Ser Ef2 9ano Cad5 CP Matematica

Ensino
Fundamental
9ano
MATEMÁTICA
PROFESSOR
5caderno
Matemática
Luiz Roberto Dante
Grandezas e medidas
e Estatística
Ponto de partida, 3
Capítulo 1 • Perímetros, áreas e volumes, 4
1. Introdução, 4
2. Retomando e aprofundando o cálculo de perímetros, 5
3. Retomando e aprofundando o cálculo de áreas, 12
4. Retomando e aprofundando o cálculo
da medida de volume, 42
Capítulo 2 • Estatística, Combinatória
e Probabilidade, 61
1. Introdução, 61
2. Estatística, 62
3. Combinatória: métodos de contagem, 93
4. Probabilidade, 103
5. Estatística e Probabilidade, 107
Ponto de chegada, 125
2135900 (PR)
1
Em 2014, a China era o
país mais populoso do
mundo, com cerca de
1,4 bilhão de habitantes.
2
Alex Segre/Alamy/Latinstock
MÓDULO
Grandezas e medidas
e Estatística
Segundo a Divisão de População
da Organização das Nações
Unidas (ONU), no dia 31 de
outubro de 2011, a população
mundial chegou a 7 bilhões de
habitantes, e deve chegar aos
8 bilhões em 2024.
As características mais comuns
de um habitante no planeta de Fonte: Veja. Disponível em: <veja.abril.com.br/
multimidia/infograficos/voce-entre-os-
7-bilhoes-02>. Acesso em: 18 maio 2015.
7 bilhões (com base nas médias
mundiais): homem, chinês, 28 anos, casado, 1 filho, ensino
fundamental incompleto, possui celular, não tem carro nem
conta bancária e vive em um centro urbano.
Ponto de partida
Sob a orientação do professor, converse com seus colegas e responda:
1. O infográfico acima utiliza duas formas geométricas principais para
representar a população mundial. Quais são?
2. Quantos campos de futebol retangulares de 100 m por 80 m são
necessários para acomodar 7 bilhões de pessoas, em pé, dispondo
5 pessoas por metro quadrado?
3. No dia 31 de outubro de 2011, a população estimada do Brasil era de
192 milhões de habitantes aproximadamente. Nesse dia, qual era a
probabilidade de, ao escolher uma pessoa do planeta
aleatoriamente, ela ser brasileira?
3
1
Capítulo
Perímetros,
áreas e volumes
Objetivo: 1 Introdução
• Reconhecer e aprofundar as
operações envolvendo
Acompanhe a situação a seguir.
A Catedral de Maringá, no Paraná, construída entre julho de 1959 e maio de
perímetros, áreas e volumes.
1972, é a mais alta catedral da América Latina. Foi idealizada por Dom Jaime Luiz
Coelho e projetada pelo arquiteto José Augusto Bellucci.
De forma cônica, a catedral possui um
Karlheinz Weichert/Tyba
diâmetro externo de 50 m e uma nave única,

também circular, com diâmetro interno de
38 m. O cone possui altura externa de 114 m [...].
Esse cone envolve um segundo cone com al-
tura livre de 84 m. A catedral tem capacidade
para 3 500 pessoas, que podem se distribuir
em duas galerias internas superpostas.
Fonte: MARINGA.COM. O portal da cidade. Disponível em: <www.
maringa.com/turismo/catedral.php>. Acesso em: 18 maio 2015.
A partir dessas informações, responda: qual

é o volume aproximado da Catedral Basílica de
Maringá?
Para resolver essa situação, é necessário
empregar as noções de comprimento, área e
volume, que estão entre as mais antigas da
Matemática.
Neste capítulo, vamos retomar as ideias de
perímetro, área e volume. Vamos também apro-
fundar o estudo, por exemplo, calculando a área
de um círculo a partir da medida de seu raio.
Esta questão será retomada na página 50. Trata-se de uma

situação com excesso de dados, ou seja, só alguns serão
usados na resolução do problema.
Catedral Basílica de Maringá (PR).

Foto de 2014.
4 Grandezas e medidas e Estatística

2 Retomando e aprofundando
o cálculo de perímetros
Perímetro de um polígono
Pense rápido: como se calcula o perímetro de um losango? E o Lembre-se: perímetro é a medida do
perímetro de um paralelogramo? comprimento de um contorno.
No caso dos polígonos, o perímetro é
Nos exercícios seguintes, vamos trabalhar com a ideia de perí-
obtido com a soma das medidas do
metro de polígonos. comprimento de seus lados.
A praça representada abaixo, por exemplo, tem a forma triangular
com lados de 30 m, 20 m e 12 m.
Seu perímetro é calculado assim:
P 5 30 m 1 20 m 1 12 m 5 62 m
12 m
20 m
a
itor
a ed
od
uiv
A rq
zi/
an
M
ulo
Pa
30 m
Para construir:
Exercícios 1 a 3 (p. 5 e 6)
Exercícios
1. Carlos quer colocar uma cerca, do tipo alambrado, no pasto onde fica seu gado. O pasto tem forma retangular de dimensões
100 m por 140 m. Ele pretende pôr um mourão a cada 20 m para prender a cerca. Quantos metros de cerca e quantos mou-
rões Carlos precisa comprar?
480 m de cerca (2(100 1 140)) e 24 mourões ((480 ; 20))
2. Escreva uma fórmula para determinar o perímetro em relação às medidas dos lados (em centímetros) de cada polígono. Antes,
atribua letras para representar essas medidas.
a) Paralelogramo b) Losango c) Triângulo equilátero d) Hexágono regular
b y
x
a
,
MATEMÁTICA
P 5 2a 1 2b cm P 5 4x cm P 5 3y cm P 5 6, cm
Grandezas e medidas e Estatística 5

3. Observe estes polígonos e faça os cálculos necessários para determinar o perímetro de cada um.
a) b) c) Triângulo equilátero cuja altura

3,1 m 2,3 m mede 6 3 dm.
2 3 cm 15 cm
2,6 m 2,6 m 6 3
x2 1 (2 3 ) 5 ( 15 ) ⇒
2 2
3,1 1 2,3 1 2,6 1 2,6 5 10,6 m Altura do triângulo equilátero: metade da medida do lado
⇒ x2 1 12 5 15 ⇒ x2 5 3 ⇒ x 5 3 vezes 3 5 6 3 dm
Lado: 12 dm
P5 15 1 2 3 1 3 53 3 1 15 cm P 5 12 1 12 1 12 ou 3 ? 12 5 36 dm
Perímetro de uma circunferência

DeAgostini/Getty Images
Há mais de 2 000 anos, o ser humano

descobriu uma relação entre a medida do com-
primento de uma circunferência (C) e a medida
de seu diâmetro (d).
Antigos povos usaram essa descoberta
para desenhar suas construções.
Vista aérea do Coliseu,

em Roma, Itália. Sua
A primeira relação usada foi: C 5 3 ou C 5 3 ? d.
construção foi iniciada d
em 72 d.C. Foto de 2011.
No século XVIII a.C., no Egito, o escriba Ahmes utilizou o valor 3 1 13 para o
81
quociente C . Já os babilônios usavam o valor 3 1 1 .
d 8
Em 250 a.C., Arquimedes de Siracusa (287 a.C.-212 a.C.) provou que o quociente
C está entre 223 e 22 (ou seja, entre 3,1408 e 3,1429).
d 71 7
Durante séculos, os seres humanos tentaram encontrar um valor exato para esse
número. Primeiro, usaram fração; depois, a forma de número decimal; mas não tiveram
êxito. A expressão decimal que eles encontravam era sempre 3 inteiros e uma parte
decimal que continuava sempre sem que aparecesse uma dízima periódica ou uma
decimal exata:
3,14159265358979323846...
Em 1874, o matemático inglês William Shanks (1812-1882) calculou esse quo-
ciente (C ; d) com 707 algarismos para a parte decimal.

Com o uso da informática nos séculos XX e XXI, foram alcançadas quantidades
cada vez maiores de casas decimais para esse número. Em 2010, o engenheiro japonês
Shigeru Kondo e o estudante norte-americano Alexander Yee, com a ajuda de um
computador especial construído em casa, alcançaram uma precisão de 5 trilhões de
casas decimais, sem que se obtivesse uma dízima periódica ou uma decimal exata.
Para evitar o uso dessa forma decimal complicada, foi adotado o símbolo p (pi),
primeira letra da palavra grega perímetros (p«rim«tro§). Assim, a fórmula que repre-
senta a relação entre a medida do comprimento da circunferência e a medida do diâ-
metro é:
C 5p ou C5p?d ou ainda C 5 2pr

d
Hoje sabemos que p é um número irracional. Entretanto, para efetuar cálculos,

usamos valores racionais aproximados para p, como 3,14 (p . 3,14) ou 3 1 p . 3 1 .
7 7 ( )
Para aprimorar:
Curiosidade matemática (abaixo)
Curiosidade matemática
Uma maneira de memorizar o valor aproximado de p
No livro Maravilhas da Matemática, de Malba Tahan, há uma frase do escritor e poeta Modesto de Abreu elaborada
para facilitar a memorização do valor aproximado do p com 10 casas decimais, observando-se a quantidade de letras de
cada palavra da frase:
Sim, é útil e fácil memorizar um número grato aos sábios.

3 ,1 4 1 5 9 2 6 5 3 6
Nesse caso, o valor aproximado para p foi 3,1415926536.
Para construir:
Exercícios
4. A base de uma lata de biscoitos tem a forma de um círculo. Para calcular o comprimento da circunferência desse círculo, Maurí-
cio contornou a lata com uma fita métrica e obteve 63 cm. Regina mediu o raio desse círculo, obteve 10 cm, usou a fórmula e
também chegou a 63 cm para o comprimento da circunferência. Que valor aproximado Regina usou para p?
2 ? p ? 10 5 63 ⇒ p 5 63 5 3,15
20
5. Para ir de A até B pela linha verde, quantos centímetros a mais se gasta do que indo pela linha vermelha? Use p 5 3,1.
5m
5m 5m B
A 5m 5m
MATEMÁTICA
5m
Verde: 10 ? 3,1 5 31; vermelha: 4 ? 5 5 20; 31 2 20 5 11 cm.

6. Determine a medida da diagonal de um quadrado inscrito em uma circunferência de 31,40 m de comprimento. Use p 5 3,14.
31,40 ; 3,14 5 10 m.
7. A roda de um veículo tem 0,36 m de raio. Quantas voltas essa roda dá quando o veículo percorre 4 521,6 m?
2 ? 0,36 ? 3,14 5 2,2608; 4 521,6 ; 2,2608 5 2 000 voltas.
8. Um quadrado tem 60 cm de perímetro. Determine a medida aproximada do comprimento da circunferência inscrita nesse quadrado.
Use p 5 3,14.
60 ; 4 5 15; 15 ? 3,14 > 47,1. 15
9. Se aumentarmos a medida do raio de uma circunferência em 1 cm, em quanto aumentará o comprimento dessa circunferência?
E se aumentarmos 2 cm?
2p cm; 4p cm (2p(r 1 1) 5 2pr 1 2p; 2p(r 1 2) 5 2pr 1 4p)
10. Em uma circunferência de raio r, o comprimento da circunferência é C 5 2pr. Responda:

a) Triplicando a medida do raio de uma circunferência, o que ocorre com seu comprimento?
Triplica também. (2p ? 3r 5 3 ? (2pr))

b) E se dividirmos a medida do raio por 3, o que ocorrerá com o comprimento dessa circunferência?
2 p ? r 5 2 p r . Ficará dividido por 3.

3 3
c) Comprimento do raio e comprimento da circunferência são grandezas proporcionais?
Sim.
11. Uma formiga encontra-se no ponto A do cilindro aberto, conforme figura abaixo. Que distância ela percorrerá de A a C seguindo
o caminho indicado? Dados: figura planificada; altura do cilindro: 12 cm, raio: 3 cm , p 5 3, AB 5 diâmetro e C 5 projeção de B.
A B A B
12
pr
C
3?359 C
O caminho AC com medida x será: x2 5 122 1 92 5 144 1 81 ⇒ x 5 15 cm
Para aprimorar:
Desafio
Desafio (abaixo)
Um triângulo equilátero está inscrito em uma circunferência cujo comprimento mede 6p cm. O perímetro desse triângulo é de:
a) 3 3 cm. c) X 9 3 cm. diâmetro: d 5 6; raio:
r 5 3; , 5 r 3 5 3 3 ;
b) 6 3 cm. d) 12 3 cm. perímetro: 3 ? 3 3 5 9 3

Comprimento de um arco de uma circunferência
Lembre-se de que:
• o comprimento do arco cujo ângulo central associado mede 90º é igual a 1 do
4
comprimento da circunferência de raio r. Veja a representação na figura abaixo.
x
r
90¼
Se 360º ; 90º 5 4, então x 5 2 p r ou p r .

4 2
• o comprimento de uma semicircunferência é igual à metade do comprimento da

circunferência de raio r. Observe a figura.
x
180¼
r r
Se 360º ; 180º 5 2, então x 5 2 π r 5 pr.

2
Assim, vemos que o comprimento de um

arco de uma circunferência é proporcional
à medida do ângulo central
correspondente.
Perímetro de um setor circular

A medida do
contorno de um setor circular
envolve a soma das medidas de dois
r
raios e de uma parte (um arco) da
circunferência que depende do 360º 45º
45¼ x
ângulo do setor.
00 8
r
MATEMÁTICA
8 4 (
Neste exemplo, P 5 r 1 r 1 x, em que x 5 2 p r ou P 5 2r 1 p r ou P 5 2 1 p r.
4 )
Para construir:
Exercícios
Nestes exercícios, utilize a seguinte aproximação: p 5 3,14.
12.
a) A medida do comprimento aproximado dessa circunferência. Considere uma
2 ? 10 ? 3,14 > 62,8 cm circunferência de 10 cm
de raio e determine o
que se pede.
b) A medida do comprimento aproximado do arco da circunferência cujo ângulo

central associado mede 120º.
360 ; 120 5 3; 62,8 ; 3 > 20,9 cm
c) A medida do ângulo central associado ao arco que mede 6,28 cm de comprimento.

360 º  62,8 ⇒ x 5 360 º ? 6,28 5 360 º 5 3 6
x  6,28 62,8 10
º
13. Calcule o perímetro de cada setor circular abaixo. Use p 5 3,14.

a) b) c) 2,4 cm
120¼
25 m 2,4 cm
3m 3m
30¼
25 m
50 ? 3,14 6 ? 3,14 4,8 ? 3,14

360 º : 90 º 5 4; 25 1 25 1 5 89,25 m 360 º : 30 º 5 12; 3 1 3 1 5 7, 57 m 360 º : 120 º 5 3; 2,4 1 2,4 1 5 9,824 cm
4 12 3
14. Paulo e seu avô costumam caminhar em volta da praça representada na figura abaixo. Se eles derem 12 voltas completas, per-
correrão mais ou menos do que 1,5 km? Justifique sua resposta.
60 ? 3,14
Uma volta: 40 1 10 1 10 1 10 1 30 1 5 100 1 47,1 5 147,1 m;
4
12 voltas: 12 ? 147,1 5 1 765,2 m ou 1,7652 km; 1,7652 . 1,5. Mais.
Arquivo da editora
Paulo Manzi/
A , B
15. A medida do comprimento da circunferência abaixo é de aproximadamente 25,12 cm. Determine o perímetro
do quadrado ABCD. r r
2 π r 5 25,12 ⇒ r 5 4 cm; ,2 5 42 1 42 ⇒ , 5 32 5 4 2 ; perímetro: 16 2 > 16 3 1,41 > 22,56 cm
D C

16. Determine o comprimento
de um arco de 60º em uma
24 ? 3,14
circunferência de 12 m 360 : 60 5 6; 5 12,56 m
6
de raio.
Para aprimorar:
Leitura
Leitura (abaixo)
Áreas de figuras planas

O estudo da área de figuras planas está liga-
do aos conceitos relacionados à Geometria Eucli-
diana, que surgiu na Grécia antiga embasada no Acesse o portal e veja o
estudo do ponto, da reta e do plano. No mundo em conteúdo “Viagem pelo
que vivemos, existem inúmeras formas planas, mundo”.
que são construídas a partir dos elementos bási-
cos citados anteriormente. Desde a Antiguidade,
o ser humano necessitou determinar a medida da
superfície de áreas, com o objetivo voltado para a
plantação e a construção de moradias. Dessa for-
ma, ele observou uma melhor organização na ocupação do terreno.
Atualmente, o processo de expansão ocupacional utiliza os mesmos princípios criados nos séculos anteriores.
A diferença é que hoje as medidas são padronizadas de acordo com o Sistema Internacional de Medidas. Dentre as me-
didas de área existentes, temos:
• km²: quilômetro quadrado; • dm²: decímetro quadrado;
• hm²: hectômetro quadrado; • cm²: centímetro quadrado;
• dam²: decâmetro quadrado; • mm²: milímetro quadrado.
• m²: metro quadrado;
Uma área com 1 km² equivale a uma região quadrada com lados medindo 1 km; para as outras medidas, segue-se
o mesmo raciocínio. De acordo com o Sistema Internacional de Medidas, a unidade padrão para a representação de
áreas é o m² (metro quadrado). Utiliza–se o km² em situações relacionadas à medição de áreas de cidades, estados,
países, continentes, etc.
Em Geometria, as formas mais conhecidas são: triângulo,
quadrado, retângulo, paralelogramo, losango, trapézio e círcu-
lo. Para todas essas formas, há fórmulas matemáticas para o
cálculo da medida de suas superfícies. Para o cálculo de área
de figuras mais complexas, desenvolvemos cálculos matemá-
ticos específicos, entre outras técnicas.
MATEMÁTICA
Para as superfícies irregulares, podemos fazer várias subdi-

visões em figuras notáveis, como quadrado, retângulo, etc. Mesmo
Fonte: Mundo Educação. Áreas de figuras planas, de Marcos Noé Pedro da Silva.
aquelas cujos limites não são trechos retos podem ser subdivididas Disponível em: <www.mundoeducacao.com/matematica/areas-figuras-planas.
em figuras conhecidas e, então, calculamos sua área. htm>. Acesso em: 26 jan. 2015.

3 Retomando e aprofundando
o cálculo de áreas
É muito importante sabermos calcular a área de uma superfície, ou seja, a
medida da parte de um plano ocupada por uma figura, pois muitas situações do dia
a dia exigem esse tipo de cálculo. Por exemplo, o orçamento de alguns serviços,
como a pintura de uma casa e a colocação de pisos nos cômodos, é feito com base
no cálculo de áreas.
Como esse cálculo é feito?
Para medir uma região do plano ocupada por uma figura F qualquer, compa-
ramos F com uma unidade de área previamente fixada.
O resultado dessa comparação – a área de F – indicará quantas vezes a uni-
dade de área escolhida cabe em F.
Por exemplo, fixada a unidade de área u, a medida da superfície da região
plana F (ou seja, a área de F) é de 6 unidades de área ou 6 u. Já a área da região G
é de 4 u.
Unidade
de área Regi‹o F Regi‹o G
Área de uma região quadrada

Uma unidade de área bastante usada e que você estudou é o centímetro qua-
drado (cm2). Fixada essa unidade de área, acompanhe como calcular a área da
região quadrada Q.
3 cm 3 cm
1 cm2
3 cm 3 cm
1 cm
1 cm
Área: 1 cm2 Regi‹o Q Regi‹o Q
É possível decompor a região quadrada Q em 9 regiões quadradas, justapostas,

iguais à unidade de área fixada. Assim, essa região quadrada fica formada por 9 uni-
dades de área. Portanto, sua área é de 9 cm2. Observe que 32 5 9. Logo, temos:
Área da região Q 5 32 5 9 cm2

Acompanhe, agora, como calcular a área da região quadrada R, novamente fixan-
do o centímetro quadrado (cm2) como unidade de área.
3,5 cm 3,5 cm
1 cm
0,5 cm
1 cm 0,5 cm
3,5 cm 3,5 cm
Área: 0,25 cm2
Área: 1 cm 2
Regi‹o R Regi‹o R
Não é possível decompor a região R em um número exato de regiões quadradas

de 1 cm2 de área.
Mas é possível decompor a região quadrada R em 49 (7 ? 7) regiões quadradas
justapostas, cada uma com 0,25 cm2 de área. Assim, a área da região quadrada R é
dada por 12,25 cm2 (49 ? 0,25).
( ) ( )
2 2
Observe que (3,5)2 5 3 1 5 7 5 49 5 12,25.
2 2 4
Portanto, podemos escrever:
Área da região quadrada R 5 (3,5)2 5 12,25 cm2
Vimos, então, que, quando
a medida , do lado da região Os matemáticos já
quadrada é um número natural provaram que, mesmo que
(1o exemplo) ou um número ra- a medida , do lado de uma
cional (2o exemplo), a área da região quadrada seja um
número irracional, vale a
região quadrada é dada por: fórmula ao lado. Ou seja,
ela vale para qualquer
número real positivo ,.
A 5 , ? , ou A 5 ,2
Chame a atenção dos alunos para o fato de que, se a medida do lado é
dada em cm, m, mm ou km, a área será dada em cm2, m2, mm2 ou km2, Para construir:
respectivamente. Exercícios 17 a 19 (p. 13 e 14)
Exercícios
17. Determine a área de uma região quadrada sabendo que seu lado mede:
a) 17 cm: b ) 8,5 cm: c ) 7 cm: d ) 2 3 cm:
( 7 ) 5 7 cm2 (2 3 ) 5 12 cm2
2 2
172 5 289 cm2 (8,5)2 5 72,25 cm2
18. Calcule a medida do lado de uma região quadrada cuja área é:

a) 45 cm2: b) 432 m2: c) 169 m2: d) 42,25 cm2: MATEMÁTICA
45 5 ,2 ⇒ , 5 45 5 3 5 cm 432 5 ,2 ⇒ , 5 432 5 12 3 m 169 5 ,2 ⇒ , 5 13 m 42,25 5 ,2 ⇒ , 5 42,25 5 6,5 cm

19. De acordo com as figuras abaixo, determine:
A D
P Q
6 cm
x 15 cm
S R 4 cm T 8 cm B C
a) A área da região quadrada PQRS.
62 5 x2 1 42 ⇒ x 5 20 ; 20 ? 20 5 20 cm2
b) A soma das áreas de todas as faces do cubo, ou seja, sua área total.
82 5 64; 6 3 64 5 384 cm2
c) A área da região verde sabendo que ABCD é um quadrado.

152 5 ,2 1 ,2 ⇒ ,2 5 112,5 cm2; 112,5 ; 2 5 56,25 cm2
Área de uma região retangular qualquer

Acompanhe como determinar a área da região retangular S,
Delfim Martins/Pulsar Imagens
tendo fixado 1 cm2 como unidade de área.

5 cm
3 cm
1 cm
1 cm
Unidade de área: 1 cm2 Região S

Vista aérea de plantações
Da mesma maneira como fizemos com as regiões quadradas R e Q, é possível
5 cm
decompor a região retangular S em 15 regiões quadradas justapostas, iguais à unida-
1 cm2 de de área.
Assim, essa região retangular fica formada por 15 unidades de área e, portanto,
3 cm sua área é de 15 cm2. Observe que 15 5 3 ? 5. Logo:
Área da região retangular S 5 3 ? 5 5 15 cm2
Vamos agora calcular a área da região retangular T, também tendo 1 cm2 como
Regi‹o S unidade de área.

4,5 cm 4,5 cm
2,5 cm 2,5 cm
1 cm
0,5 cm
1 cm
0,5 cm
Unidade de área: 1 cm2 Regi‹o T Regi‹o T Área: 0,25 cm2
Não é possível decompor a região retangular T em um número exato de regiões

quadradas de 1 cm2 de área. Mas é possível decompor a região retangular T em 45 re-
giões quadradas justapostas, cada uma com 0,25 cm2 de área. Assim, a área da região
retangular T é dada por 11,25 cm2 (45 ? 0,25).
2 ( )( )
Observe que 2,5 ? 4,5 5 2 1 ? 4 1 5 5 ? 9 5 45 5 11,25.
2 2 2 4
Assim, podemos escrever:
Área da região retangular T 5 2,5 ? 4,5 5 11,25 cm2.
Estudamos então que, quando as dimensões são
Os matemáticos já
dadas por números naturais (3 e 5) ou por números ra-
provaram que, se a e b são
cionais (2,5 e 4,5), a área da região retangular é dada pelo números irracionais, essa
produto da medida da base pela medida da altura. fórmula também vale. Ou
seja, ela vale para quaisquer
a e b reais positivos.
b
A5a?b
a
Para construir:
Exercícios
20. A área de um sítio retangular é de 414 200 m2. O comprimento desse sítio mede 760 m. Quanto mede a sua largura?
414 200 5 760x ⇒ x 5 545 m
21. Nair vai colocar carpete em seu consultório, que mede 4,5 m por 3,5 m. O preço do metro quadrado do carpete é R$ 54,00. Quanto
Nair vai gastar?
4,5 ? 3,5 5 15,75; 15,75 ? 54,00 5 R$ 850,50 MATEMÁTICA

22. Determine a área aproximada da região retangular, em cada um dos casos. Use calculadora.
a) b) c)
60º
12 cm 13 cm
30º
15 cm
10 cm
Aproximadamente 66 cm2 Aproximadamente 129,8 cm2 Aproximadamente 73,2 cm2

144 5 100 1 x2 ⇒ x . 6,6
6,6 ? 10 5 66 tg 30º 5 x ⇒ 0,577 5 x ⇒ x 5 8,655 cos 60º 5 x ⇒ 1 5 x ⇒ x 5 6,5
15 15 13 2 13
15 ? 8,655 5 129,8 132 5 (6,5)2 1 y2 ⇒ y . 11,26
6,5 ? 11,26 . 73,2
23. A bandeira da Finlândia, país situado no norte da Europa, está representada ao lado. 30
Ela é azul e branca.

As dimensões estão indicadas em centímetros.
Calcule a área da parte azul e a área da parte branca da bandeira. 30 110
Parte azul: 180 ? 30 5 5 400
110 ? 30 5 3 300
30 ? 30 5 900
5 400 1 3 300 2 900 5 7 800 cm2
Parte branca: 180 ? 110 5 19 800 180
19 800 2 7 800 5 12 000 cm2
24. Uma caixa de creme dental com a forma de um bloco retangular tem as seguintes dimensões: 3 cm, 4 cm e 18 cm. Determine
a área da caixa planificada.
3 ? 4 5 12; 3 ? 18 5 54; 4 ? 18 5 72;
2 ? 12 1 2 ? 54 1 2 ? 72 5 276 cm2
18 cm
3 cm
4 cm
25. Para construir uma caixa aberta com a forma de um bloco retangular, Júlia recortou uma região poligonal de papelão como
está indicado na figura, dobrou e colocou fita-crepe. Quantos centímetros quadrados de papelão ela usou?
10 cm
30 ? 15 5 450
2 ? (30 ? 10) 5 600
15 cm 2 ? (15 ? 10) 5 300
450 1 600 1 300 5 1 350
Ela usou 1 350 cm2 de papelão.
30 cm

Para aprimorar:
Desafio
Desafio (abaixo)
(Fuvest-SP) O retângulo ABCD representa um terreno retangular cuja largura é 3 do comprimento. A parte hachurada representa um
5
jardim retangular cuja largura também é 3 do comprimento. Qual é a razão entre a área do jardim e a área total do terreno?
5
a) 30% Representando BC por x, temos: A B
X b) 36% x ? 3x
• área hachurada: 2 5 5 310x
2
c) 40%
d) 45% x ? 5x
C
• área total: 2 3 5 56x
2 D
e) 50%
3x2
• razão: 510x2 5 18 x 2 5 50
2
18 5 36 5 36 %
50 x 100
6
Resposta: alternativa b.
Área de uma região limitada Alerte os alunos sobre o
por um paralelogramo fato de podermos

considerar como base
qualquer um dos quatro
Vamos calcular a área da região plana limitada pelo paralelogramo ABCD toman- lados do paralelogramo.
Para cada uma dessas
do como base AB de medida b e a altura DE (perpendicular a AB ) de medida h. bases, temos uma altura
correspondente.
D C D b C
Você se lembra desta definição?
Paralelogramo é um quadrilátero no
h h
qual os lados opostos são paralelos.
A E b B E B F
A área da região ABCD é igual à área da região retangular EFCD, obtida quando
removemos a região triangular DAE para a posição CBF.
Observe que não alteramos a medida da base nem a medida da altura.
Logo, a área da região ABCD é igual a b ? h.
Área da região limitada pelo paralelogramo 5 bh
Ou seja, a área da região limitada por um paralelogramo é igual ao produto da

medida de uma de suas bases pela medida da altura correspondente a essa base.
Você sabia?
Se tivermos duas retas paralelas r e s e tomarmos um segmento de reta AB sobre r, todas as
regiões limitadas por paralelogramos ABCD com C e D sobre a reta s terão a mesma área.
Esse fato pode ser observado em uma figura como esta.
A B
MATEMÁTICA
A região ABCD tem a mesma

D9 D C9 C s área que a região ABC9D9.

Para construir:
Exercícios 26 a 28 (abaixo)
Exercícios
26. A área de uma região limitada por um paralelogramo é de 58,80 m2. Considerando-se que uma de suas bases mede 10,50 m,
qual é a medida da altura correspondente a essa base?
58,80 5 10,50x ⇒ x 5 5,60 m
27. Determine a área da região limitada pelo paralelogramo em cada um dos casos.
a) A
30 cm
B
b) A B
10
20 cm x
10 cm
60º
D C
D E C 15 cm
10 cm 60¡
202 5 102 1 x2 ⇒ x . 17,3 sen 60º 5 x 0,866 5 x ⇒ x . 8,7

17,3 ? 30 5 519 10 10
Logo, a área é, aproximadamente, 519 cm2. 8,7 ? 15 5 130,5
Portanto, a área é, aproximadamente, 130,5 cm2.
28. Trace duas retas paralelas r e s. Marque dois pontos, A e B, sobre r. Marque mais dois pontos, C e D, sobre s, de modo que ABCD seja
um paralelogramo. Constate que a área da região plana determinada será a mesma, quaisquer que sejam as posições de C e D,
conforme explicado no Você sabia?. Resposta pessoal.
O fato de as regiões terem a mesma área é explicado pelas suas bases terem medidas iguais e altura fixa (segmento de reta
perpendicular entre as retas r e s).
Área de uma região triangular

Conhecendo-se a área da região limitada por
um paralelogramo, fica muito simples
determinar a área de uma região triangular.
Sabe por quê? Porque toda região triangular
é metade de uma região limitada por um
paralelogramo. Veja abaixo.
Dada a região triangular ABC cuja área queremos determinar, traçamos paralelas
aos lados AB e BC , determinando o ponto D e a região limitada pelo paralelogramo
ABCD.
A D
B E C

Consideremos a altura AE de medida h desse paralelogramo.
Já sabemos que, se a medida de BC é b, a área da região limitada pelo parale-
logramo é bh. Alerte os alunos sobre o fato de podermos
considerar como base qualquer um dos três
Mas as regiões triangulares ABC e ADC são congruentes (pelo caso de congruên- lados do triângulo. Para cada uma dessas
bases, temos uma altura correspondente.
cia de triângulos ALA: têm um lado comum compreendido entre dois ângulos de
mesma medida).
Logo, essas regiões triangulares têm áreas iguais.
Assim, temos:
Área da região ABCD 5 2 ? área da região triangular ABC

ou
bh 5 2 ? área da região triangular ABC
Portanto:
Área da região triangular ABC 5 bh ou 1 bh

2 2
Podemos escrever:
a área de uma região triangular é
a metade do produto da medida
da base pela medida da altura
correspondente.
Para construir:
Exercícios 29 a 34 (p. 19 a 21)
Exercícios
29. Determine a área de cada uma destas regiões.

a) b) c) d) 2m
3 cm
7 cm
4m
4 cm
2 cm
7m
3 cm
3 cm
3,5 cm
3?7 3,5 ? 4 3?3 7?2

5 10,5 cm2 5 7 cm2 1 3 ? 2 5 10,5 cm2 1 7 ? 4 5 35 m2
2 2 2 2
30. Determine a área da região triangular equilátera cuja medida do lado é 10 cm.
102 5 x2 1 52 ⇒ x . 8,66
10 ? 8,66
A5 . 43,3
10
2
x ou
MATEMÁTICA
h5 5 3
10 cm
A 5 10 ? 5 3 5 25 3 . 43,3
5 2
Logo, a área da região triangular é, aproximadamente,
43,3 cm2.

31. Em um triângulo isósceles, os lados congruentes medem 10 centímetros cada um e a base mede 6 centímetros. Determine a
área da região triangular limitada por esse triângulo.
102 5 x2 1 32 ⇒ x . 9,5
6 ? 9,5
A5 5 28,5
10 2
x Logo, a área da região triangular é, aproximadamente, igual a 28,5 cm2.
32. As medidas, em centímetros, da base e da altura de uma região triangular formam respectivamente o par ordenado (x, y), so-
x 1 y 5 13
lução do sistema  . Determine a área dessa região triangular.
5x 2 2y 5 30
Base: 8
Altura: 5
A 5 8 ? 5 5 20 cm2
2
33. Determine a área das seguintes regiões triangulares:

a) b) c)
15 cm
4 cm
6 cm
30° 60¡ 60¡
6 cm 4 cm 15 cm
h x
30° 60¡
60¡
b b
tg 60º 5 15 ⇒ 1,73 5 15 ⇒ x > 8,67
tg 30º 5 6 ⇒ 0,577 5 6 ⇒ b > 10,4 x x
b b cos 60º 5 4 5 1 ⇒ b 5 8
b 2 15 ? 8,67
10,4 ? 6 A5 > 65
A5 5 31,2 2
2 sen 60º 5 h 5 3 ⇒ h 52 3
A > 31,2 cm2 4 2 A > 65 cm2
A 5 8 ? 2 3 5 8 3 > 13,6
2
A > 13,6 cm2
34. Examine cada uma das figuras abaixo.
Unidade
A B E F K Q R de área
J G P O
D C I H N M L T S
1 2 3 4
Passamos da figura 1 para a 2 , da 2 para a 3 e da 3 para a 4 .

a) As áreas dessas quatro figuras são iguais? Justifique sua resposta.
Sim. Basta contar quantas unidades de área cada uma tem (são 4).
b) Podemos transportar os lados dessas figuras sobre uma reta. Observe como fazemos com a figura 1 .
A B C D AÕ Auxilie os alunos a utilizar o compasso para
resolver o item b.

