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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA SAÚDE - CCBS


CURSO BACHAREL EM MEDICINA VETERINÁRIA

Adson Carlos Costa da Costa- 26150293


Brenda Marques- 26134844
Clara Thainá Bentes Contente- 26154994
Desirée de Cássia Vieira Romero- 26151473
Marcelo Augusto – 26155304
Raisa Santana Gonçalves- 26154288

JULGAMENTO BOVINOS DE CORTE

BELÉM- PARÁ
27/04/2018
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA

JULGAMENTO BOVINOS DE CORTE

Adson Carlos Costa da Costa- 26150293


Brenda Marques- 26134844
Clara Thainá Bentes Contente- 26154994
Desirée de Cássia Vieira Romero- 26151473
Marcelo Augusto – 26155304
Raisa Santana Gonçalves- 26154288

Trabalho de pesquisa sobre Julgamento Bovinos de


corte apresentado à disciplina de Zootecnia a
professora Larissa Coelho Marques, do terceiro
semestre da turma 3NMB, turno diurno.

BELÉM-PA
2018
SUMÁRIO
RESUMO:
ABSTRACT:
1. INTRODUÇÃO
2.
3. Formas de seleção usados no Brasil para bovinos de corte.
O programa de avaliação genética é usado para diversas raças bovinas de
corte no Brasil, no qual estimam as Diferenças Esperadas na Progênies (DEPs),
sendo esta direto ou materna em relação aos atributos reprodutivos, de crescimento
e morfológicas. Desta maneira, tomaremos conhecimento sobre as últimas
retratadas.
3.1. Reprodutivas:
Com relação à economia, a eficiência desse atributo é dos fatores essenciais e
cruciais, além do crescimento e da carcaça para o rebanho. Entretanto, devido sua
óbice de medir e de ter uma diminuição em sua herdabilidade, tornou-se pouco
viável para o programa de melhoramento em nosso País, mas, mesmo assim,
algumas dessas características a respeito da eficiência reprodutiva foram inseridas
no programa de avaliação genética, como abordaremos a seguir.
A primeira incorporada trata-se a respeito da medição na desmama do
perímetro escrotal ano após ano, no qual relaciona-se com o peso do animal e na
precocidade reprodutiva das fêmeas. Já a segunda corresponde ao primeiro parto,
onde indica a precocidade reprodutiva. O terceiro, consiste no período gestacional
do bezerro, sendo este relacionado ao peso ao nascer. Outros fatores como
características é o tempo de permanência no rebanho, onde mede a eficiência da
produção, e o fator da probabilidade da prenhez aos 14 meses de idade, onde são
colocadas em reprodução, medindo desta maneira a seleção para a precocidade
reprodutiva.
3.2. Característica de crescimento
São de facilmente obtenção, pois detém uma herdabilidade de média a alta e
desta maneira torna-se notável um grande progresso genético através da seleção,
onde se enquadra e são consideradas nos programas de escolha em bovinos de
corte no Brasil. Exemplificaremos a seguir alguma delas.
Um dos fatores característicos está o peso, realizada sua medição ao nascer,
aos 120 dias de idade e na desmama, ao 365 dias e após ano (450 ou 550 dias) de
idade, e na idade adulta. A primeira medição ocorre para monitorar, evitando
aumento dessa particularidade e a consequência do aumento dos problemas de
parto. A segunda, decorre para avaliar a habilidade materna das vacas e a
capacidade de avultação dos bezerros. Os pesos ao ano e pós ano verifica a
possibilidade de crescimento depois da desmama.
Quando adulto, realiza-se o monitoramento do tamanho desses animais para
que não tenha um crescimento excessivo, pois isso compromete a execução
produtiva do rebanho e consequentemente cresce os custos para a manutenção.
Outro fator, é o número de dias para se obter um determinado peso no qual é 160
kg, 400 kg, no qual o primeiro é realizada do nascimento até o desmame, enquanto
que o segundo é do nascimento até o soberano.
3.3. Características morfológicas.
Tem-se como seu objetivo o melhoramento do atributo das carcaças e de
acabamento, não obtendo adição no tamanho. Realizadas na desmama, ano e
sobre ano de idade, ou seja, são avaliadas e aplicadas simultaneamente ao que está
programado e realizado em lotes de mesmo grupo contemporâneos.
3.3.1 Características morfológicas avaliadas pelo SAM
3.3.1.1 Estrutura Corporal (E):
Marca o tamanho do animal, sendo realizada a avaliação por sua área de lado,
levando em consideração a sua altura e seu comprimento do esqueleto. A utilização
da DEPS, como forma de ferramenta para avaliar o corte, mais a DEPS de
Precocidade e Musculosidade, leva a progênies com notável estrutura corporal e
melhor biótipo.
3.3.1.2 Precocidade (P):
Realizará uma avaliação por meio da profundidade das costelas e o
comprimento dos membros, levando em consideração a altura da virilha. A DEPS
sendo elevada nos animais acarreta em favorecimento do decréscimo do tempo de
engorda e na sua adaptação ao sistema de fabricação do pasto. Sendo assim, pode-
se concluir que a precocidade é utilizada com fim de avaliação da capacidade do
animal chegar ao acabamento mínimo de
3.3.1.3 Musculosidade (M):
Realiza-se a apuração da distribuição muscular presente no animal, levando
em consideração o volume e o comprimento de seus músculos. Se o presente
animal possuir DEPs elevados serão mais indicados, devido a produção de
progênies com o aproveitamento melhor de sua carcaça.
3.3.1.4 Umbigo(U):
Avalia-se pela referência em relação ao posicionamento e tamanho do umbigo,
