma ou outra ação implicará, também, a adoção de deter-
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e na sala de aula.
Você já parou para pensar nas diferentes formações culturais que
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●● Debata essa temática com a equipe de professores, coordena-
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Síntese
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“como ensinar”.
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Martins destaca alguns momentos históricos significativos que po-
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qualquer um deles”.
A discussão sobre a relação conteúdo-forma era tratada de forma
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Uma outra discussão era centrada no planejamento operacional, com
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Síntese
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Na docência, essas práticas exigem concepções atualizadas com
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não escolares.
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cativas;
II – a aplicação, ao campo da educação, de contribuições,
entre outras, de conhecimentos, como o filosófico, o histó-
rico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o
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linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural
(BRASIL, 2006a).
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[...]
III – um núcleo de estudos integradores que proporcionará
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de recursos pedagógicos;
c) atividades de comunicação e expressão cultural.
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obedece aos seguintes critérios, modalidades e funções:
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[...]
IV – estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de
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mental, prioritariamente;
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colar;
d) na Educação de Jovens e Adultos;
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sional e o significado atribuído às teorias que a fundamentam? E ainda:
como as políticas públicas poderão ajudar a melhorar a imagem e for-
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Reflita
Reflita
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Reflita
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Conceito de práxis
Para ajudar a responder a essas questões, é fundamental o enten-
dimento do conceito de práxis, “o que aponta para o desenvolvimento
do estágio como uma atitude investigativa, que envolve a reflexão e a
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der à contextualização do objeto ou do problema, deveremos
fazer um exercício de ampliação do foco, o que nos leva a ver
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Por outro lado, Pimenta e Lima (2008) ainda afirmam que o está-
gio, como reflexão da práxis, possibilita aos futuros professores apren-
der com aqueles que já possuem experiência na docência. Mas não bas-
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plesmente como uma máquina, ou essa mesma bicicleta pode ser vista
de forma holística e ecológica.
No caso do magistério, o perigo de uma visão mecanicista está em
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realizar ações descontextualizadas, ou seja, desconsiderar os contextos
em que as escolas, alunos, professores e famílias se inserem. Assim, no
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O estágio e a prática associada à aprendizagem e
ao ensino da profissão
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integrar a teoria e a prática. Esse processo visa construir uma práxis ba-
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nado (BRASIL, 2001).
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da, meios de comunicação, por ambientes não escolares nos lugares em que se
meio de programas educativos, desenvolvem propostas pedagógicas
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Síntese
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na sociedade.
A formação para a docência, enquanto aplicação de conhecimentos
teóricos e práticos, prevê a decodificação e utilização das diversas teorias
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para a cidadania.
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processual e coletiva.
A necessidade de organizar
a prática encontra sentido no Saiba mais
bom encaminhamento de cui-
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2007, p. 55).
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profissional de relevância humana e social.
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público cuja oferta estende-se a todos os que a ele não tiveram acesso
na idade própria, não se restringindo apenas àqueles cujas idades ficam
compreendidas entre 6 e 14 anos. O curso de pedagogia, além de pro-
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social, incluindo áreas como tecnologia e artes. A LDB propõe, ain-
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ciedade, ela acaba sendo afetada pelas políticas e pelas relações de poder
em vigor. Por isso, todas as determinações do sistema de ensino estão
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são fundamentados nas discussões de Alme- que consiste a educação não for-
rindo Janela Afonso (1989; 2001) e de Valéria
mal, vejamos o que coloca Garcia
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A formação do educador/professor para atuação na educação em
espaços não escolares deve observar alguns quesitos importantes como
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2001, p. 35-36).
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Síntese
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mação do professor.
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e da informação
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Um projeto educacional para o Brasil, país de condição emergen-
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processo, que precisa ter, ao mesmo tempo, sólida e ampla base de co-
nhecimentos científicos e técnicos e uma formação humanística que
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o papel das instituições formadoras e o papel do próprio aluno na sua
formação, quando, em sua nova condição de trabalho, irá aplicar os co-
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Reflita
Reflita
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Essas metas são diferenciadas para cada rede e escola e serão apresen-
tadas bienalmente de 2007 a 2021. Estados, municípios e escolas deve-
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Reflita
Reflita
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na seleção de conteúdos relevantes para cada contexto, na utilização
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mação e comunicação.
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em que esse profissional desenvolve a sua ação pedagógica (nas es-
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professor deve ter uma cultura mais ampla, é importante perceber que
estamos vivendo uma profunda
Saiba mais transformação ideológica, tec-
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no século XX.
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gico. Na verdade, segundo Moran (1997), há que se distinguir educa-
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que temos, pois educar tem a ver com caminhos ensinados e aprendi-
dos que provocam desenvolvimento de habilidades e competências.
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se apoiam em uma visão tradicionalista, em que sujeito e objeto do
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atuais para as suas aulas. Nesse portal, você ainda pode in-
serir seus planos de aula, compartilhando de forma virtual
suas experiências com outros colegas. Disponível em: <http://
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portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html>.
●● faça parte de comunidades virtuais temáticas, para participar
de discussões contemporâneas.
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Síntese
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ticas dos professores devem ser coerentes com uma visão sistêmica da
realidade, caracterizada por rápidas mudanças que trazem novos refe-
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as metas. Disponível em: <http://www.educacao.al.gov.br/indicadores/
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2005.
