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- - - - - - 111·1 - - - -
IHENE DE ALBUQUERQUE
(Do Instituto de Educação do Distrito F ederal)

METODOLOGIA
,,
DA
MATEMATICA _ •

(De acôrdo com o programa do curso


·de formação do professor primário)

-
Orientação minuciosa e sugestões a>ráticas
acêrca.de todos' os pontos do pr'?grama. 1 •
do curso primário
Para uso de professôres primários, 'Orien-
tadores de Ensino e a.hmos dns
Escolas Nermais.

3" EDIÇÃO

Ilustrações de
C0SETTE JEE ALBUQUERQUE

liliiii;iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil 11111 E::::===~

1 11 1 11111 111 111~


1111111111111111111111
GH00863 ) TA
JOGOS E RECREAÇõES
MATEMATICAS
pela Professôra .,
~rene de Albuquerque
_ Como ensinar Materna. t•ica ?·
._ Como tórnar clara e interes-
sante essa ciência?

- Como facilitar a árdua tarefo.


do Professor?

Todos os delicados p.roblemas que


essas três perguntas envolvem são
ampla e brilhantemente resolvidas ,
neste magnifico volume. METODOLOGIA DA MATEMATICA
O Professor que deseja exercer o
magistério com sincero e real devo-
tamento, e se dedica à Ciência dos
Números, deve trabalhar inspirado
Por uma preocupação constante : ..
Tornar simples, atraente e vivo o
ensino da :&Iatemática .
.A. rotina encarquilhada ignora a
Utilidade do jôgo no ensino das vá-
'
rias disciplinas; o educador moderno,
que o conhece, não o dispensa.
. Nas substanciosas páginas dêste
livro, <>s Professôres encontrarão cen-
tenas de jogos de grupos, jogos de
CM\WOIGnAUZADO
classes, jogos coin competição, jogos
3se.m competição, jogos orais etc
~ ediçãQ, dois v-0lurnes. ' ·

Preço, br. · · · · · · · · · · ... Crs 90,00


I RENE DE ALBUQUERQUE
OBRAS DE IRENE DE ALBUQUERQUE (* )


- Metodologia da Matemática.
~ Jogos e Recreações Matemáticas. METODOLOGIA
- Tudo é Fácil (em colaboração).

- Di~rio de Lúcia (em colaboração). DA


- Educação Doméstica.

- Te~tes para o Curso Primário.


(Livro para o professor) .
MATEMATICA
- Caderno de Testes , 1.a sene.
· · (De acôr do com o programa do curso de formação
do professor prim ário)
- Cademo de Teste.s , 2·a serie.
· ·
Or ientação minuciosa e sugestões práticas acêr ca
- Caderno de Testes, 3.a sene.
.. · de todos os pontos do programa do curso primário.
- Caderno de Testes , 4·a s r1e.
. Para uso de p1·ofessôres primários, orientadores do
Ensino e alunos das Escolas Normais.
- Caderno de Teste.s 5 a .
• · s rie.
- Cálculos Grad d
ção I Subt. ~a os (Adição I, Adição II, Subtra; 3.ª E D 1 Ç ÃO
Divi : r~~~ II, Multiplicação I Multipli cação II,
sao 1, D1v1sao II) . '
Ilustrações de
- Prática de Ensino p 1.· . . COSETTE DE ALBUQUERQUE
unario (em colaboração) .
- A Prática de Ens·
Escolas Norm . (mo nos Institutos de Educação e
ais monografia; publicação do I NEP) ·
1
' • r • '
. Professor · te ·~ ·
(*)
trito Federal ca dratico d 1 . · ,
n· l . o nstituto de Educação do DiS CONQUIST A
lp ornado Pelo I .
nal de Filosofia nstituto de E . , Av. 28 de Setembro, 174 - Rio àe Janeil'o
College for Tea~hcom cursos de a:pe~;~ação, pela Faculdade N acd~' BRASIL tu5S·
p ers. eiçoamento no George Peabo J
rofessor de cursos d
e aperfeiçoamento do I NEP .
Ao Prof. H cwoldo Disboa da Ca11hc1,,

que n os Jwn·rou com a distincão


• de sua c1·ítica esclarecedora

Ao Prof. Ismael França Cami1Jos

que nos ofereceu sugestões de


grande valia para a p1·esente
edi ção

No sso reconhecünento.

CONQUISTA
"Ama-se mais 0 que s
com ·
mais trabalho" A ~ conquisto
· rist6te/es u
INTRODUÇÃO
Tôda C?'iança de inteligência nonnal, seni ser bri·
lhante, é capaz de aprender , com relativo fa'ito, as noções
dos programas de Matemática da escola p rimária; pode,
1

ainda, resolver com certa facilidade os problemas de Ma-


temática que a vida lhe apresenta.
A Matemática não é difícil, mas e?'l.$inar Matemática
é das tarefas que exigem maior dose de ?'eflexão, de bom.-
senso e de cuidado.
Em, geral, o professor erra algumas vêzes, antes de
encontrar o caminho certo para rninistrar dada noção; e,
enquanto o p1·ofessor está e1-rando, o aluno não está apren-.
dendo. ·
Po1· se1· uma ciência Lógica, certas noções precisam
ser dadas antes de outras, a fim de que os alimos possami
jogar com elas. Há ainda a preocupação com a dosagem,
certa, com a gradiuição de dificuldades, com o desdobra-
1nento de casos que a nós parecem idênticos, ?nas são di-
ferentes para a C?W!nça; há o apê'lo constante ao seu
interêsse, iL sua experiência anterior; há, :Sobretudo, a
necessidade de certo conheciniento de psicologia que nos
leve a uma adaptação tão perfeita ao tipo de r<Lciocínio da
criança em cada idade, que seja êsse o raciocínio que em-
preguemos ao ministrar-lhe u1na noção.
Proporcionar à criança o prazer da "redescoberta"
em Matemática é wni di?'eito que lhe tem sido negado em
detrimento do êxito do próprio ensino. Quando ela é capaz
• de descobri?· iima reg'ra e chegar a enunciá-la, es:;a regra
' está sabida pa1·a semp1·e, e o tempo gasto são apenas. al-
guns minutos. Se, ao contrário, na ânsia de economizar
tempo e esfôrço, damos a 'regra, o "saber pronto" pa1:a
a criança usa1·, estamos of~r~çerW,Q -iima tarefa 1nuito 1n<H$
8
mENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 9

dificil e desinte'ressant As páginas que se segu,e1n são o produto da experiên-


ª
nos vários dia.s. volt e, e su~ w1wendizagem vai to11ia1·- cia individual, funda1nentada por leitm·as, cursos e obse,,·-
daí a semanas daí aremos ª insistir no mesmo assiinto vações; pen.sa?nos mes111.0 que os nossos melhores mestres
quecimento". ~ ª meses, porque have1·á sempre o " es- fora?n os 1wssos alunos, e confessamos que a nossa apre~
que a crianÇa eiq~: nwn.ca confessamos a n ós meS?nos é dizagem, se fêz, e11i parte, à. cil-Sta do sac1ifício de algumas
a aprender. ece 1u.sta7nente porque nunca chegoi" dezenas de c1'ianças qite n ão alcançara111, sucesso pelos 1né-
Nosso ensino apela . • todos que lhes quisemos impor. Não consideram,os nem
me11w1'ia, não .,.
,,.;gni' f'ica intel'
.muito .Para a memória· e como conipleto neni ver/eito êsse trabalho. E' apenas uma con-
· · 4

i~encia, a crianca de inteli-


• '

oencia normal ou su . tribuição honesta aos alunos elas escolas normais que se
menta1·es, se não Pe?:o1· deixa1·á de ap1·endér coisas ele- prepara1n pa1·a a missão de ensinar, aos autodidatas, ou
A M Possui boa mem, .
atemática que . O?'ta. aos que tê?n função de orientar professôres co1n pouca ex-
e concreta, à nossa volt:~ exige na escola 7n'imária é viva periência, ou, ai?ula, aos mestres sinceros que não se sen-
~::sa Pa1·a o quad,1·o-ne ;. Quando essa mesma Matemática tem plena1nente satisfeitos com os 'resultados 9btidos cm
. mat<!'"a, tfra.lhe a ~id0 de uma sala de aula o profes- seu ensino. Tôdas a.s S'ltgestões Q'lt.e nos fo1·eni 'remetidas
~:~ ~·~ciocínio não Pode se~' ~oma-a abstrata; 'a c1·ian(W, se1·ão bem-aceitas e estudadas va1·a edições poste1io1·es.
Nmate~iática do Quad ainda abstrato, é inca..paz para Êsse liv1·0 não ap1·esentará novidades pa1·a ?nuitos,
Paises asest-
, univeniclades r~-neg1·0". ne?n p1·etende ser original. Para outros, talvez, cause cho-
american ques co?n sita.s crenças mais arraigadas. Foi esc1'ito para
vêm t~1. eªº se '!_n-Ultiplicando ~~ como em alguns outros
estudantes8PJntaneamente oit clin~cas Pedagógicas, aonde ser lido se?n idéia,., preconcebidas; p1·ete1ule ser útil, p1·ét,
unive1·sitá'. esde o cu1·so m·ú:::;v~ados_ pelas suas escolas, tico e desataviado; seu único mfrito, talvez, é p1·ocurar
est1idos d'to, 9ue não encont no ate ao mais alto nível coloca1· o professor de Maternática eni tal identidade cora
a C?'iança, se'li modo de ver, de senti->', de agir, de pensar,
ca1·-lhe~ umP;-imefro ~idado ~am ~ ~xito devido nos seu.s
1

ou sup~~- este de intelig .ª clinica consiste em apli-


4
qic,e a Mateniática se torn e sim,ples, fácil, agradável e vi·va.
- · "Vr, o e'ltu,,-
a:
encia· se t
Em ge1·al · u.u.nte estagia'· , es se prova nor1n<tv
1
Matemát•c,, ' . alJuis em le 't ? a na clinica
7 Não há u?na linha, imui palavra, que nã.O rep1·esente
a crença sincera do autor.
. • .... 01·ig · i u1·a · I. A.
ocasião de lidar ina11i o insucess e . em noções básicas d e
Jo~' com uma . c~1?!- estuciant 0 · do estudante. T ivemos
tu is meses, p~::isao de ar'it;,~ .de 2 .º ciclo secundário
narrnas, em tôdas ram a alcan :;ica elementa1·, em um a
sendots Po1· mét0A_as n~té1'ias ~t· boc; colocação em suas
ótima · '-'-0 8 .tao inadeq'Uad'
ªndo , cociente · ins · eles t in
· liam sido ensi-
·
tatndo iª1t:e e reaçõ;~tel~ctuaz mu~: Que,. às vêzes, apre-
C a as Que 08 Ps~cológica i o acima do normal,
a pensO::p~'( que p~;:~Udicava ~ ;~ -:nais! vinham arras-
1 1
racincínio . os métoa08 ' Que1·emos 1 ~uitos anos.
nós, prof~s:.~riia luta, i~u~ ,n?s, adu7tnsina1· a 40 crianiças
criança a re 01 e8 , nos mog ?r:a,,· se1 . os, usamos eni nosso
sua matu?'ia::Jve,. os seu.sdificãssem~ bem mais fácil que
e Pode Pe1 Ptoblema. s, e ensinássemos a
8
'1nitir, Pelos métodos que a
1.ª PARTE

CAPÍTULO I

PRINCíPIOS GERAIS DA APRENDIZAGEM

A - Aprendizagem espontânea
Há uma porção de conhecimentos que a criança ad-
quire espontâneamente, assistemàticamente, fora da es-
cola; o nome dos petizes das vizinhança, o caminho da
casa da vovó, o lugar onde se guardam os brinquedos ou
os doces, etc.
A própria observação da maneira pela qual ela apren-
de vai-nos ensinar a basear o nosso ensino em princípios.
condizentes com a sua psicologia. Como apr ende ela tudo
isso? Aprende pelo uso, porque ouviu os nomes várias
vêzes ou <:hamoü várias vêzes por êles, ou porque fêz
várias vêzes o mesmo trajeto.
Êsse uso prendeu-se a uma necessidade, ou a uma sen-
sação de satisfação, a um interêsse, enfim. Ouvir ou cha-
mar os nomes dos colegas, ir à casa da vovó foram fatos
que ocorreram várias, -muitas vêzes, mas em dias dife-
rentes, em situações diferentes; a criança nem notou que
aquêle elemento comum - nome dos colegas, caminho da
casa da vovó - estava sendo repetido. Margarida, Luís
Paulo, por exemplo, seriam nomes abstratos, se ditos iso-
ladan1ente, mas a criança os aprendeu para designar os
seus donos ; ela tem um conhecimento conc'reto dêsses no-
mes: Margarida, Luís, Paulo. Se lhe ensinassem que Mar-
garida, Luís e Paulo são nomes de pessoas , e ela nã~ e~ ­
nhecesse essas pessoas, êsse cpnhecimento não teria s1gm-
ficação para ela - e ela seria incapaz de guardá-lo.
....

12
IRENE DE ALBUQUERQUE
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 13
B - Aprendizagem dirigida
a necessidade ou desperta a curiosidade para as aprendi-
Essa crianca zagens ditas "intelectuais".
mesma ' que
que vai. -para
api·end - . h a ta ntas coisas
a escola. e sozm
~ . .
. ,
., e a
sistemático q • e se esse ensmo mtenc1onal, Nas escolas não rurais, ( * ) a aprendizagem se origina
ª
mos eleme~to~e esco~a se propõe, lhe oferecer os mes- de problemas surgidos para atingir objetivos outros a
aprendizagem niue ªvida de ~ada dia lhe proporciona, a
0 apresentara problemas
que nos propomos: ornamentação da sala de aula, plan-
tação d~ um jardim ou horta no terreno da escola, orga-
E é fácil conseguir : · nização de um museu, de um laboratório de química, de
um livro de histórias, de um sistema de correspondência
1- Prover muitas . d escolar interestadual. etc. Nunca deparamos situação mais
tar cadeiras co~t v~na as experiências (Ex.: con- desagradável do que chegar a uma sala de aula e dizer:
repetição peÍo uso~ 1 mesas, conchas, etc.) ; fazer a "vamos fazer umas contas", ou "vamos aprender a somar
2 frações". Os motivos forçados, as histórias em que criança
-Distribuir 0 treino d _ alguma acredita, jamais chegam também a motivar; são
mais intenso no . .e. cada noçao de maneira a ser o ensino tradicional mascarado de moderno ; são a forma
do-se mais raro inicio da aprendizagem, tornan- sem a essência, e de nada valem, desde que não atinjam
que a aprendiz;gmas sen_i desaparecer, à proporção a sua única finalidade: dar um sentido, um interêsse in-
em se firma.
3 - Dar um trínseco a tôda aprendizagem.
E ·
sentido, um int .A A
_ssa tem como ponto d eiesse_-a toda aprendizagem.
çao Problemâti·ca e partida sempre uma sitv ~- 4 - Tornar todo conhecimento objetivo.
"V e sen·e a .
amos ver qual d . r.eso1ver novos problemas.
dos meninos ou 0 d os Jar?ins está mais florido · o Ex. : Contar coisas, ao invés de enunciar números de
d~spesas para a ir:s .me~inas". "Vamos calcular' as 1 a 100; medir extensões com um metro ou uma fita mé-
di-la~"- "Vamos fazper.essao do nosso jornal e divi- trica, ao invés de papaguear uma lista de múltiplos e sub-
cursao
d a tal lugar etr ,,nosso ho rario
. · · para urna ex- múltiplos, usados ou não.
a motivação da ~p-~·na· . E' a tão debatida questão A criança gosta de ver, pegar, sentir as coisas.
l izagem.
Pode-se bem Quanto mais nós apelamos para os seus sentidos, me-
os seus mold ve~· _que, quant . lhor é a aprendizagem. Usar objetos do mundo real, de-
teiras estudae~ tr~d1cionais de ;; ~ais a escola abandona senhos, massa plástica, papel e tesoura, etc., ajudam mui-
janela, mais 11 0 ~Ições, e deixa enmos _sentados nas car- to mais do que longas explicações ou infindas decorações.
pontâneamen;:otivosA Para a a iue ~ vida ihe entre pela
Brasil (conhec' De todas as es~lendizagem aparecem es-
Apelar mais para o raciocínio e a evidência do que para
a_memóri~, é o papel do professor. A objetivação da apren-
que mais apre:mos relativamentas que temos visitado no dizagem e de grande valor para o seu êxito.
rurais de Butan~~tam essa identi~ ~oucas, é verdade) as
nador no Distriti' em São Paulo ª e com a vida são as
rural o centro da Fe~e~·aI. Isso P)o1~e Santíssimo e Gover- (* ) Ultimamente, a Escola Guatemala no Instituto Federal,
s atividades es que, sendo a atividade te~ · vivido experiências muito ricas de ' significação para a
co1ares, dá o motivo, cria í criança.
14 IRENE DE ALBUQUERQUE

5 - Oferecer situações para que a criança redescubra.


fórmulas, regras ou relações.
.
Aos invés de ensinarmos que 2 +
2 são 4, provere-
mos ~port~nidade para que a criança junte dois grupos
de d01s ob3etos e "descubra" que o total é quatro.
~? invés de ensinarmos a fórmula para achar a ár~" CAPÍTULO II
do. tnangulo, perrJitiremos que ela com pa pcl e teso ui: a,
veJa. que. pode partir um paralelog~·amo em dois triângu-
lo~.. iguais e, daí, "redescobrirá" como achar a área do A MATEMÁTICA E AS DEMAIS MATÉRIAS;
tnangulo. PLANOS DE TRABALHO; PLANO DE AULA

6- Einsinar pouco de cada vez, graduando as d'f' ulda- 1. Sendo a globalização do ensino de valor indis-
l l ·1c cutível na escola primária, a Matemática não pode manter-
e ~s e atendendo ao interêsse.
se isolada. A motivação torna-se muito mais fácil quando
as necessidades ou as oportunidades para o uso da Mate-
'Êsse é o pont0 f . . edor mática nascem naturalmente no desenrolar do di.a escolar.
à aprendizag que az o ensmo intencional suP ce
uma porção ~: esp~nt~nea. Assim como o mei~ of er~o­ A Matemática, em inúmeras ocasiões, vale-se das
nando de acôrd oportunidades, que a criança vai. ~e}ec es ou auxilia as demais disciplinas; tem uma terminologia
assim a escola ~ c.~rn.. os seus interêsses e possib1lldad rn' ap1'opriada, que é linguagem; lida com desenhos e côres,
ensinando-lhe ara esse trabalho de selecão e dosagt.e ·1' divisões do tempo, etc. Quanto mais a Matemática se apre-
d . Pouco de c d . . ~ · f <1>c1 , sentar em conexão com as demais disciplinas, resolvendo
;P.01s o mais difícil a a yez, pr1me1ro o mais . ,.. eia
logica, é preciso sel · ~ como e a Matemática uma cien ra os problemas numéricos que a vida apresenta mais ela
ª aprendizagem d ecionar ainda as noções básicas ?~ 0 • estará ligada à vida. '
ª~ m~didas de co~ ~?tras; a numeração ante da adiça ~
nao e Preciso po/ imento antes das de área etc. Co~e 2. Nenhum ensino pode ser eficiente sem plane-
numeração P~ra exemplo, conhecer todo o, sistema . ·s jamento cuidadoso.
~~ adição, essas a~~.:~n~er as combinações f undamentfl;e O plano é esboçado, primeiramente, em suas linhag
dee~=~~~dot à..ordem ded~i~?ens vão-se alternando,. sernç~es gerais e, depois, nos seus pormenores. Há três tipos de
in eresse. iculdade, e resolvendo situa planos:
a) Plano para o ano letivo (programa escolar).
7- Formar h'b'
ª
tôrn d0 ltos salut · eJll
evit~r 0 ensino da M.ares ~ ~onexões agradáV~1 ~to e b) Plano para o período correspondente a uma uni-
fracasso. atematica; promover o e:>e dade de trabalho (é chamado geralmente "plano de tra-
balho"). ' ' 1

rpara noção nova ou


c) Plano de aula (diário) ~ fixação de apren-
l dizagem.
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 17
i6
iRENE DE ALBUQUERQUE
Nota - O plano àe aula deve ser registrado num ca-
3 derno especial.
· Linhas gerais para o planejamento e realização
de uma unidade de trabalho: Ao iniciar a unidade de trabalho, o professor deve
transcrever o plano desta no caderno de planos, de modo
que não há necessidade de mencioná-la diàriamente, nem
U?i.dade de trabalho ............... . tampouco fazer referência à série escolar.
Serie escolar
... ... ... . . . . . ........ ' Pela motivação prevista no plano, podemos examinar
se a Matemática está sendo dada realmente em conexão
com as outras matérias. em relação à unidade de trabalho,
1- Planejamento ou se o professor insiste em isolá-la.
a) Escolha d qual Embora, à proporção que adquire prática, o profes-
estejam relacionad e um as·sunto geral dentro do sor possa ir resumindo o seu registro de planos, dêle devem
b) Indicaçãoas as matérias do currículo. érias constar sempre, por exemplo, os exercícios propostos para
do currículo a das questões das diferentes rnat 1vj· fixação ou os jogos realizados e as questões por êle en-
tnento da U~idadserem .estudadas durante o desenvo volvida~ bem como os problemas resolvidos pela classe.
e) La e. Tôda es~a parte d~ve ser planejada por escrito e colecio-
ra ni t· . nçamento d · , eis pa· nada no caderno de planos, para que o professor possa
o ivação. a unidade: condições poss1v
d) Métodos consultá-la ao elaborar outros exercícios.
e) Material a empregar. Após cada noção nova de aritmética dada à classe,
~) ât~v~dad~s co .
seguem-se sempre uma revisão, oral ou no quadro-negro,
e um exercício escrito de fixação.
h) liab1tos e atifPlementares necessárias.
Duração Prov~des a desenvolver.
ave} da unidade. 4. Linhas gerais do plane de aula:
a) Série escolar - data
a) II-Execução b) Unidade de trabalho
c) Matéria
nos de a~damento da u . s pia· d) Objetivos:
(e b) A ).. nidade (faz-se através do
~vaha - d
rn relação ao ça? lleriódi nidll e 1 - aquisição de conhec!mentos (assunto;
e) "MatériºhJetivo Proca do andamento d~ ~llla~s). mencionar se se trata de noção nova, revisão
Prova). a doniinaa llosto e às noções ass1rn1 uftlii da matéria, fixação ou verificação da apren-
d) Tem '
e) Obs llo gasto
ª (verificação por meio de dizagem; no caso de fixação, indicar se é por
exercício ou jôgo e explicar sumàriamente o
etva - .
~atura} Çoes sôbt jôgo) .
registrados atnpe,nte êstes te"' a execução a.el'
os 0 t· i·es ·1 · · cieJl'l " 2- formação de há bitos e atitudes.
r - A. l\iatemáf ertnin0 d u timos itens só po
açao do Pla ica dev a unidade bO'
de trabalh no Pal'a o e seniPre . . na ele. de e) Material a ser utilizado
ProbI o, 'Pois el . ~esenv 0 l . ser prevista unida s f) Motivação
emas numér· ª e ltnp vunento de uma ... dº
. icos. ºrtante Para a r esoluçs0
- 18 IRENE DE ALBUQUERQUE ÍlfÉTODOLOGIA DA MATEMÁTICA 19

g) Andamento provável (como a aula será enca- histórias, fazenda em miniatura (construção) barra para
minhada) sala de aula, "cinema", etc.
_ h) Exercícios (para aplicação, treino ou verifica- b) Tópicos e sua relação com a Matemática:
çao; transcrever os exercícios, jogos ou problemas). Canteiros - filas de plantação; contagem de 5 em 5,
. Naturalmente que, num dia escolar, serão dadas vá- de 10 em 10, etc.
rias aulas, pe várias matérias; a Matemática pode encon- Animais - número; contagem; adição, subtracão ·1
t~·a.r seu mo?vo na própria aula anterior, de outra ma- criação de pintos; chocadeira - multiplicação, divi°são
tena, ou, diretamente, na unidade de trabalho (veja subtração, adição. '
exemplificação de plano de aula de Matemática) . Vegetais - frutas das árvores, flores dos jardins -
adição, multiplicação.
. 5. A ~atemática, e.orno outras disciplinas, exige um Animais e vegetais - preço de venda dos produtos
treii:io especial, que precisa ser dado por exercícios siste- e.a fazenda; listas de preços ; moedas, notas.
~ati~ados de treino ou por jogos. 1!:sse treino tem uma Meios de transporte e comunicação - preços, moedas,
fmahd~de em si mesma e, portanto, fixa as noções a cujo notas.
aparec:n:ento a Unidade deu motivo, mas não envolve. Carros de bois - contagem de 2 em 2, de 4 em 4.
necessariamente, problemas ou questões d' ta t r Ruas - pares e ímpares; numeração de 2 em 2, de
gadas à unidade de trabalho F ire men e i- 4 em 4.
sôbre feira ou sôbre mei'os de.t azer problemas somente
tais . fA ransporte po l Vida na fazenda e na cidade - horários das dife-
ossem as unidades de trabalh 0 d ' r exen_ip o, se rentes atividades; leitura de horas, cartas enigmáticas.
pletamente sem sentido e ao . , da classe, sena com-
Valor do gêlo para conservação dos alimentos - ar-
..~ ~esse da criança,
. causaria• moninves. e desp ertar o m
ot oma.
· t e-
rumação de geladeiras: adição, substração, dôbro.

SUGESTõES PRATICAS II - Sugestões para a S.ª série:


A - Sugestões relativas às un.d d a) Unidade de trabalho: "Album Turístico do Rio";
, i a es de trabalho "Aventuras de um turista no Rio" (livro, diário, cine-
A titulo de sugestão
0
~~~orsª~ª~ ~e0 02.ª e ~-ª séi'.ie~º:~~s8 t ~ltoguns tópicos dos ma, etc.).
b) Tópicos e sua relação com a Matemática:
máti ,ª que eles nos lemb . n Federal e colo- Pontos aprazíveis da cidade - transporte, tempo,
. ca. ·E preciso notar que - 1 am, em relação à Mate-
1ismo do ensino nao se tr t d preço, dinheiro; - curiosidades para comprar (postais,
dos numérico ' mas que a Matemát· a a e um artificia- trabalhos de asa de borboletas, etc.) - dinheiro, proble-
outras maté ~· completa as noçõe ica, fornecendo os da-
rias se propõem. s que os programas das mas de compra.
Praças - tamanho, perímetro. forma, sistema mé-
I - Su.gestões Para a 2 a , . trico.
) · serie · Fatos históricos, datas - subtração.
. a Como unidad . Correio - preços de cartas aéreas, preços de trans-
g! amas, são das ma. e~ de trabalho .
vida da fazenda e à is. interessantes ' analisando os pro- portes de livros - massa (pêso) - registro, selos, en- ·
vida na cidade ª~rque .se referem à comendas aéreas ; problemas sôbre dinheiro e massa.
' P meio d~ livro de . Telégrafo - tempo, horas, preços.
20 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 21
IRENE DE ALBUQUERQUE
6) -Dias da semana.
Estradas de ferro e de roda e _ . •
metros· transpo1·t d g m - extensao, qui 1o- 7) -Noção de cruzeiro. Problemas orais com res-
mento;' cubo .e e ~a as e de _volumes; acondiciona-
1 posta oral ou objetiva.
pêso. ' paralelepipedo, medidas de comprimento, 8) - Conhecimento da esfera.
Agricultura, indústria ,. · , .
pregados, trabalh f . e co~erc10 - salano de em- II - E xernvlos de mot-ivos qu e a 1midade vode oferecer
pagamento quinz~n ~ito, em unidade, horas de trabalho; para as a1wendizage11s citadas :
mento · tamanho de ªl pagamento mensal; lucros, abati-
cas pa~·a fazendas e :enc~~s, ta~a!ilio de canteiros, cêr- 1) - O tamanho ela casa da boneca (grande, peque-
para animais; cálculo ~euo~, viv~1ros de aves, cercados na) ; a localização, etc.
laranjal, cálculo do leit ª P10 ?u.çao aproximada de um 2) - . O número de personagens, os cômodos, etc.
tidade de manteiga (c e ne.~s~ario para fazer certa quan- 3} - 10s chapéus, os vestidos, etc.
pesa com alimentos de :~ci ~ e ~ massa), cálculo da cles- 4) - Os vizinhos. etc.
nais para 0 consumo d imais ; e.a1culo das compras sema-
t~ç~o dos agricultores) eo~~a ~?b1:;ha de _fazenda ( alimen- C- Exemplo ele um plano de aula de Matemática
ranos) , retalhos vendidos e~ ~-~ 1.~ª (alimentação de ope-
do comprimento, do preço, etc.)~ ncas de tecidos (cálculo 1.ª série - 31 de agôsto de 1948.
Unidade de trabalho: Livro de Classe.
B- Exemplo da posicão. da Mate , . Cálculo.
de uma Unidade ·de Trabalh:'(!)ca no Planejamento Objetivos :
e
a ) treino de problemas ora is com cálculo resulta-
CASA DA BONECA (Período preparat , " . do escritos ;
(lo ono. b) ordem e asseio nos trabalhos; operações armadas
· ano - Primeiro m ~ d
. . es e aula) convenientemente, algarismos bem feitos; boa posição
I - Di.~tnbuição da mat , . e?'UL · para a escrita; atenção à leitura do problema (pelo pro-
. l) - Noções de· . . fessor) .
pr1do, curto. la. . grande, pequeno. 1 Material : Folhinha do livro de classe, distribuída
igual . perto' l rgo, estreito; muito ' a to, baixo; com- entre os alunos (um exemplar está anexado ao plano).
'
primeiro , onge ·' à .f rente, atrás.
último. ' Pouco · m ·
em '. aior, menor, Motivação : Continuação das aventuras de Felipe na
2 ) -' Contage, mais me .• cima em b · . fazenda.
' nos; direita ' a1xo'
3) _ e h . moral dela 20 • esquerda Andamento provável:
m ' on ec1mento bº . , .
eros formados por . o Jetivo de cole - a} Motivada a classe, distribuir o material, reco-
4) - Leitura d do1~, três ou ma·15 çoes até 10. (Nú- mendando que escrevam apenas o nome e a data, na mar-
nhos. e numeros de · grupos). gem;
5) 1 a 10 · ,
, - Escrita d . ' numeros vizi- b) Recomendações sôbre execução do t rabalho, ati-
num-;r? como colecã e nui:ieros de l at , . tude, etc. ; ·
~úmero Õr~i~~)mero natur:l~O~ significad? ~e c) Leitura do l.º problema, execução pelas crian-
(•) p • como pos1çao ças, correção individual pelo próprio aluno, usando a pro-
rof. Alcirenia G B
. raga Fontana.
tessôra o quadro-negro, e adotando a mesma disposição a
22
IRENE DE ALBUQUERQUE

que as crianças devem oh d


'
mente verificará se tôda e tecer; a professôra imediata-
d) Le"t s en enderam ·
. 1 ura do 2 o probl •
riormente, , e• assim po1·· a·1antema,
e procedendo como ante-
FJXerc1c1os: (Tipo _ Hi~to .
a) Um empregado ti. rieta em problemas) :
par, e outro tirou 1. Qua ta_ºu 2 mangas para Filipe chu- CAPÍTULO III
b) Filipe começou ~ s mangas Filipe chupou ?
coelhos. Numa . passear e chegou • HABITOS, ATITUDES E IDEAIS A DESENVOLVER;
ram 4 Q casinha havia 8 co Ih. h ao 1ugar dos SUA IMPORTÂNCIA
c). ~antos. coe~hos ficaram a~· l~ os, depois entra-
FºI' .0 chiqueiro havia '
1ipe abrm a p ·t
m!l ! na casa? .
uma duz1a d
caram? or a e fugiram 4 Q e porquinhos. 1. O professor costuma dar mais atenção ao ensino
· · uantos porquinhos fi- do que à formação de hábitos, sem se lembrar de que os
d) No milhar I F' · hábitos concorrem para a melhor aprendizagem. Geral-
tavam verdes ª, ihpe colheu 10 .
· Quantas espigas mad :spig~~· mas 3 es- mente, a preocupação com os exames o absorve. Entre-
ur as Fihpe colheu? tanto, se o aluno não "faz prova" de hábitos, a maneira
Professoranda . L por que se conduz numa prova é resultado da formação
. ucy Serrano Ribeiro de hábitos.
E' preciso insistir com a criança, até que o hábito se
forme, mas convém não esquecer que dar ao aluno o
porquê de cada hábito ajuda-o a formá-lo, uma vez que a
criança, conscientemente, trabalhará para a consecução
do objetivo conhecido. E' sempre tempo para progredir
na aprendizagem, mas um hábito indevidamente formado
é um empecilho à formação de hábitos devidos. Portanto,
quanto mais cedo nos preocuparmos com o assunto,
melhor.

2. A ve rificação dos cálculos realizados é um dos


1

hábitos de maior importância, e pode ser realizada de


várias maneiras :
Números terminados em zeros, números decimais,
oferecem fáceis oportunidades a resultados absurdos ; no
entanto, não é difícil formar o hábito de sempre rever
es~a parte, ao fim de cada operação ; da mesma forma,
evitar-se-á o esquecimento de sinais de cruzeiros, ou das
denominações em medidas de comprimento, capacidade,
etc. ; mesmo nas últimas séries escolares, é freqüente en-
contrarmos áreas e volumes expressos em unidades linea-
res, por falta de verificação.
24
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 25

~ ensino das provas das _ mar nos seus alunos, conseguindo, assim, que os trabalhos
permite dar ênfase ao valor' da º~~r.aço:S fundamentais de Matemática sejam desejados pela classe.
do o professor não pedir a . venficaçao. Mesmo quan-
prova real, para algumas 0 PI 0.Yª real, por escrito (e a
vez que é mais difícil d0 peraçoes, deve ser evitada uma 5. Presteza na execução ãe tarefas, exigindo, sem-
porta. nt e que faça os alunos
que a próp ·· operação) 'é im-
.. na pre, e cada vez mais, pe1"{eição e rapidez, através de um
lnd1camos, para isso no t ~er1f1carem as operações estímulo crescente nesse sentido, é de grande valor, não
f?~damentais, as pro~as es. u 0 especial das operaçõe~ só para economia de tempo, como, ainda, porque a mo-
c1c10·r deveria ser dad o commais aconselháveis· ·Cada exe1-
. rosidade, quando permitida, leva os alunos a desviarem a
a ·d atenção das tarefas que executam, cometendo erros e, até,
ver1 ique as operações ... " 0 I em completa : "Efetue e
A ve1"ificação , t
fazendo decrescer o interêsse.
Problem . . e, anibém. im.po t
q as' considerar certo o r ante na 1·esolução de 6. A correção d.o trabalho deve ser considerada
m~~~~~~~ !~ pequeno "en:a~~.~s~ecert~ um problema importante por alunos . e professo11; isso é conseguido
critério que nã m~lo, cem cruzeiros emvh~ula, transfor- quando, pela nossa atitude, levamos os alunos a se sen-
o aluno precisaº eve ser seguido de mil .cruzeiros, é tirem felizes consigo mesmos pelo seu êxito; e, quando
qüências de tal ..compreenqer a si~nificm~ne1ra alguma; errarem, à compreensão de que o êrro não é uma situação
nos comecem a ~ngano" na vida real açao e as conse- permanente, mas algo que pode ser afastado; humilha-
~ente, o profess~~so~ver 9ualquer pr~btntes que. os alu- ções nesse sentido levam a criança a desinteressar-se da
todas as formas de e~~r.a c~amar-lhes ema, m~1vidual­ correção, a pretender enganar o professor e a persistir no
tado satisfatório. venf1caçao necess, ·ª atençao para ~rro.
dados usados no ~e con_ferir cada o e ar:~s a um resul-
blema; estar certo ~ calculo com os ~oraçao; conferir os 7. •E m suma, o ideal do trabalho rápido, conipleto,
zero, denominação e que não houve enunciado do pro- certo, bem, disposto, deve dominar na classe, e o espírito
~ que P~etende dai?~ sinal de cruzeire~gano em vírgula, de precisão que a Matemática desenvolve só assim serâ
~:ze). perguntamos ~ esp.onde, realmen~ ver se a respos- conseguido.
~~~~~d;,e~asz~~~or~su~iil~~l;oe~c~n~~~~s ~·e~~~:3~1~:a ~~~
' Pelo me nos, os er
evitado cu o me nt al em se
" aproxi
, mam d a
s. ros mais gross . numeros redon-
<> 1
e1ros serão a ss1m
.
u. Cla1·ez
dos cálculos a ~l": esc1'i,ta d
devem s~r , .fac1htando os alga1'ismo
estimulados a sua verifi s! boa disposição
. caçao ou correção
4· L evar '

trando a aten trabalho se
do com a r çao na taref mpre à sua
doso, que ~~~~!~ªcerta, tu~e·â términ~º:óZusão, concen-
Ja exercícios i~teal que o' Pro~e contentan-
I
-1
eressantes essor habili-
' consegue for-
CAPiTULO IV

T AREFAS DESNECESSÁRIAS EM MATEMÁTICA

1. Em Matemática, muito do tempo e da atenção


que a criança deveria dedicar ao trabalho propriamente /
~e Matemática, é empregado em tarefas absolutamente
desnecessárias para a aprendizagem.
Uma de tais tarefas é o cabeçalho que precede cada
exercício feito em caderno. Tal ta refa vai-se tornando des-
necessária, à proporção que a criança vai sabendo escre-
ver, sem erros, o nome da escola, do professor e a data.
• ~preferível que a criança tenha apenas um caderno para
todas as matérias e faca cabeçalho uma vez por dia, ao
início dos tr~balhos escÓlares .

