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PREFEITURA MUNICIPAL DE CHUPINGUAIA – RO
CONCURSO PÚBLICO 21/08/2011 – VESPERTINO
PROVA OBJETIVA – PROFESSOR DE PEDAGOGIA
Leia atentamente as INSTRUÇÕES:
1. Confira seus dados no cartãoresposta: nome, número de inscrição e o cargo para o qual se
inscreveu.
2. Assine seu cartãoresposta.
3. Aguarde a autorização do Fiscal para abrir o caderno de provas. Ao receber a ordem do
fiscal, confira o caderno de provas com muita atenção. Nenhuma reclamação sobre o total de
questões ou falha de impressão será aceita depois de iniciada a prova.
4. Sua prova tem 40 questões, com 4 alternativas.
5. Preencha toda a área do cartãoresposta correspondente à alternativa de sua escolha, com
caneta esferográfica (tinta azul ou preta), sem ultrapassar as bordas. As marcações duplas, ou
rasuradas, ou marcadas diferentemente do modelo estabelecido no cartãoresposta poderão
ser anuladas.
6. O cartãoresposta não será substituído, salvo se contiver erro de impressão.
7. Cabe apenas ao candidato a interpretação das questões, o fiscal não poderá fazer
nenhuma interferência.
8. A prova será realizada com duração máxima de 3 (três) horas, incluído o tempo para a
realização da prova objetiva e o preenchimento do cartãoresposta.
9. O candidato poderá retirarse do local de realização das provas somente 1 (uma) hora após
o seu início.
10. O candidato poderá retirarse da sala levando consigo o caderno da prova objetiva somente
1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos após o seu início.
11. Ao terminar a prova, o candidato deverá entregar ao fiscal de sala o cartãoresposta
preenchido e assinado.
12. Os 3 (três) últimos candidatos que realizarem a prova deverão permanecer na sala para
acompanhar o fechamento do envelope contendo os cartõesresposta dos candidatos
presentes e ausentes e assinar a ata de sala atestando que o envelope foi devidamente
lacrado.
BOA PROVA!
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PROVA OBJETIVA – PROFESSOR DE PEDAGOGIA
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto abaixo para responder às perguntas de 01 a 06:
O parque hoteleiro para a Copa 2014 e a Olimpíada 2016 no Brasil. Número de hotéis é insuficiente e de
qualidade inferior à exigida pela Fifa e pelo COI.
O parque hoteleiro brasileiro para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 é
insuficiente e, no geral, de qualidade inferior à exigida pela Fifa e pelo COI (Comitê Olímpico Internacional). Das
doze cidadessede para a Copa, somente São Paulo possui um parque hoteleiro que atende, em quantidade e
qualidade, às características determinadas.
No caso de destinos como Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Natal e Manaus (todos com
atrações para turismo de lazer, além dos de negócios e eventos), será necessária a construção de novos
empreendimentos, além da renovação daqueles que se localizam a beiramar ou beirario.
Já em destinos como Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Curitiba, além do aumento do número de
hotéis existentes, haverá a necessidade de renovar parte da oferta em operação. E, finalmente, sobre Cuiabá, o
destino possui um reduzido parque hoteleiro, sendo que alguns poucos são qualificados.
Quanto ao Rio de Janeiro, que sediará também os Jogos Olímpicos, há necessidade de um parque
hoteleiro ainda maior e sua oferta atual, junto à orla de Copacabana e Ipanema, é insuficiente e, no geral, antiga
e com ampla necessidade de renovação.
Há três problemas fundamentais: 1) os hotéis a serem renovados e construídos nas cidadessede da
Copa deverão atender à necessidade de demanda regular, não somente à gerada durante a Copa, sob o risco
de superoferta de hospedagem. 2) Há poucos empreendimentos hoteleiros em construção ou renovação. 3) Os
financiamentos criados pelos bancos públicos e privados para a construção de novos hotéis visando à Copa não
estão sendo contratados na quantidade necessária, devido a vários fatores, sobretudo os entraves legais
estabelecidos pelos agentes financeiros.
