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ENGENHARIA MECÂNICA

13/06/2018 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 1


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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – CORROSÃO
É a ação de origem química ou eletroquímica que o
meio causa ao material produzindo um dano. A
corrosão eletroquímica é a mais freqüente na natureza
e se caracteriza por se realizar necessariamente na
presença da água. Já a corrosão química, também
conhecida por corrosão seca, por não necessitar de
água, corresponde ao ataque de um agente químico
diretamente sobre o material, sem transferência de
elétrons de uma área para outra.
A composição química dos materiais, a temperatura, os
gradientes de temperatura e os constituintes do meio
são alguns fatores que influenciam a corrosão.
Portanto, como forma de tentar eliminar ou reduzir a
corrosão, é possível utilizar materiais com maior
resistência a ela, tais como aços inoxidáveis, proteção
orgânica (pintura), introdução de modificações no meio
corrosivo e proteção catódica ou anódica.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – CORROSÃO

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CORROSÃO ATMOSFÉRICA

É o tipo mais comum de corrosão. A principal causa é a umidade da atmosfera, que se


condensa sobre os metais em forma de película líquida. As atmosferas poluídas corroem
mais do que as atmosferas não poluídas.
A água pode ser mais ou menos corrosivas, dependendo da quantidade de ar e de sais
dissolvidos nela e da natureza destes sais.
Produtos químicos dissolvidos a água podem aumentar ou diminuir a ação corrosiva desse
líquido.
Em alguns sistemas, a água passa por um processo de desmineralização e recebe alguns
compostos químicos que agem como Inibidores de Corrosão.

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CORROSÃO ATMOSFÉRICA

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CORROSÃO GALVÂNICA

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CORROSÃO

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CORROSÃO

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CORROSÃO

O metal situado no topo da tabela


corrói, protegendo o metal situado
na base desta.

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CORROSÃO

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CORROSÃO

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CORROSÃO
Todo o empenho deve ser dado em evitar o efeito desfavorável de pequenos anodos –
grandes catodos. Um exemplo disso é a união de uma estrutura em aço inox, através de
parafusos de aço carbono. Os parafusos, nesse caso, são anodos, em oposição ao restante
da estrutura, que é mais nobre (o catodo). A razão de área desfavorável anodo/catodo levará
ao ataque pronunciado do aço do parafuso. A velocidade de corrosão do aço será
aumentada de 100x a 1000x, em comparação com o mesmo par galvânico, imerso no
mesmo meio, mas que possua a mesma área.
Utilize o parafuso correto, isole o par galvânico ou aplique massa epóxi no
parafuso/porca.

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CORROSÃO

PT-MAN-GMAN-01-0007

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CORROSÃO
Corrosão é um fenômeno natural e espontâneo, definido como a “deterioração de um
material, usualmente um metal, resultante de reações químicas ou eletroquímicas, com seu
ambiente”

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CORROSÃO
A corrosão afeta a nossa e demais empresas da sociedade de diferentes formas:
• Custo com a troca do equipamento corroído;
• Utilização de maiores coeficientes de segurança nos projetos;
• Manutenção corretiva e preventiva (p.ex., reforços e pintura)
• Parada do equipamento
• Perda de eficiência (p.ex., trocadores de calor, tubulações)
• Maior capital de giro (p.ex., manutenção de estoques)

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CORROSÃO

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CORROSÃO

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CORROSÃO – UNIFORME - ATMOSFÉRICA
• Forma mais comum e onerosa de corrosão
• Provoca a perda de massa uniforme por toda a superfície metálica
• Fácil de medir e fácil de acompanhar ao longo do tempo
• O colapso do componente pode ser evitado pela inspeção regular
• De modo geral, combatida através da escolha dos materiais e pela pintura,
galvanização, anodização, etc.
• Corrosão atmosférica é a mais importante forma de corrosão uniforme

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CORROSÃO – ACELERADORES
Compostos de enxofre: O SO2 é oxidado sobre partículas umedecidas a ácido sulfúrico;
Cloretos: A deposição de cloretos aumenta de modo muito característico a velocidade de
corrosão nos aços, pois a névoa salina condensada é um eletrólito muito forte;

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CORROSÃO
ACELERADORES

Classificação da Agressividade do Ambiente

Fazendo uma analogia ao


ambiente da AMT, temos:
Corrosão uniforme de 0,2mm
por ano em ambiente C5-I:
Uma cantoneira ou peça de
6,3mm sem proteção de
pintura em 10 anos chega no
limite de norma de perda de
espessura.

