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Competência requerida para ingressar no mercado de trabalho na condição de

administrador recém – formado.

Com o crescente desenvolvimento da globalização e o advento na esfera


econômica social, política, ambiental, tecnológico e cultural, as organizações para
manterem –se no mercado competitivo, mutável e dinâmico precisam ter planos
estratégicos como vantagem e diferencial e para isso possuírem profissionais com
competências de conhecimento amplo em todas as áreas é fundamental para as
conseguirem atingir as metas e objetivos da empresa.
A competência é a capacidade que o indivíduo possui em agir adequadamente em
situações normais e não programadas, nas quais através dos seus conhecimentos ele
consegue identificar quais atitudes devem ser praticadas na situação, com suas
habilidades analisar se a escolha é mais coerente para o momento e com atitudes inicia o
processo de executar a decisão para alcançar resultados satisfatórios que normalizem a
situação.
Por outro lado, os administradores recém-formados para ingressarem no mercado
de trabalho devem possuir habilidades muito além do ensino teórico, pois as empresas
requerem por profissionais que atendem suas expectativas e permanecem contribuindo
para seu avanço. Com isso o objetivo é identificar se as competências dos
administradores após formação, atendem as exigências das organizações.
O termo competência desenvolveu-se junto ao contexto histórico do trabalho, na
qual era realizado de acordo com a necessidade de cada época.O interesse surgiu no
capitalismo na divisão do trabalho, mas foi na Administração Cientifica que começou a ser
conhecido mais sistematicamente devido a superespecialização do trabalho.
É um estudo que ao longo dos tempos, os autores foram contribuindo com suas
teorias, na qual para alguns a competência é característica adquirida pelos indivíduos ao
longo do processo acadêmico, sendo aprimorado na organização, para outros autores o
ambiente cultura, social, família fazem com que alguns profissionais se limitem a
determinadas competências, pois o ambiente conflituoso os inibe de crescerem
intelectualmente, sendo primordialmente entender para que a sociedade atenda tantas
exigencias.
Diferentes abordagens americanas e francesas foram utilizadas para competência,
iniciando com debate entre psicólogos e administradores nos Estados Unidos com o
artigo de MC Clelland em 1973 na qual para ele o indivíduo possui características
mensuráveis de qualificações em que executam tarefas ou cargos com alto desempenho.
Na abordagem francesa para Zarifian (1999) o indivíduo deve ter inteligência prática, na
qual como o ambiente organizacional é cada vez mais mutável e complexo, ele deve ter
habilidades múltiplas para resolver tarefas que não estavam previstas.
Para as organizações terem competências organizacionais dependem de
indivíduos que possibilitem isso, daí vem o papel fundamental dos administradores recém-
formado pratica os amplos conhecimentos teóricos vivenciados no campo acadêmico,
exigindo competências muito além do profissional como capacidade cognitiva,
competência comportamental, criatividade, relacionamento interpessoal, comunicação, e
outros pontos nas quais para alguns essas características desenvolvem-se com as
atitudes e decisões tomadas mediante as situações no ambiente organizacional.
Essas competências classificam-se em diferentes esferas como individuais,
coletiva, organizacional e estratégicas, as individuais caracterizam-se pelas
características e capacidade próprias de cada indivíduo, mediante formular decisões de
acordo com o que cria em sua mente como coerente, a coletiva cada um coopera para
resultado em geral para a organização e estratégicas remete a execução das atividades
consoantes ao que o mercado exige para terem vantagem competitiva.
Considerando-se a relevância do tema abordado para este trabalho, o
presente artigo tem como problema de pesquisa: os administradores recém-formados,
estão preparados para as situações atípicas com o aprendizado teórico ou as
experiências profissionais que aprimoram suas competências? Tal questionamento há de
requerer tanto uma revisão bibliográfica quanto a utilização de mecanismos de
observação ou coleta de informações capazes de permitirem que a temática investigada
atinja o objetivo geral da pesquisa, que é: identificar se as competências dos
administradores após formação, atendem as exigências das organizações.

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