A medida do segmento de reta AA9 é o perímetro da figura 1 .
Desenhe uma reta para cada uma das demais figuras e, com a ajuda de um compasso, repita o procedimento. Compare os perí-
metros obtidos com o da figura 1 .
E F G H I J E9
N L K N9
Q R S T Q9
c) Agora, complete as frases.
• Duas figuras de formas diferentes podem ter áreas iguais .
• Duas figuras de áreas iguais

podem ter perímetros diferentes .
d) Com uma régua, meça os valores aproximados para os perímetros determinados no item b e escreva-os.
4 cm, 4,8 cm, 4,8 cm, 4,8 cm.

e) Agora, calcule os mesmos perímetros usando 2 5 1,4.
4 cm, 4,8 cm, 4,8 cm, 4,8 cm
 2 5 2 1 2 2 5 2 1 2 ? 1,4 5 2 1 2,8 5 4,8
(4 ? 1 5 4)  1 1 1 1 4 ? 
2
Para aprimorar:
Leitura
Leitura (p. 21 e 22)
Fórmulas para o cálculo da área de uma região triangular

Há várias fórmulas para o cálculo da área de uma região triangular. A escolha de cada uma delas depende dos
dados do problema.
1a) A fórmula A 5 b ? h permite calcular a área de uma região triangular, conhecidas as medidas de um lado
2
(base) e da altura correspondente.
2a) A partir das medidas a, b e c dos lados, podemos calcular a área da região triangular pela fórmula de Heron:
a 1 b 1c
A 5 p( p 2 a )( p 2 b )( p 2 c ), sendo p 5
2
3a) Se conhecermos as medidas de dois lados (a e b, por exemplo) e a medida do ângulo formado por eles Cµ , ()
a área da região triangular pode ser calculada pela fórmula seguinte, cuja demonstração você verá no
Ensino Médio:
MATEMÁTICA
a ? b ? sen Cµ
A5
2

Veja alguns exemplos:
12 ? 7 61715
7m A5 6m 5m p5 5 18 5 9
2 2 2
A 5 42 m2 A 5 9 ? 3 ? 2 ? 4 m2 5 6 6 m2
12 m 7m
9m
12 ? 9 ? sen 50º 12 ? 9 ? 0,76
A5 ⇒A. ⇒ A . 41 m2
50¼
2 2
12 m
1. Calcule a área de uma região triangular:

a) Com lados de 10 cm, 26 cm e 24 cm.
10 1 26 1 24
p5 5 30; A 5 30 ? 20 ? 4 ? 6 5 14 400 5 120 cm2
2
b) Com um lado de 12,4 cm e altura correspondente de 5 cm.
12,4 ? 5
A5 5 31 cm 2
2
c) Que tem um ângulo de 30º formado por lados de 6 cm e 10 cm.
6 ? 10 ? sen 30 ¡ 60 ? 0,5
A5 5 5 15 cm 2
2 2
2. Lembre-se de que, se uma região triangular equilátera tem lados de 6 cm, a altura mede 3 3 cm e cada ângulo interno
mede 60º. Calcule a área dessa região triangular de três formas diferentes.
6?3 3
A5 5 9 3;
2
6 6
3 3
6 ? 6 ? sen 60º 36 ? 3
A5 5 2 5 36 3 5 9 3 ;
2 2 4
60º 60º 61616
p5 5 9; A 5 9 ? 3 ? 3 ? 3 5 9 3 cm2
2
6

Área de uma região limitada
por um trapézio
Podemos decompor uma figura plana em regiões cujas áreas já sabemos calcu-
b
lar. A área dessa figura plana será a soma das áreas das regiões em que a figura foi
decomposta.
h h
Por exemplo, vamos decompor a área da região limitada por um trapézio traçando
uma de suas diagonais.
Dividimos a região limitada por um trapézio em duas regiões triangulares: uma B
de base B e altura h e outra de base b e altura h.
A área de uma região triangular você estudou como calcular. Portanto, a área da
região trapezoidal é dada por:
(B 1 b )h (B 1 b )h
A 5 Bh 1 bh 5 Bh 1 bh 5 , ou seja: A 5
2 2 2 2 2
Dizemos que a área
de uma região trapezoidal é igual
à metade do produto da soma
das medidas das bases pela (B 1 b )h
Área da região trapezoidal 5
medida da altura. 2
Para construir:
Exercícios
35. Determine a área da região limitada pelo trapézio em cada caso.

a) 2m b) 10 m
c) 14 cm
4m 6,5 m 12 m 35 cm 35 cm
1,5 m
16 m 56 cm
2m 10 56 2 14 5 42
42 ; 2 5 21
h2 1 212 5 352 ⇒ h 5 28
4m 6,5 m 12 (56 1 14) ? 28
h h A5 5 980
2
A 5 980 cm2
1,5 m x 6 10
42 5 (1,5)2 1 h2 ⇒ h2 5 13,75 ⇒ h > 3,7 122 5 62 1 h2 ⇒ h > 10,4
(16 1 10) ? 10,4
A5 > 135,2
2
6,5 A > 135,2 m 2
3,7
x
MATEMÁTICA
(6,5)2 5 (3,7)2 1 x2 ⇒ x > 5,3

Base maior: 1,5 1 2 1 5,3 5 8,8
(8,8 1 2) ? 3,7
A5 5 19,98
2
A > 20 m2

36. Uma placa de propaganda tem a forma de um trapézio. Sua área é de 11,16 m2. As medidas das suas bases são 4 m e 3,20 m.
Qual é a medida de sua altura?
(3,20 1 4)h
11,16 5 ⇒ h 5 3,1 m
2
37. Determine a área de cada uma das regiões planas.

a) 3m b)
7m 5 cm 9 cm
3m
7 cm
8m
11 cm
3 ? 7 5 21; 3 ? 5 5 15; 21 1 15 5 36 m2
9 ?4
7 ? 5 5 35; 5 18; 35 1 18 5 53 cm2
2
38. Um terreno tem a forma de um trapézio retângulo de bases medindo 10 m e 18 m, respectivamente. Sabendo que o lado
perpendicular às bases mede 6 m, calcule o perímetro do terreno.
Por Pitágoras: x 5 10 m. 10
Perímetro: 10 1 6 1 18 1 10 5 44 m.
6 6 x
18 8

por um losango
A área da região determinada
por um losango é igual à metade do
produto das medidas das diagonais
D (maior e menor).
Dd
Área da região limitada por um losango 5
2

Para construir:
Exercícios 39 a 41 (abaixo)
Exercícios
39. Use o método de decompor uma figura plana em regiões cujas áreas você sabe calcular. Mostre que a área da região limi-
tada por um losango (cuja medida da diagonal maior é D e a da diagonal menor é d) é dada por: A 5 Dd .
2
Decompomos a região limitada pelo losango em duas regiões triangulares de base d e altura D , cuja área é dada por:
2
d? D
2 5 dD
D
2 4
Logo:
1
2dD
A 5 dD 1 dD 5 5 dD
4 4 4 2
2
d
40. Sabendo-se que a área de uma região limitada por um losango é de 6,67 m2 e a medida da diagonal maior é de 5,8 m, qual é
a medida da diagonal menor?
5,8 d
6,67 5 ⇒ d 5 2,3 m
2
41. Determine a área aproximada da região limitada pelos losangos representados abaixo.
a) 2m b)
30º 15 m
120¼
sen 30º 5 x ⇒ 1 5 x ⇒ x 5 1
2 2 2 2 60°
x x
Logo, d 5 2 m
30°
30°
7,5
2
22 5 12 1 y2 ⇒ y > 1,7
1 Logo, D 5 3,4 m tg 30º 5 x ⇒ 0,577 5 x ⇒ x > 4,3
2 ? 3,4 7,5 7,5
Portanto: A 5 5 3,4
y 2 Logo, d 5 8,6 m
A > 3,4 m2 Mas, D 5 15 m; assim:
8,6 ? 15
A5 5 64,5
2
A > 64,5 m2
Você sabia?
Um dos desenhos mais antigos feitos pelo ser humano foi um losango.
Leia a reportagem abaixo.
Science Magazine/Arquivo da editora

Achado o mais antigo desenho humano
Arqueólogos encontraram em uma caverna sul-africana o exemplar
mais antigo de imagem — abstrata ou figurativa — feita pelo Homo sapiens,
com 77 mil anos.
Os objetos similares mais antigos tinham 35 mil anos. Para o pesqui-
sador Christopher Henshilwood, os rabiscos numa rocha, formando losan-
gos, são propositais.
MATEMÁTICA
“A superfície gravada foi preparada com uma raspagem”, disse. O

achado indica, para ele, que os habitantes da caverna já tinham linguagem
oral desenvolvida.
Fonte: Folha de S.Paulo. 11 jan. 2002, p. A14. Exemplar mais antigo de imagem feita pelo Homo sapiens.

por um polígono regular
Lembre-se de que todo polígono regular pode ser inscrito em uma circunferência.
Vamos considerar regiões limitadas por polígonos regulares e calcular suas áreas.
Polígono regular:
polígono que tem todos os lados
congruentes e todos os ângulos
internos congruentes.
a a
, ,
Para calcular a área de uma região limitada por um polígono regular de n lados,
podemos decompor essa região em n regiões triangulares congruentes com base de
medida , (lado do polígono) e altura de medida a (apótema do polígono). A área dese-
jada é n vezes a área de cada região triangular.
Vejamos, por exemplo, uma região limitada por um hexágono regular, como na
O
figura ao lado.
a Cada uma das regiões triangulares tem área igual à da região triangular AOB:
A B
, AnAOB 5 , ? a
2
A região hexagonal regular é composta de 6 regiões triangulares congruentes.

(6, ) ? a
Podemos generalizar para uma região Logo, sua área é: A 5 6 ? , ? a 5 .
2 2
limitada por um polígono regular
P?a
Como 6, é seu perímetro (P), podemos escrever uma
de n lados: sua área é A 5 , fórmula que permite calcular a área A da região limitada pelo
2
em que a é a medida do apótema hexágono regular:
e P é o perímetro (P 5 n ? ,;
, é a medida de cada lado). P ?a
A5
2
Você sabia?
Em muitas obras de arte, podemos identificar regiões poligonais regulares.
Veja um exemplo nesta obra do artista holandês M. C. Escher (1898-1972).
M.C.Escher/Cordon Art B. V., Baarn, Países Baixos
Verbum (terra, cŽu e ‡gua), jul. 1942,

litografia de M. C. Escher.

Para construir:
Exercícios 42 e 43 (abaixo)
Exercícios Para aprimorar:
Desafio (abaixo)
42. A figura abaixo mostra uma região plana limitada por um hexágono regular com lados de 8 cm. Calcule a área dessa região plana.
,58→r58
a5 r 3 5 8 3 54 3
2 2
P 5 6 ? 8 5 48
a
A 5 48 ? 4 3 5 96 3 cm2
2
8 cm
43. Determine a área aproximada da região limitada por um pentágono regular com as medidas indicadas na figura abaixo. (Use a
tabela trigonométrica.) 3 3
tg 36º 5 0,727 5 ⇒ a5 ⇒ a > 4,1
a 0,727
P 5 5 ? 6 5 30 cm
30 ? 4,1
A5 5 61,5
2
6 cm A > 61,5 cm 2
a 6 cm
36º a 36¡
3 cm
Desafio
Em uma circunferência de raio r, inscreve-se uma região hexagonal regular. Qual é a fórmula que fornece a área dessa região
hexagonal em relação a r?
P 5 6 , 5 6r; a 5 r 3 ;
2
6r ? r 3 3r2 ? 3
A5 2 5
r 2 2
ᐉ5r
Cálculo aproximado de áreas

Que métodos podemos
Acompanhe a seguir um exemplo que utiliza um mé- adotar para achar a área
todo bastante original, extraído de uma questão do Exame de regiões com formas
irregulares, que não
Nacional do Ensino Médio (Enem).
correspondem a regiões
Para calcular a área de uma cidade, um engenheiro já estudadas?
copiou sua planta em uma folha de papel de boa qualida-
de, recortou-a e pesou-a em uma balança de precisão, Praça de área
conhecida
obtendo 40 g.
Em seguida, recortou, do mesmo desenho, uma praça cujas dimensões reais são
100 m 3 100 m, pesou o recorte na mesma balança e obteve 0,08 g.
É possível resolver essa situação utilizando regra de três, que você deve ter es- Planta
tudado nos anos anteriores.

m2 g
Mauro Souza/Arquivo da editora
100 ? 100
MATEMÁTICA
0,08
x 40 ⇒ x 5 400 000 5 5 000 000
0,08
Portanto, é possível dizer que a área da cidade, em metros quadrados, é de apro-

ximadamente 5 000 000 m2.
Informe os alunos de que este método depende de muitas condições: balança de precisão, papel uniforme, etc.
Por isso, só com equipamentos adequados ele é confiável.
Veja abaixo outro exemplo,
agora com outra sugestão de
procedimento. Se você tiver
mais alguma ideia, relate-a
para a classe.
Vamos calcular a área da região R abaixo.
• Primeiro, decalcamos essa região em

uma malha quadriculada e contamos o
maior número possível de regiões
quadradas inteiras que cabem no interior
dela. R
Assim, cabem 34 regiões quadradas in-
teiras no interior da região R.
Dizemos que a área por falta da região R
é de 34 .
• Em seguida, contamos o menor número

possível de regiões quadradas inteiras
que cobrem totalmente a região R:
67 regiões quadradas inteiras cobrem a
região R. R
Dizemos que a área por excesso da re-

gião R é de 67 .
• Como descobrir qual é a área aproximada
de R?
A área da região R é maior do que 34
e menor do que 67 .
Uma razoável aproximação para essa área é dada pela média aritmética dos dois
valores encontrados:
34 1 67
Área aproximada: A . ⇒ A . 50,5 .
2
Como a área da região quadrada da malha quadriculada é de (0,5)2 cm2, ou
0,25 cm2, então a área aproximada da região R é dada por:
A . 50,5 ? 0,25 ⇒ A . 12,63 cm2

Para construir:
Exercícios
44. Calcule a área aproximada de cada uma destas regiões, em centímetros quadrados.
a) b)
Por falta: 26 Por falta: 26

Por excesso: 57 Por excesso: 59
Média 5 26 1 57 5 41,5 Média 5 26 1 59 5 42,5
2 2
A > 41,5 ? 0,25 5 10,38 cm2 A > 42,5 ? 0,25 5 10,63 cm2
45. O desenho abaixo representa um terreno cujas dimensões estão na escala 1 : 800. Calcule a área desse terreno em metros
quadrados.
5 cm 40 m 1 cm → 800 cm ou 8 m
16 24 A1 5 16 ? 24 5 384
A2 A2 5 24 ? 16 5 192
16 2
24 m A 5 384 1 192 5 576 m2
A1
3 cm
8m
1 cm 16 m
2 cm
46. Observe a parte pintada de azul na figura abaixo. Qual é a área dessa parte?
4 cm
4?4
5 8 cm2
2
4 cm
MATEMÁTICA

47. Calcule a área de cada uma das regiões pintadas.
a) c)
8 1 1 1 1 5 9 cm2 8 1 5 ? 1 5 10,5 cm2

2 2 2
b)
Ressalte para os
alunos que a parte
superior e a parte
inferior desta figura
não são
semicírculos.
6 1 10 5 8 cm2
2
48. () ( )
Em um nABC, retângulo em A, temos: m Bµ 5 30º e m AC 5 4 dm. Determine a área da região triangular, em decímetros
quadrados, com aproximação de duas casas decimais. Use calculadora.
C
tg 30º 5 3 . 0,58
3
4 dm
0,58 > 4 ⇒ x > 6,90
x
30¡ 4 ? 6,90
B A> 5 13,80 dm2
A x 2
49. Os organizadores de um show de rock fizeram uma estimativa para saber quantas pessoas cabem em uma praça retangular de
30 m por 42 m, considerando 5 pessoas por metro quadrado. Faça o cálculo e descubra quantas pessoas cabem nessa praça.
30 ? 42 5 1 260; 1 260 ? 5 > 6 300 pessoas
a
itor
da ed
ivo
rqu
a/A
ouz
uro S
Ma

Área de um círculo
Imagine agora que o show de rock fosse acontecer em
uma praça circular, com 20 m de raio. Como faríamos para

saber quantas pessoas cabem nessa praça?
Haveria, nesse caso, a necessidade do cálculo da área
de um círculo.
Vamos ver duas situações que sugerem o cálculo da
área de um círculo a partir da medida do raio e que permitem
que se obtenha um valor bastante aproximado dessa área.
1a) Imagine a medida do raio do círculo abaixo igual a 4 cm.
Valores aproximados Área aproximada do círculo:
0,2 0,2 Quando multiplicamos o
0,2 0,6 0,9 0,9 0,6 0,2 A 5 32 ? 1 1 12 ? 0,9 1 8 ? 0,6 1 8 ? 0,2 quadrado da medida do raio
0,9 1 1 1 1 0,9 por 3,1, obtemos
A 5 32 1 10,8 1 4,8 1 1,6 42 ? 3,1 5 16 ? 3,1 5 49,6.
0,6 1 1 1 1 1 1 0,6
0,9 1 1 1 1 1 1 0,9 A 5 49,2 cm2 Percebeu? Deu um valor próximo

Não se esqueça de comentar com os alunos que de 49,2, valor obtido
0,9 1 1 1 1 1 1 0,9 0,9, 0,6 e 0,2 na figura são aproximações das no cálculo experimental
0,6 1 1 1 1 1 1 0,6 áreas correspondentes.
da área do círculo.
0,9 1 1 1 1 0,9
0,2 0,6 0,9 0,9 0,6 0,2
0,2 0,2
2a) Considere uma região quadrada verde, um círculo lilás e uma região quadrada
azul sobrepostas, como mostra a primeira figura abaixo.
a ) Podemos ver, no diagrama, que a área do círculo é:
• menor do que a área da região quadrada verde;
• maior do que a área da região quadrada azul.
b ) A parte hachurada da região quadrada verde é uma região
r
quadrada cujo lado é igual ao raio do círculo.
• A área da região hachurada é dada por r ? r 5 r2. r
• Assim, a área da região quadrada verde é 4 ? r2 ou 4r2.

c ) Agora, observe o diagrama com a região quadrada azul inscri-
r
ta no círculo.
• A área da região hachurada é r 2? r 5 r2 .
2
r
• A área da região quadrada azul é 4 ? r2 5 2r2.

2
Analisando as afirmações dos itens a, b e c, podemos concluir que a área do cír-

culo é maior do que 2r2 e menor do que 4r2.
( )
Como a média de 4 e 2 é 3 4 1 2 5 6 5 3 , a área do círculo está próxima de 3r2.
2 2
MATEMÁTICA
A seguir, você verá dois exemplos que sugerem que esse número próximo de 3,
multiplicado por r2, é o número irracional conhecido por pi (p 5 3,141592...), ou seja, a
área de um círculo com raio de medida r é dada por:
A 5 pr2

Exemplos:
a ) Usando círculo dividido em setores
O círculo abaixo foi dividido em um número par de setores circulares que formaram
uma figura cujo contorno lembra um paralelogramo. Sua base mede a metade do
( )
comprimento da circunferência 2 p r 5 p r e sua altura mede r.
2
A área dessa figura, que é também a área do círculo, é A 5 (pr)r 5 pr2.
pr
b ) Usando polígonos regulares

Já estudamos que a área da região determinada por um polígono regular é dada
por A 5 aP , em que a é a medida do apótema e P é o perímetro.
2
Analise esta sequência.
a a a
a
a
a a a r
... ... ...
Observe que, à medida que

aumentamos o número de lados dos
polígonos regulares, a tendência é
chegar ao círculo, no qual o apótema
passa a ser o raio (r), e o perímetro
passa a ser o comprimento da
circunferência (2pr).
Assim, a área do círculo pode ser indicada por:
r ? 2pr
A 5 aP 5 5 pr2, ou seja, A 5 pr2
2 2

Acompanhe um exemplo em
que efetuamos o cálculo da
área de um círculo.
Considere um círculo cujo raio mede 3 cm.
3 cm
O valor exato de sua área pode ser indicado assim: A 5 p ? 32 ou A 5 9p cm2.

Usando um valor aproximado para p, por exemplo 3,14, podemos indicar a área
aproximada desse círculo por A . 3,14 ? 32, ou seja, A . 28,26 cm2.
Observação: Devemos estar sempre atentos para não confundir o comprimento da
circunferência com a área do círculo. Veja:
Comprimento da circunferência
r
C 5 2pr
C: produto do dobro da medida do raio por p, na unidade u de medida de

comprimento.
Por exemplo, raio de 6 cm:
• comprimento da circunferência: C 5 12p cm
dobro de 6
Área do círculo
r
A 5 pr2
MATEMÁTICA
A: produto do quadrado da medida do raio por p, na unidade u2 de área.

Por exemplo, raio de 6 cm:
• área do círculo: A 5 36p cm2
quadrado de 6

Para construir:
Exercícios
50. Verifique usando a figura ao lado se, para um círculo de 3 metros de raio, o valor da área do
0,1 0,1
círculo, em metros quadrados, fica próximo de 32 ? 3,1. 0,9 0,9
0,5 0,5
1 1 1 1
0,5 0,5
A 5 16 ? 1 1 8 ? 0,9 1 8 ? 0,5 1 4 ? 0,1 5 16 1 7,2 1 4 1 0,4 5 27,6; 32 ? 3,1 5 9 ? 3,1 5 27,9; 27,6 está
0,9 1 1 1 1 0,9
próximo de 27,9.
0,9 1 1 1 1 0,9
0,5 1 1 1 1 0,5
0,5 0,9 0,9 0,5
0,1 0,1
51. Voltemos à questão do show de rock na praça circular. Agora, diante do que foi estudado, calcule quantas pessoas cabem, apro-
ximadamente, em uma praça circular de 20 metros de raio, considerando 5 pessoas por metro quadrado. Use p 5 3,14.
Área da praça: 202 ? 3,14 5 1 256; número de pessoas: 1 256 ? 5 5 6 280 pessoas.
52. Calcule o valor aproximado da área de cada figura indicada abaixo. Use p 5 3,14.
a) Semicírculo com 7 cm de raio. b) Quarto de círculo com 9 dm de raio. c)
9 dm
7 cm
9 dm
10 m
7 cm
5m
5m 5m
72 ? 3,14 9 ? 3,14
2
(5 1 10)5 5 ? 3,14
2
5 76,93 cm2 5 63,585 dm2 1 5
2 4 2 4
5 37,5 1 19,625 5 57,125 m2
53. A parte pintada de verde na figura ao lado é conhecida por coroa circular. Calcule sua área
B
sabendo que o raio do círculo maior mede 6 cm e o raio do círculo menor mede 3 cm.
Use p 5 3,14.
Área do círculo maior: 62 ? p 5 36p; área do círculo menor: A
32 ? p 5 9p; área da coroa circular: 36p 2 9p 5 27p ou 27 ? 3,14 5 84,78 cm2 O
OA 5 3 cm;
OB 5 6 cm.

54. Calcule a área da região colorida nas figuras abaixo:
a) b) M
Raio da Quadrado de
circunferência Arcos de lado 4 cm
maior 5 4 cm Q N
circunferência M, N, P e Q são
pontos médios
Raio da circunferência menor 5 2 cm.

Área 5 42 2 4 ? p ? 2 5 16 2 4p 5 4(4 2 p) cm2
2
A área colorida é igual à área de um círculo
de raio 2 cm; assim, temos: 4
Área 5 p22 5 4p cm2
55. Examine as figuras A, B e C abaixo. As partes curvas são semicircunferências.
A B C
a) Compare os perímetros dessas figuras.
Os perímetros são todos iguais.
b) Coloque as áreas das figuras acima em ordem crescente.
Área de B , área de C , área de A
56. Atividade em dupla

Façam as medidas necessárias e calculem a área gravável de um CD (compact disc) ou de um DVD (digital versatile disc).
Troquem ideias entre si. Resposta pessoal. Peça aos alunos que tragam CDs ou DVDs para a sala.
57. Considere que o quadrado das duas figuras tem lado com medida de 6 cm. Faça o que se pede apresentando a resposta sem
aproximar p, ou seja, em termos de p.
a) Na figura I , o quadrado é um polígono inscrito na circunferência. Calcule a área da região
pintada.
Diagonal do quadrado: 6 2 cm
II
Raio da circunferência: 3 2 cm
I
Área da região quadrada: 36 cm2
Área do círculo: 18p cm2
Área da parte pintada: 18 p 2 36 5 9 p 2 18 cm2
4 2
b) Na figura II , o quadrado é um polígono circunscrito à circunferência. Calcule a área da região pintada.
Área da região quadrada: 62 5 36

MATEMÁTICA
Área do círculo: 32 ? p 5 9p
Área da parte pintada: 36 2 9 p cm2
4

58. Complete esta tabela.
Medida do raio Valor exato do Valor aproximado do Valor aproximado da

Valor exato da área
do círculo perímetro perímetro para p 5 3,1 área para p 5 3,1
9 cm 18p cm 55,8 cm 81p cm2 251,1 cm2
0,7 m 1,4p m 4,34 m 0,49p m2 1,519 m2
8 cm 16p cm 49,6 cm 64p cm2 198,4 cm2
4 cm 8p cm 24,8 cm 16p cm2 49,6 cm2
2,1 dm 4,2p dm 13,02 dm 4,41p dm2 13,671 dm2
59. Observe os círculos C1 e C2 representados ao lado. Calcule e depois escreva na forma de fração irredutível:
a) a razão entre as medidas dos raios de C1 e C2; C2
9 cm C1 15 cm
53
15 cm 5 9 cm
b) a razão entre os perímetros de C1 e C2;

(18 π ) cm
53
(30 π ) cm 5
c) a razão entre as áreas de C1 e C2.

(81 π ) cm2
5 9
(225 π ) cm2 25

Discutam estas questões:
Se k é o valor da razão entre as medidas de grandezas lineares correspondentes em duas regiões planas semelhantes:
Comente com os alunos que duas circunferências ou dois círculos são sempre semelhantes.
a) Qual é o valor da razão entre os perímetros? Antes de propor a atividade 60, peça aos alunos que façam o mesmo do exercício 59 com os
lados, os perímetros e as áreas de regiões poligonais semelhantes. Por exemplo, duas regiões
k quadradas com lados de 4 cm e 6 cm.
b) Qual é o valor da razão entre as áreas?
k2
Agora, verifiquem se as conclusões a que vocês chegaram se confirmam com os valores referentes aos círculos do exer-
cício anterior.
( ) . Sim.
2
353 e 9 5 3
5 5 25 5

61. A relação de Pitágoras permite deduzir uma relação de áreas para semicírculos cujos diâmetros estão sobre os lados de um
triângulo retângulo.
Veja as figuras e faça essa demonstração. Depois, comprove que a afirmação é verdadeira no caso BC 5 5 cm, AB 5 3 cm e
AC 5 4 cm.
( ) 5 a p 5 (b 1 c ) p 5
2
a p
B 2 2 2
Área de I 5 2
B I 2 8 8
III
5 b p 1 c p 5 área de II 1 área de III
2 2
a
c 8 8
A II C
p ? (2,5)
2
A C p ? 6,25
b Área de I: 5 5 3,125p
a2 5 b2 1 c2 2 2
Área de II: p ? 2 5 p ? 4 5 2p
2
Área de I 5 área de II 1 área de III
2 2
p ? (1,5)
2
p ? 2,25
Área de III: 5 5 1,125p
2 2
3,125p 5 2p 1 1,125p ⇒ Área de I 5 área de II 1 área de III
Área lateral e área total

de um sólido geométrico
Agora, você vai estudar novas noções de área envolvendo sólidos geométricos.
Para aprimorar:
Para isso, resolva os exercícios a seguir, sempre que possível discutindo e trocando
Jogo (p. 41)
ideias com os colegas. Para construir:
Exercícios
Relembre com os alunos as planificações Nestes exercícios, use p 5 3,14.

dos sólidos envolvidos neste exercício.
62. Área lateral de um cilindro
Considere uma lata de ervilhas como a da figura ao lado.
a) Se tirarmos o rótulo dessa lata cilíndrica e o esticarmos sobre um plano, qual será a forma geomé-
trica que vamos obter?
Arquivo da editora
Paulo Manzi/
Uma região retangular.
b) Quais são as dimensões desse rótulo?
10 cm por 23,55 cm. C 5 pd ⇒ C 5 3,14 ? 7,5 5 23,55

c) Qual é a área desse rótulo?
A área
10 ? 23,55 5 235,5 cm2
desse rótulo é
chamada de área
lateral desse cilindro.
d) Qual é a área lateral do cilindro cuja altura é 8 cm e cuja base é um círculo com um raio de 4,1 cm?
C 5 2pr 5 2 ? 3,14 ? 4,1 5 25,75; 8 ? 25,75 5 206 cm2 r
MATEMÁTICA
Um cilindro de altura h, cuja

base é um círculo de raio r, tem h
como área lateral 2prh.

63. Área lateral de um prisma 12 cm
A figura ao lado é um prisma de base triangular.

a) Quantas faces laterais ele tem? 15 cm
3 faces laterais.
b) Qual é a forma geométrica de cada face lateral? 10 cm 8 cm
Região retangular.
c) Calcule a área de cada face lateral.

150 cm2 (10 ? 15); 180 cm2 (12 ? 15); 120 cm2 (8 ? 15)
d) Adicione as três áreas obtidas no item anterior para obter a área lateral do prisma.
150 1 180 1 120 5 450 cm2
e) Qual é o perímetro de uma das bases?
30 cm.
f ) Agora, use o resultado encontrado no item e para determinar a área lateral do prisma.
A área lateral de um prisma é dada pelo produto do perímetro de uma das bases pela altura do prisma.
Espera-se que os alunos descubram que precisam multiplicar o perímetro da base

(30 cm) pela altura (15 cm), ou seja, 30 cm ? 15 cm 5 450 cm2.
Peça aos alunos que comparem com a resposta dada para o item d.
64. Área total da superfície de um cilindro 3 cm
Considere o cilindro da figura ao lado e use p 5 3,14.

a) Qual é a área lateral desse cilindro?
8 cm
A, 5 2prh 5 2 ? 3,14 ? 3 ? 8 5 150,72 cm 2
b) Qual é a área de cada uma das suas bases?
Ab 5 pr2 5 3,14 ? 32 5 28,26 cm2
c) Qual é a área total da superfície do cilindro?
A área total da superfície de um cilindro é dada pela soma da área lateral com as áreas das duas bases.
At 5 150,72 1 2 ? 28,26 5 150,72 1 56,52 5 207,24 cm2

65. Área total da superfície de um prisma
2 cm
A figura ao lado é um prisma de base quadrada.
a) Qual é a área lateral desse prisma? 2 cm
Perímetro da base: 8 cm
Altura do prisma: 7 cm
Área lateral 5 8 ? 7 5 56 cm2
7 cm
b) Qual é a área de cada uma das suas bases?

Área da região quadrada: 2 ? 2 5 4 cm2
c) Qual é a área total da superfície desse prisma?

A área total da superfície de um prisma é dada pela soma da área lateral com as áreas das duas bases.
Área total 5 área lateral 1 áreas das duas bases ⇒ Área total 5 56 1 2 ? 4 5 56 1 8 5 64 cm2
66. Moacir é marceneiro e quer construir uma caixa de madeira com a forma e as dimensões indicadas na figura abaixo. De quantos
centímetros quadrados de madeira Moacir vai precisar para construir essa caixa?
15 cm
Casa de Tipos/
Arquivo da editora
At 5 2 ? (30 ? 20) 1 2 ? (30 ? 15) 1 2 ? (20 ? 15) 5 2 ? 600 1 2 ? 450 1 2 ? 300 5

5 1 200 1 900 1 600 5 2 700 cm2
20 cm
30 cm
67. Determinada embalagem de leite em pó tem forma cilíndrica, como mostra a figura ao lado.
O fundo e a superfície arredondada são feitos de material metálico; a tampa, que apresenta
uma borda com altura de 0,5 cm, é de material plástico. Tanto o fundo como a tampa possuem
raio de 5 cm. Use p 5 3,14.
a) Quantos centímetros quadrados de plástico serão usados para fabricar a tampa de cada
Arquivo da editora
lata como essa?
Base: 3,14 ? 52 5 3,14 ? 25 5 78,5
Paulo Manzi/
Borda: 31,4 ? 0,5 5 15,7
Tampa: 78,5 1 15,7 > 94,2 cm2
b) Quantos centímetros quadrados de material metálico serão usados em cada lata? 486,7 cm2
Fundo metálico: 3,14 ? 52 5 78,5
Superfície lateral: 31,4 ? 13 5 408,2
Total: 78,5 1 408,2 5 486,7 cm2
68. Determine a área total aproximada da superfície do prisma pentagonal abaixo, formado por duas regiões pentagonais regulares
e cinco regiões retangulares.
tg 36º 5 5 ⇒ a 5 5 > 6,9

a 36° a 0,727
Perímetro do pentágono 5 5 ? 10 5 50
20 cm 5
6,9 ? 50
MATEMÁTICA
Área da região pentagonal 5 5 172,5

2
Área da região retangular 5 10 ? 20 5 200
Área das 5 faces retangulares 5 1 000
Área das duas faces pentagonais: 2 ? 172,5 5 345
Área total do prisma: 1 000 1 345 > 1 345 cm2
10 cm

69. Calcule a área total da superfície de uma caixa cúbica com arestas de 5 cm.
Área de cada face: 52 5 25; área total: 6 ? 25 5 150 cm2
70. Um prisma de base triangular tem as seguintes características:

6 8
• Cada base é uma região triangular com um ângulo reto e lados de 6 cm, 8 cm e 10 cm.
• Altura com medida de 8 cm. 10
Calcule:
a) A área da base. 8
6?8
5 24 cm2
2
b) A área da maior face lateral.

10 ? 8 5 80 cm2
c) A área total desse prisma.

2 ? 24 1 8 ? 6 1 8 ? 8 1 8 ? 10 5 48 1 48 1 64 1 80 5 240 cm2
71. Uma caixa de fósforos é composta de duas peças.

