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NULIDADE DA EXECUÇÃO
O art. 618 prevê os casos em que a execução será nula, “é nula a execução: I – se
o título executivo extrajudicial não corresponder à obrigação certa, líquida e
exigível (art. 586); II – se o devedor não for regularmente citado; III – se
instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrido o term
que não tem discernimento dos atos praticados, sendo aplicada aos
inimputáveis e aos semi-imputáveis portadores de periculosidade, com escopo
de evitar a prática de futuras infrações penais
No Brasil, as Ordenações Filipinas, prescrevia, imputar fato ilícito àquele que não
pudesse com dolo ou culpa, visto ser louco, insensato ou doente.
O Código Penal do Império trazia em seu bojo que os considerados com insanidades
mentais deveriam ser entregues a suas famílias, ou inserido em locais adequados
para seu tratamento, enquanto os menores de catorze anos, que houvessem agido
com discernimento, seriam recolhidos às casas de correção. O Código Penal de 1890,
seguindo as diretrizes do Código de 1830, previa a entrega dos doentes a seus
familiares ou a internação em hospícios.
O Código Penal brasileiro de 1940, inspirado no código italiano da época (Código
Rocco), adotou o sistema do duplo binário, onde mesmo aplicaria medida de
segurança mais pena sucessivamente. Desse modo, com o sistema duplo binário, as
sanções poderiam ser duplas, pois o indivíduo poderia recebê-las da seguinte maneira
Com escopo do parágrafo primeiro do artigo anterior mencionado onde o mesmo não
traz o limite máximo da medida de segurança, apenas o prazo mínimo entende assim,
que a medida de segurança tem caráter perpetuo que é proibido expressamente pela
constituição federal em seu Art.5°xlvii, b.