BRASIL. Decreto n. 87.497, de 18 de agosto de 1982. Regulamenta
a Lei n. 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre o estágio
de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino pro-
fissionalizante do 2º grau e supletivo, nos limites que especifica e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 18 ago. 1982.
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União, Brasília, 3 jun. 2008.
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FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
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FERREIRA, N. R. S. Autonomia, parâmetros e paradoxos na prática
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– BH, 2008.
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eca.usp.br/prof/moran/internet.htm>. Acesso em: 15 set. 2010.
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Quixote, 1992.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. do S. L. Estágio e docência. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 2008.
RAYS, O. A relação teoria-prática na didática crítica. In: VEIGA, I. A.
(Org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996.
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FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
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tos e contextos. Belo Horizonte: Fundac, 2008.
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A reflexão e a ação, muito bem expostas no texto, dizem respeito à
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Legrand
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tica pedagógica, podemos afirmar que essa última, em sua essência
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mento escolar e na elaboração do relatório final de pesquisa na prá-
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tica pedagógica.
A autora.*
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Apesquisa é uma prática que faz parte do dia a dia das pessoas e,
como ato educativo, possibilita a investigação e o conhecimento.
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Pesquisa
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a batidinha na porta do banheiro para saber se tem gen-
te dentro... Todos esses gestos são rudimentos de pesquisa
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(BAGNO,1998, p. 18).
realidade.
A prática da pesquisa permite ao ser humano aprender sempre,
tem uma relação com o ensino e a aprendizagem e demanda uma série
de competências, entre elas: saber ouvir, saber observar, saber silenciar e
dialogar. Aprende-se a aprender com outras pessoas e esse é um proces-
so coletivo, que está presente em toda a trajetória de vida.
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Pesquisa e investigação
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Assim, em Oliveira (2006), investigar diz respeito a inquirir minu-
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procedimento.
Esse profissional não consegue visualizar que, por natureza, já é
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98 vivem e o que já sabem fazer, por exemplo. Ensinar, nesse caso, é uma
atividade concomitante à pesquisa.
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Pesquisa e conhecimento
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rica e prática.
Segundo Demo (2005), na pesquisa teórica o pesquisador recons-
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municar o próprio ponto de vista e receber, criticamente, o ponto de
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2009, p. 44).
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o que faz.
Ampliar o conhecimento por meio da pesquisa não significa ape-
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Síntese
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para que possa ser realizado um planejamento e para que novas situa-
ções sejam propostas. Mapear essa organização é um procedimento que
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Mapeamento
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Reflita
Reflita
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por partes;
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• Esse algo mais simples é, também, o mais real, porque é o mais in-
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variante;
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Reflita
Reflita
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Mapear, portanto, uma escola é muito mais do que olhar sua estru-
tura física, observar a entrada e saída de pessoas e contar quantas salas
de aula existem. Trata-se de um exercício reflexivo que exige observação
participante, aliada ao conhecimento do pesquisador.
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outro de descanso.
●● interesse – quanto maior o interesse em determinada área,
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É fundamental organizar um roteiro de pesquisa para que seja pos-
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●● Localização da escola;
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●● Construção;
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●● Área coberta;
●● Número de salas de aula;
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●● Biblioteca;
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●● Área de lazer;
●● Refeitório;
●● Banheiros;
●● Adaptações para receber alunos portadores de necessidades
especiais;
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●● Ventilação;
●● Luminosidade.
Cabe ressaltar que a estrutura física de uma escola influencia na
saúde dos alunos que a frequentam, como na aprendizagem. Um am-
biente escolar bem estruturado e planejado proporciona a realização de
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tocopiadoras, data show e outros.
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Agentes organizacionais
No que diz respeito aos agentes organizacionais, podemos enten-
der que eles determinam o funcionamento de uma instituição. “As pes-
soas são o único componente das organizações dotado de ação própria,
inteligência e vontade. Daí serem, obviamente, os únicos agentes or-
ganizacionais no sentido de serem capazes de gerar outros recursos e
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que serão mais bem definidos em suas funções no capítulo 4 deste livro,
o qual abordará o processo de gestão escolar.
●● Diretor: além do direcionamento burocrático, tem o papel
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●● Vice-diretor: é o assistente do diretor, desempenha a função
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mas, mesmo assim, ela funciona, pois os que existem trabalham cons-
cientemente e em equipe, fazendo acontecer.
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Síntese
Realizar o mapeamento da escola, compreendendo passo a passo
sua organização, possibilita realizar uma intervenção futura que respei-
te o espaço e a realidade dessa instituição.
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FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
necessária
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compreensão desse documento e dos aspectos que precisam ser obser-
vados na sua construção.
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com a realidade.
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Projeto
Ao longo da vida, o ser humano se organiza. Existe uma força na-
tural que o convoca, anima e impulsiona e o leva, a cada dia, a pensar
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Pensa na sequência das atividades, nos sujeitos envolvidos e, principal-
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Projeto Político-Pedagógico
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Na dimensão pedagógica, insere-se a abordagem curricular, a re-
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não deve ser construído em um único momento e logo finalizado. Ao
contrário, ele sempre estará inacabado e englobando novas ideias. É um
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lado com as escolas e seus projetos (VEIGA et al., 1995, p. 20).
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ma de formação.