Observe as dimensões da caixa de fósforos da figura abaixo e responda: em qual das peças, a ou b, se usa mais material na
confecção?
Paulo Manzi/
Arquivo da editora
3,5 cm
1,5 cm
5 cm
A A: 2 ? (5 ? 3,5) 1 2 ? (5 ? 1,5) 5 2 ? 17,5 1 15 5 50 cm2

B: 2 ? (5 ? 1,5) 1 2 ? (3,5 ? 1,5) 1 1 ? (5 ? 3,5) 5 15 1 10,5 1 17,5 5 43 cm2
Usa-se mais material na confecção da peça A.
50 cm2
43 cm2

Jogo
Qual é a área?
Com este jogo, você vai aplicar o que estudou sobre área. Preste atenção às orientações e bom jogo!
Orientações:
Número de participantes: 2
Material necessário: um dado.
Como jogar:
Cada participante, na sua vez, deverá girar um clipe na roleta com auxílio de um lápis para determinar a região plana cuja
área deverá ser calculada.
O participante deverá identificar a fórmula para cálculo da área da região plana sorteada, e os valores para o cálculo serão
obtidos lançando-se o dado tantas vezes quantas forem necessárias.
Por exemplo, se a região sorteada na roleta for uma região triangular, o participante deverá lançar o dado duas vezes para
obter o valor da medida da altura e da base da região.
O valor encontrado no cálculo da área corresponderá aos pontos obtidos na rodada.
Os participantes devem elaborar uma tabela com seus nomes e marcar os pontos obtidos em cada rodada.
O vencedor será aquele que fizer mais pontos após 4 rodadas.
Por meio do jogo de roleta, os

alunos retomarão de maneira
lúdica o estudo sobre cálculo de
áreas. Nesta seção, eles deverão
aplicar as fórmulas para o cálculo
a
das áreas das principais regiões
planas estudadas e identificar as
variáveis envolvidas em cada
b
D
fórmula. Os alunos terão a

oportunidade de desenvolver
a habilidades de cálculo mental,
d
operando com números inteiros

e decimais. A ideia é promover a
b memorização das fórmulas e a
compreensão do uso de cada
variável nelas.
, b
,
Use p 5 3.
B
r
h
MATEMÁTICA

Para praticar:
Tratamento da informação (p. 53) 4 Retomando e aprofundando o
Outros contextos (p. 54 a 56)
Praticando um pouco mais
(p. 57 e 58)
cálculo da medida de volume
Revisão cumulativa (p. 59 e 60) Você provavelmente estudou a ideia intuitiva de volume de um sólido geomé-
trico anteriormente. Trata-se da quantidade de espaço que esse sólido ocupa.
Vamos retomar essa ideia e aprofundá-la calculando a medida do volume de alguns
Para construir: sólidos geométricos.
Exercícios
Enriqueça este exercício fornecendo cubinhos do material dourado
72. Volume de um cubo para os alunos montarem os cubos.
A medida do volume de um cubo com arestas de 1 cm é igual a
1 cm3 (figura 1). Fixamos esse cubo como
unidade de medida de volume.
3 cm
2 cm
1 cm
2 cm 3 cm
1 cm
1 cm 2 cm 3 cm
Unidade de medida de volume: 1 cm3 Volume: ? Volume: ?
Figura 1 Figura 2 Figura 3
Observe as figuras acima e faça o que se pede.

a) Há quantos cubinhos de 1 cm3 no cubo da figura 2? Qual é o volume do cubo da figura 2?
8 cubinhos; 8 cm3.
b) Há quantos cubinhos de 1 cm3 no cubo da figura 3? Qual é o volume do cubo da figura 3?
27 cubinhos; 27 cm3.
c) Há alguma outra maneira de calcular o volume desses cubos sem contar os cubinhos que formam o cubo maior? Explique.
Sim. Basta efetuar as multiplicações: 2 ? 2 ? 2 5 8 ou 23 5 8; 3 ? 3 ? 3 5 27 ou 33 5 27.
d) Qual é a medida do volume de um cubo com arestas de 5 cm? 53 ou 5 ? 5 ? 5 5 125 cm3
O que você constatou nas conclusões dos itens acima vale para todo valor real positivo da medida da aresta. Logo, podemos
escrever:
A medida do volume de um cubo cuja aresta mede a é dada por Chame a atenção dos
alunos para o fato de
que, se a medida da
a aresta é dada em cm,
V 5 a3 m ou mm, a medida do
a
volume é dada em cm3,
a m3 ou mm3,
respectivamente.

73. Você estudou que, se um cubo tem arestas de 1 dm (10 cm), seu volume é de 1 dm3 (1 000 cm3) e sua capacidade é de 1 litro.
Complete as correspondências:
Volume Capacidade
3
1 dm 1L 1 dm
1 cm 3 0,001 L ou 1 mL 1 dm
1 dm
1 m3 1 000 L Capacidade: 1 L
Este exercício também pode ser enriquecido com o uso do material dourado.
74. Volume de um paralelepípedo
Consideremos o paralelepípedo abaixo com dimensões de 6 cm, por 2 cm, por 3 cm e a unidade de medida de volume de 1 cm3.
Vamos calcular o volume desse paralelepípedo.
1 cm
3 cm 3 cm
1 cm
1 cm
Unidade de medida de volume: 1 cm3
Figura 1
2 cm 2 cm
6 cm 6 cm
Figura 2 Figura 3
Considerando as figuras acima, responda:

a) Há quantos cubinhos de 1 cm3 no paralelepípedo da figura 3? Qual é o volume do paralelepípedo da figura 3?
36 cubinhos; 36 cm3.
b) Há alguma outra maneira de calcular o volume desse paralelepípedo sem contar os cubinhos que o formam? Explique.
Sim. Efetuando as multiplicações: 6 ? 2 ? 3 5 36.

A partir das conclusões dos itens acima, podemos escrever:
A medida do volume do paralelepípedo é igual ao produto da área

da base (a ? b) pela medida da altura (c).
c
V 5 abc
b
a
Na atividade 74, as medidas

das arestas do paralelepípedo
são números naturais (6, 2 e 3).
Os matemáticos já provaram
MATEMÁTICA
que essa fórmula vale para

quaisquer valores reais positivos
(racionais ou irracionais) nas
medidas a, b e c das arestas.

75. Calcule a medida do volume de cada um dos sólidos abaixo.
a) b) c) 10 cm
10 cm
1,5 dm
15 cm
1,2 dm
4,5 dm 10 cm
7m
1,5 ? 4,5 ? 1,2 8,1 30 cm

5 5 4,05 dm3 15 cm
2 2
2,4 m 10 cm
3,5 m 20 cm
3,5 ? 2,4 ? 7 5 58,8 m3 30 ? 10 ? 10 1 15 ? 10 ? 10 5

5 3 000 1 1 500 5 4 500 cm3
76. Uma caixa-d’água tem a forma de um paralelepípedo de dimensões 80 cm por 90 cm por 60 cm. Qual é a medida de seu
volume? E de sua capacidade?
Paulo Manzi/Arquivo da editora
432 000 cm3 (80 ? 90 ? 60) 5 432 dm3; 432 litros.
77. Volume de um prisma

• Inicialmente, resolva os exercícios a seguir.
a) Determine a área, em centímetros quadrados, da região retangular abaixo.
1 cm
2 cm
1 cm
Unidade de
5 cm área: 1 cm2
10 cm3.
b) Quantos cubinhos de 1 cm de aresta são necessários para cobrir a região retangular acima?
1 cm
1 cm
1 cm
1 cm
2 cm
Unidade de medida
de volume: 1 cm3 5 cm
10 cubinhos ou 10 cm3.

c) Quantos cubinhos de 1 cm de aresta são necessários para encher completamente o prisma abaixo? Esse valor corresponde
à medida do volume do prisma.
6 cm
2 cm
5 cm
d) Como podemos obter o volume desse prisma relacionando a área da sua base e a sua altura?
Área da base: 2 cm ? 5 cm 5 10 cm2; altura: 6 cm; volume: 10 cm2 ? 6 cm 5 60 cm3. Encontramos o volume multiplicando a área da base pela medida
da altura.
• Vamos agora calcular o volume deste outro prisma. Para isso, resolva os exercícios a seguir.
5 cm
5 cm
3 cm
4 cm
e) Determine a área, em centímetros quadrados, da região limitada pelo triângulo retângulo abaixo.
3 cm São necessários
3 cm 1 cm 6 cubinhos de 1 cm de aresta
4 cm para cobrir a região
MATEMÁTICA
4 cm triangular ao lado.
6 cm2.

f ) Quantos cubinhos de 1 cm de aresta são necessários para encher completamente o prisma abaixo? Esse valor corresponde
à medida do volume do prisma.
5 cm
3 cm
4 cm
g) Como podemos obter o volume do prisma acima relacionando a área da base e a altura desse prisma?
Área da base: 6 cm2; altura: 5 cm; volume: 6 cm2 ? 5 cm 5 30 cm3. Encontramos o volume multiplicando a área da base pela medida da altura.
A partir das conclusões dos itens anteriores, podemos escrever:
Observação: o paralelepípedo e o cubo são casos par-

A medida do volume de ticulares de prisma. Como você estudou, temos:
um prisma é dada multiplican-
c a
do-se a área da base pela me-
h
dida da altura desse prisma. a
b
a
a
V5B?h Medida da altura Medida da altura
Área da V5a?b?c V 5 a ? a ? a 5 a3
base: B
B: Área da base B: Área da base
78. Volume do cilindro

Observe as latas cilíndricas A e B abaixo.
Paulo Manzi/
Arquivo da editora
Lata A Lata B
a) Transforme em centímetros cúbicos as medidas dadas em mililitros, que indicam o conteúdo das latas. Lembre-se:
1 dm3 5 1 000 cm3 5 1 L.
502,9 mL 0,5029 L 0,5029 dm3 502,9 cm3
b) Determine a área da base, em centímetros quadrados, na lata A e na lata B, com aproximação de décimos. Use p 5 3,1.
Lata A:
AA 5 pr2 5 3,1 ? (4,12)2 5 3,1 ? 17 5 52,7 cm2
Lata B:
AB 5 pr2 5 3,1 ? (4,5)2 5 3,1 ? 20,25 5 62,8 cm2

c) Para cada lata, efetue a divisão da medida do volume pela área de uma base. Compare o resultado obtido com a altura da
respectiva lata.
Lata A → 502,9 ; 52,7 5 9,5
Lata B → 502,9 ; 62,8 5 8
Em ambos os casos, o resultado obtido é igual à medida da altura da lata.
d) Complete: a medida do volume do cilindro dividida pela área da sua base dá como resultado a altura
do cilindro.
É possível provar que o que ocorreu com essas duas latas cilíndricas ocorre sempre. Por isso, podemos escrever:
A medida do volume do cilindro (V) é igual à área da base (B) multiplicada pela medida da altura (h).
V5B?h
79. Calcule a medida do volume de cada sólido indicado abaixo.

a) Prisma com 5 cm de altura, cuja base tem como contorno um triângulo retângulo com lados de 6 cm, 8 cm e 10 cm.
10 cm
5 cm 6?8
? 5 5 120 cm3
2
6 cm
8 cm
b) Cilindro com diâmetro da base de medida igual a 8 cm e altura de medida igual a 5 cm.
8 cm
42 ? p ? 5 5 80p cm3
5 cm
c) Prisma com 6 cm de altura, cuja base tem como contorno um hexágono regular com lados de 8 cm (use 3 5 1,7).
8 cm
Área da base: 48 ? 4 3 5 96 3
2
6 cm
Volume: 96 3 ? 6 5 576 3 5 576 ? 1,7 5 979,2 cm3
80. Uma indústria recebeu um pedido para fabricar 2 500 peças de ferro maciço, com a forma e as dimensões indicadas na figura
abaixo. Quantos centímetros cúbicos de ferro serão usados na fabricação dessas peças? Use calculadora e considere p 5 3,14.
Lembre-se: 1o cilindro → altura: 5 mm; raio da base: 20 mm; área da base: 400p mm2;
1 cm3 5 1 000 mm3. volume: 400p ? 5 mm3 5 2 000p mm3
2o cilindro → altura: 90 mm; raio da base: 3 mm; área da base: 9p mm2;
volume: 9p ? 90 mm3 5 810p mm3
Logo:
MATEMÁTICA
5 mm Volume da peça: 2 000p 1 810p 5 2 810p > 8 823,4

8 823,4 mm3 5 8,8234 cm3
90 mm 6 mm 2 500 peças: 2 500 ? 8,8234 5 22 058,5 cm3
40 mm

81. Um cilindro tem 225p cm3 de volume e o diâmetro de sua base mede 10 cm. Quanto mede a altura desse cilindro?
225 π 5 h ? r 2 π ⇒ 225 5 h ? 25 ⇒ h 5 9 cm
82. As figuras mostram dois bolos cilíndricos. Descubra quanto pesa e quanto custa o bolo da direita. Use p 5 3,14.
Bolo da esquerda → Volume: 64p ? 10 5 640p
Peso: Peso: Bolo da direita → Volume: 100p ? 8 5 800p
400 g ? “Peso”:
10 cm Preço: Preço:
8 cm 640 π 5 400 5 500 g
R$ 18,00 ?
800 π x
16 cm 20 cm “Preço”:
400 5 18 ⇒ x 5 R$ 22,50
500 x
83. Volume do cone

O professor Manuel deu a Ana uma tarefa que, a princípio, parecia difícil: relacionar o volume de um cone com o de um cilindro
de mesmas base e altura. Para descobrir, Ana fez o experimento abaixo, usando cones iguais:

• Responda: quantos cones Ana utilizou para preencher o cilindro? O que se pode concluir, então, a respeito do volume de cada
cone que ela utilizou em relação ao volume do cilindro?
Três cones; o volume de cada cone corresponde a um terço do volume do cilindro.
O que é possível observar acima vale sempre e pode ser demonstrado. Por isso, podemos escrever:
O volume de um cone é igual a 1 do

3
volume de um cilindro de mesma área da base
Alerte os alunos de que é preciso
e mesma altura. ter a mesma área da base e a
mesma altura.
h h
B B
V5B?h V5B?h
3
• Agora, resolva: se um cone tem altura de 6 cm e o raio da sua base tem 5 cm, qual é a medida de seu volume? Use p 5 3,14.
Área da base: B 5 3,14 ? 52 5 3,14 ? 25 5 78,5
78,5 ? 6
V5 5 157 cm3
3

84. Volume da pirâmide
Assim como no experimento de Ana do exercício anterior, é possível constatar experimentalmente que:
O volume de uma pirâmide é igual a 1

3
do volume de um prisma de mesma área da
base e mesma altura.
h h
B B
V5 B?h V5B?h
3
Agora, resolva: se uma pirâmide de base quadrada tem altura de 13 cm e sua base tem 2,5 cm de lado, qual é a medida de seu
volume?
Área da base: B 5 (2,5)2 5 6,25
6,25 ? 13
V5 > 27,08 cm3
3
85. Qual destes sólidos tem volume maior? Considere p 5 3,14.

Pirâmide:
4 cm Área da base: 10 ? 6 cm2 5 60 cm2
7 cm
Volume: 60 ? 7 cm3 5 140 cm3
6 cm 3
Cone:
10 cm 12 cm Área da base: 62 ? 3,14 cm2 > 113,04 cm2
113,04 ? 4
Volume: cm3 > 150,72 cm3
3
O volume do cone é maior que o volume da pirâmide.
86. Volume da esfera

Estas fórmulas você já estudou:
• C 5 2pr é a fórmula do comprimento de uma circunferência com raio de medida r.
• A 5 pr2 é a fórmula da área de um círculo com raio de medida r.
Veja agora mais estas duas fórmulas, que serão demonstradas no Ensino Médio:
r A 5 4pr2
V 5 4πr
3 Volume
da esfera
3
Área da superfície
esférica (“casca” da esfera)
Considere o raio do planeta Terra com medida 6 370 km. Use as fórmulas acima e, com a ajuda de uma calculadora e adotando
p 5 3,14, determine o valor aproximado:
a) Da área da superfície do planeta Terra;
4 ? 3,14 ? 6 3702 5 509 645 864 km2 MATEMÁTICA
b) Do volume do planeta Terra.

4 ? 3,14 ? 6 3703
5 1 082 148 051 226 km3
3

87. Na figura 1, temos h 5 6 cm e r 5 3 cm. Calcule o volume do cone inscrito no cilindro. Na figura 2, temos um cubo com 9 cm de
aresta. Calcule o volume da pirâmide inscrita no cubo. Use p 5 3,14.
Volume do cone inscrito no cilindro:

B 5 32 ? p cm2
2
9π ? 6
V5 1
5 18p cm3
h 3
V . 18 ? 3,14 5 56,52; 56,52 cm3
Volume da pirâmide inscrita no cubo:
r
B 5 92 5 81
3
Figura 1 Figura 2 81 ? 9
V5 5 243 cm3
31
88. Quantos litros de água contém o reservatório da figura abaixo quando está com 80% de sua capacidade? Use p 5 3,14.
6m
Volume do cilindro: 32 ? p ? 3 m3 5 27p m3

3m
Volume do cone: 3 ? p ? 4 m3 5 12p m3
2
3
Volume do reservatório: 27p 1 12p m3 5 39p m3
Capacidade total do reservatório (aproximada): 39 ? 3,14 ? 1 000 L 5 122 460 L
7m
Litros de água no reservatório com 80% de sua capacidade: 0,8 ? 122 460 L 5 97 968 L
89. Retome e resolva a situação da introdução do capítulo, que está na página 4. Use p 5 3,14.
114 m
Área da base: (3,14 ? 252) m25 1 962,5 m2
1 962,5 ? 114
Volume: m3 5 74 575 m3
3
50 m
90. Um tanque em forma de paralelepípedo tem como base uma região retangular de 30 cm por 20 cm. Ele está com nível de
água de 7,5 cm. Quando um cubo sólido é completamente mergulhado no tanque, o nível de água se eleva em 0,5 cm.
Quanto mede, aproximadamente, a aresta do cubo?
20 ? 30 ? 7,5 5 4 500; 20 ? 30 ? 8 5 4 800; 4 800 2 4 500 5 300; a3 5 300 ⇒ a > 6,7 cm

91. O volume de água que é armazenado em uma caixa-d’água é uma função das dimensões da caixa. Por exemplo, para um reserva-
tório com formato esférico, o volume pode ser calculado usando-se a fórmula V 5 4 p R , em que p 5 3,141592...
3
3
a) Observe a tabela seguinte:
Valores dos volumes de água, V, em função
do valor do raio, R, de uma caixa-d’água
de formato esférico
V (m3) 0 0,9 7,2 17,2 33,5
R (m) 0 0,6 1,2 1,6 2,0
Represente esses valores graficamente.

V (m3)
7,2
0,9
R (m)
0,6 1,2
b) Use p 5 3 e determine, aproximadamente, quantos litros de água cabem em uma caixa-d’água esférica cujo raio é igual a 1,4 m.
4 ? 3 (1,4)3
V5 5 10,976 m3 → 10 976 L
3
Para aprimorar:
Leitura (abaixo)
Leitura
As pirâmides do Egito
Das pirâmides do Egito, as três mais famosas são as que ser-
Sculpies/Shutterstock/Glow Images
viram de túmulos aos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos. A de
Quéops foi concluída no reinado de Rededef em cerca de 2580 a.C.
Sua altura original era de 146,7 m (atualmente, após a perda de suas
pedras do topo e do piramidion, reduziu para 137,5 m), com 230 m
em cada lado da base quadrada, cobrindo pouco mais de 5 ha.
Estima-se ter sido necessária uma força-trabalho permanente de
4 000 pessoas em 30 anos para manobrar 2,3 milhões de blocos
de pedra calcária de até 15 t (média 2,5 t), totalizando cerca de
5 480 000 t e volume de 2 595 000 m3. Pirâmides de Gizé, no Egito.
1.
MATEMÁTICA
Com as informações dadas, descubra a área da base da pirâmide de Quéops. Use calculadora.
2302 5 52 900 m2
2. Crie um problema com dados do texto. Peça a um colega para resolvê-lo. Você resolve o problema que ele criou.
Resposta pessoal.

Para aprimorar:
Leitura (a seguir)
Raciocínio lógico (abaixo)
Leitura
Princípio de Cavalieri
Você já ouviu falar no princípio de Cavalieri? Veja- Entretanto, sua teoria, que permitia encontrar ra-
mos o que ele estabelece. pidamente e com exatidão a área e o volume de muitas
Fixamos um plano a que chamaremos de plano ho- figuras geométricas, foi duramente criticada na época.
rizontal. Em 1647, Cavalieri publicou a obra Exercitationes
Qualquer plano paralelo a ele também será chama- geometricae sex, na qual apresentou de maneira mais
do de plano horizontal. clara sua teoria. Esse livro transformou-se em fonte im-
Sejam S1 e S2 dois sólidos quaisquer. Cada plano hori- portante para os matemáticos do século XVII.
zontal a determina nos sólidos S1 e S2 seções planas que
Leemage/Universal Images Group/Getty Images

indicaremos, respectivamente, por a > S1 e a > S2. Elas são
as intersecções do plano a com os dois sólidos dados S1 e S2.
S2
S1
α
α ù S1 α ù S2
Se, para qualquer plano horizontal p, a figura p > S1

tiver a mesma área que a figura p > S2, os volumes dos
sólidos S1 e S2 serão iguais. Esse é o chamado princípio
de Cavalieri, muito útil no cálculo de volumes.
O italiano Bonaventura Francesco Cavalieri, que foi
discípulo de Galileu, publicou em 1635 sua Teoria do in- Bonaventura Cavalieri (1598-1647)
divisível, contendo o que hoje é conhecido como princípio
Fonte: Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada do Instituto de Física da USP. Disponível
de Cavalieri. em: <www.cepa.if.usp.br/e-calculo/historia/cavaliere.htm>. Acesso em: 18 maio 2015.
Para construir:
Exercício 92 (abaixo)
Exercício
92. Projeto em equipe – perímetro, área e volume em nosso dia a dia

Você e seus colegas podem:
• calcular o perímetro da sala de aula ou do terreno da escola;
• calcular a área da sala de aula ou do terreno da escola;
• descobrir qual é a área aproximada da cidade onde vocês moram e também a do estado;
• pesquisar dados e calcular a densidade demográfica da cidade e do estado onde vocês moram;
• determinar a área total, o volume e a capacidade de uma caixa-d’água (ou um reservatório) da sua cidade;
• pesquisar quanto se gasta para fazer um aquário.
Raciocínio lógico
Qual é a interpretação que você deve dar à expressão “um terço e meio de cem” para que a resposta à pergunta “Quanto
(6)
é um terço e meio de cem?” seja 50? Um terço mais a metade de um terço 1 ; 1 1 1 5 1 . Metade de 100 é 50.
3 6 2

Tratamento da informação
93. A divisão do estado do Pará
Em 5 de maio de 2011, a Câmara dos Deputados aprovou os Desmembramento do Pará em Tapajós e Carajás
projetos legislativos que autorizavam a realização do plebiscito
55º O GUIANA
para a criação de dois novos estados no Brasil: Tapajós e Carajás, SURINAME
FRANCESA
(FRA)
GUIANA OCEANO
que seriam desmembrados do Pará. ATLÂNTICO
AMAPÁ
Observe o mapa ao lado e entenda a proposta de divisão do RORAIMA
EQUADOR
estado do Pará.
Observe como ficariam os novos estados de acordo com o
projeto de desmembramento (tabela abaixo). PARÁ
TAPAJÓS
Os partidários da separação argumentavam principalmente que AMAZONAS
o estado do Pará (atualmente o segundo maior do Brasil) tem um MARANHÃO
território muito grande, o que faz com que o governo estadual acabe
N
não dando a devida atenção às áreas mais distantes da capital (Belém). CARAJÁS
Já aqueles contrários à divisão alegavam, sobretudo, que a criação dos O L TOCANTINS
novos estados seria economicamente inviável, pois levaria ao empo- 0 260 520 km
S
MATO GROSSO
brecimento do que restaria do estado do Pará e faria com que Tapajós
Fonte: UFPA - Universidade Federal do Pará, 2010.
e Carajás produzissem deficit anuais gigantescos.
No plebiscito realizado em 11 de dezembro de 2011, os eleitores Desmembramento do Pará em Tapajós e Carajás
responderam a duas perguntas: “Você é a favor da divisão do es-
Pará Tapajós Carajás
tado do Pará para a criação do estado de Carajás?” e “Você é a favor Capital Belém Santarém Marabá
da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Tapajós?” Municípios 78 27 39
Os gráficos abaixo mostram o resultado do plebiscito, que indicou População 4 686 138 1 230 935 1 663 978
a rejeição das propostas. – 2010 habitantes habitantes habitantes
A partir dos dados, responda às questões a seguir. Use calculadora Área – 2010 214 598 km 736 732 km 296 620 km2
2 2
quando necessário. Densidade

21,8 hab./km2 1,7 hab./km2 5,6 hab./km2
a) Para qual estado houve maior número de votos contrários à cria- demográfica
ção do novo estado?
Bandeira
Carajás.
b) Qual foi a diferença percentual entre os votos a favor e contra para
Tapajós? E em número de votos?
Casa de Tipos/Arquivo da editora

Resultado do plebiscito A divisão do Pará
Tapajós VOTOS CONTRA A FAVOR

32,16%; 1 141 080 votos.
% Válidos: 66,08 % Total: 2 344 654 votos
c) Qual é a razão entre o número de votos brancos para Tapajós e o
número de votos brancos para Carajás? % Válidos: 33,92 % Total: 1 203 574 votos
Abstenção: 1 246 646 (25,71%) Válidos: 3 548 228 (98,51%)

Aproximadamente 1,19 (17 729 ; 14 895). Brancos: 17 729 (0,49%) Total: 4 848 495 (100%)
Nulos: 35 892 (1%)
d) Escolhendo-se ao acaso um município dos três estados resultan-
Carajás
tes do desmembramento do Pará, qual seria a probabilidade de ele VOTOS CONTRA A FAVOR
pertencer a Tapajós? % Válidos: 66,60% Total: 2 363 561 votos

MATEMÁTICA
% Válidos: 33,4% Total: 1 185 546 votos

18,75% (P(A) 5 27 ; 144 5 0,1875 18,75%).
Abstenção: 1 246 646 (25,71%) Válidos: 3 549 107 (98,54%)
e) Sorteando-se ao acaso um habitante desses três estados, qual Brancos: 14 895 (0,41%) Total: 4 848 495 (100%)
Nulos: 37 847 (1,05%)
seria a probabilidade de ele pertencer a Carajás?
Fonte: Portal G1 – Política. Disponível em: <http://g1.globo.com/politica/
noticia/2011/12/em-plebiscito-eleitores-do-para-rejeitam-divisao-do-
Aproximadamente 20,67% (P(B) 5 1 566 900 ; 7 571 051 > 0,2056 20,56%). estado.html>. Acesso em: 18 maio 2015.

Outros contextos
94. Paisagismo
Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens

Ao se contratar um paisagista, ele elabora um projeto detalhado com
tipos, quantidades de plantas e materiais necessários para a construção de
um jardim, apresentando o orçamento ao interessado.
A Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (Abap) tem uma
fórmula para determinar o valor dos honorários pagos, em reais, a esse
profissional, a partir da dimensão da área do projeto:
honorários 5 2,21 3 (2 400 1 240 3 área ( m2 ) )
Fonte: Abap. Disponível em: <www.abap.org.br/honorarios.htm>. Acesso em: 26 jan. 2015.
Calcule o valor que um paisagista vai cobrar pela elaboração do projeto de

Jardim Botânico, Curitiba (PR), onde é possível observar um
cada uma das praças indicadas abaixo. No item b, use calculadora e consi- projeto de paisagismo com motivos geométricos. Foto de 2013.
dere p 5 3,14.
a) Praça formada por uma região quadrada com lados de 50 m e quatro regiões em forma de trapézio, com base menor de 30 m e
altura de 15 m. R$ 42 432,00
b) Praça formada por uma região quadrada com lados de 40 m e quatro semicírculos. R$ 39 302,64
95. Realizando uma obra

Na figura ao lado, temos parte da planta de uma casa, na qual aparecem a cozinha e uma sala. As medidas estão dadas em me-
tros, e a área da cozinha corresponde a 80% da área da sala.
No piso da cozinha, serão colocadas lajotas de R$ 70,00 o metro quadrado; no piso da sala, serão colocadas peças de R$ 75,00
o metro quadrado. Qual será o custo do material para o piso dos dois cômodos? R$ 3 275,00
x11 x
x11 sala cozinha x11
x11 x

96. Fabricação de medalhas
Um fabricante de joias vai fazer medalhas circulares como as que aparecem na placa desenhada abaixo. Depois de recortadas
as peças circulares, as sobras serão derretidas e “planificadas” para que novas peças circulares de mesmo tamanho sejam re-
cortadas. Assim, no total, qual é o número máximo de medalhas que poderão ser fabricadas? Use p 5 3,14. 19 medalhas
6 cm 6 cm
6 cm
6 cm
97. Cálculo de áreas – “fórmula dos camponeses brasileiros”

O método prático usado por várias comunidades camponesas no Brasil para o cálculo de área de terrenos “quase” quadrados ou
“quase” retangulares é calcular o produto entre a média aritmética das “larguras” e a média aritmética das “alturas” (fórmula
conhecida pelos egípcios e encontrada no Papiro de Ahmes).
b
a 1b c 1d
c
d Área 5 ?
2 2
a) Mostre que essa fórmula fornece o valor exato da área para terrenos com forma retangular ou quadrada.
b) Calcule, em termos percentuais, o erro cometido quando se usa a fórmula acima no cálculo da área da região limitada pelo
trapézio retângulo abaixo. O valor encontrado é 4%
maior do que o valor exato.
4m
13 m 12 m
9m
c) O ângulo A do paralelogramo mede 60º. Utilizando-se o método prático para calcular a sua área, qual é o erro cometido
em termos percentuais? O valor encontrado é 15,5%
maior do que o valor exato.
MATEMÁTICA
60¼
A a

98. Na fazenda de Aldair...
Gary Emord-Netzle/Associated Press/Glow Images

Dispondo de 160 m de tela de arame, Aldair, que é fazendeiro, pre-
tende construir um cercado para seu pomar com a maior área pos-
sível. Ele está em dúvida entre a forma retangular e a forma circular.
Adote p 5 3,14.
a) O que você sugere que o fazendeiro escolha? Convença-o mate-
maticamente.
A forma circular é a melhor escolha.
b) Mostre ao fazendeiro quanto a mais, em área, ele vai ganhar ao aceitar

a sua sugestão.
Homens construindo cerca.
Aproximadamente 27,4% em relação à forma retangular.
99. A horta de Belarmino

Belarmino vai fazer alterações em um canteiro retangular de sua horta para o plantio de alface. Se o comprimento do canteiro
aumentar 10%, o seu perímetro crescerá 1,6 m. Porém, se a largura desse canteiro diminuir 30%, a sua área diminuirá 15,36 m2.
João Prudente/Pulsar Imagens
Plantação de alface.
Considerando essas informações, responda:

a) Quais são as dimensões desse canteiro?
8 m (comprimento) e 6,4 m (largura).

b) Quais serão as dimensões se for feita apenas a alteração do comprimento?
8,8 m (comprimento) e 6,4 m (largura).

c) Quais serão as dimensões se for feita apenas a alteração da largura?
8 m (comprimento) e 4,48 m (largura).

d) Quais serão as dimensões se forem feitas as duas alterações?
8,8 m (comprimento) e 4,48 m (largura).

e) O perímetro no caso do item d aumentará ou diminuirá em relação ao item a? Em quantos metros?
Diminuirá em 2,24 m.

1. (UFPE) Uma pirâmide tem base quadrada e faces laterais congruentes, como ilustrado a seguir. Se as arestas laterais da pirâmide
medem 10 cm, e a altura da pirâmide mede 8 cm, qual é o volume da pirâmide?
a) 190 cm3
X b) 192 cm3 x2 1 82 5 102 ⇒ x 5 6 (metade da diagonal da base).
Portanto, a diagonal é 12 cm.
c) 194 cm3 2
Área base 5 12 5 72; volume 5 1 ? 72 ? 8 5 192 cm3
d) 196 cm3 2 3
e) 198 cm3
2. (UFABC-SP) Para fabricar um único microchip de 32 megabytes de memória (figura 1) usam-se 1,6 kg de com-
bustível fóssil e 72 gramas de substâncias químicas (Enciclopédia do Estudante, Estadão). É necessária ainda
toda a água contida em um prisma reto de base quadrada (figura 2), com sua capacidade total preenchida.
Sabendo que a densidade da água, ou massa por unidade de volume, é de 1 g/mL, pode-se concluir que a 28 cm
massa da água usada para fabricar esse microchip é igual a:
a) 400 g. 2 cm
b) 500 g.
c) 550 g.
5 cm
d) 600 g. 5 cm
V 5 5 cm ? 5 cm ? 28 cm 5 700 cm3 5 700 mL.
X e) 700 g. Portanto, a massa da água usada é de 700 g. Figura 1 Figura 2
3. (UFPR) A soma das áreas dos três quadrados abaixo é igual a 83 cm2. Qual é a área do quadrado maior?
2 cm
4 cm
MATEMÁTICA
a) 36 cm2
b) 20 cm2
X c) 49 cm2 (x 1 2)2 1 x2 1 (x 2 2)2 5 83 ⇒ x 5 5; (5 1 2)2 5 49
d) 42 cm2
e) 64 cm2

4. (Uece) Se um prisma triangular reto é tal que cada uma de suas arestas mede 2 m, então a medida do seu volume é:
a) 3 2 m3.
2
X b) 2 3 m3 . V 5 2 3 ? 2 5 2 3 m3
4
c) 6 m3.
d) 8 m 3.
5. (Unifor-CE) Ao se inscrever para participar de uma feira, um expositor recebeu a informação de que seu estande deveria ocupar
uma área de 21,25 m2, ter formato retangular e perímetro igual a 22 m. Com essas condições, podemos afirmar que as dimensões
do estande do expositor são:
a) 8,0 m 3 2,0 m
b) 8,2 m 3 2,4 m
X c) 8,5 m 3 2,5 m
d) 8,5 m 3 2,4 m
e) 8,6 m 3 2,5 m
6. (FGV-RJ) De um retângulo de lados 20 cm e 14 cm, foram retirados dois quadrados iguais, como mostra a figura a seguir:
20 cm
14 cm
Se o perímetro da figura acima é de 92 cm, sua área é igual a:

a) 152 cm2.
b) 182 cm2.
X c) 208 cm2.
d) 230 cm2.
e) 248 cm2.
7. (UFPB) Na figura abaixo, se o diâmetro do círculo mede 8 cm e os raios dos semicírculos medem 2 cm, a área e o perímetro da região
pintada valem, respectivamente:
a) 8p cm2 e 8 cm
b) 16p cm2 e 8p cm
A 5 p 4 5 8p; P 5 2 ? p ? 4 1 2 ? 2 ? p ? 2 5 8p
2
Xc) 8p cm2 e 8p cm
2 2 2
d) 16 cm2 e 8p cm
e) 16p cm2 e 8 cm

Revisão cumulativa
1. Calcule o perímetro e a área da parte pintada de cada figura, sem aproximar o valor de p.
a) A B c) 6 cm
10 dm
5 cm 4 cm 5 cm
D M C ABCD é um retângulo, e M é o
20 dm ponto médio de CD.
12 cm
(20 1 10p) dm
(14 1 2p) cm e
e
(18 2 2p) cm2
(200 2 50p) dm2
b) P Q
18 cm
PQRS é um quadrado,
e as circunferências
S 18 cm R
têm o mesmo raio.
9p cm e
(81 2 20,25p) cm2
2. Considere dois cubos cujas arestas medem 4 cm e 6 cm, nessa ordem.
4 cm 6 cm
Calcule e indique com frações irredutíveis a razão entre:

a) as medidas de comprimento das arestas; 2 d) as áreas totais; 4
3 9
b) os perímetros das faces; 2 e) os volumes. 8

3 27
MATEMÁTICA
c) as áreas das faces; 4

9

3. (Fuvest-SP) Num triângulo retângulo T, os catetos medem 10 m e 20 m. A altura relativa à hipotenusa divide T em dois
triângulos, cujas áreas, em metros quadrados, são:
a) 10 e 90.
X b) 20 e 80.
c) 25 e 75.
d) 36 e 64.
e) 50 e 50.
4. Na figura abaixo, observa-se um nABC, retângulo em A.
A 4 C
Qual dessas afirmações é verdadeira?

a) cos Bµ5 0,8 F c) tg Cµ 5 1,333... F
b) tg Bµ 5 0,75 F X d) sen Cµ 5 0,6 V
5. Em um cilindro que tem a medida do diâmetro da base igual a 8 cm e a altura igual a 6 cm, a área total e o volume têm, respectivamente:
X a)80p cm2 e 96p cm3.
b) 80p cm2 e 84p cm3.
c) 60p cm2 e 96p cm3.
d) 60p cm2 e 84p cm3.
6. Na figura, a // b // c. Calcule as medidas m e n. m 5 4,5 e n 5 7,5
a
3 m m 1 n 5 12
b
5 n
c
7. Um terreno retangular tem 216 m2 de área, e a razão entre as medidas da largura e do comprimento é igual a 2 . O perímetro desse
3
terreno é de:
a) 56 m.
X b) 60 m.
c) 64 m.
d) 68 m.
8. Na figura ao lado, x vale o triplo de y, AB mede 14 cm e EB mede 2 cm a mais do que y. C
O valor de x é:
x
a) 26 cm. B
E
b) 24 cm. y
c) 15 cm. A
D
X d) 12 cm.