.2. A cópia do en:u,nciado dos problemas é outro tra-


balho que faz demorar e perder o interêsse pela atividade.
As. vêzes, um problema, que é resolvido em 5 minutos,
e:inge 15 pa ra a cópia, na qual, não raro a criança comete
~rros de linguagem, justamente porque está desinteressa-
~· Justifica-se num problema de tipo novo, que a profes-
sora queira deixar a rquivado nos cadernos dos alunos;
relo menos 75 % dos problemas feitos em classe, entretan-
t º~ Poderiam poupar tal tarefa, calculando uma média de
{eds Problemas pa ra o treino de cada tipo novo apresen-
a o.

bfdos empreferível
d É numerar os problemas que vão sendo
classe e escrever) apenas, por exemplo, " Pro-
se~nia. n.º 20 - Solução" . Muitos de tais problemas podem
feitos em fôlhas de bloco de papel-lousa, economizando
0
eQcad erno, tão dispendioso para muitas criancas das noss~s
• 'l'ço1as públic~s: ·
28
IRENE DE ALBUQUERQUE

a· Anna-r ·cálcitlos ·
mentalmente é ainda CJ.'lt~ ª .C1-zança possa e deva fazer
bom-senso. ' ' exigencia que demonstra falta de

4 · Cópia de cálcul
longa, fastidiosa que t. os a sere1n efetiwdos é tarefa
~tividade sem vaÍor al , az erro~ e. cansa a atenção em
1

hzmente, ainda pre~isa: de preJAud1car o interêsse. Infe-


material impresso. os usar esse recurso, na falta de CAPÍTULO V
. Nas escolas onde há m. ,
interessante fornecer cálc .l in;eografo ou duplicador é FIXAÇÃO DA APRENDIZAGEM: EXERCíCIOS
dobrar a fôlha de papel-lo~ os impressos e fazer o al~no SISTEMATIZADOS E JOGOS DIDÁTICOS
logo abaixo de cada operaç::· efetuando nela os cálculos,
ª operação indicada para colarmada. Nos casos de estar 1. Planejamento de exercícios sistematizados
~~hcol~nas,, procede~·-se-á da ~:r ao lado os resultados,
mesm ª e· calculos podera' servi··. smatAforma. Assim· ' uma Para se obter os melhores resultados é mister que
ª serie· escolar
.quentes. ·
durant
e um
! ª
ano
odas as turmas
ou ate' b
da os exercícios sejam previamente organizados ou planeja-
os copiadores
. o .
• , anos su se- dos de acôrdo com o objetivo primordial - a fixação. Os
rolos de gelat' _ u duplicadores . , exercícios dados sem ess a preocupação de s ist ematização
uma escola ou ma, sao hoje de custo n;an.uai~'. a base de deixam-nos no escuro para agir. O professor que propõe
serviço na econum .&rupo de professôr insigmficante para exercícios ao sabor do acaso, muitas vêzes perde tempo
As matrizes - omia de tarefas de 1 es, prestando grande demasiado com treino de conhecimentos fáceis e deixa
ou lápis espe~~~ P~eparadas fàcilm~~nos e de professôres. esquecidos outros que estão a exigir de sua parte a mais
n.a pelo .espaço ~ ,i·~nsferidas para a e com papel-carbono detida atenção .
tirar as cópias aximo de um . superfície de gelati- Devem merecer a atenção da professôra, não só os
id d · Pode s minuto A
ªe escolar e é ra . ,er. confiada a · operação de exercícios feitos em classe, como, também, a tarefa que
Economizando Pi~issima. qualquer crianca de os alunos levam para casa. ·
alunos escre , ainda as , . ~ Para o planejamiento do exercício podemos considerar
poder- vam nelas ' copias, não d · os seguintes aspectos, tendo ein conta que a realização do
forema~ ser usadas atê corno aconselham eixan~o que os
S r:;tdas se gast que o Papel o . os acima, elas exercício, em ciasse, deve corresponder, tanto quanto pos-
fa ,e qu~remos qu e, Pelo uso.
voraveJ a a e nossos l
ªu cartolina onde sível, ao seu planejamento:
o seu estua 0 PrencUzagem a unos tenha , . a) Quan to ao objetivo - Ao planejarmos os exer-
a tarefas áridde Matemática m_ uma atitude c1c1os para os nossos alunos, devemos cogitar, antes de
as e sem P . ' ;iao associemos t';ldo, do conceito, noção ou habilidade que pretendemos
toveito.
fixar. Isso feito, teremos definido nosso objetivo precípuo:
manejo da vírgula decimal, cálculo de porcentagens, etc.
:tl:sse objetivo deve ser bem delimitado, para que os
exercícios alcancem o máximo de eficiência. A prática
aconselha a reduzirmos cada noção a fixar a seus elemen-
tos mais simples, para que o aluno, com o pensamento
30 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 31
IRENE DE ALBUQUERQlJÊ
as noções que êle subentende foram bem explicadas e
orientado no mesmo ~ f 1d .
zagem mais rã ·a ~en o, se entregue a uma aprend1- compreendidas.
1

b) Qic~-it~ ,a ~egura, poupando tempo e energia.
tos i·t· ia' ª ificitldade - Nos exercícios propos-
f) Quanto ao tempo - Eis outro fator de importân-
cia primacial. Aconselha a prática a evitarmos os exer-
' a e i icu ade deve fica 1. d t .
que se deseja trein ª. s nta ao conceito ou noção cícios longos, que se tornam fastidiosos, e, também, os
treinar raciocínio c~· A.ssim, qu~ndo o nosso intuito é extremamente breves, que não sejam suficientes para fixar
mente de cálculo ~b mpre-nos ev!tar que a parte pura- uma noção. Impõe-se-nos achar o equilíbrio entre os extre-
c) Quanto ao =~rva a at~n~ao dos alunos. mos condenáveis do exagêro. (10 a 20 minutos de resolu-
formulados de tal t m ento basico - Os exercícios serão ção, em média).
ta·i~, se conserve sorelem
e que'tvaria, ~ do os elementos ac1den-
· g) Qi(,anto à va1-ied.ade de t écnica e de tipos - Deve-
tre1nar: 0
°
en bas1co, o que se pretende se variar a técnica de trabalho, ou o t ipo de exercícios;
a variedade evita a monotonia, favorece a aprendizagem
Observemos a . · e torna-a mais atraente.
s seguintes operações: "A repetição de um.a aprendizagern n ão a m elhora,
necessà1-iamente.
506 -
308 -
1 085 -
59
957
=
184 -

=
De fato, se se desse jit,Stamen te a mesma coisa de
cada vez, o aluno não poderia nieUiorar".
São infinitos os modos de conseguirmos essa varia-
4 032 - 875 - ção. ·Citaremos apenas alguns exemplos:
Nota-se no - Dar o trabalho no quadro negro.
Postas va .· 0 ~xemplo acima
há um'.a .. ~~a nu~ero de algai:isi::e, nas operações pro- - Dar o trabalho escrito no caderno.
subtra ã lngular1dade" que os de cada têrmo, mas - Fornecer o trabalho impresso para o aluno resolver.
zero n~ ~i~om recurso, à ord~~~anec~: trata-se de uma - Fazer uns alunos proporem questões a outros.
Eis 0 q~~ndo, ei;itre dois alga~ferior, ~parecendo urn Usar o sistema de perguntas.
ou fixação. constitui o nosso ob ~~?s significativos. Mandar completar lacunas.
. d) Qiianto , . Je ivo .de treinamento Mandar escolher a resposta certa dentre uma lista.
dispostos em d a se1~ação - O É fora de dúvida que haverá inúmeras modalidades,
pe.q~ena difi~~ld~~ crescente de di~i:xercícios devem ser de acôrdo com o assunto e a série escolar, as quais o
i1:11c1a1 que o ajuda e~ adquire o alu uldade. Vencida uma Pr.ofessor habilidoso vai, aos poucos; descobrindo e
~ivamente. Além d.ra a vencer a se n~ certa experiência. criando. ·
ogo, valioso estím~~so, o Primeiro êg1nte, e assim suces- h) Quanto à motivação - ·Os exercícios constituem
. ~) Qiianto , 0 Para o Pro xi ? constituirá, desde
cordancia entre oa <;<iequação ~eguunento do trabalho· uma atividade da turma e, como tal, devem ser bem moti-
vados, como ocorre, aliás, com todos os trabalhos esco-
voca ~-e êstes fore~rvel da ~ur~ e ~~e hav~r.perfeita con- lares. Impor um exereício à classe não é o meio de con-
de ~ao lamentável ~e~as1ado fáceis exerc1c1os propostos. seguir os melhores resultados. ·
cie mpo e energi es1nterêsse d Para os alunos pro-
rne~~!·a~~ercícios ~e~~mad ativÍdaâeq~~~ ~·esultará perda. r Às vêzes, a motivação pode surgir pela simples habi-
idad; do professor em fazer a turma sentir a necessidade
dimento nerro~ geram o ~a ~s .e difíceis e1radmente despi- de f!xar certos conhecimentos. Os exercícios podem-se
egativo So' esan1mo e , con uzem tàcita-
. se de so Pod seguu· a uma noção nova, que, quando bem ministrada,
Ve Propor um ern trazer ren-
exercício quando
----

32
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 33
lhes dará motivo· pod .- ta b,
trabalho 0 d 0 ' . -~mo, m em, partir da unidade de Quando a verificação é fe ita no quadro-negro, o pro-
de moti~a çao.
~ e prnressor encontrará inúmeras fontes fess or precisa ver, pelo menos de vez em quando, os tra-
balhos dos alunos. Não com a preocupação de emenda r
erros, que isso nada adiantaria ; o t rabalho mais. lucrativo
2· Direção dos exercícios de correção é o que é f eito à vista do a luno. Apresenta
êste método, de revisão dos cadernos, dentre outras, as
seguintes vantagens :
Proposto o exercício , t ,
antes. do início do trabalh ª urma, e .necessário expli:á-Io iO aluno tem prazer em que o seu caderno seja visto
as crianças. Se assim - 0 e conseguir a atenção de todas pela professôra.
entenderão a tar·efa nao se der, elas, muitas vêzes não O professor avaliará melhor os progr essos que o aluno
fl proposta ' vem fazendo. em caligrafia, ordem, asseio e a prendizagem.
icuamente, resolvendo-a d f .e Pe.rderão tempo impro-
essa falta de direção inici~l II!1a ll1correta. Além disto,
0 A correÇão posterior do trabalho pelo professor jus-
estudantes que precisarão d · vai. aumentar o número de tifica-se na 1. ª série ou quando se trata de uma pequena
po~cas vêzes terá êle de e explicações do professor. Não prova, isto é, um trabalho de verificação.
~~~~ulada~ ,P?r alunos difer~~~arece: dúvidas idênticas Não é preciso lembrar que, durante a "direção dos
exerc1c10 deve evitar 0 êr~~ Nao devemos esquecer exercícios", o professor procura cor rigir individualmen-
' Para fixar o certo. te, e no momento de ocorrência, as falhas apresentadas
3. Correç- d pelos alunos.
ao e exercícios
4. Planejamento dos jogos didáticos
A correção
Próprios aluno Pode ser feita
Esta prática , s, usando o quad Pelo professor ou pelos a) Objetivos:
dos e Pode obe~e~referida Para o:o-neg.r~,. se necessário.
l) er a qualquer d exei:c1cios sistematiza- O jôgo didático serve para fixação ou t reino da apren-
uma qu~st Professôra cham . , as formas abaixo : dizagem. É uma variedade de exercício, que apresenta mo-
o. ar a cada al tivação em si mesma, pelo seu objetivo lúdico.
11) A uno para resolver É êste objetivo, consciente da pa r te da criança, que
assegurai· mP:ofessôra, Para o torna tão valioso na fixação da a prendizagem. Do ponto
i a1or l econo ·
~~~~~;~ro, enquan~:r:zad, resolverá~~ar tempo, ou para de vista do professor, entretanto, o objetivo da atividade
ic10. a a crianç .questões no qua- não é apenas o alvo a que o jôgo se propõe, isto é, ver o
a corrig · . cavalo que chega primeiro ao fim de corrida, ou formar
Tôda corre _ e o seu próprio
Precisa ser be çao, entretant . um desenho, ou armar um dominó, ou conquistar a ban-
turma P m coment d o, seJa de de~ra da ·vitória, etc. Do ponto de vista do professor, a
correção ara .que todosª ªe com a Part9-~e ~aneira fôr, criança deve ter treinado alguma noção, ao fim do jôgo,
t: n aux1he, reaJm se mantenham i~1paçao geral da tendo melhorado a sua aprendizagem.
e não m~~:ssário cham:~te, a aprendiz interessados e ª· f Torna-se, pois, necessário planejar o jôgo didático de
se fixe rar a forma a atenção agem. ?rma a que ambos os objetivos sejam at ingidos : é pre-
· errad Para a f'
a, evitando . orma correta cis~ que êle não redunde em tarefa para a criança; não
' assim, que o êrro sera, também, apenas uma brincadeira; se êle, embora
( -- - a as: k a - •..
34 METODOLÔGJA DA MATEMÂTIC.A. 3ó
l RENE DE ALBUQUERQUE
:
exigindo esfôrço mental - . e) Tipos:
aprendizagem tambe' '_ nao tiver concorrido para a O jôgo individual é aquêle em que a criança joga
' m nao terá sid 't·1
. S. endo um jôgo didáf o u i. consigo mesma; dêsse tipo são os jogos de armar figu-
dec1d1r a vitória. taico, o acaso, a sor te não devem ras, por exemplo. Quando cada uma das crianças de uma
saber . (e ) ' es deve ser conquistada pelo
classe r ecebe uma figura para armar, o jôgo é individual,
- O objetivo didático d . em, situação coletiva.
nando apenas uma no ão .eve ser bastante definido, tre1· O jôgo coletivo é aquêle de que todos os jogadores
serv~s; cálculo de árei do' ~º: exemplo: adições sem re- participam para atingir ao mesmo objetivo lúdico. Ex. :
~~r~~o d; frações ordinária:etangulo e do quadrado; con· armar um dominó, r ecebendo cada criança uma pedrinha.
Jogo e Permitir que 5 ' etc. Justame:o.te a vantagem Neste exemplo dado, o jôgo é sem, com,petição. No jôgo
jô mesmo assunto sej~me~r c!l-nsar, muitas questões sôbre de competição de partidos as crianças estão distribuídas
ab~o pode ser dado com ob~m!l-das. Excepcionalmente, 0 em grupos, disputando uma vitória para o seu partido.
anÉge~do várias noções Jetivo de revisão da matéria, Ex.: uma corrida de cavalos, com obstáculo; cada partido
• amda de .· :
bem a·.· · ' PIImac1al · .~ corre com um cavalo; cada jogador vence um dos
jôgo ~~~g~do na f~1";nação eJ:P~;tância o pa pel do jõgO obstáculos, que é a operação. Pode haver com,petição in-
tude de si~ve ~remar honestid~ iva, do aluno; através d.0
1
dividiial, quando é um aluno o vencedor; são os concursos
regras estabpati~ ao vencedor de, companheirismo, a~ 1- e campeonatos. Os jogos coletivos, ao invés de ocupar tôda
sões do juizel~i~a~, disciplina ~ao .vencido, respeito o..s
0
uma classe, exigem, às vêzes, apenas um pequeno grupo.
decisões just. Juiz, Por sua nsciente, acato às deci· Podem-se fazer jogos com ?naterial especial, alguns
as e sensatas. vez, far-se-á impor pelas mais fáceis outros mais requintados. Entretanto, mesmo
os jogos sem material especial, como os jogos ele quadro-
h) Duração: negro, ou os jogos ao ar livre, usando bolas, bandeirinhas,
· O jôgo dev etc., são de grande ut ilidade. Material comum aos jogos
x1ma de 20 3 e ser econo~....... de azar deve ser evitado : dados, cartas, etc ..
d a O m· · •ulCo em t
ores sentir-se-ão inutos), do con . ~mpo (duração má;
vez de jogar ou enfadados esp trar10 os próprios joga; d) Direção:
f:e mais de um a~uardando' que e~a~do que chegue a sua
. mpo, melhor A.J~gador estive Jogo termine Sempre A explicação da "técnica do jôgo" - isto é, da manei-
~~~ferível q~e ;~ ~ do_ Ponto ~e Pv~rticipando a.o mes!rllº ra de jogar, suas regras e penalidades, - deve ser feita
foga~/os ~etnais.q Oestoes Proposta:ta da aprendizageJ111 claramente ao início, para evitar confusões no seu decor-
Para da~s simultâneam~so do quadro-~ um Jogador apro; ~·er devidas à falta de compreensão. Às vêzes, pode-se
turma a a s~a contrib .n~e fazendo egro, com 5 ou 6 Jogar um pouco a título de exemplificação, pa ra evitar
Prove1ta e uiçao ao J. ~ as suas operações dúvidas. Dentre as penalidades, as r efer entes à disciplina
Todos em 5 ogo é devem ser logo combinadas ; uma vez estabelecidas, devem
40 ou ma· os alunos de ou 6 etapas ~ ·~ 0 melhor. Tôda a
is. vem fogar m Jogo está concluído. ser respeitadas, ou o juiz perderá a autoridade.
-- ' esmo numa turma de
(• ) IIá 5- TRABALHO SUPLETIVO
empregados •l'ecreac;ões
tar o gôsto :a~ 1?1Uito sir:;~ternáticas na Da realização de um jôgo, muitas vêzes, decorre a
interê os lllas s quai
sse dos aluno cujo Valor ~ 0 s. conhecimentos necessidade de um trabalho supletivo, em casa ou na :!S·
8 Pelos n - ons1ste em aumen-
umeros.
86 METODOLOGL.\ DA MATEMÁTICA 37
IRENE DE ALBUQUERQUi!
co~á; trabalho igual para tô nhos podem receber tarefas adequadas aos seus níveis de
acordo com as diºfe . da a classe ou variável de adiantamento, uma vez que não é necessário determinar
d d renças ind· .d . exercícios iguais para todos. O uso de tal material ainda
es e classe podem d . IVl ua1s. De outras ativida-
ti vos· · erivar-se• am · da, trabalhos suple- poupa ao professor o trabalho de transcrever exercícios
, . Nas ta1·efas Pa1·a e no quadro-negro, uma vez que bastará distribuir às crian-
varias condições: asa precisamos atender porém a ças os cartões impressos, para trabalharem de acôrdo
a) O tr b ' · ' com êles.
escolar - ª alho deve ter c t' .
unidadeed~a~. s~r uma tarefa c~1:ni~utaidade com o trabalho
J
b) D ra alho que se está e mente desligada da
trabalhos a:v~ ter tôdas as condi :_senvolvendo.
SUGESTõES PRATICAS
c) D c asse. çoes requeridas para os Daremos aqui alguns exemplos de jogos que não
. - eve-se lev
dispoem para r . ar em conta o demandam material de difícil confecção e que podem ser
fessor empregae~hzar os exercício tempo de que os alunos usados para treinos diversos :
tarefas demas· rda Para corrio-1· l s e o tempo que o pro-
ças t rabalham ia as · Lembremo-n "' - os. É Preciso
• · .
evitar as 1. Corrida de aittomóveis - Cada partido disputa
que elas Precis!~ ~asa e não nos os de que muitas crian- a corrida com um automóvel (adquirido em casas de brin-
c d) Os trabalhr tempo Paraebi1:1eçamos, também, de quedos; cavalinhos de corrida também servem) . Numa
omentaaa com os de casa d incar. fôlha de cartolina ou papelão do tamanho da mesa da
P~ra 'o tra~af;;alquer outro t ~vbem sofr~r correção, professôra, traça-se uma pista, circular ou retangular,
necessidades ina· . o supletivo ra alho. dividida em setores ou quadras. •O exemplo abaixo dá para
n· · . iv1dua· em cl
12 1 iv1dir a classe is, aconselha s asse, atendendo às 36 jogadorns; se fôr maior o número de alunos, aumen-
alu~o~nos, ~e acôrdo ~: três ou q~:b.~ seguinte prática: tam-se os partidos ou as quadrículas.
mogêneº saib~m)' Param seu adianta o grupos, de 10 a
tarefas ~s. Dois ou três obter grupos me~to (sem que os
balhar s~:q~adas aos se~rup?s podem ~~s ou menos ho-
mesa do ;n os, enquantos n1veis e nas s ª~ ocupados em
dificulda~e~fessor, recebe ou~ro grupo qu~1s possam tra-
seus Pontos f Que ªPresentexplicações s~ ~Is posto junto à
Os trab racos.
seguida co alhos destinaa
arn, e trein P ementares sôbre 1 1
• rreç-ao, usana os aos outroso especial sôbre os
de a·iscussão
1
Variana~r~I. QUadro-neg~upos sofrem, em
0 0
0 Professor t ds grupos q
vez que n~m o os recebe u~ trabalha
g o, ou por meio
. ~--~~~-~-·=---=-c~--~~14-~-=j.. . . .---t
todos, o oue n_?rupo de ~Oigua1 aten~ d~retamente com
ou mais. ao acontece a l.2 ha' 0 o Individual uma
D em t Port · '
Pítul ªªndo o tipo urmas de 30un1dade para
o III, mesmo o de material e 40 alunos . (*) , Vide "Jogos e Recreações Matemáticas", Editôrn Cof\-:.
s grupos Que Pro qu1sta,
Que estão t Pusemos no ca-
rabalhando s,OZl-.
38 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 39
IRENE DE ALBUQUE~QUE
f ) As questões usadas no jôgo podem ser aproveitadas para
Cada automóvel ocu a exercícios sistematizados de t r eino, dos quais tôda a turma par-
dras escuras e deve corr P ' antes do jôgo, uma das qua- ticipe ao mesmo tempo.
0 pa1:tido que chegar :~ ~f sua faixa. Ganha a corrida
podera fazer uma faixa nal. Ase o professor quiser, 2. Conquista da vit ória - Num tabuleiro de pa-
Cada partido re b de cada cor. pelão, de 40cm X 40cm aproximadamente, fazem-se pe-
mais. ' conf orme fôr ce0 enúcartõe8 numerados de 1 a 6 ou quenos furos, onde se possam adaptar palitos. Ao lado de
fah1J.xeati. Cadda cartão traz ummaero de quadrículas de cada cada furo, há um número, correspondente aos resultados
O vo 0 'A · operaç· d
eqüivalente Jogo. ~~ operações são t~~· e .acôrdo com o das combinações fundamentais de uma das operações.
ca1·tão, 1na: ~m d1f1culdades. 0 al 0 as _diferentes, mas Bandeirinhas de 2 côres (para 2 partidos ) , feitas com um
Distrib stidm no bloco de ?"ascu ulno nao escreverá no retângulo lustroso, tendo como mastro um palito, apre-
t 0 dos farão uas os os car·t·oes Por tod n io. sentam as combinações correspondentes aos resultados do
fessor chamará~uas0 operações na caº.{ .ªº mesmo tempo, tabuleiro.
n.º 1 virão ao · n. 1. Todos os a r etra. Então, o pro- De acôrdo com os atuais programas do D. F., com
operação novam~uf ai:o ~o mesmo {unos que têm cartão 55 bandeiras treinam-se tôdas as combinações exigidas
tarem, farão seun e a vista da elasempo, e farão a sua para a 2.ª série (produtos de 1 até 30). Para a 3.ª série,
algum errar dev:r_carros entrar' nse. ~quêles que acer- usam-se 100.
ª
Professor, mas n· repetir a 0 e.ª !· quadrícula. Se Duas bandeiras maiores, cada uma da côr de um
mesma maneira e~~ fará o carr~ ~ançdao, com auxílio do partido, trazem escrita a palavra Vitória.
Ob· se1·vaçõ . o n. 0 2• n.o até f.ar. Procede-se da
0
es . No te-se im.
a) o tr . nesse jôgo que . • • • •
p~pp
~ - ~~
c;oes serern f "t aproveita to
. lt1
• •
b) e d ei as no a dos
no Papel a ir criança trq~adro-ne,gro' Porque todos -
• • . •
c) e outra no eina a tn , etn situa - . veem a s opc-
pois que:º jôgo dese~Uadro-negro~stna operaçã;a~ inter!ssada.
Volve-se uas vezes . umn
.. 0
3'

.
I) Ern 6 com . • • ..

cluí-lo, desde etapas, Utna
uma só vez que o quad turma d
. II) A~ .
'5l'ande economia
ro-negro coe 30 a 42
de t emp o,
:Í$
.. •
Já a i·esolv cr1anc;as n- tnporte 5 6alunos Pode con-
'ti •
car~ll) l~~~:o I?ªP~l, ~:rai;n tnuito ' ou 7 alunos de -
n . • r~s. ni\0 • ªJUda
rn ro-negro N is a cria , lllas, a
8 s1inu1t- a fazer
q~~~nd1zag<'rn, ;o.Prefodici1:1e um jogadoneamente. a ope1·açüo, pois
r tenha d
1 ..i:i· . ·-
as, sirn de .fbc ot~Hie qu~c;a ~eve l'e~ lcontl'ál'io ado a outro nas As crianças podem ficar nas suas carteiras e receber
d) O ac;ao d o Jôgo o ver a , concorl'e • as bandeirinhas. Chamadas pelos seus próprios nomes,
lllaterial ni~s1no jô a aprendiz não é at·1 ?Peração sõ· . pha1·a a
urna op '. V~r1ando. go Pode ~getn. "1dade d ' z~n. a, no cada uma deve ler a combinação que lhe coube e dizer o
e) e~c;ao difer!~t os Par~f~o J~gado Vár· e vel'1ficação, seu resultado ou escrevê-lo no quadro-negro, colocando a
do que u~zendo nova:· s • cada cr~as Vêzes com
rnatel'ial t ~xercício cartões ( ·º
anÇa i·eceb . mesmo bandeirinha no tabuleiro, no lugar respectivo.
até, fazé1· reinar Pràt~ºlllulll) o o que não eia, assim, iO partido que colocar tôdas ou o maior número de
e)(ercício i ica~ente Professo denianda .
ntens1vo d qualquer r Poderá maior tempo bandeirfohas terá o direito de fincar a bandeira da Vitó-
e resolução ~ação de' ~º':1 o mesmo
e Problema~.emática, e,

40
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA D.\ MATEMÁTICA . 4i,

D
ria. Se houver empate, as duas ban d ·
dadas". As bandeiras onde houve erros sao se
eu·~s
paradas
serao para
- "desfral-
~=m-se
. tribuídas às cnanças~o grupo que
atri~uir p~nt;:;. de.fração
ve ler, em .
. um dommo

:ie~o ªcompletar ~~~~nh:iros de !';~':;: ;ode-se com:


treino posterior da classe. As pedras sãop
d grupo. o d mino. A ena que
Obs.,'Vação : as P:,f
P !ta para os e
voz a ' o dominó, como a seb u t' em branco .
·a ão debem
cada quadrado que es a
pm,.n,.~tc ·~ nor~o·
completa
bºnar
1 ler a fI ç 4
•) As h•ndoi<inb., são dfat<ibuidns
'"" evita, a ••oi•d•dc P<ovocada Pelo d~'Oonhee•m'.n
. .
oca
doioa quo lho voi cabe,, ansiodadc que, nao rnoo, P•fv a e,
dn b••·,
: s crianç
~lem 2 1 etc.
r_ospostn~ hou~c
sismo e '"'"· AssUn, há teinpo Pa<n pcns.,, ha cu "'- ráp•d" 2 ,
-- -4-, ----,
2 ---6-,

~"
• não há tempo PCOolido em "'colhe.-
lo.. •••inao ao outoo,
h•ndeirmh~s.
di,..., o iõgo d.,envolvc.,, mais dcp""ª: as
<xcmplo, que 6 X fi
•:lgum oo·
~~o 3~,
0-
0 ""np.-end,. 4
10 )
. ela (ao ar livre dos
P"i•fao algum, pois iustnmcnte o objetivo do Jogo u n •ssn
"••m, ""'situação inteoc,.ada. A coiança fixaoá mclho\ ~
0 com·
que se .
Chanwda <l.ct 7 o
. da com cartões
( numera '
ce~
binnção 6 X 5 POO osso fo oma do que ' " qu•lqu.,. ou " f 10
Crianças or mando
. "clips". .. vai para o tro.
n~e~~~:d~~ara inic;ª(s~ i;01º~ombina!o q~:':.ê'::,
..... im'"'"''· • ·1 ....

"' ·~~
b'"""••hn. >odom " ' º"tada, e coi•das poo qualqum
pi·ofcs~
b) A confoeção. do "'•teoial é '"'P<eendentemontc "'";,.. As
•6 o tebuic"o é leito •xclu•ivmncntc pelo aluno
pregados
Uma,
e grita, por e~. seguida.
e exedm pio 42 ~
r o dasa asalcançar
cnanç v1rad
. - para
.

.......~)
d"dc o l.• •no, •m •ula de Toabalb., ll!anuais. . . ,.,.
. -
div1sao ) • corren o, · 1 A que
persegm- a. _ ue dê outro r esulta o.
n.º 6 dev~m ,
0
V'tiando ao bondci<inJoas, Quafaquor quostõos, CUJOS •"
•ultad" ' "'"'Pondem- no do tabuloioo, Podom " ' utili•adas P . ,.. a operaçao q
"t ~(\.
.

qu~steos
o centro e citara um
. . d)) As equivalentedeà um
d1f1culdade do outro
P•>tido dovom soo dife,,ntos, mas o
..t/i{g'""~ ~..-,'
'"ª"'~" •
1 o ·• · ·
.. "•• ....
00
"'••d• esm
l5i"''i /~~.. '
'?"' '" ,.....o "'"''" vc,,, po;, dificilm••
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as •nança,"'"'•
~~ifü(~~~~~'~,
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"' ,._., •P<ondi,.gom,
bandoi'4s.

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·~ -::-~!/:~~~-----,.~ -
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:rtJ - ~~~---
., ........ •
·- ' ............... .
•.,•.,._. ·- abza-

recorta~ash,o"
.. esquem
r.::
Duas manguenas sôltas,
r<olhê1' mangas - m'1ngas ape-
da manga
das<> •emv carto!ma,
nas afixadas a
• com
~~~í'na.
as enfian
•ueira, ""
Atrás de
d 0 "cabm
cada
anga está me
m, . 1
°
. reada
num talho da car
42
IRENE DE ALBUQUERQUE

uma redução de sistema , .


~m. partido. A criança ..~~r,i,co. Cada mangueira cabe~ a
indicada atrás e resolv e a manga, lendo a reduçao
-negro, ou oralmente S endo-a, por escrito no quadro-
duas crianças
· ao me· e errar• deve repor a manga.
' Jogam
~anha aguêle que tiv!~~oi~~po, u_ma de cada partido.
e reduçoes do sistema métr~ o mais mangas. Em lugar CAPÍTULO VI
outra noção para treino. ico, pode ser usada qualquer
.O TREINO DO RACIOCfNIO E OS PROBLEMAS
DE MATEMÁTICA

1 . O treino do raciocínio não se faz apenas através


dos problemas de Matemática; pelo contrário, qualquer
ensino, de qualquer matéria, deve levar sempre a criança
a pensar, a r efletir. J á ~imos que, ao dar uma noção nova
de cálculo, devemos levar a criança a "redescobri-la" ;
essa redescoberta faz-se à custa de raciocínio.
O problema de matemática exige um raciocínio en-
volvendo dados numéricos ou relações matemáticas; forma~
ainda, métodos de raciocínio que podem ser úteis em situa-
I ções fora da Matemática.
É preciso, entretanto, que. resolvendo um problema.
de Matemática, esteja a criança realmente raciocinando;
isso depende muito do professor; ensinar a raciocinar
exige grande cuidado, para não mecanizar formas de reso-.
lução de . problemas-tipo, as quais nem desenvolvem os
métodos de pensamento, em geral, nem habilitam a criança
a resolver outros problemas de Matemática.

2. P laneja mento do problema


O primeiro cuidado do professor consiste no planeja- '
mento do problema, isto é, na sua escolha e organização.
q. melhor problema, sem dúvida, é 'aquêle que resolve uma
situação ocorrida n a classe, em relação à unidade de t ra-
balho ou projeto, ou em relação a qualquer outra atividade,
corno, por exemplo, compra de material, despesa de uma
excursão, etc. A pr ofessôra desperta a atenção das crian-
ças Para o problema presente e leva-as a redigi-lQ em cola-
44 METODOLÓGIA DA MATEMÁTICA 45
IRENE DE ALBUQUERQUE

boração, no quadro ne o quando ela percebe que, pa ra yencê-lo, tem que fazer
êsse problema ass·- ~o, para, então, resolvê-lo. Mesm , l.!álculos como, por ex.: 4,3502 X 0,9857. A fadiga na
pelo professor' ao Pim 0 real, pode e deve ser previsto resolução de longas ou muitas operações envolvidas num
exe. . a. sua aula , para aque~1 e d·a
Os livros, de ensar i · problema é, muitas vêzes, a responsável pelo insucesso de
gestões para proble rcicios podem apresentar-nos s~­ crianças no ataque de um problema.
tados. Entretant mas, e devem ser, para isso, consu • c) A linguagem em que está redigido o problema é
ª
preciso pensar: o, 0 escolhê-lo ou ao organizá-lo, é clara, correta, adequada, simples?
. ~) f:sse problema int . , d) Em relação aos problemas anteriores dados em
relaçao com a sua vida . e?e~sw.,.a aos meus a lunos? Tem clas~e, há uma variedade de tipos?
mas tem, realmente Pr~~!ª~~Il? É relativo à vida adulta
É, em suma u~ hihdade de ocorrer ? ( * ) 3. Tipos de problemas
nma atividade i~teresirothlema de viela real'? Constituirá
b). É adequado ~n e _Para os meus alunos? Em verdade, o raciocinio deve ser treinado, em situa-
necessidades dos meusªalminha classe e corresponde âS ções diferentes, e o próprio tipo do problema oferece .uma
unos : forma dessa variedade; além disso, cada tipo satisfaz
- quanto às no -
- Quanto ~ · .Çoes de Mate · t' . . " melhor a certos objetivos do que outros (*) : Natu,ra!-
- ~ dificuldade d m:i ica CUJO treino envolve· mente que .um problema, às vêzes, apresenta ca1:actensti-
quanto a dificuidad e raciocínio? cas de. mais de um tipo, ao mesmo tempo. VeJa~os a}-
- quanto ao núm . e dos cálculos? .
guns tipos, embora cada professor possa sempre imagi-
eonvérn a . e1 o de cálculos?· . .
nar outros tipos novos.
i;iem compli~ qui, acentuar u _ .
Jogue com as~~ ~ que mais ~ae .nao e o problema Jon!º . I - Problema comum da vida real - É o tipo mais
das, não só . c;o.es_ de l\fat , ~1sfaz. É preciso que ele ~imples de problema e o mais comumente usado na escola;
de Maternãtf~~ ! 1xa-las, co~~~~ca que vão sendo ensin!· e de fácil redação. '
a resolver Probl o tem valor Par mbem porque uma noçaº II - Problema,...hi,storieta - Interessa muito à crian-
ess~ mesma no e:nas que a vid ªªaprendizagem se ajude. ~a, mas não devemos usá-lo demais pois apresenta dois
assun, Por exe~ªº se ªPresent oferece; é necessário que mconv.enientes : o primeiro é tor~ar-se, muitas vêzes,
planejados de ""'Plo, Problemas e ~ebm diferentes situações; d~masiado longo ; o segundo é levar a criança a uma
resto co
' mo també
•uaneira so re s bt -
a aprese t ~ raçao devem s
er ~e.itur~ pouco ~editada, como é a leitura empregada_ e~
não ~ P~Oblema :ra de e.xcessonear rao .SÓ a situação de istonetas; assim, lidó o problema uma vez, ela nao e
nados ca~culo, logo ~e, ~Inda, ao ~ ': diferença.
0 ~apaz de resolvê-lo, geralmente, sem uma outra leitura,
Para ~ Po.if desviaria~ calculos longreino de raciocínio e essa vez meditada.
de uma ~~.culo; além iª atenção daos .?evem ser aband?' d III - Problerna sem núrneros - É de grande utili-
I 1ança Pela r ~e tudo, lo cna.nça do raciocintº ade, Pois não envolve cálculo; deve ser dado oralmente e
--- e.,olução de ~o de Inicio o interêsse sua resolução será, também, oral, podendo ser permitida
hlem~:> Pesquisas rn problema recrudesce ~esposta por escrito, se assim convier. Há economia de
de Vida que est{\ Viverevelaran:i ernpo, proporcionando grande treino de raciocínio, através
concreto n<lulta. l!:n n<lo ou queque a crian
!!\ceia pso do que se~~ntrarn, ain~utra entr;~ :resolve melhor p1·0-
r l!Uíl Y!!~, ~-concretos (:• lllais facil~ do que probleJJlll99 (*) V
Prátic~.
1
• 9 que os aQs~rn desenhos) ade em probleJJl~
ide exemplificação de cada tipo na parte de Sugestões
;atos, • sendo êstes m.ll.1~
46 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
IRENE DE ALBUQUERQUE
de muitos problem • . conhece que não necessita de determinado dado para resol-
ças; pode ser usadas, sem cansaço; agrada muito às cr1an· ver um problema é porque sabe jogar com os demais para
IV _ p 1.obl de~do o primeiro ano.
0
solucionar a questão. Ademais, nos pr oblemas que surgem
quanto à pergun~ma in~ompleto (quanto aos dados 0~ na vida, os dados necessários e os desnecessários aparecem
tidade, pois é Pr" ). - Sao tais problemas de grande uti· em conjunto, e é preciso separar os que realmente inte-
as relações entre vCI~o que a criança entenda realmente, ressam para formular o nosso problema.
0 que falta. Alé;sd. ados do problema, para ~ue desc~or~ IX - Problem,as orais (com cálculo escrito, com a
18 0
ao problema um ~ • essa situação de "adivinhar ' d11 resposta escrita ou com cálculo e resposta orais).
V - P1·obteª motivação intrínseca. Tais problemas são muito usados para cálculo mental,
que f
.·1 ?rmam um con ·
mas em se'1"l.e• - Diz-se e,tos probleu· ...,as em qualquer série; é fora de dúvida que muitos dos tipos
~~ ~~~ros ou valer-s~u~~~· Jendo n__ecessário resolv~r o; de problemas apresentados anteriormente podem e, até
~mos. Muitas vêzes ados destes para soluciona devem, ser dados oralmente.
a pr· :--: P1·oblema suge' .~eproduzem uma historieta. d
1 Não só há economia de esfôrço como, também, a
apon~~~1pio, sob a orien~ ? Por g1·avura - É formu la ~~ maioria dos problemas que enfrentamos na vida temos
qualquerosàdad?s numéPico~ªº do professor, que procu1.9 de resolvê-los sem lápis e sem· papel. Em tais problemai:;
redação.' ~ yezes a mesm que aparecem numa gravu1. deve-se pedir, muitas vêzes, o resultado aproximado.
a um p 1:0~fabcamente quat que serviu de motivo P~ 1 0
9 São considerados, atualmente, os problemas mais in-
Pode dar e~a; até u~a P ~uer gravura serve de motiV dicados para desenvolvimento do raciocínio.
natação, :~bvo a <'!Uestõesª!~t~em de praia, por exe~P 10~ Na 1.ª série, os problemas orais fazem-se necessários,
Problemas ~ Ad criança gosta 1 ~ extensão da praia, so~~r uma vez que a criança ainda não pode lê-los; ao fim do

·tu
°
se ela sabe n gravu1·as P Imensamente de invell""
arr · or m t' te,
ano, podem ser substituídos por problemas escritos. Tais
problemas devem envolver apenas uma operação, sua lin-
s1 ação Probl ª~J~r os dado d o ivo; e, naturalrnen !l
formulado ematica e"' d s e maneii·a a criar uJl'l guagem é muito simples: Usando a própria linguagem
ºProbl ' vl entem t dO ; da criança, naturalmente que corretamente, o professor
Pa.ra aquêles ema, sua res :n e está raciocinan
1
criança já é que o inventa . o uçao será fácil pelo menº9 formulará oralmente o problema surgido na classe, e sua
'thl capaz d . 1 am M • , . 1.1 resolução será feita tanto objetivamente (usando material
d v1 - p 1• b e inventa. · esmo na 1.a serie,
e~!º Problem~slema. Pa1·a. ~e~;:oblemas dessa naturez~
ª de objetivação ou desenhos), como por cálculo no quadro-
sen~ Ponto de Pa .~ serem inve ;1' - 1!: o nome coJt1U -negro ou cálculo individual no caderno. O problema só
~~rá o .enunciado escrito quando, ao fim do ano, a criança
úteis d~s Pela Pro;e~d~ os cálcul~s ad~s Pela criança, ten?º
. coni~, es:nvolvern ~ora; ~a 2.a sé~' azer, ~ que são ap~e-­ Ja estiver lendo. Deve lidar com elementos tirados do
Prohle~ºt exenip10 2 raciocínio. ,ie ~m diante são 111u 1 fo Próprio meio escolar ou familiar (cadernos, cadeiras, alu-
nos, notas, viagens para a escola, pessoas da família, brin-
se, tam~ ,Que Possa' + 3 -:::::: 5 ª vi~ta de um cálcll quedos, etc.).
crianças ;m, manda~er. resolvido 'p a criança imagina uJJ1
VIIÍ azenda, ovos inventar u~r esta operação. pode~
8 á1'io - N:- P·roblem ' Por exem 4. Apresentação do problema
1 Problema entrando·
re~tenient:º deve ser~ Pa1·a. enco~~: . Se êle surge em classe, de uma situação real, do pró-
criança, de' mas semprª9.o de Perm 1. a·r o dado desneceS·
prio andamento da unidade de trabalho, muitas vêzes, já
um treino ó~~contrar o~ com o obj1~. corn outros indife-'
estará motivado; do contrário, é preciso pensar que moti-
Imo de racio~?~ desnec:s!~º! conhecido pelD vo, que razão lhe dar, de maneira a que as crianças o dese-
in10 e, desdear10 ; é, realmente,
que a criança re·
48
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 49
lRE!\lE DE ALBUQUERQUE
jern; em certas ocasiões segunda leit ura, dar-se-á atenção aos números. Na leitura
co~ Prazer, correspond ' um problema a nterior, reali~ado silenciosa dos problemas há cer to grau de vocalização.
sera o motivo para en.do a uma necessida de imediata, O professor deve da r o exemplo da leitura aconselhá-
fessor, hàbilmente 1 o t remo de outros, desde que o pro- vel, fazendo-a oral e pausadamente, para que o aluno com-
~01.ver grande trei~oev: ª_classe a isso. É necessário desen- preenda o mecanismo a usar na sua leitura silenciosa. A
unica motivação em' nao vamos, por isso deixa r que a leitura oral por um aluno, depois do professor, é sempre
apareci~ento de situ~o~sa clas~e seja a condicionada pelo valiosa. Ao proceder à leitura silenciosa, o p rofessor deve
Muitos d çoes ocasionais recomendar sempre de que ma neira fazê-la. É fora de
rnente t os Problemas .- . l
' ou ros tantos P a· _serao enunciados apenas ora· dúvida que a leitura silenciosa faz-se antes d:t leitura oral,
quando Pre · e irao um . ai
colabor - viamente sentia0 enunciado escrito o qu ' pois, uma vez feita esta, a primeira não mais terá razão
redaçãoaçao .com as criança 0 Pr~blema, será feito em de ser. Muitas vêzes, no entanto, até que seja adquirido
autor e ªJuda a criança s. Constitui ótimo exercício de o treino da leitura silenciosa aconselhável, pode-se levar a
E ao encontrar, em r ~ compreender a linguagem do criança a uma nova leitura silenciosa, a fim de que ela
ciado nst:etanto, é neces.,1.v~_os, Problemas já formulados. mesma perceba que pode obter, dessa nova leitura, todo
eJa apres t
!"e-lo e com _,ano que . n o significado que o problema apresenta.
. en ado Por . • muitas vêzes, o enu •
A coma
1
, .P do
eendê-lo
b.
_escrito, Para levar o aluno
e
ª Todos os professôres conhecem casos de alunos que
Porque constit pro lerna deve . raciocinam bem, que são ótimos leitores de textos recrea-
fator de fadi ~i grande Perdaser intensivamente evitad~, tivos, mas incapazes de resolver um problema que não lhes
g · de tempo e desnecessário seja apresentado oralmente. Trata-se simplesmente de
5. Leitura do falha no mecanismo de leitura especial pa ra problemas.
Problema
d Ensinar o t·
If?
, o Professor. A de leitura
6. Análise oral do problema
~is~~~Pletamentee~~·a silenci~::da no Problema é tarefe. Qualquer que seja o problema, quaisquer as noções
cas orias o~ Para a i_erente da 1 ~ecessária ao probleJllª com que lide ou as situações que apresente, a única manei-
U - Sociais. Direte, a~suntos d e1tura empregada par~ ra de resolvê-lo é estabelecendo um método que habilite,
Prob~~~ vamos en~~ ainda ·gran~!~ud~ em ciências físr realmente, a pensar e a atacar qualquer problema novo.
que leia s, da mesnia ar a ler hist, ~n e da leitura ora · . A nossa escola tem enchido as cabeças das nossas
A lm. Problemas maneira qu o1~ias como se f ôsseJl'l crianças com problemas-tipos, isto é, problemas que apre-
uma fbcaç-
e1tura d com e nao p d
o Probl 0 se f ôssem h. o em os perm1 J
·rr sentam certas situações estandardizadas ; par a treino,
lavra Poi ao de olhos ema é medit istórias. aproveita-se o mesmo enunciado, a mesma r edação, mu-
núm~roa, s tôdas são i aproximada ada, vagarosa, con'l dam-se os dados, até a criança aprender, isto é, mecanizar
O movime~~~ constitu~ºrtantes; ~en~e Para cada pa- ª. solução. ·Como a própria definição de problema é a de
Pre da esq dos Olho Um bloco ainda a leitura doS s~tuação nova, não há problemas-tipos em número sufi-
~as nos n~erda Para s~ e~tretanto com llluitas fixações- ~i.~nte para apresentar tôdas as situações da vida, e as
~ aconselháv~e;os Perniitd1reita, s~r:eve ser feito sem- i i~n_ças ensinadas por tal processo falham fora da escola
sentido, sem azer Uma e~~se regre V~ltar atrás; ape- e, inumeras vêzes dentro da própria escola, desde que os
Proble · aos · "t"1pos11
grancte l>re~c~l'Ueira leit~;oes. Geralmente, 13
• mas apresentados numa prova fuJam
olucionados em classe.
Pação com 0 : P~ra apreender
numeros; nurna
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 51
50
IREN"E l>E ALBUQUERQUB
c) O problema diz:
A não ser qua d Jeir.1 - o preço de cada fôlha de papel e o número de fôlhas · -
apresentado em au~ 0 se tratar de verificação, o pro~ d - o preço da encadernação; '
com a colabor·aç- da deve ser antes oralmente anahSll .. - que a professôra concorrerá com 1/ 4 das despesas·
resolvido por ao. e al unos e professor para ena t-o •1
'.:i' - que o restante será distribuído entre as crianças· '
de tempo. escrito. A análise escrita i~por~ em perv - o número de crianças. '
Através dessa a , . pe. d) A despesa com o papel corresponderá ao preço
Professor, para que nalise o1·al, sempre orientada i-: de cada fôlha multiplicado pelo número de fôlhas ·
ª[ ua_Iqller Problema 0 _aluno forme o seu m étodo de ª~q 1 - a despesa total será a despesa com o papel, a~rescida
~~f~~1oná-lo. A orde;,; que a criança aprende, reaJ~ené~t da despesa com a encadernação ;
na ente, como não , fue se segue nessa análise na 0 ·~ - a professôra pagará a quarta parte do total ;
sua). resolução esc:.'t ampouco, a ordem que será seglll - os alunos pagarão o restante, isto é, a despesa total,
a Que Ia.
queremo8 Pede o pr0 bl . q11 menos a parte da professôra ;
coisa - encontrar e ema? Há alguma coisa. <1' - a parte restante será distribuída igualmente entre os
curâ-1: ~ta, antes de 'n Portanto, precisamos saber pi'' 40 alunos para encontrar a parte de cada um.
tanto d eralrnente é os entregarmos à tarefa de p0!
b) evQmos corn~ça1~ Pergunta quem nos diz isso,
e) Calcular a despesa com o papel;
blerna? ue Precisaria!~: compreendê-la. pr - calcular a despesa total;
c) Q saber, para resolver tal - calcular a parte da professôra;
- calcular parte dos alunos;
a Procurar~ nos diz êle? 'lldi - calcular a parte de cada aluno.
. d) Q que êle Ped ·?Que dados nos dá para aJ
htar ue rela - , e. f) ·Com quanto deve concorrer cada uma das 40
a encontra çao Jla entr A ~ot crianças das classes ? (ler novamente a pergunta) :
'7id liá algumar o Que Procu: esses dados, para nos . Cada uma das 40 crianças de classe deve concorrer
as antes d s Questões arnos? l'
que 0 rdem Pod chegarmos 9u~ ainda precisam ser 1-eStf com . . . . ou: Cada criança deve concorrer com. . . ou : A
Pa e) Cornoem ser resolvi~ ase final? Quais são? parte de cada criança serão . . . . cruzeiros.
ra resoluçã ?Podemos1 -as? .t,
~ste é o chamado método de análise fonnal.
f) Q o . entao oro- . a.t"
ler n Ue res ' e.an1zar a nossa Jll Muitos autores preferem substituir êsse método por
ovament Posta da ·~
QUadam eap remos ~· uma orientação menos rígida e mais sumária, como a
ente). lergunta, Para ao Problema? (É pt fl~t seguinte : .
l!Jxempio. responder cor reta e Em primeiro lugar, fazer a criança contar a história
Em . do problema, usando expressões como as que se seguem
de p nosso "L· ou semelhantes : "Diga o que foi que aconteceu" ou "Conte
A ~~a~ ~~~ . I
d Professôra $ 1,60 e a V)agens" 5 fõ)ll . a história dêste problema". Em seguida. pergúntar, por
eve con Pagar' encader !. gastamos 2 ~ exemplo: "Que faria você para encontrar o resultado" ou
a) c~rrer caa a 1/4 da d naçao custará Cr$ 40'111 " que e, preciso fazer para completar a história" etc ..
criança co Proble~aurna das 4~sp~sa total. Com qtJ9
b) pnco~rerá Parquer sabercrianças da classe? ti .Finalmente, "o resultado que você achou completa
e Quantas c~~cisarnos 8 ~a COnfecçã~º1J1 ~ue quantia e. a história convenientemente?" ou "está de acôrdo com
a história?"
anças conco er e:n quant o. livro de cJass~ei
rrerao Pa 0 importa a aesr
ra Pagá-1
~ a.
.........