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De acordo com Paulo Freire (apud PADILHA, 2001, p. 16), “todo pla-
nejamento educacional, para qualquer sociedade, tem de responder às mar-
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116
cas e aos valores dessa sociedade. Só assim é que pode funcionar o processo
E
Não se pode pensar que o PPP é criado apenas para fazer mudan-
TE
ças, ou seja, pensar que tudo o que foi feito até o presente momento é
inadequado. Torna-se necessário refletir sobre os dois pontos de vista:
o que está bom deve ser mantido e fortificado, e o que precisa mudar
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nos entristecem?
• Que concepções temos de: educação? Conhecimento?
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as práticas acadêmicas da instituição e seus propósitos.
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formação?
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cretizem. Além disso, ele precisa ser discutido e construído pela equipe
escolar, faz parte do Projeto Político-Pedagógico, significa a identidade
da escola e não deve, em hipótese alguma, ser aceito pronto e acabado
por grupos dominantes. Daí a necessidade de se promover uma reflexão
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aprofundada em torno do que é proposto no currículo, articulando isso
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FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
Reflita
Reflita
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Reflita
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Reflita
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●● Qual o objetivo?
●● Qual a justificativa?
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●● Quais os procedimentos?
●● Quais os recursos?
●● De que forma será avaliado?
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Síntese
No decorrer deste capítulo, abordamos questões necessárias a res-
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peito do Projeto Político-Pedagógico, possibilitando a pesquisa e o co-
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ção, por parte da escola, deve ser coletiva, eliminando relações compe-
titivas e autoritárias.
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ção à gestão.
Para isso, apresentamos reflexões a respeito da mudança de postura
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Gestão escolar
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Quando se diz que gestão é a nova postura do administrador, é por
que, nesse modelo, o administrador não trabalha individualmente, é
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pela democracia.
Meneses (2003, p. 22) define democracia como “governo do
povo”. Resta-nos saber: quem é o povo que governa a escola?
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9.394/96 (BRASIL,
1996), em seus artigos 14 e 15, fortalece essa argumentação apre-
sentando princípios que deverão ser adotados pela escola, como:
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Reflita
Reflita
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Reflita
Reflita
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Papel do diretor
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124 tiva. Por meio da observação, será capaz de avaliar cada ação realizada
na escola, detectando e corrigindo as possíveis falhas, e também poderá
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e pedagógica.
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caminha em um clima
de liberdade, sem res- Saiba mais
ponsabilidade. No livro Gestão da escola fundamental:
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nas novas estratégias que pode- de aperfeiçoamento. 6. ed. São Paulo: Cortez;
riam ser incorporadas. Brasília: Unesco/MEC, 2000.
Papel do pedagogo
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O pedagogo pode ser considerado como o articulador da gestão
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rios e comunidade.
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e incluí-la no trabalho.
Distante de ser apenas um verificador de planejamento, supervisor
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Docentes e discentes
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professores e alunos.
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FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
condições para que possam interagir nas decisões da escola, devem ser
ouvidos e ter o direito de participar ativamente da escola.
Apesar da importância da gestão participativa, sabe-se que a parti-
cipação dos docentes é mínima, as decisões são tomadas nos gabinetes
e secretarias, e o professor é apenas comunicado do que deverá ser feito.
Essa é uma realidade vivenciada.
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para resolvê-la.
Nesse sentido, é fundamental que estes valores sejam construídos
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nhecimento teórico para que, assim, no coletivo, possam tomar deci-
sões sensatas. “O domínio de um corpo teórico, atualizado pela reflexão
E
1995, p. 163).
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adquire com prática e estudo. Toda ação sugerida na escola deve ser um
ato intencional; para tanto, não se pode permitir atitudes ingênuas ou
descomprometidas.
SI
lugar e vez, ou seja, a escola é o espaço deles, que devem ter o direito de
participar das decisões.
Geralmente, o aluno é o sujeito que mais recebe ordens e as de-
cisões prontas. Quando as decisões já foram tomadas, ele é apenas co-
municado pelo diretor ou pedagog. Recebe ordens do professor, do
diretor, dos pais e funcionários. Nesse sentido, é preciso repensar essas
do ensino.
Outra forma de melhorar a qualidade de ensino é verificar como ele
C
Pais e comunidade
Veiga et al. (1995) auxiliam-nos a compreender esse aspecto como
uma das dimensões do eixo administrativo da escola que se destina não
somente aos relacionamentos internos, mais também, à comunidade.
Os autores nomeiam essa dimensão de controle de natureza social.
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O desejo é que a participação seja colocada no auge da escola e que
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Serviços de apoio
Neste item, procura-se abordar a importância da participação das
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Reflita
Reflita
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presentador, socializador.
A comida é uma atividade altamente socializadora
num grupo, porque permite a vivência de um ritual de
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Reflita
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Reflita
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ordem e higiene, observa atitudes e, com certeza, tem muitas ideias para
O
mas faz parte desse todo e precisa, também, participar das decisões. É
um profissional que tem contato com as crianças e comunidade e é
SI
Secretário
Além de ser o responsável pela documentação escolar, o secretário
faz, também, a recepção na escola e encaminha os atendimentos.
O diretor delega grandes responsabilidades ao secretário, sendo o
“braço direito” do gestor nas ações.
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
nas discussões referentes às ações que serão realizadas, pois tem muito
a contribuir.
Quadro O secretário e suas interações.
PL
ponsabilidade;
• Harmonia de propósitos e de princípios.
COM A • Colaboração;
INSPEÇÃO OU
D
cas e administrativas;
COM O CORPO
• Respeito à competência e aos métodos do pro
R
DOCENTE fessor;
TE
• Postura ética.