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CORROSÃO – ACELERADORES
Importância da Limpeza e Proteção
Entendendo os processos de corrosão e como o umedecimento continuado de uma
estrutura e o acúmulo de materiais, fuligem, compostos de SO2 e Cloretos diluídos
depositados na superfície das estruturas impactam no grau de corrosão dela, verifica-se a
importância da atenção à limpeza das estruturas e sua proteção:

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CORROSÃO – ACELERADORES
Corrosão galvânica
Para que a corrosão galvânica se desenvolva, três condições devem ser satisfeitas
simultaneamente :
• Duas ou mais ligas metálicas que apresentam diferentes potenciais de corrosão
(ou potenciais eletroquímicos) devem ser conectadas eletricamente
• A conexão deve ser de tal modo que permita o fluxo de elétrons
• As ligas metálicas, conectadas, devem ser banhadas por um mesmo eletrólito

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CORROSÃO – ACELERADORES
Corrosão galvânica
Observando-se a série
galvânica ao lado, verificamos
que em ambientes atmosféricos
contendo cloretos, a união
elétrica entre o magnésio e o
aço promoverá a proteção deste
último, em detrimento do
primeiro, que se corrói.
Em continuidade, a união
elétrica entre o aço estrutural e
aços inoxidáveis promoverá, em
ambiente semelhante, a rápida
deterioração do aço estrutural.
Quem está acima na tabela
protege quem está abaixo,
corroendo-se.

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CORROSÃO
INSPEÇÃO
1) Empenos ou Ausência de Elementos Estruturais;
2) Defeitos de pintura;
3) Danos por corrosão:
Os danos por corrosão na estrutura devem ser classificados em LEVE, MODERADA (<20%) e GRAVE
(é considerada corrosão GRAVE peças e parafusos que tenham perda de espessura maior que 20%
da espessura de projeto). Estes devem ser substituídos.
Para medição da espessura das peças e registro no retorno de inspeção, uma dica conforme nossa
experiência para realização de forma manual é :
- realizar a limpeza da superfície;
- lixamento manual com escova de aço e lixas para se chegar ao metal base
- fazer pelo menos três medições com paquímetro digital para média da peça.
- Pode-se usar técnica de ultra-som também quando possível.
4) Detecção de trincas de forma visual e por método de líquido penetrante (iremos detalhar o ensaio a
frente);
5) Verificar se há parafusos frouxos ou faltantes: a existência de parafusos frouxos indica uma
estrutura com movimentação atípica, O afrouxamento constante de um mesmo parafuso justifica uma
avaliação e eventual reforço estrutural, pois tal comportamento poderá levar a estrutura à ruína por
fadiga do material.;
6) Incompatibilidade com Desenhos de Projeto;
-Qualquer anormalidade destas encontradas deve ser relatada no retorno de inspeção e tratada o mais
breve possível;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Talas de junção e parafusos
Deve-se ter atenção especial às talas de junção e uniões aparafusadas. Como vimos, são pontos ainda
mais suscetíveis à corrosão.
Atenção a:
- Danos por corrosão com medição da espessura das talas e parafusos. Conforme padrão, é
considerada corrosão GRAVE peças e parafusos que tenham perda de espessura maior que 20%
da espessura de projeto. Estes devem ser substituídos.
-Trincas;
- Parafusos frouxos:
- Acúmulo de material constante;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Pinos de articulação
Atenção a:
- Danos por corrosão com medição da espessura. Em, geral nestes componentes, a
medição de espessura deve ser feita com técnica de ultrassom pela dificuldade de verificação
interna. Utilizar auxílio de JLG ou andaime.
-Trincas;
- Parafusos frouxos:
- Acúmulo de material constante;
-Verificar se há sinais de deslocamento anormal.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Contraventamentos e Longarinas (Banzos, Montantes e
Diagonais)
Atenção a:
- Peças com risco de queda em correias ou pessoas e equipamentos devem retiradas imediatamente;
- Material acumulado na região;
- Danos por corrosão com medição da espessura dos banzos. Os TC’s que tenham danos ou perda
de mais de 20% dos contraventamentos (montantes e diagonais) devem ter as peças repostas
imediatamente;
-Trincas;
- Verificar se há empenos e flechas nos banzos;.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Vigas U de apoio de passarelas
Atenção a:
- Material acumulado na região;
- Danos por corrosão com medição da espessura e avaliação de furos nas almas das vigas;
-Trincas;
Verificar se há empenos e flechas importantes; É de extrema importância devido acesso de pessoas,
risco de queda de peças em equipamentos e pessoas e por geralmente ser de difícil acesso à
inspeção, as vigas U de apoio de passarelas costumam ser um dos principais pontos de atenção em
TCs