Sendo assim, o SecoviSP (Sindicato da Habitação), por meio de seu Núcleo ImobiliárioTurístico e
Hoteleiro, criou comissões de trabalho para desenvolver esse assunto com profundidade, exigindo dos agentes
envolvidos eficiência, rapidez e desburocratização em vista do prazo que rapidamente se esgota. [...] Os mais
importantes tomadores de decisão e formadores de opinião dos setores imobiliárioturístico e hoteleiro do Brasil,
portanto, estão envolvidos nesse núcleo, com o objetivo de encontrar e realizar as melhores condições para
viabilizar o parque hoteleiro para a Copa 2014 e a Olimpíada 2016, sem excessos e riscos de superoferta.
Disponível em:
http://www.copa2014.org.br/noticias/6348/O+PARQUE+HOTELEIRO+PARA+A+COPA+2014+E+A+OLIMPIADA+2016+NO+BRASIL.ht
ml
01. De acordo com o texto, depreendese que:
a) Os problemas relacionados à hotelaria, para a Copa de 2014, estão sendo tratados com atenção e eficiência
pelas autoridades.
b) As autoridades públicas estão buscando as soluções para o problema, porém, os donos de hotéis não têm se
esforçado.
c) À exceção de São Paulo, todas as cidadessede citadas no texto têm os mesmos problemas quanto a sua
rede hoteleira.
d) As soluções propostas visam apenas aos eventos esportivos internacionais que serão sediados pelo Brasil.
02. Ainda segundo o texto:
a) Mencionamse outras motivações turísticas no caso das cidades litorâneas.
b) Devese pensar apenas nas necessidades da Copa, em relação à rede hoteleira, uma vez que essa atitude,
automaticamente, resolverá os problemas desse mercado após o evento.
c) Notase que o problema na rede hoteleira é apenas por não atender à demanda de turistas prevista para os
eventos programados. Assim, não fossem a Copa e as Olimpíadas, o parque hoteleiro continuaria a atender
satisfatoriamente às necessidades.
d) O sindicato paulista, por meio da união com outros setores hoteleiros, pretende garantir a exequibilidade das
propostas apresentadas.
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c) Anacoluto.
d) Anáfora.
05. O período “ Os financiamentos criados pelos bancos públicos e privados para a construção de novos
hotéis visando à Copa não estão sendo contratados na quantidade necessária, devido a vários fatores,
sobretudo os entraves legais estabelecidos pelos agentes financeiros” está reescrito de modo a manter
o mesmo sentido em:
a) A contratação dos financiamentos criados pelos bancos públicos e privados para a construção de novos hotéis
visando à Copa não está ocorrendo satisfatoriamente por conta exclusivamente dos entraves legais
estabelecidos pelos agentes financeiros.
b) Os agentes financeiros, apesar de criarem os financiamentos para a construção de novos hotéis visando à
Copa, têm prejudicado a contratação dessas operações financeiras, haja vista que estabelecem entraves legais
para a efetivação desses créditos, dentre outros fatores.
c) A quantidade necessária dos financiamentos para a construção de novos hotéis visando à Copa não está
sendo contratada porque os agentes financeiros estão criando artifícios para a não concessão do benefício para
atender aos bancos públicos e privados.
d) Bancos públicos e privados criaram financiamentos para a construção de novos hotéis visando à Copa,
benefício que não está sendo contratado a contento dadas as atitudes infundadas, legalmente, dos agentes
financeiros.
06. Sobre a oração “ Há poucos empreendimentos hoteleiros em construção ou renovação” , é
INCORRETO afirmar que:
a) “Poucos empreendimentos hoteleiros em construção ou renovação” tem a função de sujeito.
b) “Há” é verbo impessoal.
c) “Poucos” tem a função de adjunto adnominal.
d) “Empreendimento”, “construção” e “renovação” pertencem à mesma classe de palavras.
07. De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, mantémse a acentuação da palavra:
a) Enjôo.
b) Assembléia.
c) Pôde.
d) Bocaiúva.
08. Relacione corretamente os sinônimos:
(I) Inquirir (a) Morrer
(II) Analisar (b) Deslumbrar
(III) Estuporarse (c) Averiguar
(IV) Mirificar (d) Denegar
(V) Negar (e) Cotejar
A associação está CORRETA em:
a) Ic; IIe; IIIa; IVb; Vd.
b) Ie; IIc; IIId; IVa; Vb.
c) Id; IIb; IIIc; IVe; Va.
d) Ia; IIc; IIIb; IVd; Ve.
09. Analise a correspondência a seguir:
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Disponível em: http://portalccj.ufsc.br/2010/07/30/____periodoeleitoral/.
Tratase de um (a):
a) Ofício.
b) Relatório.
c) Comunicação.
d) Memorando.
10. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: “ Hei de retornar ___ Bahia, pois ___
vários anos lá encontrei minha amada. ___ ela mandei cartas, ___ vida cantei versos, ___ Deus agradeci
pela minha sorte” .
a) A; a; À; à; à.
b) À; há; A; à; a.
c) A; há; À; a; a.
d) À; à; A; a; à.
ATUALIDADES
11. Segundo o site do Ministério da Saúde existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica.
Assinale a alternativa em que todas as informações são válidas:
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a) Tanto a dengue clássica, quanto a hemorrágica tem uma origem comum: provêm de um mesmo vírus, de
mesmo sorotipo e diferentes mosquitos Aedes aegypti.
b) A dengue clássica é causada por um arbovírus da África, enquanto a hemorrágica é transmitida por uma
variação ocorrida com o Aedes aegypti na América do Sul.
c) Ambos os tipos de dengue, geralmente, apresentam os mesmos sintomas: febre, dor de cabeça, no corpo,
nas articulações e por trás dos olhos, mas a dengue clássica não mata.
d) A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois, além dos sintomas da dengue clássica, é
possível ocorrer sangramento, choque e até óbito.
12. Rondônia é uma UF do território brasileiro. Em 2011, completa 30 anos de sua atual denominação. No
período anterior, essa unidade da federação foi denominada:
a) Território de Rondônia.
b) Estado de Guaporé.
c) Território de Guaporé.
d) Estado de Rondônia.
13. A data 27 de junho de 2011 será lembrada como “ um dia histórico e de grande alegria para o Brasil. A
eleição de José Graziano da Silva como novo diretorgeral da FAO consolida o Brasil como referência
internacional em promoção de políticas de segurança alimentar e nutricional e inclusão social não
somente ao seu povo, mas para os demais países do mundo” (texto extraído e adaptado de site oficial do
Governo Brasileiro). José Graziano da Silva participou ativamente da estratégia:
a) Fome Zero – primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
b) Ação da Cidadania contra a Fome e a Miséria e pela Vida – Rio de Janeiro.
c) Movimento Josué de Castro sobre a Geografia da Fome – Nordeste brasileiro.
d) Movimiento Misionero de Erradicación de la Desnutrición y contra el Hambre – América Latina.
14. Nos últimos meses, ocorreram inúmeros conflitos nos canteiros de obras das hidrelétricas de Jirau e
Santo Antônio, ainda em construção no estado de Rondônia. A paralisação das obras provocou um ônus
adicional nos custos estimados inicialmente. Assinale a alternativa abaixo em que todos os dados sejam
CORRETOS:
a) Essas usinas hidrelétricas, em conjunto, atenderão ao dobro da necessidade de energia consumida pelo
estado de Rondônia.
b) A capacidade de geração de energia será de vinte vezes o total consumido no estado, pois isso é fundamental
para o crescimento futuro do Brasil.
c) O investimento total estimado, antes da paralisação, era de dez bilhões de reais e as obras geram doze mil
empregos diretos e trinta mil indiretos.
d) A capacidade conjunta de geração de energia dessas usinas será de 645 megawatts, sendo a demanda
energética do estado de 320 megawatts.
15. O cálculo de IDH é obtido a partir de uma média de três índices, cujas escalas variam de 0 a 1.
Marque (V) para as alternativas Verdadeiras ou (F) para as Falsas, em relação ao IDH:
( ) O índice Saúde baseiase na esperança (ou expectativa) de vida.
( ) O índice Educação baseiase na taxa de analfabetismo e nos anos de escolaridade.
( ) O índice Renda baseiase na Renda Nacional Bruta “ per capita” .
( ) Tem valor 1 (um) o índice Saúde, quando a esperança de vida é de 83,2 anos ou mais.
( ) Saúde e Renda têm pesos diferenciados para o cálculo do IDH.
A sequência CORRETA é:
a) F; F; V; V; F.
b) V; V; V; F; F.
c) F; F; F; V; V.
d) V; F; V; V; F.
16. A seguir é apresentado o brasão, propositalmente descolorido, do estado de Rondônia. Assinale a
alternativa com informações INCORRETAS:
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a) No lado direito, há um ramo de cacau e, no lado esquerdo, um ramo de café.
b) As datas constantes referemse à criação do território, à esquerda, e do estado, à direita.
c) No centro do brasão há uma estrela branca com cauda nas cores azul e amarela.
d) A letra “U”, feita com trilhos, é uma referência à Estrada de Ferro MadeiraMamoré.