• Orientação e supervisão das rotinas de trabalho
COM OS estabelecidas;
SUBORDINADOS
SI
132
mensalmente com os alunos, por turma, a roda da conversa.
E
Síntese
TE
SI
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
133
postura do professor e seu planejamento.
E
Educação Infantil
C
das belas para quem é sensível e tem percepção para entendê-las. Todos
os jardins têm sua beleza, mais quanto maior a diversidade de flores,
maior será o encantamento de nossas almas.
AR
134
que precisam se desenvolver na
Saiba mais totalidade, ou seja, nos aspectos
E
Assista ao vídeo Flores e cores: uma pausa para físicos, sociais, cognitivos e psi-
reflexão e pense na instituição de Educação cológicos. Essa organização diz
C
Organização do espaço
TE
um trabalho de qualidade.
O espaço na instituição de Educação Infantil deve propiciar
condições para que as crianças possam usufrui-lo em beneficio
do seu desenvolvimento e aprendizagem. Para tanto, é preciso
que o espaço seja versátil e permeável à sua ação, sujeito às
modificações propostas pelas crianças e pelas professoras em
função das ações desenvolvidas (BRASIL, 1998, p. 68).
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
um fator que deve ser considerado, pois ninguém mais do que elas
sabem suas reais necessidades e o que lhes é agradável. O professor,
responsável pelo planejamento que será desenvolvido, também precisa
ser ouvido no que diz respeito a essa organização.
PL
136
os jogos, os materiais de artes e de uso cotidiano sejam organizados de
E
que não estarão expostos o tempo todo na sala; esses, sim, deverão ser
R
devem estar nas salas de Educação Infantil são: espaço é muito útil para ser uti-
mesas e cadeiras baixas, prateleiras, brinque- lizado na execução de projetos
dos, espelho, lápis, tesouras, colas, massas de interdisciplinares.
modelar, sucatas, roupas e panos para brinca-
rem, papéis coloridos, revistas para recorte e
A biblioteca é o lugar onde
livros de história. os alunos devem encontrar vários
tipos de alternativas de material
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
impresso. Além disso, deve ser organizada de forma que os alunos possam
fazer registros. Assim, é fundamental que nela existam mesas, lápis e papel.
O ambiente deve ser acolhedor, para que os alunos queiram estar nele e
tenham acesso livre aos livros de todas as formas, tamanhos e cores.
Os espaços externos, como parques, também devem ser planejados
para as crianças. Quando a instituição atende a crianças pequenas, é
EX
importante que exista uma área própria para elas, como uma caixa de
areia. Os maiores precisam ter disponíveis jogos e brinquedos que vão
garantir o brincar dentro do contexto escolar.
EM
137
cação Infantil é cuidar e educar a criança, o planejamento é algo indis-
pensável e de nada adianta um espaço organizado se não existir clareza
E
fundamentais:
R
útil a aprendizagem.
O
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
Síntese
EM
139
E
C
O
R
TE
SI
A
141
to físico, expressa as relações pessoais, que também devem ser pensadas
E
Ensino Fundamental
O
nos dos anos iniciais do Ensino Fundamental não pode ser “fria” e “sem
O
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
Será culpa do professor? Talvez não. Temos que admitir que paira
uma cultura enraizada e, que aos poucos, vem se modificando. Mui-
EM
na do currículo.
C
podemos pensar na cozinha da escola que, por sua vez, é utilizada ape-
nas pela equipe de funcionários para o preparo de refeições, quando
poderia, em uma ação compartilhada, ser utilizada pelos professores
SI
banners, totens, placas, etc.) dispostos em am- como cartazes, por exemplo.
bientes urbanos.” (NINNI, 2010). No entanto, é preciso tomar o
cuidado para que eles estejam
AR
144
leitura e à produção as crianças e que o professor compartilhe com seus
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
145
●● Há participação dos alunos nessa organização?
E
Síntese
SI
relembrar fatos antes observados e pesquisados; assim, será possível re- 147
digir um relatório de pesquisa na prática pedagógica mais consistente.
E
sição e interesse.
TE
Atenção
Apresentam-se, aqui, exercícios que auxiliarão a desenvolver a
SI
Bastos e Keller (2000) afirmam que isso não acontece por distra-
ção, mas por atenção dirigida a outro objeto, ou seja, estamos andando
com a atenção voltada ao horário de uma consulta médica, por exem-
plo, e não prestamos atenção na pessoa que estava na calçada.
A desatenção também faz parte da natureza humana. Devido à
EX
Reflita
Reflita
EM
“Conta a lenda que, após três anos de estudo, um noviço chega à morada do
PL
mestre. Ele entra no cômodo, com a cabeça fervilhando de ideias sobre ques-
tões complicadas da metafísica budista, preparado para as perguntas que o
AR
aguardariam no exame.
— Só tenho uma pergunta – diz o mestre com voz grave.
— Estou pronto, mestre – ele responde.
D
148
— No caminho de entrada, as flores estavam à esquerda ou à direita do
E
guarda-sol?
C
Reflita
Reflita
SI
A
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
GFNHAOPRANFTGUSONBGAOJHNOLFAJTVPCONSLOKEHA 149
ÇLKOJYUNTFRSAPIOJURABHNIOBDRFAUYHTOFRSAHTYRO
E
POLUGHFDSNAUFRONDRTSZOKKFRSNSOFRABUFCNUYOF
C
de cada letra:
A B C D E F G H I
E D J E D J E D D
AR
J L M N O P Q R S
J D D E E J D D J
T U V X Z
J D D E E
D
150
Observação: em vez dos braços, pode-se variar os movimentos utilizando
E
os pés.