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Pés de Colunas
Atenção a :
- Material acumulado na região;
- Danos por corrosão com medição da espessura dos chumbadores, chapas base e vigas das
colunas (em especial estas).
-Trincas;
-Verificar se há empenos e flechas importantes;
- Verificar condição do concreto: trincas e partes quebradas. Obs: desplacamento de quinas do groute
na espessura da chapa base pode apenas indicar fissura por dilatação da chapa base em contato com
o groute. Ao contrário, perdas de seção importantes na base alteram o descarregamento de cargas na
base e devem ser avaliadas e recompostas.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Torres de Transferência e Plataformas de
Equipamentos
Atenção a :
- Material acumulado nas peças;
- Danos por corrosão com medição da espessura das vigas principais, dos contraventamentos e
colunas;
-Trincas;
- Verificar se há empenos e flechas importantes;
- Atenção especial deve ser dada às uniões entre vigas e colunas. É preciso avaliar criteriosamente a
condição dos parafusos, trincas em soldas e deslocamentos.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia
Importante:
- As talas parafusadas quando totalmente trocadas, podem ser substituídas por uniões soldadas
quando definido pela engenharia;
- Para troca parcial , quando a chapa da tala estiver em boas condições e for definido pela engenharia
a troca apenas dos parafusos, deve-se retirar a carga do transportador (levantar contrapeso e suportar
com guindaste), e trocar um parafuso de cada vez atentando para a classe de resistência do parafuso
conforme projeto, arruelas com tratamento térmico e aplicação de torque em todos os parafusos
alternadamente;
- Para troca total, deve acionar a engenharia mecânica para cálculo de escoramento ou suportação
provisória;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia
Importante:
- Sempre que possível, deve-se optar pela troca do pino e chapas de articulação em conjunto;
- Deve-se sempre acionar a engenharia mecânica para cálculo de escoramento ou suportação
provisória para realizar a troca destes componentes;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia
Importante:
- A troca dos montantes e diagonais superiores ou inferiores (em geral cantoneiras de 1 ½” a 2 ½ ”)
pode ser feita em paradas do equipamento ‘uma a uma’ , em geral apenas com travamento provisório.
- A troca dos montantes e diagonais laterais em geral podem ser feitos em paradas ‘uma a uma’ e com
auxílio de montagem de montante auxiliar ao lado do que será substituído.
- Na troca de longarinas da cauda em locais baixos, atentar para solda de peça nos cavaletes para
evitar desalinhamento e suportação provisória;
- Para troca dos banzos (longarinas) deve-se acionar a engenharia mecânica para cálculo de
escoramento ou suportação provisória;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia
Importante:
- Os pés de coluna de transportadores baixos (geralmente a cada 2 metros) podem ser realizados
através de procedimento padrão de recuperação, sendo feitos um a um alternadamente ou
com auxílio de montagem de escora entre as suportações;
- Os pés de coluna de TCs em altura, com treliças bi-apoiadas, devem sempre serem feitos com apoio
da engenharia mecânica no escoramento / procedimento;
- Os pés de coluna de torres de transferência em geral podem ser feitos chumbador a chumbador, em
um trabalho padrão, lento, mas seguro;
- Não realizar a concretagem dos pés de coluna corroídos sem a recuperação ou transferência da
suportação para nova base.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia - Torres de Transferência e Plataformas de Equipamentos
Importante:
- A troca dos contraventamentos (em geral cantoneiras de 1 ½” a 2 ½ ”) pode ser feita ‘uma a uma’ ,
em geral com auxílio de montagem de montante auxiliar de escoramento.
- Para troca das vigas e colunas deve-se sempre acionar a engenharia mecânica para cálculo de
escoramento ou suportação provisória;
- Na troca das vigas deve-se atentar para o tipo de ligação das vigas, obedecendo sempre a
concepção de ligação do projeto original (conexões rígidas ou flexíveis).