2
Capítulo
Estatística,
Combinatória
e Probabilidade
Objetivos: 1 Introdução
• Efetuar operações
envolvendo Estatística e
Ao longo de sua vida escolar, você estudou que estamos cercados por informa-
ções na forma de tabelas e gráficos, seja nas revistas e nos jornais, seja na televisão,
pesquisa associada à nos computadores, celulares e em vários outros meios de comunicação.
Estatística. Observe, por exemplo, a figura abaixo, que relaciona, na forma de gráficos, infor-
• Compreender análise
combinatória e métodos de
mações sobre a Copa do Mundo de Futebol que ocorreu no Brasil em 2014.
contagem.
• Reconhecer e aprofundar
cálculos de Probabilidade e
A Copa como ela foi
Editoria de Arte/Folhapress
Estatística.
Fonte: Folha de S.Paulo. 12 jul. 2014. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/infograficos/

2014/07/84976-a-copa-como-ela-foi.shtml>. Acesso em: 18 maio 2015.
MATEMÁTICA
Neste capítulo, vamos retomar grande parte do que já foi estudado sobre
Estatística e aprofundar o assunto com novas informações. Vamos, ainda, explorar
o raciocínio combinatório e novas noções relacionadas à Probabilidade.

2 Estatística
Pesquisa estatística e termos

relacionados a ela
Anteriormente, você estudou alguns termos relacionados a uma pesquisa
estatística. Vamos retomá-los e aprofundar os estudos sobre eles.
Variável e valor da variável

Considere que a questão formulada em uma pesquisa seja esta: “Qual é a sua
disciplina escolar favorita?”.
Neste caso, “disciplina” escolar é a variável da pesquisa.
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia são alguns valores
dessa variável.
Veja agora esta pergunta: “Qual é seu grau de instrução?”.
Neste caso, a variável é “grau de instrução”. Possíveis valores dessa variável são:
Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, Mestrado, Doutorado, etc.
Tipos de variável
A partir de alguns exemplos, veja os tipos de variável que podemos ter.
a ) “Grau de instrução” é uma variável qualitativa ordinal: expõe uma qualidade e
seus valores seguem uma ordem (Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino
Superior, e assim por diante).
b ) “Disciplina escolar” é uma variável qualitativa nominal: expõe uma qualidade, mas
seus valores não seguem uma ordem.
c ) “Idade (em anos completos)” é uma variável quantitativa discreta: expõe uma
quantidade por meio de um número natural, pois indica uma contagem.
d ) “Altura” é uma variável quantitativa contínua: expõe uma quantidade por meio de
um número real, pois indica uma medida.
Quadro-resumo
Podemos fazer um quadro-resumo dos tipos de variável de uma pesquisa:
 ordinal
qualitativa 
 nominal
Variável 
quantitativa discreta
 cont’nua

Para construir:
Exercícios
1. Identifique a variável e alguns de seus possíveis valores nas questões a seguir:

a) Qual é seu “peso”?
Variável: “peso”; valores: 56 kg, 60 kg, 65,7 kg, etc.
b) Qual é o seu sabor de sorvete predileto?
Variável: sabor de sorvete; valores: chocolate, morango, coco, limão, etc.
c) Você prefere que gênero de música?
Variável: gênero de música; valores: MPB, erudita, sertaneja, rock, etc.
d) Quantos computadores há em sua casa?
Variável: número de computadores; valores: 0, 1, 2, 3, 4, etc.
2. Informe o tipo de variável dos exemplos dos itens do exercício anterior.
a) “peso”: variável quantitativa contínua (indica medida); b) “sabor de sorvete”: variável qualitativa nominal; c) “gênero de música”: variável qualitativa
nominal; d) “número de computadores”: variável quantitativa discreta.
Frequência absoluta e frequência relativa

de uma variável
Raisa Kanareva/Shutterstock/Glow Images

No item sobre o sabor de sorvete predileto, do exercício 1,
considere que foram entrevistados 20 alunos, ou seja, a
amostra da pesquisa era composta de 20 indivíduos, e a va-
riável “sabor de sorvete” apresentou quatro valores: choco-
late, morango, coco e limão.
O número de vezes que cada

valor da variável é citado é a sua
frequência absoluta.
MATEMÁTICA
Pessoa chupando sorvete de limão.

Assim, nesse caso, por exemplo, podemos ter:
Variável: “sabor de sorvete”
• valor chocolate → frequência absoluta: 5
• valor morango → frequência absoluta: 4
• valor limão → frequência absoluta: 10
• valor coco → frequência absoluta: 1
Podemos também falar em frequência relativa de cada valor da variável.
Por exemplo:
a) O valor chocolate tem frequência relativa de 5 em 20, ou 5 ou 1 ou 0,25 ou 25%.

20 4
b) O valor limão tem frequência relativa de 10 em 20, ou 10 ou 1 ou 0,5 ou 50%.

20 2
Observações:
1a) Note que a frequência relativa pode ser dada na forma de fração, na forma de
número decimal ou em porcentagem.
2a) Chama-se tabela de frequências uma tabela que contém a variável e seus valo-
res, com as frequências absolutas (FA) e as frequências relativas (FR).
Para construir:
Exercícios
3. Considerando ainda a situação sobre o sabor de sorvete predileto, determine:

a) a frequência absoluta dos sabores morango e coco;
Morango: FA 5 4; coco: FA 5 1.
b) as frequências relativas dos sabores morango e coco.
Morango: 20%; coco: 5%.
4. Construa a tabela de frequências para a situação da variável “sabor de sorvete”.
Sabor de sorvete
Sabor FA FR
Chocolate 5 25%
Morango 4 20%
Coco 1 5%
Limão 10 50%
Total 20 100%

Tabela de frequências por intervalos
Há casos em que a variável apresenta um número elevado de valores e, por isso,
é inviável colocar uma linha da tabela para cada valor. Em casos assim, recorremos ao
agrupamento dos valores em intervalos ou classes.
Veja um exemplo:
Monkey Business Images/Shutterstock/Glow Images

Na pesquisa da altura dos alunos do 9o ano que participam do time de futebol da
escola, os valores registrados foram:
1,73 m 1,70 m 1,62 m 1,62 m 1,74 m 1,70 m 1,74 m 1,66 m

1,68 m 1,76 m 1,80 m 1,63 m 1,75 m 1,65 m 1,81 m
Acompanhe o procedimento:
o
04_09_f002_
1 ) Calculamos a diferença entre a maior e a menor altura registrada e obtemos a am-
plitude total: 1,81 2 1,62 5 0,19. 9PTMatg17A
2o) Escolhemos o número de intervalos (geralmente superior a 3), consideramos um
valor conveniente (um pouco acima da amplitude total) e determinamos a ampli-
tude de cada intervalo. No exemplo, para 5 intervalos: 0,20 ; 5 5 0,04.
3o) Elaboramos a tabela de frequências.
Altura dos alunos do 9o ano

Meninos jogando futebol.
Altura em metros
Contagem FA FR FR (%)
(em classes)
4
1,62 1,66 4 26,7
15
Procure entender
2 cada um dos registros da
1,66 1,70 2 13,3
15
tabela de frequ•ncias.
1
1,70 1,74 3 20
5
4
1,74 1,78 4 26,7
15
2
1,78 1,82 2 13,3
15
Total 15 1 100
Dados fictícios.
O intervalo 1,62 1,66 indica fechado à esquerda e aberto à direita. Por isso, o
MATEMÁTICA
valor 1,66 não deve ser registrado em 1,62 1,66, e sim em 1,66 1,70.
Observação: A desvantagem de agrupar dados em intervalos é a impossibilidade

de dizer a frequência de um dado particular. Por exemplo, observando apenas a
tabela de frequências, não podemos dizer quantos alunos têm altura 1,62 m.

Para construir:
Exercícios
5. Rafael lançou um dado 25 vezes e registrou cada resultado:
Stillfx/Shutterstock/Glow Images
1: 4:
2: 5:
3: 6: Dado
a) Construa uma tabela de frequências para os resultados obtidos. Nesse caso, é necessário usar intervalos?
Resultados no lançamento de um dado
Resultado FA FR
1 5 20%
2 4 16%
3 6 24%
4 5 20%
5 3 12%
6 2 8%
Total 25 100%
Não.
b) Qual foi a frequência relativa para um escore (ou resultado) de 5?
12%.
c) Qual foi a frequência relativa para um escore de 4 ou mais?
40%.
d) Qual foi a frequência relativa para um escore de pelo menos 3?
64%.
e) Qual é a variável nesta situação e de que tipo ela é?
“Resultado no lançamento de um dado”; variável quantitativa discreta.
6.
Mehmet Murat Onel/Anadolu Agency/Getty Images

As alturas das jogadoras de basquete da seleção brasileira de 2014 são:
Adriana Pinto (1,70 m); Clarissa Santos (1,82 m); Damiris Dantas (1,90 m);
Débora da Costa (1,64 m); Érika de Souza (1,97 m); Isabela Ramona (1,80 m);
Jaqueline (1,78 m); Joice Coelho (1,81 m); Nádia Colhado (1,93 m); Patrícia
Ribeiro (1,78 m); Tainá da Paixão (1,72 m) e Tatiane Pacheco (1,80 m).
a) Construa uma tabela de frequências (em 3 intervalos) com esses
dados.
Altura das jogadoras de basquete
Altura em metros (classes) FA FR (%)
1,64 1,69 1 8,3
1,69 1,74 2 16,7
Atletas da seleção feminina de basquete. Foto de 2014.
1,74 1,79 2 16,7
1,79 1,84 4 33,3 Amplitude total: 1,97 2 1,64 5 0,33.
– – Vamos considerar 7 classes ou intervalos.
1,84 1,89
Amplitude de cada classe: 0,35 ; 7 5 0,05.
1,89 1,94 2 16,7
1,94 1,99 1 8,3
Total 12 100

b) Qual classe tem maior frequência relativa? E menor?
Maior: 1,79 1,84
Menor: 1,84 1,89
7. Use os valores da massa dos alunos do grupo de teatro de uma escola para elaborar a tabela de frequências. Agrupe os valores
em 4 classes (intervalos). Dê as frequências relativas em frações irredutíveis.
47 kg 48,3 kg 44 kg 49 kg 46,6 kg Massa dos alunos do grupo de teatro
46,8 kg 45,8 kg 45,5 kg 50,3 kg 51,1 kg Massa (em classes) Contagem FA FR
45 kg 43,7 kg 48,1 kg 44 kg 46,3 kg 1
43,7 45,6 5
3
51,1 2 43,7 5 7,4 45,6 1 1,9 5 47,5
7,6 ; 4 5 1,9 47,5 1 1,9 5 49,4 1
45,6 47,5 5
43,7 1 1,9 5 45,6 49,4 1 1,9 5 51,3 3
1
47,5 49,4 3
5
2
49,4 51,3 2
15
Total 15 1
Em seguida, responda:
a) Que tipo de variável é a massa?
Variável quantitativa contínua.
b) Qual é a frequência relativa do intervalo de valores 47,5 49,4 em porcentagem?
20%.
8. Os números abaixo indicam idades de pessoas que visitaram uma biblioteca em determinado dia. Construa e complete a tabela de
frequências para os números usando os intervalos 11 a 20, 21 a 30, 31 a 40, 41 a 50, 51 a 60, 61 a 70 e 71 a 80.
Idades de pessoas que visitaram a biblioteca

32, 61, 72, 20, 21, 12, 45, 17, 23, 19, 17, 19, 30, 54,
Idade em anos
45, 39, 48, 27, 62, 19, 37, 54, 76, 37, 21, 21, 15, 63, Contagem FA FR (%)
(intervalos)
48, 14, 20, 44, 37, 16, 16, 32, 19, 71, 52, 60, 35, 55,
63, 18, 60, 39, 56, 40, 41, 58, 55, 61, 31, 70, 17, 31, 11 a 20 18 30
32, 16, 18, 14
Idade das pessoas que visitaram a biblioteca 21 a 30 6 10

Idade em anos
Contagem FA FR (%)
(intervalos)
11 a 20 18 30 Dados fictícios.
21 a 30 6 10
31 a 40 12 20
41 a 50 6 10
MATEMÁTICA
51 a 60 9 15
61 a 70 6 10
71 a 80 3 5
Total 60 100

9. Entre um grupo de funcionários de uma empresa foi feita uma pesquisa sobre salários, tomando-se como referência o salá-
rio mínimo. Veja os dados obtidos: 5,1; 2,5; 7; 4,3; 3,1; 6; 3,3; 5,5; 4; 6,5; 5; 2,8; 5,7; 4,5; 2; 5; 5,5; 2,9; 5; 1,7; 7; 3; 5,6; 4,2; 3,9.
Elabore a tabela de frequências considerando a variável “salário” com seus valores em 6 classes (intervalos).
Cálculo da amplitude total: 7,0 2 1,7 5 5,3
5,4
Devemos considerar 6 classes. Cada classe terá 5 0,9 de amplitude.
6
Salário dos funcionários da empresa

Salário FA FR FR (%)
3
1,7 2,6 3 12
25
5
2,6 3,5 5 20
25
4
3,5 4,4 4 16
25
5
4,4 5,3 5 20
25
5
5,3 6,2 5 20
25
3
6,2 7,1 3 12
25
25
Total 25 100
25
Gráficos
Na seção Tratamento da informação, abordamos temas atuais e, em sua maioria,
ilustrados por tabelas ou gráficos estatísticos.
Agora, vamos retomar os tipos de gráficos e aprofundar um pouco mais o assun-
to, conhecendo os histogramas.
Explique aos alunos que

os pontos são ligados por Gráfico de segmentos ou gráfico de linhas
segmentos de reta
apenas para visualização.
A bibliotecária de uma escola registrou em uma tabela o número de livros em-
Na verdade, os prestados mês a mês, de fevereiro a junho de um ano letivo. Depois, registrou os va-
segmentos de reta só
farão parte do gráfico lores obtidos em um gráfico, que chamamos de gráfico de segmentos ou de linhas.
quando tivermos uma
variável quantitativa
contínua. Empréstimos da biblioteca Empréstimos da biblioteca
Número de
Mês Número de livros emprestados livros emprestados
300
Fevereiro 150
250
Março 300 200
150
Abril 250
100
Maio 250 50
Mês
Junho 200 0 fev. mar. abr. maio jun.
Dados fictícios. Dados fictícios.
Existe nessa situação uma correspondência: para cada mês, temos um número
de livros emprestados. Por isso, em um sistema de eixos cartesianos, podemos mar-
car os pares ordenados e, a partir deles, o gráfico de segmentos.
Pares: (fevereiro, 150), (março, 300), ..., (junho, 200).

Os gráficos de segmentos
são usados para mostrar a evolução
dos valores de uma variável em certo período.
A posição de cada segmento de reta indica
crescimento, decréscimo ou estabilidade.
A inclinação do segmento de reta indica
a intensidade do crescimento ou
do decréscimo.
Algumas conclusões a partir do gráfico da página anterior:

• de fevereiro a março, o número de empréstimos de livros aumentou;
• de março a abril, diminuiu o número de empréstimos;
• de abril a maio, o número de empréstimos permaneceu estável;
• em março, verificou-se o maior número de empréstimos (300 livros).
Observação: Os pontos de um gráfico de linhas podem ser ligados por linhas que são
segmentos de reta. Por isso, recebe também o nome gráfico de segmento.
Para construir:
Exercícios
10. Atividade em equipe

Escrevam pelo menos mais três conclusões sobre o gráfico de segmentos do exemplo da página anterior. Relatem-nas para
seus colegas. Respostas pessoais. Por exemplo: de maio a junho, houve uma queda de 50 livros nos empréstimos.
Em fevereiro, foram emprestados 150 livros. De fevereiro a março, o número de empréstimos dobrou.
11. Examine o gráfico abaixo e responda:
Valor da venda do dólar comercial 2005-2015
com base no primeiro dia útil de cada ano
Valor (em R$)
4,000
3,500
3,000
2,668 2,692
2,500 2,397
2,134 2,329 2,041
2,000 2,337
1,650
1,772 1,723 1,868
1,500
1,000
0,500
Ano
0,000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: Finance One. Cotações do dólar. Disponível em: <financeone.com.br/moedas/cotacoes-do-dolar>. Acesso em: 18 maio 2015.
a) O que indica o eixo horizontal?

MATEMÁTICA
Anos, em seu primeiro dia útil.

b) O que indica o eixo vertical?
Valores, em reais, de venda do dólar comercial.

c) Nesse período, em qual ano o dólar teve maior cotação?
Em 2015.
d) Em que período(s) o dólar comercial manteve sua cotação em crescimento?
De 2008 a 2009; de 2011 a 2015.

e) Em que período(s) o dólar comercial apresentou decréscimo em sua cotação?
De 2005 a 2008; de 2009 a 2011.

f ) De quanto por cento foi o decréscimo da cotação do dólar comercial do primeiro dia útil de 2005 para o primeiro dia útil de
2008? Use calculadora.
Aproximadamente 33,6% (2,668 2 1,772 5 0,896; 0,896 ; 2,668 > 0,336 > 33,6%).
12. Atividade em equipe

A célebre frase “Gráficos não mentem, mas mentirosos usam gráficos” foi dita por Mark Twain. É possível enganar as pes-
soas mudando a escala do eixo vertical (o que é matematicamente correto).
Crescimento das vendas

Crescimento das vendas da empresa X da empresa X
Quantidade de Quantidade de
peças vendidas peças vendidas
300 300
200
200 100
Mês
ago. set. out.
100
Dados fictícios.
Mês
ago. set. out.
Dados fictícios.
Discutam com seus colegas sobre as escalas utilizadas nos dois gráficos.
a) Qual gráfico vocês acham que indica maior crescimento? Por quê?
O primeiro gráfico, porque o segmento de reta “sobe” mais rapidamente (inclinação maior).
b) A quem poderia interessar o gráfico da esquerda: ao proprietário ou ao concorrente?
Ao proprietário.
c) E o gráfico da direita, a quem interessaria divulgar os dados da empresa dessa maneira?
Ao concorrente.
d) Pesquisem e descubram quem foi Mark Twain.

Escritor estadunidense, pseudônimo de Samuel Langhorne Clemens (1835-1910). Suas obras-primas são As aventuras de Tom Sawyer,
As aventuras de Huckleberry Finn e Velhos tempos no Mississippi. Satirizou acidamente a sociedade de seu país, sendo considerado um
dos maiores humoristas da literatura estadunidense.

Gráfico de barras ou colunas
Um gráfico de barras é
aquele que representa os valores
de uma variável relacionados às
suas respectivas frequências por
meio de barras (horizontais
ou verticais).
Observe o gráfico de barras abaixo:
Importação brasileira de trigo - principais países exportadores
Estados Unidos
Argentina
Uruguai
Canadá
Jan. Out. 2013
Paraguai
Jan. Out. 2014
Líbano
0 500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000 3 000 000
Em mil kg
Fonte: AgroSat Brasil/SECEX/MIDIC. Acompanhamento da Safra Brasileira – Grãos. V. 2. Safra 2014/15.

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). p. 20. Disponível em: <www.conab.gov.br/OlalaCMS/
uploads/arquivos/14_12_10_08_51_33_boletim_graos_dezembro_2014.pdf>. Acesso em: 18 maio 2015.
Observe que as barras têm a mesma largura e se diferem pelo comprimento. Os

espaços entre as barras devem ser iguais e suficientes para a identificação da variável.
Se a variável representada for qualitativa, é importante que as barras sejam desenha-
das observando-se sua ordem de grandeza, com o objetivo de se obter uma interpre-
tação mais rápida.
Analise este exemplo.
Maria Rita é gerente da loja de roupas “Gola de ouro” e registrou as vendas das
peças de roupas dessa loja de 2009 a 2015, considerando apenas o mês de agosto de
cada ano.
Peças de roupas vendidas no mês
de agosto (2009 a 2015)
1 200
Quantidade de peças vendidas
1 000
800
600
1 019 1 029
400 704 705 691 697
200 474
MATEMÁTICA
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Ano

Dados fictícios.
Veja que, neste exemplo, a variável é quantitativa, e os dados não são organizados
em ordem de grandeza, mas na ordem natural.

muzsy/Shutterstock/Glow Images
Analisemos outro exemplo.
Em um campeonato de futebol, um time disputou 20 jogos, registrando neles
10 vitórias, 4 empates e 6 derrotas.
Veja como elaborar a tabela de frequências referente a essa situação e como
construir um gráfico de barras verticais e um gráfico de barras horizontais a partir
dessa tabela.
Resultado dos jogos disputados
Resultado FA FR
Vitória 10 50%
Empate 4 20%
Derrota 6 30%
Dados fictícios.
Garotas jogando futebol.
• Gráfico de barras verticais usando as frequências absolutas.
Número dos resultados
10
V E D Resultado
Dados fictícios.
• Gráfico de barras horizontais usando as frequências relativas.

Resultado
10% 20% 30% 40% 50% Porcentagem

do resultado
Dados fictícios.
Os gráficos de barras nos possibilitam

interpretar rapidamente os dados, assim como nos
permitem comparar esses dados entre si. Porém, esse
tipo de gráfico não é adequado quando desejamos
comparar cada valor com o universo do conjunto.
Para isso, veremos posteriormente o
gráfico de setores.

Para construir:
Exercícios
13. Todos os meses, recebemos a conta de consumo de energia elé-

trica. Nela, aparecem vários dados e um gráfico de barras com o
gasto mensal (em kWh) dos últimos 12 meses. Examine os dados
e o gráfico desse cliente e faça o que se pede.
a) Identifique o mês/ano em que o consumo foi maior.
Dezembro/2015.
b) Em que mês/ano o consumo foi de 85 kWh?
Junho/2015.
c) Qual foi o consumo em abril de 2015?
68 kWh.
d) De fevereiro a março de 2015, o consumo aumentou ou diminuiu?
Aumentou.
e) De outubro a novembro de 2015, o consumo aumentou ou di-
minuiu? De quanto por cento, aproximadamente?
Conta de consumo de energia elétrica.
8
Diminuiu aproximadamente 10% (77 2 69 5 8; 8 em 77 5 77 > 0,1038 > 10%).
14. Em uma eleição para representante de classe, os candidatos Resultado da votação

foram Ricardo, Paula e Fausto. Observe o resultado da votação

no gráfico de colunas, em que estão especificados os votos das
mulheres e os dos homens. Em seguida, responda:
a) Quantos alunos votaram? Desses, quantas mulheres e quan-
tos homens?
40 alunos; 21 mulheres e 19 homens.

b) Quantos votos obteve a candidata Paula?
12 votos (6 1 6).
c) Quantas mulheres votaram em Ricardo? Dados fictícios.
3 mulheres.
d) Qual é a porcentagem de votos recebidos por Fausto?
MATEMÁTICA
20 5 1
8 1 12 5 20; 40 2 5 50%.

15. Examine o gráfico ao lado, que apresenta o número de analfabetos Total de analfabetos entre 15 e 17 anos por grandes
regiões - 2011 e 2012
brasileiros entre 15 e 17 anos de idade, de 2011 a 2012. Em segui-
Número de pessoas (em mil)
da, responda:
129
a) O que ocorreu com o número de analfabetos no Brasil de 2011
102
para 2012?
69
61
Reduziu de 129 mil para 102 mil.
32
16
17
15
9
b) Qual foi o número de analfabetos em 2012 na região Centro-
3
3
-Oeste? Houve aumento ou diminuição em relação ao ano de Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Regiões
2011? De quanto? 2011 2012
Fonte: Síntese de Indicadores 2013 [arquivos 2011-2012]. IBGE, Diretoria de
Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por
Foi de 3 mil; permaneceu estável. Amostra de Domicílios 2011-2012. Disponível em: <www.ibge.gov.br/home/
estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2013/default_
reponderadas.shtm>. Acesso em: 18 maio 2015.
c) Em qual região houve aumento do número de analfabetos de 2011 para 2012?
Na região Norte.
d) Em qual região o número de analfabetos teve a maior diminuição de 2011 para 2012? Na sua opinião, por que isso aconteceu?
Na região Sudeste. Resposta pessoal.
Gráfico de setores
Gráficos de setores são aqueles cujas frequências dos valores das variáveis são
associadas a setores circulares. A maior vantagem desse tipo de gráfico é o fato de
que podemos comparar imediatamente a frequência do valor de uma variável com o
universo do conjunto, algo que não podemos fazer, por exemplo, em um gráfico de
barras ou em um gráfico de segmentos.
Acompanhe o exemplo:
Ayakovlev.com/Shutterstock/Glow Images
Em uma escola, foram oferecidas aos alunos três ati-
vidades extras: natação, dança e informática.
Observe o número de escolhas de cada uma dessas
atividades entre todos os alunos do 9o ano.
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Natação Informática Dança

42 escolhas 30 escolhas 48 escolhas

Essas escolhas estão representadas na tabela de frequên- Escolha das atividades extras
cias ao lado. Atividade FA FR
Veja como construir um gráfico de setores correspon- 42 5 7 5 35 5 35%
Natação 42
dente a essa tabela. Para isso, dividimos o círculo em três se- 120 20 100
tores, determinando o ângulo de cada um de acordo com a 48 5 4 5 40 5 40%
Dança 48
porcentagem correspondente em relação a 360º. 120 10 100
Natação: 35% de 360º 5 126º Informática 30
30 5 1 5 25%
120 4
Dança: 40% de 360º 5 144º
Informática: 25% de 360º 5 90º Total 120
Dados fictícios.
Podemos usar também as frequências absolutas:
42 5 x ⇒ x 5 126º 48 5 y
120 360º 120 360º ⇒ y 5 144º
126º 360º
1144º 2270º
270º 90º ← z
Escolha das atividades extras
Natação Natação
(35%) (42)
Dança ou Dança
(40%) (48)
Informática Informática
(25%) (30)
Dados fictícios.
Observação: O setor pode ter ângulo maior do que 180º. Para a sua construção com
transferidor de 180º, fazemos uma decomposição. Por exemplo: 210º 5 180º 1 30º.
Para construir:
Exercícios
16. O gráfico de setores abaixo mostra a preferência dos clientes de uma locadora de filmes quanto ao gênero de filme em um fim
de semana em que foram retirados 240 filmes.
Preferência dos clientes de
Responda ao que se pede. uma locadora quanto ao
a) Quantos filmes do gênero “comédia” foram retirados? gênero durante um fim
de semana
Aventura Outros
30% de 240 5 72 filmes.
35% 10%
b) Qual é a porcentagem e o número de filmes referentes a “drama”?
Drama
?
Comédia
30% Ficção
10%
35 1 30 1 10 1 10 5 85; 100 2 85 5 15; 15% de 240 5 36 filmes.
c) Responda sem usar transferidor: qual é a medida do ângulo do setor correspondente a Dados fictícios.
MATEMÁTICA
“aventura”?
35% de 360º 5 126º.

17. Examine o gráfico a seguir e responda:
Matriz elétrica brasileira (2013)

2,4% 2,6%
4,4%
11,3%
Notas:
Hidráulica1 Gás natural
1
Inclui importação.
2
Carvão e derivados2 Eólica Inclui gás de coqueria.
1,1% 3
Inclui lenha, bagaço de cana, lixívia e outras
70,6% Nuclear Biomassa3
recuperações.
7,6%
Derivados do petróleo Fonte: BRASIL. Ministério de Minas e Energia – Balanço Energético
Nacional 2014. Disponível em: <https://ben.epe.gov.br/
downloads/S%C3%ADntese%20do%20Relat%C3%B3rio%20
Final_2014_Web.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2015.
a) Qual é o assunto que o gráfico aborda?
Matriz elétrica brasileira em 2013.

b) Qual é a fonte desse gráfico?
BRASIL. Ministério de Minas e Energia – Balanço Energético Nacional 2014.

c) De quanto por cento é a oferta de energia que provém de carvão e derivados?
De 2,6%.
d) Qual é a fonte de energia de menor participação na oferta total?
A energia eólica.
e) Existe alguma fonte que participa com mais da metade no total da oferta de energia? Justifique sua resposta.
Sim, a energia hidráulica, pois sua participação é de 70,6%, que é mais da metade de 100% (total da oferta de energia).
f ) Responda sem usar transferidor: qual é a medida do ângulo correspondente ao setor da energia que provém de derivados
do petróleo?
Derivados do petróleo: 4,4% de 360º 5 15,84º.

Observem os gráficos de setores abaixo e discutam sobre o que cada um deles indica. Tirem conclusões, registrando-as. Em
seguida, formulem questões sobre esses gráficos para outra dupla responder. Resposta pessoal.
Distribuição percentual da população brasileira por região - 1872 e 2012

18721 20122
Centro-Oeste: 2,2% Centro-Oeste: 7,5% Notas:

Norte: 3,4% Norte: 8,5% 1
População presente.
Sul: 7,3%
2
População residente.
Sul: 14,3%
Fonte: IBGE – Censo 2010. Disponível em:
<www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.
Sudeste: 40,5% Nordeste: 46,7% Nordeste: 27,8% php?dados=5&uf=00>; Retrato das desigualdades
de gênero e raça. Distribuição percentual da
população, por sexo, segundo cor/raça -
Unidades da Federação, 1995 a 2012. Disponível
em: <www.ipea.gov.br/retrato/indicadores_
Sudeste: 42,0% populacao.html>. Acesso em: 18 maio 2015.

Histograma
Histograma é uma das maneiras de apresentar graficamente os dados de uma
pesquisa quando eles estão agrupados em classes. O histograma é formado por um
conjunto de retângulos justapostos, cujas bases se apoiam no eixo horizontal.
Os pontos médios das bases dos retângulos devem coincidir com os pontos médios
dos intervalos de classes. Esses intervalos devem ter a mesma amplitude. As alturas dos
retângulos deverão ser proporcionais às frequências das classes nas quais os interva-
los têm a mesma amplitude. Notas de Matemática dos
Observe a seguir uma distribuição de frequências alunos do 9o ano
Número
com seu respectivo histograma. de alunos
12
Notas de Matemática dos 11
alunos do 9o ano 10
9
Nota Frequência 8
0 2 1 7
6
2 4 2 5
4 6 7 4
3
6 8 12 2
8 10 8 1 Nota
Dados fictícios. 0 2 4 6 8 10
Dados fictícios.
Observe mais este exemplo. Altura dos alunos da classe X
Considerando as alturas (em centíme-
Altura (cm) FA FR
tros) dos alunos da classe X, temos ao lado
140 150 6 15%
a tabela de frequências e os histogramas, 150 160 10 25%
um em relação às frequências absolutas e 160 170 12 30%
outro em relação às frequências relativas. 170 180 8 20%
180 190 4 10%
Altura dos alunos da classe X Dados fictícios.
FA Altura dos alunos da classe X

12
11 FR (%)
10 35
9 30
8
7 25
6 20
5
4 15
3 10
2 Altura Altura
(cm) 5 (cm)
1
140 150 160 170 180 190 140 150 160 170 180 190
Dados fictícios. Dados fictícios.
Ligando os pontos médios das bases supe- Altura dos alunos da classe X
FR (%)
riores de cada barra, em sequência, obtemos uma 30
linha (vermelha) conhecida como polígono do 25
20
MATEMÁTICA
histograma.
15
10
Altura
5
145 155 165 175 185 (cm)
140 150 160 170 180 190
Dados fictícios.