52
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 53
IRENE DE ALBUQUERQUE
, ~ crítica de tais a Tais hábitos são necessários para evitar erros devidos
e, Principalmente qu uttores ao método de análise forma. 1 à má disposição, ilegibilidade, falta de ordem nas opera-
ser fl , , an o à i ·
ble ex1vel e focalizar in&:uagem usada, que deve ções; além disso, primeira se pensa o que se vai encontrar,
suc!1ai::dconta uma histór.Predominantemente que o pr<r para, então, efetuar a operação ; é preciso colocar o resul-
R,
o bou capaz de suc1:a ou um episódio, ou um fato
a astante ~ f er.
tado imediatamente, a fim de evitar confusões, escrevendo
resultados de umas operações em outras ou explicando uma
en ase na v "f.
er1 1cação dos res ultados· solução e indicando cálculo que pertence a outra fase do
· ll. Resol - problema. (Ex.: Sob a frase "Despesa total" indicar o
Quadro-negro. uçao do Problern - cálculo referente à parte que cabe a cada criança). Além
a, em coJaboraçao, no
disso, os cálculos apresentam, muitas vêzes, certos absur-
d Para turmas . dos que seriam evitados por uma verificação rápida: às
e ern solu - mais atrasaa
maior intençs~~ 1e Problemas as ou com maior dificuJda- vêzes, bastaria ver, ràpidamente, se o resultado da opera-
"blernas. l ac e o QUadr~ ' aconselha-se a usar coJTl ção seria possível ou não. (Ex.: Cr$ 40,00 -+ 40 = Cr$
Aqui , . -negro Para solução de pro· 150,00).
• e Preciso for
a) Di ·a· mar os se . Tais hábitos devem ser, realmente, formados, para
Plicada e P vit ir o quadro guintes hábitos : que se obtenha êxito, e a criança deve conhecer a razão
ar e para -negro p t
os cálculos:' ar e para a solução e~- de se lhe pedir a obediência a tais normas de ação, pois a
compreensão do porquê de um hábito ajuda a formá-lo.
Solução
1 Cálculos 7. Resolução individual do problema
1
1 Feita a leitura e a análise oral, a professôra pode
Resposta: 1 levar os alunos a resolvê-lo individualmente, ao invés de
. h) Red· · · · fazê-lo em colaboração, recomendando tudo o que se leva
indicar o Cálc1g1r Primeira em conta no problema resolvido em colaboração:
destinada a . Ulo respecti ln.ente cada
da ºPeraçã i~so; em seg v?, Para entã fase da solução e - Boa disposição da solução e dos cálculos;
c) Co tndicaaa. Utda, escrevei~' efetuá-lo na parte - Legibilidade de palavras e números;
antes de d~nferir ...... 0
resultado ao lado - Boa redação da solução;
a-lo P ' "•enta1
d) n· or term· lllente c d - Conveniente indicação dos cálculos;
legiyelrnent~~or bein o ina?o; ' a a cálculo efefoado, - Resolução e verificação dos cálculos que não puderam
e) L ' s Calculo ser feitos mentalmente·
e faz er as s, escre - Redação da resposta, e~ frase completa, após reler a
er corretamPerguntas Ver os algarismos
ente a i·e ' antes de pergunta.
~ dação d escrever
. (*) A esta. (>11) a resposta, 8· Correção do problema
te1rainente ~esposta
o lucro e a d1~Paratadaos ProbJ
criança a, etn t etnas a :- Se o trabalho é individual, há necessidade de corre-
tespond elação , Presenta
e etn t• ª Pergu ·se, rnu ·t çao. E sta será feita no quadro-negro, p~la professôra ou
ertnos de nta (O 1 as vêzes, in·
Preç 0 Problema pede
' quantidade, etc.).
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 55
54 ,
IRENE DE ALBUQUERQUE
a (20 cruzeiros) liquidação de lucro
a pagar prestações lucr~>, lucrar,
dida

dúvid~s
um aluno comentando cada parte e procur·ando
'. próprio ed•r, me 'd' -
a P~ª~ºir~ à vist~
·aar
as apresentadas ; cada criança corrige eluc1 . a dm ~ 'JlO vareJO, v nrejista
m mensal~~n
me'd:ta,l em me ia te ' por mes
trabalho. 0 reso· Val'CJO,
ª · to mens~ ' te negocio 1 moeda)
negoc1(~~ preços, pape_~es
.du~·a~te
ubatJmcn <lição
adicionar, a

mdi~id~â-las
nota • ero de ve . tos
Entretanto, a atitude do pi·otesso,., a::Uente, ;lgnrismo número, n~i;lário, vencunen
lução, deve ser a de atender aos alunos, no ordenado, d .
altura almente, p or ano d per e1

~;incí·
solvendo a. suas dificuldades, a fim de ·a as . a que anual, anu ata· per a, por
pêso, pesar l porcentagem,
momento em que surgem. Durante a corr eção coleti área
atacado, a taca<lista, por percentagen '
se segue, deve Procurar a participação dos alunos, cado cento . os) . t -
Palmente dos mais tímidos ou atrasados. ( . .eo reg1s ra
cruze1rae1
caber a porte 20(aéreo,
. Progressivamente, os alunos devem ser . lev~
rest~mga a sua
ª
cada
capital te décima pu
r
-
por
do, etc.) de preços, tabe a
lista
1 s

habihtand~·se resolvê~los
dos centésima par , 1
dispensar a leitura oral do Problema e a endên· 1reço, 01n-
te, etc. de preços to preço dr e
ess~
anahse oral, a com i_ndep fase, cociente preço de cus d~ venda
eia. Forçar o desenvolvimento das crianças ate balhO coluna pra, preço
1antes de estatem preparadas para isso seria
~~•quanto
prejuízo
tr a as comissão dor
· 't·1 ' blem compra, Compra produto d pro-
Du l · tal não fôr possivel, mesmo os pro . sados comprimento , profund~da em proporção,
etn
Paraclasse. ( * )em casa devem ser pri\viamente anah
resolver P orçao, e t
conter,
de fundo,condteu:~ofundidade,
e de propo1c10
.. nalmen
_ e . ? quântas
maior.
lado tas vezes
quan nor?
de entrada vêzes me
Voc.uil!L.\1.uo USAno Nos PROBLEMAS despesa .. .
diária, diana, diàriamcnte, quantia
quantidade or quinzena, quin-
por dia · ena ~ Pte
qumz
liá um Pequen0 b . . . ões zenalmen

nhecimen~c:uº~:robiemas ~essa
voca u1ário que d1z respe1to a noç
de aritnn· diferen_ya distância
dimensoes, te
é maior do dq ue?
veri;•c~mento ~g­
matéria, e cujo desci; quanto.? que?
dôbro, tripl_?, e m~nsais, etc. quanto - é menor 0

.~ca
quanto -
muitas falhas Imperfeito é responsável em prestaçoe~ar
emprestar, to emp1·estado,

d:r:ssoe~
nificado de !ais ••_na Solução de Problemas. O si razão
mesmo ser obieto . Precisa ser fixado, podend empréstimo omendar, enco- recipiente a reação
encomenda, e~~ rem
menda pos reduça- 0 ' , rio
de linguagem. Aband••rcicio
0 dos t ipos usados nas aula 0
voeá~tuf
métrico, cu;. ••mencl • ando as unidades do sistema5 espaço reservato
resto, res tante, restar
aqui uma lista de ª Precisa ser conhecida, damos espessura t excede
°

---
excesso, de quan saldonalmen te ' por semana
Naturahnente o Prof u0 os ou º"Pressões tnuito comuns. fileh-a
julgar conveniente p:"ª r Poderã aumentá-Ia conforme fração sema
soma, .sómar - su btraendo
subtraçao,
' ra sua classe: freguês subtrau, m
(• ) O e'tell'lpJ ,ganhar . tamanho d percentage ·!
hipoteca, hipotecai taxa e
tro etapas (há 4 co·0 Que ªPtesentani taxa,
taxa de juros
taJ '"• • "'"'" a• • do u.., ProbJe..,, •m qu~·
• inverter

•inda .';;,'~., •hta, a '"•"ta), "º"


0 juntar total
º'P"hl.,..,
· •uta,., do.,,.,..::,•ur.,,
~ado., a ''•t,in~r~"'ua. '°' ª°''ª' ""olas.
juros troca, trôco
P'>">áno a P"hlon,.9 !~r~r~ ~~~?r
0
Q lUna e duas e""Pas.s Problenias de curso
1
56 METODOLOGIA DA MATEMATICA 57
IRENE DE ALBUQUERQUE
velocidade, velocidade uso de expressões como "quantia de quilômetros"; "quan-
média, ~
velocidade uniforme - vezes m a is d o qu e' _rt- tia de dias", etc.
venda, vendedor zes m enos do que rt-
vencimento - vêzes maior do que, - b) Erros em:
zcs menor do que - operações fundamentais;
- volume.
ERROS EM SOL - - reduções dentro do sistema métrico;
PELAS CRIAN~sAO DE PROBLEMAS COMETIDO~ - emprêgo da vírgula decimal;
- frações ordinárias;
PRov AS FINAISDo DISTRITO FEDERAL NA
- divisão de quantia (expressa em cruzeiros) por outra
D. IS.A GÓ~EGUNDO ESTUDOS DE quantia ou número inteiro) .
Na 2.ª sé1·ie: LART BUENO)
Na 5.ª sfrie :
~~ Incornpreens- a) Erros dos tipos j á apontados.
apr - Decoracão d ao do enunciado b) Confusões de quantidade e quantia, taxa e juros,
icaçao em PrÔbI e soluções de "p : bl t' o" e s11t1
c) Ex r ernas corn 1 10 emas- 1p percentagem e juros, abatimento e lucro.
quados. Ex ~.~cação do resuiP ~tamente diferentes. . de- c) Cancelamento dos zeros da parte decimal dos cru-
ª
achar 0 Pr~~ )O lucro do láp· fo. usando vocábulos ina de zeiros por 100 do denominador, nos cálculos referentes a
d) N -º- · is 01 Cr$ 1 50 (tratava-se porcentagem e juros.
lucro, trôcooçoes. conf usas d '
o Todos êsses erros, como vemos, são conseqüentes
' Prejuízo. e : Quantia, quantidade, preÇ 1 de mal-orientado ensino, e as sugestões apresentadas an-
Na 8ª se·1-i.e: teriormente, se cuidadosamente segÚidas, são capazes de
· a) Incorn evitá-los. Apenas os erros referentes a cálculos são anula-
c1rnento de · Preensão d · . dos com o treino específico a respeito. Mesmo alguns
solução dos ~~~~~ssões Qt~ ~:cU~tja igualdade e desc~nh:; dêles, entretanto, supondo que os problemas estejam bem
rnas : 1 a111 a representaça0 formulados e adequados à classe, serão evitados formando
Ex. 2 "' 4 o. hábito de verificar as operações e de dispô-las conve-
2 "' ::::: 8 nientemente. '
8 +>< 74 ::::: 8 + 7 - 15 1
Conhecimento do vocabulário adequado, uso do tipo
ou ::::: • ao invés de:
15 de leitura necessária ao problema, normas convenientes
2 >< 4 de raciocínio para atacar qualquer problema novo, sem
b) D
e)
+ 7 :::::: 15
es~onhec·
?ec?rar "soluções-t ipo", correta redação de soluções e
indicação de cálculos, leitura da pergunta antes de dar a
cínio. bef1ciênci~~ento das resposta, corrigem todos os erros apresentados e já
< C1e ex Operaç- ·
d ) Des Pressões oes f undamenta1S· foram anteriormente considerados, nesse capítulo.
dado collh ·
s do Prob1e ecirnento d
Para
esc1arecer o ra
ciO'
N llla. as rela - MEDIDA DO RACIOCíNIO EM ARITMÉTICA
ª 4.ª 8éne. Çoes existentes entre- 0 ~
a) •
A medida da habilidade das crianças para resolver
. na 2. a sé ~ePet~se Problemas numéricos também pode ser feita objetiva-
r1e e na 3.a
eni ânibito . mente.
. A.usênci tna1or o
a de so1~ _ Quadro esboç~
dO '
Çao raciocinada, oú
58
METODOLOGIA DA MATEMATICA 59
IRENE DE ALBUQUERQUE

, · Bonser e Stone foram . SUGESTõES PRÁTICAS


~mio, e hoje existem . . os pioneiros dos testes de racio·
osª Wilson, Woody ~umeros testes dêsse gênero devi-
1
I - Exemplos de tipos de problemas:
Para organiza ' c Call, etc.
r Provas de 1) Problenia coniuni da vida real : Hoje, o movimen-
. 1 . Evitar ssa natureza, precisamos :
calculos d.f' que os probl to de compra de material na cooperativa da escola, foi
que quere~lceis ou demasiadoeras apresentados tenha?1 o seguinte: Cr$ 12,50 na 1.ª série, o dôbro dessa quantia
os medir. ongos, pois é o raciocínio na 2.ª série, Cr$ 23,00 na 3.ª e Cr$ 45,00 na 4.ª série.
. ~. Selecio . Qual o total da venda de hoje? ·
selamos que nar as noções de
hlemas. os alunos fogue Matemática com que de- 2) Problemarh'istorieta - Mâi·io e Jorge estão pla-
m, na resolução dos pro· nejando um passeio de bicicleta na ilha do Governador, e
contam também com a companhia de seus primos José e
3. Evitar Problem Letícia. Os quatro têm treinado muito, pois pretendem
4. R as em cade·
e clara. edigir probl ia. apostar uma corrida. Letícia está treinando duas horas
emas curtos . por dia, depois da escola, há duas semanas, e três horas
5. Or . ' em linguagem simples aos domingos (já treinou 2 domingos). Mário e Jorge,
~~d;~ haven~~~~ª~a Problemas d . há 3 semanas fazem exercícios diários de hora e meia;
Problemas. da grau de di~i~inco graus de dificul- quanto a José, faz 5 semanas que anda de bicicleta uma
6. G uldade o mesmo núrne- hora por dia. Escreva, em ordem decrescente os nomes
dificuldad raduar os _d as crianças que apresentam maior número de horas de
Para Pros:~ a !hn de :~·oblemas em , treino.
guir. e os alunos se or~em crescente de 3) Problem,as sem núm eros :
da P7 · Não e>Q . sintam encorajados
rova. gir "solu _ a) Comprei tantos livros a tanto e paguei com uma
Çao ra . nota de tanto. Quanto recebi de trôco?
8 c1ocinad "
.
A
p' .l'\.tribuir
arece n a cad
ª nos problemas
.
Resposta - A quantia que deu, menos a despesa feita
com os livros.
c1ocínio, s - ~s, aind ª Proble b) De um ninho com tantos passarinhos voaram
ºPera ã elecionar a, Uma b ma o mes t antos. Quantos ficaram?
rênte; o e tnanaa Problema oa forllla d mo valor.
cada es, ªPenas r que a cr·s que envol e medida de ra- Resposta - O número de pássaros que havia menos
ProvaProblerna Ncorn urn i.ança indi vam apenas urna · 0 número de pássaros que voaram.
reza pii,~ .ªPre~en~turalrne~~!al,_ a op~~~ ~entro dos pa- , .4) Problemas incompletos quan to aos dados: (Pedír
e fazena item, até Várias 0 ' e Precis çao que resolve ~l criança que descubra o dado que falta e complete o pro-
escolares) ª ªPlica/ usando ~:rações. p~0 organizar urna ema, resolvendo-o) :
escolar ª
estabele 0 ern Vá . ande núm vas de tal natu-
~ cet escalasrJas turmase~o de problemas . a) Lia ganhou de seu padrinho Cr$ 50,00 para com-
zag~~) Vide e raciocínio e várias séries prar uma boneca; foi à loja com mamãe e comprou-a.
'
0
eap1tu1 0 Para cada série Que quantia sobrou do dinheiro que o padrinho lhe deu?
se~irite· b) Um terreno retangular mede 15cm de frente e
"Verificaç- ···· · · . - . . . . . . . . . . . Qual a sua área?
. oes da aprendi-
• ..

GO
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA lil
lRENE D
E ALBUQUERQUE
5 ) P1·obl · II - Alg uns problem as para medida do raciocínio em
ça deve d"1 enui
. zer qual a
incom,pz t "at·
. e 0 Quan to à pergunta (a cri aritmética:
está l\far1azinha gan~oe1gunta. que se faria no probleJllB~
O aluno indicará apenas, dentro dos parênteses,
ginase~can~~a Porqueué um h~do livro de histórias; ~f. adiante de cada problema, a operação necessária para
' ela Ja leu 289 um hvro grande com 327 JI" resolvê-lo.
6) . '
Problemas a) Maria comprou 9 pêras a Cr$ 2,00 cada uma.
a) Lú . em série.
tente; Lev eia faz anos ho. . . r.- Quanto gastou? ................. . ......... · . . ( ) ·
esperar a ~nt~u-se agora J~ e, Por isso, está muito cor,; b) Luís e Antônio pescaram 10 peixes. José pescou
f
horarn falta ovo, que vem' s 7 horas da man11ã, P~a:
b) Lú 1:1 Pa1:a vovó ~ rnoçar ao meio-dia. Qunn
2 e Paulo nenhum. Quantos peixes os quatro meninos pes-
caram? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( ) .
e) T~ eia faz 8 ano e egar ? ' c) Pedro caminhou 83 metros. Ainda faltam 47 me-
~~rsário: ~~aª ~ªInília ~eQL~l ~ data do seu nasciment;i: tros para chegar à escola. Qual a distância que êle tem
• ós. Quantos rnae, o Papa. uc1a. estará presente ao li A que percorrer para ir à escola? . . . . . . . . . . . . . . . . ( ) .
Q d) Cada Parentes tern i,L~ ~1os ~ tias, 5 primas e d) De uma peça com 38 metros de cretone, Dona
uantos Pre Pal'ente d uc1a? Sofia quer fazer lençóis de 2,5m de comprimento. Para
e) , sentes L' . e Lú · teS· quantos lençóis dará a peça? . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( ) .
mam- Lucia co .uc1a ganh eia deu-lhe 2 presen
nes. Quantas nv1dou 15 co~u da família? ª' e) Minha avó tem 58 anos e meu avô 65. Quantos
anos um é mais velho do que o outro? .......... ( ) .
lllesa Par.A D1amãeP~ssoa~ arnig~~as ~ _vizinhos, com sU
tos enfe·t dar a Cad e Lucia fê Luc1a convidou? de
g) ~~mamãe f!l fessoa qu~ urn. enfeite pequeno JI,
1

taça de ªrnãe q ez · estiver na festa. QU9


'N sorv t uer .
aturaime e e, 6 doe P1 eparar l
mas Aiani!1te as Peses e 6 sal a 2. copos de laranjad91 9·
~e laranja~e não qu:~as escoite~:nhos Para cada pes50r
7)
fu
algadinhos quantos que falte ªg o que lhes apeteceº;
ªntãe ter~ºtvetes, · alcule quantos coP 5
que seja Probze'n?.a. ª que faze~~antos doces e quanto
reso1v·d 'Pa1·a •
1
o com '1Jesti1· . I ~
as seguintes ~aginar um proble~
3 >< Perações :
Ct$ 15 4 :::::: 12
s · (Qua1
,oo >< 12 _tn
e.1a rea} quei- P1·ob1 - ... ..
ser· e ····
8) ª aceito) nta que . ·
l'lleia d, ?1·oble1 . satisfaça , e
um, já ~z~a de P na 'Pa1·a as condições e qtJ
o1 Vendi~cotes co~char o d .
a a t . Utn ado d 11e
e1ça Pa1t~ centena 3snecessá1'io: dll
· Quantos e cadernos ctl 1
pacotes restaJ11 •
CAPÍTULO V II

VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM E DO PROGRESSO


DO ALUNO

1. A verificação traz vantagens para o p1·ofessor,


porque lhe indica os pontos fracos da turma, em geral, e
de cada aluno em particular e, portanto, dá-lhe rotas segu-
ras para o ensino.
2. A verificação é útil para o aluno, porque lhe traz
um conhecimento da sua própria situação, e do tipo de
tarefa que lhe deve merecer maior atenção.
3. Há, ainda, em certos casos, a possibilidade de
formar grupos ou classes rnais ou menos hmnogêneos.
4. Na verificação, podemos incluir os exercícios de
ve1ificação e as provas.
Os primeiros são muito comuns em classe, e cobrem
pequena extensão da matéria ; geralmente, na 1.ª série, sua
extensão não vai além de 10 minutos. A correção, entre-
tanto, será feita pelo professor, para que êle tenha um
conhecimento exato da situação de cada aluno.
As provas cobrem a matéria dada num determinado
período ou rpedem velocidade, ou medem habilidade em
determinado assunto.
5 . As provas para medi?' aproveita:rnento nwm, deter-
minado período incluem questões sôbre a matéria abo~da­
I da, questões essas de complexidade variável, e de tipos
variados, em ordem crescente de dificuldade.
As p1·ovas de velocidade têm um objetivo definido
(~edir, por exemplo, a velocidade para a Eesolução de
adições de duas parcelas, sem reservas) : Dao-se grande
64
IRENE DE METODOLOGIA DJ\ MATEMÁTICA 65
ALBUQUERQUE
número de ~ - :nas ãpresentam grande número de questões, em várias
veis . d que..toes, abrang d • ·
de cÍ. g_i a uadas, Pelo me no en o todas as si tu ações poss1• areas do conhecimento.
. if1culdade, e rnar·ca s aproximadamente em ordel11
ass1m
do • calcu1ar, contand · -se U""'
"' l'inute· de tempo.' Pode-se, 1. ª série : NúMEROS :
1
aAuno Por minuto.
0
as questões certas a velocidade Forma, tamanho, distância, etc. . ...... . 7 questões
s m·ova.s d , Escrita d e numeros,
' quan. t'ias ..... ... ... . 18 ,,
questões r d e habilidade
ª
tro do qug Uada?, em tôd ou ~apaciclade apresentan1 Contagem . . ... . ......... . ............ . 1 questão
exemplo. ~se .~eseJa medir. ~s ; s situações poss íveis, den· Reconhecimento de metade (inteiro, coleção) 2 questões
Cllança faz t · d' 0 os os casos da divis :;o por Reconhecimento de algarismos ......... · 3 ,,

6 · Todas es
º
as as . ... '
que e capaz de resolver. Problemas orais com respostas em desenhos ,,
f essor Pode sas Provas ou algarismos ..... . ...... . ...... . . . 3
da aos segui~ºt~~truir urna Pr~~e;em. s~r objetivas. O pro: Significado de números (incluindo leitura
a) Fa . aspectos: ( t.' ) 0 bJebva, desde que atetl ,,
b) ze1 urna r1 Num~~ªhç~ras(). '. . h..... t...) .. . ........ , .. . 7 ,,
d . Fazer u ~ta dos ob · . . F ao v1zm os, e c. . .. . .. . ... . .. . 4 ,,
os obJetivos). ma tabua de eJebv?~ que tem em .vista· Fatos fundamentais (adição até total 10) .. 15 ,,
c) Rea1• · spec1f1cações (deriva-se atos fundamentais (minuendo até 9) .. · · 5
d) g11· as
Arru""
cente d . . •11ar as
questões
·
------
dad e dificuldad questões . . Total .......... ... . ..... ... ... 70 questões
e e o rnesrno .e (deve hav P?1 _tipo, em ordem cres·
~) Prepara:~rnei:o de qu=~t~inco graus de dificul- Tempo de execução : 45 minutos.
nador~ Preparar a~ d~reções a s~~s Para cada grau)·
A. t· a e aves e re iem dadas aos aluno~· Em qualquer situação, a prova não será apresentada
Questõesº as as quest- cornendações ao exarri1· ao aluno como um instrumento de "fiscalização" do profes-
d corn 100 oes se · sor,. ~ob pena de perder parte do seu valor. As provas de
as Pois não tê % ou 03 d1·a atribuído 1 t· habilidade ou de velocidade são ótimas para que o aluno
rn valor a· .e acerto o mesmo va o
7
apres~nt A.s Provas 'P iscr1111inativ~ devem ser eliminsi· ~enha um "objetivo" a atingir e saiba em que deve traba-
urna clasªrn no11na.s ad1·onizaa,"... - . ~ar para atingir tal meta. As repreensões, as humilha-
0 se corn que p ."""' sao p .
os do si t e11ll1tein Ç~es a que se sujeitam os alunos de menor aproveitamento
u do Paí3 . iovas objetivas que nao t•em valor educativo nem concorrem para o progresso.
.~ão tern s eina escoJ~~tnpai:ar os alunos de
ternatca elern~~t 110 Brasil i: da cidade, do estado 8. O U'ráfico individual feito sôbre notas obtidas em
rarn ent1·e os h ar. , Prova::; . Pro
Ih va~ sucessivas, estimula 'o progresso do aluno, porque
lisat·e~ l\1.ctropo~1t1~ testes P d Padronizadas ele ma.· e da a consciência da aprendizagem, estabelece uma
coinpa.iaçao
- do aluno consigo mesmo. É preciso, · ,
·••Oi\ rà .
f ase ao an A h a ro . porem,
f P1dan1 4'1.C . iev nu~aclo
ato de.que ~nte urna :rnent l'es~ americanos figu- ~ue essas provas sejam de igual complexidade. O gráfico
~ ernandarnmostra, ap:; dos quah; ana· r e classe, em que cada criança ocupa uma coluna, não ofe-
2 a (~) v· ª
Pouco tem 1 8 Para dar ên· r!c~ as mesmas vantagens, uma vez que força a co~pa-
· edição, ~d~:º. nosso t Po Para resolução, . ç~o entre cada aluno e seus colegas. Sentimentos de mf~­
PltuJ0 rabaJh0 rio_ridade ou de superioridade são estimulados por tais
· · · de "'l'estes l>
autor· graficos. Da mesma forma, estabelecer comparaçao - so~b r e
•a da ara o e
Prot. lliv Ul'so Primário''.
ª Bauzer.
-\.

66 2.ª PARTE
IRENE DE ALBUQUERQUE
as médias obtida 5 série
<!Scolar · · ., . numa Prova por turmas da mesma é
absurdoJ! ~~~~~mente classificadas por adian~.nen~ 5
mais fr·acas J·a . ~scont.entamento, uma vez que as t.ui
mais pod -
erao obter os primeiros 1uga
res.

CAPÍTULO I

NOÇõES DE GEOMETRIA

1. As noções de Geometria são dadas em tôdas as


séries, desde a primeira, e de acôrdo com as oportunida-
des surgidas.
2. rQ Geometria existe à volta de nós, nos vidros de
uma janela, na disposição de um jardim, na forma curio-
sa de certas flores e frutos, nos ninhos de abelhas e até
na simetria do corpo humano.
O primeiro princípio importante para o ensino da
Geometria é, pois, a observação.
O desenho e os trabalhos ?nan:uais são outros node-
r csos meios auxiliares de ensino e de fixação da · Geo-
metria , justamente porque fortalecem a observação, uma
vez que só podemos representar bem aquilo que vemos
bem.
3. .Outro ponto impor tante em Geometria é que a
f o1·m,a geoniétrica tem que ser exata e não ap1·ox imada :
um quadrado só é quadrado quando é uma super fície pla-
na, com os quatro lados iguais e os quatro ângulos retos;
uma esfera só é esfera quando é um corpo sólido, gerado
Pela revolução completa de um semicírculo em tôrno do
f.leu diâmetro; da mesma maneira, duas linhas só são pa-
ralelas quando guardam entre si sempre exatamente a
mesma distância, etc.
,
. Isso não quer dizer que abandonemos a forma apro-
>amada; basta que a identifiquemos com a criança; por
~xemplo: corpos que têm a forma de uma esfera: uma
ola de gude, uma bola de futebol etc. · corpos que têm ª
f orm ' '
a Parecida com a da esfera: la ranja, uva, etc.
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
68
llt!NE DE ALBUQUERQUE 5) Pintar ou colocar decalcomania em ladrilhos qua-
drados, fazendo quadrinhos para a sala de aula, descan-
. 4. O sólido ti · t ui·
do pelo professo~· 1~0 • SeJa comprado pronto ou co~s r~ sos para pratos, bandejas para copos, etc.
em papel colo11··a'o colado
em como a representaçã o de fig~ f"1 6) Cortar, em sabão, cubos, prismas, pirâmides.
"'açao.
.. - soAb re cartolina, auxt·1·iam a 7) Preparar guardanapos de papel quadrado.
8) Preparar uma colcha de retalhos, usando reta-
5. A represe t - . . ·~ lhos da forma geométrica desejada.
deve ser feita d n açao gráfica dos s ólidos e figui r 9) Fazer um boneco com pequeninas ripas articula-
exemplo, o desen~ ~odo a evita1· confusões. Assim, ~. das, para observar os ângulos formados pelas diferentes
Para evitar co f o- a esfera deve ser sempre sombrea . posições dos braços. pernas, pés, dedos, etc.
me· . · . d pri-
11ª sene usan usoes co ·
rn .t m o circulo O professor e 1o 10) Preparar barras decorativas para fôlhas de a!-
ou rec t
d
ui o as bol
or adas em pa 1
1 ·
as e esenhaclas como
círcuIB~ bum, marcadores de livros, etc., compondo, em barra, de-
fi.ima de ob· t· e1 ura E'
A

contagem ou de )e.tde CO\'. para objetivação de aus~


f . ar e
senhos inscritos em quadrados, triângulos retângulos,
o resto d Je ivação qu te'
pre ·erível não u~ pf1f9 triângulos equiláteros ou outra figura que se deseje fixar.
seja r 0
curso. E' 'freq~· rn conseqüências sér1asd ·adº 11) Preparar painéis decorativos para tampas de
. epresentaao se uente, também, que o qua l d~ caixa, capas de livro, etc., usando os motivos apontados
se inverte a POsic- rnpre nesta posição O; quaJl para a barra.
0 losan
go. ·ªº·
O os alunos o conf undern co Jl'l '
1
12) Preparar um mostrador de relógio, observando
6· O uso os ângulos formados pelos ponteiros.
deve ser p • COrteto da z· bélll 13) Mandar fazer (em casa ou na escola) papa-
xa_ quadraà!?.cupa_ção do Pr~;Yuage1n geoniétricci taJ1!,Cili· gaios de papel, observando a forma geométrica, os ân-
caixa é qu serao evitaa essor ; expressões corno d' gulos, etc.
e são quadraa as, fazendo ver. que as faces 14) Fazer chapéu de fada de forma cônica; caixas
as.
de balas de forma cúbica ou prismática, pela planificação
SUGESTQ e recomposição dos sólidos (uma das bases será prêsa ape-
(Para ati ·a ES PRATICAS nas por uma das arestas e um cordão atado em laço a
v1 ades f_echará) ; pode-se usar fita Durex para recompor os só-
relacion d
1) e
ª
da Geo as. com a aprendizageJl'l
meti-ia)
lidos ou deixar-se-á uma vira de cartolina para colar as
arestas necessárias.
com o c olecionar . . 15) Confeccionar jogos de paciência, para recompor
ças e a·ubo, o11 co ob~etos . . o11 figuras. Exemplos :
lfer<mç;as. 1U o c1lindro1Parec1dos com a esfel"B- 11· a ) Colam-se várias figuras em fôlhas de cartolina.
n 2) Faze. ' etc.; estabelecer serneIJ1ll Cada figura é recortada em pedaços obedecendo a uma
ecos fot'l'l , l, elll
urn Palito. lados Pol' ~assa Plástica . bº' determinada forma geométrica; o jogador deverá recom-
8) feras, halter. bolas, frutinhf~:1'.as e por as figuras, juntand0 pedaços que tenham a mesma
forma. ·
urn cop Cortai- urn es com duas es ,
~ %~~d J
b) Arranjam-se seis gravuras retangulares do mes-
4) C o de Pa .t '/Jr? ~o ~amanho; divide-se cada figura em 12 quadrados
u1n b . Ol'tar u Pel e, com êle, .1-D iguais. Planificam-se 12 cubos iguais; em cada face pre-
ateo, urn ch~-retãngulo d .
eu. e Pa l et·
Pe e, com êle, f8'1'
70
IRENE DE ALBUQUERQUE
ga-se urn quadrado d . -
se os cubos. e uma figura diferente recompõtll"
16) ,
Confeccion . · a
qdualquer rnatér1·a d ª 1 Jogos de dominó (relacionado> .
e rn ªdeira
· o
aprove·t dProg rama) com pequeni nos pris · Jll!-'

mão 17 ~ . Confecci~~a: de caixas de charuto ou de d0' J:


Usad,as·
bicicletas, etc b casas ãe boneca cnrrinhoS .••;
c · · ., o serv d ' 'tl'l'-"
CAPÍTULO II
ernpre , daixinhas de f. f an o as fo rmas geome rr
ga os corno rnate~i~l~ros, carretéis, etc., poden1 s NOÇÃO DE NúMERO - CONTAGEM - NUMERAÇÃO

:i. Funções da Aritmética ( '~ )

"São três as funções da aritmética: computadora,


.informativa e social. Quando fazemos uma conta ou r e-
.solvemos um problema, exercemos a função computadora.
1Quando, porém, dizemos o número de habitantes de uma
0casa ou uma cidade, o número de uma ficha, de uma pági-
:na de livro, estamos informando. Num catálogo de tele-
·fones, os números são todos informativos, do mesmo modo
·que o são os que representam datas num compêndio de
·História. Consideremos estas perguntas: Quantos dias tem
.a semana? Quantos decímetros há num metro? Quantos
·quilogramas tem a tonelada? As respostas são números
informativos. Números informativos são também os que '-
exprimem uma medida. Exemplos : o médico mede a pres-
são arterial e obtém informação ; uma senhora, interessa-
da em alugar uma casa, mede o comprimento e a largura
das salas e dos quartos, e obtém informação. Quanto à
função social, é certo que a aritmética, como tôda a mate-
mática, r epresenta em si mesma uma realização social
da raça humana. Ó desenvolvime~to de pesos e medidas,
~ o de mecanismos para indicar o tempo, representa, só
18
~º.' uma constribuição inestimável de vários povos, em
varias épocas. Podemos usar o metro sem conhecer-lhe ª
origem. E ntretanto o estabelecimento de qualquer unidade
cte medida é uma história d~ significação social que me-

d E( ~ ) P rof . França Campos - "Súmulas de au1as no Instituto


e ducação".

'
72
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMATICA

r~ce ~er. c~ntada. A aritmé . e) Material especialmente preparado para a conta-


dist~ibuiçao, consumo est t~~\idos problemas de produção, gem : contador mecânico ou "ábaco", ou blocos e tornos
:o~e r.~o, é, essencial~en:e 18 ca, laboratório, finanças e
1
ocia . uma aritmética em função especiais; com êsse blocos e tornos, bem como com o
m~terial apontado na letra b, podemos construir, com as
2. Sentidos do n, crianças, as "caixas de cálculo", individuais ou para uso
umero da classe. 1

O número tem vá .· d) Desenhos no quadro-negro ou nos exercícios apre-


d nos sentido sentados à classe são ainda muito úteis para objetivação.
- e grupo ou col - s; vejamos:
- de posi - eçao (5 bola . O material de c~ntage~ de maior utilidade é o indi-
o 6 . o çao numa sér1·e ( ~· 5 carteiras etc.) . ;1dual, que a criança possa manusear e com o qua! possa
• cupa u . o num . . ' ' ·
- de razão ou ma ~os1ção definid e)~ 5 f~ca entre o 4 e azer, ela mesma a sua objetivação (palitos de fosforos
unidade (8 medida (result a ' ordinal; rados, coloridos em anilina pelas próprias crianças e co- \
- resultante dmetros, 8 litros}~te da comparação com a ocados em caixinhas de fósforos forradas de papel)·
resultante d: 3COmbinação d~ t
Tod +2, 8 - 3, etºu) ros números ( 5 é o 4· Contagem dentro da dezena
o o Pro c..
apresenta o n. grama de- Mat , . A contagem será feita primeiro de 1 até 10, e objeti-
zagem umero .nos seus vemabca d o curso prima.rio
, ·
· • entretant · . vam ent e, apontando ou segurando
' ·
os obJetos. · Mesmo
cias sucessivas. o, e feita Pouar1os sentidos. A aprendi-
·~ quando a criança vem para a escola enunciando os núme-
lid dA Prec1são · d co a pouco, em experien-
r~s até 5 ou até 10, em ordem, isso não significa que te-
a es das . a noção d ,
não ter _crianças d e numero - . . . . n ªª noção de número desde que não saiba conhecer
berá q nosao de Qôtl . e cada idad : lelabva às poss1b1- quando um grupo tem d~terminado número de coisas. A
do queu~ s;o "muitos'~~º sefam 50~ · b ~ma criança pode
0
são 5 cent. Só mais t~ ~aberá que sã~ inq~edos, mas sa-
~on~agem com objetivação mostra a correspondência entre
ci:~mero, o símbolo oral (um, dois, três, dez, etc.) enun-
dezenas enas, sena r de Poderá mais do que 5 ou
. o urna centenac~~Pree~der que 500 0 Pela criança, e os algarismos que o representam.
3. Objer o unidades ou 10
ivação 5· Unidades didáticas para o ensino de cada número
E• da ·
número. "Om~)Ci.rna im ~ ou af:esmo quando a criança já saib_a contar oraI~e~;~
dade, que lhbJetivar . Portancia Pa for e :screver alguns números, o ensino de cada num ,
e d e rel · ra fo
Para a ob·â ~ignificaªc:_10.~ar o númrmar a noção de o n~ara uma unidade independente, na qual o aluno ve.ra
umero representado por coisas e por desenho, enuncia-
teiraªs) M:ate1?i:t11vação, uin~z . ero com a realí- do oraI · ça reco-
• b)• mesas, salasencontraao amos nh ~ente, ou escrito em algarismos que a cnan
.n 0 ·. ecera, Passando a copiá-lo e, depois, a fazê-lo ele cor.
ra a Material • Cadeiras ambient
Prec· escola. con hencontrad • Pessoas t e escolar. car-
1so cu·a· c as o na •ec . Haverá, assim:
Possa · 1 ado, a • Palitos comunidaâ.
introduzir qui, eni ev·t' caroços d ; ~trazido pa- - correspondência entre o número objetivamente repre-
no ouvido ~uar o ~ateri~l rutas, etc. E' sentado e o s1mbolo
.
nariz. que a criança oral;
74
IRENE DE ALBUQUERQUE 75
METODOLOGIA J)A MATEMÁTICA
- correspondência entre 0 ,
sentado e o símbol
·t
. numero objetivamente repre-
· o escrito· 6. A contagem como preparo para adição e subtração
- 1e~ ura e escrita d , '
- leitura e escrita d o 1!Umero em alga rismos. ( • ) O número 2 ser á dado objetivamente como duas coi-
o numero em 1 • • ) sas ou "uma coisa mais uma coisa" (um carro pequeno e
Conf . Pa avras (facu ltativa ·
. or me as possibilid um carro grande são dois carros; uma laranja verde e
mais de um núme'·o n ades da turma pode-se dar uma laranja madura são duas laranjas, etc. ) . O mes~o
to .. o mesm0 a· ,
• . aconselhável no in' . ia, não sendo entr etan· com .º número 3 (dois e um, um e dois) ; o número 4 (dois
ma1s de t res.~ ' ICIO da apI •endºizagem, 'a presentar e dois, três e um, um e três) , o número 5 (quatro e um,
de a E~ geral, a criança de 6 . um e quatro, três e dois, dois e trl's), etc.
inve1~:~senta lige.ira imaturida~ me1_0 a sete anos de ida· Ex.:
selhá 1 os ~lgar1smos. Pa e visual, o que a leva a
ve seguu· ra Preven · • t 1 ,
diretrizes • Para a escrita d II a fa lha, e acon·
Depois d aconselhadas Para os algarismos, as mesmas (S ~ ~~
fará co e reconhecido o alga . os exercícios de caligrafia. @@
giz ~o q~da Professôra, os ;;_ s~o, quando escrito, o aluno
0
1

ro-negr0
ra a escrita d
· vimentos
e, finalmente
·
no ar, depois co
Dar alga/ cada algarismo ~ corn lápis no papel, pa·
o ponto de Ismos Para cob . aprendido
m
co e o
dável. onde começar , rir,, marcando ·com uma cruz
' e Pratica altamente recomen· $@ @ @ fl}J
@

2
Várias formas de apresentar o número 4.
7. Noçao
- de dezena
Ao h d , ler e escrever
o nú .c egar a 10, a cria nça apre_n era ª. .
damen-
te. Nnieio 10, sem ter a inda aprendido o zeio isola rupo
O uso Cio
de d esse Ponto, será dada a noção de dezena. ~~.mo es- f
Pecia~z d (pessoas, objetos, frutas, etc. )·. A o~)e ~~~~lo po-
0
para evitar rn0 q.uaaro-ne r •
vime t gro Peta · dem s ~ dezen_a é importante. Nas caixas e c dez pali-
nos errados es ,crianças é muito útil tos ei organizados grupos com uma dezena ( te)
(•) Ne
' as vêz es, invertidos.
· ªmarrados, ou 10 conchas numa caixinha menor, e ·
ça,
-é- urn -sta fase d 8· De
corn 0 · desenho ª ªPrend·
• zenas e unidades· composição e ecom
d posição de
o~ os !11~~~.icado deq~~ ela ltta~Z:gem! tôda Pal . nui:neros '
significado 1:nos que t~ se i·eveste ~1s ou menav1}; para a crian·
o seu ensi~o abeis de i·e~~t·hsentam' o Ssii_:n são t:~b'etn, de acôrdo
, em enriquen· ecer e d s numeras· d em as palavras
C1do de e reproduz·. esenhos ricos do
a de
A
dnoção de uniclacle é dada de prefer~~ciaadepois
A • qne
qi1antid:i-
eze11as estiver compreendida, corno um ··
experiências. tr, se bem oriento.do

------(')) Vide
pág. 91, item 6.
76
IRENE DE ALBUQUERQUE

de que não chega a formar um dezena". Aprendida ~ METODOLOGIA DA .MATEMÁTICA 77


noção de dezena e de Unidades as criancas poderão fazei
co~p.osição de.co~posição de número.s, 'º!'- um par
n~o
oralmente, e. 2
vindo.se, de in1c10, da ohJetivacão. o trnbalho escrito
a~onse.lhável.
dois pares 4
vira mais tarde.O vocabulário éomposiçã.o e decomvosiço.o
é. três pares 6
1
quatro pares = ~
9. Noção de zero cinco pares
'
- , pela
pares,o porque
Será dada
tunidade (zero
em aula es
e.. Pec~a
· l · por-
e quando surgir a o . ,.
'
e de que números como 1, .,..,, 5' 7' .9 sao
tarde
im J
b·etiva-
nos nu~ trabalho; zero pontos num JO-
- formam pares exat amen te · Ma1s
nao . e as
' crianç
. as' em.
au~ência.
go. zero bala
s numa caixa, etc.), isto é, representando - apresentado numeras
ÇUo, , e pedmdo·s qu ta"
a dois, a f'm de ver
suas carteiras separem os tentos e101 1
, "redescober

10. Contagem acima· de 10 se o númeroe 'é par ou • . impa~·


de· como se reconhecem qua1squ
-erlevar a
números pares e ím-
..
Sempre através da b · · à Pares. b de 1 o em, 1O'
0
compreensão de que: Jetivação, levamos a criança ) Contagem, ele 2 em ...() , de 5 enide512 em 2 corres-

reconheci~
11 :::: dez e um dezenas e meias dezenas. A contagem d 10 em 10, à su-
12 :::: dez e dois etc t, Poncle à ordem dos números pares; a .·e1·ará o
Dada a noção d~ di~ ~ e 20 ou duas dezenas.
-:~iuÍntes
cessao- das dezenas e a de or.: ein 5 aux1 i ·a etc., qu e sera
.
30~
_
de núll'l:ros entre 20 e dezenas, Passamos à formaçao lndento de meia dezena, duas dezenas e auxiham
Dai, torna-se f áci} le .
~crever
•do Dlais tarda. Tabelas como as 'd de a numerosos
bastando aprender 40 50 e
1
qualquer número, tais tipos de contagem e dão oportmu ª
Cál~uio' :º· 'º· e>cercícios.
. As caixas de 0
80, 90. .
~
htam a aprendizagem C d ganizadas Pela criança faci-
ser obfotivada
10 d como a· Prnneira
a .nova dezena aprendida deve 2 3 8 9 10
12 4 5 6 7 20
d~des. u~n(J,.
ezenas formarão . . 13 14 17 18 19
22 15 16 29 30
llste é, em gerai o centena, que tem 100 uni; 23 24 25 26 27 28
serie. Na caixa de Cá!' 1 hmite de •Prendizagem na 1. 32 33 38 39 40
42 34 35 36 37 50
dentro de urna caixa cu o, Podemos coloca- 10 dezenas 43 47 48 49
44 45 46
11. Aprendizagem . e escrever, Por fora: Í centena. 53 58
1 54 55 56 57
dificuldades Para'&'ada !' contagetn na l.• série·, suas 63 64 65 66 67 68
a) P(J//·es , a criança. 73 78
e t?npa·»es ·
74 75 76 77
83 84 85 86 87 88
A noção de nú · · 93 98
é um par d mero Par vem d 94 95 96 97
levando ao econ~ º~fotivação de e ·º conhecimento elo que
~s ~ ntagens
er
ecirnento de: 01
sas usadas aos pares, 0 etc., aeveJll s
<laaa 4
de 3 em 3, d e 4 em ' obi•ti·va-

"'•lJtc
<lJi..1·ae e Usada com coisas que 1 ea
n~çª!:nente
\ª«ina da l.• série escolar. _ será. dad•ontelll elll
Dúzia., meia <lúzia. A se e
" s· · · as
' evitar confusão com dezen ·
78
IRENE DE ALBUQUERQUE
DA MATEMÂTICA 79
METODOLOGIA d números,
d) Ordem ci·escente e decrescente. Fixai . . bem• muito
a or-
dem crescente, antes de passar a, seg_uin e, que
t. e para d o si·gnificado os_ que os
E importante esen volver . a. Proporçao
m~
· t
mais difícil; treinar primeiro com numeros a e ' is difícd ectos quan-
depois ir progredindo. ..9ên<Jias. o que se vai tornando f1·a dando-nos aspos inúmeras
números crescem. A _geog1 arodução,
• of erece-n
. res; da mesma •
Convém, nos Primeiros exercícios de treino, ~sci
e) Núme1·os vizinhos; completamento de seq-z'. ver a
e con· titativos de populaçao e!.
números n:ª
10 venda de im°:
oportunidades para uso • cios de locaçao ." nsão do valo1
série completa no quadro-negro, deixando a cr1ançaqüên· maneira, a leitura ?:
anunleitura e compree
sultá-la ou para c:.ercício de completamento de sem os
cias ou de ntlmeros vizinhos. Exercitar primeiro co Veis é ótimo exe~·c : ~=
1 10 cruzeiros.
de milhares a m1lhoes
ntlmeros menores, para, depois, Passar aos maiores.
12. Estudo da nUltleração, acitna da centena 13. Arredondar num · eros d s últimas ser, lh·esmapren-
para
. . ~)
tlvayao). -; D.1ficuldade : escrita entre duas cen ten~s
Contapem de centenas sucessivas até 900 (o ;u.
b·e-
3, dam a arredondar num
0
:f; aconselhável que s 'alunos ª ·
com os quais traba
. estimativas.
J
1
ª
i·espostas e
possíveis
.
facilitar o raciocínio,' eros · saooe
fazei ncontrados ' · ou
cessivas, Pr1nc1paJmente no caso do zero intercalado · •
crevem os números.
304. Artnar a adição leva à redescoberta de como se20es Verificar se os resultados e . de Cr$
absurdos. ar num obJetom salário

~ruze~~xi;.,adamente
--
200 . , a
A criança aprendeia ..os ao passo que
pense de u5000 •. em
+ 3 9,50 como custando 10 elhável aproi

---
200
+
númer~s
10 de 5200 cruzefros sera api , do é acons Ainda aqu
203 suma, aprenderá a decidir qua::,ilhares etciher

~ de~e
210 l<imar Para de
dezenas,
fora de dúvida que, assim sendo, a criança só os •núncios jornais centenas,
oferecem ensejo
êles,a escoblemas
pro orais.

q~e
ser levada a escrever números acima da centena depois llara arredondar e resolver, com

sig~al
tenha •prendido a efetuar adicão com número de;
de alga,.ismos
ap1endizagem feita na nas Parcelas. Êsta última• aliás, •
l.• série.

tn~~maL~:~f~ ;~: ~SC>ita


l4. Numeração romana. • para o e desde
nsino da
~ ª ?• o mesmo Processo.
A de nú""1·os acimO: de milhares. I ·azoes lares, ro-
. . · m as . esco
<Cada vez mais dimmu." eiras séries ·adores em co·
apr~~:nte
) N """'•ração romana nas pn".' ntam mostr crianças u

·~tribuídos
C. . oç.,,
mo nutne10 escrito com ai e de. alga''Ísmo. !\[ostrar o. m<'·
. e "um.,.o os que raros relógios ainda é que as capitulo• :s
Pequenos · algarismos . garismos grandes e algansm
"1anos e só da 3.• série em emos program
";:~e e representa~ao
d) Noção de , 1 veimelhos e algarismos azuis, etc; ltleçam a lidar com livros di Entretanto,
~s
.