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PÓRTICOS
São estruturas formadas por barras que compõem um quadro plano com ações
neste mesmo plano. Sua rigidez e estabilidade se concentram nos nós, os tipos
de vínculos dos nós de um pórtico alteram seu comportamento e a transmissão
de esforços para os apoios.

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CORROSÃO

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CORROSÃO

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Limpeza Superficial e Proteção Pela Pintura

Quando falamos em corrosão, seus custos e impactos para a produção, inspeção e


recuperação estrutural, não podemos deixar de pensar:
O que fazer então para evitar tantos custos, tanto trabalho de recuperação e riscos à
produção?
A resposta mais óbvia e simples, mas não tão usual quanto pensamos é:

LIMPEZA E PROTEÇÃO COM PINTURA

Claro que quando falamos de proteção contra corrosão temos diversas outras formas como
galvanização, uso de aços patináveis, niquelação, aços inoxidáveis, etc. Mas sem dúvida
que a pintura é o método mais simples e barato para promover esta proteção.
Quando falamos em proteção e pintura devemos pensar em:
-Limpeza de rotina;
-Limpeza de preparação de superfície;
-Especificação do esquema de pintura;
-Execução da pintura de proteção e retoques de pintura;

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Limpeza Superficial e Proteção Pela Pintura


Limpeza e Pintura de Proteção
Conforme já abordado no tópico Corrosão, é extremamente importante remover todo
material acumulado nas estruturas. A fuligem e pó de minerais têm forma irregular que
fazem com que as moléculas de água se acumulem entre seus grãos e torne a estrutura
metálica constantemente umedecida.
Seja em contato direto com o aço- aumentando em muito a velocidade de corrosão ou em
contato com a tinta- reduzindo muito sua vida útil, a sujeira acumulada nas estruturas é
responsável por mais de 50% dos custos gerados pelos processos de corrosão.

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Limpeza Superficial e Proteção Pela Pintura

Quanto mais se exige de uma pintura, mais rigoroso


deve ser o preparo da superfície e vice-versa, ou
seja, quanto melhor o reparo da superfície, mais
durabilidade pode-se esperar da pintura.

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CORROSÃO – PREPARO PARA PINTURA


St 2: Limpeza manual, executada com ferramentas manuais como escovas, raspadores,
lixas e palhas de aço.
St 3: Limpeza mecânica executada com ferramentas mecanizadas como escovas
rotativas, pneumáticas ou elétricas.
Sa 1: É o jato ligeiro (brush off). A superfície resultante deverá encontrar-se inteiramente
livre de óleos, graxas e materiais como carepa, tinta e ferrugem soltas. A carepa e a
ferrugem remanescentes poderão permanecer, desde que firmemente aderidas. O metal
deverá ser exposto ao jato abrasivo por tempo suficiente para provocar a exposição do
metal base em vários pontos da superfície sob a camada de carepa.
Sa 2: Chamado de jato comercial. A superfície resultante do jateamento poderá
apresentar manchas e pequenos resíduos devidos à ferrugem, carepa e tinta. Pelo menos
2/3 da área deverá estar isenta de resíduos visíveis, enquanto o restante será limitado
pelas manchas e resíduos.
Sa 2 ½: Chamado de jato ao metal quase branco. É definida como superfície livre de óleo,
graxa, carepa, ferrugem, tinta e outros materiais, podendo apresentar pequenas manchas
claras devidas a resíduos de ferrugem, carepa e tinta. Pelo menos 95% da área deverá
estar isenta de resíduos visíveis, sendo o restante referente aos materiais acima
mencionados.
Sa 3: Conhecido como jato ao metal branco. Após a limpeza, o aço deverá exibir cor
metálica uniforme, branco-acinzentada, sendo removidos 100% de carepas e ferrugens. A
superfície resultante estará livre de óleos, graxas, carepa, tinta, ferrugem e de qualquer
outro depósito.
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CORROSÃO