17. Em recente entrevista à revista “ Veja” , de 20/06/2011, o expresidente norteamericano Bill Clinton
elogiou e criticou algumas características da política ambiental brasileira. Marque (V) para as alternativas
Verdadeiras ou (F) para as Falsas em relação a essa entrevista:
( ) Elogiou a manutenção do crescente ritmo de desmatamento.
( ) Elogiou que 90% da frota automobilística é movida a combustível biológico.
( ) Elogiou que quase toda eletricidade é gerada por energia limpa (hidrelétricas).
( ) Elogiou a massiva geração de energia solar na Região Sul do Brasil.
( ) Concordou com a construção de hidrelétricas em terras indígenas.
A sequência CORRETA é:
a) V; V; V; F; F.
b) F; V; V; F; F.
c) F; V; V; V; F.
d) F; F; V; F; V.
18. Em 2012, a cidade do Rio de Janeiro será a sede da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável. Respectivamente, o nome desse evento e os temas a serem debatidos
serão:
a) Rio 2012 – meio ambiente e cidadania.
b) Eco 2012 – sustentabilidade e energia.
c) Rio + 20 – economia verde e eliminação da pobreza.
d) Eco + 20 – economia verde e energia.
19. Rondônia foi constituída por áreas desmembradas do estado do Amazonas e Mato Grosso. O nome
do estado é uma homenagem ao Marechal:
a) Cândido Mariano da Silva Rondon.
b) Cândido Moreira de Souza Rondon.
c) Cândido Aparecido Mariano Rondon.
d) Cândido Mariano da Motta Rondon.
20. O Código Penal brasileiro classifica o aborto como crime contra a vida, cuja punição prevista é de um
a três anos de prisão, porém, em duas situações específicas, o aborto não é considerado crime. Assinale
a alternativa em que a situação apresentada é defendida atualmente por vários parlamentares para ser
incluída na atual legislação sobre o tema:
a) Gravidez decorrente de estupro.
b) Consenso do casal no caso de separação judicial ou divórcio.
c) Alto risco de morte para a gestante.
d) Interrupção de gestação de anencéfalos.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
21. Quando é elaborada a Proposta Pedagógica da escola, é necessário definir um conjunto de
elementos que devem estar presentes no documento. Assinale, entre as alternativas a seguir, o elemento
que NÃO deve compor a proposta Pedagógica da escola:
a) Objetivos e metas.
b) Fundamentação teórica.
c) Resultados atingidos.
d) Diagnóstico.
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22. Prevendo a consolidação e legitimação da gestão democrática no país, a lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDB 9394/96 estabelece, em seu Art. 14, que:
a) Os profissionais da educação, bem como as comunidades escolar e local, deverão participar da elaboração do
Projeto Pedagógico da Escola.
b) Os Grêmios estudantis e APMs constituirseão como membros permanentes do Conselho Escolar.
c) As decisões de cunho pedagógico, da Direção e Coordenação, serão submetidas à apreciação do Corpo
Docente, para efeito de padronização das ações didáticometodológicas desenvolvidas no estabelecimento.
d) A Direção e a Coordenação Pedagógica da escola devem participar, sistematicamente, dos projetos de
formação continuada elaborados pelas respectivas secretarias de educação da sua jurisdição.
23. Sabemos que a prática pedagógica do professor será melhor desenvolvida se partir de um
planejamento objetivo, sistemático, no qual constem definições claras e precisas sobre:
I – Objetivos Educacionais.
II – Conteúdos de aprendizagem.
III – Estratégias e/ou Metodologias.
IV – Recursos.
V – Avaliação da aprendizagem.
Assinale, entre as alternativas a seguir, a que atende corretamente ao enunciado da questão:
a) Estão corretos apenas os itens I, III e V.
b) Todos os itens estão corretos.
c) Estão corretos apenas os itens II e III.
d) Apenas o item V está incorreto.
24. O Diretor da escola, ao articular a elaboração da Proposta Pedagógica da escola, deve estar atento
para:
a) Garantir que as suas decisões sejam seguidas à risca.
b) Valorizar a participação dos membros da comunidade, apesar de que não tenham direito a contribuir para a
elaboração do documento.
c) Apresentar as propostas da Direção, como eixo das definições políticoeducacionais da escola.
d) Partilhar o poder e valorizar a participação, fortalecendo a produção coletiva.
