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“Na ditadura militar a escola era boa”. Essa frase, repetida inúmeras
vezes, pode soar como verdade para alguns. Os fatos, porém, não
parecem corroborar essa tese. Diversos estudos e especialistas que se
debruçam sobre o tema apontam que a Ditadura Civil-Militar (1964-
1988) deixou marcas profundas na educação brasileira entre elas, a
prática de expandir sem qualificar.
Mudanças na estrutura
Educação e economia
Infraestrutura
Expansão sem destinação de verbas suficientes aumentou precarização da educação pública e acentuou
desigualdades sociais
Currículo
Alterações curriculares
Estudantes foram protagonistas na luta contra a ditadura militar. Crédito: Arquivo Nacional. Correio da
Gestão Democrática
Outro princípio
importante para educação integral é a gestão democrática, prevista na
atual legislação brasileira. Nesse ponto a ditadura foi desastrosa,
fomentando uma organização hierarquizada e vertical do ambiente
escolar. Além disso, impedia a ação política dos estudantes. O Regime
perseguiu e matou alunos da educação básica e jogou na ilegalidade
grêmios estudantis e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
(UBES) pela Lei nº 4.464, de 6 de abril de 1964, conhecida
como Suplicy de Lacerda.
FOT 55427