Para construir:
Exercícios
19. Analise a tabela e o histograma das notas de Matemática e responda:

Notas de Matemática
Frequ•ncia
Notas de Matemática
12
Nota Frequência
11
0 2 1 10
9
2 4 2 8
7
4 6 7 6
6 8 12 5
4
8 10 8 3
2
Dados fictícios.
1 Nota
0 2 4 6 8 10
Dados fictícios.
a) Qual é o intervalo de classe de maior frequência?
6 8.
b) Quantos alunos há nessa sala?
1 1 2 1 7 1 12 1 8 5 30 alunos.
c ) Qual é a frequência do intervalo de classe 8 10?
8.
d) Quantos alunos tiveram nota 6 ou maior do que 6?
12 1 8 5 20 alunos.
e) Ronaldo tirou nota 8. Em que intervalo de classe a nota de Ronaldo foi computada?
8 10.
20. Considere uma prova de Matemática feita por 25 alunos. Os resultados obtidos foram:
8,0 6,0 1,0 2,5 4,0
3,0 3,5 1,0 10,0 9,5
4,5 3,0 2,5 3,0 1,0
0,0 3,0 4,5 7,0 8,0
7,5 4,5 2,0 1,0 9,0
a) Construa uma tabela de frequências com seis classes, sendo 1,7 a amplitude de cada classe.
Notas da prova de Matemática
Nota Frequência absoluta
0,0 1,7 5
1,7 3,4 7
3,4 5,1 5
5,1 6,8 1
6,8 8,5 4
8,5 10,2 3
Total 25

b) Construa o histograma que representa essa tabela.
Notas da prova de Matemática
Frequência 7
5 5
4
3
0,0 1,7 3,4 5,1 6,8 8,5 Nota
21. Foi realizada uma pesquisa com certo número de famílias sobre o consumo de energia elétrica, em quilowatts-hora, durante o
mês de janeiro. O resultado da pesquisa está registrado no histograma a seguir.
a) O que indica a coluna lilás?
Indica que 6 famílias consumiram de 120 a 150 kWh, excluído o valor de 150 kWh. Consumo de energia
elétrica durante
o mês de janeiro
b) Quantas famílias gastaram menos do que 90 kWh? Número de
famílias
8
2 famílias. 7
6
5
4
c) Quantas famílias gastaram 150 kWh ou mais? 3
2
5 1 5 5 10 famílias. 1
kWh
60 90 120 150180 210
Dados fictícios.
d) Qual é o número total de famílias pesquisadas?
2 1 7 1 6 1 5 1 5 5 25 famílias.
Agora, complete a tabela de frequências correspondente.
Consumo de energia elétrica durante o mês de janeiro

Frequência Frequência relativa
Classe
absoluta (em %)
60 90 2 8
90 120 7 28
120 150 6 24
MATEMÁTICA
150 180 5 20
180 210 5 20
Dados fictícios.

22. Os salários, em reais, de vinte funcionários de uma empresa estão relacionados a seguir:
850 820 800 880

940 1 000 970 950
890 920 950 900
840 920 880 980
1 048 830 880 910
a) Construa a tabela de frequências com esses dados divididos em 5 classes.
1 048 2 800 5 248; 250 : 5 5 50
Salário dos funcionários de uma empresa

Faixa salarial FA FR (%)
800 850 4 20
850 900 5 25
900 950 5 25
950 1 000 4 20
1 000 1 050 2 10
Total 20 100
b) Construa o histograma correspondente relacionando a faixa salarial com a frequência absoluta.

Salário dos funcionários
de uma empresa
FA
1 Faixa
salarial
0 800 850 900 950 1 000 1 050
c) Trace também o polígono do histograma.

Pictogramas ou gráficos pictóricos
Estudamos os vários tipos de gráfico utilizados para representar e interpretar
dados estatísticos. É importante que se escolha o mais adequado à situação analisada.
É comum, em publicações como revistas e jornais, ilustrar os vários tipos de
gráfico com figuras relacionadas ao assunto, tornando-os mais atraentes. Trata-se
dos gráficos pictóricos (ou pictogramas).
Veja a seguir alguns exemplos.
Raio X do trabalho no Brasil

Editoria de Arte/Folhapress
Fonte: Folha de S.Paulo. Dinheiro público & Cia. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/05/82458-
raio-x-do-trabalho-no-brasil.shtml>. Acesso em: 28 jan. 2015.
Reprodução/Planeta Sustentável
MATEMÁTICA
Fonte: PLANETA Sustentável.

Disponível em: <http://
planetasustentavel.abril.com.br/
download/stand2-painel4-
agua-virtual.pdf>.
Acesso em: 18 maio 2015.

Para construir:
Exercícios
23. Pesquise gráficos pictóricos em revistas ou jornais. Recorte-os, cole-os abaixo e examine-os.
Resposta pessoal.
24. Leia as informações dadas pelo gráfico abaixo.
Reprodu•‹o/Planeta Sustent‡vel
Fonte: Planeta Sustentável. Disponível em: <http://

planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/nao-deixe-a-
agua-ir-pelo-cano-813157.shtml>. Acesso em: 18 maio 2015.
Agora, responda:
Possível resposta: o gráfico indica a média diária de consumo de água, por pessoa, em diferentes países, além de
a) Que informação o gráfico traz? trazer uma simulação de consumo moderado de água para uma pessoa (média ideal).
Resposta pessoal.
b) Qual é a razão entre a média de consumo de água no Reino Unido e a média de consumo de água no Brasil?
Aproximadamente 1,2 (190 ; 150).

25. A produção de lixo é muito grande no mundo e traz graves consequências para a natureza
Analise o gráfico abaixo e responda às questões propostas. Use calculadora.
Reprodu•‹o/Planeta Sustent‡vel
Fonte: Instituto Caranguejo. Disponível em:

<www.caranguejo.org.br/reciclagem-no-brasil/>.
a) Qual dos países pesquisados produz mais lixo?
Os Estados Unidos.
b) Em qual dos países a porcentagem de desperdício de comida e geração de lixo orgânico é maior?
No Brasil.
c) Quantas toneladas de lixo eletrônico são recicladas no mundo?

MATEMÁTICA
13% de 53 000 000 → 6 890 000 toneladas.

Acesse o portal e veja o
Outras atividades que conteúdo “Trabalhando com
envolvem gráficos gráficos”.
Para construir:
Exercícios Exercícios 26 a 30 (p. 84 e 85)
26. Considere os 50 valores a seguir descrevendo o número de dias que cada aluno do 9o ano passou viajando nas suas férias.
6, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 13, 13, 13, 13,13, 18, 18, 18, 18, 18, 18, 18
a) Monte uma tabela com as frequências absoluta e relativa desse conjunto de dados.
Número de dias que cada aluno viajou nas férias
Frequência
Dias de viagem Frequência relativa
absoluta
6 7 14%
7 6 12%
8 9 18%
9 6 12%
10 10 20%
13 5 10%
18 7 14%
b) Construa um gráfico de colunas para a frequência absoluta.

Número de dias que cada aluno
viajou nas férias
Frequência
absoluta 10
9
7 7
6 6
5
6 7 8 9 10 13 18 Dias
de viagem
c) Elabore um gráfico de setores referente à frequência relativa.

Número de dias que cada aluno
viajou nas férias
Dias de viagem
6
14% 14% 7
12% 8
10%
9
10
18% 13
20%
12% 18
27. (UFRGS-RS) As questões de Matemática do Concurso Vestibular da UFRGS-RS de 2004 foram classificadas em categorias quanto
ao índice de facilidade, como mostra o gráfico de barras ao lado. Número de
questões
Se esta classificação fosse apresentada em um gráfico de setores circulares, 14
a cada categoria corresponderia um setor circular. O ângulo do maior desses
setores mediria: 10
a) 80º
b) 120º 4
c) 157º Total de questões: 1 1 4 1 14 1 10 1 1 5 30; categoria com mais 1
Xd) 168º questões: mediana; maior ângulo: 14 ? 360º 5 168º Muito Fácil Mediana Difícil Muito Categoria
e) 172º 30 fácil difícil

28. Um instituto realizou uma pesquisa com 5 000 turistas estrangeiros que estavam na cidade do Rio de Janeiro durante o período
de Carnaval. Os dados coletados foram organizados nos gráficos abaixo.
Perfil do turista estrangeiro
Rio de Janeiro – Carnaval
Sexo Avaliação do desﬁle
65%
40%
Mulheres
20%
10%
5%
60% Excelente Muito Bom Ruim
Homens bom
Supondo que, em cada critério da avaliação do desfile, os percentuais de homens e mulheres mantenham-se os mesmos que
os apresentados no gráfico de setores, determine:
a) o número de homens. d) Construa um gráfico de setores para representar a ava-

liação do desfile.
60% de 5 000 5 3 000 homens. Avaliação do desﬁle

5% Avaliação:
b) o número de pessoas que acharam o desfile bom. 20% Excelente
Muito bom
Bom
10%
20% de 5 000 5 1 000 pessoas. Ruim
65%
c) o número de mulheres que acharam o desfile excelente.
65% de 2 000 5 1 300 mulheres.
29. Observe o gráfico ao lado e indique quantas são as embalagens de 500 mL. Distribuição de uma
amostra de 120 embalagens
a) 9 de detergente e suas
b) 10 respectivas capacidades
c) 14 em mililitros
42º 48º
X d) 16 488 em 3608 → 48 5 2 ; 2 de 120 5 16
360 15 15 250 mL
500 mL
30º
300 mL
2 000 mL 200 mL 30º

120º
1 000 mL
90º
30. (Vunesp) O número de ligações telefônicas de uma empresa, mês Ligações

1 500
a mês, no ano de 2005, pode ser representado pelo gráfico ao lado. 1 600
Com base no gráfico, pode-se afirmar que a quantidade total de meses 1 500
1 350
1 300
1 300
em que o número de ligações foi maior ou igual a 1 200 e menor ou igual 1 400
1 250
1 220
1 220
1 200
1 200
1 200
a 1 300 é: 1 300
1 200
1 100
a) 2
MATEMÁTICA
1 000
b) 4 1 100
c) 6 1 000
d) 7 900
X e) 8 800
jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. Mês

Medidas de dispersão
Você já deve ter estudado as medidas de tendência central: a média aritmética
(simples e ponderada), a mediana e a moda.
Elas têm como objetivo concentrar em um único número os diversos valores de
uma variável quantitativa. Em outras palavras, essas medidas são utilizadas para en-
contrar um número que represente um conjunto de dados.
Porém, há casos em que as medidas de tendência central são insuficientes
para representar um conjunto, porque os elementos desse conjunto estão bastan-
te dispersos.
Nesse caso, é conveniente

utilizar medidas que expressem o grau
de dispersão de um conjunto de dados.
A seguir, estudaremos três medidas de
dispersão: a amplitude, a variância
e o desvio padrão.
Por exemplo,
no conjunto
A 5 h14, 11, 12, 10, 13j, Amplitude
o menor valor é 10, e o
maior é 14. Assim, a A amplitude de um conjunto de dados numéricos mostra a faixa de variação entre
amplitude é 4, pois
os elementos desse conjunto.
14 2 10 5 4.
Variância
A variância é determinada a partir das diferenças entre cada elemento e a média
do conjunto. Por isso, é mais significativa que a amplitude.
Para calcular a variância, seguimos as etapas abaixo:

1o) Encontramos a média aritmética do conjunto de dados (x ).
2o) Determinamos as diferenças entre a média aritmética e cada elemento do conjunto
ou vice-versa.
3o) Elevamos ao quadrado essas diferenças.
4o) Somamos todos os quadrados obtidos.
5o) Dividimos o resultado da soma pelo número de elementos do conjunto.
Consideremos, por exemplo, o seguinte conjunto de dados:
68, 58, 67, 63, 64, 64, 68, 63, 67, 63, 63, 63, 69, 56
Média aritmética:
x 5 68 1 58 1 67 1 63 1 64 1 64 1 68 1 63 1 67 1 63 1 63 1 63 1 69 1 56 5 896 5 64
14 14
Média: 64

Diferenças:
4, 26, 3, 21, 0, 0, 4, 21, 3, 21, 21, 21, 5, 28
Quadrados:
16, 36, 9, 1, 0, 0, 16, 1, 9, 1, 1, 1, 25, 64
Soma dos quadrados:

16 1 36 1 9 1 1 1 0 1 0 1 16 1 1 1 9 1 1 1 1 1 1 1 25 1 64 5 180
Variância:
V 5 180 . 12,9
14
Observação: Um conjunto que tem dados mais dispersos tem maior variância.
Desvio padrão
O desvio padrão é obtido extraindo-se a raiz quadrada do valor encontrado para a
variância. Ele é representado pela letra grega minúscula sigma (s):
s2: variância
s: desvio padrão
No exemplo anterior, s2 5 12,9 e daí s 5 12,9 > 3,59.

O desvio padrão serve para dimensionar a dispersão dos dados.
Acompanhe o exemplo a seguir.
Vamos usar os conjuntos de dados a seguir.
A 5 {14, 11, 12, 10, 13} C 5 {12, 12, 12, 12, 12}
B 5 {2, 5, 20, 7, 26} D 5 {1, 13, 11, 10, 25}
A média aritmética em cada um desses conjuntos de dados é 12, ou seja, 12 foi
escolhido para ser o representante dos quatro conjuntos. A questão é: em qual con-
junto essa representação é suficiente?.
Vamos calcular as medidas de dispersão amplitude, variância e desvio padrão.
Amplitude:
Conjunto Dados Amplitude

A 14, 11, 12, 10, 13 14 2 10 5 4
B 2, 5, 20, 7, 26 26 2 2 5 24
C 12, 12, 12, 12, 12 12 2 12 5 0
D 1, 13, 11, 10, 25 25 2 1 5 24
Observando o quadro, podemos concluir:

MATEMÁTICA
• Amplitude nula significa que não há dispersão. Assim, no conjunto C, não há

dispersão.
• Os conjuntos B e D têm amplitudes iguais, mas dispersões diferentes. Por isso, não
podemos adotar a amplitude como única medida de dispersão.

Variância e desvio padrão:
Conjunto Dados (x) Soma dos dados Média (x)

A 14, 11, 12, 10, 13 60 12
B 2, 5, 20, 7, 26 60 12
C 12, 12, 12, 12, 12 60 12
D 1, 13, 11, 10, 25 60 12
Quadrados das
Conjunto Média (x) Diferenças (x 2 x)
diferenças (x 2 x)2
A 12 2, 21, 0, 22, 1 4, 1, 0, 4, 1
B 12 210, 27, 8, 25, 14 100, 49, 64, 25, 196
C 12 0, 0, 0, 0, 0 0, 0, 0, 0, 0
D 12 211, 1, 21, 22, 13 121, 1, 1, 4, 169
Soma dos
Desvio padrão
Conjunto Média (x) quadrados das Variância (s2)
(s)
diferenças
A 12 10 2 1,41
B 12 434 86,8 9,32
C 12 0 0 0
D 12 296 59,2 7,69
O conjunto B é o de maior dispersão. O conjunto C é o conjunto mais homogêneo,

com desvio padrão zero.
Pelos valores dos desvios padrão

(adotando a média aritmética como medida
de tendência central), podemos dizer que o conjunto C é
mais homogêneo que o conjunto A, que, por sua vez, é mais
homogêneo que o conjunto D, que, por sua vez,
é mais homogêneo que o conjunto B.
Vejamos outro exemplo.

Em um treinamento de salto com vara, os atletas realizaram quatro saltos cada
um. Veja as marcações obtidas.
Atleta A: 148 cm, 170 cm, 155 cm e 131 cm.
Atleta B: 145 cm, 151 cm, 150 cm e 152 cm.
Atleta C: 146 cm, 151 cm, 143 cm e 160 cm.

Considere as atividades a seguir.
a ) Calcular a média e a mediana das medidas dos saltos de cada atleta.
b ) Verificar qual deles obteve a melhor média e qual obteve a melhor mediana.
c ) Calcular os desvios padrão dos dados dos três atletas, usando a média aritmética
como medida de tendência central e indicando o atleta com o desempenho mais
regular.
d ) Calcular os desvios padrão dos dados dos três atletas, usando a mediana como
medida de tendência central e indicando o atleta com o desempenho mais regular.
Veja como podemos resolvê-las.

a ) As médias aritméticas dos três atletas são dadas por:
x A 5 148 1 170 1 155 1 131 5 151 xC 5 146 1 151 1 143 1 160 5 150
4 4
xB 5 145 1 151 1 150 1 152 5 149,5

4
Logo, as médias aritméticas são:
Atleta A: 151 cm; atleta B: 149,5 cm; atleta C: 150 cm.
As medianas dos três atletas são calculadas da seguinte forma:
• Atleta A: 131 cm, 148 cm, 155 cm e 170 cm. → M A 5 148 1 155 5 151,5
2
• Atleta B: 145 cm, 150 cm, 151 cm e 152 cm. → MB 5 150 1 151 5 150,5
2
• Atleta C: 143 cm, 146 cm, 151 cm e 160 cm. → MC 5 146 1 151 5 148,5
2
Logo, as medianas são:
Atleta A: 151,5 cm; atleta B: 150,5 cm; atleta C: 148,5 cm.
b ) O atleta A obteve tanto a melhor média como a melhor mediana.
c ) Desvio padrão usando a média aritmética como medida de tendência central:
Média Diferença Quadrado da diferença

Atleta
(x) (x 2 x) (x 2 x)2
A 151 23, 19, 4, 220 9, 361, 16, 400
B 149,5 24,5; 1,5; 0,5; 2,5 20,25; 2,25; 0,25; 6,25
C 150 24; 1; 27; 10 16; 1; 49; 100
Soma dos
Média Variância Desvio padrão
Atleta quadrados das
(x) (s2) (s)
diferenças
A 151 786 196,5 14,02
MATEMÁTICA
B 149,5 29 7,25 2,7
C 150 166 41,5 6,44
O atleta B apresentou o desempenho mais regular, pois teve o menor desvio

padrão em seus dados.

d ) Desvio padrão usando a mediana como medida de tendência central:
Mediana Diferenças Quadrados das

Atleta
(x 2 M) diferenças (x 2 M)
2
(M)
A 151,5 23,5; 18,5; 3,5; 220,5 12,25; 342,25; 12,25; 420,25
B 150,5 25,5; 0,5; 20,5; 1,5 30,25; 0,25; 0,25; 2,25
C 148,5 22,5; 2,5; 25,5; 11,5 6,25; 6,25; 30,25; 132,25
Soma dos
Mediana Variância Desvio padrão
Atleta quadrados das
(M) (s2) (s)
diferenças
A 151,5 787 196,75 14,03
B 150,5 33 8,25 2,87
C 148,5 175 43,75 6,61
Novamente, o atleta B teve o desempenho mais regular.

Observações:
1a) Podemos perceber que, tanto usando a média como a mediana, os desvios
mostraram resultados muito semelhantes.
2a) O atleta A obteve a melhor média. Porém, por ter apresentado o maior desvio
padrão, ele é o atleta com o desempenho menos regular (ou seja, ele é o menos
confiável para se fazer uma previsão).
3a) É possível mostrar matematicamente que o desvio padrão gera um resultado
com a menor quantidade de erros possível quando é usada a mediana como
Para construir:
Exercícios 31 a 34 (p. 90 a 92) medida de tendência central, e não a média aritmética.
Exercícios
31. Dados três conjuntos de 10 valores cada um, determine a média, a amplitude, a variância e o desvio padrão de cada um.
Conjunto Valores
A 1 010 815 1 002 950 1 007 1 008 1 009 1 040 1 001 903
B 888 900 1 050 1 000 1 080 1 230 920 1 113 1 117 902
C 995 880 1 041 1 112 1 215 1 093 991 940 1 053 1 058
Amplitude Média Variância Desvio
A 225 974,5 64,44 67,93
B 342 1 020 110,82 116,81
C 335 1 037,8 88,93 93,74

32. Em um concurso, as notas finais dos candidatos foram as apresentadas a seguir.
Notas finais dos candidatos no concurso
Número de candidatos Nota final

7 4,0
2 5,0
1 7,0
Dados fictícios.
Com base na tabela acima, calcule a variância e o desvio padrão usando a média como medida de tendência central.
Média 5 7 ? 4 1 2 ? 5 1 1 ? 7 5 4 , 5
71211
7 ? ( 4 2 4 , 5 )2 1 2 ? (5 2 4 , 5 )2 1 1 ? ( 7 2 4 , 5 )
Variância 5 5 34 5 0 , 85
71211 4 ? 10
Desvio padrão 5 0,85 > 0,92
33. (UFPR) Considere as seguintes medidas descritivas das notas finais dos alunos de três turmas.
Turma Número de alunos Média Desvio padrão

A 15 6,0 1,31
B 15 6,0 3,51
C 14 6,0 2,61
Com base nesses dados, considere as seguintes afirmativas.

1. Apesar de as médias serem iguais nas três turmas, as notas dos alunos da turma B foram as que se apresentaram mais
heterogêneas.
2. As três turmas tiveram a mesma média, mas com variação diferente.
3. As notas da turma A se apresentaram mais dispersas em torno da média.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
X d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
34. (Unicamp-SP) Para um conjunto X ⫽ hx1, x2, x3, x4j, a média aritmética de X é definida por:
x1 1 x2 1 x3 1 x4
x5
4
e a variância de X é definida por: v ⫽ 1 f(x1 ⫺ x)2 ⫹ ...⫹ (x4 ⫺ x)2g.
4
Dado o conjunto X ⫽ h2, 5, 8, 9j, pede-se:
a) Calcular a média aritmética de X.
MATEMÁTICA
x 5 2 15 18 19 5 6
4

b) Calcular a variância de X.
V (X ) 5 1 (6 2 2) 1 (6 2 5) 1 (6 2 8) 1 (6 2 9)  5 1 [16 1 1 1 4 1 9] 5 7 , 5
2 2 2 2
4   4
c) Quais elementos de X pertencem ao intervalo [ x 2 v , x 1 v ] ?

[3,2; 8,74]
Para aprimorar:
Leitura
Leitura (abaixo)
Combinatória: um pouco de história

A Combinatória (ou Análise Combinatória) é uma área de estudo da Matemática relacionada ao desenvolvimen-
to de métodos que permitam contar, de forma indireta, o número de elementos de um conjunto, estando esses ele-
mentos agrupados sob certas condições.
Os estudos de Combinatória começaram com a necessidade de calcular o número de possibilidades existentes
em alguns tipos de jogo (como os jogos de dados). Esses estudos foram iniciados já no século XVI pelo matemático
italiano Niccollo Fontana (1500-1557), conhecido como Tartaglia. Ainda nessa época, destacaram-se também outros
estudiosos, como os franceses Pierre de Fermat (1601-1665) e Blaise Pascal (1623-1662).
Porém, o estudo dos métodos de contagem só ganhou maior notoriedade em 1915, após a publicação de Análise
Combinatória pelo matemático britânico Percy Alexander MacMahon (1854-1929). No século XX, um dos principais
combinatorialistas foi o filósofo e matemático italiano Gian-Carlo Rota (1932-1999), que ajudou a formalizar o assun-
to a partir da década de 1960.
Os métodos de contagem possuem numerosas aplicações no cotidiano, sendo utilizados para resolver várias
situações-problema. Você poderá fazer essa constatação a seguir.
New York Public Library Picture/Photoresearchers/Latinstock
Royal Astronomical Society/Science Photo Library/Latinstock
Percy Alexander
Niccollo Fontana, MacMahon, cujos
conhecido como estudos ajudaram a
Tartaglia, com quem conceder maior
se iniciaram os notoriedade ao
estudos de campo da Análise
Combinatória. Combinatória.

3 Combinatória:
métodos de contagem
Princípio multiplicativo ou
princípio fundamental da contagem
Acompanhe a resolução desta situação-problema.
Luciana estava indecisa sobre qual combinação de roupa utilizaria para ir a uma
festa. Ela tinha à sua disposição 2 saias nas cores cinza e bege e 3 blusas nas cores
rosa, verde e laranja. Sabendo disso, de quantas formas diferentes Luciana pode
escolher um conjunto composto por uma saia e uma blusa para ir à festa?
Karkas/Shutterstock/Glow Images
Ssagir/Shutterstock/Glow Images
Saia cinza.
Saia bege.
Blusa rosa.
Blusa laranja.
Blusa verde.
Para resolver esse problema simples do cotidiano, podemos montar uma tabela.
Opção de combinações das roupas
de Luciana
Opções Saia Blusa
1a Cinza Rosa
a
2 Cinza Verde
a
3 Cinza Laranja
4a Bege Rosa
a
5 Bege Verde
6a Bege Laranja
Dados fictícios.
Há 2 possibilidades de saia (cinza e bege) e 3 possibilidades de blusa (rosa, verde

e laranja), totalizando 6 possibilidades para o conjunto.
Observe que, como a quantidade de

maneiras de compor um conjunto com uma saia e uma
blusa não é grande, enumeramos todas as opções. Mas
MATEMÁTICA
como enumeraríamos todas as opções se a quantidade de

saias e blusas fosse bem maior do que acima? Correríamos o
sério risco de esquecer algum conjunto ou contar
determinado conjunto mais de uma vez.

Para resolver esse problema, os matemáticos descobriram o seguinte princípio,
denominado princípio multiplicativo ou princípio fundamental da contagem:
Se uma decisão D1 pode ser tomada de m modos e qualquer que seja essa escolha,
a decisão D2 pode ser tomada de n modos, então o número de maneiras distintas de se
tomar consecutivamente as decisões D1 e D2 é igual a m ? n.
No exemplo da página anterior, tivemos duas decisões: D1 (escolher a saia, para a

qual há 2 opções) e D2 (escolher a blusa, para a qual há 3 opções). Portanto, o número
de maneiras distintas de tomarmos consecutivamente as decisões D1 e D2 é 6 (2 ? 3).
Podemos representar essa situação por meio de um diagrama chamado árvore
de possibilidades (ou diagrama da árvore ou árvore de enumeração). Trata-se de uma
maneira muito útil de apresentar todos os modos de uma decisão.
Blusa rosa Saia cinza e

blusa rosa
saia cinza
Saia preta e
Saia cinza Blusa verde
blusa verde
saia preta
Saia cinza e
e
Blusa laranja
blusa laranja
Blusa rosa Saia bege e

As imagens desta página blusa rosa
não estão representadas
em proporção.
Saia bege Blusa verde Saia bege e
blusa verde
Blusa laranja Saia bege e

Christopher Elwell /Shutterstock/Glow Images
blusa laranja
2 possibilidades 3 possibilidades 6 possibilidades

(de saia) (de blusa) (de conjunto)
O princípio multiplicativo pode ser estendido para mais de duas decisões.

Acompanhe o exemplo a seguir.
Após o último dia de aula, os alunos do 9o ano combinaram de se encontrar em
Sorvete de casquinha.
uma sorveteria para comemorar o início das férias. A sorveteria dispunha de 50
sabores diferentes, que podiam ser colocados em casquinha ou copinho. Oferecia-se,
como cortesia, uma cobertura, que podia ser de caramelo, morango ou chocolate. De
Alexandre Belem/kino.com.br
quantas formas diferentes um aluno podia montar um sorvete contendo um sabor e

uma cobertura?
Para resolver essa situação, vamos aplicar o princípio multiplicativo. Desta vez,
são 3 decisões:
• D1: escolher o recipiente, ou seja, se casquinha ou copinho (2 opções).
• D2: escolher o sabor, entre 50 opções.
Sorvete de copinho. • D3: escolher a cobertura, que pode ser de caramelo, morango ou chocolate (3 opções).
Portanto, o número de possibilidades de um aluno escolher um sorvete da forma
descrita é 300 (2 ? 50 ? 3).

Para construir:
Exercícios
35. Uma cliente chega a um restaurante para jantar. Ela pode escolher entre 3 pratos principais (carne, peixe e frango) e 2 sobre-
mesas (sorvete e salada de frutas). De quantas maneiras diferentes essa cliente pode fazer a escolha de um prato principal e
uma sobremesa?
3 ? 2 5 6 maneiras.
Aleksandr Markin/Shutterstock/Glow Images

Cliente observando cardápio de restaurante.
36. A professora Heloísa deseja escolher um menino e uma menina do 9o ano A para representar a turma em um evento. Sabendo
que, nessa sala, estão presentes 20 meninos e 25 meninas, de quantos modos distintos a professora poderá escolher a dupla
para representar a turma?
20 ? 25 5 500 modos.
Tyler Olson/Shutterstock/Glow Images
Dupla de alunos.
37. O quadro de funcionários de uma empresa apresenta 5 administradores, 3 advogados, 2 contadores e 3 economistas. Deseja-se
formar uma equipe com esses funcionários para analisar um projeto, e essa equipe deve ser composta por um economista, um
contador, um advogado e um administrador. De quantas maneiras diferentes essa equipe poderá ser formada?
MATEMÁTICA
5 ? 3 ? 2 ? 3 5 90 maneiras.

38. Uma escola tem 5 professores de Língua Portuguesa, 6 de Matemática e 3 de História. Há quantas possibilidades diferentes de
se formar uma comissão que contenha um professor de cada uma dessas três disciplinas?
5 ? 6 ? 3 5 90 possibilidades.
39. Quantos são os resultados possíveis para os 3 primeiros classificados de uma final olímpica de natação que é disputada por
8 atletas?
8 ? 7 ? 6 5 336 resultados.
Ernesto Zelada/LatinContent/Getty Images
Atletas em prova de natação.
40. A Copa do Mundo de Futebol de 2014 foi realizada no Brasil e contou com 32 países participantes. Quantas eram as possibilida-
des de campeão e vice-campeão?
32 ? 31 5 992 possibilidades.
Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens
Arena Corinthians, em São Paulo, onde ocorreu a abertura da Copa do Mundo de Futebol de 2014.
41. Uma pessoa tem 3 opções de meio de transporte para ir da cidade A à cidade B (trem, ônibus e avião); 2 opções para ir da cida-
de B à cidade C (barco e carro); e 2 opções para ir da cidade C à cidade D (bicicleta e a cavalo). De quantas formas diferentes essa
pessoa pode sair da cidade A e chegar à cidade D, passando pelas cidades B e C, nessa ordem?
3 ? 2 ? 2 5 12 formas.

Outros problemas de contagem
Agora, acompanhe outros exemplos de situações que envolvem contagem.
1o) Em muitas situações do dia a dia, é necessário criar senhas com letras e/ou nú-
meros. Por exemplo, para a abertura de uma conta bancária, para a proteção de um
cofre, para a criação de um endereço de e-mail, em videogames e outros jogos
eletrônicos, etc.
Rogerio Reis/Tyba
Exemplo de uma tela de e-mail, na qual se deve inserir Pessoas usando caixa eletrônico.
o endereço pessoal de e-mail e a senha.
Vamos determinar, por exemplo, quantas senhas podemos formar com 2 vogais
diferentes.
Notamos que s‹o 20 senhas.
• Começando com A: AE, AI, AO, AU
• Começando com E: EA, EI, EO, EU
• Começando com I: IA, IE, IO, IU
• Começando com O: OA, OE, OI, OU
• Começando com U: UA, UE, UI, UO
Também podemos determinar o total de senhas utilizando o princípio multiplicati-
vo. Nesse caso, é muito útil montar tabelas para escrever o número de possibilida-
des de cada decisão. Observe que, para a 1a escolha, temos 5 opções (A, E, I, O e U).
Para a 2a escolha, temos apenas 4 opções, pois a vogal não pode ser repetida. Note
que, independentemente da vogal da primeira escolha, restarão 4 opções para a
vogal da segunda escolha.
Assim, temos:
Número de possibilidades de senhas
com 2 vogais diferentes
MATEMÁTICA
1a vogal 2a vogal
Número de possibilidades 5 4
Total: 5 3 4 5 20
Logo, é possível formar 20 senhas do tipo descrito.

2o) Renato é pintor e vai pintar 5 casas vizinhas. Para isso, ele dispõe de 5 cores dife-
rentes de tinta. Vamos calcular de quantos modos ele pode realizar essa pintu-
ra em cada um dos casos abaixo:
a) não havendo repetição de cor;
b) as casas vizinhas tendo cores diferentes.

a) Vamos resolver utilizando o princípio multiplicativo. Logo,
há 120 modos distintos
Como as cores não podem se repetir, o número de pos- de pintar as casas
sibilidades será dado, então, por: sem repetir cor.
5 ? 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 120
b) As casas vizinhas devem ter cores diferentes. Assim, temos:
• 1a casa: 5 opções de cor;
• 2a casa: 4 opções, pois a cor da casa anterior não pode ser repetida;
• 3a casa: 4 opções, pois a cor da segunda casa não pode ser
utilizada, mas a cor da 1a casa sim;
• 4a casa: 4 opções;
• 5a casa: 4 opções. Portanto, há
Aplicando o princípio multiplicativo, vem: 1 280 modos diferentes de
pintar as 5 casas vizinhas
5 ? 4 ? 4 ? 4 ? 4 5 1 280 com cores diferentes.
Para construir:
Exercícios
42. Descubra quantas senhas é possível criar em cada item, considerando as regras descritas.
a) Senhas de 4 caracteres utilizando apenas vogais;
5 ? 5 ? 5 ? 5 5 625 senhas.
b) Senhas de 4 caracteres distintos utilizando apenas vogais.
5 ? 4 ? 3 ? 2 5 120 senhas.

43. Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, quantas senhas podem ser formadas:
a) com 5 algarismos?
7 ? 7 ? 7 ? 7 ? 7 5 75 ou 16 807 senhas.
b) com 5 algarismos distintos?
7 ? 6 ? 5 ? 4 ? 3 5 2 520 senhas.
c) com 3 algarismos pares?
3 ? 3 ? 3 5 27 senhas.
44. A fotografia abaixo mostra um tipo de cofre eletrônico, muito comum em hotéis. Quantas senhas de 4 algarismos podem ser
formadas para este cofre apenas com algarismos ímpares distintos?
S. Togulev/Shutterstock/
Glow Images
Algarismos ímpares: 1, 3, 5, 7 e 9; 5 ? 4 ? 3 ? 2 5 120 senhas.
Cofre eletrônico.
45. Dóris dispõe de 5 cores diferentes de lápis: azul, verde, laranja, amarelo e vermelho. Ela quer pintar o desenho de uma bandeira
de 5 listras horizontais. Responda às questões a seguir:
a) De quantas maneiras Dóris poderá pintar a bandeira se as listras adjacentes não puderem ter a mesma cor?
5 ? 4 ? 4 ? 4 ? 4 5 1 280 maneiras.
b) De quantas maneiras Dóris poderá pintar a bandeira se quiser que todas as listras tenham cores diferentes?
5 ? 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 120 maneiras.
MATEMÁTICA

46. Um turista europeu pretende viajar para o Brasil e passar as férias no Rio de Janeiro. Ao organizar sua viagem, ele fez uma rela-
ção dos pontos turísticos que deseja conhecer: Praia de Ipanema, Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Estádio do Maracanã e Jardim
Botânico. Sabendo que o último ponto turístico a ser visitado será o Estádio do Maracanã, de quantas formas ele pode organizar
a sequência de pontos turísticos a ser visitados?
Eduardo Zappla/Pulsar Imagens
Ismar Ingber/Pulsar Imagens
Gabrielle & Michel Therin-Weise/Robert

Harding/ Agência France-Presse
Vista aérea da praia de Ipanema, RJ. Foto de 2014. Vista aérea da estátua do Cristo Redentor, RJ. Foto de 2013.
Ismar Ingber/Pulsar Imagens
Bruno Veiga/Pulsar Imagens

Jardim Botânico, RJ. Foto de
2013.
Enseada do Botafogo na Baía de Guanabara, Estádio do Maracanã, RJ. Foto de 2014.

morro do Pão de Açúcar e morro da Urca, RJ.
Foto de 2014.
4 ? 3 ? 2 ? 1 5 24 formas.
47. Uma escola organizou um torneio de futebol entre quatro equipes: 9os anos A, B, C e D. Cada equipe enfrenta as outras uma
única vez. Calcule o número de jogos realizados por equipe e o total de jogos desse torneio.
4?3
3 ? 2 ? 1 ou 12 5 6 jogos.
48. José é dono de um pequeno restaurante que oferece, entre as opções de seu cardápio, o prato popularmente conhecido como
“prato feito” ou simplesmente “PF”. O cliente pode escolher entre carne ou frango e tem direito a 3 acompanhamentos distintos,
que podem ser escolhidos entre arroz, macarrão, salada e omelete. Quantos tipos diferentes de “PF” são oferecidos?
Tipos diferentes de “PF”
Opção de “PF” Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento

1 Carne Arroz Macarrão Salada
2 Carne Arroz Macarrão Omelete
3 Carne Arroz Salada Omelete
4 Carne Macarrão Salada Omelete
5 Frango Arroz Macarrão Salada
6 Frango Arroz Macarrão Omelete
7 Frango Arroz Salada Omelete
8 Frango Macarrão Salada Omelete
8 tipos.