25. Para que a gestão escolar se efetive como uma gestão reconhecidamente democrática, pela
comunidade a que atende, é necessário:
a) Agir com o rigor necessário para manter a disciplina dos alunos em níveis aceitáveis de convivência.
b) Estabelecer relações hierarquizadas com a comunidade, como forma de distribuição imparcial de tarefas entre
os membros do estabelecimento.
c) Estabelecer uma relação de convivência e aceitabilidade em relação à participação da comunidade (interna e
externa) nos processos decisórios da escola.
d) Desestimular movimentos desestabilizadores da rotina pedagógica, protagonizados pelo corpo docente do
estebelecimento.
26. Tem sido uma prática bastante comum, em algumas escolas, promover a participação de um pequeno
grupo do estabelecimento, na elaboração da Proposta Pedagógica, ou mesmo delegar a um especialista
a produção do documento final, para utilização da escola. Esta prática contraria a legislação vigente,
porque:
a) A legislação não permite a participação de profissionais especializados nos estabelecimentos de ensino que
não tenham vínculo com a Secretaria de educação, tanto municipal como estadual.
b) A Proposta Pedagógica das escolas é atribuição das Secretarias de Educação, às quais os estabelcimentos
de ensino estão subordinados.
c) Tal medida fere os princípios de gestão democrática, autonomia institucional e participação do corpo docente
da escola, bem como dos demais membros da comunidade.
d) A Proposta Pedagógica deve seguir uma base comum nacional, para que mantenhase um certo padrão de
qualidade homogêneo, nas escolas do país.
27. Ao planejarmos as práticas pedagógicas da escola, devemos considerar os “ Conteúdos de ensino”
como sendo:
a) Conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, valores e atitudes, organizados pedagógica e didaticamente
e aplicados em sala de aula.
b) Conjunto de conhecimentos científicos estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.
c) Os conhecimentos prévios que o aluno apresenta, nas diversas áreas do Currículo Escolar Formal.
d) Conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, valores e atitudes dos professores, organizados pedagógica
e didaticamente e aplicados em sala de aula.
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28. Está previsto na legislação da educação brasileira (LDB 9394/96, Art. 12) que a responsabilidade pela
execução da proposta Pedagógica da escola é:
a) Da Secretaria de Educação à qual está subordinada a escola.
b) Do estabelecimento de ensino.
c) Da Secretaria de Estado da Educação, em qualquer esfera administrativa.
d) Da comunidade usuária dos serviços educacionais da escola.
29. A avaliação da aprendizagem pode ocorrer de várias formas no processo de ensino e de
aprendizagem. A essas formas denominamos Funções da Avaliação e são identificadas pela seguinte
nomenclatura:
a) Diagnóstica, Controle e Classificação.
b) Diagnóstica, Reflexiva e Avaliativa.
c) Interativa, Diagnóstica e Somativa.
d) Classificatória, Controle e Recuperação de Aprendizagem.
30. Considerando os termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, Art. 13, os
docentes NÃO terão a incumbência de:
a) Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
b) Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
c) Realizar, periodicamente, prestação de contas dos recursos utilizados pela escola, na sua área de atuação.
d) Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
31. O homem só se transforma e procura intervir socialmente quando preparado para tanto, através de
uma educação realmente crítica e problematizadora. Vasconcellos, no entanto, nos alerta afirmando que:
[...] O pressuposto fundamental de qualquer trabalho educacional é acreditar que as coisas podem
mudar. A educação nasce da e na esperança; se não confia na possibilidade de mudança de si mesma,
do outro, da realidade, seu trabalho carece de sentido. Não de uma esperança vazia, ingênua, mas de
uma esperança crítica, sabendo que transformar a realidade é bem mais difícil do que imaginamos.
(VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Para onde vai o professor? resgate do professor como sujeito de
transformação. São Paulo: Libertad, 1996, p. 17). Portanto, sabendo que a transformação social é lenta,
gradativa e difícil, é preciso antes de tudo que a ação educativa seja uma ação:
a) Comprometida com as mudanças. Por este motivo é que se sente a necessidade de abordar, problematizar e
discutir o papel do professor, pois em nossos dias é impossível exercer o magistério de maneira ingênua e
fixandose no ranço do vencer programas e repassar conhecimento pronto, como se nada estivesse
acontecendo além dos muros e das paredes da escola.
b) Que norteie os educadores a repensarem sua formação inicial, desconsiderar a formação continuada e se
manterem em seus cargos independentes da formação escolar.
c) Que não seja questão relevante a manutenção dos princípios e estruturas desta educação ambiental que
representa um conceito de valores sociais, políticos, econômicos, éticos e culturais, pois a cultura ambiental
jamais desempenhará papel de suma importância.
d) De desmistificar que o homem é parte importante do universo; e ainda que não é importante; não passa de
uma partícula do mesmo. Somente esse entendimento poderá redimensionar a compreensão do homem sobre
seu papel na terra, sobre suas relações tanto com a natureza, como com o ambiente e os demais seres e entes.
32. “ O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da participação conjunta e
integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar.” (Heloísa Luck). Segundo a
autora NÃO é CORRETO afirmar:
a) A participação dá às pessoas a oportunidade de controlar o próprio trabalho, sentiremse autoras e
responsáveis pelos seus resultados, inviabilizando, portanto, sua autonomia.
b) Mediante a prática participativa, é possível superar o exercício do poder individual e de referência e promover
a construção do poder da competência, centrado na unidade social escolar como um todo.
c) A participação, em seu sentido pleno, caracterizase por uma força de atuação consciente pela qual os
membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na determinação da
dinâmica dessa unidade, de sua cultura e seus resultados.
d) A participação deve ser estendida como processo dinâmico e interativo que vai muito além da tomada de
decisão, pois é caracterizado pelo interapoio na convivência do cotidiano da escola, na busca, pelos seus
agentes, da superação das dificuldades e limitações e do bom cumprimento da sua finalidade social.
33. O planejamento educacional reflete as relações entre poder e saber numa dada sociedade. O
princípio norteador desse planejamento, a participação, pode ser compreendido em quatro dimensões:
a) Ato jurídico, Ato socializado, Ato pessoal e Ato epistolar.
b) Epistemologia, Epistolar, Epistêmico e Escolar.
c) Conhecimento sistematizado, Saberes culturais, Senso Comum e Conhecimento elaborado.
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d) Processo, Objetivo, Meio e Práxis.
34. O planejamento de ensino verificase como um elemento integrador entre a escola e o contexto
social. Em virtude desse seu caráter integrador, é fundamental que se paute em alguns elementos no
estudo real da escola em relação ao contexto – o que demanda a caracterização do universo
sóciocultural da clientela escolar e evidencia os interesses e necessidades dos educandos na
organização do trabalho didático propriamente dito, o que implica:
a) Em função dos três níveis de aprendizagem: aquisição, reelaboração e produção de conhecimentos – não há
necessidade de se definir objetivos.
b) Tendo como critérios de seleção e finalidade de que eles atuem como instrumento de compreensão crítica da
realidade e como elo propiciador de autonomia – devese desconsiderar a previsão de conteúdos.
c) Selecionar procedimentos metodológicos – desconsiderando os diferentes níveis de aprendizagem e a
natureza da área do conhecimento.
d) Estabelecer critérios e procedimentos de avaliação – considerando a finalidade de intervenção e retomada no
processo de ensino e aprendizagem, sempre que necessário.
35. O projeto pedagógico da escola pode ser considerado como um momento importante de renovação
dela. Projetar significa “ lançarse para à frente” , antever um futuro diferente do presente. Projeto
pressupõe uma ação intencionada com um sentido definido, explícito, sobre o que se quer inovar. Nesse
processo podemse distinguir dois momentos:
a) O momento da concepção do projeto; o momento da institucionalização ou implementação do projeto.
b) O momento da pesquisa e coleta de dados; o momento da estruturação do projeto.
c) O momento de avaliação das práticas pedagógicas; o momento da autonomia do professor na sala de aula.
d) O momento de organizar os conteúdos; o momento de qualificar a prática pedagógica.
36. A palavra currículo vem do vocábulo latino curriculum que significa originariamente “ pista de
corrida” . Podese entender a palavra currículo como caminho, rota, itinerário, percurso a ser realizado.
Assim, na educação, percebese o currículo como sendo:
a) Uma lista de conteúdos e disciplinas.
b) Uma matriz curricular, ou grade curricular.
c) O percurso a ser percorrido, principalmente pelos alunos e professores, em sua trajetória escolar.
d) Um rol de disciplinas e conteúdos ou de técnicas e métodos de ensino que devemos seguir e executar.