~o
simbólica das casas d de º."dem. A
Práticas) . Ju ª a fixação (vide sugestoes Pattes numeradas em romanos. assunto. d·ficuldade
escolares continuam a insistir 'presenta i rado. Nao
'?~P•.siça.o C~m
e) Comvosição e de . • •
como dentro da centena
depois Por escrito.
.. objetivaçao,
' seiª feita .Primeiro oralmente e ~~1anças
. "-aprendizagem ate
A , XII nao
de l. a série e, em gera de1 estabel~c_~da
é feita com . ag
a

deve ter grande preocupaçao . ·á auxll1


regras, roas
pelo pr
o-

c1"lança aos poucos as descobru '


f esso1:.
<t
IRENE DE ALBUQUERQUE 81
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
A aprendizagem da' .
vez que se trata de f . 1 por diante faz -se f àcilmente, unia - Organização de mostr a dores de relógios para a sala
tabelecidos e pross or?lecer princípios anteriormente es· de aula (em arábicos e em roma nos) , marcando a hora
O número ma· eguir acrescentando alguns símbolos. _ ~a entr~da, a da saída, a elo r ecr eio, etc ..
romanos é o do aior que se pode escrever em algarismos
Pede mais no iem . que estamos, e o programa que
· do que isso d~nf3
ecçao ele casas r~cortadas em cartohna e ~~·upada~
8 em 3 com os numeros e os nomes das diferente::.
~ levará uma crianc ncide em grave êrro didático. Nunca _ c1a~ses e ordens.
rismos romanos. ·ª a· efetuar uma oper ação em alga-- Evitar: mandar escrever séries infindas de números.

SUGESTõES PRATICAS
B- ... mp zi·1.icaçao
E"·e - d e ex ercicws
, . :
A-Ge1·ais : h-az 1. Numerar, em ordem, os cartões que cada animal
de (de 1 em 1 de 2 em 2 etc em ordem crescente ou
- Organização d crescente) . ' ' ., , . ' ...... l .J
- Organizacão de calendário.
a f orm ·a e cartazes c
- Organ· a _os algarismos om desenhos que sugil'aJl'l
. izaça0 de .
(focação d um quadro 10
qüências d e Ordem. num é " como_ o do parágrafo
para or a e. 2 em 2, de 5 :ica, numeros vizinhos, se·
- Organizg ~ização de ora m 5, de 10 em 10; consulúl
e de açao de cartõe em decrescente)
campo s numerad · Jti
- Desenh
, · .
os cur10 os Para jogos de sa 2.
nume1·0 e al 1 ~os, mostrand Pegar os n úmeros "fujões"
- Exercícios Sª 'iB1no. (*)
curando os e, cornpiementa
0 0
uso das expressões
1 2 - 10
4 5 - - 8
ga seqüência}umeros "fujõ~~n\o ~e seqüências pro· 3
- rganização a· •
Pressas . e folhas d
numeros que faltaJXl
f
arlllácia Jª
· J - 0 z1·nho foi contar os vidros de reme·d·10 da
a escola. Contou-os de 3 em 3:
\ .

d , var1and e exerc' . 3, 6
e Preparo à ? ~ disposição icios de contagem im~
- ?,_rganizacão aªdiçao e subtra _dos obj etos para servir 4 , -, , 15, - , 21, -, 27, -
- .l'lUm
( . .eração -
de e p·~ob lemas ilÇao. ' ,. .; ·Colorir 3 b
.e-assa
. .
ande1rmhas de amare1o e
1 de azul.
_ J~~e .na~ura1 d~~ltn~is, num~~~~~dosd Para contag~m· r urna linha em volta do total.
Par) etaçao de ca numeras inte· ao) e casas de vilas
. sas de iros
- Numera -
numera ç_ao de casas d .
uma rua â
ado ímpar, lado
al . Çao de vo} e vila (em
~mos roman~~es de livrosª1arismos romanos) ;
("') Vide "'!'~d • s · e uma coleção ( eJXl
o e Fácil"
- ll1:ello e souza ªô 1 s.
ªd0
J
oãoz· h
. ~ de um
e 1· Albuquerque. e têni in o mora numa vila. As casas sao 9 10.
os números: 1, 2, 3, 4 , 5, 6, 7, 8, ,
83
82 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
IRENE DE ALBUQUERQUE
Lúcia e e l c- Jogos:
números das casas
ar os são vizi.nh os de Joãozinho. Escreva os
de L,
ucia e Carlos.
cartã~· rMeus bons vizinhos - Cada criança recebe um
-se g ande com um número. O 28 por exemplo, levanta-
d o ca 1·t-ao, e e1·iz, de frente' para a classe: " E stou
' mostra
procur
levant:i~ 0 os . meus bons vizinhos". O 27 e o 29_ devem
devem f'se e f ica r ao seu lado, mostrando os cartoes, que
levant .1car na ordem 27, 28, 29. (0 27 e o 29 devem
nhos d~r ~)~ os cartões, de maneira a destacar os vizi-
o D 2
cartã~· :1-lgcwisrrios v erdidos - Cada criança recebe um
A g 1 ande, com um a lgarismo de O a 9.
",OP~ofessôra diz, por exemplo :
! oão curá-lo · "'~08 perdeu seus algarismos. Quem ajuda a pro-
6· No na bar~~ Os possuidores dos algarismos devem forma-los
que os ven ssa escola c que • do quadro-negro e indicar oralmente, a ordem
Cai deu ofere omprou 1
receb cule o n, ceu-nos 5 1. centena de livros A. oJ
l ·o fesso~~Pam (unidade, dezena, cente~a, milhar). Se o i:ro-
0
Deu· umer· 0 de liv ivro s d e presente. · cada Julgar conveniente, pode ter 4 conjuntos de cartoes,
ecomponha ~ ros novos que a bibliotecD simultu:n de côr diferente assim o número será formado
d 7 . Os , esse , anea mente 4 vêzes 'e haverá ' maior tremo.
·
a Juvent Udenumero algu em suas diferentes ordeJls·
numero
estã s de
o ªPagados nQs dos volumes do Tesotll'~
· uem aJuda · ~ JoS·
a escreve-
-
-
L-- 2.
e· Os cart-
-
' -
3 '---
o ,_ 8 i-,
, ·1 d confec-
ionar oes numerados são material faci e d
l'ecorta' e de
r os muita
. - utilidade · Os próprios
. alunos
.· os reeti:i
po
8. a) Quantos . " ., .
l' i-
ados d cai toes e recortar ou colar algansm
b) nanquin': t folhi?has usadas. Com um pince} molhado em
Quantos algarism
alga rismos
Par ª escrev · os a·tem o número 528 "· .9 3
e) E
sc~·eva er o nú lferentes você usa pttJ Se · A
ambem se confecciona êsse material.
o Ivo pode
d) azuis e o nú- !nero 5253? Sô~ traçaa certar no alvo (ao ar livre) -: h ªae feijão
be o nú «1ero 30 2 . 0a ll re êle 0 no chão e atirar-se um saquin t gero dos °
ci quanto mero 4 2 com algarisrJl a~ll.tos c~rtou pode ser o alvo comum. A c~n ~onforme
sa Para se algarismcom algarismo verde·
ser os a·f •e'
ever qua1q1u e~·en~es vocêd pdlO?
combinar~s faz-se de 2 e 2, de 5 em 5, e e.,
er numero a

li
-
84
IRENE DE
ALBUQUERQUE:
4 · Lenço at-r ,
presos com " r a-s - .Criança
uma roda Uc ips'' sôbre os bol s com cartões numerados
qualquer ~ g . ~ criança coloca sos das blusas. Formam
ça qualquer ri um número u um lenço atrás de uma
e correr pai:aA q~e tem 0 ~ú':n e pode ser de outra crian-
da roda. pega-la. Se alg . ero deve apanhar o lenço
: uma errar, vai para o centro
CAPÍTULO III
APREND
DAS IZAGEM DOS FATOS C') FUNDAMENTAIS
4 OPERAÇõES DE INTEIROS - A TABUADA
lnent~Ís A aprendizagem das adições e subtrações funda-
Sões, é ' ou _fa~os, assim como das multiplicações e divi-
P~·iniárt ~is importante etapa da Aritmética, n_a escol_a
ficadosª· m dos erros mais comuns de Aritmética ver1-
col!lbinanas , · adiantadas é a falta de segurança ~as
~ series
le\Tat os Çoes dos números dígitos. O professor precisa
dat l'es alunos a formar firmes conexões de maneira ª
ç·0 es que
Postas ime
· dºiatas e corretas, automaticas,
,' · ' s1'tua-
~s
Posta " envolvem tais combinações. Nunca aceitar res-
qualque~~lase certa"; considerá-la tão errada. quanto outra
2· As d· -
dªlllentai ~ içoes, as subtrações e as multiphcaçoes
· · - f un-
0
;el'o nãos s_ao 100. As divisões são apenas 90, porque
ª~os fun existe como divisor. Daremos, como exemplo, os
ag11' de lndam~ntais da adição. Será fácil a qualquer_pessoa
odo idêntico em relação às demais operaçoes:
81 aa·
1
+ ições fundamenta is sem zeros:
1
t
j-~ 2 1 3+1 4+1 5-l-l 6+ 1
I4º +23 +2 +2 +2 +2
7+1
+2
8+1 9+1
+2 +z
r +3 +3 +3 +3 +s +s +s
+s +4 +4 +4 +4 +• +4 +' +45
+6 t~ + s +5 +5 +5 +5 +5 +
tz +7 +6 +6 +6 ··1-6
...1 9 +8 -l+-7 +7 +7 -f-87
+6
+7
+6
+7
t~
+s
......___rlj ~ 8 +s +s + +s +s
l> (~9 +9 +9 + 9 +9 +9 +9 +9
ql'essão l.Jsal'en e pos a e.~­
tille con ª~ições f os, Por sugestão do prof. França 0 ª:,mbÍnações
~lic11.çãst1tuein a undamentais, por indicar os !ªt~s :btrpçlíq, m~I·
0 ou di . !abuada. O mesmo cm i·elMªº f1 s ·
V1sao. · ·
87
86 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
IRENE DE ALBUQUERQUE
19 adiç-oes funaarnent . ou A_ adição resolve situações em que se tem que_jun~r,
o+1 o+2 ais com zeros: em aciescentar , ao passo que a subtração resolve s1tua!oes
f itiue se tenha que ver quanto ficou, ou quanto amda
i+o 2+0 ~+
+ ªo 4+o
º+4 o+s
s+o 6º T' 60 o+7 o+s o+9 ª • ou quanto um é mais do que outro.
+ 7+0 s+o 9+0 o+o r r A m:illtiplicação será uma soma de parcelas iguai~,
uea iza~a abreviadamente. A divisão serve para repartir
3 · ~sses 390 ·
famosa tabuad _fatos funda .
cola antiga
·
a, CUJa recitaç- mentais é que formam a
ao consti t ·
a~ª coisa ou um número de coisas em partes iguais; ela
A necessid d Uia o pavor da es- iz quantas vêzes um número contém outro.
ta! i mportânci ª e de rn emoriza - çã Essa compreensão se faz usando o cálculo em situa-
va_r~aram, e rn~i na escola moa~ªº dêsses fatos é de capi· "r dreal e ~esolvendo-o objetivamente, levando a criançaª
º
!ll1tirA que a cri to. Mudaram r~a.. Apenas os métodos e escobrir" o resultado de cada combinação.
mteresse, com an~a aprenda Pri~cipalmente para per-
4 maior eficiênciamais depressa, com mais Exemplo:
Partir. deA apre_sentação d e menor esfôrço. ESCREVA os RE SULTADOS DAS ooNTf NHAS
tiv uma s1tu - e um f QUE RESPONDEM AS PERGUNTAS
pe;; Na 1.ª séri:çao surgida em ato fundamental deve
d on~gens que ' mesmo um h. classe e bastante obje·
e ~~vação à ~P~~~- as cria~ca~st~ria, ~contecida coJJl
inteira s ª mera ap 1zagem. • tem vida real serve
mente d . resent - '
quer signif· eshgaao açao dos f
Já t· icação e di/ da realidad at~s fundamentais,
referente1vernos ocasiã~c~lta a aprend· nao lhes dá qual· S-i = • 5-3=
18 -:- 9 i aos Plincípio e discutir izagem.
a crianÇ soJadamente s _?erais da o ..assunto no capítulo
A o~'. e !! mernori na_o têm si ap1:endizagem: 6 -:- 2, f!.fifJJ/111/1@
cálculo, JetivaçiiQ é ezaçao. torna-gnifica~ão alguma para 6 -4=
servir Pir~e a crianc:senc1a1 Par!e, as~im, muito difícil·
~s Próprios a adição: s~~fªnizou Po .calculo. A caixa d~ Quant
Q os cachorrinhos faltam na v1·trme· ?·
.1gu~as, são uexercícios d ração, :rnu~~~ ~ contagem, vai Quantas bonecas faltam nas mesinhas?
~~ais de ob !t1 Preparo e contagem I~hcação e divisãO· Q~antos lápis faltam na caixa?
ti~1 ª1:ças, me!~~os servh~ã~ra, a adição ~blizando objetos e lantos pires faltam nas xícaras?
açao. ' carteira a multi l' su~tração. Grupos · ·a as contas
s, tua . p icaçao ' a· . ~o eomplete os desenhos e conf i1
Tant o isso - e a 1v1sa ·
cálculo ~ as comb· e material de obje· r Só ess , . . prendizagem,
, so p d 1naç- ~duzind a Pratica simplifica de muito ' · ª permite, '
conhece o em s oes fund ª
a1naa 0 quase metade o esfôrço da criança. . sen-
que oh os núm er resol · amenta·
terá Para eros com V1dos Pela i~, como qualquer ta111 ~erf ue !~tos que, apr endidos isol:dament~, e::~~ceis
das ~aluno deveresuJtado Que terá dec~~~nça quando els %ana : .dificuldade para memorizaçao, se toI n
0
erações, nosser levado I ar e o número ~ados ao seu inverso.
t (>!<) ,, - suh-
l'a<tiio l _:arte. de uma página de "C~lci.1!0~ Gi:ndm;idos
seus Vária compree
os sentidos~der a significação .
E<htor~ Con.quist1;1., ·
88
IRENE DE
ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 89
Exemplo 1 :
divi s> mesmo acontece em relação à multiplicação e à
sao.
a mo~ ?bjetivação usada no exemplo 2 serviria, também,
3 c a dªr que, dividindo 6 coisas por 2 pessoas, caberiam
ª
3 Pes~o pessoa;. da mesma forma, dividindo 6 coisas por
as, cabenam 2 a cada pessoa:

6 1
- 3-
2 6 1 3 ou 6 -:- 2 =3
I 2 6-:-3=2
7
a~ ~apel m:moriza~ão. dos ~a~o: fu.ndamentais
-
2

--
+2 da da 390
+ 7 ou
7 + 2 9 te, redçao, subt:açao, multiphcação e d1v1sao, isoladamen-
9 2 + 7 9 'Vez q uz-se, pois, aproximadamente, à quarta parte, uma
Exemplo 2:
9 conju.::i: cada quatro fatos constituem, em ~~ral, um
que a · que exige apenas um esfôrço de memoria, desde
fixado. compreensão, através da objetivação: se tenha

3
~~ subt~ç!nsino dos fatos f undamentais da adição e da

-- ao ~eve ser concomitante o mesmo acontecendo


ou
)( 2 2
)( 3 ~~ cotn
0 ens1
e da d' • _ no d os fatos fundamentais
' da mu Jhp
• licaçao

iv1sao.
. rw~
Depois
de ser
e ta e conhe
que a cr·
6

lança
--
6 W ~
?U 2 As ·
a:im, c~d~ 4 fatos (2 da adição e 2 da subtração
'
s rá apta a ce, també ªPrende a . - Junto multiphcação e 2 da divisão) formam um con-
que conta est·ªPrender rn, alguns f t ad1çao e a sua razão ttnidaa,~ªJf ~.ensino; chamaremos êsse conjunto ~ma a
v - ~o exema faze11do a;ubtração ª;s f?ndamentais, ela datica para o ensino dos fatos fundanientais.
t:açao usada PPlo 1, qu~ as vive ~ 'tPrincípio, não sabe
r-se i ara a ªPar s1 uaç- Exemplos:
ª
riarn ~ que, do ª~içã 0 se e~e acima ao e resolve-a._
7 ~a ~esrnac~nJunto rv1~·ia Para'
tirancto' 9 coisas ti· ª mesma objet1- ,--~~~~----------r1
coisa..s f ica
' 0 rrna d"
. , ess , rand ª subtração . MoS-
9 i·1arn . e mesm 0
2
o 2 coisas ficii- 1 00 o 1
9 :: 2 :::::: 7 · conjunto 9 coisas,
7 :::::: 2 2+1 3-l ,1

ou 9 1 + 2 3-2
- 2 9 1

--
.7 -
7 ~
<to · Not . d entais que
2 incluein e-se que só nos referimos n fatos fun am 0 iteil'l 15.
zeros; para os fatos com zeros, consulte-se

D
I

90 91
IRENE DE ALBUQUERQUE
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA

!
l
1

ºº ººº
= ~orna de escores obtidos num jôgo
_ nº?11 de pontos obtidos numa pr ova de várias questões
umero de faltas de um aluno em sucessivas semanas.
1 2 +3
1 3 +2 5 -
5 -
2
3
Preci~esfes fatos, a criança verá imediatamente que não
se altª· evar em conta a parcela zer o, pois o total não
ao vere1aa ·' ela nao - d·ira,
, por exemplo, "3 e O, 3, com 2, vr:,,
3e 2 som~ 3 + O + 5; deverá pensar, imediatamente:
o o o o 5 A criança a prenderá ainda, que a parcela zero só
Preci·'s a·
o o o o ouvee ser. es _ cri•ta quando quisermos
' demonstrar que na~o
h N-0nnssao de parcela, por esquecimento.
nem ~o existem isolada mente nem o subtraendo z~r?,
2 X 4
4 X 2 8 -7- 2 1
sor zeroªt.or
0 ze_ro, nem o dividendo zero; minuendo e div -
874 1 Jama1s ocorrem
No início d .___ üs fatos d e adiçao
ados · - com· parcela zero po dem, pois,
· s er
dados p . a apre d.
estejam nsao do procº' apenas' a acon~e~hável que sejaJl'l
comp{·ee r1,!lcipalment n izagem é transf:i~~a resolver situaçõe~· presentes, sendo, a seguir,
d
demai f os para adições mais longas ( 40 + 36 etc)· Os
se a Perfeita- esso e a . s adiçoes até que a
conbecid açao, usand Prendidas . d ca~ao da operaÇ~
subtr - •uente a s1gnifi - ' ;o Para : ••~tos com zero, ao contrário, só devern ser dado~
2 '
º:
Plicação d~ adição fatos que· epo1s, então, inic1~:
°
a subtraç- divisão. Nã0 m~sm 0 sue ~orrespondam aos Jª
60 -;. ). ver operações mais longas ( 46 - 20; 30 X •
2
Doisªº: ou a divis~ ha um po~ e em relação à multi; do s~ lahluno concluirá que um número não se altera quan-
e · êsse
fato da a~.u~eros igua?· .Só a reaçãto exato para. inicie.t
l\ '
Utner soma ou subtrai zero. qualquer que seJa 20
Plicação e ~ao e um d~s, combinadoº da_ classe o dirá. ou 28 º· Quando encontrar uma operação como 45 +
- precisar á pensar em 5 + O ou eIIl s - o·'
m da di'lis- subtração s, so apresentam u~
escrev-10
~~a
. - . ' nao
Exemplos.
0• ª ou um fato da multl' cousa imediatamente 5 ou 8, uma vez que não encontra
D guma que modifique o valor do 5 e do 8. •

~
divisã: mhesma forma em relação à multiplicação. eda
ou a· , c egar, ' ' . multiphca o
- 6 1 'r--
z lVidid a a redescoberta de que ze10 , rnpre
--- 2
eto. 0 por qualquer número permanecera se
1 1 ><2 = 4 j
1 s_ 3 ::::: 3 1 1 l
~I 1 4_,_ 2 1 6· Ini · -
. ciacao da criança no cálculo.
5. Fa _I . 2 1 = est· ? início d
a intim .
,
a aprendizagem do calculo Pª
1. a criança
ª
tos fund ----
su A Próª~ente ligado ao da numeração.
il
. De ta· ªment · , lO com
•o~ Varied~~a :t~ri•~ç•
----._i
isoladam is fatos só ais com
ente. Ve ! os da zero. formação obj etiva dos números a
Jamos. soma co a1· e su e de composição de grupos leva nhOS re-
801'lena0 sitbti·8!r oralmente com coisas ou a:is: calc~Ian­
' m t>arceI çi. zero existeIXl
uaçoes presentes, sem saber que e
MATEMÁTICA
~fETODOLOGlA
92 IRENE DE ALBUQUERQUE
DA i f calizados
do. Obedece-se, aqui, mais ou menos, à ordem de formaça-o ser 0
. ou .fatos, que d~vemcomo fasepassarer:io.~
distnbmça~
dos números: o 2, o 3, o 4 etc. . de "Joia", ções fundamentais - sistemática, sistemati
dentro de uma mente a • ª as adições e
~-~o
.
55
Com histórias, dramatizações, brmquedos mbiente 1
s~
recorte, material escolar, enfim, tudo o que a ·ende a a analisar• a seguir .. Pa ra in t l'Od uz1dasas e unidades.
e as atividades da classe possam oferecer, ela0apt um•
c~nstituin-
ca, de treino intensivo, dos por dezen f ndamen-
somar e a subtrair oralmente dentro da dezena, com subtrações em números fotma tava os fatos
facilidade que nos assombra. • lo não 7 A escola antiga apreseano~·dem lógica,ª efeito de-
Tal Período antes do ensino formal do e.ai.cu Jtar a lais em. série, obedecen d a um
do a tabuada Acontece que
° ~ f·~ ceis
,esquisas Ievadas criança, ra ra-
para ª e apresenta
m
deve ser omitido, sob pena de retardar e d1ficu ·o a tnonstraram que· os fa · t os mais em " que eAles s
decorar•~
do
aprend_;zagem. Deve durar pelo menos um mês e me• •
~ ...eses. Antes a·isso, a criança
· não estara- maduraátiCll lllente correspondem à ordem
mat~m
. ·s ""' 80

atr~?és
f1c1entemente P•ra compreender a leitura da
de s_eus símbolos como + 6 == etc. A le1tu '. in·
·• e na t •buada.
1
a tabuada assim
. . de fazer as º!·ianças
apresent~c
Além disso, a pratica l nessa sene
.· de fatos Jóg1-
a velocidade na ós já encon
resposta _
às
•scllta. de numeros Pequenos em algarismos pode se -í do
°
r~i·atóri~. ne~~
troduzida nesse período a Que Podemos chamar de pe11 a catnente 0 rdenados diminui ª i·aa Todos n. X 9 que se

res~,~~:U 9 ~·di­
Entretant?, é interessante que, aind.a Situações
· que se apresen
' t am na v. a situaç
· ão 7brar to' da a
1
p ' a Cl!ança lambem Veja os números escrt!OS f"t.O tramos alunos que, par".. que rele,;';é 7 X

~ificul.daàe.s
Palavras, •Parecendo em frases ou versinhos, com s6 deparava numa operaçao, t 7 X 3, etc., fatos da os
de nao •solar a matemática como alguma cousa que 0 1
aparece com shnbo!isin0 especial. . tabuada de 7 (7 X 1, 7 X
_ Estudando a orde?n de as pesqu1s~s dosde CJapp, nno
a e Sousa,
Só cl_epois
•Parecer ao d inicia-se
h a siste""'at1"zaça-o
... r
· D'e preferênc1as,
da lao e da subtração, segundo . a de Pa1v usões:
em cô1·0 Pela~=~ os relativos a frases, que serão l ão. !;:•lados Unidos e de Alfredm ·ntes cone!
ntasiJ, Podemos' formular as segui
Exemplos: se, mas ainda não há sinais de operaç
liJ"' "•lação à adi.çao.
- . . da ad1ça. - o ·esentam
apresen-
1la a) As combinaçoes - m~•ªmais d•Ticeis ap1 . ões
·s s fáceis
In. lota] não superior a 1O'
~is combrn•Ç .,

b~
3 tnais 2 são •ta1a altos (17, 16, 15, 14, 13) f áceis, as • etc.l, )e
3 Para 5 faltam . ....... . de 1 Figuram entre as m(S + 1, 1
. (3 + 3,
45
3+ 5, etc. difi-
De 5 tirando 3 f
_ A seguir, seriam f.
i~~~·····
.... _
"1 •d1ção com o número 1
Inh nações com números igua~ro
culd cJ4 As combinações com z te ) .
são, em g
era!, de

0
soes •ritmétlca. aind!s 1 •s~s
transformadas em exp_res ª e l'Uédia (3 + O, O + 3, e ·
u desenhos. •ssoc1adas a cálculos com coisas
}i)"' "•lação -
à. subtraçao: . minuen-
·esentaJU do• alto•
~. \º
5_2-::::; 3+2--
+ == a) · f' ce1s
n- As combinações mais. ! eis têm m apI inuen
~·~••ria a Criança à
Só ern lneio ao ano . -- 2 3 . • õe•
(l? superior a 9 ; as mais dif 'º mb1" gem
•bstração, sendo levad letivo
ª ao donunio d~s adições e subtrf\'
pur•
'hf'
colll
l5, 14, 13). . fáceis, ª( 00
F'iguram, entre as mais resto 1 4
_ 3),
$Ubhaendo 1 (7 - 1), com
94 95
lRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA

.
como as de numero subtraído de s1. mesmo (3 - 3) e de . . , foi dito anterior-
} brar o que Jª
número menos zero (3 - O). - às dif~· t
Convém, ainda, em os fatos
Analisando as pesquisas de Clapp em relaça_o e divJ· men e: d. em darem os apenas
preend.d
i a,.
culdades dos fatos fundamentais da multiplicaçao No início da apren iz~g ão' esteja bem com_º usando
são chegamos às seguintes conclusões: da adição, até que esta opernç ·emos à subtraça 'dição já
atingido êsse obj etivo, passaidentes àqueles d~ ªpor uni-
Quanto d rnultiplicação : fostamente os fatos correspon ·naremos sempre btração.
luindo a a·:ção e. su
aprendidos; daí por el 1·ante' .ens1 cederemos
a) Os fatos com zeros são dos mais . dt"f'1ceis. JllªiS dades didáticas complet~s,. m~o e divisao, pro
. .b) .Os fatos com 1 estão, em geral, entre 05 Em relação à multiphcaç
face1s.
. e) · Os fatos onde figuram os números 6, 7, 8• 9
coJJi·
de maneira idêntica. . ). adições fun~~;
didáticas . 10 oro nurner
b1nados entre si são dos mais difíceis.
1.~ grupo ~mdades parcela
(? .
nienta1s mais face1s com . ª_ 1 out eis correspon-
f undamen ª
Quanto à divisão : iaade iguais; total até 10. Subtraçoes --
)
ª
média.
Os fatos com dividendo zero são de ilifi~ raJ!l
dentes.

4+ 1 2+s
t b) Os .fat ~s com dividendo
· · .
igual ao d'ivi·sor figU 2+1 S+l
en re os mais difíceis. s cuJ. s+2
0 4-2 1+2 1+ 3 1+4
2-1
ao~c~~i: Jif~1v~sodr
qu c). t Figu.ram entre os mais difíceis os fato assíJll• 5-2
são 6, 7' 8, 9, correspondendo, 4-·l 5-1
3-1
ceis a multiplicação. 5-3
5-4
8
· Distribuiçã0 d d adiÇ3... odOe 3-2 4-3 . - es funda-
da subtração em os fatos fundamentais a ndefl . 13 adiço . uais;
à ordem de dific~~~os de Unidades didáticas, ate
0
2 . grupo (8 unidades d'dáticas)
i · pa rcelas ig
ou com
eL ~ lnentais fáceis com a parcela 1 dentes.
Atendendo aos .· . . teJl lotai até 10; subtrações correspon o+l 6+
em vista as con 1 pnnc1p1os didáticos expostos, e fazertl 5
chegar, podemose ~soe_s a que pesquisas feitas nos gtll; 5+1 3+3 6+ 1 7+ 1 4+4 1+ 8 +9 10-5
Pos de Unidades a1à~~:ibuir os fatos fundamentais er;:.e11te1 l+s 6-3 1+6 1+7 8-4 8+1
1
a Ordern ern que êl ª icas que nos dêem aproximada JuJloS·
~
Não .há tigidez nes:: devetão ser apres'entados aos eit•'
rnodif1cações dent'ro ordem, mas ela poderá sofrer }lg 9S
6-1 . 7-1 8-1
9-1 10-l

oportunidades surgia de cada g?''UPo , de acôrdo coJtl 6-5 7-G 8-7 9--8 10-9 -o de
· ~d grupoªL
apr Em ª ae 8 . ). subtraça
ox1mado grau de 'd·~parecem fatos fundamental
·s 11 . ·º g'rupo (uma unidade didática .
Utneros iguais (resto zero J •
b . Etn relação à a· _1culdade.
1
..,; 9-9
em, ao Pro a lÇao e b t~"' 6 7-7
8-8
tagem cesso de forma - su tração, obedecemos, cotl' 1-1 2-2 3-3 4-4 5-5 6- ntais
· Çao dos números, usado na fundatne
.Até aqui teriam sido dados 55 fatos
fá ce1s.
96
IRENE DE ALBUQUERQUE 9í
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
.4·º grupo (11 unidad ct· • · . - -
plex1dade média. t 0 t e~ idaticas) : 18 ad1çoes de co~ 9+9
~orrespondentes. ' ª1 ate 10; subtrações fundamentais 6+ 7 9+4 8 j'; )- 8+6 9+ 5 7+8 9+6 7+9 8+9
18-9
7+6 4+9 5+ 8 8+ 7 6+9 9+7 9+8
6+ 8 5+ 9

2 7
+
·-
8...t..?

2+8 5+4 3+6 3+7 4+ 6


6+ 4 13-6 13-9
13-5 14-6 14-9 15-7 15-9 16-9 17-9
6-2 7-2 7-3 13-7 13-4
8-2 8-3 9-2 --4 13-8 14-8 14-5 15-8 15-6 16--7 17--8
6-4 7-5 10-2 9-4 9-3 10-3 10
7-4 8-6 8-5
9 7
- 10-g 9-5 9-6 10-7 1o--6
9· Di t 'b · - t · da muIHpli-
como
·º
5 U?'Upo (
uma unidade a·Idática) ; Adição com zero Çâo e dasd~·1 . ~1çao dos fatos fund.amen ad1~d .. 1ícas aten-
cad
Parcela: ena0 à . ivisao em gTupos de unidades 1 a 1
01
detn de dificuldades.
l+o 2+0 a+o
4+o 5
0+1 0+2 º+3 + o G+o 7+o s+o 9+0 o+ 0 dend0Adotam
, os aqui. a class1f1caçao
. . _ de i\J.01
;r ·t
on, que
· ' aten-s
6.º g1·upo (
º+4
º+
5 0
+6 0+1 o+s o+9 45 lllliclasd concJ11çoes
· -
anteriormente expos t a s '. ordenou
d fatos ª
subtraendo uma Unidade ct•d, . _ JTl funda,....ª es didáticas sem zeros para o ens111o os ·
zero. 1 abca) : Subtraçao co · d .. ,entais d . . - em 5 arupo 5,
e 9 u .. a multiplicação e da d1v1sao º ma
1- o 2-o 3-o
4-o 5-o testriç_nictades didáticas cada um. Fazemos a~enas u
6 0 ao quanto ao 3.o grupo . como veremos adiante.
Os casos - 7-o 8-0 9-0 o-O
~ ,
samos, com ocom zeros deve .
criança deve fe~rtunidade. ~~se~ dados, como já focah· fat aturai . , . preende os
intos funda ment~, cada unidade d1datica cd~~ ão aue a
36 - 10. encontrad qui o momento em que ª egrani. : mentais da multiplicação e da ivis ' 1
º
8· urupo c o operações como 50 17 otl +
mentais de co 8 U~idades . , . ! o
• Y?'Upo
s~btrações cor~lex1dade m~~~:ticas) : 15 adições f unda: 2)(2
i ~ fundamenta pondentes. (à e. alta, com total até 12'
e eral). is do Progra qu1 terminam as combina· 4-;..2
5)(2
8x2 4X2 6X2 3X 2 7 X2 9X2 3X3
2)(5 zx9 9+3
6+6 ma do l.º ano do Distrito 2x8 2X4 2X6 2 X3 2X7
9+2 5+s l0-:-2
12_6 s+a 16-:-2 8-;.-2
12-;-2 6+ 2 14+2 18+2
2+9 6+5 9+a
8+4 5+7 l0-:-5
ª+s
3+9
16-:-3 8+4
12-;.-6 6-;-3 14+7 18+9
ll-2 11-6
ll-3 4+8 7+5 2o
ll-9 11 12-3 12-4 . Y'>'Upo
-5 11 12- 5 11- 4
9.~ g1·upo -8 12-9 4)(4
mentais dif' . . (lo unidaa . 12-s 12-7 11-7 5)(5 5x7 4X9
dentes. iceis, corn t es d1dáti l6..,_ 4x3 5X3
·4 5X4 6X::> GX5 9)(4
ota1 até 18 ?as) : 19 adições fUnda· 25-;,.5 1x5
3x4 sxs
' subtrações correspon· 4X5 3X6 5x6
36+4
35-:-5
12-:-3 20-;..4 30-:-5 J 5-:-3
18+3 36..;- 9
12-:-4 20-;..5 15-:-5 35+'7
18+6 30-:-6
..._._,.;;....;._....,.,,I

99
IRENE DE ALBUQUERQUE ME'tODOLOGIA DA MATEMÁTICA

S.º grupo
comb/l!os Primeiros exercícios os resultados dos fatos ou
5Xl 2Xl 4Xl 7Xl inacões
consult • estarao
- ao alcance' do aluno, para que e~ze os
3Xl 8Xl 6X l !JXl lXl
1X5 1X2 1 X4 1 X7 se dec e Quando precisar. Aprende-se tabuada de cor, coll!o
1 X3 1X8 1X6 1X9 1+ 1 Pelo uora uma música de piano ou uma receita de crocbe:
5..;-1 2+1 4-=-1 7-;-1
3 +1 8--;-1 671 !)..;-1 so.
5..;-5 2-;...2 4-;-4
Prefe · .
7-;-7 3+3 8 .
-,-8
o . 6 9-,-9
r,...:..
.
• tiplic!çprimeira fase do ensino da adição, subtração, mul-
dª.. t"icas apenas
rimos ldistrib uir ~
· esse · d1· ou des::: ou divisão é feita por contagem, usa:ido objet.os
grupo em 3 unidades . abando hos, para a sua perfeita compreensao; depois,
tes princípios:' evando as crianças a formular os segu1II' de dúv~a-se essa fase, que só será usada . em caso
- - Qualquer ..
nao se altera. numero multiplicado ou dividido por
l c~inodidad ou par;a verificação; e quando a ci:iança, por
sario • e, mantem-se nessa fase além do periodo neces-
- Qualquer n.. ·1 r·1Zaçã' e Preciso
· levá-la a compreender o valor da memo-
quociente• 1 · umero divid1ºdo por s1. mesmo a.s~· p9r'
Posta 0i{nv~~do a diferença de tempo gasto para uma res-
Em e iata ou para a respos ta por contagem.
coineter ~a~o algum, entretanto, será a criança levada ª
4.º grupo
8xs 7x3 Sx4
5x8 ax1 6X4 7X6 8x3 9X3
7")(4 ~~nsulta { 1 o~ porque lhe foi prematuramente ve~a.da d:
4X8 9x 5 balcu10 Par tabua de combinações ou o uso da caixa1 _
rar-110 dª resolver os casos de dúvidas. Devem~s . ~!11
4X6 6X7 4")('1
40+5 21..;-3 3x8 5 X9 3X9
32..;...4 zg . .;A 8
40..;-8 21+7 24+4 •42-=-s
24-;-3 45+5 27+3 (Ue, cada e que o papel do exercício é "evitar 0 e?"1° e
32+8
24-=-s 42-;-7 24-;-8 27+9
zs..;-1 Unidade vez que a criança comete um êrro tem uma opor-
5 ·0 Y?'"Upo 45+9
certa. Para fixar a forma errada, em• vez de fixar a
9xs 7x7 sxs
Çõe ~ boa pr •t· d mbina-
6X9 49+7 9X7
8x7 9X8 6X6 SX8 g")(
9
a f.~ a serem ica fazer uma revisão o;8:1 as co ·õgo,
ª
48
Gx 8
7xs 7x8
8 X 9 a6+G 64-+-8 s1-<-
9 ªt>l~lll de queusad~s a seguir, num exerc1c10 ou n~t!1s Je 05
54..[_9
-:-6 63s7
56..;...7 ~a,...9Ue correta criança recorde os resultados cdeIdeira fi-
4 8-;-8 63sg
56 8
72+8 '"ªº da a amente fazendo assim uma ver ª
lO. Fixar- -:- 12...;.-9 táb .A crenPrena·izagem. • ' ' " tudar a
Certa .
,.ao da a
Prendizage l'aç~ª das ~ª de que o aluno "pode" ou "deve esque ge-
0
para a f. qt:antidad d m. .
M1~ l'aroes e ge er~ções fundamentais é um êrro em labo-
llegafPesar rch;o~s de professôres têm teimado de;r1reação
o" ixaçao d e e Prát'
e o~?nto áureo" as noções . o ica ou exercício é necess reJ
"ª-º de menos" / entre o "d'e mPr.ofessor precisa encont ,.e, sol' lva das c ,P 0uco resultado que tem ~ado, elo profes-
,. , nã que · · ais"
Proble~ só em exerc~ ~nsuficiente -3-U.e fatiga e aborpJicf1.'
te" Ça8 Para "ob . nanças do esfôrço despendido .P aJJlea-
E as. O inter~ cios sistem ·. importante a a ef1l ~que é crtga,,·" o ~luno ao estudo dos castigos e
lévam ~ercicios sistesse é, aqui at1zados e jogos, corllº. estlld~er1a. rnomp. el.ido a recorrer. , d JJland~r
e levar\ fi~ação. Jtetnati~ados, 'u~m fator important~· go9 l'ellet~1:. a ta'b'to mais eficiente se, ao invés ~ecessár1 ª
/ rêsse. fixação, Pelreciso exerc?t em problemas e Jº vefi e co~~ao das ~ada,. o professor facilitasse ~io de j~g~!
/ a compreens: ar pouco de cadii.J1t8'
ª0 e Pelo uso, corll 1 ~ºtivaU1·sos tã:i?m~ções em classe, ~or
essaq t certos al ace1s de realizar e tã
0
:pazes~ at~te-
situaçBº
1