C
O
Memória
R
está relacionada ao indivíduo e, sem ela, ele teria que reaprender a fazer
tudo, inclusive falar, comer, andar, fazer gestos. A memória varia de indi-
víduo para indivíduo e apresenta diferentes tipos elencados pelo autor:
●● visual – facilidade em lembrar as imagens daquilo que se viu;
●● auditiva – facilidade em lembrar aquilo que se ouviu;
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
1. Enuncie uma série de seis algarismos para alguém e peça que repita.
2. Leia 15 palavras, a um ritmo de uma palavra a cada dois segundos, e
D
peça para que alguém escreva todas as palavras ouvidas, independente 151
da ordem.
E
7-3-5-8
O
9-1-4-0-5-6
1-6-3-8-4-5-0-3-9
R
TE
1. “Observe o ambiente onde você está e imagine uma linha diagonal que o
atravesse. Feche os olhos e tente se lembrar dos objetos que passam por
essa linha imaginária. Olhe ao redor e ache cinco coisas que caberiam
em seu bolso e outras cinco que não caberiam. Feche novamente os
olhos e tente se lembrar de cada uma.”
Fonte: Gregório (2009).
152
E
C
O
R
TE
SI
A
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
esse escritório tem um estilo particular, porque tem forma de uma casa, cuja
chaminé é formada por um lápis enorme, que parece com um foguete; ele
dispara, voa e vai contra o casaco de um homem; casaco curioso esse, porque
é todo feito de renda, e pendurada no botão do centro está uma enorme meia,
EM
na qual está amarrada, por sua vez, uma chave de parafusos; essa chave de
parafusos é também uma chave-foguete que voa e vai de encontro a uma
tigela de arroz que um gato está comendo; esse gato “coloca” um livro na
PL
153
E
• Monte um quebra-cabeças;
TE
Síntese
Algumas habilidades devem ser desenvolvidas durante a formação
D
154
acadêmica. Quando se diz respeito à pesquisa de campo e à descrição
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
155
dez. 1996.
E
org.br/Ferramentas/DireitosdasCriancaseAdolescentes/tabid/77/Con-
teudoId/ffc96a3e-78a2-4a72-9744-12eca5a737e1/Default.aspx>.
Acesso em: 26 out. 2010.
DEMO, P. Metodologia da investigação em educação. Curitiba:
Ibepex, 2005.
EX
MEC, 1994.
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. Petrópolis:
Vozes, 1994.
D
156
GOIS, H. M. C. da C. Lição 3 – Concentração. Julio Battisti. 22 jul.
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
157
São Paulo: Papirus, 1991.
E
tradores.com.br/informe-se/artigos/a-habilidade-da-atencao/22235/>.
Acesso em: 8 out. 2010.
EM
PL
AR
D
158
E
C
O
R
TE
SI
A
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
161
uma totalidade maior que compreende a pedagogia, a sociologia, a psi-
E
162
A autora, ainda, dá importante destaque, nessa expectativa de de-
E
Assim, fica o meu convite para que caminhemos juntos com a obra,
na busca de novas práxis educacionais, valorizando a pesquisa e o conhe-
SI
164
essencial a todo processo de formação e, necessariamente, deve ocor-
rer no relacionamento, sempre conflitivo porque dialético, das insti-
E
A autora.*
TE
SI
A
* Ana Cristina Gipiela Pienta é Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica
do Paraná (PUCPR). Desde 1995, trabalha como professora e pedagoga na rede municipal
de ensino de Curitiba e no Ensino Superior, orientando e acompanhando o estágio super-
visionado nos cursos de Pedagogia. É coordenadora do curso de Pedagogia da Fael, na
modalidade a distância.
Exemplar de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
educacional
EM
165
Educação em tempo de novos paradigmas
E
não têm dado conta de atender aos desafios que o atual momento exige.
A sociedade do conhecimento, também chamada de sociedade
SI
166
zada como inovadora, tem como eixo central a produção do
conhecimento. Designada como paradigma emergente [...]
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
psicologia, como forma de rom- sional, ou seja, teorias que defendem que a
per com o humanismo e defen- natureza e todos os fenômenos podem ser
der um pensamento cientificista. mecanicamente explicados.
EM
168
Holístico, na natureza da palavra que vem das realidades sociais presentes
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
169
Segundo Libâneo (1998, p. 52), “há uma exigência visível de mu-
E
170
depositário de conhecimentos, ele pensa e reage a cada nova situação
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
171
tências para essas atividades nos processos de formação básica e perma-
E
ver de buscar todos os meios para que os seus integrantes possam ter
acesso aos bens culturais e às ofertas que cada sociedade disponibiliza
A
172
no exercício profissional e desenvolver uma ação pedagógica contextua
E
lizada transformadora.
Daí a necessidade de se construir práticas pedagógicas alicerçadas
C
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
Síntese
EM
173
continuado, cabendo ao novo paradigma da educação a reestruturação
E
175
Constituindo a práxis pedagógica entre
E
a criação e a repetição
C
“toda práxis é atividade, mas nem toda atividade é práxis”, apenas a ativida-
de consciente, intencional, que tem como finalidade um resultado efetivo.