37. Estamos convencidos da relevância social da escola, é preciso afirmar seu compromisso com a
qualidade dos serviços que presta, ou seja, com a eficiência com que ela alcança seu fim específico, que
consiste na apropriação do saber pelo educando, não na capacidade deste para tirar notas ou responder
a provas e testes; daí a total irracionalidade e falta de sentido das alternativas de avaliação externa da
escola por meio de testes e provas à imagem e semelhança dos concursos vestibulares. Por isso, em
termos administrativos, a escola tem de ser avaliada em seu conjunto, levando em conta a avaliação
como elemento imprescindível no processo de realização de objetivos (Paro, 1986, p. 13549). Além
disso, a natureza específica de seu produto exige que:
a) O processo de avaliação deve terminar em classificações e relatórios. Esses resultados finais devem ajudar a
avaliar todo o processo ensinoaprendizagem, sempre de maneira formal, com o intuito de melhorálo.
b) A avaliação não seja algo preocupante, devendo o professor aterse mais aos métodos do que aos fins da sua
prática pedagógica.
c) A avaliação seja um processo permanente que permeie todas as atividades e procedimentos no interior da
escola, procurando dar conta da qualidade e adequação do desempenho de todos os envolvidos, não apenas do
aluno.
d) A formação docente esteja somente voltada ao processo de avaliação do plano de aula, devendo em suas
capacitações de formação continuada desenvolver trabalho específico de produção literária.
38. Assinale a alternativa INCORRETA quanto às diferentes concepções sobre ensinar e aprender:
a) A abordagem tradicional enfatiza a transmissão de conceitos e a imitação dos modelos aprendidos.
b) Abordagem cognitivista: preocupação em como se dá a aprendizagem.
c) Na abordagem comportamentalista a pessoa está incluída no processo de ensinoaprendizagem. A atitude
básica a ser desenvolvida é a de confiança e de respeito ao aluno.
d) Abordagem sociocultural: busca da superação da relação opressoroprimido.
39. Numa perspectiva filosófica da educação, entendese que o homem necessita produzir
continuamente sua própria existência, considerando que, o que o diferencia dos outros animais é o
trabalho. O trabalho não é qualquer tipo de atividade, mas uma ação adequada a finalidades. É, pois, uma
ação intencional (Saviani, 1997, p.1517), assinale a alternativa INCORRETA:
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a) A educação, pertencendo ao âmbito do trabalho nãomaterial, tem a ver com ideias, conceitos, valores,
símbolos, hábitos, atitudes, habilidades.
b) A educação situa se na categoria do trabalho nãomaterial, referindose àquelas atividades em que o produto
se separa do produtor como no caso dos livros e objetos artísticos.
c) Se a educação se reduz ao ensino, é certo, entretanto, que ensino não é educação e, como tal, não participa
da natureza própria do fenômeno educativo.
d) O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade
que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.
40. A crítica que se faz à pedagogia jesuítica, geralmente peca por alguns equívocos graves. O primeiro é
o do anacronismo que julga até hilariante que se estudasse “ latim” nas selvas brasileiras. Ora, os
fundadores da companhia e seus seguidores no Brasil não estavam assim tão distantes do saber de seu
tempo, e a história mesma da vida de Inácio de Loyola – fundador da Companhia de Jesus – mostra que
ele esteve em alguns dos centros europeus mais avançados (como em Montaigu). Além do que, o latim
não era ‘a língua morta dos escolásticos’ mas também dos ‘grandes cientistas do renascimento e da
redescoberta da cultura grecoromana’ (NEVES, L. Felipe B. op. cit., p.149). Portanto,
a) Os jesuítas não deveriam cuidar da reprodução interna do contingente de sacerdotes, necessário para a
garantia da continuidade da obra.
b) Não era por obscurantismo ou envelhecimento prematuro que os jesuítas ensinavam, aqui, o latim. O
anacronismo é da análise não do objeto analisado.
c) Na verdade, não se tratava de uma ação concentrada e temporária, “heróica” como adjetivavam nossos
historiadores, para abrir espaços, sondar terreno e criar condições para o efetivo povoamento da Colônia.
d) Tratavase de dominar, pela razão, os instintos selvagens dos donos da terra, que sempre recebiam
pacificamente os novos proprietários.
RASCUNHO
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