! a e, Porta unos ao estudo em casa, eJJl


nto, com proveito.
J
100 101
IRENE DE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
ALBUQUERQUE!
Alguns ·
podem ser c Jogos que dare ~açõ~~~afndo os dois grupos ficam iguais, tôdas as combi-
exigem qual o~feccionados pe~os n,as . sugestões práti~S 2 Ja or~m feitas).
contradas n q er material 0 t 5 propr1as crianças ou nao de sub; ~gir como anteriormente, indicando a operação
Conv' o noss . o 1·1vl·o "J· u ras s ugestoes- podem ser en- côr ~çao envolvida (ou colorindo um grupo de cada
cem nos e~~{·c~!tda,. aten~:º~ae recrea~ões matemáticas''. ção'l ~u riscando um dos grupos, para significar subtra-
t . . Os fatos f10~,.;}ºgos e probsl combinações que apare-
-~eino do ui"™-"ment . .emas. 000000000 0 10 - 1 = 9
Jogo que os · ais mais d i·1·iceis
· exigem maio· r
f t ' um ProbI mais fáceis p
P~aos a fixar, :~a ?U um ex~rc·º~·ta~to, ao planejar urn tip}i~ã Inven~a~· :im problema de adição (subtração, i:iuI-
~os, a fi....... d eg1strar ta· icio, e preciso pensar nos ç 0 ou d1v~sao) com um desenho dado, e resolve-lo.
se tiver de pla
... e . qu e seja fáis . exerc1c1os, . nos cadernos de
e entOs exercíc~~sJa~·. novo exer:c1i· ~onsultá-los tôda vez que
1
regu Ja pa cio.
mitemm1zam o tem ~s, Para c0Ioc~~p1ador ou mimiógrafo
econo . es aos alu ssados no .
paço d que sejam f.. e o trabalh r apenas os resultados,
seriado~ 5 minutos,r:1n~d.os cêrcao gas~o com cópia, per-
anos d Por compI . u:inham ' de vmte fatos nurn es-
, esde ex1dad ª organ · -
lhes foi f Que os al e (que Pod 1zaçao de exerc1c10
, · s
tornam- ornecido) tunos não e em ser usados todos os
no consciente ~azem gra~âre".am no material que
0 seu Pro e mterêsse ao a luno e
SUGESTo- gresso e das suas fa}hitS·
- A - E QES PR
Çao dos f t xercícios ATICAS
rações: a os funda que s~rve:m ,
:mentais e da a~rendizagem e à fi"ª'
o nu' 1 - Fazer ª significação das ope- 3
A mero lO • com d
todas as ..,., • Por e" esenhos p ou s 4-.;..- 3 Idem, com uma operação dada: 3 + 3' ou 6 -
~emp}
Pondentes: •uaneiras que so~' formado
' auzinh os ou conchas, etc., ou 3 X 2.
her; ina· Por dois grupos de
O 0ooooOOooo icar as adições
. ' _
corres n- E
s~
, .
Xerc1c1os preparatórios para a JT\
ultipUcaçáO!
oo o~ººººººº o i2 ++ 91 == 1010 aq· ªº a · 10 etc) e a.
a1~~ão de p contagem rítmica (2, 4, 6, 8,t ) , Jev~ndo o
ºº~~~~~~ 8 + 8 = 10 abt o.à co arcelas iguais ( 2 2 . 2, ~ c., 'uma adiçãO
+ +.
ººº ººººººº ºº 7 + 2 = 10 d" ev1ada lllpreensão de que a multipllcaçao e ·to número
~
ºººº ººººººº ººº + 3 = 10 ezes 'ona qual um nu'mero é repet 'do ceIto são tres
'" V"
ºit
1
ºººººº 3
4 + 7 = 10
"quan ~
Oito ...ou " rofessor deverá pergun~ 1:, u ••quanto ~ao
os•• · p.
ººººº ºººººº + = da ttes v" quanto são três vêzes oito o ~o do senti<IQ
ººººº ºººº 6
5 +
6
4 =
10
10 t>er ezes" •
gunta. . e 1evar o aluno a corn
pi·eensa
+ 5 = 10
b
102
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
103
IRENE DE ALBUQUERQUE

ano~ -- Organização d ~o~e-se proceder de maneira idêntica em relação à


"ár. çao da freqüênc· 0 caderno do professor, para tnultiphcação e à divisão sem esquecer em qualquer caso,
108
fatos funda-enitaia. com Que foram exercitados os
... s: (* ) que os fatos mais difícei~ devem exigir' mais prática.
Cada p' ·
subtra ã0 . 0agma será di ·d· . # r--...__
à Prop~r !. Professor irá~ ida ao meio, para ad1çao .e
também çao que vão sena no~ndo os fatos fundamentais i-...._ ADICRD SU8TRAÇÂD

fatos cor ~Proximadament~ e~sinados, o que corresponderá ... l
ª.
rnesmo ~~8 P 0 ndentes da s~b 0 i:_dem de dificuldades. Os 1--._
" H .J J A :. a NI M AIMJ .:z A G a r.i

Vez que~ f sua aprendizage tiª~ªº serão logo relacionados Ili/


adiante; 0 ato. entra em exe:O- 1:ªº se tenha iniciado. Cada 1-.1 l//J
2-1
Para facilit quinto risco é f ~1c10 ou jôgo, coloca um risco
-
:l_ _ J_ J_
r-_ li
Tendo ar ª contagem eito cortando os 4 anteriores,
~

f~zer a ano~aC~derno Sempre


:~~
1
~·z~m o exercça.o com rapide em classe, o professor pode 3-1 .L
ultimas fôlhasic~o ou o jôgo z~ enquanto as crianças rea- - .. -.... -.. ---. -- ·- - .. -. t
!
la} Uma vez q caderno d~
0 '!>lo)
aconselhável reservar# as
cular quanta ue, ~da ºPer P1 _anos para tais anotaçoe~·
q '[
..___ 11 1 3-1 I_
.--~~DIÇ~
s Paginas res açao tem 100 fatos é fáCJI
ervar. '
-r 1 11 1
1 1 1 1 1

eacl Corno é P1. . . d aneira que


s a fato ec1so distribuir a prática e m. d0 tempo
:tli
«1eh.
ser 'eUtna vez aprendido não fique demas1
n l.!lOt 0
:x:erc1· t d ' d
a O, 0 profeSSOr p0 e Ol ·ganizar
am·da
-'-•An;c:

"ºtt seu d 1 nas vez-i,1~·
lleet~St>onde t ca erno, dividindo-o, em co u d pelas res-
l'1as ini ~ ~s aos meses letivos representa os
-----------·-- .... -·· c1ais. .
l) - J ogos·

--....... __________ _ o llal) ..1.o . 4 partidos :


J.\s c~ido la ª 'r livre: Divide-se a turma em artido 16.
c:i
~ªlido l>e, na
bs
btd
lllQ 1anças 0 Partido 14, o partido 1?, :rop prêso por
cada partido levam o num m roda, al~er­
loll'a a l>arti~sa. A.s crianças dispõem-s~ e A. profes~or~
~~s l{ ola lon os. Fica uma bola ao cen~~tõdas as cr1an_
\l ldo8 • darão uf?:e e diz, por exemplo : 6 + ' 05 pontos ~~r
l)) l>. se duas tn passo à frente. Contam-se i,careJD de
asso à f crianças 14, por exemplo, ~ 2 pontos. pa
rente, o partido 14 perder
tr
4
10 IRENE DE ALBUQUERQUE 105
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA

certare~
mesma maneira,. se uma cnança
. 13 der um passontage!Jl,
a· fl'enteia
o Paitido 13 Perde um ponto. Verificada a co 13 I
Professõra dará um sinal para os a lunos 14 queda ve tr•.. 14
correrem Para pegar a boia. o que a consegmr, -r:messá-b
15 I
-la de volta, colocá-Ia ao centro da roda, e ª' 7 S + 16 li
longe Quando a professôra disser por exemp 1ºa' o-negro
t sse Jogo
·· de"e desenvolver-se havendo
' um qua notar
r ~ ~
~sse
. , sei·v1'rá a qualquer ope·
"An·o como o an t e nor
Para_ marcar os pontos perdidos e,
Partidos Que foram chamados, para não hav
também~:
dúvida> ração.
JOo ' - ,
d s no cap1tu
lo V1
5 apresenta 0
aqu~.
Exemplos: 3) •Üs jogos 1, 2. 4 e. Escrevem-se
da I Parte servem bem muito usada. t ) e arru-
Pontos Pe1·cliclos e~, e-~io.
'imitand~. aq~a
4) A pesca1'ict é, tam X 2, 4 X 8, Faz-se
/ Cha!i1...""'ridOS as combinações nos peixes Íxa com anzol:
ca~~ cer~rio.
// Partido 13 mam-se os peixes numa ca eixe. A c11anç 'sai o peixe,
li
res?~ta aq~tos ; bavend~
/ Partido 14 uma argola de linha em pse' estiver Pode-se
Ili
s~ ~s~iver pei~~· manda~
Partido 15 Pesca o peixe e diz o voÍta para o
Partido 16
I errado, o dos e con1:3r P;ode-se
li d1v1d1r a turma em pai 1,
0

· rápido. ração com


5
ºPetação. • a qualqoet
NatUraJinente Que êsse J.ôgo pode servir lliais de um nnzol, o Jogo e adro-negro
ma1 classe. e, ac•xas
a ope
' A

<:ada criança escrever no qu . va a tôda ª


com êxito.
l'esuitado, para que o Jºf!:º sir também, usa das cartolina co-a
• A

2) Na •alo. de •ulo.: '' de sones ou de seg1'edos sao, se flores em trãs de cad


Procede-se
não há boia
as crianças do
0 d
;~;?{~ssor
diz, Por exemplo : 7 +
e to!'diis
e maneira semelhante a, an terior,
.
~r•ndº : ~
5) O jai·dim: Recortam- escreve-se, ªmplo); num•
lorida, deixando um )lézinho e 8, por exe desenha-se '.
uni fato fundamental ( 4.8 ·da à parede há o resul

~a co11~
1 0 flor
0
<artão. Uma dei
ª~
15 devem levantar-se, mos_ go, f"lh'
. a de cartolina graude, afixa
, lugar das flores,m para
"

s~º-s•p•'~,
Primeiro se lev será escolhida (de preferência egtº .,
~º~ça
Jardim, faltando as flores. Nº. exemplo) e
n~~n­
8 "contJnh•e'.
operação com a an ar) Para escrever no quadro-D
do. lliesi'no Que resposta, '!ºlugar destinado •o P tado das combinações (6, deve ler ªC:o negro•
quadro.negro_ a ºPeraçao seja repetida, .repe e enfiar o Pé da flor. Cada cria ver no qua 1 gar conve de

~•ção ~sa contag~dim.


enunci.ar o resultado (ou escr:r a flor no u•ndo flores dos


13 com o resultado). e coloc partidos,

--
-:----- 14 Pode-se fazer o Jogo e':rtido. Faz-s estão no J amen-
9 + 4
9 + 4 -=----
7 + 7
15 16
Pontos 6) contando as flores de ~
Cor.. diferentes para cada P ada côr, quefatos fund ta-se,
com os da Jevan "Ita
6 +
9 + 7 9 . . artoes
criança, c Itado 'em voz
hama "'
-ne : 0 Pl'Of~ssôi-a soina 7 + 8 t . DIStribuem-se c ·m car-
ª1•
g (o critério é 0 _ 0.s Pontos pe1•didos no
6
");ºstra o cartão à profes_sora eou as cnan~evantar-s~eia
que se deseja fixar. Uma diz o re?u as que te ime·
o
d~es qu~rão
....,esino d0 ·" ' {- • Por exemplo) ; a criançftado devem cada um (inclu·
Jogo anterio1·) '. Que dão o mesmo resu andarã tôdas
iatainente A professôra m d certo, 1
seu cartão . e, sendo considera o
106
IRENE DE ALBUQUERQUE

-º~o
sive a prirneira) ao quadro-negro, escrever as erações
serão
d~s
corn os resultados. As COinbinações onde houve er. Se o
Professor quiser, pode dividir a turma em pa 0 I~gar
escritas pela professôra, ao alto do quadro-n';ir fa-
zendo cada criança escrever no quadro-negro, n1
destinado ao seu Partido. . 0fixação

Depois do iôgo, Pode-se fazer um exerc!cro


empregando os fatos fundamentais que ocas1ona1 am
~e erros.

'
IV TAIS
CAPÍTULO
APnENn1zAGEM DAS OPERAÇÕES•S FUNDAMEN
COM INTEIRO

A- RECOMENDAÇõES GERAIS
1
· Significado das operações. t s a conside-
~
>ar. 0 o .••sino das operaç~e~,
- h ª" dois aspec._o e insis~ .
c.~bre o significado ia·, t'rvemos mas na-
v· . QO
· significado e a exatidao. ocas1ao d e, demais
levar
• . portant e, 0para
oper~peraçã•
artas Vezes
lellrb ... no decorrer d...esse volume, . ção na-o
o •lurar aqui que, se a exatidão e. r.:,do da
o é no ao resultado certo, o srgnrfr escôlh• da -se atr•-
sign!fi~d~robJeroasé
qu "'•nos, Para permitir ao aluno ª desenvolve
v.; .j"esoJve tal situação. O de jun-

situaçoe~~
XUs? obietivo e da resoluçao .;icado, que_ .0 quando,
lar. ll> •drção tem apenas um srii:nr as sobrou;
il<ra•~em alavras g~traçã•, e el•
l>or' esmo assim é preciso variar ' com o q e sobra
• o que se g astou
tra.,., er Quanto se tinha, as ~déia de su
1;a1·
'•b Pio, se iunta
d"fe·
" 'ºnf ªº espirito da criança 1 ª cesso e :tos
'''«;a<\. SUbtt-ação
unde. - de]"nguage!Il
resto, ex to
e aspe
u!11 teJll
~·•.ia~~º.' •ua vez apresentadas e~x~ede, quan
resolve_ situaçoes
1
vi•d•·
''a1s cl · quanto falta de quanto abre que
qUe o outro, 'etc.
, er"e<\. olnuitipHcação ao passo que e• uro• 'ºma
vêzes roaior do .
diferente• •
ºtit t ntas . aos
ro adad'"ºntrar
eh '
um número_• signífrca
º· Para a criança, sao
108
IRENE DE ALBUQUERQUE
METODOLOGIA DA MATEMÂTICA 109
Para ela ·
t' , numero trê A

em o número d d s vezes maior do que outro dado con·


A divisão sª o, acrescido de três vêzes êle mesmo. ~~~l importância. É preciso afastar tôda dificuldade que
conté
- m outro· a P 1
erve par
ª ver quantas vêzes um nui...
.~ ....ero ten~:nha ~as combinações fundamentais, a~é que o ~luno
çao' n0 espírito ' · fa avra . vezes sugere sempre mu 1p11ca·
~ lt' Se ~ominado o caso da operação que desejamos ensmar.
Quand0 . .in anti}. a di~~sirn não fizermos, sua atenção ficará voltada p~ra
de p t dividimos
ach ar es, o cociente • ~ma quantidade em dado nurndo'
• ero con iculdade da combinação necessária e não oferecera
centr - ' · os
ª
d amos o tamanho d e a mesma espécie do dividen 'd~ estab açao necessária à aprendizagem que desejam
e. ?'epa1·tfr da d1'v· - e cada parte. é i·ealmente o sent1d e1ecer.
em pe isao Q ' , ' ·da e Assim . 8 na- o será
mad queuas porções . huando dividimos uma quanti for· Própi"1 • por exemplo, a operação 987 X
~ 0 ::· ?d cociente nã:c. ~mos quantas porções f~r~T ndO· ª
A. Para iniciar
· · · a multiplicação.
de 50 ~ 4-~ da divisão ~o
1
ª mesma espécie do d1Vl ~elos Por al c~~~elhamos. a usar, a princípio, nú!11ero: fori;i~ªº!
Toreni.avos Posso co mo medida. (.Ex. = Quantos tnuiti'pgl' i ismos ate 5 combinados entre s1, para adiçao
à crianç nar um número ~Prar com 2 cruzeiros?)· 'd!ls lrarisl"n icaç-ao; na subtração
' procuraremos com b'nar
1 a 1-

. O c:1~~ deve ttsar mu~fta~ vê~es menor deixa. dúVI ãO· •tsão"los
"º ate· 5 no subtraendo ' e no resto a obter"• na i-.
1mportant 10 e o signif' lphcaçao, divisão ou subtraÇcto o• a 1gal·· •
-Ismos ate 5 no divisor e no quoc1en· te 'a obter.

Por ~Jº .ensino da ~~~ 0 _de média é outro asPe
1
lhor as us f~~·talece a fixação, e a crianç~ aprende::s ~:
?.
desenvo1v·a o isso o s· .1v1sao. A~ e~ercíci~s1 ºl?1 1as combinações funclament~1s, usandocombi-
1 o . ' ignif. . 5"'
Pouco, as s't cuidadosa- icado das operações deve :i llanao .' Jogos e vroblemas variados, nao apenas. 10 . ª
1 ua"o- •uente• f azendo surgir, . Pouco
:r es que tna·tores.numer·os d'ig1tos,
· como tambem · usa ndo nume ~
2. Grad _ as operações resolvem.
. uaçao d .. ti Parai 1 d combi-
A e d1f1culdad z:Ções dose ª'!11ente ao ensino da numeraçã.o de ª~prendi~
8 . Uradua -
enc1a1 Para . Çao elas dif.
es.
, Ac· Otd
~em d numeros dígitos vai-se introduzin ª - 0 em
os v· · ' ·d
°
ubtraça •
ºPera - Que a
que ç~o, consi .ªPrendiza
iculdaa ~ e Ç-'
e~ de cada opera9ao 9 d11 a em cres a nos casos da adição e ª
s. .. terminar
um apz_esenta àde~~da do pogem se realize com êxito. CdeS llla~llrendizcente de dificuldade. Não é nec~s~a~I~ os casos
Vista dois ou trê~r1ança, não nto de vista das dificuJdB effl ces 1 ~ simpi!gem de uma operação para miei~~· uma ne-
Pági~a~ssa graauaca_sos, confo~?e ser estudada ape~o.seitll ca 8ldade d 8 da operação seguinte. Apenas P arar nêsse
tl'abaJh ª seguit Çao está mi m~ Pareceria, à pr1rrl Jllls lll~itu10 n e organização fomos levados a. enc_ isoJada-
do alun~ ein guia;_8~ o Profess~u.cio~amente expli~ad~ voe llte. ' ª
maioria das vêzes, cada operaça.0
i1ovas e:ic ~.lhe evit ~oi- ela, 0 1 nao encontrara gi~essº
Vi· top icações ara estar que assegurará o prog1 ,.ll
s q
0 anterior Ue cada
. semp • pB•
ª· verif·
'h
•cação.
re voltando atras
ºPe-rações estiver ca~o só de dº %a1 blll háb. . de verificar
reaiment a Pt·opot ~ab1do, o va ser apresentado quaJl as llois <lllet 0 ito importante a formar e º~ É preciso,
será f art~~! casos ~i~r1na, a 'i~~fessor deve pla1i~fa1'<JoS1
0
ªllr ' ensinPeração logo após a sua conclusa . assim qu.e
db
.s A escôlhnte i·econi:os. l!:sse tr que sejam tre1n~eJlto c<tç ~llda 0 ar e exigi?- que a criança o faça.! A ve1·if1r
telll~ deis 0caso ~ais simples de cada opei:~ç~~·
er usados 11ª dos a.lga ~llsaao Pela ~l?o de planeja JJl ao mesmo
0
~ .Primei~'ts11ios queºf ex1to obtido. s9 0 fáci}'Pe;:z-ç?es f ar-se-á usando um me 0 ,
, os e>cenip1 or~am os número c11' ba. a) .,. ,. ' ap1do e seguro. ·ma para
08 e, também, de 1>to · .c-a.1·a ar de ci de
• coin a adição : Ensina-se a. sommentaJmente,
P1etada a operação, soma-se
----------

110
IRENE DE ALBUQUERQUE 111
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
baixo Para cima . .
tados; ' verificando se há coincidência de resul· ~~as parcelas, envolvendo a prova duas operações, 0 que,
b) Para a ll'lo Prova, é absurdo. . . _
:I'aentaJmente 0 sub~~tração: Calculado o resto, soma·~~ No mesmo caso está a pro1:a real d<L -multiphcaça"°.
ser A m·ova real da divi,são deve ser ~ª?ª e ~ode, ª~
des, COnfronta d endo com o resto a partir das un
ver se coincidem.
· . .
n o com 0 s a 1gar1smos 'do mmuen
. do, pars
e) p , .. usada com freqüência no caso de d1v1sor simples.
d1V1sor ' - l nga e tam-
ºPer - ª1·a a 1nuzti l. te ll hé . ~o~posto já levaria a uma operaç.ao ºA . do
d~Prndaçao após cad P icação : Refazer mentaJmen • m. dif ic1I e, o que é pior não localizaria o erro, sen
adi - ªPmdt
utos Parciais ·
u ~ parcial, verificar a coJ~~
?. s Preciso
balh0 ef etuar a divisão novamente.
' 1sso sei·ia um tra-
rên~~~ dos 1~rodutos Pa~ .n~mero de produtos parc1ª:!fe· longo e árduo.
Plo. 3•8 ~u bplica-se em ciais. e os zeros finais. De P eJJl·
8 >( 3 ; d >< ~ ::::: Da 1s:ntido iI~verso, isto é, p~r ex g; llh ~eg1 ·a dos noves - A regra dos noves, também co-
ec1da p • ·ova uma vez
ª
P ara a2. vez di· · vez, dizemos· 8 X 2, B:><
. ~ zemos : 2 . ·
que - or Prova dos noves, não e uma P1 '
~ao merece confiança.
g
usa-se 0 verificação d X 8, 8 X 8; 3 X . ·ais, dar certa
d) método a.
Pa1·a a d . .
ª adição dos produtos parei e a abemos todos que a prova dos noves pode
ºPeraç-
resto obtid . ivisão . V . . adB A ao estar errada. . . 'bilidãde
multiplica ~e, reaiment~ erificar imediatamente se e 88 Por 9 reg_ra dos noves é uma aplicação da ddivi~~ divisi-
zeros finaf~es e subtraÇ_menor que o divisor. R~f.azer os bilid ,de S_? deve ser dada em relação ao estu 0
A.inda ~m oes, mentalmente. Ver1f1car a e · E uma curiosidade,
. - e• u ma· prova.
mas nao
mas
, . Que des ª forma
rap1da-.11 te envolve 0
d e .· .
• verificação a "g1·osso
do'' '
rn°.
é b • en s esp1rit ' ·f1c8
t 38
.ª surdo. ~ e ~ resultado • 0 de julgamento, é ver1 se
P:
~~~tªÇões; sa~uito comu.m 0 aproximado do real 0 ~9 s
X 4 -=-1~
4 18
ções m r~su1taa~os, ~uitas vêra zeros esquecidos e ou re- 152
res, e~ inteiros maior do zes, de ~ubtrações que. s:WcJ!· · Quana f 2 estamos ve-
. com Produ~ue o mmuendo, mult1P 9W tificanao o dizemos: 3 e 8, 11, nov~s. ?ra 'or 9 e dei.Xª
P1·ova menor que um dos f testo 2. que o número 38 não é d1v1sivel .~ ·ia resto 4.
logo ensina real - A.. . o ' da m esma maneira, . • e1·0. 4 de1xa1 9 ao Pi·o-
o num
luto cf5t~duto dêsses 2 restos é 8. T1ran~~v~ está certa·
5
todo dia da, Pois . Prova r 1 set
em um tr 8?ena8 ev\~
alho qua ndo escr ~s Para a verificaça 0 rj9
1 que usa~ da subtração deV~ dB t ºDera -' no caso), encontramos 8. A P: Milhares-de
ª esttltaaÇao, entretanto estará certa ou nao.tirar os 9 :
gida A. P1:ova. re l se equiva1e~~e-la, porque i~por~ sj· os abs d ,. b , m 8 ao
ur os dariam, tam e . • ' . duto por
calcu1 °: . d<i ad · -
A •
Prova,nomai º. d1ario i_çao dev
e ao da operaçao ew .
... e1'l' eJc 1 Cl.Ss1m
e e n.p10 • ' se o aluno tivesse encontra
do no P10
prova 8
ci ria
Vêzes, ser cs difícil d~ Pois envo1 e s~r dada mas nao ar9 8
el'ta .. . · • 620, 413, 218, 4.202, etc.· · · ª
P.rova. Su ºll'l.um a .· que a o veria uma operação, P. g.S
~1sca1~2açã~ ~Xtgênciac1~anç!l ace~~ração real ; daí, rnu1tJ19 'l. ,.,
a Propria ad? ._Professoºnt1nua le:r na adição e errMt 9 ... ~l'l\l '
içao. O cas~' "copiandª a criança a bu:Ia os •noiogia das operações. ·nologia
se compr 0 a Prova" dos té~Jlldtl % Aos .d s. terJ1ll dsB-
ica na adição de roais e cliz ...Poucos, deve ir sendo introduzi ªque nós pre
.. espe·t , _ por
i o as operaçoes, mesm0
. ... .
-~- ---':"" .J~ ~ ~- ·, lltiê--i_-
...... ~ -·- ~~- -·-· -

112
IRENE DE ALBUQUERQUE 113
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA ~o
lllos dêsse vocabulário para nos fazer - , ... ' 4 sa
alunos. ·O
entender pelos No primeiro exemplo, ~ criança + 9 sãopens ara:
fatos fun<>damenta1s
.,- •
9; 9 + 9 são 18; 5 + 4 e .. 5 + 9
. à
B - CASOS SIMPLES DA ADIÇÃO E DA SUBTRAÇA da act·içao.
- . pensai . tal •,
rá preciso f ndamen
âdições sem i·eservas: Subti·ação sein ' ·ec'ltl
. .. s0 No segundo exemplo. se é um fato u .. n a pode
são 14; 14 + 7 são 21; 5 + 9 tabuada, e a manier essa
0
1. caso
ordeni superi07 • •ntretanto 14 + 7 ultrapassa.ª._ e incapaz deve quando
42 conhecê-la inteiramente, e s_entu s ser apresentadantal aci-

-- + 13
<? lllesnio número de alga-
rismos nas Parcelas)
-11
33

de ai·e
· erouendo
(o mesmo num.
o objetivo ·fõr, realment~,
dificuidade Tal situação so dev_e do cálculo n_:es longas
.0 trem
ara0 vencer a d ·çoe .
1
l!ia da tabuada, necessano P vida do adulto. elas I e II.
usadas freqüentemente na
toas P sultar as tab
X
--
2.0 caso garismos no mm ara variar os exerci_
ªPresentadas em "sugestoes P 'cios , con
·áticas".
23 subtraendo) 1

+ 6 18 e ESERVAS
(, - 4 ADIÇkO COlVI R . - com re·
numero desigual de algaris- g- -
l. Trabalho preparatono ad1ca0 _
lllos nas Parcelas) • · para a
ais 1g)
(minuendo com :raend 0
ª ser, _
J

decorn
3.º caso rismos que o su
4
3
38 ~ as. . da composiçao : dez uni-
. a_) Perfeito conhecimento - prática dedquordem su-
•d~,
2 - 35 dosiçao dos números; compreensao unidade e
+3 2 de uma ordem formam uma .
(adição de
4.º caso
Col~)
--
+ 5
3
(resto repres~n t ª do
por
zero B-·
ber101·. - da adi-

( d. -
a içao cotn 3
+:~
11
25
32
68 .
um número com
esquerda)
ll b)
obj etivaçao
. a usa
ção com 10 moedm tar a
l has de
ara i·epresen
fichas . P(*}
ndo pi-
rees1v ' . has o
u

l
celas) ou lllais Dar- @çp dezena.
@e; e 25

~
e@
--
+ 17

llll
42
, . 4 dezenas
do e.
O resul t a u 42.
5 $ e 2 unidades, o

~"
4
-±..!_ 5 , Fácil"
9 "Tudo e
l\{elo e Sousa e I. Albuque r·que,
-t2_ ca, 3.0 ano primário)·
114
IRENE DE ALBUQUERQUE 115
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
5 unidades
e 2 unidades;
+ 7 unidades
.
== 12 unidades ou: 1
dezena
3. Graduação das dificuldades da adição com re·
servas.
1 dezena 1• 2 d
2 ezenas + 1 dezena = 4 dezenas.
H. ~Qm·
E' feita tendo em vista vários aspectos :
ais, comuns nas adições com reser - .
avendo no . ~ e a) número de parcelas;
necessário ta' b. ensino, a precaução de evitar o err01
ce · ' m em b . pare- b) • . · n as parcelas·,.
t' ' ª fim de corri
. ' sa er diagnosticá-lo quando uJ!l ª numero desigual de a lgarismos
t~Po de êrro ou !i-~o. A criança pode co~eter apena; os c) reservas em todos os casos ou não.
;Po~ ~e err~s tnaisª 13 de um, combinados ; conhecen Íag·
dostica-los vendo tcomuns, será fácil ao professor d ao·
o-o ao quadro-ne~r~·abalho escrito do aluno, ou chaJJ1 l.º caso (Duas p arcelas, o mesmo
28
' em caso de dúvi"da · 34 número ae a1g.ar1:º~·es:
E rros · + cada parcela, nao na a es-
a) mais comuns:
62 vas na umma com
o aluno escrev
e 0 total de cada coluna. queraa) .
Ex.: 2·º caso
28 (O total da últi~a colun:

--
98 , maior que ,
+ 37
+ 12 à esquerda e dificul-
acr escentando u~a )
b) o 515 110 dade nova à escrita .
cada colu aluno escrev eJl1
na, tnas não 1 e 0 algarismo das unidades, 3·º caso reservas
eva a reserva. 425 (As colunas comermeio às
718 apresentam-se de P )
Ex.: +

--
28 colunas sem reservas •
+ 37 1143 \ u ·•

4.o caso · al de al-


º dase)Unidade
o alu
no escreve o
55 385 (Número des1gu 1 )
parce as ·
s. algarismo das dezenas
e Je"ll + 15 g arismos nas
1

Ex. : .. 1

---
28 400
+ 37
ar-
d) Os e . . enas, duas P
º alu110 101 CeJa 0 Jeemplos apresentados utilizam, ap

e e 'd

, ero
de parcelas,
Ctescetn vi ente que, aumentando o num
Q •
acrescenta u para somas
EJC • ma reserva que não hDo· col'ti ""1 . as dificuldades dentro de cada caso. Ito em cada
.. 3427 e0l ltnal U1ta
4
' • ao a ' to
as 8 Parcelas é permitido escreve.~ r esquecimen ·

----
+ 2379

6806
'
O n·
reservas respectivas, para evii4 . ero de
\ o nuJIJ 'o
teserva8tlmero de algarismos das parcela~\ e da operaça .
tatnbém aumentam a dificulda \
117
116 METODOUOGJA DA MATEMÁTICA
IRENE DE ALBUQUERQUE

D- SUBl'RAÇAO COM: RECURSO A ORDEM Ex.: 8 para 15, 7


SUPERIOR 485 vagi
- 98 e , 110., para 18, 8
~u~
1 . 1 4
à ordem superior. Para ensinar a subtração com
· Processos vai 1 par a 3, .
387 e zero, ,

ª.~ PlofessQr
h, t o . deve escolher cuidadosamente o pl·ocesso; ·es para come-
Os dois últimos processosª~: crianças ja mi~:r. pro-
l es Processos : os melho! . . . das pelo
-0

Çar o ensino· ( *) entr etanto, P . fe"ível não altt~ aconse-


~~
0
· - é p1 e lo~ 'meio corre iv 0
ª)
comum mas 0
De decomposição ()U po1· e11ip1·éstinios: é 0 nas
Imente
,
nietodo '
de decomposiçao,
subt. ~
· . . . . cesso, eliminando as falhas, pe . (vide pa-
<liv· i~açoes longas; não se Presta sempre a ser usa
mais SUJeito a erros, prmcipa do na
lhável: , ero é decomposto·
isao; Permite fácil objetivação e prova r eal. a) mostrar como o num ·ança não
rágrafo seguinte letra d ) ; a atenção da ~rois permi-
Ex.: b) levando. , em co~ ta quer éstimos sucess1vsubtraçoe.
' ~s
d.ura além de dois ou t r es emp ·ustificam em

--
15 - 8, 7 de 1; tir recursos auxiliares, que se J
485 lnais longas :
- 98 o 8 fica valendo pede
7 - 9, não pode; t"dai
3 87 urna dezena empl ·es "
17 - 9, 8; e 3; ~~z:;,
o 4 fica valendo d
3 - O, 3. 7 'j- j_
t b) A.Ust1-íaco (
tempo ~"'ª ades Para a adiçao
. _ , "mico
IJ'lPJe·
amento de in-.. ld Pela adição) : é baseado no co eJ1J
.
), )' 1 7
demonstram m
aior rapi·

empr~g~;
• Pouco suje·t · e econo de
ser sempre erros;.ª. tabuada'é mais fácil; p 0 A eXperiência e a pesquisa êsse uso.
1 °
na divisão. dez e Perfeição alcançadas com btração coin
Ex. :
2. Trabalho preparator , io para a su mpo-
l'ecurso à ordem superior. osíção e dec0
485 8 e 7, 15
Vai 1 •i _ a) conhecimento perfei't0 da comP ;. _ ) : obJetiv
unidades . . a1·.
'------=
-

387
98
e 9, 10; e 8, 18
Vai 1
Çao de números em dezenas e decompos1ça·a as aezenn5 .
co h ! (Para o· processo de e fichas par
0

ln0ln Pilhas de 10 moedinhas ou d as unidades.


1 e zero 1 · e 3 4.
a e) Eclético ( ' ' , •dinhas ou fichas soltas para
erros, ec0 nô 1. ou das aa· ~
M•·
. ·eito
na divisão; e~ c? em tempo ~ç~es iguais ) : pouco suJ adº -..........:.__ .Meri~ of Three
to Edue"·
p tmite fáci} ' e o Inais comumente us
Prova real. th ds 0 ;:--__( ~) ·
Vide J . T. J ohnson, "The
College 0e
Relativentr1'but1ons
tioti of Subtraction" Teachers
' ?\.O 738, 1
-.. - :.e..~------

118
IRENE DE 119
ALBUQUERQUE M ETODOLOGIA DA MATEMÁTICA

R. 7 cruzeiros pa ra 9 cruzeiros, faltam 2 cru-


zeiros.
urna d.ap ~n h ou no gahnhe1ro
ParaMamãe . . 7 ovos. Quantos faltam
uzia?
R. 7 para 12 fal tam 5.
dos funda
No caso d o I .ecurso a, ordem superior,
. a comp1:e:~sao
-
des da e.· mentos do processo paira além das poss1b1hda-
32 Plos be~i:nça. ~ntretanto, é possível, por meio de exei:i-
-15 2 d+ 12 u dentro d scolh1dos e treino objetivo, apresentar a noça.o
- - ::::: zernos n as suas possibilidades de raciodnio. Foi o que f1-
1 d+ 5 u
Conquis~ )osso Vol. II de "Cálculos Graduados" (Editôra
1 d + 7 u ::;::: 17 ro na oraª · Nos primeiros exemplos o minuendo tem ze-
Unidades e~ das unidades e o subtra~ndo é constituído por
Passa a t simples (Ex. 20 _ 8). A seguir, o subtraendo
tnente, o er. duas ordens (30 - 11, 40 - 28, etc.) e, final-
das Unid minuendo t erá algarismos significativos na ordem
\7etn a ades (32 - 18. 45 27 etc ) Os cálculos ser-
c) feita com
resolve ' de- dinheiro
' · e· a ob'Jet'1vaç
· ão é
ensão d (para o . r problemas
Ções f e co.zn l Proces
subtr U~datne~ e~ment~º austríac
dratnatiza~llhas ~e moedinhas. Em classe, os alunos podem
açoes fáce~1s da act·d~ igua1aº ~ - treino e compre: Da· as historietas-problemas.
8 usando :Çao : 7 +ª es com as cornb1n11 i Por a·iante, o processo estará incorpora do.
.
esse pr ···
acesso.
=
12 · treino de
,
t~cut~o
3 ~raduação de dificuldades para a subtração com

---
23
E a ordem superior.
- 13
12
1 e i:
3 e 2 5
2 °
Usa Pro ssa gr a uação é de grande importanc1a
ª ,. · qua ndo se
z8Ucessivocesso de decomposição ( *) . subtrações longas, com
er s em • . ' J'm disso os
d)
8 Ubtra"ã
co 0 s no ni. Prestimos, levam a erros; a e. I~dos
«Para 'Prtn. 1, con i_nuendo, principalmente quando interca dois
Ver ~ o com 0 Pt <>cessas s.tilt uem grande dificuldade. para os out:osmais
mei quanto o Utna ocesso
sub o de Probfalta Pa 1. ºPera :clético) .
ti·ação) . lemas ~
0 ra1s e
con{ªº que · compreensãc d&
Pletar serve t ambém pa.rll
' e ógico que as subtrações pequenas sao

~
't1 •
.c.x r
cruzeir~:s eJorge Por urn ' '
ªPlicaçã a quantidade GPº
l't!stirn tnposição ores americanos que prescrevam ~t u~ão corn em-
l>e deco Os aut o do método
já t quer co o a casos simples de
em 7 cruzl:npr e~do
116 no 3 mandam iniciar o ensino da ,su0 ;~ ano escolar,
subt~a0 ~no ·~tl'oduzidas
. ar u- 0
.e1ros .., brin · lllloas primário e prolongá-lo !1te 0 no
' Quant quedo que custa. 9 e as d Çoes com têrmos de 4 algar1sJTl ~ l
o f~lt~? e 5 algarismos no 7,º 11no,
120
IRENE DE 121
f' . ALBUQUERQUE METODOL-OGIA DA MATEM..\.TICA
ace1s do que
tificam co as longas, mas
sificados em os demais. A u· os_ casos com zeros se iden· que ~~~~· 0 curso primário, a indicação de 1nultiplicação
professor am ordem cresc~lt1 v~o ª~~uns exemplos, elas· anteced~ icament~ c~nvém é aquela em que o multiplicador
mos que ex cos~mnado ao pro e e d1f1culdade. Mesmo ª.º pensa Aª? multiplicando porque é a que se lê como se
cessos; ter~eri~ente efetua/essa de decomposição, pedi· · ss1m:
os.
ª
empréstim ai, constatad as operações pelos três pro-
ª
ª grande desvantagem dos 2 X 12 OVOS = 24 OVOS

35 225 seria
no qual - do. problema dos ovos, acima apresent~do,
a s 0 luçao

- - - 12 ovo s~ pensaria: uma dúzia tem 12 ovos; duas vezes


- 18 204 1002 301001

----
- 38 20101
- 37 - 635 - 11273 8 sao 24 ovos.
- 9875
Reparemos que é essa a forma de pensar e de dizer.
".dozeAom ler :. 12
. X 2, nos, dizemos "doze vezes_ dois . ". e na-o
A

E
- MULTIPLICACÃO tido P _ultiph~ado por dois" (que também nao teria sen-
verrn0ª1ª a criança, nem "doze duas vêzes"). E se escre-
1. Mulf - 2 >< : .e lermos 12 X 2 quando queremos encontr~r
reservas. tplicação com
mu 1tiplicador simples, se~, 1D' isso será uma grande confusão no espírito infa~til.
Prima· ~. longa data não se encontra em qualquer bvro
- . i10 am encano . ' outra indicacão de mu1t·ip1·icação que
nao s ·
'I'ern ~J~ do multiplicador antecedendo ao m~ltiplicando.
0
d a) Co h
ªnmulti
· Pi·icacão
n ecirnent0 ª
édeumumeros; ante'
-adi <!_Ue serão ri
usao1·: •Os fatos fundamen~a;s ·
Plicacfo:~ma. abr~~~~dcompreen~~s; ~oção decoz;iP?siÇ:~
ern ed olerado as duas formas porque acred1taroos que,
de selharnUcaç-ao, deve haver evolução ' e não revo luçao.
- Acon-
,, •1
b indica Quanta de Pareeiº ~ qu~ a multiphca1tí· CUlos Gos ª consultar a respeito nossos cadernos .Ca:
tnulf ) . P1·oces as Parcelas ~~ iguais e que o :rnu tôta e rad~ados, ~
M:ulÚplicação I Multiplicação II", Edi-
cessiIPhcam as ~o: Levar a . a nessa soma. ·E•onqu1sta. , .
vamente, Parantdade cr1ançª a redescobrir 9ue se
obt s _e, depois 50, llatura1 de boa prática indicar no produto a sua espetcie~
, Ex. :U er o res ' as dezenas, e ass1~0 na surnmente de acôrdo com o multiplicando. Isso se . or
"a ament . . . t uando a cr1an-
ha em dua:1:, d.úzia d ultado da multipJicaÇa • ~· • ao ef e importante prmc1palmen e q 0 , ue
Uz1as? e ovos s- 0 9 se repet::uar a multiplicação, não sente qual nuroero q
A criança
,g~al
· ª 12 ovos Quantos
·
º"º cr Por 3 de fita a 5
eorno indicare
. tnente, Ja .. sab 4 duUzeiros .e~emplo: Calcular o preço de roet?·os no pro-
12 mos a ºPera - e de cor a resposta: 2 . to. ' e comum que a criança escreva m
'+ 12 o çao feita? ( . Ao f ue vai achar
r e ~ss deazer a operação, deve pensar n~ q 0 professor
- - u 12 + 12 =-- ji 0
t:ciocinai~-envolve o significado da operaça~)~eiros; 3 me-
24 ~ 24 ou 12 i os custaª com ela: Um metro custa_ 5 cru
)( 2 - 24 ou~ m 3 vêzes 5 cruzeiros que sao · · ·
ou 2 )( i4
' 12 :::::: 24
3 >< 5 cruzeiros == 15 cruzeiros.
122
IRENE DE ALBUQUERQUE 123
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
~ . Embora, enquanto .
eita sempre com nú se opera, qualquer operação seJa
na indicação apar meros abstratos, é de bom alvitre que, )UCA._ }OCA E GILDA VÃO AO TEATRO COM PAPAl
senc1· 1 ' eça a e , · E MAMÃE
..-:. ª que seja eviden . 1Jecie do multiplicando e é es-
~ -~-. eia ª a espécie do produto.

REPRODtJÇÃ.Q
DE PARTE ii@Jt
Rttt2V!t~ª
GRADtJADos DE UMA PAGINA DE CÁLCULOS
Álvaro Zózimo) ' MULTIPLICAÇÃ.Q I (ilustrações de
ZJcroi@iNS
5 poltronas custa1II:
23

/.!.Ili 1 poltronas
- X5
l 1 5 cruz:eirOS

custam:

11=1/J. 2 3
X 1
5 x3. 15. "ª' 1.
5 X 2. 10;
1oet.Il.

IUCA l'lllVI .
O 7'RfPLO
s+s +s
mil
.
,.,. Note
9 2 cruzeiros
, 1 lo está· deter-
...lllad -se que, mesmo armando o ca cu '
a a es , .
d Se n- Pec1e do produto. lf Jicação, po-
S bar
0 1.1 = J5 barquinhos eríatn08 ª0 s~ubéssemos o resultado da m,~R~~escobrir" 0
ou 3 v ·qufnhos X 3 '
" S barqUlnb ::::::: 15 barquinhos
~lle acont acha-lo sem passar pela soma. exemplos com
os = 15 barqutnbos esllltad eceu, depois de apresentar outros
os conhecidos :

--
10

--
10 12
X 2 X 3 >< 3
· Note-se
I~d~cação d que estão 20 36 30 ~
tiphcando e~ tnultiplica apresentad <\ 1· ItadOS sao
Produto ta . ª1:ª• Para Çao, lllas cª 8 as duas formas de de3 'P tear ·os resu
forma de i:em _estã c)~evenir co~f ~ espécie do rnul· collhec·a
l
ª
OS •
regra a m ultiplicações cuJ
caçao é a ;;a. li: ev·d usoes. A espécie do
elhor. 1 ente que a segund~
~~ . ~o
" 4: 23 11 203 X 2
~ X 2 X 12 5 >< 3 --
--,.__ 4
--
>< ---
124
IRENE DE ALBUQUERQUE 125
METODOLOGIA DA MA TEMÁTICA

~ xada essa situação, apresentar exempl?s ern ~
0 es· . verá que e. imp
· ortante
. -
resultado da multiplicacão do último algarismo à Pela objetivação, a ~r~ança a reserva pertence a or
querda seja maior que 9. Ex. : guardar a reserva; e sentira que
dern seguinte do produto.
53 912

-X 3 53 X 3 - Exemplo:
X 4
- 912
3
X 4 -
X 53 = 14
X
14
3
Levar ·
4 X 912 ==
·ndicM
ºººººººººººººº + 14
14
--
a operação.ª criança, simultâneamente,

2. Multiplic -
a a rmar e i

Jes coJ1l
ºººººººººººººº
ºººººººººººººº -- 42
42

reservas. açao com multiplickdor simp '


- 0 resul-
a) E?·ros · ornbi· . . a multiplica~a.0 ndo as
nações fundarne~~~2fs)c~rnuns (além dos erros nas e ta A. unica maneira de achai n é multiplica de-
do 42 que se obtém pela co1~tagem uardando as 1-
- essquecer as reservas · 1ti·
-
umdadcs, g . d s nessa mu.
Z enas encontla a. multiph-

ll
- omar u re • d mu e depois, do
Plicando. serva ao próximo algarismo 0 ti.plicaçao ' e soman
• gg cando as dezenas dezenas re-
- escrever a re · mO·
O Professor d ser~a e levar o outro algaris sa· g g a êste produto as '
ber diagnostica· ~l 0 eve evitar o êrro e encontrando-o,

ll
serva das. nse-
b ' Par·a corrigir.· · '
@@
. - ~co
A objetivaça0 a sub-
) P1·ocesso a
V..sa1·· @@ • a soma e ·.
Levar a · · o lhada par a , cabe aqui .
rnos

1
núrner criança a tração tambem
unid do, Para a multipli co~Preender que decon;Pº ·ro ss
ªes e, depois as dcaçao, multiplicamos prunei ~~ 24 24

~~ ou~
, ezenas:
duas Vêzes 4 .
duas vêzes 3 ~~~~~~:s
6d
= -
8 unidades
6 dezenas X
3:
" ' @@
ezenas e 8 un·d --
24 ~ l ades:::::: 68 68
X 3 tres vêzes 4 u ·. ou l
___ dezena e 2 un1:11dades :::::::: 12 unidades cof" . produto
72 respondendo àslda~es; escrevemos o 2 <Je' A. . ena) obtida ~~zenas.
~n.a. ; três Vêz unidades e guardamos tt si daa ll .Pilha de moedas (ou dez oduto das fixa-
ª
18
1 deze es 2 dezenas - 6 deze1111 s. l'lldades é acrescentada ao pr . imPles, e 1on-
dezenas e n~ qu~ jã tinhamos, 7 aezeJl11
7 .l e) los mais s oucos, a is
1.to o A.presentados os exemP derá aos P aamenta..
tlnidades : : : : 72. ~ aSeu rnecamsmo,
"ªt . o prof ess or pobinaçoes
'... fun . 0 ças.
d s cria
ltiais ~· l'nultiplicações e usar com.bilidades ª
lfíceis, na medida das possi
L
126
IRENE DE ALBUQUERQUE 12í
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
Exemplo: = 30
-- = 30
10 10 X 3 ou 3 X 10
132 X 3
X~ 6 X 4087 985 970
30
d 792
ad' - ) Exercí .
2856 - X 8
7880
X 9
8730 100 100 X 2 = 200 ou 2 X 100 = 200
ta.içao são n cios comvle1 ~
X 2
is Produto:cessários para nentares de cálculo mental de
Passam os se' urna vez que 9~e .8: criança tenha êxito eril
1
200
-4 No terce~:, conheciment~s.ªIa com adições que ultra·
= 400
0
100 100 X 4 = 400 ou 4 X 100
6 + 4 e 72 exemplo do . .
X 4
--...,..._
Aconselh + 6· item e terá que somar· 400
os seu amos '
adiç:_tapas e corns de multipli P:ofessôres, que escolh~J1l
tes s exercício , assim aos luna,~~~:ando o quadro e deixando apenas a última co-
~o: (*) tos caso remos as crianças a analisarem os dois primei-
5· -1\i!uitipl'
os seguintescaça? obedecendo às seguin·
treinos complementares de ªPlicana~ e c~ncluir a regra de multiplicação por 10,0
ª
lllesmo e a ~ numeros diferentes quaisquer; faremos
d~ ~:ar 1 e 2 Icando e mult'1 .
algansm~º• Possíveis ~hcador com algarismos ·~ - a, multiplicação' por 100 e, dep.01~,
8
IIª cea
P erernos rn rela
d çao · pr_?-
até 6. - M:ultipl" 1
esultados da multiplicaçao or lOOo ª
mesma forma em relação à multiphcaçao

~o o resu~~emos,
- , soma icana b) .
III cada algar· aos Possív ~Phcador com algarisJJl~s
caçao de r 1, 2 3 o e mult' . também, concluir a regra redescobrin-
até 7; s;; Multiplic1smo. eis resultados da muitipJ1· orn nú:rnero 0 .Pela. adição, fazendo adições de 1~ p~rce]a~
Assi:rn . s iguais e, depois indicando a mult1pbcaçao ·
multiplicatn~r 1, 2 3ando e mui . .
='
9
• IV -..?ªº
de C::.a • ·4 e 5 tiphcador com aJgarisII1° .
ate 8; soni M:ultiplic algaris~os possíveis resultados da
ª 10 X 5 50
5
12 115 10 X 12 = 120
lllultipl. ar 1 2 ando e . o.
• V ~ç~~ d~ ~~· 4, 5 e ~ultiplicador com aJgarisIJJ
09 5
5 12 115 10 X 115 = 1150
até 9.• soniar
u1ulti P1·icanao"'
a al<>-a rismo. . . resultados da
. aos Poss1ve1s 12 5 X 10 ::::: 50
5 115 12 X 10 ::::: 120
1 5 12 115
•· l\fultipU _ ' 5• 6, 7 e ~hcador com algarisII1°
3 ' 2• 3, 4 e multi · 5
5 12 115 X 10 == 1150
115
12
P'roce caçao de aos possíveis produtoS· 5
12
115 As multiplicaçõ~s PO:
a) 88
os de e . Unt núrn 5 115
já Pràti Efetuana 11.stno : ero Por potências de 10· 12 100 e por 1000 sa? d_
de came t om l ~~ 12
115
115
duzidas da multiphcaçao
d o estudo dn e conh u. tiPlica -
08 fatôres n~~ c~rnbi~~~d_o (e~~~~. e ª:t:licando o prinCÍPjo, ~ + 12
]]o +
115 por 10.,
10 ªtera oes fundaª nao enunciado), aes' 1150
~ 10 )( 0 Produto: :mentais de que a ordeJJl }duJtiplicação .por número simples seguido de
5
50 . :::: 50
ou 5 X 10 :::::: 60 l'1·0
(• ) cesso d
8
----Vide "C' t't\<>toa
a) redes eb ensino ·· rceias (ll'luito
alcuJos
Graud o) ; co erta pela adição de 20 pa
ados••
' tnult·1Plica,.-
..ao, 1 .
129
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA M ATEMÁTICA

b) . a compreender
da que: fazendo exercício para que a criança compreen~ . : Levar •mero
a criança
de uma. s ó vez por
~~r
. Processo de ensmo -se pri-
Que é difícil multí1>hcar u;;' isso, multtphcam respec-
20 = 2 X 10
50 =
5 X 10
~e
~ell'o as unidades, depois as . s dezenas devem s '
UJn_ tnultiplicador a cima · dezenas, achando-se, er pois
500 = 5 x 100, etc. ti\1aniente, unidades e dezenas • ª
e que, para multiplicar um número COlacadas debaixo das dezenas. . ode-se somar :
123 Feito ISSO, p
por 20, basta multiplicá-lo por 2 e, depois, p~r 10
" 30, "
" 50, ,,
"
,.
"
"
3 "
5 "
"
"
.,
"
10
10 ----
)( 42
6
unidades
" 500, "
Daí:
57
X 20 323
X 50
"

X
"

832
40
5 "

X
"

323
200
100, etc.

---
4246 Unidades
92 dezenas
Õl66
1 e -
4 + 2 --
2 + 94 -==
5 m1"}bares.
6 Produto: 5166 ou 5 milhares, 1 centena,
6 dezenas e
arciais é
6 dezenas
11 centenas, vai
.1

Unidades. - dos produtos P


ilQ Insistir que essa colocaçao t<J
Portante para o êxito. ( * ) lt. licador co?nP::pa
2 o
seg . · caso - Multiplicaçao - por combinaçã~
mit ip com
de azeros
e )·
"'do
sim~
n de •eros. E' apenas uma. les seguido o
. 4 (lllultiplicação por número • a operação com
os r"-'eVar
- a criança a ven.f.icar 1 nao so
••ros. E><emplo : 435 X 120 = . d.ln' te11ninado~
e»t a·o 8caso _ Multiplicando e 1nultiplica
ros apenas n o produ
Exemplos: fillalero • llabituar a colocar os ze
45 38 ' e a Verificá-los, também:

--ººº --
X 50

ºº225
X 20
X 40
19 , que .é
A criança ver~ fá.C 11
Inais lógico e ma~ga.riS'
130
X 2500

- -- --
2250
76
760
ºº
76
760
multiplicar pelos acteS'
rnos significativos eecessá.'
centar os zeros n
rios
·
65
26

5. Multiplicação Po . . t
0
r d:tnu1 325000 ·ntercaladO~·ero,
1. caso - Multiplic . tiphcador compos· o. os S'lig
., 4.<> zeros i. ão por
nificativos. 1
ª
or corn:posto de algarisni 1 l> l Cllso - Multiplicador com ultipllcaç amiCO·
ª
\!"at- e a redescoberta efetuando .m mais econ '
'
ança a preferir um meio , 11, Pl>E>'
.1....
9•
( ) . ,, ultiplicaça 0
\ride ''Cálculos Graduados ' M'
130 131
lRENE DE ALBUQUERQtm METODOLOr.IA DA MATEMÁTICA

Relembrar dois
· casos conhecidos anteriormente: Essa noção deve ser pre\"iamente obJ.etivada e deve
1123 par· lev
Parar a criança
· a usar mentalmente a tábua de mulbp · 1·icar
X 302 - manter os produtos o-
ciais das unidad.es na.~11 • ªpencontrar o quociente.
luna destinada as un~Iu· todos ~ra 0 cálculo do resto, tanto nêsse caso como em
2246
des; das dezenas na enas na divis _que se seguirem, a criança deve ser levadaª. us~r,
ººº
3369 na destinada às deze '
etc. ulti·
cuJo d sao, o mesmo processo que usa para os demais cai-
s e subtração:
339146 qualquer número ,~ero, coinpAs~im, dirá: 19 - 18 1 (se usa o processo de de-
plicado por zero da. reia! os1ção). ·
d aí um produto Pª05 o
representado po~ zer ' ~~ l8 e 1, 19 (se usa o processo a ustríaco)·
que devemos ev1wr· lS, Para 19, 1 (se usa o processo eclético)·

1123 1 2.0
0 Peraç-
ca.s0 · " sando
Levar a criança a "redescobrir , u
132 -
X 302 2002 a divi ~es, cujos res ultados ela conheça mentalmente, que
sao, Para números maiores, é feita por etapas :
2246
3369. 264 24 -7-- 2 = 12 36 -:- 3 := 12
- 264 . .

ºo -
339146 2'-1 1 2 3'6 1 3
:..---
Concl - 264264 0 4 12 o6 12
nas col usao: Manter a.nd o
ficaçãounas respectivas. os produtos parciais come\,ei+
correspo~~de-se Pe'rm,iti; como meio para facilit3lº a 10g111 Jcad lnsisti 1. .· mo "abai-
multipli ente a uma a colocação de um ponto no o 11º O'' de Para que a criança ma rque o aJ~aus fusões.
cador. ordem representada por zer Í\. cada vez, no dividendo, para evitar con
Present
ar exemplos mais longos e co
m resto:
F - DIVlsÃo 3'8' 1 3 3'6'5' 1.l-
1.º caa0
mando e ina·- Calcular
OOM D>IVISOR SIMPLES
.
. icando a 0 qu~c1entes e restos simples,
9t' o 8 12
2
- o6 121
05
Peraçao: 2
6 -7-- 2 - 612 fot· 8.o ca.s . 15
. , um número
- · · · · resto .... o :..---
3 elo ~ªdo Pe~ - Um dos dividendos .Parc1 f 1~smo abaixa-
18 -7-- 8 :::::: 18~
º divid 0 resto seguido do próx11no ga
endo.
ª
.. . resto . ... o 6 9'8'3' 3
19 -7-- 3 :::::
.... 19 1,_____
3 o8 327
resto ... . 1, 6 23
2

_______...
-
133
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
IRENE DE ÀLBUQUERQU~
. 4.õ caso _ E' . tar Para a r esolução de tais casos, o professor pode ado·
.rismos no ai· ·a preciso começar abaixando dois alga• um dos seguintes crit érios :
v1 endo. inen~l Treinar os alunos, paralelamente, no _ cálculo
Plemen de. subtração acima da tabuada, (sub~r~ç~es com~
12'5 1 3
05 41
2
- 13'5 1 3
15 45
o
13'7 1 3
17 45
2
-- 44 tai es) necessário para resolver a dnrisao. Ex.·
ces;a~6 ; 35 - 27, etc., pode-se dizer, conforme o pro·
Para talotado 44 menos 36 ou 36 para 44, ou 36 e.·., 4~).
5.º caso
cu10 d ' deve o professor organizar uma tabela para cal-
- Algarismo zero no quociente secutie todos os restos possíveis entre dois quocientes con-
24'2 1 3 . vos:
o2 80 24
'º 5'0'0 1~-
13 Exemplo:
6.º caso O O 80 O O O 100 Para a a·iv1sao
. - por 7
quociente : - A operação continua depois do zero 110
.1 quóclente 4

-
24'0'8' 1 3 quociente 2 quociente 3
008
2
802
24'2'8'
º2 8 --
1 3
809
15
16 (
17 (
( \ 22
23 (
1( 29 (
30 (
31 ( - 28
0 1 14 24 ( - 21 32 (
7 · caso 18 ( 25 (
Prosseguir a -d.iv1sao:
.M_ais de um zero no quociente, antes de 19 ( 33 (
26 ( 34 (
20 ( 27 (
24'0'1'8' 1 3 quociente 7, etc.
quociente 5 quociente 6
oo18 8006 36 ( 50 (
43 ( 51 (
..Em todos 2 37 44 (
ex1g1das - os caso8 38 ( 52 ( - 49
con 8 ; entretant iculdade . ~os acima, as subtraÇõeS
baixo sao de dif" ªPresenta . -0 39 ( - 35 45 ( - 42 53 (
corre Para au~ a dificuld ~n1rna e os divisores ~dS. 40 ( 46 ( 54 (
41 ~
Exe enta1· a dif!l e da subtração envoJVl 47 ( 55 (
rnplo: iculdade da operação. 48 (
E• ·anca
a l' d fora d Jevará a cri •

Essas a· .
altos sa-o os div·
lficuldad
8
44'4'5' 1 9
84
85 --- 493
<:i.ttae escobr· . e dúvida que o professor
e lldo

h
ªllhtrae~~garismo

e
·E
0

}(,: 16
o, basta efetuar a subtraçao
- 14; 38 - 35; 45 -
co temPº• que0
11 • e esta fixarâ ao fim de pou 0 minuend
das de;enas é o me~mod~s unidades.

42 etc.
' 'ficará
isores.es São tanto maiores quanto JJlgíS "'ªl'a ºllcluíd . . tenso se ver1
os e a essa regra o treino 1n
as os de dezenas' diferentes.
185
134 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
IRENE DE ALBUQUERQUE

São as seg . ~sso longo,evitando, assim, o tr eino das subtrações aci-


necessárias à a·u~n!es as 175 subtr ações complementares a enumeradas :
iv1sao: . . - do
41'3'2' 6 Cada r esultado da multip1icaçao ,
Suhtr~en dos Minucndos
~---r;~=:-~-=:~~~~--:-----
N a mesma Na dezena
--
36

,53
688 alga rismo do quociente pelo divi~or e
escrito abaixo do dividendo consi~e~a"
~~~~d7e=z~en:ª'.__~~J_~~~su~p~~