49. Três ou mais notas musicais tocadas simultaneamente em um instrumento formam um acorde. Quantos acordes diferentes de
três notas simultâneas podem ser formados com as notas dó, ré, mi, fá e sol?
Tipos de acorde
Piti Tan/Shutterstock/Glow Images

Nota Nota Nota
1 dó ré mi
2 dó ré fá
3 dó ré sol
4 dó mi fá
5 dó mi sol
6 dó fá sol
7 ré mi fá
8 ré mi sol
9 ré fá sol
10 mi fá sol
10 acordes.
Jovem tocando piano.
50. Ana, Bia, Carol e Dani são amigas. Elas resolveram formar uma sigla utilizando as iniciais de seus nomes para estampar em
suas camisetas. ABCD e BADC são duas siglas possíveis. Qual é o total de siglas distintas que podem ser formadas?
4 ? 3 ? 2 ? 1 5 24 siglas.
51. Andressa decidiu ir à praia no fim de semana. Em sua mala, entre outras roupas, ela colocou 4 biquínis, 3 pares de chinelo e
2 chapéus de praia. De quantos modos diferentes Andressa poderá se vestir colocando biquíni, chapéu e chinelos?
MATEMÁTICA
4 ? 3 ? 2 5 24 modos.

52.
Leo Burgos/Acervo do fotógrafo

Nas lojas e nos supermercados, os produtos geralmente apresentam um código
em formato de barras retangulares.
Ao ser lidos por um equipamento especial, esses códigos fornecem várias
informações sobre determinado produto, como nome, descrição, empresa
fabricante e preço. Além disso, quando compramos determinado produto e o
vendedor passa o código de barras no leitor de códigos, isso permite atualizar
o estoque do estabelecimento rapidamente, o que reduz as chances de erro.
O sistema que é mais comumente empregado nos produtos utiliza 13 algarismos.
Observe a figura ao lado e o que significa cada algarismo ou grupo de algarismos. A B C D
Código de barras.
A: indicam o país de origem do produto (789 indica que o produto é de origem
brasileira);
B: identificam a empresa responsável pela fabricação daquele produto;
C: identificam o produto;
D: corresponde ao dígito de verificação (ou dígito verificador), calculado a partir dos outros 12 algarismos. Tem como objetivo garan-
tir a autenticidade do código como um todo.
Cada produto de uma marca, com determinadas características, possuirá um código de barras específico e único, que outro
produto não possui. Assim, todas as caixas de suco de laranja da marca X produzidas em um país possuirão certo código de
barras; já as caixas de suco de limão da marca X produzidas nesse mesmo país possuirão outro código.
Sabendo que os três primeiros dígitos de um código de barras de um produto (identificação do país de origem) não serão modi-
ficados, qual será o número máximo de produtos que poderão ser licenciados para esse país? Considere o código de barras com
12 algarismos, desconsiderando o último dígito (pois, como dito anteriormente, ele é calculado em função dos outros 12, a partir
de várias multiplicações e divisões).
Desconsiderando o último algarismo, temos: 1 ? 1 ? 1 ? 109 5 109 5 1 000 000 000 ou 1 bilhão de produtos.
53. As saladas de frutas estão se tornando uma opção muito comum para o lanche nas cantinas escolares. Nutritivas e saborosas,
suas receitas são incrementadas com a opção de diversos ingredientes e acompanhamentos.
Em determinada cantina escolar, os alunos podem montar suas saladas de frutas escolhendo uma entre as seguintes opções:
• Frutas: maçã, manga, banana, melão e mamão. • Sucos: laranja, melão e caju.
• Iogurtes: morango, coco, ameixa e natural. • Cobertura: mel, chocolate e chantili.
• Sorvetes: creme, milho verde e flocos. • Cereais: aveia e granola.
Considerando as opções disponíveis, se uma pessoa comer uma salada de frutas por dia e a cada dia quiser provar algo
diferente, depois de quantos dias terá de repetir alguma salada já escolhida?
5 ? 4 ? 3 ? 3 ? 3 ? 2 5 1 080 dias.
Walid Nohra/Shutterstock/Glow Images
Opções para montar uma salada de frutas.

4 Probabilidade
Acompanhe os exemplos a seguir.
o
1 ) Lançando-se uma moeda, qual é a probabilidade de ocorrer o evento “sair cara”?
Casa da Moeda do Brasil/

Ministério da Fazenda
Casa da Moeda do Brasil/

Ministério da Fazenda
Face “coroa” de moeda. Face “cara” de moeda.
Chamando esse evento de A, ele será dado por A 5 {cara}. Logo, o número de re-
sultados favoráveis é 1. Representamos esse número por n(A) 5 1.
O espaço amostral, isto é, o conjunto de resultados possíveis, é U 5 {cara, coroa}.
Então, o número de resultados possíveis é 2. Representamos esse número por
n(U) 5 2.
Portanto, a probabilidade de sair cara será dada por:
n( A)
P(A) 5 5 1 ou 50%
n( U ) 2
2o) Girando a roleta representada a seguir, qual é a probabilidade de sair a cor amarela?
Chamando o evento “sair cor amarela” de evento B, ele será dado por B 5 {amarelo}.
Logo, o número de resultados favoráveis é 1, ou seja, n(B) 5 1.
Já o espaço amostral é {amarelo, azul, verde, verde, vermelho, vermelho, rosa, rosa}.
Então, o número de resultados favoráveis é n(U) 5 8. A probabilidade de sair a cor
amarela será:
n( A)
P(B) 5 5 1 ou 12,5%
n( U ) 8
MATEMÁTICA
Os exemplos acima envolvem várias ideias relacionadas à noção de probabili-

dade, entendida como a medida da chance de determinado evento ocorrer.
Você deve ter estudado essas ideias anteriormente e, agora, vai aprofundar
seus conhecimentos sobre o assunto.

Chaiwat Subprasom/Reuters/Latinstock
Probabilidade condicional
A probabilidade de ocorrer um evento A condicionado ao fato de
um evento B que já ocorreu é denominada probabilidade condicional.
Analise a seguinte situação:
Uma estrebaria possui 18 animais em treinamento, que são
destinados à terapia de crianças, entre eles cavalos e éguas. Dos
9 animais que já estão com ferraduras, 5 são éguas. Dos cavalos,
6 ainda não receberam ferraduras.
a) Sorteando um animal desse grupo, qual é a probabilidade de ele
estar sem ferradura?
b) No mesmo grupo, qual é a probabilidade de se ter uma égua
com ferradura?
Para resolver essa situação, podemos montar uma tabela.
Observe.
Animais da estrebaria em treinamento

Com ferradura Sem ferradura Total
Cavalos 4 6 10
Éguas 5 3 8
Total 9 9 18
Dados fictícios. Crianças praticando equoterapia.
A probabilidade de, tomado ao acaso, um A probabilidade de esse animal, tomado ao acaso, ser
animal estar sem ferradura é: égua com ferradura é condicionada. Assim:
total de éguas com ferradura
P (sem ferradura) 5 9 5 1
18 2
P (com ferradura/égua) 5 5
8
total de éguas
Para construir:
Exercícios 54 e 55 (p. 104 e 105)
Exercícios
54. Na classe em que Leandro estuda, 20% dos meninos e 30% das meninas usam óculos.
a) Complete a tabela abaixo. b) Sorteando ao acaso um aluno que usa óculos, qual é a
Uso de óculos em uma classe probabilidade de que seja menino?
3 5 1 > 33,3%
Não usam Usam 9 3
Total
óculos óculos
Meninos 12 3 15
Meninas 14 6 20
Total 26 9 35
Dados fictícios.

55. Um levantamento estatístico revela informações sobre um grupo de pessoas. Profissões em um grupo de pessoas
Responda às perguntas abaixo: Professor Advogado Dentista
a) Qual é a probabilidade de ser escolhido nesse grupo, ao acaso, um advogado,
Homens 60 80 50
dado que essa pessoa é homem?
Mulheres 90 40 30
Dados fictícios.
80 5 8
190 19
b) Qual é a probabilidade de ser escolhida nesse grupo, ao acaso, uma professora?

No enunciado do item b, dizer uma professora significa um professor, dado que é mulher.
90 5 9
160 16
Distribuição probabilística
Suponha todas as possibilidades da soma de pontos no lançamento de dois dados
diferentes: são 6 possibilidades para o primeiro número e 6 possibilidades para o se-
gundo, portanto 6 ? 6 5 36 possibilidades para as somas. Algumas somas aparecem
só uma vez, como é o caso da soma 2 (1 1 1) e da 12 (6 1 6). A soma 6 aparece cinco
vezes: 1 1 5, 5 1 1, 2 1 4, 4 1 2 e 3 1 3. A organização dos eventos em uma tabela,
com sua frequência e probabilidades, é chamada distribuição probabilística. Para construir:
Exercícios 56 a 59 (p. 105 e 106)
Exercícios
No exercício 56, estimule os alunos a conversar sobre a regularidade que pode ser observada na tabela da distribuição probabilística da
soma dos números obtidos no lançamento de dois dados.
56. Faça uma distribuição probabilística da soma de pontos obtidos no lançamento de dois dados diferentes. Complete a tabela abaixo.
Soma dos pontos obtidos no lançamento de dois dados
Soma Frequência Probabilidade
2 1
1
36
2 ou 1
3 2
36 18
3 ou 1
4 3
36 12
4
5 4 ou 1
36 9
5
6 5
36
6
7 6 ou 1
36 6
5
8 5
36
4 ou 1
9 4
36 9
3 ou 1
10 3
MATEMÁTICA
36 12
2 ou 1
11 2
36 18
1
12 1
36
Dados experimentais.

57. (Unicamp-SP) Um dado é jogado três vezes, uma após a outra. Pergunta-se:
a) Quantos são os resultados possíveis em que os três números são diferentes?
6 ? 5 ? 4 5 120 resultados.
b) Qual é a probabilidade de a soma dos resultados ser maior ou igual a 16?

10 > 0,046 > 4,6%.
6?6?6
58. Na escola “Aprender e Viver”, há 250 alunos no Ensino Médio e 160 no Ensino Fundamental. O total de meninos é 107 e o de
meninas é 303.
a) Complete a tabela abaixo com os dados que faltam.
Alunos da escola “Aprender e Viver”
Alunos Ensino Ensino

Total
matriculados Fundamental Médio
Meninas 128 175 303
Meninos 32 75 107
Total 160 250 410
Dados fictícios.
b) Qual é a probabilidade de, sorteando-se ao acaso um aluno dessa escola, ele ser:
160 107
• do Ensino Fundamental? 410 5 39%. • menino? 410 5 26%.
250 303
• do Ensino Médio? 410 5 61%. • menina? 410 5 74%.
59. Construa dois gráficos de setores de acordo com os dados da escola “Aprender e Viver”: um deve mostrar os percentuais de
alunos no Ensino Médio (EM) e no Ensino Fundamental (EF); o outro deve mostrar os percentuais de meninos e meninas
dessa escola. 61% de 360º > 220º; 360º 2 220º 5 140º
74% de 360º > 266º; 360º 2 266º 5 94º
Percentuais de alunos Percentuais de meninos e

no EM e no EF meninas
266º
220º 140º Meninas 94º
EM EF Meninos
Para aprimorar:
Desafio
Desafio (abaixo)
Qual seria a probabilidade de um aluno da escola “Aprender e Viver”, escolhido ao acaso, ser um menino do Ensino Médio?
75 > 18%.
410

5 Estatística e Probabilidade
Muitos dos fenômenos estudados pela Estatística são de natureza aleatória.
Desse modo, os estudos de Estatística e de Probabilidade complementam-se.
Para construir:
Exercícios 60 a 66 (p. 107 a 110)
Exercícios
60.
Raisa Kanareva/Shutta Basov Mikhail/

Shutterstock/Glow Images Erstock/Glow Images
Uma pesquisa sobre peças com defeito foi realizada em uma fábrica de para-
fusos. Em um lote de 600 peças, constatou-se que 30 estavam com defeito.
Responda ao que se pede.
a) Qual é o percentual de peças defeituosas?
30
600 5 5%.
b) Construa um gráfico de setores representando peças defeituosas e não Parafusos
defeituosas. Qual é o ângulo do setor referente a peças com defeito?

1 5 x 5 18º. Análise das peças produzidas
20 360 Com defeito
Sem defeito
c ) Sendo retirada uma peça desse lote ao acaso, qual é a probabilidade de que ela tenha defeito?
1 .
20
61. (Vunesp) Num grupo de 100 pessoas da zona rural, 25 estão afetadas por uma parasitose intestinal A e 11 por uma parasitose
intestinal B, não se verificando nenhum caso de incidência conjunta de A e B.
Duas pessoas desse grupo são escolhidas, aleatoriamente, uma após a outra.
Determine a probabilidade de que, dessa dupla, a primeira pessoa esteja afetada por A e a segunda por B.
P(A) 5 25
100
P(B) 5 11
100
P(A e B) 5 P(A) ? P(B) 5 25 ? 11 5 275 5 0,0275 > 2,8%
100 100 10 000
62. Em uma pesquisa sobre meios de transporte, 80 trabalhadores foram entrevistados e responderam à pergunta: “Qual transporte
você utiliza para ir ao trabalho?”.
As respostas foram assim tabuladas:
MATEMÁTICA
• 42 usam ônibus. • 14 usam carro e moto.

• 28 usam carro. • 18 usam ônibus e moto.
• 30 usam moto. • 5 usam os três meios: carro, ônibus e moto.
• 12 usam ônibus e carro. • os demais vão a pé para o trabalho.
Para organizar os dados da pesquisa, foi feito o seguinte diagrama:
Carro Ônibus
7
7 17
5
9 13
Moto
3
Qual é a probabilidade de que um desses trabalhadores, selecionado ao acaso, utilize:

17
a) somente ônibus? 80
7
b) somente carro? 80
7
c) carro e ônibus, mas não moto? 80
19
d) nenhum dos três veículos? 80
27
e) apenas um desses veículos? 80
28 7
f ) carro? 80 ou 20

63. Os 36 alunos da classe de Júlio foram consultados para saber se praticam algum destes esportes: voleibol (V) e handebol (H).
Vinte alunos afirmaram que praticam voleibol, 15, handebol e 4 não praticam nenhum deles. Escolheu-se um dos alunos da
classe e constatou-se que ele joga voleibol. Qual é a probabilidade de que esse aluno também pratique handebol?
3
20
Complete o diagrama abaixo com os valores correspondentes. Depois, descubra a resposta.
Dois eventos X e Y
são independentes se a
probabilidade de ocorrer um deles
não altera a ocorrência do outro.
4
Nesse caso, a probabilidade de
ocorrerem ambos os eventos é
17 3 12 dada pelo produto
V H
P(X) ? P(Y).
36 2 4 5 32; 20 1 15 5 35; 35 2 32 5 3; 20 2 3 5 17; 15 2 3 5 12; 17 1 3 5 20
64. (Enem) Em um concurso de televisão, apresentam-se ao participante 3 fichas voltadas para baixo, estando representadas
em cada uma delas as letras T, V e E. As fichas encontram-se alinhadas em uma ordem qualquer. O participante deve orde-
nar as fichas ao seu gosto, mantendo as letras voltadas para baixo, tentando obter a sigla TVE. Ao desvirá-las, para cada
letra que esteja na posição correta ganhará um prêmio de R$ 200,00.
A) A probabilidade de o participante não ganhar qualquer prêmio é igual a:
a) 0 Possibilidades (6): TVE, ETV, VTE, TEV, EVT, VET.
X b) 1 VET e ETV
3
2 em 6: 2 5 1
c) 3 6 3
4 Resposta: alternativa b.
d) 1
2
e) 1
6
B) A probabilidade de o concorrente ganhar exatamente o valor de R$ 400,00 é igual a:
X a) 0 400 → o acerto de duas letras não é possível.

b) 1
TVE: R$ 600,00; TEV: R$ 200,00; ETV: R$ 0,00; EVT: R$ 200,00; VTE: R$ 200,00; VET: R$ 0,00
3 Resposta: alternativa a.
c) 1
MATEMÁTICA
2
d) 2
3
e) 1
6

65. (Enem) Uma empresa de alimentos imprimiu em suas embalagens um cartão de apostas do seguinte tipo:
Frente do cartão Verso do cartão
– Inicie raspando apenas uma das alternativas da linha

1 de início (linha 1).
– Se achar uma bola de futebol, vá para a linha 2 e raspe
2
apenas uma das alternativas.
3 – Continue raspando dessa forma até o fim do jogo.
– Se encontrar um X em qualquer uma das linhas, o
4
jogo está encerrado e você não terá direito ao prêmio.
5 – Se encontrar uma bola de futebol em cada uma das
linhas, terá direito ao prêmio.
Cada cartão de apostas possui 7 figuras de bolas de futebol e 8 sinais de X distribuídos entre os 15 espaços possíveis, de tal forma que
a probabilidade de um cliente ganhar o prêmio nunca seja igual a zero. Em determinado cartão, existem duas bolas na linha 4 e duas
bolas na linha 5. Com esse cartão, a probabilidade de o cliente ganhar o prêmio é:
a) 1
27
b) 1 De acordo com o enunciado, deve haver pelo menos uma bola de futebol em cada linha. Existindo duas bolas na linha 4 e duas na linha 5,
36 temos uma única bola nas linhas 1, 2 e 3. Assim, a probabilidade de ganhar o prêmio é dada por:
X c) 1 P5 1 ? 1 ? 1 ? 2 ? 2 5 1
54 3 4 3 3 2 54
Resposta: alternativa c.
d) 1
72
e) 1
108
66. A Copa do Mundo de Futebol de 2014, que foi realizada no Brasil, contou com a participação de 32 seleções. Suponha que uma
empresa de sucos imprimiu nas tampinhas de suas embalagens um possível resultado com os dois primeiros colocados da
competição. Por exemplo, Brasil como 1o colocado e Argentina como 2a colocada. A empresa produziu apenas uma tampinha
para cada resultado possível e premiou o consumidor que possuía a tampinha com o palpite correto. Qual é a probabilidade de
uma pessoa que guardou apenas uma tampinha ter sido premiada?
P(A) 5 1 5 1
(32 ? 31) 992

Estimando probabilidades
a partir de dados estatísticos
Considere a seguinte situação:
Uma fábrica produz 1 milhão de canetas por mês. Como saber a probabilidade de
se encontrar uma caneta defeituosa se conhecemos apenas o número de elementos
do espaço amostral?
ages
Em situações como essa,
w Im
a solução pode ser dada por meio de uma
lo
ck/G
estimativa da probabilidade. Estimar, nesse caso,
ersto
significa calcular um valor aproximado da probabilidade
hutt
de um evento ocorrer. Isso é possível a partir de um
es/S
Farr
grupo representativo de elementos, ou seja,
uma amostra.
Suponha que um funcionário da fábrica de canetas da situação acima tenha reu- Canetas
nido uma amostra de canetas coletadas aleatoriamente e tenha construído a tabela
abaixo.
Produção de canetas
Para praticar:
Tamanho da amostra Canetas defeituosas Tratamento da informação
Data Frequência relativa
de canetas (Frequência absoluta) (p. 117 e 118)
Outros contextos (p. 119 e 120)
9 3
1 3/10/15 1 200 0,75% ou 400 Praticando um pouco mais
(p. 121 e 122)
2 4/10/15 2 000 22 1,10% Revisão cumulativa (p. 123 e 124)
Para aprimorar:
3 5/10/15 1 500 13 0,86%
Conexões (p. 114 a 116)
4 6/10/15 3 000 33 1,10%
5 7/10/15 800 9 1,13%
6 10/10/15 900 10 1,11%
7 11/10/15 1 400 6 0,43%
8 12/10/15 2 200 30 1,36%
9 13/10/15 3 400 25 0,74%
10 14/10/15 1 000 14 1,40%
11 17/10/15 600 6 1,00%
12 18/10/15 700 8 1,14%
13 19/10/15 1 000 13 1,30%
14 20/10/15 1 100 9 0,81%
15 21/10/15 2 300 18 0,78%
16 24/10/15 1 200 14 1,16%
17 25/10/15 600 7 1,16%
18
MATEMÁTICA
26/10/15 1 400 16 1,14%

19 27/10/15 2 000 20 1,00%
20 28/10/15 1 700 18 1,06%
Total 30 000 300
Dados fictícios.

Observe que a probabilidade, na última coluna, oscila, na maioria das vezes,
entre 0,80% e 1,20%. No entanto, para termos uma estimativa mais real da probabili-
dade de encontrar uma caneta defeituosa, usamos a soma das amostras e a soma das
canetas defeituosas. Logo, como a soma das amostras é 30 000 e a soma das canetas
defeituosas é 300, temos:
P(A) 5 300 5 1 5 1%
30 000 100
Portanto, a probabilidade estimada de encontrarmos uma caneta defeituosa é
de 1%. Por exemplo, em um lote com 10 000 canetas, o valor estimado do número de
canetas defeituosas é 1% de 10 000, ou seja, 100 canetas 1 ? 10 000 .
100 ( )
Para construir:
Exercícios 67 e 68 (p. 112 e 113)
Exercícios

Usando sua classe como uma amostra representativa da sua escola, completem a tabela abaixo com os dados solicitados.
Respostas pessoais.
Informações sobre a classe
Por exemplo: para uma Frequência Frequência
classe de 30 alunos, é
possível ter, na classe: absoluta relativa
Meninos 20 66,6%
Meninas 10 33,3%
Filhos únicos 6 20%
Canhotos 3 10%
Alunos com óculos 7 23,3%

Dados fictícios.
Agora, estimem qual é a probabilidade de vocês selecionarem ao acaso um(a) aluno(a) da sua escola que:
Chame a atenção dos alunos para o fato de que a estimativa da probabilidade independe do total de alunos da escola.
a) seja menino; 66,6%
b) seja menina; 33,3%
c) seja filho(a) único(a); 20%

d) seja canhoto(a); 10%
e) use óculos. 23,3%
68. Uma bula de remédio informa que, após diversas pesquisas com milhares de usuários de um medicamento, foram detectados
os seguintes efeitos colaterais em 5% dos pacientes: boca seca, sonolência e tontura. Com base nessa informação estatística
e sabendo que esse medicamento foi aplicado em 1 820 pacientes de determinada rede hospitalar, qual é o número estimado
desses pacientes que sofrerão efeitos colaterais com o uso do medicamento?
5% de 1 820 5 91 pacientes.
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Medicamento e respectiva bula.
Atenção: Nunca utilize medicamentos

sem indicação e orientação médica.
Para aprimorar:
Raciocínio lógico
Raciocínio lógico (abaixo)
(Fatec-SP) Considere verdadeiras todas as três seguintes afirmações:

I) Todos os amigos de João são amigos de Mário.
II) Mário não é amigo de nenhum amigo de Paulo.
III) Antônio só é amigo de todos os amigos de Roberto.
Se Roberto é amigo de Paulo, então:
MATEMÁTICA
a) Antônio é amigo de Mário.

b) João é amigo de Roberto.
c) Mário é amigo de Roberto.
X d) Antônio não é amigo de João.

Conexões
Enem 2014 terá participação de 15 500 candidatos idosos
Ciências Humanas e suas Tecnologias
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Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Matemática e suas Tecnologias
Homem idoso
realizando prova.
Número é 42% maior que o da prova realizada em 2013

Aproximadamente 15 500 idosos vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) este ano. O número de inscritos com 60 anos ou mais cresce anualmente
e é 42% maior que o do ano passado. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2013 esses inscritos somaram
10 900. Em 2009, foram 4 700 idosos. O Enem é a porta de entrada para instituições
de ensino superior e técnico, além do financiamento estudantil e do intercâmbio
acadêmico. Neste ano [2014], as provas serão aplicadas nos dias 8 e 9 de novembro.
Mais de 8,7 milhões de pessoas se inscreveram.
Ouça a opinião dos alunos e esclareça dúvidas
quanto à condição e aos direitos dos idosos.
“O aumento de idosos está sendo identificado em várias instituições de ensi-
Ressalte que pessoas idosas no superior. São pessoas aposentadas, que por vezes já têm diploma de ensino
devem ser respeitadas e valorizadas. Caso
julgue adequado, disponibilize o Estatuto do superior e buscam outros cursos. Procuram uma mudança de carreira ou a reali-
Idoso para uma discussão mais abrangente zação de um sonho”, diz o superintendente-geral de Educação a Distância do Cen-
sobre esse tema. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741. tro Universitário Iesb, em Brasília. [...]
htm>. Acesso em: 28 jan. 2015. EDUCAÇÃO. Veja. 12 out. 2014. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/
enem-2014-tera-participacao-de-15500-candidatos-idosos>. Acesso em: 18 maio 2015.
1. Qual é a sua opinião sobre a participação de pessoas idosas no Enem? Discuta com
seus colegas. Resposta pessoal.
2. Se escolhermos ao acaso uma das 8,7 milhões de pessoas inscritas no Enem 2014,
qual é a probabilidade de ela ser idosa? E qual é a probabilidade de ela não ser idosa?
15 500 ; 8 700 000 5 0,18%; 100% 2 0,18% 5 99,82%.

3. O que tem mais chances de acontecer: escolher ao acaso uma pessoa com mais de
60 anos ou uma pessoa com menos de 60 anos?
Uma pessoa com menos de 60 anos.
4. De quanto foi o aumento percentual de idosos inscritos no Enem 2009 para o

Enem 2013?
10 900 2 4 700 5 6 200; 6 200 ; 4 700 > 1,319 5 131,9% > 132%.
População envelhece e não há crescimento demográfico,

alerta Ipea
O envelhecimento da população brasileira segue em ritmo acelerado, mas a
preocupação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é que esse enve-
lhecimento ocorre conjuntamente com a redução do crescimento populacional.
“Por um lado, cresce o segmento idoso, que vai demandar Previdência, outros
cuidados, gastos de saúde, e do outro lado, diminui a população trabalhadora, que
é a que contribui para pagar esses custos. Então, você tem uma balança desequi-
librada”, avaliou, em entrevista à Agência Brasil, a técnica de Planejamento e Pes-
quisa do Ipea [...].
GANDRA, Alana. Agência Brasil. Disponível em: <www.ebc.com.br/noticias/economia/
2014/11/populacao-envelhece-e-nao-ha-crescimento-demografico-alerta-ipea>.
Crianças de até 4 anos Idosos com 60 anos ou mais

16
16 24 23,5
13
20
12
16
Milhões de pessoas
Milhões de pessoas
14
8 12
10
8
4
MATEMÁTICA
0 0
1999 2011 Ano 1990 1999 2011 Ano
Fonte: NANÔ, Fabiana. Uol Notícias Cotidiano. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/09/21/
numero-de-idosos-com-mais-de-60-anos-dobrou-nos-ultimos-20-anos-aponta-ibge.htm>. Acesso em: 18 maio 2015.

5. O número de crianças de até 4 anos aumentou ou diminuiu de 1999 a 2011? E o nú-
mero de idosos, nesse mesmo período?
O número de crianças diminuiu e o número de idosos aumentou.
6. Qual é a diferença entre o número de idosos e o número de crianças de até 4 anos

em 2011?
23,5 milhões 2 13 milhões 5 10,5 milhões.
7. Faça uma pesquisa para saber o número de crianças de até 4 anos e o número de
idosos atualmente. Com os dados coletados, faça um gráfico de segmentos utilizan-
do também os dados apresentados para os anos de 1999 e 2011. Compare os dados
coletados e verifique se houve aumento ou queda em cada um dos números, de 2011
ao ano corrente.
Resposta de acordo com o ano corrente.
Divida a turma em cinco grupos para que cada

um possa pesquisar os dados de uma região do
país. Solicite que peguem dados de vários anos
para que possam realizar uma comparação.
Oriente-os na montagem da tabela e do gráfico.
Os dados poderão ser apresentados em uma
cartolina ou em algum programa informático de
sua preferência. É importante que os alunos
percebam a presença indispensável da
Estatística nesse tipo de análise populacional.
Esse é um ótimo momento para realizar uma
atividade interdisciplinar. Converse com o 8. Em grupos, façam uma pesquisa sobre o envelhecimento da população e o cresci-
professor de Geografia para propor um
bate-papo sobre as causas e consequências do mento demográfico do Brasil. Organizem uma tabela e um gráfico para apresentar os
aumento da expectativa de vida e do número de dados para a turma. Discutam as causas e consequências do não crescimento de-
idosos e a diminuição do crescimento
demográfico. mográfico e do aumento da expectativa de vida.

Tratamento da informação
Questões do Enem
69. (Enem) Um dos índices de qualidade do ar diz respeito à concentração de monóxido de carbono (CO), pois esse gás pode causar
vários danos à saúde.
A tabela abaixo mostra a relação entre a qualidade do ar e a concentração de CO.
Concentração de
Qualidade do ar
CO – ppm* (média de 8 h)
Inadequada 15 a 30
Péssima 30 a 40
Crítica Acima de 40
* ppm (parte por milhão) 5 1 micrograma de CO por grama de ar 5 1026 g.
Para analisar os efeitos do CO sobre os seres humanos, dispõe-se dos seguintes dados:
Concentração de Sintomas em seres

CO (ppm) humanos
10 Nenhum
Diminuição da capacidade
15
visual
60 Dores de cabeça
100 Tonturas, fraqueza muscular
270 Inconsciência
800 Morte
Suponha que você tenha lido em um jornal que na cidade de São Paulo foi atingido um nível de qualidade do ar inadequado.
Uma pessoa que estivesse nessa área poderia:
a) não apresentar nenhum sintoma.

MATEMÁTICA
X b ) ter sua capacidade visual alterada.
c) apresentar fraqueza muscular e tontura.

d) ficar inconsciente.
e) morrer.

70. (Enem) Um sistema de radar é programado para registrar automaticamente a velocidade de todos os veículos trafegando por uma
avenida, onde passam em média 300 veículos por hora, sendo 55 km/h a máxima velocidade permitida. Um levantamento estatístico
dos registros do radar permitiu a elaboração da distribuição percentual de veículos de acordo com sua velocidade aproximada.
45
Ve’culos (%)
40
40
35
30
30
25
20
15
15
10
5 6
5 3
1
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Velocidade (km/h)
A velocidade média dos veículos que trafegam nessa avenida é de:

a) 35 km/h
X b) 44 km/h
c) 55 km/h
d) 76 km/h
e) 88 km/h
71. (Enem) Os dados do gráfico seguinte foram gerados a partir de dados colhidos no conjunto de seis regiões metropolitanas pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Taxas de desemprego nas regiões

metropoliatanas - março/2010
São Paulo 13,1
Salvador 19,9
Recife 19,3
Porto Alegre 9,8
Belo Horizonte 10,2
Distrito Federal 14,7
5 10 15 20 25
Disponível em: <http://g1.globo.com>. Acesso em: 28 abr. 2010. Adaptado.
Supondo que o total de pessoas pesquisadas na região metropolitana de Porto Alegre equivale a 250 000, o número de desem-
pregados em março de 2010, nessa região, foi de:
X a) 24 500 9,8% de 250 000 5 24 500
b) 25 000
c) 200 500
d) 223 000
e) 227 500

Outros contextos
72. Recursos humanos
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O departamento de recursos humanos de uma empresa (comumente cha-
mado de RH) é responsável, entre outros aspectos, pela organização, pelo
planejamento e pela execução de trabalhos e atividades que envolvem o
relacionamento dessa empresa com seus funcionários. Algumas atividades
que fazem parte da responsabilidade de um departamento de recursos
humanos são: administrar e conceder os benefícios trabalhistas dos fun-
cionários; elaborar a folha de pagamento dos empregados; cuidar dos pro-
cedimentos relacionados à contratação e à demissão de pessoas, etc.
Por isso, dentro da área de RH, é muito importante analisar qualitativa e quan- Funcionários do RH de uma empresa.
titativamente tabelas e gráficos estatísticos. Acompanhe a situação a seguir.
Douglas é consultor de recursos humanos da empresa A e elaborou uma tabela de cadastro de alguns dos funcionários dessa
empresa, conforme mostrado abaixo.
Cadastro de funcionários
Tempo de
Nome do Salário Grau de
Sexo serviço
funcionário (R$) escolaridade
(anos)
Ensino
Rose F 850,00 2
Fundamental
Ana F 1 350,00 Ensino Médio 2,5
Carla F 1 600,00 Ensino Médio 8
Márcio M 2 800,00 Ensino Superior 3,5
Pedro M 3 000,00 Ensino Superior 5
Vera F 3 200,00 Ensino Superior 7
Rita F 4 100,00 Especialização 8
Rogério M 5 600,00 Mestrado 8
Dados fictícios.
Analise a tabela e faça o que se pede.

a) Identifique quais são as variáveis qualitativas e quais são as variáveis quantitativas.
Qualitativas: sexo e grau de escolaridade; quantitativas: salário e tempo de serviço.
b) Qual é a média salarial dos funcionários da empresa A?
MATEMÁTICA
22 500
8 5 R$ 2 812,50.

c ) Os funcionários citados na tabela vão participar de um sorteio. Qual é a probabilidade de o ganhador ser do sexo feminino?
5
P(A ) 5 8 5 62,5%
d) Escolhendo aleatoriamente um desses funcionários, qual é a probabilidade de ele ter mais de três anos de tempo de
serviço na empresa?
6
P(B ) 5 8 5 75%
e) Qual é a moda no tempo de serviço trabalhado na empresa para esses funcionários? E qual é a média do tempo de serviço
trabalhado na empresa para eles?
Moda: 8 anos; média: 5,5 anos.
73. Probabilidade geométrica

Suponha que uma figura plana A seja parte de outra figura plana F e que se escolha ao acaso um ponto de F. Então, a
probabilidade (geométrica) de que o ponto selecionado esteja em A, será:
A
área de A
P5
área de F
Com base no conceito apresentado acima, resolva a situação a seguir:

Um alvo tem a forma da figura ao lado, em que um círculo está inscrito em um quadrado, cujos vértices são
os pontos médios dos lados de outro quadrado de lado 40 centímetros. Se um dardo é arremessado no alvo
e o atinge, qual é a probabilidade de acertar um ponto do círculo? Dê a resposta em forma de porcentagem.
Aproximadamente 39%.