Para o autor, a atividade que se caracteriza como práxis é:
[...] uma atividade material, transformadora e ajustada a obje-
tivos. Fora dela, fica a atividade teórica que não se materializa,
na medida em que é atividade espiritual pura. Mas, por outro
des de sua atuação, e à qual ele tem que sujeitar sua vontade.
Isso porque o trabalho humano é uma ação transformadora da
realidade e do próprio indivíduo: dirigida por finalidades conscientes,
transforma a natureza, adaptando-a às necessidades dos grupos sociais,
D
176
e desenvolve as faculdades do indivíduo-trabalhador. O homem, ao re-
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
177
o autor, “[...] não caracteriza apenas a atividade consciente do homem,
E
mas o próprio homem. Assim, toda ação humana realizada com base
no princípio da vinculação teoria-prática ocupa posição científica na
atividade consciente do homem”.
C
Reflita
TE
Reflita
SI
178
perspectiva torna-se, de fato, um trabalho em permanente constru-
E
repetitiva ou reiterativa.
De acordo com Veiga (1989, p. 16), “a prática pedagógica é uma
SI
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
179
Uma das características da práxis, ou prática pedagógica repetitiva,
E
de. Nas palavras de Veiga (1989, p. 18): “[...] tem por base leis e normas
O
outra ação, e como nessa circunstância se conhece a priori a lei que rege
a ação, “basta repetir o processo prático quantas vezes se queira e obter
tantos produtos análogos se desejam” (VÁZQUEZ, 1977, p. 258).
SI
contexto social mais amplo (VEIGA, 1989, p. 19). Uma práxis peda-
gógica reiterativa, portanto, fragmenta o fazer pedagógico ao dissociar
teoria e prática, planejamento e execução, ideal e real.
A fragmentação do trabalho, na práxis reiterativa, segundo Vázquez:
[...] leva a um trabalho extremamente simples, não qualifi-
cado, mecânico e o mais impessoal e inconsciente possível,
EX
base uma práxis criadora já existente, da qual toma a lei que a rege”
(VÁZQUEZ, 1977, p. 259), no entanto, reproduz com suas ações uma
AR
práxis pedagógica que não produz uma nova realidade. Ao não transfor-
mar de forma criadora, acaba não produzindo mudanças qualitativas na
realidade em que se insere. O que ele faz é ampliar a área do que já foi
criado, multiplicando quantitativamente mudanças qualitativas já produ-
D
180
zidas. Ao agir de modo repetitivo, reforça uma práxis que “não cria, não
faz emergir uma nova realidade humana, e nisso reside sua limitação e sua
E
(1977, p. 248):
A
Uma vez encontrada uma solução, não lhe basta repetir ou imi-
tar o que ficou resolvido; em primeiro lugar, porque ele mesmo
cria novas necessidades que invalidam as soluções encontradas,
e, em segundo lugar, porque a própria vida, com suas novas
exigências, se encarrega de invalidá-las. Mas as soluções alcan-
çadas têm sempre, no tempo, certa esfera de validade, daí a
possibilidade e a necessidade de generalizá-las e entendê-las,
isto é, de repeti-las enquanto essa validade se mantenha.
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
181
ser previstas. A imprevisibilidade e a indeterminação do processo
E
preconcebido idealmente.
Desse ponto de vista, as expectativas que o professor cria durante
O
do professor
TE
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
183
habilidades nos alunos, que lhes permitam iniciar sua car-
reira de trabalho com um mínimo de condições pessoais de
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
Mas, como esses alunos poderão fazer as pontes necessárias para 185
uma prática que deve integrar, sob nova síntese, técnicas de co-
E
formação dos professores. Muitas vezes, essas dimensões não são todas ex-
plicitamente trabalhadas ou, quando o são, um ou outro elemento é foca-
lizado de modo isolado, independente dos outros. “Propõe-se trabalhá-los
de modo articulado, procurando-se as implicações de uns em relação aos
outros, construindo-se, assim, uma visão unitária e multidimensional do
processo de formação de professores.” (CANDAU, 1997, p. 47).
186
A formação continuada de professores tem ocupado espaço signifi-
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
187
ta na reciclagem dos professores. Como o próprio nome indica, reciclar
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
189
rem, dialeticamente, as dimensões da profissão docente: os aspectos
E
uma formação para a ação e uma ação para a formação e para uma
mais eficaz intervenção educativa na escola ou na sala de aula”. É
assumir a formação continuada, assim como o próprio processo edu-
cativo, como um processo multidimensional, em que cada uma das
dimensões se interpenetra nas outras e só adquirem sentido pleno no
todo que as integra.
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
192
E a autora acrescenta:
E
nuada ignoram esse fato. Eles são os mesmos, seja para o pro-
fessor iniciante, para o professor que já tem uma certa estabi-
R
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
194
professores têm consciência da natureza de sua ação, ou seja, de quando
estão criando e de quando estão repetindo outras práticas?
E
Além disso, converse com os professores com quem você está con-
C
Síntese
SI
A
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
195
E
C
O
R
TE
SI
A
197
A relação entre professor, aluno e conhecimento
no processo ensino-aprendizagem
E
como importante.
A prática pedagógica baseada apenas na transmissão, no depósito de
informações do professor no aluno, é uma prática que em vez de libertar
o homem, escraviza-o, reduze-o à coisa, manipula-o, não permitindo
que ele se afirme como pessoa, que atue como sujeito, que seja ator da
história e se realize nessa ação fazendo-se verdadeiramente homem.