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CORROSÃO
TINTAS
A pintura é o principal meio de proteção das
estruturas metálicas.
Tintas são suspensões homogêneas de
partículas sólidas (pigmentos) dispersas em um
líquido (veículo), em presença de componentes
em menores proporções, chamados de aditivos.
Os pigmentos são pós orgânicos ou inorgânicos
finamente divididos (aprox. 5 μm de diâmetro).
Em suspensão na tinta líquida, são aglomerados
pela resina após a secagem, formando uma
camada uniforme sobre o substrato. Os
pigmentos promovem a cor, opacidade, coesão
e inibição do processo corrosivo, e também a
consistência, a dureza e resistência da película.

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CORROSÃO
PT-ENG-EGME-00-0007 - AGRESSIVIDADE

Área Sub-área Agress.


Coqueria Pátio de carvão GA1
Área de apagamento a seco, tratamento de coque, baterias de fornos e Carboquímicos. GA0

Sinter Pátio de minérios, Virador de vagões e máquina de siter GA2


Área da amizade GA1

AF’s Alto forno e cercanias GA1


Granuladores de escória GA0

Área Sub-área Agress.


Utilidades Área dos Gasômetros, Casas de força e fábricas de oxigênio GA2
Área da captação de água do mar GA1
Aciaria Área de tratamento de água da Aciaria, áreas de calcinação e dessulfuração GA2
Lingotamentos contínuos (estruturas metálicas e equipamentos em geral) GA2
Lingotamentos Contínuos (estruturas metálicas e equipamentos situados nas câmaras de Consultar a
vapor, incluindo as mesas de rolos, até rolos 11) Engenharia
de
Manutenção

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CORROSÃO
PT-ENG-EGME-00-0007 - AGRESSIVIDADE

Área Sub-área Agress.


Laminação Condicionamento de Placas Escarfagem, pesagem eestocagem de placas. GA2
Leito de resfriamento de placas/ resfridaor de GA1
placas
Estocagem de bobinas e área do laminador de tiras a quente GA2
Almox. Área administrativa, oficinas e almoxarifados GA3
Porto Área do Terminal Portuário GA1

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CORROSÃO
PT-ENG-EGME-00-0007 - AGRESSIVIDADE

Área Freqüência de inspeção


GA0 Semestral
GA1 Anual
GA2 Anual
GA3 Bianual

Classificação de pintura de manutenção Área danificada (%)


Pintura de retoque ≤5
Repintura parcial > 5 e ≤ 30
Repintura Total > 30

A inspeção visa detectar falhas existentes no revestimento, que devem ser reparadas com pintura de manutenção, antes que a área
danificada ultrapasse 15% da área total do equipamento. Corrosão no elemento metálico, empolamento, casca de laranja,
descascamento, fissuras, escorrimento ou outros defeitos que exijam reparo.
Fazer medições de espessura do revestimento conforme especificado no padrão. Perda de espessura > 30% o esquema de pintura
deverá ser refeito.
Arestas, cantos, fendas rebites, cabeças de parafusos e cordões de solda devem estar revestidos com reforço de tinta.