--
do, para, então, efetuar a subtraçao ·
10 48
12 41 -:- 6 = 6 (escreve o 6 no quociente)
14 .62

--
15 20
48 6 X 6 = 36 (escreve o 36 abaixo do 41}
16
zo u 2s
18
20 20 n 26 .4 e subtrai, achando 5 'e continuando ª
21 21 a 2;.I divisão.
24 22 a 27 E• ê t Ih , vel para tais
a 30 e Sl casos d 8 e, aliás, o processo mais aconse ~ sinta se-
gura~ç evendo ser abandonado logo que o
25 25 29
27 26 a 29 30 a 35 ª uno .
28 28 a 29 30 a 34
a s4
ª
no Processo abreviado.
so 29 30
32 31 a 35 G - DIVISÃO COM DIVISOR coMPOST.0
35 33 a 39
a 1. E' h vencido tódas
f~ etapas dnece.ss.ário que a .c~iança. ten1 apresentando
36 36 40 e 41
40
a 39
ª
42
37
41
a
a
39
47
1l'nie"a
a1 " na
ª divisão com d1v1sor s1mP es,
· ão• no
· 1icaç
ca'lculo do
45 43 a 48 &aristno subtração, n a multrp
48 46 a 49 50 a 5S do quociente.
49 49 50 a 65 2· Pr
54 50 a 55 a) ocessos de ensino : . t' os f eitoS
l\o P d obJe iv
56 55 60 ll 62 'Dts li'!staaorocesso abreviado : por estu os se trata de um
daacesso ~ Unidos, ficou comprovado que • idade mental
63 a 59
57 60 a as
ª
sõ/~ti~nç~UJa,aprendizagem está adequada 1~sil os pro~e~­
64 59
64 70 e '1l
ca es, em lnedia do 6.º ano escolar. No :B daí se verifi~
72 a 69
65 70 e 'll
81 a 69
73 a 79 80 (li~~~ err~eral, insistem sôbre êsse proces:~ série escolar
1l'na d s graves nas divisões até ª ·
TOTAL • 82 a 89

ientc Pelo div~:~~o)s são os po S~bt~·ações


e' (Os subtr 1 115
1 60 subtl'açõe9 li'! 0 nosso curso primário) .
b)
Se o ,, ss1ve1s r
P odutos do algarismo do
cO'
la , Xe,...,••,Plo: da seguinte
pal mente Professo $ 2' l roceder ·f uldade
A criança deve p com· a d1 I~ nte) ;
e aprendizag~~· a seu ~~~gar c~nveniente, PJ.!Fi~h
nível d quando ti r assim . ·• 32
1
· '12~ maneira (sem contai; 0 do cocie
' Pode ens. g o crianças com ro· 8 42 de calcular o a}garis~ vê)
inar a divisão pelo P
4 X 2 = 8 (que ela na

a ••
186
IRENE DE ALBUQUERQUE 137
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
para subtrair de 15
escreve o 7; va · ( (que ela também não vê) dá resto 'l; que Note-se que, amda,
· ' ·1
· f ac1
nesse processo, torna-se mais
;uardar) ; 4 X 131 - q~e ela também não vê, mas que deve niou. aluno_.t~ça _:;ubtração pelo método a que. se .acos~u­
0
d~rva que guardou) dá2 (que ela não vê), mais 1 (dar~
l3, zero. E assi l3 . (que ela não vê) para subtrair
tam f ve11f1caçao da operacão pode ser feita 1med1a-
e~l e após cada etapa. • .. _ .
m por diante
Todo crian aguns autores aconselham que se ensine d1v1sa~ a
sucesç_ como a forma abreviada de resolver subtra~oes
A •
cular esse Processo m t
urn um algarismo d
.
e~ al foi necessário para 2
cal·
c a operação das o . quociente de uma divisão por 3 , 25 d sivas : dividir 100 por 25 seria o mesmo que tirar
omposto. mais fáceis da divisão como divisor e lOO quatro vêzes.
b) P'roce880 etapa3' A g?·acluacão das di ficuldad es apresentando cada
acessível . longo· E' • · 1·síiO • seu ensino espec~al,
ao a Juno, _com ' e ~epo1s
• q?e a.
elimin ª
crianças de · · o unico que torna a d1v . anterior
ª
outro ando muitos dos idade escolar e mental mais bal~r~ ªDrena· tenha sido perfeitamente dominada, e essencial
~ izagem.
e, até P;ocesso e levand erros que seriam produzidos. pe a Sao de ·ação em
ª
'_ rande velocidadº menor fadiga, mais confJEJ.M questão: quatro ordens as dificuldades na oper
Nao h' e.
a) E · te·
hora se de a mal em cons
o Process va, chegada a .ervá-lo como método único, eJllr
, b) Em relaç~o ~o cálculo do algaris~o ~o quocien '
segui-lo c~ma~r~viado, a~dade mental devida, apresentBJl'l e) Em relaçao as subtrações envolVJdas' .
ex1to. onselhando-o aos que pudere d) Em relação às multiplicações a efetuar'
Note-se • b O tnét m relação aos zeros. dificuldade
• que - odo longo diminui a influencia ~a
A •
Preensão d que o Pro
ma, a apre~d~Peração ~e~~ long? dá muito melhor co~:
teri·ores.
80 ser· · fº 1as an
~~~rãrio, facu~f:m Posteri~rPJeJudica, de man~ira .ª~Jo
te Ainda ª
mmto séria se há de 1c1en;
• A

e a criança
0 Processo abreviado, collha com convém estabelecer que só d~~o:s quom divisor
na res necessá/ a, Porque 09
e lllpost0 gieta~o todos os casos de divisao c divisor
m s, para êste ios ao Proc aumenta o treino em todoS e-
ultiplicação ~ a dificuidadesso abreviado, deixando aP ti q~lll tl'ês a? d~1s algarismos é que se ~a~~ 1 :Mais do
an: três algg~~·ismos, que, então, Ih; ~era . ~ 'usando-se
.f°
Exemplo: subtraçã~. de fazer simultâneamente
ª llas Paraª1ismos não deve ser pratica ~er0 ~esmo.
8
135'2' 1 32
. l 0 demonstrar que o pi:ocesso e e·
time . caso d uociente exP
42- ªem lltanao - ~cha-se o algarismo .º .q
----
128 subtrações
. . a) Mult'1 i · elº
sel'v recurso 0 .Primeiro algarismo do ~1 ~~~~Ões 5 ern re·
•. 72 a·dlV1dendo
IV1sor P ica-se o quociente. P0
.. . co1ºca~do o produto abaÍJ'O o

--
as. a ordem superior. Mult1P .J
64
4 ~~Iderado :
.a b
trana)
4 X 3
Efetua-
=1 ~ (escreve)
(escreve) 011..
" 86 ~ 139 132 1375 13--
raao o o resto d~e a subtração, en~de" clo ,l~o'l'A -- . nas unidades
E a · · esse dividendo cons1 '41\t"1 ~ - R baLxo t
ss1m Por dº so1· fa . ~Parar que o algarism? 0 do cocien e.
U\nte, ªlth 2.o cihta o cálculo do algarism calcular;
s tt·a cas0 fácil de • . ções
~lQ l' ~ão e - Algarismo do cociente1... IIluJtiphCª
eserva~tn re~urso à ordem super º~~ervas:
1
a Princípio e, depois, coIIl
138 139
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA

135'2'
-
1 32 623'1' I~ Exemplo:

-
128

.72
42 595

.281
73 452'1'
390
78
57

- 64

.8
255

.26
621
546
3.º caso _ s·t -
1 uaçoes . no di· 75
videndo . em que aparecem ze1os anto
ao cálc~l~u3ciente ~u divisor. Naturalmente que, #q~ en· Q 7 6 em geral
acha. U!J.ndo a divisor terminar em 9, 8d 'aa~do" para
volvidas subº . ªigarismo do cociente e às subtraÇ~~ s l'llais ~ mais. depressa o cociente "arr~ .0 " res como 79,
em os casos anteriormente aprendi .0 'ae
Os 'zerossisapre
deduzir pelos
ta . . ft. ce1s
sen m situações variadas, '1 • to·
dos êles, deve~emplos. abaixo apresentados, os quaip~rte
do Professor: ser obJeto de ensino e fixação por
8
78, 77 ~lgar1smo das dezenas. Ex. : divJs~ ,, para 80,
diviso~ G, ern geral devem ser "arredoi: ªb estimativa
do co .es corno 71 72 73 74 em geral dao o
cient , ' , , 70
º:
e quando "arredondados" para ·
a)

b)
37658
-
1 70 4· c·1

O alu
ª culo mental abreviado. . en-
·do de fazer, J1l
376'3'8'
-- 1 75
376'0'8'
t
altnent no deve ser estimulado no senti êxito sem

-
375

138
501

-
375
I~
501
376'0'0'

-
375
escteve:· os cálculos que possa r esolver com '
11 •
lll' ,<'tliurn t ·
aticarn reino de cálculo m ental po
de ser da
.
d0 s1ste-

c)
- 75
63
108

·-
75
33 -
100
75
dades
1. ente corno, por exemplo :
ig~~tender,
8
mentalmente, o total
as 2. li' (pelo uso: 20 + 20; 50 + 5 ~ acrescentan ·
e duas quanti-
g. 12 + 12, e~~
375'0'7'
375
--.
007
-
1 75
soo
25
375'0'0'
375
lll'lidaa!:er adições somando as dezen~~ 40 + l~cÍadeS
eiq a. s ern casos como, por exemP '· as un1
ªdiçõe~rnar Primeiro as dezenas, de~ts .dades
elll 4. Subsen: reservas, como : 53 + ara as uni
d) 37soo 1 7.so ooo Casos trair a partir das dezenas p e
cle~o~· ~~F-º:. 53 - 21.
0
ºº 3760 '~
376 dôbro do númer
- -N-
. 4.º caso_ 1 7500
- ls o d t1phcar por 4 achando o 64 :::: 128. divi·
P.erimentando 0 ª.º se acha 0 . .
s1vamente v- Primeiro al .algarismo do cociente reS"
e"' Qitt~~· l\t~1~~s~Itado
1
: 32 X 4 == 64 ~o um zero e
Q 7to.elltai Phcar por 5 acrescentai
i·iormente' ve~~-.~e cornbinanJoª~~8fº do divisor; prognte· 20 . . ;-- 2. 1 (qunn-
a aprendizaO'em1 das ~o~ essa úlºt· as as dificuldades ªsirtl' lo o t' l\tult~e~te por 2: 24 X 5 :::::: ordens P~1.· !baitº d~
"" · .. a divisão: !ma, completando. ~s O: 2 °ta1 d Phcar números de duas . mos foi Jl'l9 pteIJ1c:
~~o~ )\ l~ ~lor absoluto d?s algarisunid~de! g tisIJ1°~ 1 11
~'lllo· - 275 (o algarismo daS(:lOS dOlS '
1 0
das dezenás é a soma
-
140 141
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATE MÁTICA
. 0 do
d0 ~ul~iplicando; o das centenas é o outro a lgarislll 2) 1 com totais
multiplicando. de 11 Agindo de modo idên t ico para co unasorobinações
Outr.os -~sos são, em geral, mais avançados P ~a ª
da T 18, obten:os 204 a dições, usando. a s e.
escola Primaria. Exemplos : abela II, variando a or dem das pat celas ·

- Multiplicar qualquer número por 11 : TABELA II


528 X 11 5200 = 1 1
528 + l
1
2
1
2
1 1 1 1 1 1 1
4
1
5 5
9 3 3 3 4 4 4
- Dividir por 5 um múltiplo de 5 : 8 5 6

-
135 ...;.. 5 = 135 X 2 ...;.. 1 O
Multiplicar por 25 : 1
- 9 7 8 9 6 7 8 9

1 1
38 X 25 =
3800 ...;.. 4 5
7 5
1
n
1 1 1 1 1 1 1 1
8 8

--
- Dividir por 25 : 6 6 7 7 7
-... 8 6 6 8 9
25 0 + 25 = 350 X 4 ...;.. 100

SUGESTõE S PRATICAS 2
9 6 7 8 9 7 8 9
-
2 2 2 2 2 2
l) Obtendo t 0 ta· - podeJl'l.s,e 2 2 2 2 2 2 2 4
dar 120 diferenté is nao excedentes de 1 0, , ros d~· 7 2 4 4

--
8 3 3 3 3 4 4 9
gitos, com as s :.ornas de colunas usando 3 nurne pos1· 9 6 6 7 8
ção das parcelcomd mações da Tabela I, variando ª 7 8 9 5
as, entro de cada adição :
Exemplo: 2 2
2 2 2
5 2 2 2 2 2 2
7 7
1+ 1+ 2 6 5 5 6 7 9

- -
7 5 \ 6 6 6 8
1+2+3 8 9 7
9 6 7 8
1-t<>"
1 1 s+1+2 2-+- i 3
1 1 1 1 1 i 3 3 3
1 2 3 3 3 3 4 5
2 2 2 6 3 3 3 4 6
4

- - ---
3
s
--
2 4 / ., 7 3 4 4 4 8 9
8 9 6 7
1 1 1 4 5
2 2 1 1 1 2
6 7
3 3 3 1 1 2 2 4 4
3 3 4 2 2 3 4 4
4 5 4 2 3 3 4 4

2
2
2
3 2
3
6

2
3
4

2
5

3
2

3

-
4 / 5
8

-
5
9
3
6
6
3
6
7
3
6
8
6
9
- - - -
4
4- 4
5 6 '1

6 3 4 3 3
- 4 5 4 3 4 4
4
4 4 4 4 4
·5
4
5

D
-
8
4
9
-
5
5
5
6
5

- -
7 8
-
9
CAPÍTULO V
SISTEMA MONETÁRIO BRASILEffiO

no u: -
•xercita~de,
llada cotidian
Os problemas com dinheiro são dos mais comuns
0
quan\· porta!'to, nêJes deve ser a cr!ança trei·
ias. 0 a leitura, a escrita os caJculos de
s 1

º O valo~'.·mcipais
!avosa) Pontos . . .nesse assunto são:
Para j 20 centav do dmheiro: o que se compra com 10 c7n·
llJe a r de casa os! um cruzeiro, etc. ; quanto se precIS•
b)condução. ate tal lugar de trem, bonde, etc., canfor-

cru<"''
m~onhec1mento
'"ªnd
ri e) oo uso '
re corr t das palavras centrwo e
•.o ...
o,
represe~-
!ando há das moedas e cédulas, mesmo
0
tas, a·º mesm edas e cédulas de tipos diferentes
0hJei-1nda em 0 _valor (é o caso dos niqueis e cédulas antI·
;:ament circulação) . :!:sse reconhecimento será dado
Cetã
Para0 lº~ ex~º·
Princíe'. com material real
as palavras c1.,;,,ei1·os e centa••• apo_re·
, • J;: ac11itar nso. nos problemas com enunciado escrito·
do: "llK 0 5 cru-
eitos Jc. .1.v ar1a ·t·
Pad1 · . calculo.
ganhou 12 cruzeiros da ti ia e
So)u _ rtnho. Quanto ganhou ao todo?"
Çao: 12
+ 5
17 cruzeil'oS . 05
llJ 'l' 11 crnseir •
a}' ~.
ªtnbellI
· ne Resp . .· :Maria ganhou úmero deCJ·.
llI à rei n~uma referência se fa~·a • n monettlriº•

açao decimal do nosso s1steJJlª
145
METODOLOGIA DA MATEMATICA
lRENE DE AL r.UQUERQUE

até que a · · ais incI ~) derivando da soma, a leitura, escrita de quantias,


Isso n- . . criança tenha a noção de números dec1Dld a·
ao
escrita d impede . que · · · inan
se va, progressivamente, ens _ a ° uindo cruzeiros e centavos : ( • )
vez que: J~anti.a~ e, mes.mo, a adição e a subt,raç.ª?1 ~~- Cr$ 1,00
des para P.osiçao do calculo não apresentara d1ficu
a criança. +
0,10

2 - Podemo tab pren· C Cr$ 1,10


dizagem inicial ds es. elecer várias etapas para a tias:
e leitura, escrita e cálculo de quan
ª r$ l,OO - Cr$ 1,10 - Cr S 1,20 - · · · Cr$ 2 ·ºº
a) leitura
cruzeiros t.
·
e escrita de quantias incluindo
, a e nove cruzeiros .
penas
ª llúrn!;0
:d~ção e subtração de quantias já conhecidas,
teser'Vas) ~sigual de algarismos nos têrmos (sem e com
b) leitura e .'t ' . d apenas
centavos até escr l a de quantias incluin o

---
' noventa centavos. Cr$ 10,00 Cr$ 18,00
Cr$ 20,00
t c) leitura e · ' . triJl·
a, quarenta cin ..escrita das quantias: dez, vinte, ven· + 9,00 + 0,80 +
1,80
ta e cem cr~zeir;~.enta, sessenta, setenta, oitenta, no Cr$ 19,80
Cr$ 19,00 Cr$ 20,80
'
e d) leitura e es "ta t e urxt
cem cruzeiros incl c~i de quaisquer quantias en r
e) . _ ' uindo apenas cruzeiros; Cr$ 25,00 Cr$ 18,00
qu adiÇao e subt - ·das e + 1,20 - 2,00
e se escrevam co raçao de quantias já conheci. (•)
°
rn mesmo número de algarismos· c--
r$ 27,20 Cr$ 16,00
e h) l . . s
ceri.._ e1tu · d cruzeiro
Cr$ 0,60 Cr$ 20,00 a~ 1~\Tos, e~ª e escrita de quantias inclm.n er outras,
Oo cru · .tn zeros intercalados ou quaisq~ - .
°

---
+ 0,20 Cr$ 20,00 1 s,oo
-=----
Cr$ 0,80
+ 35,00 + 11,00 ze1ro8 • A prend1zagem
. ' . pe1a ad1çao ·
feita
Cr$ 10,00
Cr$ 55 00 Cr$ 49,00
' ' + 0,10
Cr$ I,oo
+ 0,50 Ct-i

---
Cr$ 0,60 e.
-::-----
Cr$ l,50 -
-=----
1 0,20
.
Cr$ 35,00
- 20,00
io,00
•i29 - C
.oo - e~$ 10,10 -
29 ,10 -
Cr$ 10,10
Cr$ 10,20 ·- c1·$10,so :
C1'$ 20'
00
c1·$ so,oo
Cr$ 0,40 Cr$ 15,00 e i) $ Cr$ 29,20 - . ··· · · · · ·
~ o }eittlra
Ctit 8 lnes
. · a de lll.o~ métodos serão adotad~S p.
a1·a ª
. ("') o sinal e~ tia.a J) a quantias acima de cem cruzeiros' de qtl11n-
mmuendo serve pa •.,, colocado à dO ~~ t·ªetã. tnulti . _ . _
ra lenibrar a na:~~uerda da 1.ª parcela ou 0 uso ·zsgerxi
lz.. 0 ahr l>1icaçao e a div1sao coJJl preJJd1
eza do resultado. "l° e l;.I ena·a ' ~l a
1 ?ti te} _1 as a propo1·ção qu~
açao a números decimais.
146
lRENE DE ALBUQUERQUE

SUGESTõES PRATICAS
(Ex ercícios)

1 - Escrever o nome das moed as que faltam para


trocar uma moeda de 50 centavos.

2 -
00
Completar as moedas :
~AÇõllS: CONHECIMENTO OB~WARIAS
CAPÍTULO

WOE~LcULOS
VI

COM FRAÇõES ORD A • o


a efe1'to sobre
'%r·1 - Em investigaçõ:s . ( ·•... ) f levadas ~
. verificado uetõdas as fra-
ções ~J~ de frações ordinanas, . º~ituem
ftaçõe • 1/ 3, 1/ 4, 2/ 3 e 3/ 4 cons a fração 1
90 % econtribui
as

<:orn 6 Usadas na vida, sendo que. ' ões 1/ 5, 12


~
e com
e recebi de Trôco: 118' '
0
ltien r 'f. ; ~~o ~indfi usadas as1 ~ia3;s e 7/ 8. , . duzi-

3 o
- Escrever os valores das notas
Troqu · e <>
o • •
.i.

'~•l,
!•l
Ou
'l•si.,,

"'•:~
.1\1 •
t equenc1a ainda, 4/ 5, 3 '
so dos cálculos com fraço• es or
dea deº lla Vida do brasileiro, umad ve ao sistema d ní-
lllect·a
l a obedecem, quase
tô as,
disso, muitos dêsses estu ºescolas
lo ial das crianças de. nossa; anos de 1
d'nárias e Ie ida-
z que

d 5 es
1

Tºª:f.'.
un
nossasdecimal.

tão acnn~ . s o
. o
· ar1a •
mental·
umi-
ei r'i' 20,0o em duas notas iguais·
,, g <:amente, deve ir ate aos 1 .· deveriam deno·
la "º•s
11/-•• à os Programas,. de curso p dmáuo ões quando·ior0 a 12:
·~a t da
\.,ltiªdo, ªdição e subtração ele !raçf"sse super i·te inte1-
la' %bt, _fração resultante ~'tos~inuen~o
ao 0 pa ·es-
~U•nto
tanto • seriam 1 io-
11,, açoes com números. m1s arte frac
1, ti"ª"'• • Parte fracionária do teira e • P
tia do llte superiores à parte m ,
tavos.4 - Dei Cr$ O' 50 .,..,ar
.t' a Pagar um seAlo de 4O cefl' •ubtraencto "
Recebi de trôco
Rev~~~ticonTellcbet,
· proP
....... ...... ..... . ... ~ª:~., ~lll)~Y.l<ie
lilt ) . G. l\K w·1 "What R esea rch1\fathe
5

~81• 1935.
•?; '-'!l)t n .1.. l son, fc " -
of Blementary A r it hme 1

IP
148
149
IRENE DE ALBUQUERQUE '. .MATEM ÁTICA

. .
Só haveria muitJphcaçao .. - de fraçao
- 0 u d1v1sao álcul•~·
- por nu
mero m e1ro.
. tdenominadores
. 7 e _11 nãofra
entraria m efe1·tas a
m .em
Os ões . sena
Tôdas as transforma~o~s d~a
base do conhecimento obJetivo
e çui valência. a cola·
q chamados s que
qu~ fo~~Óeral, tivem~ue
Entretanto, mesmo nós, .
borar nos Programas do.
sugerir um estudo exaustivo de
D1stn~~a ões, uma vezexigeJll•
d\io assim
os
coisa••
exames de admissão ao curso secr~ ªr as mesmas
~násio
0
embora os alunos tenham que es u ... , el
novamente nos primeiros anos do g pi·eens'de
2 _A' primeira noçao _ de fiaçao
. - quepartesé com igu
. ais
à criança é a de fração como parte 0~ id•d•
de uma unda d1·
uma unidade (2/3 são duas partes iguais ao estudo ·te d•
visão, amplia-se a noção para a de fraç~
dividida em três partes) . Paralelamente_ como P;ªJ etC·
0 1/3, 1 • quo-
um conjunto de unidade• (calcular 11f;ação
de números dados) e, mais tarde, a d~ des dividi
co!d~s por
ciente : 2/ 3 são o quociente de duas um a .d•' 1, é

~,, turma~,
·- 'vel tnSlenta
·t a"ií.o

~.1,:a. f!x~ re~


3 Pessoas. reend Se- eleva do nl
·meira de U y-
do ob·
ou-
A. •ão ser em c,?":iem a pr:scoberta
F1'1lÇÕes de uma. coisa. são fàcilmente con;P etc.l ·1 té
desde a L• série; (de maçã, de Íôlha de
gue-se a noção da metade (objetivamente) e
P;P~Ómer0• 8
séri•
••tão, em dia poste~1ot,
fer1ve1 •Presentar e

lou."•Pecto da comparaçao ~:
1 var à
•frações. lin• e pa~té
quadro el co-

em cario temPº•- o bab1-


qu_e

uma dúzia. . _ . ir da 2.• con·


Prosseguindo na noção de traça.o a patt nidad•, e!.C-• haja4O) deve ficar à vista da ~urdecorar
lor;d•ção (de Preferência fei 0 ma algumregra na de•etá
a O alunoão com.º
situaçoe~rte un~rador
é a criança levada a achar outras frações de urtolin••Jtlad• lita,0Ullia fixação perfeita, pois práticas._dade, e • denom •
eretamente, com frutas, fôlhas de papel, C::, é cbd 10·
ou por meio de desenhos coloridos. A f ~açaênci• e
)e,.. ,a resolver as da e ._1
01·àinária quando seu denominador não e pot mbél" 'lti n. ""- fração como uma P ção num onselba
. ltado,ulllero <om traço de fra ' ca é ac redes-
3 - A com.p..,.ação de frações sera, f~
noção gliO
~e
'<>b,~a, "1ais de un: quadro de-~. desen cionad ;ofesSo'
ita ta pel"' u'to. f rabo•'para
no aqu
madro-
objetivamente, de modo que o aluno chegue ª ue 2/S etc·• »1 u.
a turma 1
fôr realment e, m
bjeti•• ção, ca r-
•'ª
feita de que 1/2 é maior que 1/3 e 1/4, e de q l/4,
maiores que 1/3, e 8/4 são maiores que 2/4 e dros funº "•~roa
~lilta. ~dell't completar o mate; coioridO~po de epel• co~
0
de <•da regra. Inclus'.iaÍ confecde•• o P,emPI?•·

~'arª'a •v·t
usando as frações de uso comum na vida. Quaue o •
comparação deque:
frações devem ser feitos para q
Pre a mesma côr em fixaça~og'11e<J.'~ensií• fl
"redescubra"
'ellllllPregando giz ou pape cada !!' apen•• que ••de

a criança faça ~es


I
~~a• Pr,~~·
"1 ~ a ca,,,Paração de f' ~[ levado a comP
d l>a: •r Qtie ]!et6'à
tarde, o. aluno ••'-neas, par
comP'ará-Ia•·

sa torná-las homoge
150
IRENE DE ALBUQUERQUE 151
METODOLOGIA DA MATEMATICA

forma mais comum de tornar homogêneas as frações é ·a·umdo a·visor


ambos
representá-las com o mesmo denomin_ado~··
descobra· . que se simphf1ca
. . uma fraçã
. o divi
por m
b 'm, urna º':i t~ermos pelo mesmo nt'1me1·0, isto é, 1
A .noção de eqüivalência de f r açoes e, ta~ ~ia com·
Je
aprend!zagem básica, indispensável para .ª _P16 cornP!-
pre_:nsao das frações e dos estudos poste:-i_.?1 es subtraçao
colllurn.
e . 11..
talmente, e a
~en sim
u1uitas vêzes, êsse cá1cu 1o é f eitomais . ples, por
riança logo descobre que a fo rma
raçao de frações heterogêneas e de ad1ça? e. frme e,
de fr.ações heterogêneas. E sta precisa ficai. !vaçã•'
Para IS~o, ser dada de maneira prática, com obJe11
15 3 . , feito por
e>cetnplo, de - é '°' e
exercícios adequados. . uantos - - , outr as tani.as, ISSO
20
A criança deve saber objetivamente e de coi ~uarto,
4
quartos há num meio, quantos oitavos há num
40 4 2
etc. (Vej a "Sugestões práticas"). ula, p•!º'
Devem ser feitos e afixados na sala de a. usuais. 6 8
cons.ulta, quadros de eqüivalência das fraçõ es mais
do tipo do que se segue: . 60 -o r ai·o, em
ªº
l>etda,1'i- há necessidade alguma, e 1'mporta,
f er a na
simPrficação
~e ~e-nipo,
1\citna levar a crianç~ ª ~rocessos:
indicada por um dos seguintes
1

ou -40
60
-
20
-
30
10 - -
-
2
3
15

40
~-
'S 20

-
2 -40 20
1
- 2

'S 20 -
3
60
-20
-
- o
20, ou
F 1·ações eq ··· . ti"º de
objetivação, Pa~v~~nte~ à unidade devem ser m~nida.d~
e~pressa sob a forrn:l:' ª rede~coberta de que e de~º­
ª.
rnmado1· iguais. A f ª: fraçao tem numerador é 1~
Propriamente charnaJ!ç;? 1
:_qüivaiente à unid~de róPr1ll:
4 - Simplificar- urn açao_; é uma fração imP eJlcoJl
ª
trar a fração eqfiivaJent fraçao não é m,ais do quess• n°?
ª
seus têrmos mais sirn 1e Uma outra dáda, expre e eCJilJ"
valência pode levar a P e~. A consulta ao quadro d a re'
criança . e
a compreender iss 0
152 153
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA

utilidade na v·d apli· extra· . . . a turma nessa


cação 1 1
ª
comum. Tal aprendizagem não tem n· a · ir. os inteiros . Começa-se a m1c1ar sos mais
serva ~!su~a ao curso primário e só por arcaís!ll.º se ~~es sf~endizagem e a formar tal hábito log5> que os ~neas es-
desnecess. .ºªª?ª programas( acrescentando d1f1culd Jhor t · Ples de adição e subtr ação de fraçoes homoge

forma de a~·1as aprendizagem da matemática. A roe drO eJatn sab·a
b) 1 OS. • "f do qUf
de eqüivaf~:~hfic~r frações (quando, pelo próprio q) u: di· Pelos Encarar a fração mais pelo que sigm ica
vidir amb eia, ~nao se pode fazê-lo imediatamente (o- seus têrmos isoladamente:
maior queºs o~ termos por um divisor comum qualquer vir· E 1/ 3" leva a me..
mos que a fi~ :rm~s mentalmente estabelecer).' e,_se ren· lhar exemplo: "Quantos sextos há e121 denomina-
lizá-la. çao ainda comporta nova s implif1caçao, dor 6 ,~mpreensão do que: "dê à fraçao 113 °
5 - Ext-rair . t . qunl 7 . - 01110gêneas.
a criança pode in eiros é outra aprendizagem na tejll - Adição e Stlbtração de fraçoes 11 •
b_:m firme na ~·e~os pouco~ ser treinada; desde quedesfrll· . 'Moti d turma pela o~-
çao, , compreende i:es.enta~ao da unidade sob forma e
Jeti\laçã v~ a a aprendizagem, leva-se a . 0 ~ subtrau·
ra imediatamente: frações ~ ª.redescoberta de que "para s?m~~r somam-se
. ª ) o que é t - .
rior à unidade. raçao i1nprópria, isto é, igual ou
supe-
0 u subt rdinárias com
0 mesmo denomma
llotnina~aern-se os numeradores, dando ao resu
\tado o de·
0 r comum.
d b) como 're h poll'
entes a duas t ~con ecer frações impróprias corres
. .c) com~ i~es u~idades; . os
\ inteiros que ela rett1;ando de uma fração imprópria
con em.
6 •
1
- 5 :::: 1 - 5

teiro, e ainda sob


5
1
Por que contém - - , que é uIJJ
5
j!l' 1

4
+ -4
2
::::: ----
3
4
ra-. "
. Mais tara
!e1ros : e, aprender.
5
· iJI'
li: 1 1 ~
ª a outra forma de extraJJ'
6 15
1 - 1
-
1
1
1 4 6

6 - H ábitos a fo 5
ão .a) Dar sempre rmar em relação à.s <>Perações: ,,
Ç 1rredutív l o result .
e e, quando se tªº
ratar de fração imPr
ftf.
de um cálculo e~príll•
154
IRENE DE ALBUQUERQUE ·o METODOLOGIA n'\ M"'•TEMÁTICA
à subtraça- .
· e m relaça- omedidas
Procede-se da rnesma maneira ·~- Ex. 1:
2
-
8 - Nosso sistema d~c1ma.
v~da PlâQi~~do
. l de
t· pesos
parae a.diçao
P~osu
. - ede01os
0
3 6

~or fraç~eite
admite possibilidades de muito, se.ia
1 1
t1'açâo de frações lieterogeneas._ de uma e
Comp~! •
10
efetuar cãlculos em que o <!enomma . l /2 litro de brou?)
múltiplo do da outra. (Ex. : quanto so 6 6
gastei 1/ 4 de litro para fazer um o ,
Aprendizagem de situação como : 5
Total:
6
3 2 3
-+-+-
. denom1·nador
maior . . 8 ·•
Reduzu· toda~ ~s~ lofraçoes
5 8 7 S dO - aodas dema1
• A •
comum
'~ªgedicar-se
prog:amadetra-
constitui iun êrro palmar na elabo.raça?- delicabihd• na êste é um mulbp
curso primário, dada a sua inteira did•'
Vida real. Mesmo supondo que o aluno. va nde as me ssíDI· 2
......._,_
balhos como, por exemplo, carpintaria, 0 ainda a e oi·
m_etade~
inglêsas Pés e polegadas são tão usadas, quartos dº'
!<!ria que fazer cãlculos •Penas com quais um
3
-1

6
(ex. 1) ·

~ª. do êstes são


tavos de pés ou Polegadas, isto é, fraçoes na •
denominadores é m6ltipJo dos demais. 'neas b) . dores, quan 2
Multiplicar os
--1 + --3
Admiti~
denomina
A <u!ição e a subtração de f1'ações hf.teroge
do-se o Pr1Il
~,-
.,,.
seiam-se na eqüivaJência de frações. de uso õeS
1
- 12 (ex. 2) ;
2 re·
mum, os alunos terão facilidade em encont~a;
cipio jã assentado de que só se darão fraçoes as f toÇul>-
ou a
eqüivalente que lhes Permitam efetuar a adiçaoos qu•
~roS ltrJ.os entre si : - - -
3
+
- des
de qu• seirred•
ões
ap •

tração; poderão, quando necessário, consultar ·or· (l!Jc


,.b;_3)
1 ou em qualquer ou tra s1·tuaçao,
operaçoe- s em fraÇ 1 _2
de equivalência. . antet• ue t•"eis.
':"llt os resultados das _ "' 6
Aqui, ainda é importante, como já foi d•t?, pelo q r•
men!'e, levar a criança a encarar a fração mai.te: "P• ,.
s1gn1f1ca, do que Pelos seus têrmos, isoladamen a ext Jll. 3
sornar 1/8 com 1/6, Preciso reduzir os terços dar a •0 9 3
é melhor forma de Pensamento do que "preciso 8
bas as frações o denominador 6". 1 +·-
+2 6
A objetivação ajuda à compreensão: os e
Leva-se
depois o aluno Primeiro a trabalhar com
com números:
. desenh fotíll: -
6
6

l
156 157
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA

1 3 Para 1. d al çoes ao_ mesm.o denominador, pro-


;;:::;- g.ressiv e uzir fra -
unos serao t remados nas seguintes
2 6 situar -amente os
!roes : •
2 4 1 2 5
+- ; : :; 6 Ex. 5 : +- +-

-- - -
3 8 6
l
8
TOTAL! - · · ·
• 11 1 = • •••• Total : -:; :::: 6 -J 3 -
Cálculo oral do denominador
e) Cal D • li 1 L1 6 6 24 comum:
2 8 X 2 ==
16 (não é divisível
o me
tipli cular
nor múltiplo
sucess· mentalmente
comum dos d u m d~nominador . -:.__ - -6
enco~~amente
4, ecando que sei• 8 -
por () nem por 3).

--
outrte., até o m/nommadores dados, mui· 24
os denominad rar um núm ior denominador por Z, S, f. 5 8 X 3 ::::: 24 (divisível por
ores dados. ero que seja múltiplo dos

- 3
6 :::::
- 20
6 e por 3) .

-
1
Ex. 4:

- -
5
1
4
2
+-+
5 10 -
-
24
34
10 5
~ote
0 1
4 Cálculo oral do denomina
. dr
24 = =
~e-
20 comum: los -- 1-
Dellsâ•efSSos ac 0 calculo do mínimo12múltiplo comum
l>roc -se que , 24
- 2

5 -- 8

20
Por 4 10 X 2 = 20 · 20 é dhrisí11el
· e por 5 ·• 1ogo, é
nommad ' o menor de'
0 ·
~,.,uaÇà;;-
. 9 queSubtr~~~
onselhados nos livros é perfeitamente dtS·
f 01. f .
subtra~ • •
0

ªliif't~aJ
8
6 or comum. para a adição, servirá à -
+10- :::::
~lltt l!, ~Ctais ciser~ ensinado objetivamente, sem proces·
- e '.de um número inteiro n1na frO.ÇiJJJ •
20
-
19
--..:...
l>a, .ll• ~a~tar: e fez dois pudins. Nós comemos meio. pu·
llo . : ''l\fani~ ca~culo :

•1»!'r • ••dente quanto ainda resta?". er é


_ Note 8 20 °
•çi\ 6 inte· que, a única maneira certa de 0proced
çoes mai~ e que ad
mostra aceita otamos 0 •etá : u·o do qual se vai tirar a f raçã · r,ogo, ª
ª
er~os, qu~
form . mais
melhor
coma, Pelos a forma
crianç!utores modde resolver as oper•·
2
·Exemplo : um no Bras11
a. eqüivalê
é a n~ia dasuma vez
fraçõeS· .,. 2 = 1-
__!___ 2 seguinte : 2
1
-1

---
2 + -3 -
- - 6
3
+ - 4 7 1
--- 2
6 - - 1-
2
6 f3 1
1--
2
168
IRENE DE ALBUQUERQUE 15()
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
1
n·. ?0 - .O cálculo envolvendo adição ou subtração com 11 - A m:ldti.phcaçao
. - po1. nu•7~·,CIVoro inteiro
_ d e fraçao
uf;~e~ u1::iist~ e_tração é!
também, usado. Ex.: "Havia um t
uin do caçao pratica; por exemplo, d ob ra1
ezn ap1 ·1 - , • . · a receita e
• d
de rt Q q ait~ de leite e comprou-se mais um quarto ce; onde se lê:
i ro. uanto ficou?
1 1
1 1 1X 2 2
1- ......_de·
4 X1cara serã - 2 = x
- - -
- 2-
4 4 4 4
1 2 4 1
+4- ........_de • 2 2X2 _ _
a X1caraserãoS X 8 = -3 == a -1 3
l
2 1 2
........_ i 1x 2
1---1
4 2
- 2
~ -
Xicara serã -- X 2 = --- - - 2 -- 1
Outros exemplos : 2 2
(Pocte-
1- - 1
4 -
1
1

4 - 1
1
3-
4
2
3--
8
lTsa-se ·
se~Uintes
se redescobrir pela soma )·

situações:
- or inteiro n
. ainda a multiplicação de fraçao P
. as

+ - - 2 7
a) Ah 20 livros:
__ 7 (p e ar Parte de um todo : 3/ 4 de
2 _ _ _- 4

Total: 1_
4
3
+-
8

Total :
9
8
8
1
3 - - ::::: 4 - -
8
-~..
Ode-se

11111
d
re escobrir pela obJet1vaça

3;.; • • • • • •
•••
. . -o)
·

••••
.
Ex. Para subt'raç - . õ
3 ao. 80
6 - :::::: 6 6
4 -8 -
-
14
s_
--;--- de 20
3 X 20

4
- --- 15
4
8
7 - eW 3 80
-- 4--- ::::: 4 7
_ _ 7 Para a sitbtraçao n:i,S'
1

8 volvendo números 1 t-Ír --x20 = - -- 15


8 - 4- tos, subtraem-se 11 ae' 1~ti ?) 4. 4 de frações
-----~ 8 rneiro as frações e '.
Pois os inteiros.
a.1s : li'aze1•
' abreviadamente, urna
adição

Resto· 7
1 ---- 3 3
8 15
(!>ocl
-- X 5 =
4 4
- s4
e-se
:redescobrir pela soma)·
160
IRENE DE ALBUQUERQUE
~IETODOLOGIA DA ~1.ATEM ,\TICA 161
· taro·
12 ..,..__ A divisão de fração por um nú1nero i nteiro uma
bém. aparece na vida: E' o caso em que, por exemplo: pre· .. ....º 1itnportante aqu i é mostrar à criança que, quatnd~
r~ce1ta de hôlo vai ser feita apenas pela metade. E pode· ·-.: 11...0u ti 1· ' '
me Pica uma fração próp ria p or outra.
·odu, o e
ciso, pois, dividi-Ia ao meio, isto é, dividi-la P_?r
mos agir de 2 maneiras; a primeira é a mais s1mp es,
znas 7· tainos1· ado qUe os f atô res ; e isso, po r que, em
o P1
' ·e1·dade' es-
nem sempre pode ser usada. chando uma 7Jarte ele ·u ma /ração.
re·
· Objetivando com desenhos, o aluno redesco.b~e-~ de 2 3 6 1
·gra P_ara ambas as situações, e compreende a divis~epois :-- X
maneira a não confundir com outras operações. Só t ba· 3 4 12 2
de trabalha.r bem com desenhos, pode êle passar
lhar exclusivamente com números.
ra ª
...t d.o i-n.teivo
a) 2 2-:-2 1 .~k!IW\
:
1
.... .. .......... _........................... ..,
.

-3 -:- 2 == - - -
3 3 .
......... . J 1 iM!lfkil\j1

14 1-.~~··l···~-~-· -i ~ X

~llitt"" A div· -
~Idas"' -entre -
, isao ele tração 7Jo1· fm ça.ota m b'm não é
e e me-
. nos, dado o nosso s istema de pesos
tqna~ic. : "e
'lo\:~•de
08 p~~car 3/ 4 de litro de leite em garrafas _c~m
-,-0 2·-- ~·
\
\ ......... __.,I •
.
.,,,J
....._.,
~sit '' e la
t 1i
ªdes.
~a .:"Oco
da

meio livro e verificar quantas garra as
onstitui também aprendizagem fora das ne-
escola P . • .
rimaria.
1 t~a~o l> llttario d . . . uma
b)
-----
1
2 -:- 2 ::::: - - -
1 Soes Jt outra 0a multiplicação, quando d1v1d1rnos das
~o l>1·ob1
etat'tat ª<ias. ' resultado é maior que qualquer
U~a-se a 2.a for 2X 2 4 não perJ1'.l1·te a~ llleiacºtn
as
ca .p~·oposto,
uma divisão exata. ma quando a primeira e111a h d litro por
distribuindo 3/ 4 e arra·
, ' 13 - A multipli - - m tBJJl' ' coln0 llacictade para 1/ 2 litro enchemos g
bem pouquíssimo us 0caçao de fração por fraçao te parte "ernos no des enho : '
de uma fração. Para nós. Ocorre para achar
Ex. : 2/3 de uma leite·
garrafa com 3/4 de litro de .
E' pouquíssimo com s1S'
tema métrico decimal ~~ nos Países que adotam graJJlª
0
do curso primário. · ao deveria estar no pro
1
3
1-
2
. 2

1
162
IRENE DE ALBUQUERQUÉ METODOLOGIA DA MATEMÁTICA 163

SUGESTóES PRATICAS 7
eatã0 - Reduza ao mesmo denominador as frações que
· de
.. ·..aJênc1a em cada linha e represente-as gràficamente :
Alguns modelos de questões sôbre equiv res·
frações, em ordem decrescente de valor didático e e
cente de dificuldade. 1 3
e
1- Complete: 2 10

- ~ noo
5 2
e
6 3
1 4 4
i--a=2"=6 -, e
2
- Quantos quartos há em meio bôlo? . ? 2 10 5
8
Qu t
D an os quar~os de litro há em meio litro
de }e1te· . ?
etanc19,? ftaç~0es- aba·
i\.pl'e d
s~nte a forma m a is s im ples de cada uma as
ee quantos oitavos preciso para obter 1/ 2 rno obtel i:x:o Indicadas :
om l /5 de um queijo, quantos décimos poss poS·
3 p · de n0
- ense em 2/3 sob a forma de sextos e ·ntoS· 4 50 20
Pense em 5/ 10 . de qol f1JÍ' -. e
p ense em 3; sob a forma de meios ecoJll aenº ·
nador 2. 4 com denominador 8 e de' 6 100 50
Represente f - t coJll 0
ª
nominador 4 0 raçao 4/ 9, respectivamen e,
e denominador 2.
4 - Reduz dfl
ªª
sextos a fração 2/3.
. 5 - Ache a f . - . . ·a efll
ca
hnha, com os de~ ta~oes equivalentes à prnnell '
ominadores indicados.

--
1

2 --.
4
-.
10
--,
6 - 8

----
2

8
. 6 - Escreva f -
S
• -.
9 12
. ae, resP
eCI

tivamente com os d raçoe~ equivalentes à unida


enominadores 10, 5, 8, 2, 6 ·
-~

CAPÍTULO VII
..... 1

li'RAÇõES: FRAÇõES DECIMAIS E NúMEROS


DECIMAIS. CALCULOS
~1-s~
lO _os deno ~hamadas frações deci?llais as f raçoes que.
ª
os 11 infe ..minadores 10 100 1000 etc. (potências de
cia1a1u0nos a llores ' ' as' frações or a·1n ári·as•
~lia~~nte ~· ~n.derão f!'cilmente a denominação dad~ esp~
. a 10). Conhecidas
1
ll · ais fraçoes, sejam elas próprias ou lll pr6

Jce111p10:

-- 1
10 '
1 1
, -, _
8
100
,
_,4

lOOO
etc.

100 1000
41 52
. -lo-' - , 418 d s extrair os
etc., dos quais po ern°
lllteito 10 100
s, obtendo, respectivamente:
1 2 18
4-, 5 - , 4--, etc·
'<\~io~ .__ :p
10 10 100
·,,w.l é neces·
· ara dar a noção de nú.meto cJ,ett '
ç~o a) l de numera-
~eCI·rna
b

0
~ecap1tular
' lr qual · o nosso sistema d• 0 rd•lll à es·
cada ordem vale urn décnno
__.. , ___
-~-

Hi7
METODOLOG IA DA l.\IATE:\IÁTICA
166 IRENE DE ALBUQUERQUE
'""'º
um déc1"·
ª
cinco décimos - 0,5
querda (a ordem das unidades corresponde oitenta e dois centésimos = 0,82
da ordem das dezenas, etc.) . três centésimos 0,03, etc.
Firmar bem a noção com números inteiros. •ta ) e escrita de
' d ser escr1 núllle Treinar os vários casos de leitura
b) Mostrar que a fração decimal p0 e . simples. ero9 decimais com zeros inter calados:
sob a forma de número decimal, que é muito mais 2 08 oito centési-
, - dois inteiros, zer o décimos e
Exemplo:
2 05 mos ; , . s.
42 2 3' 002 - dois inteiros e cinco ~entesimo 'centésimos
4 - - = 4,2 ' - três inteiros , zer o décimos, zero
10 10 . cornº 4 3 007 e dois milés imos; . , .
1
. 4,2 é um núme1·0 decimal, que pode ser ~C:::eira fo~ ' - três inteiros e sete milesimos.
lnc·a .do casos de
unidades e 2 décimos ou 42 décimos sendo a pri uiVaW1 ~tos fi entaimente J. ú podem ter 'aparecfi soi· insista
1
ma a mais usada. 4,2 é um núme;·o decima.L eq R~b na·15 ' ro es
"" te e"l · Convém entretanto, que 0 P ti'tuem êrro,
ll\as simes' f azendo ver - cons
' que tais zeros nao

à fração decimal _
42
ou 4 - - .
2 . Qua aproximação. , ·a 9 quer~
~~~ifical:ldo digo que um aluno obteve medi ce'ntésimos,
oo.
10 10 :~~ l>ossot qu e ob teve nove pont os, e. , zero
''<lO
·roo. ._
O , · te"' p.
?·te i1i f) gal'antir se obteve a lgum milesi ração deci
numero decimal ou dízima tem uma pa;aeci11ial· •
e uma Parte decimal separadas pela virgula .,irgulfl , ~l, lloaººnhecidos os fu ndamentos d~ nu::;;reensã0 ~
parte inteira dl • •da da V ~sso si8~mos, hnediatamente, levar ª co · 5 a notaÇ
a parte d . •que .P º : ser zero, fica à esque1 •) ªda. ema monetário, justificando, poi '
c ecimal fica a direita. . . ação, (de
à escjita Levar ~ criança, por ineio de obJetlVescrits.l a 'Jtleros
<l
números d~po~s, sem objetivação, à leitura e ~eei. . .1• Co.... - , rias elll nu
ec1ma1s, como : " ais. Ji~"~rsao de frações ordin a
2,3 b bi . •z1lllas periódicas. - ordinária
4,8 ~lo V1dind0 a f1·a.çao ·mal ou
i~:io 19 • 8 ~o ~l~ilklseu d
4,18 -se o numerador de um · mero aeci
3,43
8,175
29,217 2,1 . i:i. eslP
·"
ª· enorninador, obtém-se um 11 u
3,921
Note-se Qne · 11te1t cotl'
sempre t;>tesente' tis exemplos dados, a part~ \tura a
selhâveis. · sar as várias formas de e ót9
d) Fazer a cr· a a es~ te'
de números decima· iança redescobrir que, pa~ ve set
presentada por um18 sem Parte inteira, esta e
zero. · 11et
(~) O estud d ·dsde·
Capítulo VIU, iten~ 6 o7 metl'o oferece ótima oportunt
, '8 .
168 169
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA D.'\ MATEMÁTICA