1. (Uece) Na cidade de Ocalândia, foram abertas cinco ruas, as quais estão sem nome. A denominação para estas ruas deve ser es-
colhida entre os nomes de oito personalidades ilustres, todas com igual mérito. De quantas maneiras esta escolha pode ser feita?
a) 40
b) 56
c) 5 040
Xd) 6 720 8 ⭈ 7 ? 6 ? 5 ? 4 5 6 720
2. (Ufam) A senha de acesso a um jogo de computador consiste em quatro caracteres alfabéticos ou numéricos, sendo o
primeiro necessariamente alfabético. O número de senhas possíveis será:
a) 10 ? 363
b) 264
c) 364
X d) 26 ? 363 26 ? 36 ? 36 ? 36
e) 10 ? 263
3. (Vestibular unificado-RJ) O dispositivo que aciona a abertura do cofre de uma joalheria apresenta um teclado com nove teclas,
sendo cinco algarismos (0, 1, 2, 3, 4) e quatro letras (x, y, z, w). O segredo do cofre é uma sequência de três algarismos segui-
dos de duas letras. Qual é a probabilidade de uma pessoa, numa única tentativa ao acaso, abrir o cofre?
a) 1
7 200
X b)
1 Total de possibilidades: 5 ? 5 ? 5 ? 4 ? 4 5 2 000; P(A)5
1
.
2000 2 000
c) 1
1 500
d) 1
720
e) 1
200
4. (UFJF-MG) Respondendo a um chamado de um centro de hemodiálise, 140 pessoas se apresentaram imediatamente. Um le-
vantamento do tipo sanguíneo dessas pessoas indicou que 27 tinham tipo sanguíneo O, 56, o tipo A, 29, o tipo AB, e o restante,
o tipo B. A probabilidade de que uma pessoa deste grupo, selecionada ao acaso, tenha o tipo sanguíneo B é:
a) 32%
b) 28%
c) 16%
d) 25%
X e) 20% Tipo B 5 140 2 27 2 56 2 29 5 28; P(A) 5 28 5 2 5 20 5 20%.
140 10 100
5. (Vestibular unificado-RJ) Um dado foi lançado 50 vezes. A tabela abaixo mostra os seis resultados possíveis e as suas respec-
tivas frequências de ocorrências:
MATEMÁTICA
Resultado 1 2 3 4 5 6
Frequência 7 9 8 7 9 10
A frequência de aparecimento de um resultado ímpar foi de:

a) 2
5
b) 11
25
12 P(A) 5 71819 5 24 5 12
X c) 7 1 9 1 8 1 7 1 9 1 10 50 25
25
d) 1
2
e) 13
25
6. (UFGD-MS) Considerando a figura abaixo, que relaciona as notas obtidas e a quantidade de alunos de uma classe, a probabilida-
de de um aluno escolhido ao acaso ter tirado nota igual a 7,0 (sete) é:
Alunos
6
5
2 4 6 8 10 Notas
a) 22,0%
b) 16,4%
c) 17,1%
d) 20,0%
P(A) 5 3 5 3 5 1 5 0,125 5 12,5%
X e) 12,5% 516181312 24 8
7. (UFPEL-RS) Em um concurso, as notas finais dos candidatos foram as seguintes:
Número de candidatos Nota final

7 6,0
2 7,0
1 9,0
Com base na tabela acima, é correto afirmar que a variância das notas finais dos candidatos foi de:
a) 0,75
b) 0,65
c) 0,65
d) 0,85
X e) 0,85

Revisão cumulativa
1. Na realização de uma prova, foi anotado o tempo que cada aluno gastou para concluí-la (em minutos):
56 44 47
51 57 46
57 53 54
49 50 52
51 43 55
51 55 45
46 48 49
50 56 50
50 49 48
47 51 51
A partir desses dados, construa:

a) a tabela de frequências com os valores em 5 classes;
b) o histograma relacionando as classes e suas frequências absolutas.
2. Em um trapézio, uma das bases mede 10 cm, e a outra tem medida igual à da altura. A região determinada por esse trapézio tem
MATEMÁTICA
área de 48 cm2. Então, podemos afirmar que a medida da altura fica entre:
a) 2 cm e 5 cm.
X b) 5 cm e 8 cm. (10 1 x) x 5 48 ⇒ x 5 6 ou x 5216 (não); 5 , 6 , 8
2
c) 8 cm e 11 cm.
d) 11 cm e 14 cm.

3. Quando sorteamos um mês do ano, a probabilidade de que saia um mês cujo nome comece e termine com vogal é de:
a) 1
3
b) 1
4
X c) 1 agosto e outubro: 2 em 12 5 2 5 1
6 12 6
d) 1
12
4. Determine as três medidas estatísticas de tendência central (média aritmética, moda e mediana) a partir desta tabela de frequências:
Tabela de frequências Média aritmética 5 14,3 anos; moda 5 15 anos; mediana 5 14,5 anos
Idade (anos) Frequência
13 3
14 2
15 4
16 1
Dados fictícios.
5. No bloco retangular da figura ao lado, a medida de ECFµ é: F G
a) 30º A H
X b) 45º ö 5 5 5 1 5 tg 45º
EC2 5 32 1 42 ⇒ EC 5 5; tg ECF 5 5 cm
c) 60º
d) 90º
E
D
3 cm
B 4 cm C
6. $ 5 0,8, no nABC da figura ao lado, temos:

Considerando sen B B A
X a) AB 5 21 m AC
5 0,8 ⇒ AC 5 28;
35
b) AB 5 28 m
AB2 1 282 5 352 ⇒
c) AB 5 25 m ⇒ AB 5 21 35 m
d) AB 5 22 m
C
7. No lançamento de dois dados de cores diferentes, a probabilidade de saírem dois números primos é de:
a) 20% 9 possibilidades: 2 e 2, 2 e 3, 2 e 5, 3
X b) 25% e 2, 3 e 3, 3 e 5, 5 e 2, 5 e 3, 5 e 5;
9 1
c) 30% 9 em 36 5 36 5 4 5 25%
d) 50%
8. Santos, Flamengo, Bahia e Vitória vão disputar um torneio de futebol no qual cada time jogará contra todos os outros em um único
turno, isto é, em uma só vez. Quantos jogos você acha que serão realizados? Escreva todos eles e confira sua resposta.
6 jogos (3 1 2 1 1) (S-F, S-B, S-V, F-B, F-V, B-V)

Ponto de chegada
A Matemática no texto
A quadratura do círculo
Você sabia que, há cerca de 3 000 anos, os egípcios tentaram encontrar uma maneira de desenhar, com régua e compasso,
uma região quadrada que tivesse área igual à área de um círculo dado?
Ou seja, eles tentavam construir uma região quadrada de lado , tal que ,2 5 pr2.
A ⫽ ␲r2
A 5 ,2 <
r
Esse desafio, chamado “quadratura do círculo”, foi um dos mais famosos problemas clássicos da Antiguidade.
Por volta de 1800 a.C., os egípcios acreditavam que já tinham “resolvido” o problema, considerando a medida do lado do
quadrado igual a 8 da medida do diâmetro do círculo dado. Assim:
9
, 5 8 ? d 5 8 ? 2r 5 16 ? r 5 1,777... ? r
9 9 9
Observe que:
,2 5 pr2 ⇒ , 5 p r 2 ⇒ , 5 r p
Como p é um número irracional, o valor de , 5 r p só pode ser obtido de modo aproximado. Por exemplo, para uma
aproximação racional de p para 3,14 (p 5 3,14), temos , 5 r p 5 1,772 ? r.
MATEMÁTICA
125
Somente no século XIX, mais de 2 000 anos depois de esse problema ser proposto, o matemático alemão Ferdinand von
Lindemann (1852-1939), em 1882, provou que é impossível construir, com régua e compasso, uma região quadrada com área
exatamente igual à de um círculo dado. Isso não significa que a região quadrada proposta não exista. Ela existe, mas não pode
ser construída usando apenas régua e compasso, como foi apresentado pelos geômetras da Antiguidade.
Departamento de Matemática Aplicada e Ciência da

Computação/Universidade de Haute-Alsace, França
Ferdinand von Lindemann.
Fonte: EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Tradução de Hygino H. Domingues. Campinas: Unicamp, 1995.
Trabalhando com o texto

1. Explique com suas próprias palavras a ideia principal do texto.
O texto explica brevemente o que foi o antigo problema da quadratura do círculo, proposto na Antiguidade e esclarecido no século XIX pelo matemático
alemão Ferdinand von Lindemann.
2. Usando p 5 3,14, Luciana calculou a área de um círculo e obteve 379,94 cm2.

a) Quanto mede o raio desse círculo?
379,94 ;3,14 5 121; 121 5 1 1 cm
b) Quanto mede o lado de um quadrado que determina uma região de área aproximadamente igual à desse círculo?
11 p 5 11 3,14 > 19,49 > 19,5
126
Verifique o que estudou
Forme dupla com um colega para trocar ideias e solucionar todas as questões propostas.
Quando necessário, usem a aproximação 3,14 para p.
Capítulo 2
1. Em um terreno retangular de 8 m por 12 m, será construído um jardim, projetado como mostra a figura a seguir.

8m
12 m
Em uma região quadrada de 4 m de lado, centralizada no terreno, serão plantados quatro pinheiros. Em quatro regiões triangula-
res idênticas, serão plantadas roseiras. Os vértices do terreno são centros de circunferências de raio igual a 2 m.
Nos setores circulares dos cantos do terreno, serão plantadas azaleias. O restante do terreno será gramado.
Qual é, aproximadamente, a área do terreno que será gramada? 51,44 m2
Capítulo 2
2. Pesquisem em revistas, jornais ou na internet e selecionem uma notícia que apresente algum tipo de gráfico. Respostas pessoais.
a) Escrevam um breve texto que apresente todas as informações fornecidas pelo gráfico, indicando a fonte e o tipo de gráfico.
b) Recortem e colem o gráfico em uma folha de papel sulfite. Elaborem algumas questões relativas a ele e troquem a folha com outra dupla.
Ela responde às perguntas de vocês e vocês, às dela.
ATENÇÃO!
Retome os assuntos que você estudou neste módulo. Verifique em quais teve dificuldade e converse com seu professor, buscando formas de reforçar seu
aprendizado.
Acesse o portal e veja o

conteúdo “O jogo da
Matemática”.
MATEMÁTICA
Suryara Bernardi/Arquivo da editora
127
Quadro de ideias Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Gerência editorial: Bárbara Muneratti de Souza Alves
Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello
Edição: Ronaldo Rocha (coord.), Cibeli Chibante Bueno e
André Luiz Ramos de Oliveira (estag.)
Colaboração: Anderson Félix Nunes, Elizangela
Marques, Mariana Almeida
Grandezas e medidas e Estatística Organização didática: Patrícia Montezano
Coordenação de produção: Fabiana Manna da Silva
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle
Modesto, Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima,
Marina Saraiva, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena
Edição de arte: Catherine Saori Ishihara
Estatística,
Perímetros, Iconografia: Sílvio Kligin (superv.), Roberta Freire
Combinatória e Lacerda (pesquisa), Cesar Wolf e Fernanda Crevin
áreas e volumes (tratamento de imagem)
Probabilidade
Ilustrações: Casa de Tipos, Giz de Cera, Mauro Souza,
Paulo Manzi e Suryara Bernardi
Licenças e autorizações: Patrícia Eiras
Perímetro de Cartografia: Eric Fuzii, Marcelo Seiji Hirata, Márcio
Estatística,
polígonos, Santos de Souza, Robson Rosendo da Rocha e Allmaps
variável, frequência
circunferências, Capa: Daniel Hisashi Aoki
absoluta e relativa Ilustração de capa: Roberto Weigand
setor circular
Projeto gráfico de miolo: Andréa Dellamagna
(coord. de criação)
Editoração eletrônica: Casa de Tipos,
Dito e Feito Comunicação e JS Design Comunicação
Área em quadrado, Gráficos, Visual (guia do professor)
retângulo, histogramas,
paralelogramo, pictogramas
Todos os direitos reservados por SOMOS Educação S.A.
triângulo, trapézio, Avenida das Nações Unidas, 7221 – Pinheiros
São Paulo – SP – CEP 05425-902
losango, polígono
(0xx11) 4383-8000
regular, círculo, © SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
sólido geométrico Amplitude, Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
variância, desvio
padrão Dante, Luiz Roberto
Sistema de ensino ser : ensino fundamental II,
Volume de cubo, 9º ano : caderno 5 : matemática : professor /
Luiz Roberto Dante. -- 1. ed. -- São Paulo :
paralelepípedo, Ática, 2016.
prisma, pirâmide Combinatória, 1. Matemática (Ensino fundamental) I. Título.
princípio
multiplicativo e 16-03866 CDD-372.7
contagem Índices para catálogo sistemático:
1. Matemática : Ensino fundamental 372.7
2016
ISBN 978 85 08 18170-4 (AL)
Probabilidade, ISBN 978 85 08 18173-5 (PR)
distribuição 1ª edição
probabilística, 1ª impressão
estimativas Impressão e acabamento
Uma publicação
MATEMÁTICA
GUIA DO PROFESSOR
Luiz Roberto Dante
Livre-docente em Educação Matemática pela Universidade
Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, SP. Doutor em
Psicologia da Educação: Ensino da Matemática pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em
Matemática pela Universidade de São Paulo. Pesquisador
em Ensino e Aprendizagem da Matemática pela Unesp de
Rio Claro, SP. Ex-professor da rede estadual dos Ensinos
Fundamental e Médio de São Paulo. Autor de vários livros,
entre os quais: Formulação e resolução de problemas de
Matemática: teoria e prática; Didática da Matemática na
pré-escola; Projeto Ápis: Natureza e Sociedade, Linguagem
e Matemática (Educação Infantil – 3 volumes); Projeto Ápis
Matemática (1o ao 5o ano); Projeto Voaz Matemática
(Ensino Médio – volume único); Projeto Múltiplo –
Matemática (Ensino Médio – 3 volumes).
Ensino Fundamental 2 9º ano

Grandezas e medidas e Estatística – 35 aulas
Grandezas e medidas
e Estatística
<www.somatematica.com.br/curiosidades/c101.html> e
Plano de aulas sugerido <http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2015/03/
• Carga semanal de aulas: 5

saiba-como-e-calculada-a-quantidade-de-pessoas-em-
manifestacoes-4719602.html>.
• Número total de aulas do módulo: 35 2. Qual destes países tem a maior densidade demográfica:
Rússia, Japão, Brasil, Estados Unidos ou Irlanda? O que
isso significa?
O Japão, cuja densidade demográfica, em 2014, era igual a
Ponto de partida 336,5 hab/km². (Fonte: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.

br/geografia/japao-1.htm>.) Isso significa que se a população
do Japão fosse distribuída de forma uniforme por todo o seu
Aula 1 Páginas: 2 e 3 território, haveria aproximadamente 336 habitantes por km².
• TEMA: “Ponto de partida”.
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Ideia de grandeza e sua 1 Perímetros, áreas e volumes

relação no entendimento da realidade.
Aula 2 Páginas: 4 a 6
Objetivos
• Entender o conceito de proporcionalidade. • TEMAS: “Introdução” e “Retomando e aprofundando
o cálculo de perímetros”.
• Relacionar Geometria à ideia de grandeza.
• CONTEÚDO TRABALHADO: Perímetro de um polígono.
Estratégias
Inicie a aula discutindo com a turma as questões da se- Objetivos
ção Ponto de partida (página 3). Solicite aos alunos que ob-
servem a imagem da página 2 e pergunte se já viram uma
• Reconhecer e aprofundar as operações que envolvem pe-
rímetro, área e volume.
imagem parecida. Peça que citem exemplos.
Em seguida, questione-os: A população brasileira é • Aprofundar as operações de perímetros de um polígono.
maior ou menor do que a chinesa?
Se possível, comente sobre a distribuição dessas pes- Estratégias
soas em relação à área ocupada com a intenção de retomar Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e esclarecen-
o conceito de densidade demográfica, trabalhando de forma do eventuais dúvidas. Em seguida, leia com a turma o con-
interdisciplinar com Geografia. teúdo da página 5 e peça aos alunos que listem os dados
disponíveis para o cálculo do perímetro. Comente que essa
Para casa questão será retomada adiante.
Solicite a realização das seguintes atividades: Na sequência, retome o cálculo de perímetro de polígo-
1. A partir de pesquisas, explique como é feita a contagem nos. Utilize exemplos de cálculo de quantidade, como quanto
de pessoas em grandes eventos, como shows ao ar livre, de arame é necessário para cercar diferentes tipos de terreno;
passeatas e carnaval. assim eles terão ideia de aplicação real de perímetro.
Esta questão possui diferentes respostas possíveis. Para auxi- Por fim, solicite aos alunos que façam as atividades 1 a 3
liar os alunos, podem ser consultadas as seguintes referências: da seção Exercícios (páginas 5 e 6). Corrija-as coletivamente.

Para casa Aula 4 Páginas: 9 a 11
Solicite a realização da seguinte atividade: Um casal foi
comprar um portão para o terreno de sua casa, mas não sa-
bia o tamanho correto da frente – a esposa apenas se lem-
• TEMA: “Retomando e aprofundando o cálculo de
perímetros”.
brava de que o terreno, com forma retangular, possuía 104
metros de perímetro e sua profundidade era de 32 metros. • CONTEÚDOS TRABALHADOS: Comprimento de um arco de
circunferência e perímetro de um setor circular.
Qual será o tamanho do portão necessário?
20 metros.
Objetivos
Aula 3 Páginas: 6 a 8 rímetro, área e volume.
• Aprofundar as operações de comprimento de um arco de
• TEMA: “Retomando e aprofundando o cálculo de
perímetros”.
circunferência.
• CONTEÚDO TRABALHADO: Perímetro de uma

circunferência.
Estratégias
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecen-
do eventuais dúvidas. Em seguida, identifique com a tur-
ma situações cotidianas em que se aplica o uso de arcos
Objetivos
de uma circunferência, como em marcações em quadras
• Reconhecer e aprofundar as operações que envolvem pe- poliesportivas, estruturas de pontes, partes de brinque-
rímetro, área e volume. dos, etc.
• Aprofundar as operações de perímetros de uma circunfe- Defina a medida do comprimento de um arco de uma
rência. circunferência, ressaltando que tratamos a relação entre
o comprimento de um arco de uma circunferência e a me-
Estratégias dida do ângulo central correspondente como diretamente
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo proporcional.
MATEMÁTICA
eventuais dúvidas. Em seguida, converse com a turma so- Leia com a turma as informações da página 9 e discuta
bre o conteúdo da página 6, que trata sobre a obtenção do temas que relacionem a área de figuras planas com a arte e
número pi. Se possível, acesse o vídeo disponível em: com o mercado de trabalho, por exemplo. Vitrais, agrimen-
<www.youtube.com/watch?v=sY1IB8YalOQ> para com- sura e curiosidades da própria matemática, como o tangram,
plementar sua explicação. podem ser abordados.
Reforce a ideia de que o número pi pode ser obtido a Por fim, peça aos alunos que façam as atividades 12 a
partir da razão entre o comprimento e o diâmetro de uma 16 da seção Exercícios (páginas 10 e 11). Em sala ou em casa,
circunferência. Peça aos alunos que desenhem circunferên- solicite que realizem também a seção Leitura (página 11).
cias de diferentes diâmetros para determinar o valor dessa
razão e constatarem o valor de pi. Para casa
Por fim, solicite aos alunos que façam as atividades 4 a Oriente os alunos a construir um tangram, conforme
11 da seção Exercícios (páginas 7 e 8). Em sala ou em casa, os passos a seguir:
peça que leiam a seção Curiosidade matemática (página 7) e 1. Recorte uma folha de A B
façam a atividade da seção Desafio (página 8). sulfite, ou papel-cartão,
no formato de um
Para casa quadrado.
Solicite a realização da seguinte atividade: Dado que
uma roda gigante tem 6 metros de raio, quanto percorrerá,
aproximadamente, uma pessoa que der 6 voltas nessa roda?
≅ 226 metros. H J

2. Trace um segmento de A B 8. Trace dois segmentos de A B
reta que vá do vértice B reta paralelos ao

ao vértice H, dividindo o segmento DG e outro ao
quadrado em dois lado AH. D
E
triângulos iguais.
G
H J H I J
3. Determine o ponto médio A B 9. Pronto, será obtida uma A B
de BH. figura como a ao lado.

C
D D
E
F
G
H J H I J
4. Trace um segmento de A B
Peça aos alunos que recortem todas essas figuras
reta que vá do vértice A
geométricas para obter as sete peças do tangram. Com
ao ponto D, formando
essas peças do quebra-cabeça, solicite que formem uma
três triângulos. D
figura diferente. Pode ser um gato, uma tartaruga, uma
casa, entre muitos outros, determinando o perímetro da
figura formada.
H J
5. Determine o ponto médio A B
de BJ e HJ. Aula 5 Páginas: 12 a 17
D • TEMA: “Retomando e aprofundando o cálculo de áreas”.
•
E
CONTEÚDOS TRABALHADOS: Cálculo de áreas, área de uma
região quadrada e área de uma região retangular qualquer.
H I J
6. Trace um segmento de A B Objetivos

reta do ponto E ao ponto I. • Reconhecer e aprofundar as operações que envolvem pe-
D
E • Aprofundar as operações que envolvem o cálculo de áreas
de superfícies quadradas e retangulares.
H I J Estratégias
7. Trace uma reta A B Inicie a aula pedindo aos alunos que apresentem o
perpendicular do ponto D tangram feito em casa e corrija o cálculo do perímetro da
ao segmento EI. figura formada com o quebra-cabeça. Em seguida, expli-
D que a diferença entre o cálculo de perímetro e o de super-
E
fície. Para isso, utilize exemplos que envolvam cercados e
G
áreas contidas neles. Se possível, desenhe com giz um
metro quadrado no chão e, depois, calcule com a turma o
H I J metro quadrado da sala.

Se necessário, retome as unidades de medidas de área, Reforce o conteúdo sobre a área do triângulo e peça
podendo expor o seguinte quadro: aos alunos que façam as atividades 29 a 34 da seção Exer-
cícios (páginas 19 a 21). Corrija-as coletivamente.
310 310 310 310 310 310
Para casa
km hm dam m dm cm mm Solicite aos alunos que construam um paralelogramo
seguindo os passos a seguir e, depois, determinem sua área
410 410 410 410 410 410 aproximada.
Na sequência, demonstre as formas de cálculo das 1. Desenhe um segmento AB de medida igual a 6 cm.
áreas de um quadrado e de um retângulo e solicite aos alu-
2. Desenhe um segmento AD de medida igual a 2 cm, que
nos que façam as atividades 17 a 25 das seções Exercícios
forme um ângulo de 45º com AB.
(páginas 13 a 16). Em sala ou em casa, peça que realizem
também a atividade da seção Desafio (página 17). 3. Desenhe um segmento DC de medida igual a 6 cm, para-
lelo a AB.
Para casa
Solicite aos alunos que respondam à seguinte questão: 4. Desenhe o segmento BC.
Qual é a área da superfície de um cubo de aresta igual a 6 cm? Aproximadamente 13,2 cm².
216 cm².
Aula 7 Páginas: 21 e 22
• TEMA: “Retomando e aprofundando o cálculo de áreas”.
• CONTEÚDO TRABALHADO: Fórmulas para o cálculo de uma
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Área de uma região limitada
por um paralelogramo e área de uma região triangular.
região retangular.
MATEMÁTICA
Objetivos
Objetivos
• Reconhecer e aprofundar as operações que envolvem pe- rímetro, área e volume.
• Aprofundar as operações que envolvem o cálculo de áreas
• Realizar operações que envolvem o cálculo de áreas de de superfícies limitadas por um triângulo.
superfícies limitadas por um paralelogramo.
Estratégias Estratégias
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
eventuais dúvidas. Em seguida, peça aos alunos que cons- eventuais dúvidas. Em seguida, comente que nesta aula se-
truam paralelogramos de tamanhos diversos e, por meio de rão trabalhadas fórmulas matemáticas que são opções para
recortes, transformem-nos em retângulos. Ao fim da ativi- a fórmula básica de cálculo de área de um triângulo.
dade, questione sobre o que essa informação representa no Explique que é comum ter dificuldade para determinar
cálculo de área da figura. a altura de um triângulo quando ele não se enquadra em pa-
Na sequência, solicite que façam as atividades 26 a 28 drões mais simples, como os triângulos isósceles e equilá-
da seção Exercícios (página 18) e, em seguida, proponha que tero. Nesses casos, as razões trigonométricas e a fórmula
um paralelogramo seja cortado conforme a imagem da pá- de Heron podem ajudar.
gina 18. Questione a turma sobre o que isso significa quando Por fim, solicite aos alunos que realizem as atividades
levamos em consideração a área de um triângulo. da seção Leitura (páginas 21 e 22).

Para casa 1. Muitas vezes, carteiras escolares têm o formato de um
Solicite aos alunos que providenciem papel-cartão, ré- trapézio, conforme figura a seguir.
gua e tesoura sem ponta para a próxima aula. Peça também
que calculem a área do triângulo a seguir:
9 cm
7 cm
Nessa carteira, a medida maior é de 60 cm, enquanto a

14 cm medida menor é de 38 cm. A distância entre essas medi-
12 5 cm2. das é de 42 cm. Determine a área da carteira.
2 058 cm².
2. Determine a área aproximada do losango amarelo da ban-

deira do Brasil. Não é preciso descontar a área da circun-
ferência.

20 m

por um trapézio e área de uma região limitada por um
1,7 m
losango.
0,5 m
Objetivos
7m 14 m
1,7 m
• Aprofundar as operações que envolvem o cálculo de áreas
de superfícies limitadas por um quadrilátero.
Estratégias 87,98 m².

Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
eventuais dúvidas. Em seguida, defina a fórmula para cálcu-
lo de área do trapézio utilizando o conteúdo da página 23. Aula 9 Páginas: 26 a 30
•
Faça o mesmo com o losango, na página 24.
Na sequência, peça aos alunos que, utilizando papel- TEMA: “Retomando e aprofundando o cálculo de áreas”.
-cartão, régua e tesoura sem ponta, demonstrem as duas
fórmulas aprendidas. Oriente-os no que for necessário e
por um polígono regular e cálculo aproximado de áreas.
esclareça possíveis dúvidas.
Por fim, solicite que façam as atividades 35 a 41 das
Objetivos
seções Exercícios (páginas 23 a 25) e leiam o texto da seção
Você sabia? (página 25). • Reconhecer e aprofundar as operações que envolvem pe-
Para casa • Aprofundar as operações que envolvem o cálculo de áreas
Solicite a realização das seguintes atividades: de superfícies limitadas por uma região qualquer.

Estratégias Objetivos
Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e esclarecen-
• Reconhecer e realizar as operações que envolvem perí-
do eventuais dúvidas. Em seguida, retome a possibilidade metro, área e volume.
de decomposição de um polígono n > 3 em triângulos, de
acordo com a relação n – 2 utilizada anteriormente na soma • Reconhecer e calcular a área de um círculo e suas partes.
de ângulos internos de um polígono qualquer.
No caso de um polígono regular, percebe-se que a de-
Estratégias
composição é feita com triângulos congruentes e isósceles, Inicie a aula comentando e corrigindo a tarefa de casa.
o que caracteriza o cálculo de área de acordo com o exposto Peça aos alunos que apresentem a pesquisa sobre o cálculo
na página 26. de grandes áreas. Espera-se que abordem os conceitos de
Na sequência, explique que nem toda área calculada topografia e agrimensura, relacionando os conhecimentos
pode ser decomposta em polígonos. Se possível, utilize ma- matemáticos aplicados em outras áreas.
pas para demonstrar isso, questionando como as áreas de Em seguida, exponha a situação sobre o show de rock
países e cidades são calculadas. Essa pergunta também per- (página 31). Complemente com a informação sobre a lotação
mite discutir o cálculo de área por satélite e tópicos da geo- máxima por metro quadrado (5 pessoas/m²) e aborde as di-
metria esférica ao problematizar se as regras da geometria ferentes maneiras de se chegar à formulação da área de um
plana servem para o cálculo de área na superfície terrestre. círculo, conforme descrito nas páginas 31 e 32. Verifique a
Leia com a turma o conteúdo das páginas 27 e 28 e, por possibilidade de estimular a discussão em duplas, de acordo
fim, peça aos alunos que façam as atividades 42 a 49 das com o tempo disponível.
seções Exercícios (páginas 27, 29 e 30). Em sala ou em casa, Na sequência, relacione o comprimento de uma circun-
solicite que realizem também a atividade da seção Desafio ferência com sua área. Esboce na lousa, indicando que o cál-
(página 27). culo será determinado de acordo com o contexto. Ressalte a
importância de não confundir a medida de uma superfície
Para casa com a do comprimento de uma circunferência.
Por fim, solicite aos alunos que façam as atividades
Solicite aos alunos que pesquisem como é feito o cál-
50 a 61 da seção Exercícios (páginas 34 a 37). Corrija-as
culo de grandes áreas e que determinem a área aproximada
coletivamente.
da figura a seguir, considerando cada quadrado como 1 uni-
MATEMÁTICA
dade de área.
Para casa
Solicite a realização das seguintes atividades:
1. Retomando a situação do show de rock, quanto seria a lo-
tação máxima de um evento realizado em uma praça cir-
cular de 20 metros de raio, sendo que a banda ocupará
uma área de 10 metros quadrados e a quantidade de pes-
soas permitida é de 5 por metro quadrado?
Aproximadamente 6 233 pessoas.
2. Calcule a área cinza da figura abaixo, sabendo que o raio

do círculo mede 4 metros.
C
40,5 unidades de área.
• TEMA: “Retomando e aprofundando o cálculo de áreas”. A O B r
• CONTEÚDO TRABALHADO: Área de um círculo. Aproximadamente 34,26 m².

Se julgar necessário, peça aos alunos que providenciem • Relacionar a área por meio de um jogo.
embalagens para explorar as planificações na próxima aula.
• Participar de jogo de forma cooperativa.
Estratégias

eventuais dúvidas. Em seguida, organize a turma em duplas
•
e solicite a realização do jogo da página 41. Os objetivos são
CONTEÚDOS TRABALHADOS: Área lateral e área total de aplicar as fórmulas estudadas e praticar o cálculo mental
um sólido geométrico. como forma de agilizar o cálculo de áreas.
Objetivos Para casa

Solicite aos alunos que elaborem um relatório sobre o
• Reconhecer e aprofundar as operações que envolvem pe- jogo desenvolvido em sala de aula, elencando os principais
tópicos que foram retomados ou aprendidos com ele e pro-
• Calcular as áreas lateral e total de um sólido geométrico. pondo uma alteração para aumentar o nível de dificuldade.
Estratégias
Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e esclarecendo Aula 13 Páginas: 42 a 47
eventuais dúvidas. Em seguida, retome a ideia de planificação
de sólidos geométricos. Organize a turma em duplas e peça
que façam as atividades 62 a 65 da seção Exercícios (páginas
• TEMA: “Retomando e aprofundando o cálculo da medida de
volume”.
37 a 39), discutindo e analisando estratégias para o cálculo das
áreas de superfície lateral e total de sólidos geométricos.
• CONTEÚDO TRABALHADO: Cálculo da medida de volume.
Caso tenha solicitado aos alunos que providenciassem

as embalagens, proponha que as utilizem para explorar as
Objetivos
planificações e, por fim, peça que realizem as atividades 66 • Reconhecer e aprofundar as operações que envolvem pe-
a 71 da seção Exercícios (páginas 39 e 40). rímetro, área e volume.
• Aprofundar o cálculo da medida de volumes de diversos
Para casa sólidos.
Solicite a realização da seguinte atividade: Sabendo
que uma lata de tinta acrílica de 3,6 litros, que custa R$ Estratégias
25,00, pode ser utilizada em uma área aproximada de 50 Inicie a aula comentando a tarefa de casa. Solicite aos
metros quadrados, calcule o valor a ser gasto com a pintura alunos que apresentem as propostas de alteração do jogo e
de uma caixa-d’água em formato cilíndrico de 3 metros de esclareça eventuais dúvidas. Em seguida, apresente o cál-
raio e 6 metros de altura. culo de volume. Discorra novamente sobre a diferença entre
Serão necessárias quatro latas. Portanto, serão gastos R$ 100,00. medidas de perímetro, de superfície e de volume e, se ne-
cessário, retome a conversão de medidas de volume de
acordo com a imagem a seguir.
Aula 12 Página: 41
31 000 31 000 31 000 31 000 31 000 3 1000
• TEMA: “Jogo”.
• CONTEÚDO TRABALHADO: Cálculo de áreas. km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
Objetivos 41 000 41 000 41 000 41 000 41 000 41 000
• Reconhecer e realizar operações que envolvem perímetro, Na sequência, resolva com a turma as atividades 72,
área e volume. 74, 77 e 78 da seção Exercícios (páginas 42 a 47).

Para casa 2. Determine a diferença entre o volume do cubo e o volume
Solicite a realização das seguintes atividades: do cilindro, sabendo que a medida da aresta do cubo é
igual a 3 centímetros.
1. Se uma piscina de medidas 10 m × 3 m × 1,5 m está cheia
em até 80% de sua capacidade, calcule a quantidade de
litros de água que ela contém.
36 mil litros.
2. Calcule a capacidade de uma caixa-d’água em formato

cilíndrico de 3 metros de raio e 6 metros de altura.
Aproximadamente 169 646 litros.
5,79 cm³.
• TEMA: “Retomando e aprofundando o cálculo da medida de

volume”.
Aula 15 Páginas: 51 e 52
• CONTEÚDO TRABALHADO: Cálculo da medida de volume.