EM
PL
sujeitos e não de objetos. Ser sujeito pressupõe ter ação, iniciativa, não
ser passivo, e sim participativo. Demo (2009, p. 87) completa:
O professor precisa investir na ideia de chegar a moti-
D
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
199
na Educação Infantil
E
200
etc.) e construírem sentidos pessoais e significados coletivos, à
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
201
podendo ser compreendida como uma fase preparatória, de “treino”
E
na Educação Infantil:
●● chamada dos alunos – realizar diariamente o controle da
presença das crianças utilizando práticas diversas; a chamada
pode ser feita distribuindo-se os crachás, ou mesmo através
de um quadro fixado na parede da sala com todos os nomes
das crianças. É sempre uma boa estratégia envolver todas as
202
●● desenho livre – possibilitar à criança expressar-se por meio
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
●● artes visuais;
●● linguagem oral e escrita;
●● natureza e sociedade;
●● raciocínio lógico-matemático.
Importante substrato para o desenvolvimento das práticas peda-
EX
gens, “conforme ela reconstrói o cenário necessário para que sua fantasia
se aproxime ou se distancie da realidade vivida, assumindo personagens e
transformando objetos pelo uso que deles faz.” (BRASIL, 2009b, p. 7).
PL
203
che de maneira organizada e em um curto espaço de tempo. Essa mes-
ma atividade, para ser executada por uma criança de três anos, demandará
E
ainda não foram completamente adquiridas por uma criança dessa idade.
O
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
205
e descobrir novos caminhos de entender o mundo. É um
processo que precisa ser planejado e continuamente trabalhado.
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
crianças, uma vez que tais práticas negligenciam a busca pela garantia
de um olhar contínuo sobre os processos vivenciados pela criança du-
AR
207
iniciais do Ensino Fundamental
E
208
lítico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se funda-
menta a sociedade;
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
209
específicas de seu alunado, crianças da terceira infância – de 6 a 10
E
mento, mas que também neces- A terceira infância é a fase que vai, aproxima-
sitam apropriar-se das diversas damente, dos 6 aos 11 anos de idade, etapa
O
210
considerá-la como tal, contemplando seu desenvolvimento nas suas
E
culturais;
A
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
211
como cada escola está inserida em uma realidade com carac-
terísticas específicas, não há um único modo de organizar as
E
212
Notícia da hora – momento reservado às notícias que mais cha-
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
213
registros, com blocões, cadernos coletivos ou murais.
E
do seus saberes.
Descobri na internet – para as crianças que têm acesso em casa
ou na comunidade à internet, é possível reservar um momento para as
descobertas que realizam a partir dessa ferramenta de informação. O
professor pode ajudá-las a selecionar informações e a ter uma visão mais
crítica sobre o que circula na rede.
214
disponibilidade infantil para a aprendizagem, valorizando assim a im-
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
Reflita
Reflita
A pedagogia de projetos e sua história
Na primeira metade do século XX, um movimento de educadores eu-
ropeus e norte-americanos contestava a passividade a que os métodos
EX
215
Considerada uma mudança de postura pedagógica, a pedagogia de
E
surgiu sob influência da Escola Nova. A ideia era, e ainda é, trabalhar com
R
que esse projeto? Qual sua finalidade? Qual seu objetivo? Como o objeti-
vo será executado? Outra questão, que tem exigido da escola uma revisão
A
216
destas”. É como um conjunto de ingredientes necessários para se fazer um
E
bolo. Esses ingredientes ainda não são o próprio bolo, mas podem ser con-
siderados como o desejo, a necessidade, a vontade de se produzir o alimento
C
do aprender e do ensinar.
Os projetos devem estar voltados para uma ação concreta, partin-
SI
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
217
da fragmentação do conhecimento para a unificação deste. Caracteriza-se
E
refletindo sobre novas práticas educativas. A sua prática deverá ser con-
comitante com a dos demais professores e alunos, envolvendo todos na
TE
construção de conhecimentos.
Os projetos despertam o interesse dos alunos que aprendem fazen-
SI
Desenvolvimento do trabalho
Iniciar perguntando quais são as brincadeiras preferidas das crian-
EM
ças. Fazer uma relação dos nomes das brincadeiras citadas em um car-
taz, e guardar para uma discussão posterior. Reservar dias, horários e
materiais (se for o caso) para as crianças vivenciarem as brincadeiras
PL
mais citadas.
Durante as brincadeiras – das quais é possível participar ou não –
AR
218
relações humanas.
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
REPRODUÇÃO
EX
EM
PL
BRUEGEL, P. Jogos infantis. 1560. 1 óleo sobre painel de madeira; 118 x 160,9 cm. Museu
AR
219
Mostrar, também, outras ilustrações que retratam crianças jogan-
do futebol, soltando pipa, ou realizando outra atividade, como as ima-
E
EM
PL
AR
D
220
E
C
O
R
TE
SI
A
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
EM
PL
AR
Sugestão de Leitura
D
221
E
Sugestão de Leitura
TE
respeito das brincadeiras dos pais, avós, tios, primos mais velhos em seus
tempos de criança. Solicitar que gravem, escrevam ou peçam para al-
A
222
do bairro, da cidade ou do município em que a escola se localiza. O
acervo pode ser verbal (oral e/ou escrito), imagético (fotografias, cola-
E
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
●● a biblioteca;
●● os grupos de dança;
●● os grupos musicais;
●● as comidas típicas;
●● o teatro (ou grupos de teatro mesmo sem sede física);
EX
●● o artesanato local;
●● os artistas da região – poetas, cantadores, contadores de histó-
EM
223
acervo. A elaboração coletiva de um questionário, ou roteiro, para a
E
224
Objetivo: refletir sobre as relações entre a humanidade e a água,
E
Desenvolvimento do trabalho
O
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
ribeirinhas;
●● as nações indígenas e sua proximidade aos cursos de água;
EM
225
dessa pesquisa. Essa é uma boa oportunidade para conversar a respei-
to dos simbolismos ligados à relação entre a humanidade e a água:
E
etapas de ensino.