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Cor
Alumínio
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Munsell Collor Notation
-
Amarelo segurança 5 Y 8/12

CORROSÃO Alaranjado segurança 2,5 YR 6/14


Azul claro 5 B 7/4
Esquema de pintura EP-2
Azul escuro 2,5 PB 3/4
Superfície: Aço Carbono
Azul médio 7,5 B 6/8
Preparo da Superfície: Jateamento ao grau Sa 2 ½ (SIS 055900-67)
Azul segurança 2,5 PB 4/10
Intervalo entre Bege caqui 2,5 Y 5/6
Especific. do EPS demãos (h)
produto (µm) Branco N 9,5
Mín Máx.
Castanho 7,5 YR 5/6
Tinta de fundo etilsilicato de
Fundo ST-67 75 16 48
zinco Cinza gelo N8

Intermediário 1
Tinta de fundo epóxi-poliamida
ST-6 40 8 72
Cinza escuro N 3,5
óxido de ferro (tie coat)
Cinza claro N 6,5
Tinta epóxi alta espessura ST-204/
Intermediário 2 100 16 48
semi-brilhante ST-210 Creme areia 2,5 Y 8/2
Tinta de acabamento Gelo 10 Y 9/1
Acabamento poliuretano acrílico alifático ST-203 40 6 48
brilhante
Marron canalizações 2,5 YR 2/4
Espessura total da película seca (µm): 250
Óxido de ferro 10 R 3/6
Preto N1
Púrpura 7,5 P 4/6

PT-ENG-EGME-00-0007 Verde 10 G 6/4


Verde canalizações 2,5 G 3/4
Verde piscina 7,5 BG 8/4
Verde segurança 10 GY 6/6
Vermelho segurança 5 R 4/14
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Limpeza Superficial e Proteção Pela Pintura

É de extrema importância aplicar peças já pintadas em recuperações e reparos na área:

1) Conforme já visto, peças sem pintura em um ambiente agressivo como da


AMT irão sofrer com corrosão severa em cerca de 3 anos;

2) Não se deve pintar em cima de carepa de laminação, ou seja, as peças fabricadas e sem
pintura de oficina, precisam ser jateadas e pintadas na área o que eleva muito o custo da
pintura no campo. Não se pode apenas aplicar a pintura sobre estas peças pois :
- A peça fica lisa demais e não adere;
- A carepa é micro-fissurada e já tem pigmentos de corrosão.
- O coeficiente de dilação do aço e da carepa são diferentes e farão a tinta fissurar;

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ESPECIFICAÇÃO DA TINTA
Tipos de Tintas:
1) Tintas Alquídicas- Conhecidas como Esmaltes ou Primers sintéticos; Propiciam desempenho suficiente,
desde que não fiquem expostas à umidade intensa ou em um ambiente industrial corrosivo;

2) Tintas acrílicas (base solvente ou água) - uso interior ou exteriores não poluídos, uso predial.

3) Tintas epoxídicas- uso em aço carbono, aço galvanizado, concreto, fibra de vidro, etc. Alta aderência,
boa resistência química e ótima resistência à umidade, mas calcinam e perdem cor.
3.1- Tintas epóxi modificadas- Os epoximastiques, tintas epoxídicas de altos sólidos e alta espessura
pertencem a esta família. Quando formuladas com pigmentos lamelares, inibidores de corrosão e aditivos
tensoativos, conferem proteção anticorrosiva a superfícies que não podem receber jateamento abrasivo.
3.2- Tintas epóxi betuminosas- São tintas que possuem a associação da alta inércia química do
alcatrão
de hulha com a impermeabilidade da resina epóxi. Quando formuladas com cargas de alta dureza, têm
altíssima resistência à abrasão. Podem ser aplicadas com espessuras de 125 a 400 micrometros em uma
única demão, dependendo do tipo. São recomendadas para a pintura de reservatórios de água industrial,
bases de equipamentos e estruturas, peças imersas, etc.

4) Tintas poliuretânicas- tintas de acabamento , pois além de boa resistência química, têm resistência aos
raios ultravioleta, fixando a cor;

5) Etil silicato de zinco- Dão proteção catódica ao aço carbono, pelo mesmo mecanismo da galvanização;

6) Tintas para altas temperaturas - (Tintas de silicone ou silicato)


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