• TEMAS: “As pirâmides do Egito” e “Princípio de Cavalieri”.
Objetivos • CONTEÚDOS TRABALHADOS: Pirâmides do Egito e

princípio de Cavalieri.
• Reconhecer e realizar operações que envolvem perímetro,
área e volume.
Objetivo
• Calcular as medidas de volume de diversos sólidos.
• Ler textos com conteúdo matemático.
Estratégias
Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e esclarecen- Estratégias
do eventuais dúvidas. Em seguida, resolva com a turma as Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e esclare-
MATEMÁTICA
atividades 73, 75, 76 e 79 a 91 da seção Exercícios (páginas cendo eventuais dúvidas. Em seguida, informe que esta
43, 44 e 47 a 51). Proponha a análise e discussão das solu- aula será destinada à leitura de dois textos. O primeiro so-
ções apresentadas pelos alunos. A aula pode ser comple- bre as pirâmides do Egito e o segundo sobre o princípio de
mentada, se possível, com a exibição do vídeo disponível Cavalieri.
em: <www.youtube.com/watch?v=2ZoEzdVQXf8>. Leia com a turma o texto da página 51 e peça aos alu-
nos que façam as atividades referentes à seção. Na sequên-
Para casa cia, leia também o texto da página 52.
Solicite a realização das seguintes atividades: Por fim, organize os alunos em grupos e peça que fa-
çam a atividade 92 da seção Exercício (página 52). Em sala
1. Determine o volume do cilindro inscrito em um cubo com
ou em casa, solicite que realizem também a atividade da se-
aresta de 3 centímetros.
ção Raciocínio lógico (página 52).
Para casa
1. Calcule a área aproximada da sala da sua casa, do seu quintal
e de outras áreas que façam parte de seu cotidiano.
2. Acesse o link <https://tube.geogebra.org/m/uKV3Uvr5>
e verifique o conteúdo sobre o princípio de Cavalieri. Faça
21,2 cm³. um breve relatório sobre o que você observou.

Aula 16 Páginas: 53 a 56 • CONTEÚDOS TRABALHADOS: Perímetro, área e volume.
• TEMA: “Tratamento da informação”. Objetivos

• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Perímetro, área e volume em
outros contextos e aplicados ao tratamento da informação.
Objetivos • Aplicar os cálculos de perímetro, de área e de volume a di-

versas situações.
• Reconhecer e realizar operações que envolvem perímetro,
área e volume. Estratégias
• Aplicar os cálculos de perímetro, de área e de volume a di- Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
versas situações. eventuais dúvidas. Em seguida, solicite aos alunos que façam
as atividades da seção Praticando um pouco mais (páginas
Estratégias 57 e 58) e Revisão cumulativa (páginas 59 e 60).
Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e pedindo aos
alunos que compartilhem os relatórios sobre o conteúdo do Para casa
Geogebra. Em seguida, explique passo a passo a atividade Solicite a realização das seguintes atividades:
da seção Tratamento da informação (página 53) e peça aos
1. Lilian está confeccionando uma base para doces. As bordas
alunos que a realizem.
dessa base têm formato de semicírculos e o fundo de um
Para casa quadrado. Sabendo que o perímetro da forma mede 16 cen-
Solicite a realização das atividades da seção Outros con- tímetros, represente por meio de uma figura a planificação
textos (páginas 54 a 56). Se julgar necessário, acrescente a dessa base e, em seguida, calcule a área do seu fundo.
seguinte atividade: Em uma área rural, o gasto de água diário A área do fundo da base para doces é igual a 64 cm2.
para a manutenção do plantio é de 2 m³ a cada 1 000 m², sendo 2. Uma horta comunitária, com diferentes espécies cultiva-
a área descrita pela figura abaixo, em que cada quadrado tem das, possui seis fileiras de 1 metro de largura por 7 metros
aresta igual a 100 metros. Determine a necessidade de água de comprimento. Sabendo que a distância entre as fileiras
dessa região em um mês. (Obs.: Considere o mês com 30 dias.) de cultivo é igual a 50 centímetros, calcule a área total
dessa horta em metros quadrados.
A área total da horta é igual a 59,5 m2.
Se possível, converse com os alunos definindo o que é uma
horta comunitária e seus benefícios.
2 Estatística, Combinatória e
Probabilidade
79 200 m3 de água ou 79 200 000 litros. • TEMAS: “Introdução” e “Estatística”.
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Estatística e Probabilidade.

Objetivos
• TEMAS: “Praticando um pouco mais” e “Revisão
cumulativa”.
• Efetuar operações envolvendo Estatística e pesquisas
associadas a ela.

• Compreender análise combinatória e métodos de contagem. do conteúdo das páginas 63 e 64, apresentando os conceitos
• Reconhecer e aprofundar cálculos de Probabilidade e de frequências relativa e absoluta. Caso julgue conveniente,
Estatística. apresente outras situações, tais como organização por idade,
por número de calçado ou por altura dos alunos da sala.
• Compreender o papel da Estatística no cotidiano. É possível também organizar os alunos em grupos para
elaborar uma pesquisa com os colegas. O tema pode ser sim-
Estratégias
ples, como o tipo de jogo de que gosta ou o sabor de sorvete
preferido, sendo que os dados coletados deverão ser organi-
do eventuais dúvidas. Em seguida, apresente os conteúdos
zados em tabelas de frequência. Esta aula não prevê exercí-
de Estatística, Combinatória e Probabilidade e comente que
cios do material em sala, buscando garantir tempo suficiente
eles estão presentes no cotidiano por meio de resumos de
para os alunos coletarem os dados e organizá-los nas tabelas
informações, em jornais, na televisão e na internet.
de acordo com os procedimentos abordados.
Essa discussão pode ser feita tendo como apoio sites de
notícias diversos, preferencialmente escolhidos pelos alunos. Para casa
Caso esse recurso não esteja disponível, é possível trabalhar
com jornais e revistas impressos, não necessariamente
atuais, selecionando textos interessantes e/ou curiosos. 1. Elabore uma pesquisa com seus familiares e amigos (vale
Peça aos alunos que leiam o conteúdo da página 62, pesquisas na internet) com um tema que você julgue ser
que apresenta tipos de variáveis. Converse com eles sobre a relevante. Organize os dados em uma tabela de frequência.
importância de estabelecer parâmetros qualitativos em 2. Complete a coluna de frequência absoluta da tabela a seguir.
pesquisas. É possível que alguns já tenham respondido pes-
quisas. Proponha que comentem como foi a experiência. Idade FA FR
Na sequência, solicite que façam as atividades 1 e 2 da 12 12 24%
seção Exercícios (página 63).
13 8 16%
Para casa 14 25 50%
Solicite aos alunos que selecionem uma notícia de jor- 15 5 10%
MATEMÁTICA
nal ou revista e que identifiquem quais são os dados esta- Total 50 100%
tísticos. Peça que descrevam também o papel que esses
dados desempenham na interpretação das informações
constantes nos noticiários.
Aula 19 Páginas: 63 e 64 • TEMA: “Estatística”.
• TEMA: “Estatística”.
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Frequências absoluta e
relativa de uma variável.
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Frequências absoluta e

relativa de uma variável. Objetivos
Objetivos
associadas a ela.
• Compreender o papel da Estatística no cotidiano.
associadas a ela.
• Compreender o papel da Estatística no cotidiano. Estratégias
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e pedindo aos
Estratégias alunos que comentem a pesquisa. Em seguida, leia com a
Inicie a aula pedindo aos alunos que apresentem os resul- turma o conteúdo da página 65 e solicite que faça as ativi-
tados da pesquisa feita em casa. Em seguida, oriente a leitura dades 3 a 9 das seções Exercícios (páginas 64 e 66 a 68).

Para casa
1. Complete a tabela a seguir.
DISTRIBUIÇÃO DE SUJEITOS DE ACORDO COM A IDADE POR GRUPO
Idade (em anos) Grupo Experimental Grupo Controle

% %
No de alunos (f) No de alunos (f)
(FR) (FR)
10 15 21,43 8 14,55
11 28 40,00 16 29,10
12 20 28,57 17 30,10
13 7 10,00 14 26,25
Total 70 100,00 55 100,00
2. Os dados abaixo, informados por um canil, apresentam o tempo de vida (em anos) de 30 cães.
14 12 11 13 14 13 12 14 10 13 15 11 15 16 13 12 11 15
12 14 13 14 11 12 15 13 16 17 14 14
Forme uma distribuição de frequência, apresentando as frequências absoluta e relativa.
Vida em anos No de cães (FA) FR

10 1 3,3
11 4 13,3
12 5 16,7
13 6 20,0
14 7 23,3
15 4 13,3
16 2 6,7
17 1 3,4
Total 30 100,0
• CONTEÚDO TRABALHADO: Gráficos.
Objetivos
• Efetuar operações envolvendo Estatística e pesquisas associadas a ela.
• Compreender o papel da Estatística no cotidiano e o uso de gráficos no resumo de informações.
Estratégias
Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e esclarecendo eventuais dúvidas. Em seguida, converse com a turma sobre o
uso de gráficos. Recorra a revistas, jornais ou mesmo jogos eletrônicos, os quais costumam apresentar diversas estatísticas.

Se possível, insira dados pesquisados anteriormente em Em seguida, inicie a explanação sobre gráficos de se-
uma planilha eletrônica e apresente aos alunos. Construa um tores. É necessário que os alunos tenham compasso e
gráfico de linhas no mesmo programa, como o modelo abaixo: transferidor. Comente que esse gráfico é muito utilizado na
mídia. Ressalte a necessidade de verificar o percentual de
35 360º para a organização do gráfico.
30 Na sequência, solicite aos alunos que realizem as ativi-
25 dades 16 a 18 da seção Exercícios (páginas 75 e 76).
20
15 Para casa
10 Solicite aos alunos que organizem os dados da tabela a
5 seguir em um gráfico de setor.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Vida em anos No de cães (FA) FR
Por fim, solicite aos alunos que façam as atividades 10
10 1 3,3
a 12 da seção Exercícios (páginas 69 e 70).
11 4 13,3
Para casa 12 5 16,7
Solicite aos alunos que pesquisem na internet a pala-
13 6 20,0
vra-chave “infográfico” e selecione um que considere inte-
ressante, resumindo algumas informações encontradas. 14 7 23,3
15 4 13,3
Aula 22 Páginas: 71 a 76 16 2 6,7
•
17 1 3,4
TEMA: “Estatística”.
•
Total 30 100,0
CONTEÚDOS TRABALHADOS: Gráficos de barras ou
colunas e de setores. Vida em anos
MATEMÁTICA
3,40% 3,30%
Objetivos
• Efetuar operações envolvendo Estatística e pesquisas 6,70%
associadas a ela. 13,30%
• Compreender o papel da Estatística no cotidiano e o uso 13,30%

de gráficos no resumo de informações.
16,70%
Estratégias
Inicie a aula pedindo aos alunos que compartilhem os 23,30%
infográficos pesquisados em casa. É importante que obser-

vem que eles combinam informações – gráficos, imagens,
entre outros recursos – para explorar determinado assunto 20%
de modo que seja mais bem compreendido.
Na sequência, a partir do gráfico “Importação brasileira
de trigo – principais países exportadores” (página 71), apre- Aula 23 Páginas: 77 a 80
sente o gráfico de barras. Utilize os dados já obtidos em ou-
tras atividades de sala de aula para montar gráficos de barras.
Peça aos alunos que façam as atividades 13 a 15 da se-
ção Exercícios (páginas 73 e 74). • CONTEÚDO TRABALHADO: Histograma.

Objetivos gráficos pictóricos com base nos gráficos da página 81 e, de-
pois, peça aos alunos que façam as atividades 23 a 30 da se-
ção Exercícios (páginas 82 a 85). Corrija-as coletivamente.
associadas a ela.
• Compreender o papel da Estatística no cotidiano e o uso Para casa
de gráficos no resumo de informações. Solicite a realização das seguintes atividades:
Estratégias 1. Como você estudou, existem diferentes tipos de gráfico

que são utilizados para representar e interpretar dados
estatísticos. Escreva um breve comentário sobre os
eventuais dúvidas. Em seguida, se tiver e for possível, utilize
gráficos pictóricos, destacando no que eles se diferen-
a sala de informática para organizar o histograma e o polígo-
ciam dos demais.
no de frequência. Use um software de planilha eletrônica.
Os dados utilizados podem ser os da página 77. Os pas- 2. Pesquise em jornais, em revistas ou na internet dois tipos
sos para realização da atividade estão disponíveis nos links de gráfico. Represente os dados de cada um deles em mo-
<www.youtube.com/watch?v=mpwh1K530wE> e <www. delos diferentes dos originais, justificando sua escolha.
tecmundo.com.br/como-fazer/31723-excel-como-criar-
um-histograma.htm>. Aula 25 Páginas: 86 e 87
Na sequência, solicite aos alunos que façam as ativida-
des 19 a 22 da seção Exercícios (páginas 78 a 80). Se achar
•
interessante, permita que as resolvam utilizando a planilha
eletrônica. Ressalte que o polígono de frequência pode ser CONTEÚDO TRABALHADO: Medidas de dispersão.
apresentado separado do histograma, o que é mais comum
quando utilizamos planilhas. Objetivos
Para casa
associadas a ela.
Solicite uma pesquisa a respeito do diagrama de pare-
to, analisando para que é usado e como é construído. • Compreender o papel da Estatística no cotidiano e as me-
didas de dispersão no entendimento da média.
Resposta possível: Sua aplicação está ligada à identificação de defei-
tos em uma linha de produção. É construído por meio de um gráfico de
barras, feito com a frequência de defeitos em ordem decrescente, e de Estratégias
um gráfico de linhas, feito com a frequência relativa acumulada. Inicie a aula pedindo aos alunos que comentem as ta-
refas de casa e esclarecendo eventuais dúvidas. Em segui-
da, comente sobre a necessidade de uma medida de disper-
Aula 24 Páginas: 81 a 85 são para avaliar a média de um conjunto de dados.
Algumas ideias intuitivas sobre a dispersão podem ser
• TEMA: “Estatística”. apresentadas por meio de exemplos como o rally de dispersão,
• CONTEÚDO TRABALHADO: Pictogramas ou gráficos pictóricos. no qual o ganhador é o competidor mais regular, e não necessa-
riamente o mais rápido. Outro exemplo possível é comparar dois
rols de dados, no caso {3, 3, 3, 3}, que tem média 3,0 e {0, 1, 2, 9},
Objetivos
que também tem média 3,0, mas possui dados dispersos.
• Efetuar operações envolvendo Estatística e pesquisas Na sequência, estabeleça a medida de amplitude dos
associadas a ela. dados, ressaltando que essa medida não nos dá indicações
• Compreender o papel da Estatística no cotidiano e o uso de como a distribuição de dados se comporta; apenas indica
de gráficos no resumo de informações. a distância entre seus extremos.
Na variância, o material traz uma proposta de cálculo
Estratégias em partes. É importante deixar claro que esse cálculo é váli-
Inicie a aula pedindo aos alunos que comentem a pes- do para qualquer população, pois, no caso de uma amostra-
quisa feita em casa. Em seguida, discorra sobre pictograma ou gem, o denominador deverá ser n – 1.

Para casa Máquina A
Solicite aos alunos que façam a seguinte atividade: Os
1,20 1,30 1,60 1,80 2,50
dados abaixo retratam as notas obtidas por 20 alunos na
2,01 1,20 1,21 2,00 1,80
disciplina de Matemática.
2,10 0,90 1,35 1,42 1,98
5,60 6,40 8,10 7,50 3,10
1,05 1,39 1,43 1,60 2,60
7,40 5,10 9,00 6,80 10,00
2,10 7,50 6,90 8,50 4,50

Máquina B
1,28 1,42 1,00 1,90 1,99
8,70 9,10 7,00 5,00 8,50
2,00 1,30 1,41 2,10 1,10
a) Com base nos dados, determine a amplitude. 1,86 1,76 1,29 1,87 1,64
7,9.
2,20 1,10 1,74 1,46 1,01
b) Calcule a variância dos dados.
Aproximadamente 4,08. O gestor de uma empresa quer determinar qual má-
quina apresenta resultados mais confiáveis nessa produ-
ção. Para auxiliá-lo, responda:
a) Qual é a média e o desvio padrão de cada máquina?
•
Média Desvio padrão
CONTEÚDO TRABALHADO: Medidas de dispersão.
A 1,62 0,4542
B 1,57 0,372
Objetivos
b) Em sua opinião, qual máquina apresenta dados mais
associadas a ela.
confiáveis?
• Compreender o papel da Estatística no cotidiano e o uso Resposta esperada: Como não sabemos a média ideal do pro-
MATEMÁTICA
do desvio padrão na comparação de regularidades. cesso, não podemos julgá-la, mas entendemos que o menor
desvio padrão da máquina B implica dados menos dispersos e
Estratégias mais confiáveis.

eventuais dúvidas. Em seguida, discorra sobre a ideia de
desvio padrão na comparação de dados com base no con-
•
teúdo das páginas 87 a 90. Ressalte que a variância e o des-
vio padrão desempenham diferentes papéis em Estatística, TEMA: “Combinatória: métodos de contagem”.
sendo o desvio padrão linear aquele que pode ser somado
ou subtraído da média para se obter determinada proporção
• CONTEÚDO TRABALHADO: Princípio multiplicativo ou
princípio fundamental da contagem.
em certos modelos de distribuição.
Peça aos alunos que façam as atividades 31 a 34 da se- Objetivos
ção Exercícios (páginas 90 a 92). Corrija-as coletivamente.
Em sala ou em casa, solicite também que leiam o texto da • Efetuar operações envolvendo Estatística e pesquisas
página 92. associadas a ela.
• Compreender análise combinatória e métodos de contagem.
Para casa
Solicite a realização da seguinte atividade: Os dados Estratégias
abaixo representam as medidas de diâmetro de certo tipo Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
de cabo de aço em centímetros. eventuais dúvidas. Ressalte a importância de evitar suposi-

ções quando o contexto não oferece dados suficientes para Para casa
tal, pois, em geral, processos de produção têm média espe- Solicite a realização da seguinte atividade: Uma senha
rada e um limite em que o produto produzido ainda é aceito, bancária deve ser composta de três letras sem repetição
mesmo quando se encontra fora da média. seguidas de três algarismos, sendo que entre os algarismos
Na sequência, comente que os métodos de contagem pode haver repetição. Quantas possibilidades de senhas há
serão utilizados em futuros cálculos de Probabilidade. nesse formato?
Leia com os alunos o texto da página 93 e proponha algu- 26 ? 25 ? 24 ? 10³ 5 15 600 000 possibilidades.
mas questões gerais, como: De quantas maneiras diferentes
poderíamos dispor quatro livros em uma estante? De quantas
formas diferentes podemos escolher três canetas de um esto- Aula 29 Página: 103
que? Em seguida, resolva o exemplo proposto na página 94,
dando atenção especial à árvore de possibilidades. • TEMA: “Probabilidade”.
Por fim, solicite aos alunos que façam as atividades 35 a 41
da seção Exercícios (páginas 95 e 96). Corrija-as coletivamente.
• CONTEÚDO TRABALHADO: Probabilidade.
Para casa Objetivos

Solicite a realização das seguintes atividades: • Reconhecer e aprofundar cálculos de Probabilidade e Es-
1. Em seu aparelho celular, Fabrícia tem 50 músicas. De quan- tatística.
tas maneiras ela poderá ouvir cinco músicas em sequência? • Compreender os papéis da Estatística e da Probabilidade
50 ? 49 ? 48 ? 47 ? 46 5 254 251 200 possibilidades. no cotidiano.
2. Em uma sala de 35 alunos, serão escolhidos um repre-
sentante, um vice e um suplente. De quantas maneiras é Estratégias
possível fazer essa escolha? Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
35 ? 34 ? 33 5 39 270 maneiras. eventuais dúvidas. Em seguida, explique o conceito de Proba-
bilidade com base no conteúdo da página 103. É importante
apresentar outros exemplos relacionados ao cotidiano dos
Aula 28 Páginas: 97 a 102 alunos, vinculando a eles os processos de contagem. Ressalte
que o evento A trata de um experimento aleatório, como lança-
• TEMA: “Combinatória: métodos de contagem”. mento de dados, giro de uma roleta, entre outros. Esses exem-
• CONTEÚDO TRABALHADO: Outros problemas de contagem. plos também podem ser explorados por meio do lançamento
de duas ou mais moedas ou utilizando mais de uma roleta.
Objetivos Segue uma árvore de possibilidades que representa o
lançamento de quatro moedas:
P PPPP
associadas a ela. P
C PPPC
• Compreender análise combinatória e métodos de contagem.

P
P PPCP
C
C PPCC
P
Estratégias P
P PCPP
C PCPC
Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e esclarecen- C
P PCCP
C
do eventuais dúvidas. Em seguida, comente com os alunos C PCCC
que o objetivo desta aula é aprofundar o conhecimento so- P CPPP
P
bre técnicas de contagem por meio da resolução de proble- P
C CPPC
P CPCP
mas de maior complexidade. Dessa forma, resolva os exem- C
C CPCC
plos propostos nas páginas 97 e 98, discutindo cada caso C
P CCPP
com a turma e, depois, peça que faça as atividades 42 a 53 P
C CCPC
da seção Exercícios (páginas 98 a 102), esclarecendo duvi- C
P CCCP
C
das quando necessário. C CCCC

Para casa Para casa
Solicite a realização das seguintes atividades: Solicite a realização da seguinte atividade: Considere-
1. Qual é a probabilidade de, ao lançar uma moeda três vemos 350 alunos que cursam o primeiro ano de uma faculda-
zes consecutivas, tirar três resultados iguais? de de Engenharia. Destes, 200 são homens (H) e 150 são
2 1
mulheres (M); 110 cursam Engenharia de Automação (A) e
5 140 cursam Engenharia Química (Q). A distribuição dos alu-
8 4
nos é a seguinte:
2. Em uma urna havia três bolas de cor vermelha, quatro de
cor verde, cinco de cor amarela e uma de cor preta. Deter- Disciplina
mine a probabilidade de retirar uma bola de cor preta. A Q TOTAL
1 Sexo
13
H 120 80 200
Aula 30 Páginas: 104 e 105 M 70 80 150
• TEMA: “Probabilidade”.
TOTAL 190 160 350
• CONTEÚDO TRABALHADO: Probabilidade condicional.

a) Um aluno é sorteado ao acaso. Qual é a probabilidade de
que esteja cursando Engenharia Química, dado que é
Objetivos mulher?
Aproximadamente 53,33%.
• Reconhecer e aprofundar cálculos de Probabilidade e Es-
tatística. b) Um aluno é sorteado ao acaso. Qual é a probabilidade de
• Compreender os papéis da Estatística e da Probabilidade que esteja cursando Engenharia de Automação, dado
no cotidiano. que é homem?
60%.
MATEMÁTICA
Estratégias
Inicie a aula corrigindo as tarefas de casa e esclarecen- Aula 31 Páginas: 105 e 106
do eventuais dúvidas. Em seguida, apresente o procedi-
mento para o cálculo da probabilidade condicional por meio
• TEMA: “Probabilidade”.
•
da análise de como a probabilidade da ocorrência de um
evento A pode ser afetada pela ocorrência de um evento B. CONTEÚDO TRABALHADO: Distribuição probabilística.
Algumas questões podem ser levantadas para exemplificar
o fato, como: Objetivos
• Um casal quer ter dois filhos. Qual é a probabilidade de • Reconhecer e aprofundar cálculos de Probabilidade e Es-
ambos serem do sexo masculino? tatística.
• Ao lançarmos dois dados, qual é a probabilidade de a soma • Compreender os papéis da Estatística e da Probabilidade
dos valores das faces voltadas para cima ser igual a 6? no cotidiano.
Resolva o exemplo da página 104 e estabeleça a defini-
ção de probabilidade condicional dada por:
Estratégias
P(A ∩ B) Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
P(A/B) 5 .
P(B) eventuais dúvidas. Em seguida, resolva com a turma o
Por fim, solicite aos alunos que façam as atividades 54 exemplo da página 105, sobre distribuição probabilística.
e 55 da seção Exercícios (páginas 104 e 105). Corrija-as co- Para isso, determine primeiro o espaço amostral do lança-
letivamente. mento de dois dados:

Por fim, peça aos alunos que façam as atividades 56 a
D2
1 2 3 4 5 6 59 da seção Exercícios (páginas 105 e 106). Em sala ou em
D1
casa, solicite que realizem também a atividade da seção De-
1 (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6)
safio (página 106). Corrija-as coletivamente.
2 (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6)
3 (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6) Para casa

4 (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6) Solicite a realização da seguinte atividade: Determine a
distribuição de probabilidade de tirar uma face voltada para
5 (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6)
cima no lançamento de um dado.
6 (6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6) 1 1 1 1 1 1
, , , , , .
6 6 6 6 6 6
Em seguida, verifique com os alunos quais são as so-
mas possíveis de se obter no caso de 2 a 12. Identifique a
probabilidade de obter cada uma dessas somas pela razão: Aula 32 Páginas: 107 a 110
N(A)
P(A) 5
N(U)
.
• TEMA: “Estatística e Probabilidade”.
Explique que, quando somamos uma distribuição de
probabilidades, o resultado é um evento certo e, portanto, • CONTEÚDOS TRABALHADOS: Estatística e Probabilidade.
deve ser igual a 1. Essa verificação deve ser feita para garan-
tir que não haja erros de cálculos. Objetivos
Os resultados previstos são: • Reconhecer e aprofundar cálculos de Probabilidade e Es-
tatística.
Probabilidade
1
• Compreender os papéis da Estatística e da Probabilidade
2 no cotidiano.
36
2 Estratégias
3
36 Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
3 eventuais dúvidas. Em seguida, ressalte que, ao analisar-
4 mos fenômenos do ponto de vista da Estatística, muitos
36
deles são de natureza aleatória. Por isso, a Probabilidade
4
5 fará parte dessas análises.
36
Na sequência, resolva com a turma as atividades 60 a
5 66 da seção Exercícios (páginas 107 a 110), discutindo como
6
36 os conceitos de Probabilidade, estudados até então, se rela-
6 cionam com os de Estatística. Estimule a participação de
7
36 todos. Se for viável, organize a turma em duplas e peça que
5 primeiro resolvam e discutam entre si para depois compar-
8 tilhar com todos, numa análise coletiva.
36
4
9
36
Para casa
3
10
36 1. Crie e realize uma entrevista com seus familiares, amigos
ou vizinhos. Em seguida organize os dados coletados em
2 um diagrama.
11
36
2. Com base no diagrama que você criou, elabore alguns
1
12 eventos aleatórios e represente-os em forma de proba-
36
bilidade.

Aula 33 Páginas: 111 a 113 • Compreender os papéis da Estatística e da Probabilidade
no cotidiano.
• TEMA: “Estatística e Probabilidade”. • Reconhecer a Estatística no tratamento de dados sociais.

• CONTEÚDO TRABALHADO: Estimando probabilidades a
partir de dados estatísticos.
Estratégias
eventuais dúvidas. Em seguida, leia com a turma a seção
Objetivos Conexões (páginas 114 a 116). Relacione os textos indicando,
• Reconhecer e aprofundar cálculos de Probabilidade e Es- por exemplo, a importância do crescimento demográfico
tatística. proporcional ao envelhecimento da população para garantir
• Compreender os papéis da Estatística e da Probabilidade a aposentadoria dos mais velhos, e o significado de uma po-
no cotidiano. pulação idosa buscar novas ocupações. Na sequência, soli-
cite aos alunos que façam as atividades da seção e, por fim,
Estratégias as atividades 69 a 71 da seção Tratamento da informação
(páginas 117 e 118). Corrija-as coletivamente.
Inicie a aula pedindo aos alunos que comentem a tarefa
de casa. Em seguida, peça que observem o exemplo sobre a
probabilidade de canetas defeituosas nas páginas 111 e 112. Para casa
Ressalte que a amostragem é um recurso muito utilizado Solicite a realização das atividades da seção Outros
em indústrias por conta da dificuldade em pesquisar toda contextos (páginas 119 e 120).
uma população de dados.
Pode ser interessante conversar com os alunos sobre
as atribuições de um profissional da área de Estatística. Aula 35 Páginas: 121 a 127
Por fim, peça que façam as atividades 67 e 68 da seção
Exercícios (páginas 112 e 113). Em sala ou em casa, solicite
que realizem também a atividade da seção Raciocínio lógico
• TEMAS: “Praticando um pouco mais”, “Revisão cumulativa”
e “Ponto de chegada”.
(página 113). Corrija-as coletivamente.
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Probabilidade e Estatística.
MATEMÁTICA
Para casa
Solicite a realização da seguinte atividade: Determina- Objetivos
do componente complexo apresenta taxa de falha de apro- • Reconhecer e aprofundar cálculos de Probabilidade e Es-
ximadamente 0,5%. Se no ano de 2016 são vendidos 1 860 tatística.
componentes, qual será o número esperado de componen-
tes que apresentarão falhas?
• Compreender os papéis da Estatística e da Probabilidade
no cotidiano.
Entre 9 e 10 componentes.
• Reconhecer a Estatística no tratamento de dados sociais.
Aula 34 Páginas: 114 a 120 Estratégias

• TEMAS: “Conexões” e “Tratamento da informação”. do eventuais dúvidas. Em seguida, solicite aos alunos que
• CONTEÚDOS TRABALHADOS: Outros contextos e

tratamento da informação
façam as atividades das seções Praticando um pouco mais
(páginas 121 e 122) e Revisão cumulativa (páginas 123 e
124). A partir dessas atividades é possível verificar quais
são as dúvidas gerais e discuti-las em sala de aula.
Objetivos: Explore também a seção Ponto de chegada (páginas
• Reconhecer e aprofundar cálculos de Probabilidade e Es- 125 a 127) e retome o que foi estudado, solicitando aos alu-
tatística. nos que realizem as atividades propostas.

Referências bibliográficas
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DANTE, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problemas de POLYA, George. A arte de resolver problemas. Tradução de Hei-
Matemática: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2010. tor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
ANOTAÇÕES

ANOTAÇÕES
MATEMÁTICA
Anotações 21
ANOTAÇÕES
22 Anotações
ANOTAÇÕES
MATEMÁTICA
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ANOTAÇÕES
24 Anotações
O sistema de ensino SER está preocupado com a preservação das paisagens brasileiras e do
patrimônio cultural nacional. Por isso, ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental, você
conhecerá pontos importantes de todas as regiões brasileiras, retratados nas capas do material
didático. Acompanhe-nos nessa viagem!
A ideia de se ter o Cristo Redentor no morro do Corcovado foi do padre Pedro Maria Boss,
capelão do Colégio Imaculada Conceição de Botafogo.
As obras de instalação do monumento, projetado pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva
Costa, tiveram início em 1926, e sua inauguração aconteceu em 12 de outubro de 1931.
Com 38 metros de altura, o Cristo Redentor equivale a um prédio de 13 andares.
Em 2007, foi eleito uma das sete maravilhas do mundo moderno. No ano seguinte, foi tombado
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por sua importância histórica.
Hoje, é um dos pontos turísticos de maior atração da cidade do Rio de Janeiro.
www.ser.com.br 0800 772 0028
PROFESSOR 552012

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Ensino

diâmetro externo de 50 m e uma nave única,

A partir dessas informações, responda: qual

Esta questão será retomada na página 50. Trata-se de uma

Catedral Basílica de Maringá (PR).

4 Grandezas e medidas e Estatística

a) Paralelogramo b) Losango c) Triângulo equilátero d) Hexágono regular

Grandezas e medidas e Estatística 5

a) b) c) Triângulo equilátero cuja altura

Perímetro de uma circunferência

Há mais de 2 000 anos, o ser humano

Vista aérea do Coliseu,

6 Grandezas e medidas e Estatística

C 5p ou C5p?d ou ainda C 5 2pr

Hoje sabemos que p é um número irracional. Entretanto, para efetuar cálculos,

Sim, é útil e fácil memorizar um número grato aos sábios.

Nesse caso, o valor aproximado para p foi 3,1415926536.

Verde: 10 ? 3,1 5 31; vermelha: 4 ? 5 5 20; 31 2 20 5 11 cm.

Grandezas e medidas e Estatística 7

10. Em uma circunferência de raio r, o comprimento da circunferência é C 5 2pr. Responda:

Triplica também. (2p ? 3r 5 3 ? (2pr))

2 p ? r 5 2 p r . Ficará dividido por 3.

8 Grandezas e medidas e Estatística

Se 360º ; 90º 5 4, então x 5 2 p r ou p r .

• o comprimento de uma semicircunferência é igual à metade do comprimento da

Se 360º ; 180º 5 2, então x 5 2 π r 5 pr.

Assim, vemos que o comprimento de um

Perímetro de um setor circular

b) A medida do comprimento aproximado do arco da circunferência cujo ângulo

c) A medida do ângulo central associado ao arco que mede 6,28 cm de comprimento.

13. Calcule o perímetro de cada setor circular abaixo. Use p 5 3,14.

50 ? 3,14 6 ? 3,14 4,8 ? 3,14

2 π r 5 25,12 ⇒ r 5 4 cm; ,2 5 42 1 42 ⇒ , 5 32 5 4 2 ; perímetro: 16 2 > 16 3 1,41 > 22,56 cm

10 Grandezas e medidas e Estatística

Áreas de figuras planas

Para as superfícies irregulares, podemos fazer várias subdi-

Grandezas e medidas e Estatística 11

Área de uma região quadrada

Área: 1 cm2 Regi‹o Q Regi‹o Q

É possível decompor a região quadrada Q em 9 regiões quadradas, justapostas,

12 Grandezas e medidas e Estatística

Não é possível decompor a região R em um número exato de regiões quadradas

18. Calcule a medida do lado de uma região quadrada cuja área é:

45 5 ,2 ⇒ , 5 45 5 3 5 cm 432 5 ,2 ⇒ , 5 432 5 12 3 m 169 5 ,2 ⇒ , 5 13 m 42,25 5 ,2 ⇒ , 5 42,25 5 6,5 cm

Grandezas e medidas e Estatística 13

a) A área da região quadrada PQRS.

c) A área da região verde sabendo que ABCD é um quadrado.

Área de uma região retangular qualquer

tendo fixado 1 cm2 como unidade de área.

Unidade de área: 1 cm2 Região S

14 Grandezas e medidas e Estatística

Unidade de área: 1 cm2 Regi‹o T Regi‹o T Área: 0,25 cm2

Não é possível decompor a região retangular T em um número exato de regiões

Grandezas e medidas e Estatística 15

Aproximadamente 66 cm2 Aproximadamente 129,8 cm2 Aproximadamente 73,2 cm2

Ela é azul e branca.

16 Grandezas e medidas e Estatística

Área de uma região limitada Alerte os alunos sobre o

por um paralelogramo fato de podermos

Área da região limitada pelo paralelogramo 5 bh

Ou seja, a área da região limitada por um paralelogramo é igual ao produto da

A região ABCD tem a mesma

Grandezas e medidas e Estatística 17