Se você estiver realizando atividades de observação na Educação
Infantil e/ou no Ensino Fundamental, fica a ideia para que apresente
EM
estão observando.
Uma sugestão é organizar um portfólio com atividades interessan-
tes e inovadoras e presentear os professores com quem trabalhou.
D
226
Ensino Fundamental
E
gramaflorescer.com.br/bra/animacoes/anima_home/0,6359,BRA1,00.
html>. Acesso em: 27 out. 2010.
O
Exemplar
FAEL de cortesia cedido à Coordenação. É vetada a distribuição, a reprodução e a comercialização.
Educação Infantil
BRESCIANE, A. L. A. “Era uma vez” para crianças pequenas. Avisa lá,
jun. 2006. Seção Reflexões do formador. Disponível em: <http://www.
cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/downloads/
arquivos/4943/download4943.pdf>. Acesso em: 18 out. 2010.
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www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/downloa-
ds/arquivos/4698/download4698.pdf>. Acesso em: 20 out. 2010.
MARANGON, C. O espetáculo vai começar. Pátio, ano 7, n. 20, jul./
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wnload4656.pdf>. Acesso em: 18 out. 2010.
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Síntese
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prática pedagógica
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ela é mediadora do que ocorre na sociedade, mas não é uma cópia fiel,
em diminutivo, da estrutura social” (LELIS, 1989, p. 20).
A observação da prática pedagógica do professor aponta para a im-
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230 tal resposta somente pode ser apresentada considerando-se a história, en-
tendida como o processo de mudanças, na qual se tem o devir, por meio
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Observação: conceito
A observação, segundo Marconi e Lakatos, “é uma técnica de cole-
ta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obten-
ção de determinados aspectos da realidade” (2007, p. 192).
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que passam a ser vistos não mais como objetos de pesquisa, mas 231
como sujeitos que interagem em dado projeto de estudos (SERVA;
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Vantagens
●● Permite meios diretos e satisfatórios para estudar uma ampla
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variedade de fenômenos;
●● Exige menos do pesquisador do que as outras técnicas;
●● Permite a coleta de dados sobre um conjunto de atitudes
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comportamentais típicas;
●● É menos dependente da introspecção ou da reflexão;
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●● O observado tende a criar impressões favoráveis ou desfavorá-
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acessíveis ao pesquisador.
Existem várias modalidades de observação, dependendo das cir-
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b) Observação em equipe.
●● Quanto ao local de observação
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a) Observação em campo;
b) Observação em laboratório.
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Observação participante
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Observação em equipe
Modalidade mais indicada do que a observação individual, pois
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Observação em campo
Também denominada de observação da vida real. São observações
realizadas no ambiente real em que o fenômeno pesquisado ocorre, o
que ajuda a reduzir possíveis distorções.
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não se deve perder o foco do objeto de pesquisa.
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durante a observação.
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lizados no processo ensino- aprendizagem e contribuem para
a organização de um ambiente de aprendizagem.
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Da teoria para a prática
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sob diferentes pontos de vista. Procure assistir algum dos filmes indica-
dos a seguir antes de iniciar a atividade de observação e submeta a prá-
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Mentes perigosas
LouAnne Johnson (Michelle Pfeiffer) é uma oficial da marinha
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que abandona sua carreira militar de nove anos para realizar um antigo
sonho: tornar-se professora de inglês. Ela é designada para ensinar um
grupo de estudantes que irá mudar sua vida para sempre, e vice-versa.
Para vencer a resistência de seus alunos em aprender, Ms. Johnson que-
bra todas as regras, cria seu próprio currículo e aceita o desafio que o
grupo de jovens lhe impõe.
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Nenhum a menos
Professor entra de licença para cuidar da mãe doente. A única pes-
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soa que aceita ficar em seu lugar é a menina Wei. Como a evasão é
muito grande, o professor oferece-lhe recompensa se conseguir manter
todos na escola. Quando um dos alunos abandona o curso, a menina
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(128 min.), color.
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Escola de rock
O guitarrista Dewey Finn é completamente anti-instituição, irre-
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verente ao máximo e idolatra o poder do rock and roll. Ele está deter-
minado a dar a vitória ao seu grupo de rock na batalha de bandas, mas
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prodígios em uma banda de rock de alta voltagem, fato esse que mudará
suas vidas para sempre.
ESCOLA de rock. Direção de Richard Linklater. EUA: UIP, 2003.
1 filme (108 min.), color.
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lhe reserva uma surpresa extraordinária.
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Síntese
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sino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança
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Vozes, 2001.
TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e novas tecnologias. São Paulo:
Cortez, 2004.
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VÁZQUEZ, A. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
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as possibilidades e a educação
A escola, sistema aberto à comunidade e ao mundo, sofre as
tensões e os desequilíbrios pelos quais a sociedade passa.
Nesse cenário, a formação do professor assume um lugar de
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