3 do , a) coloquem as pa r celas convenientemente, atenden-


Ex.: = 0,2727 ... au.~i~orrespondência das diferentes or dens; a vírgula nos
11
h) nessa colocação; .
A parte que se re t . d , período e casas d i:>roc_urem colocar ao a lto os números C?r:1 mais
o numero d · . pe e m efinida mente e o esta .ecima1s (embora se treine também a ad1çao sem
ecima 1 ou d' · , .
izm1a e mexa to ou pen ico·
'ód'
, ·
A dizima p ·'d' , do co·
m;ça logo de oi erio ic~ é simples quando o peno erior·
)1 eocupação ) .
as o;era f~çam os' a lgari smos bem legíveis e disponha:
E composta P s da virgula, como no exemplo ant ão Parte d Çoes com cla r eza (essas são as causas de gran
periódica. quando antes do período há uma parte Jl
d) os erros verificados em tal oper ação) ; . -
selll es uefetuem a operação como qua lquer outra ad1çao,
Ex.:
44- -
7
0,159090 ... E• q ece.r a vírg ula . .
ta1· as ~-re_ciso, ainda , gra dua r as dificuldades e ~p!e~en
arias s ituações qu e podem ocorrer na adiçao ·
_

· A fração ordi , .· , , ero de·


c1mal cham a-se franai:ia que da ori'gem a um nuJll ~nr,
,
~o se aplica 0 cál
-
iªº l rneJllP
geratriz. Para a escola e e Entre· 3,45 + 2 •3 ,..r . ,
p arcelas com igua l numei 0
. de casas
anto, exempl'f· cu 0 da geratriz da dízima exata.
a) , i icaremos t ambem , os demais
. casos·. 2' + 2
45 . ,3
d ecima is ; · 1 d e ca-
numero decimal
· pa rcelas com número des1gua
exato :
3, 27 --·, s as decima is ; . coro 111. t eir
. 05 e
5 2 a lg umas pa rcel as so . parte de-

b) d' .
1,25 -
--
100
125
4 3
outras com par te inteira e
cimal; ' meros intei-
iz1ma periód. . -+- 0,27 u sar pa rcelas só corn n arte
U ·· · 1
decuna
ica simples : P
r os e out r as só representa a por
com d
36

c) díz·
0,324324

una Periódica
·
•••
999
:::=: -
324
- 37
5. s
Ubtraçao
(pa rte inteira
zero).
- de números decuna1s.
· ·
composta : p _
<le o • ata o . - , recornendaço~s
0,53636. . . - 536 - õ 531 59 ~ªtrt ldern ensino da subtraçao, alem das qui se aplI-
•'NOTA- S
- ----
990 - 990 - 110
- -
ti
----- ltiiti' é Pte~~ral feitas para a adição e quee~ relação ao
ª(liç~elldo 18 apresentar os vários casos foi feito na
º
sei a consider e o númel'o l .
ada como
. t il'lll es
eec1mal tiver parte in e ªº· e ao subtraendo, a exemplo do que 1
4. Adi _
num ,
numero misto. li:Jcernh1
Çao de nú t' os:
p ara o ens. n1eros dec1mais.
. ve-
mos chamar a ino da adie -
crianças para que :
. iS1 c}e
atenção das ao. de números dec1rnn
3,45
3,45
-
- 2,3 -
2,37 :;:::::

3,4 - 2,37 :;:::::


3,27 2
3 - 0,27
170 171
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA !JA MATEMÁTICA
. JJl
Para facilitar o cálculo, é aconselhável preencher ~IIl qu81De lllaneira idêntica, leva r a enunciar a regra, para
zeros as casas decimais do minuendo que não apresen quer Potência de 10.
correspondência com as do subtraendo ou vice-versa.
(Mostrar que o número não se altera) · d al· 8
Quanto ao cálculo em si não oferece dificulda ~ de · Divisão de número decimal por inteiro.
guma, uma vez que efetuamos• a subtração de deci·mais Ia
maneira identica à de inteiros, sem esquecer a vírgu ·
n6tn~rov~rinte1·ª descobrir
r.. .
que basta diddir como se fôsse udm
. o número e
~as d . ro e contar no quociente o mes m
E• e;~~ais encont r adas no dividendo. d, imos A

6. Multiplicação de números decimais. de al&u cil compreender que se eu tenho t r es ecb ,


u e:. tnas · · • s ca era A

·aas ln décimo coisa para dis tribuir por tres pessoa •


As, três situações que aparecem podem ser reduzi
a um so caso: ª
cada pessoa :

- mult~pli~ação de inteiro por decimal, de deci


por inteiro e de decimal por decimal.
A • · · ·
·mal

'bito de
0,3
--
1 3
0,1
5,25
22
15
3
1,75
0,394 ~2-
19
14
0,197
conta umca dificuldade consiste em fomentar 0 ha encon· o
as casas decimais do produto somando as
tradasr no m lti r ' \r·
arios e
o
Tamb, u • I? icando e no multiplicador. ancetar
os zeros f~1!· e ~nteressante formar o hábito de bcora não Xemplos fortalecerão a regra.
seja errado is
~
ª P~rte decimal do produto, em 9. Divisã0 C cias de 10.
conserva-los.
necessãrio r 1 m o a
1unº e~· Ser· de número decimal por po en
a compreend eso ver problemas que leve rnu1• '~r 1.a dada b . }icação, para
tiplicando er que 0 Produto é menor do que º·aade· " lltel'fe .... en:i mais· tarde do que a multlP •
quando 0 multiplicador é inferior à uni ~eto l>tesen renc1a. . ados em
dn '~ara co~~ ?Xemplos com números termin
7. Multiplica.-- 0 b . de 10· l o 1etuar tnr a regra. - (tratan-
~ª a reviada por potências ~ r ~dieallº coni~ªda cálculo armando a~ operaçoes seguida,
. Deve ser ensin d . 1tipI1cil do,as: Qualquer número inteiro) e, em
o numero decimal ª0 ~ depois que o aluno sa~e mu r
Apresentando Pv· ~ualquer número inteiro: ção Pº
10 e analisando caaar1os exemplos de multipllcaassoll ~ 13,420 + 10 = 1,342
u:na ordem acima eª algarismo, para ver que ~u-se ! 2,50 + 10 = 0,25
vezes maior, levar a que 0 número, assim, torn. }ica'iª0 ba1 0,280 + 10 = 0,028
abreviada. Notar o d ·C~ncluir a regra para multiPasa pa· llassa1·
ra a direita. es ocamento da vírgula uma e aa !!'
lo ,.., --:...
ª .números não terminados em 028
zero :

· })1 :
10 :::::: 3,85 0,28 -7- 10 ::::: 0'
5,85 X 10 == 58,50 l Visão d deci:rnal.
3,9 X 10 :::: 39,0 - - 5,85 X 10 ::::: 5s,5 '- li. e número decimal por
0,5 X 10 ~ 050 - - 3,9 X 10 ::::: 39 '-"" Qbito 8
' - - 0 , 5 X 10::::: 5 "ish a fo1·mar: . acres-
ce ~or b l ar para
lltat zeern a divisão, deixando~ : ~reciso. 1

t
ro, no dividendo, se for
172 173
IRENE DE ALBUQUERQUE ~1ETODOLOGI A DA MATE.i.\.TICA
. . ~ é eXat•
- Evitar o preconceito de que tôda divisa? 0 que De
~ntés· antelll.ao,
- pode-se saber que o quoc1em ~ irá
· .... , . até
ou deve continuar até dar zero. ~m g~H~1~té dé- ª~les ~~ºr.~e nos interessa r apr oximação até m~lesim~t
nos interessa é obter certa aprox1maçao · "idendo niciar a operação acre:c~üamo - um zei 0 ao
cim?s. ou centésimos, etc. . ocação dil · A operação fica r á :
- 'Zerificar as operações, inclusive a col
virgula. , nor do
- Compreender que, quando o div~sor e rn~e 0 di· 8,5320 1 0,5
eoCô
q~te a unidade, o cociente é maio~· do q pedMºs lllPuto das ca sas ct ec1ma1s
. . el ara:
, 4 - 1 -- 3·
videndo. Ex.: Dividir 3,5 m de fita ern
de 0,25 m . Ex. 2 .
'o 185,2 1 3,5 Casas decima is :
à colocaço.
II - Alguns exercícios que déio ênfas e
co1Teta da vfrgula : 1 - 1 = o
}laveii'l ~. Se q .
- Calcule o número de casas decimais que . '<ISos U1ser:rn o nos
ªciina. os alguma aproximação, fa remos com
nas seguintes divisões : ......... : · · · "cio até rrll'
- i;:a~a as seguintes divisões, aproximan ~ ~. 3:
les1mos
. .· ...................... . . etc. l8,4 1 0,025
III - Método a segui1·: ntllr
O velh0 ·
. ,, eco ,,
· ais. Jllas eofl•!l' aq~i ~ -8Ubtra - 'vel
as v'.1 • met?do
de "igualar casas decnn ~to~ e, enti·eç~o das casas decimais torna-se imposs\ar
pli~ ~~~s e ~Uito simplista, para o professN~Jll!l. oP:~ill ªªnt:~ divide nto fáci l de r esolver : Bas~a acrescenara
ção, por ::e~ezles as operações dos alunos. rianÇB Jep!l' llieto 1~1 tnaçã ncto, t al como fizemos anteriormente, P ,
levada a acr P o, como 0,0075 -:- 0,5, a e ·visor, ê-1º ,, ltnita:a o. Acrescentamos 2 3 4 5 zer os, sem nu-
rando com ~sce~~r. t:·ês casas decimais no di eri~ faZjt.~S vej ªtrios.o, eonform e a aproximaçao
1 ' ·-
que d eseJ·amos.
por 5 apenas ma , iv1~ao por 5000 quando de~ado, J1lll a) •
vêzes. · Alem disso, o r esto aparece altei e-
· . m't d 0 tesultaa0
o un1co ~
· · ao dO
em númer o inteiro:
cimal por decim~~ 0 a~onselhável para a diVI 5
consiste em · ·t 18,400 1 o
n· .
• tJ'DI
e sllbdº o
~ Casas decimais :
do , iv1dir como se fôssem inteirods -..jdeil eJl' 3 - 3 = o
numero d -l . do l v ro.
número d e casas decimais . . or pil
contrar ae casas decimais do d1v1?ente· aproximação ate, centésimos ( ou
s casas decimais do coei

--
Ex . .l;
8,532 1 0,5 1 0,025 Casas decimais:
----..;..__:_
35 17 06 ~~9 5 -3= 2
032 ' ~~ Q~ Ôi~· - .
2 ~ ~ e~ ~cto d . R me-se ao
~llal' el'kltilo 3e ~"}tefro por deci1nal - esu vírgula,
ata tiart' J~ estudado. Coloca-se u.maentam-se
e inteira da decimal, e acr esc
'
174 17õ
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA

tantos zeros quantos se deseja para a aproxima.Çáo que N •- ·nalterados, uma.


\' º~se que os restos permanecem 1 _ também não
se tem em vista. '
s:zcornphca, pois que o divisor nunca e acresci
que ~ão se cor tam vírgulas. A op_eraçao 'do de zeros.
Ex.: 427 1 2,8

.. Se quero 0 resultado até centésimos o dividendo terá SUGESTõES PRATICAS


t res zeros : ' 1 . . 1 é interessante
fazer - Dada a noção do número decima ' la para estar
427,000 l 2,8 à Vis em cartolina e colocar na ~ala de ;i~aÇão, um ma-
teria~ dos alunos durante o per.1~do de ara os estudos
Se quero 0 resultado em inteiros, o dividendo será: inici .semelhante ao que exemphf1camos P
ais de numeraçao.
-
427,0 1 2,8
lO - Em res · de deci·
mais, seja de d ~mo, todos os casos de. di~1sa 0 · r aeci·
#

mal ou de decim~~imal _Por decimal, de mte1ro forJl'lª Pg


de resolução. D" .. P.?r inteiro, obedecem a ';lma s aar ª·º
quociente ta~ta ividir como se fôssem inteiros ed diVl'
dendo diminuíd!s c~sas decimais quantas são as e~sário,
acrescentar zeros a as ~º.divisor. ( * ) Qua nd?. n~c dO· · repre-
F'e h zeros, que
· V'efamos ma· 0 dividendo em número 1hm1ta r estB senta- e ando as J. anelas apar ecem os
asserção: is alguns exemplos, para fortalece ..
1
as " casas vazias".'
_.o:::::S 2 .
3,425 -;- 8 -
Exe·rcícios aconselhados· . eJ1l números
8,425 -;- 0,8 Casas quociente: 9 1:::::i d a) 'r - decin1a1s
,, decimais do ,, ecitnais ra!lsformação de f raçoes . de nú·
8,425 -;- 0,008
" ,, :::S::::º
34,25 + 0,0008 -
,, ,." h) e vice-versa; to ou escr1~ ugerido
" 'ttleros d ~xercícios de completamental coJl'IO foi s
==
==
34,2500 -;- º·ºººª =
= ,,"
,,
.-4;:::0
~;:::l l>ara a aecirnais em ordem crescent~, teiros.
34,25000 -;- 0,0008
etc. -
" ,," l>rendizagem dos números in
" "
~:icernp10:
3425 -;- 0,8 1,0
===
== 3425,0 0,8 === ,, 1-1/-º
;;;.- 0,1 - o2 - 0,3 . ..... 1,00
,,
== 3425,ooo 0,8 ",,
,, " ,, s-1::::i g.10 - 0:20 - 0,30 ... : : : . ~:i~
etc. " •10 - 0,11 - 0,12 · ·.
0
e) ,01 - 0,02 - 0,03 · · · · ·.' ·.·E"·: s,523:
t -.
.J..Jeltura de números deci
·rna1s ·
.1 te e tre
"s nú·
. . . . . . t "' . e -vin
1;e.s unidades e quinhentos
es1rnos.,
176
IRENE DE ALBUQUERQUE

- três vírgula quinhentos e vin te e ti:ês ; i·le'~imos;


- três,' vírgula,' quinhent?s e vm
· t.e e tres m e treAs
tésimos
- três inteii-os, cinco décimos, dois cen
milésimos; milésimos (a
.A

- três mil quinhentos e vinte e hes


mais difícil e a menos comum) · uer
· , · · qua1qe a
usa ndogunda
ª_~·teriam
d) Ditado de numeras dec1ma1s,
das formas apontadas acima, excetuando va· CAPÍTULO IX
terceira que, sendo embora muito comuns . na

~~Çõlls: RAZõES E PROPORÇõES. p ~e~TA.GEM·


lor prático para o exercício em questão.
3 - Devemos evita1· situações como : xten·

~. il<ll; 0A noção de proporcion~ 1·a1 ~ dete~atizada,


a) Mandar escrever um número decima por e f.";
. 1ortogra 5 crianças
que a fazendo
~''•ic~Uein, intuitivamente, sera sises em que ~eJ (sem
so (em palavras), a não ser para trem_o de ralmente, ·amos
Consegue-se o mesmo resultado fazendo le-lo
lra~d
0
o exerc!cio é menos fastidioso. lavras, '
~t t'~•s dependentes e diretamen~ P
' • de completamento de fras roporcionais
b) Apresentar um número decimal em pa o pro· 1
ª s expressões
núm~~j~presso)·
fim de Que o aluno o represente em algarismos.ara que para a criança ·
fessor gasta menos energia ditando o ~"ernPlo:
o aluno o escreva. (Justifica-se num trabalho Jª
de
"QUanto MAIOR o comprimento de um pedaço
fa Zenda . t ,,
• Ina1or o seu cus o ·
!;: ºUt 0 tempo
' • lnais, usando: gasto;
de t Quantidade de trabalho e tempo
'ªbalho e salário, etc. rondezll
~~lQ CJi.arn.a10. a
41

~itq.ellta
1 atenção para que, quma d1min · ui.g ª outra
uando. uwa
~Ui.' • utra aumenta; quando gron·

'~.,
n,.&~e lliuh~•
li! · ~lDda, qu•~ ~1'0, ~u
. ue, d uma.• tra
mostraremos q. um num ame10·
g•~.tam-se
'"• "1 ?Iicada
1 ou dividida pox mesmo 0 iam·•• 10•
\.1. s."t>arau:fa
11 t Plicada ou dividida pe10 obr• "
1~s·~ !)ata Zer 20 metros de uma sma obra g..
· fazer 4 metros da me
178 1'79
1RENE bE ALBUQUERQUE • CA
METODOLOGIA DA MATEMATI
. . g r andeza: 4 met ros foi. d.1vi"d1·da pelobérn
A pnme1ro nú· .do multiplicam-
mero 5; a segunda grandeza: 10 dias aparece~ tam - Para se achar um m~i? desconh~ci m~io conhecid~;
dividida pelo número 5. :Ésse número 5 é a razao. se os ext r em os e d1v1de-se pe heci'do multi-
0 descon ' ,
- Para se acha r um e>..1:r~i:i elo extremo co-
P ara acha r a raz~o procedemos a ssim : Plicam-se os m eios e divide-se P
nhec1·a o. d as
. 2 :::: 6
l.ª grandeza: 20 + 4 = 5 2.ª grandeza: 10 -:- d gran ez
ou ~r Poaem-se a ssim · resolvei. Problemastos ee o quar·to é
ou ºPorcionais
desconh · ' , onde são da dos três elemenl t1·és siniples,
20 direta, ec1do. São problemas de 1.egra e e
-
4
= 5 - -
10 - 5
2
·
·mples dne ' ·
ll'léto;~i0 Os problemas de regra de tr.es !~ 0 mesmo r~~~~~
.. A
. . ta pelo

cínio da redução à unidade,, empr~~mada, desd~ ~~~ar.


dUllS
Lembraremos, então, às crianças, que essas
anter·ª que a criança j á esta acos , f orma de ln
. 20
frações, _ e _
10
- equiva lentes,
p~ .p~1:es, apenas o que é diferente e a . vou
or Cr$ ~5,00.' êsse
1
, sao, como vemos, exemplo, no problema:
4 2
"
~teci Comprei três metros de r enda pagarei por f
dendo ser ligadas pelo sinal &egu~~l:'0 de mais dois metros ; quan ° . .. fará:
Qu lPedaço?" · .
..., d1nhen°
· 1 ulo co...
20 10 ª quer criança que saiba ca e 5 oo
...:- 3::::: Cr$ 'oo
4 2
. zO
Preço de 1 metro: X
Cr$ 15,~~ 2 ::::: Cr$ 10,
Preço de 2 metros : Cr$ 51
3· Temos, assim, · uma proporcão que sei·á Jida.
est a· Para 4 · - ' n·
' a ssim como 10 está para 2. pree · · aprender a armar· ··
Sera· f ac1l
E' preciso f . a coJl'l os
são das ro _azer muitos exercícios para -es paJ'll iJS
alunos f dpo~çoes, ora apresentando as situaço tandº s·
ra uz1rem em - presen po
3
2
m Cr$15,00
X
proporções ar ~ proporçoes, ora. a _ que e9
sam ser traduz·~ que eles encontrem sit;iaçoe5das raZ6Jl'I' 3 15,00
também é acon1 as _Pelas proporções; o calcul_? pertl se 1 15,00
pre é um nú- sel~ave~, mostrando que a razao
Ulero inteiro.
4. Bem conh .d
Jtlefl'
, a no Jtlºs'
-- 3
clatura necessá.r ia ~c~ 0ª~~as Proporções, dar-~e-a e,ctl'~ertll
levando, pela apr~s · t e~mo, 2. 0 têrmo, m~JOS~desCº
de que:

- o produto d
en açao de exemplos, a r

to d05
ef.'
. /\.
e Ob Sitn l'
2
---
15,00

3
>< 2

1 da ex . quan 1 a-
- Cr$ lO,OO
-o
- final n~
pressaº do nao
tremas ; os meios e' igua
· l ao pro d ii ~o l'i&-ató ~ lficação dos cálcu os ser f e1ta . nça é ev
lt\1er h ~ia, só devendo mesmo ,. es, a cria
~erigo de dúvidas. Muitas vez
181
180 IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOGIA DA MATEMÁTICA

d ·mal
da a simplificar, cortando, os zeros finais da pa;rte ..~ci Exemplo 2:
dos cruzeiros e os zeros finais de um número mtdn :egra Inv ersa : fa ·
A nosso ver, a resolução de um problema e 1·acio- . . completar uma tare ,
3 Pessoas levam 15 dias para
d; ~rês pela reduç~o à unidade é mais si~ples e~ ~lução quanto tempo levarão 8 pessoas?
cm10 do que a noçao de proporção, de razao, e a 1es
da regra de três pelo processo das proporç?es.
. Temos sempre preferido ensiná-lo à criança ª~ s já
S1Stematizar a noção de proporcionalidade, q_ue e
tes de

ª l 3 pessoas - 15 dias
1
3
8
- : : 15
possuem; intuitivamente, desde alguns anos atras. 8 Pessoas - x propor·
t propor- andezas
. - d duas gr c:
: m quan-
6. Problemas com grandezas inversamen e erão Cio ~· Estudando a variaça? e ai:: outras. A5:.. 1 àquan-
cionais, não são aconselháveis no curso primário ~ 5 6t ~en­ do na1s, supõe-se constantes todasrÚio em relaçao trabalho
rladas depois de bem fixadas os de grandezas. dire ~ re· tid se estuda o salãrio de um ope u õe-se que 0 mesma
te ~ro~orci~nais. Serão resolvidos, a princípio, pe ~een· Sej~de de trabalho que prod~z, 5 :i,resentand~ ~orcióna­
r.luçao a umdade e, depois, pelos proporções! co~!amen­ qua. sempre da mesma espéci~ \es para a yr 0, ropor-
dendo de antemão que se trata de grandezas inver utra lid ~dade. Há, ainda, certos hmt grosso nao e, ~mpra-
t~ ~ro~orcionais, isto é, quando uma aumenta,_ª 0 cio~a~:, Por exemplo, .ª ven.da e~fre descontf io~ma que
diminui, embora mantendo sempre a mesma razao. . uJ'flll tiCá.v 1a venda a vareJO, polque erários de ta . utos, etc.
Exemplo : "8 operários levam 10 dias para fazer uni e aumentar o número de 0 ~ f ita em 5 :rnin oporcio-
obrai q?anto tempo levarão 4 operários?" _ is tern- a 0~ra de 15 dias passe a sei ~iretaroente pr
Ev1dentemente, menos operários gastarao ma llai ~ao exemplos de grandezas iforme)
po; no caso, _o ~ôbro, ou sejam 20 dias. inver- s. ·mento un
Como sao inversas a proporção será armada
sarnente: ' e te~) distância percorrida (em movi ) e volume;
8 . . 80 Po gasto; . (hOinogênea o gasto;
20 Produto dos meios· . 80 b) Pêso de uma substância oduzido e temfrida (dO
5
- 4 == - Produto dos extremo · e) quantidade de trabalho P~ntidade adqU
~ bom ensin
10
1
R azao:
- 2
1 a de
re- llles~) Preço de um artigo e qu de traba-
gra de t ar o a uno, dando um prob em . eta ou 0 artigo) ; . uantidade
ª
A

· res, determinar imediatamente se é dir ·nd0 lho. e) salário de um operário e q b )bO;


~n~~~!~ã~º~~~a~~~:~tas e armando a proporção segui '
f) , ·
d tra
temP 0 e . um veic
ª , ulo
salário de um operar1o e gasto por )
Exemplo 1: 1
e di'sgt)" quantidade de combustiveha
. Direta: ,.
· percorrida (em m are . uniforme
aneia ·18 são, P
· e"'etn·
or ,. .
6 Gr rciona ' ,
3 .operários ganham Cr$ 180 to g·anhatªº l>lo: andezas inversamente proP0
operários? ,00 ; quan
. percurso; dado;
a) to em t rnPº que
3 operários - Cr$ 180,00 b) Velocidade e tempo gasf ·to num ~ pessoas
1 5 operários -
l
5

3
- 1so,0°
X
_____-: t e) Velocidade e percurso ei número e
l'%a.lh telllpo gasto numa obra e
ªlll i
182
IRENE DE ALBUQUERQUE 183
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
d) pêso transportado por cada camin h-ao e núrne-
ro de caminhões necessários. 1
. .d.ir por 4)
(basta d1v1
8. Porcentagem. O estudo da porcentagem e· um 4
aspecto do estudo de frações.
1
. fvando em
20 % - (basta d1v1 u por 5)
. 'd'.
Pode-se dar a noção de porcentagem, obie 1 rrespon·
Papel quadriculado no qual se limita o espaço co 5
dente a 100 quadrículas. . de verd~ 1
Daí, Podemos pedir às crianças que pm.tem em JOO . ·a·ir. por 10)
(basta d1v1
por exemplo, 30 quadriculas. São 30 quadriculasor cento, 10
ou um cento; podemos dizer que pintamos 30 _P la é urn
centésh~o
que também se escreve 30%. Como cada
do total, podemos, também, escrever O,
quadric~O
(trin·
1 % ::::::
1
(basta dividir por
. 100)
ta centesimos) .
100

Logo: 30 % = 0,30 .,. 9• Juros: valor educativo de seu estudo.


que os e, vive~Úio
A·inda com o papel quadriculado, levaremos do
a s1n
e.0 ai · ~'rios
itti Na época de crédito e cred" em · al pri
.,~?'lante
el educacion
Preender o significado de expressão por cento e % e!<;• 0
%, através de exemplo como S%, 40%, 20% •. 10 i;• eqUJ· que individuo de ::s de juros. . de esco·
estabelecendo a relação com os números decuna la ªPio a resolver os proble • 1 na ida.· nça •
Valentes. uJJIB
~r b•do Que a aprendizagem é poss1ve à c1u1 im·
que impo-etorna·"
'~ri!,~Ue o ambiente social qu~~e o assunt~ivo : • gr::1o-
de
·Compreendido o significado• poderemos a 309'Í7
achha:
Porcentagem de
de 500 1 · . qua1quer número dado, pois
• ac 30
~'>io Idade sôbre o conhec1men ~lor educa ,., • pr etll
~r~n!as, ª~e b•'~'. s;~.::ios comiam••~·
har ·
de soo. Por exemplo, é o mesmo que 0 llt;di:ºd Principalmente pelo ou Jus·
Para i;so .,;:i~nça, nessa época, já saberá b~m ~o do cB ~ào s ba Populacão faz empres 1nsal de Pª e' u nao
h.. '08 a
culo será; e uar uma multiplicação. A ind1caça ~·•i •n do apenas ·
a ~o ~ ·dio, em JUI
t me · ·os, 0
d1s~en1

di
!ifi'á, •quilatar se o levantado. um• v•
30 % d . soo . 1 ranjaS·
ª e em relação ao capita a·aos como ando u~
laranJas: soo X 0,30 = 150
!at·~
e beci· 8
1
Usando o Pa 1 s con tt• Os Juros devem ser compre.enei<emP º·-aqu van t;age•"'
e J·u-
mentos que as ci~e Qua~riculado, e tambem, ,?ncia eJl ll
• •
b 1Uu•
certos números d~a~ç~ Já têm sôbre eqüi".ale lev•·•'(é.
.... ....l q b Pol
~ m-s
""'º• Ue o capital rece e. ·a rece
;restaçoe~~rts ~u•icB
pag• ntia) ·
resolver Problema ~mais e frações ordinárias, nte e, compra~ um~
%e sa •tnpresta dinheiro a outt ou
ª
llitan~ acresc1~00 cai•~ como~;.
mentalmente (*) :ª e Porcentagem abreviadame '•s ( o os Juros. Nas a de JlconoJJ! o nos·
Preço inicial é na Jlco·
1 ll1.tlll h o llós depositamos dinhe1r porque e ou cai onstru-
2 ti~
1 ~lllhe· o, estivesse
ao ,1. -Gallc nos ,
recebemos J·uros,
tado ao Banco . r I11os
a e J·uros
~'niea. ~o e!l'pre~ no~
SO % "" (basta dividir por 2) fnancu1
nco 1ue pag•
e, ao contrário, o T nós e q
(*) v:d
i e 1i~r10
"D'"' . de Lúcia" u Albuquerque,
0 ele
&.&.Q
~all Utna casa, por exemP 0 • tado.
, u1elq e Sousa, I. co, Pelo dinheiro empres
184 185
IRENE DE ALBUQUERQUE • CA
METODOLOGIA DA MATEMATI
O estudo dos jur os deve dar ênfase à compreensão da , o que O01; logo,
O ~luno já sabe que 1 ~ e º. ~esn: com três fatô-
economia.
.
Mostrar que o depósito feito em Caixas E conod
~ micas
mos
a soluçao será apenas uma mulbphcaça 0
res: capital, taxa e tempo:
e Bancos, além de r epresentar um capital de que po ~ de
~ançar mão a qualquer momento, é um capital que ien Cr$ 8.000,00 X 0,01 X 12 =Cr $ 9GO,OO
Juros. d de ou·
E •t - se: quan
v1 ar as compras a prestações, a nao de o cos· . O01 == Cr$ 80.00
absoluta necessidade. ·E xemplo: uma m áquina a com· Juros em um mês: Cr$ 8.000,00 X i2
== Cr$ 960,00.
tura, mesmo pagando-se juros por ela, é um~ compr esmª Juros em 12 meses: Cr$ 80,00 X lhâvel na escola
pensadora, porque representa uma economia; da m hr· O uso da fórmu la é menos aconse:_o de operações ;
11
de ltn'aria · ·
e leva a erros na s1mp l'ficaça
1
forma, um terreno, uma casa, etc. . . sabel' 0
Em qualquer compra a prestação, procur~l a·vídUOS
ve ser evitado om tmrns como.
1:'11 •
4 5w.{!, Possível ainda calcular JUI
• ·os e e . as
uns nas aix
?reço a vista, para ver de quanto aumenta;. in 1ra co- , 'º 6 ' . , - 'to com
mescr~pulosos aproveitam a ignorância alhe1 pau em· .ª ,5% etc ( * ) que sao mui . t· • que o t empo
~conô ·
l:t '
' ·• t ins1s 11 · mês
br~r _Juros proibidos por lei sôbre mercadorias 0 seJ· ?nicas e Ba ncos . É importan e a taxa é ao '
presbmos. Dora us do sempre na mesma um·a de·'dsedo em dias
ª ª · ou em
ªllosex~tnplo, mesmo que o tempo seja. atais cálculos, con-
10. . Cálculo de juros. Side~ e Preciso reduzi-lo a meses. pai~ 30 dias. , . iso
.p~se o ano com 360 dias; o mes c~ am reais, e pr ecor-
A

Compreendida a noção, podemos ensinar que : . ªr>res ara que os problemas dados seJ' prazo curto, P os
Que s:~tar apenas problemas de j.uro~e: .os prazos ~:~s­
- ª quantia·que é emprestada chama-se capital..
, tirnº s"o 9 derna os que comportam juros s1mPd . por tabel
0
di.nheiro que se paga a mais pelo empres · h11 ndarn . · lcula os
- eciais. Juros com postos, ca
os Ju1·os . tos por
. '
- os Juros são sempre determinados em "taJlr cento"
cento" sôbre o capital · êsses "tantos po SUGESTõES PRATICAS . roblemas
sald!lr ~
2 em fazei P
( %, 6 %, 8%) são a 'taxa de juros. Para o cálculo de porcentag '
- quant_? ~aior o prazo (ou tempo~ ~ar~ão cob~:e
emprestimo, maiores OS juros; OS JUIO~ . c}laJtlS
dos a tantos por cento ao mês ou ao an ' :: abatimentos ·
ªº.Prazo tempo. JtlêS· com·issões · '
. . . . ._ 1
0
- Juro máximo permitido em lei é 1 %
0
ª oJl'Iº
. . . . ._ p
Ucr08 •

' .
, · prima ,
.
O ·dos e . . . . ._ · arte aproveitável de materia-
u . s Problemas de juros podem ser resolvi
q a1squer outros Problemas. ~~po~tos
. . . . ._ ; , ticos.
Exemplo: tJl6· . . . . ._ daern1os de seguros; tudos estatis
b dos comparat ivos para es estimulem
Quanto . de uJll~r11~0 ~e ) O ·uros que éstirnos.
quina de co ~e Pagarã de juros pela comp1a nuJtl collolll · tganizar problemas sôbre :1tar os emPr
de 12 s ura no valor de 8.000 cruzeiros,
meses, a 1 % ao mês. .
~ ~,uia e formem o hábito de evi
~
l'ttais difíceis no curso priJl1ÍlrÍO ·
186
IRENE DE ALBUQUERQUE

c) Organizar problemas sôbr e financiamentos e em-


préstimos com uso da Tabela Price levando o aluno ª
consu~tá-la e a conferir os juros que' pagará pela mesma
quantia conforme o prazo ou a taxa.

C APÍTULO VIII
SISTEMA LEGAL DE UNIDADES DE .MEDIR
tr l. O B - 0 sistema mé-
,.1co den· r asil adotou, com ou tr as naçoes,F. nça coro o
~1to de '-'ltna1 . · · t·iva da
. por m1c1a
u . • que s urgiu · ~ 1 a a' confu-
8•
ª0 entã0niv~rsalizar a s medidas, acabando com
Sâb·1 "' u el>oi8re1nante. . - de
com1ssao
e...<) os, esCO}h'd de tnuitos anos de estudos, um~ de paris,
dadu o sist · 1 os, pela Academia de. c•A CiaS
ien tódas as uni-
llietes seri ema rnetrico. Nesse novo sistema, ··mento - o
to_ ªtn derivadas da unidade de co1!1PII a
ltiiü0li'oi d~u~ ~eria, portanto, a base do s~t:!11 à décima
llésitn Cidido que o metr o correspon ei 1 ª
so8 F'otaniª Parte do quadrante terrestr e. . nal de Pe-
~te: ~edid construídos, pelo Bureau Internaci~avilhão de
o "'elti} e as, criado em 1871 e instalado not padrão e
illi} ' tn Pi- me r 0 -
fªta º~t·atn ança, dois padrões - 0 fradas cópi~s
·
lico. ªºtteal'ª-Padrão - dos quais f or~m ~ sistema m~
() lltna d entre os países que adota1am b ao Brasil.
~qo Sistetn as cópias do metro-padrã~dcof0 regulamen- t
sa9 llo Bl'a51\legal de unidades de medi \ 6 de junho de
~ ·A • Pelo Decreto-lei 4.257, de
a <"l.S cl"4 . . :metro
b4 %· as . tais - 0 d
qtõ ll~gl:'a Prnneiras unidades fund.amen por meio ~t
~~ ~es lllte!°ª :- são definidas e fixada~ilháO Bret~ui ~
~\>~ ~ O es~ac1onais que se acham no Pa sos e :medida
~~ª0 ~ et Íllici Udo do nosso sistema de P~·eendel' :1, rela~
~t-q~1 Sig-11 i~? 0 levando a criança a comP ouvido )ª está
'' ªdo icação de têrmos a que seu
' Pela vida pr ática;
188
IRENE DE ALBUQUERQUE 189
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA
quilometro
timetr 1/ 4 'delitlitro, 2SÓ m~w
ro, quilo · metro, meio litro, meio Çôes
que Já
d .entre
têm as varias
, . medidas, aliás bastante fácil, dado
os, etc. gis., 20 centímetros, 30 cen·
~lll coznpre conhecimento de metade e quarta parte. Po-
0
eJ<' de leit:n~er, apr oximadamente, quanto do l!tro um
tf Não será dad anÇa deve t 1 epresenta, e quantos copos de leite uma
topios ou sub
nessa , . a, a princí
multiplos. e' . qualquer noção de mui·
PIO, ,
qurações
511 em ornar por dia. Incentiva-se a prática das roen-
SI·tuação s medI.d
. _as, pelo' u necessa'i··10, porem,
, praticar mui·· Çà e, n? hald casa : Quantos litros de água cabern no tan-
escritos ~lva. sao mais i so. Os problemas e a prática em
v~cabuiâri~shgados da vfJ~ortantes do que os exercícios á~ dagua ce,bna panela ma ior na panela menor, que por-
cr~anças sab adequado seja 't emb?ra .º conhecimento. do li~: à rnes: e no jarro ou ~arrafa em que é servida ª
Silh s, coni •. Lembraremos coisas que se compram ern
litr:llles Par~n~agre,
metrico, m em Papaguear .ambem importante. ;Muitas 0
Problemas as se satisfaz t odas as relações do sistema á lccol, azeite, gasolina, gran?es va-
~erbalism~ P~rque sua a~~ cdo~ resultados absurdos em da s de o-
Un·d
• ransporte do leite· como são medidos os
ºªsohna co1ocados num carro. ' · . e' a,segun-
O litro

e uma fo1· . azer adivi h en izagem foi feita por rnero 1 ade l .
sistema m,ma tr de t ornar nút'lar meel'd I as a proximadarnen te' s egal de volume (A primeira é o metro cubi<O) ·
quanto há e ico. ( Quant 1 e p1~ática 'a aprendizagem do ISpo ·h Para e · 0 . fessor
aula, ou u-z::um farro co~ ~esa um embrulho de feijão, Cí,,,_ n a d
e urnnsm a r o ·metro é preciso que pio d
' · 1 do ern e-
Pedaço de rt gua, quanto mede a sala de
··oet1'
lliék· Os)
h)· •ri".. 0u urn
metro de carpinteiro (art1cu 1
, . 1 ·as ou
ª f'ta
1
11 ~çã
· O . 1 a, etc )
3 tr> ... - de 1 m Q metro r1g1do . ' .usado em oJ .· J de e.'\ern-
cois ensino d . . .
o quilo e xig~
b
dpa Rtadu o, meu · uanto m ais variado o mateua .'gua
ser~. a~íUO
as pe
que se vendam .
q~ulos,
go Por o uso de uma balaMª e da qu •da (d.'or Quanto às cdanças. um•
Há din so,Apara que ª ou cujo transporte é
eqc!a a1. elas Preferencia, duplo-dec1metro) corn . isso,
:scoJa, no c:~ometros doas _cr~anças pesem. . ~idcr1anÇa c.onstruirão o seu próprio metro. P".''
ni~:?eberá que.0~::fra.
·á ••
f aparecendo o desta não mesticos fáceis de ser Jevados 0 a
u:•s. Quer' :~~do encon~a~ossuir. As balanças estlí d';,' !"tto a do uma tira de papel,
~"cÍc·dobrado 1 conferindo no metro da P~ prillleirº'
º
O

.dtica como dmportante !.. quer a balança é entretan~~'. e s tll •~s const ª~ meio, dará o meio metr~· ' ~ 5 coJXl es-
mé .material i inamômetro as com facilidade a penas Jlll
. IQ <lee~ldas Carao de mensurações aproXJJXl~
8
Zl os a as c·A •nao s , '
de 250 ver que é iencias fís · o para o estudo da dll'
rw
ll~- c1 · o
-ª 0 ..... etrº
di 1·d1rao ...
de me. g Para Pes Preciso te/cas. Os alunos serão coJJ ·gB ltt :rea lnettos m o auxílio da régua, " ã rneslllº•
mento io .qu!Io Pa1~r u:m quilo quatr~ pacotes de mante1iJJl llt<la .8ªnte ou grupos de 10 centímetr~s. ser irn cons-
pode Pratico se d f.ormar ' ou dois pacotes de taJbar i·
m ser Pesado er1varão ~r:1b quilo, etc. Dêsse ~onh~~.
0 • que escrevam na fi ta métrica ass
.4. O lit'r s. ( *) 1
º lemas; pão, biscoito, e '
meda· leit o, meio r llllt <lec· liº
. sando água er trazidos4 de litro empregados ~par
litro U e devem s itro e 1/ arll 210
ltnetro I . 1 ~ decí111etros
---- ' as crian Para classe, para enSleJa· lt-· lJ dois decímetros 1 tl'es ,

Terra
(• ) .
0 qu1!0 él a
pêso lnd1cando ~ unidad
·' 1:Jlassa e Peso
ças compreenderão as r
b:'a ;••ão a
lli~u~•a llled~égua para medidas pe~ue':,";ei• deJll~~b-
ea fita '!'[o
massa. A i:~~fundei:ndedtnassa. No mesmo pon~j,1110 t1Pl · \rer ·f· da~ para as quais a regu tro e se
se e lega} dll 115

e ada va1'e ª.í empregar-se o voe ºs' sem1 icar·a - en t 1·e o Il1e
· nul quilos, o as relaçoes
empregar êsse têrmo:

(
r

190
IRENE DE ALBUQUERQUE • ICA
METODOLOG IA DA MATEMAT
. d des menores do que
7. Depois de conhecidas as ~ni ª demos passar ao
r10 decímetros
1 decímet ro =
1
0
qul!1~tro, as quais estudamos acima! ~~s como as de es-
ilomet1'o usado pa r a medidas maioi ' ·1 ~0metro tem
ou 10
tradas ' que o qui
tnil , Por exemplo. L embrarem_?S uilômetros a me-
1 metro 1 tr llletros e fa r emos as conversoes de ~ , ·0 J.á adotado
tem 100 centimetros 1 centímetro
do metro emos e v·ice-versa, usando o m esmo r ac1oc1m . ,, uantas d,uz1·as,,
ou
100 h' Problemas de numeração par a calc.ulat _q 5 ooo pêras
1 ouªem
" 36 b ananas" ou "quantos m1·1h e,, n·osSabidas
sao · a d1v1sa · · -o
1 milímetro = e lll q~~n?s laranjas h á em 3 centos · . 1 s aplicadas a
1000 milímetros 1000 laia ll hphcação de decimais, podem ser e ª
3 Problernas ·,, de com-
Não ser' d · tutas, .Apr . ·acules i 1S1ta1..
vírgula deci~af8ª ªí ª. princípio, nessas abr~v1:ros seJJl

~ritnen endidas, assim, tôdas as uni . ·nietro é a u:n:t-
parte decimal: ' pre ermdo-se a escrita de num · dade t?, o Professor pode ensinar que 0 as crianças,
uIli quad
P?'tnc· l f .zer com '
i pa de comprimento, e a ' lt'plos usuais.
20 centímetros ro dos seus submúltiplos e mu 1
50 centímetros . . ai)
2 metros e meio Metro ( ni ) ( unidacle princiP
- 1000 :metros
r
lllúltipl . quilômetro (km)
00 metros
Mais tarde d -
• PO erao ser usadas as formas :
2 m -
os ~ hectômetro
l decâmetro
(hm) -
(dam) -
io metros
tro
50 cm - 3 mm
Odo me
6· Depois q · fvameJJ~e
81th •
ltlultipios r decímetro ( dm) - l / l o do metro
a noção de d, . ue 0 professor introduzir obJe 1 escrl" ~ centímetro (cm) - l/l~OO do metro
ta. de númei~~~~os .e c~ntésimos de uma unidade e J~car àS l nu·1-imetro ( mm) - 1/ 1 - de-
crianças a f ecima1s, será o momento de exP ...-.etr0
~ de J" e "t! O hect 0~ - - o usados, nao tre-
como número d . de escrever metros e fraçao
orma J}lOl' qll ta lldo ser 0 ~e~1·0 e o clecârnetro, nao aS: exercícios, en
existe entre 0 ecif1al, fazendo-as compreender :me Jl19' re· llto, llod hJeto de problemas, nem uadro.
lação decimal. me ro, 0 decímetro e o centímetro u eni ser dados completando 0 q
S,0 oll A ntilh . l tem 1.852 Jl1.
4,5 cm, então será 35 Jl'l
etc. E' P ~dotada a notação decimal : ~' desS 89 a marítima internac1ona rimento
8 d. das de comP~ terão
medidas, lembra:~c1so treinar na leitura e escrita oJtlifl~" tõt . Se
<llfi teita 'V a aprendizagem das me 1 crianças nade vír-
çã~ ao fim, ela diz ºr que,. embora escrevendo a ~eJl 0 prl" Olti culdact:garosa e cautelosame}1te, as rnovirnento leitura
me1ro exemplo dado ~~P~ito. à parte inteira. A.sSI~~ptif!l~ ·a
e ., ct, ( v1 alguma em conversoes ou s:rno, em
tros ou, apenas 35 ~1 ª hdo: zero metro e 35 5 erJ~0iJ .;act·
tta d e sugestões pra, t·icas e· :me , pren-
, '
4 cent 1m~tros e meio cent1met """P1otros s
ros; o segundo exeJ.. <li~ ~ Siste lnedidas de comprimento. ·o facilitar~ a a e de
45 milímetros (essa' ~u 4 centímetros e 5 :rnilí:rne JtleJl0 c%ª~el'tl l'eratização feita para O :rnetI (J, (OU peso) O que
usual) . orma é a mais difícil e ª ~ \l:Cid.a.ctee ativa às medidas da_ nias~nsistir sõbre .
llat. ' tendo-se a preocupaçao de
192 '
IRENE DE ALBUQUERQUE

9. Noção de perímetro. ('")


A noção de verirnet1·0 será dada em relação ao es~u~~
do metro, e depois do conhecimento prático do quadra a
fe do retângulo. Perímetro é a sorna dos lados de um
igura;
. nen h urna fórmula será usada. A a d.iça- o é a .me-
-
lhor operação. No quadrado, podem ser usadas a adiça0
e a multiplicação:
Quadrado : 3'
X4 Retângulo:
3 3 3
Oll 3 4m

l~I
12m 3 ou 4

1~
3 4 3
3 4 t!

12 m 14 m 14 m
Corno
. - e, preciso
vemos, nao . esperar qu e a criançaão
saiba escrever números decimais para se lhe dar a n_oç e-
de perímetros, desde que usemos de início, apenas num
ros inteiros. ' . ça
D d
- de penmetro
, a a a noçao , por essa forma! ª cr1an
·a dada
estara apta a calcular o perímetro de qualquer f1guI ·a o
e ª-descobrir as :'fórmulas" a empregar; m~smo par ais
Per1metro do retângulo, poderá chegar à formula rn
comum: (c + 1) 2.

10. Noção de área.


A
~oçao '
- de area · mostrando a necessidade
será dada ble-
de medir superfícies; pode-se criar uma situação-pro ro-
ma, apresentando duas figuras diferentes, com ár~a~ J!'ar• Unidades
~1madas, para que os alunos descubram qual a maior.
l

isso, podem ser usados pedaços de cartolina. mé·


. . Dados os con~ecimentos anteriores do sistema
tnco, os alunos serao levados à conclusão de que:
a) E' p . d.
recis~ me t?· as superfícies ; iecer
uma b) . Para medu· uma superfície' é preciso estabe
unidade;

(*) Vide "Diário de Lúcia" llKelo. S Albuquerque·


• u~ e ousa, 1.
/
i94
IRENÉ DE ALBUQlJERQUÊ TE MÁTICA
METODOLOGIA D.A. MA
de papel centimetrado, isto é, dividido ~m quadrí;~1·;!pe-
de
· et ros quadrados~ ou
l c!" de lado. l!:sse papel já se _encontr~ a ven~a n tirando 3 fileiras de 5 centim
larias e, quando não houver, e preferivel faze-lo, iógrafo, ... - 15 cm-
várias cópias em papel-carbono, copiador ou mm\a pela ) cm- -
Insistimos sôbre êsse ponto, porque a mane~eensão,
(3 X 5 l 5 cm::
qual a noção fôr dada concorrerá para a s ua comp "es- ou (5 X
3) cn1z == ~ ulos, le-
retãng · mero
aprendizagem e fixação. Muitas das dificuldades eáreas outros do o nu da
quecimentos" dos alunos em questões referentes ªto pelo Procederá da m esma forma ueemmu ltiplican ca
arados emuadra-
Provêm da má apresentação da n~ção. _O t~mpo ga:erá su· "ªndo sempre à conclusão
de. f'li eu·as
·
de,qne~·o
de quat.ímetros qdrado;
ou colunas Pelo nu1
área : em cen . qua
adrícul~S~
Professor na confecção de material tao simples - tendo tímetro -
Percompensação pelo esfôrço que economiza~·á, D~ 0mesrnO fileira ou coluna , a cha-se ª dir um ce!' etc.
que voltar atrás constantemente, para exphcar medi~
quadrad~
assunto. dos, se cada quadrado me dir l dm-.. s em qu ·
"• d111>, se cada me problem• · sabendo .neg•º•
1il111 seguida, propor 0 retângulo, no qua 0 • e·
t,,
Fazer traçar, no papel quadriculado, por exemP )O.·
q~os
qu,111 achará a á rea de um retângulo e o nú!!'
a) um retângulo com 15 cm 2 ; dos lados? Desenha1·ã um bririio da.l"':,o0
dandoOas suas medidas. d redesco dos la o ou.
. da f"Je1ra~o
b) um quadrado com 9 cm'; ma medid•
s alunos , com f ac ilida
~· deci:adradinh~~os ~adro-•':
e)outro retângulo, diferente, com a mes e,
, etros de umenquanto
1
do anterior, ete., etc. ulo de centímetros ou em a
i:111ero de fileiras . de _'l de quad• • Jos no '1., enunCI
. O Professor traçará, no quadro-negro, ~m (ampJ1ar
retân~ áe 1ildo_ fornecerá o nume~ários
t Stá calculada a área.
exemPle•adoS
s alunos
. d,irJPf
de i1t
0igual a um que tôdas as crianças tenham feito h mos qu
?es.enho, para que todos vejam bem). Supon
SeJa igual ao da figura:
ª <>rta1ece1·ão a noção, sendo 0
l'e~a.e
a certa-
na fornt
0 , onvém, apenas, insistir
CQ.Zcuzo da á1·ea.

·' 'E:xemplos: ··
15 ro.-..
- 5) m:? - 32 cJl'l:
(3 X cm2 === 5 ktn~ ' eta, e
(4 X 8) mz === 3 é corr duto
( 5 X 7) k 2 nã.0 o pro .yer-
- 35 tn de que }l::JJl ta
, le" ~indicação: 3 m x icção err~ultipll~priJJle
5 m - ~nea . andº· nto quepe.bá

-~vará ~ºde ser de espécie· difete med1d~ d• qu•


•ria a criança à conv_ nte do do co drod•• ·a
•de, não se multipbca ~ nú?ll~~~s.
6pri09 ão ser'.
papeis, os centhnetros quadrados um a um, ~· 5, • '
as crianças a contarem, nos seus p:-i,esm; .·o que ::.ensur•
6 "'•d1da da largura, mas de filell. endeIª·• as
. 8, 11,•la
9, 10,Qlfe
forma 12,f •rã no Quadro-negro
13 14 15 : 1, 2, 3 • ' ll\ttna fileira pelo núm.ero as coro.PI,erea Pª1
p d' , • , . .
l>tático usar m~didas
F'inalmente as crian1 ·vas de
ef e i
ª ·
e ira, ern seguida, outra forma de contar·
... - ~91

f9& I l ..,., - ~ ;.; , A


·, ' lRB.NE· Drt ALBU'llUERQUo ·
r:I ) r
199
TE}s{Á't1CA
198 IA DA lfi~ ue se
IRENE DE ALBUQUERQUE METODOLOG endizagelll olina, rf
é à outra ~prpape\ão, caequenos
Daí, será fácil, dados os conhecimentos an teriores
. ·pal da
de aberta para servir t!m~e~do pos)sibs' cubi~~C:u~s, ye\:
.
criança, levá-la a concluir qual a um.·da d e prmc1
. ara me· segue (item 11) ; . naoser vem . t• ba\hos :u
as, ou toros
volume e quais as outras unidades legais usadas P celofane ou madeira . ula de ~ra õbre forlllbora. men r
&erão construídos na ~o derretido ~bão; e~ l>odelll 5~
elida de pequenos volumes e de grandes volumes.
Unidade principal de volume: crianças, usando chumúltimo c~so, dificilmentetros podera 0
de madeira ou, em de 5 abao nto os ou . as
forma: trabalhosos, os cubos ano, enqua 10 file1rca-
cubo
grandeza: 1 metro de lado
ltuardados de ano para cúbico,.co~ue cadª·bre
nome: metro cúbico : m:i durar sempre. do decírnetroreenderao ubinhºs so sã.O
Formando a base . n as cornl> utros 9 e\lerãO que . atn
Outras unidades legais usadas: de 10 cubinhos, as cria ·&ando os 0 crianças uiª ou seJ
'fnada terá 100 cm ; emP~a feita, as de 100 e
3

um dos cantos da cama camadas .


necessários ao todo, 1 0 dms. Logo ·
.• ubOS lO()O cmª para encher 1 0 ctn5
d) Com alguns decímetros cúbicos, con~ truu: e 'Jll
·aos ass1 100
ou paralelepipedos. Calcular o volume dos soh . 1 droª ::::::
formados, contando os decímetros cúbicos usado5 ' uJaS • - 0 que:
. ª. s f61·Jl1 Por e>..-tensão, deduz.ira
e) Com os mesmos cubos, redescobrll' 5
para achar e volume do cubo e do paralelepípedo. 1 mª = 1000 dm:ia 1000000 clJl de \lolu~~

(4X4X4) dm 3
1 cmª = liii ~1000
1 mª = 1
=da ~nidad~ue po~:te·
11ue ca. lJlª \lez!rl'I por , tain-
,. ainda ~ os u 8 assi.v· se-9.•
(4X3X2) dm3 Conrpreenderao a\garistn Í rn , e be.ses.r-
ocu-pa três ordens de d fortXlªr versões ·aera·
ter até 999 dm3 antes e ara con er con~1 iente
() tnovimento da vírgula P -bétO• sdo reciPdêste
b·etn, nesse -princípio. · , taµ·
devera, a forlll a \lol\ltIlle ·ura q~e
Í uidOS toJllfl.. pe 10 s,1 s ew
d0 0 'Volume dos t q0 \íquidO \cu\adO 3té 8. }icluidO
; sabendo-se que lume é ca ltJ'lente'dida. de \ittº
(l\le o contém, seu vo natura a roe afa. d~ 3r a
14. Relações t recipiente, conside;adºu'sado ya.re. -a. gnrer objet~~o.
~n re as unidades de volume. de.9 OC'Una Q ;a ' muito d \lW de-S tJll
t' • , . cm e lhª o, po ·trº e
'Poções, injeções, e~c .. ã. acons~a\sll<i~bicº• 11 de 1J'llode.P~·
·rii
Para estabelec 1. , . unida e
de volume a obJ·eet . as ~·elações entre as var1asdo nãº~Jl' 5 Usando o dm J urna tro cu d~:l ndº pe -
t. ' · ivaçao é • · Quan v
iver material melhor d necessar1~. . , tisfaZ· dJl'I COtn água destilada e deCÍftle étCÍO O re'11 8
tretanto, 109 cubinh' o desenho bem feito Ja sa de 1 s· correspondência entre o cottl ndeir"•
ajudariam muito. ês~: , e. 1 cm de lado e u~ eia, coJ'.le~ · ( ~) Em Sergipe! ~é
, usn do 1I dO
Q h
·iro 1)'1

ti·uído em fôlha de Fl udlbmo se1:á, de preferé!l a~s f fl.'4 - --


lla-ra -
medida de cere~1;;'
an res ou zinco com uma · l>al'taxnento de Aferiçoee'
'

201
TEMÁTICA
METODOLOGIA
DA MA
a altura de

ipedo, para que


s e deve au mental
1) Calcular de quant~e um Pª!-ale;.~Pde litr?s.
dada.
ll!n rtservatório da forma dado num• oro med•?\:a se
~ua capacidade aumen te de iadrado, c fita metI
. um ql e
ln) Mandar traçai r rifiear co...
...... a
. preç~ l-
Calcular o perímetro. \ e fita. p edirdiçâo
0 sO·
acertou. etr o de uma a
n) Dar o preço de un: ?\olução, por
de dois metros e meio. L evaI ª
. ú}tip}OS
B) · sub-rn nse-
- Mate?"ial: últ iplos e te ao acoóvel.
d Sistematizado o ensmo · m semelhan
dosr taz a vírgula rn
lh tnetro, pode-se fazer um. c~l mas com
ado "Dara a numeração decim' '
os al-
e- Jogos : _ grand es ynprilll
com ento,
··an-
"a . .
b1shibuir pelos alunos! cartoes
•1nidades de co asderna1s
debcar c11 .
" lis ' · ' nas " ro os
"1aa lnos, a vírgula e as. va. um núme f;·ente •
~.. ~ sa ou capacidade. Ditar t-es em

quadr
~ o formarem com os carcopiatn·
l!ole o ' barrad dornodo que
0
ra
~ e, po1. sua vez ' o cartoe
gas qu - s na . e
·to\lna, ares.
'llegi. 'Pteferível armar os t ira de cai. aos iug turma e
pa
tll

a,.,? ou adaptá-los a um;i los e volt• :uvidir • pós


"'Ma'•nças Possam coloca- também, versiio a nte
~os.• proporf~erein co~ersi\0
l>art;r o número. (Pode-se, m• con ·retaine om
contar pontos)· e
sel' ar1ando 0 jôgo, pode-se que a . 1 . a con
l\o ~ªda llúrner0 copiado ; dos vir fazer
os caªllt:l, escolhe-se um para
roes. .
o-
;;

I;'
r.
,
- .;;isJ!!9rrrsbn.ul ,:9Õ"'t.1"a.o ,_,, ·0
., " R ctt:i~ssr bn;r!qr-' - Vl oluJiqsJ
e9Õ~sbnsmo:>sH
\OI
01 ..········ · · · · · · . . . . . .. .. 2Gria!ní mo:>

o~ib.s
SU · · · · · · · .: · · · · · · · · . . . . . . ai:i1s2 - J..

oã~ibA
&II · · · · · · · · os!).s1Mu a .sb 9 sb eslqraie eoe.sO - 8
oU .... · · · · · : · · · · · · · · . . . . . . . . es·119e91 rno:> - O
OS! · · · · · · ·1on9que m9b·10 & oz·w:>s1 rrto'.l oã1.s·11du2 - a
O&r .. · · · · · · · · · · · · · . . . . . . . . . . . . . . . . . . oil?s'.lilqiJluM - a
~
?.C.l · • · · · · · · · · · . · • . . . . e!llC!mie ·1oei'líb rno:> oseiviG - 'if

àRf"od~~-~
OH · · · · · · · · · · · · · . . . oJaMrNrl @iEtib mo:> oãei'1iG -
· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · '"'"'"" ""'""'2 ,
OH · · · · · : : : : : : : · M1ofü>'ri· · """'"'°"' ...,,,,,;~ ·-'-' "' ·olullq"'1
..... . ... .... . . PRIMEIRAº ·paRTE:: 1::>!lll·iq :::;ôJà>Srla
~11ltr)l/l·
~ oi""""''""'.,.;,.~"'-'\
·n 1 ' IV l •1 ')
""""'
~'''' ·"''"''""
""pitul " ., 0 ·>1,Ltl<> •l - '"' •"
•lll A 0 • 1 • .• Pdnciplos . gmls .d•. "" 12
~pltulo '~··,"' ~0
B '_:_: ·!proruli<agom . espontâneo ........... ... 11
;n ·'Ih ,, orend1zaf}em diriaida . ............. 1· · · · ·11·1 • •f""t'!
1
.1' " '"" ,, "ª""""' .,,,,....
l ', .-: . . e; "J 16
S~
ort de t Ilb.- .A. Mntcmátlc• ·• ·"' dema,, .m.....,,.,J p}...'

rlfg~~jrgi \~~fj\ti~~~ii. •,q;. ~n:·d ;·~I'Jl }~abãlhp ~~lrlelqRí"8


-ft . ra_ alho; .plaM .de .aulo ...............•..,! 1'10 · e<ollall'
wes re ativas as on1aa es e'li 8 1sr~:rá~ooliu
3'.) JQ VJl aa1 B
A.. .. . ·110JO l C{- t) :
rei - Exotrtpl<i' dk ..pdSiçã• ••
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·M•"'"' ·- · ·!•F ~·!" '"21
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902 't ··· .Ji!:ic~m11l.o ele.
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de
Jd~" ~ ,.'í'lir:W'.'. '. e
l Ui · . -.r·
; su.° UI · '-';. ·Hábitos; atitod" ., · .. 23
C- .. 1mpoTbmciO.. ;: ::::." :: ::: : : :. : . ... " ... ...... - 0
10apitulo · iV · .. · · · · · · · · · · · .. · · · ;·:· · · ·'li ·., ãtica : · 2'
e -
ap1tulo v
- Taroí•S . aosn"''"ª"ª' '"' • .. .
d" . e ·ercícios s1ste·
. - F1xação da apren 1zagelll · x 29
rnat1zados . d'd ' . . . . . .. . . . . 7
Sug - • Jogos ' atn:os · · .......... : : . .. . . . . .. . S

api~~~emabca
V! - O trel~~ . ~;. ~;~;;cinlo • º' prob '.".~'.. d'.
e est:,ões práticas .......... . 1
4'
S ................................... ··· 59
ugestões pra't" ..... .. ...... .
Capítulo VI icas . . . . . . . . . . . . . d" gelll e do pro-
l Verificação da apren iza ... 63
gresso do n}u110 ................... .
« ••••• 1 •••••••

SEGUNDA PARTE 6'1


68
Capítulo
S 1 - Noçõ" de ao0motr•• . ·" ·" ::: :·: ::::: ... . ...... '11
ugestões práticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...1u-era"㺠so
e
apitulo
s I ! -
Noção de ,
numero. CO~~~~~
[11
. .' l " ...
...... · · · y· · ·
85
C , Ugestoes práticas , • • • • • • • • • • • • • • d mentais daS 100
ap1tulo III
qua - Aprendi•••!m dOS
fatos fun a
s tro _operações de inteiros - A ta ....... · · · · · · · ·
b••ªª ...... " ··:.. ..

ugestoe s praticas
• · ..... · · · · · · · · · · ·
; p §§! ps
___.......
___

206
iNDICê

Capítulo IV - Aprendizagem das operações iundaméntais


com inteiros ....... . .... . .............. · · · · · · · · · · · · 107
A - Recomendações gerais . . .......... · · .: · · · · · · · · · 107
B - Casos simples da adição e da subtraçao · · · · · · · · 112
C - Adição com reservas ....... . ...... · · : · · · · · · · · · 113
D - Subtração com recurso à ordem superior · · · · · · 116
E - Multiplicação ................... · · · · · · · · · · · · · · 120
F - Divisão com divisor simples .. . .... · . · · · · · · · · 130
G - Divisão com divisor composto ...... · · · · · · · · · · · 135
Sugestões práticas ................... . . .. · · · · · · · · · 140
Capítulo V - Sistema monetário brasileiro .. · · · · · · · 143
Sugestões práticas ... . .......... . ....•.... · · · · · · · 14Õ
Capítulo VI - Frações: conhecimento objetivo e cálculos
com frações ordinárias .. . . . . ......... . .. · · · · · · · · · · · 147
Sugestões práticas . ..................•. · . · · · · · · · · · · · 162
Capítulo VII - Fraç,ões: frações decimais e números de·
cim.ais. Cálculos .. ................. . .... · · · · · · · · · · · · 16Õ
Sugestões práticas .. ,. ..................... · · · · · · · · 17Õ
Capítulo IX - Frações: razões e proporções. Porcentagem 177
Sugestões práticas . ·... ................. · ·. · · · · · · · · · · · 186
Capítulo VIII - Sistema legal de unidades de medir · · · · (

c-
=
~ ~xaeter~1í.a
Sugestões práticas ... . ............ ...... . · · · · · · · · · · ·
U4
Jogos
ci1os .......................••...... . · · · ·
, ••••• • , , • • . • ••• • • •. • • • •, •, ••• • . • • • • • •
.......... ......... . ......... . ..•• . .....
187
200
200
201
201
NOÇõES DE EDUCAÇÃO
DOMESTICA
\
pela Professôra
Irene de Albuquerque
Aborda os seguintes assuntos:
Alin~entação: Valor dos alimen-
tos; A Agua; Açúcares e Farináceos·
G?rdu~·as; Proteínas (carnes, etc.) ;
V1tammas; Sais minerais · O Álcool·
Raç?es Aim:entares; A,lim~ntação de~
Recem-nasc1dos; Cardapios; Doenças
e males de origem alimentar· Cuida-
dos dlspensados aos aliment~s · Arte
Culinária; A Mesa. '
Habitaç,.~o: Função da habitação ;
Ventilação; A Cozinha; Jardim e
Quintal; Higiene da Habitação ; Re-
síduos Domésticos; Arranjos no Lar;
Habitações Coletivas, apartamentos.
Vestuário: Clima e vestuário; Pe-
ças do Vestuário; Cuidados Dispen-
sados ao Vestuário; Corte, Costura
e Bordados; Roupas de criança.
Erfermagcm e Puericultura: So-
corros de Urgência; Algumas Doen-
ças; Puericultura .
As Despesas Domésticas: Paga-
mento aos Empregados; Os fornece-
dores; Compras a Prestação; Peque-
nas Economias; Equilíbrio Orçamen-
tário, Pecúlio e Previdência.
Hábitos do vida: Trabalho e Co-
operaçãio; Horas de Lazer; O~ Exer-
cícios físicos; Vida ao Ar Livre -
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