bainha e prepúcio. Realiza-se uma penalidade aquele animal que possuir prolapso
de prepúcio. Os animais com bainha, prepúcio e umbigo grandes, pêndulos e com
prolapso detém maior sucessão a patologias por traumas.
3.3.1.5 Caracterização Racial (R):
Onde todos os itens previstos no padrão da raça zebuína devem ser
consideradas.
3.3.1.6 Aprumos (A):
Realizada sua avaliação pela sua proporção, direção, angulação e articulação
dos membros tanto anteiores quanto posteriores. Sendo assim, com bons aprumos
há um favorecimento na hora da monta e na sua efetuação em relação aos machos,
já para a fêmea o favorecer decorre em suportá-lo. Além disso, está ligado ao
período que o animal permanece no rebanho, pois o mesmo percorre grandes
distâncias.
3.3.1.7 Sexualidade (S):
Exige-se a masculinidade nos machos e feminilidade nas fêmeas. Verifica-se
as genitais externas, sendo estes devendo ser funcionais e com o desenvolvimento
de acordo com a idade.
3.4. Características de produtividade
Nesse grupo, busca-se relacionar o crescimento e a eficiência na reprodução.
Sendo assim, o PAC(característica de produtividade acumulada), realiza a
verificação durante a permanência no rebanho da produtividade da fêmea, em
pesagem por quilogramas do bezerro desmamado por 365 dias, ou seja, esse
programa expressa a capacidade de reprodução da fêmea com menor idade,
regularmente, e do desmamar dos bezerros com maior peso.
4. Escalas de escores para avaliação visual
O escores visuais é a realização mais antiga de seleção dos bovinos que
detém os atributos desejados pelo homem, utilizada em critério de compra e
descarte do animal, no julgamento como comparativa, em acasalamentos onde o
foco é o exterior do animal junto com o fenótipo e avaliações genéticas, usada
também em melhoramento genético para bovino de corte sendo as diversidades
morfológicas menos subjetiva nessa.
O indivíduo é classificado por seu escores individualmente, sendo recebida
dessa forma duas aplicações práticas em sua seleção. Na primeira verifica-se os
pontos tantos positivos quanto negativos do animal. Já a segunda, a avaliação
decorre por meio do nível do rebanho, onde irá se diagnosticar os defeitos e
qualidades que encontram-se frequentes na propriedade de maneira simples e
direta.
Inicialmente sabe-se que o zero, têm-se como consequência a desclassificação
do animal. De maneira conceitual, é realizada a divisão de escores relativos aos
grupos contemporâneos para as características E, P e M, sendo esta estabelecida
da seguinte forma: fundo, onde recebe nota 1 e 2; o meio, nota 3 e 4; e a cabeceira,
nota 5 e 6. Já para as R, A e S, onde o indivíduo será comparado aos padrões
definidos ABCZ e não ao seu grupo que está inserido, dessa forma, conceitua-se
como: fraco, quem deter a nota 1; regular, àquele que obter nota 2; bom, com nota 3
e por fim, muito bom àquele que obtiver nota 4. Para a particularidade U, a nota
enquadra-se em escala de 1 a 6, levando em conta a referência, sendo 1 muito
reduzido e 6 muito penduloso.
Desta forma, podemos concluir que se o proprietário almejar mudanças para
chegar no tipo morfológico mais acessível ao seu sistema de produção utilizado, ele
deverá modificar a frequência de escores por meio da utilização, reprodução dos
indivíduos que detém destaque na DEPs para as características que deseja e assim
alterar o ''desenho'' dos animais.
A procedência de avaliação visual de um lote de animais de grupo
contemporâneo, decorre com as recomendações a seguir: subdividir esse lote em
grupos tendo como a diferença de idade máxima de 30 dias do mais novo para o
mais velho; deter claramente a definição de cada particularidade que será avaliada;
buscar identificar os animais médios para cada característica devido esse ser
tomado como base para os parâmetros comparativos de identificação da cabeceira e
o fundo do grupo; ser realizada sobre os mesmos avaliadores, no mesmo local ou
campo de visão e no momento; não deve-se considerar o pedigree e nem o
desempenho tanto do animal quanto de seus genitores.
5. Propósito do julgamento
Visa marcar os parâmetros herdáveis para os determinados atributos avaliados
visualmente e estabelecer entre os mesmos ligações fenotípicas e genotípicas entre
as categorias morfológicas e do modo produtivo dentro da população das raças
zebuínas. Desta maneira, ocorre a disponibilização dos valores genéticos, das
ferramentas para realizar o programa de acasalamento para compor a carcaça e as
funções da raça e dos fatores avaliados visualmente, pois assim os criadores que
participam determinarão a forma de seleção para o corte e os tipos mais adequados
para cada sistema de produção e, dessa forma, realiza a complementação das
provas zootécnicas.
6. Obstáculo frente a tendências futuras
O Brasil é detentor de uma gama de diversidade quanto ao sistema de
produção, devido a diferenças de clima, topográficas, qualidade do solo e de
desigualdade social. Devido a isso, obteve-se a necessidade de determinação de
novos critérios seletivos que mais se adéquem a nova situação do mercado para
que a bovinocultura de corte seja mais competitiva. Sendo assim, surge como
desafio o aumento de resistência a parasitas, obter animais com maior eficiência
para utilização de alimento, maciez da carne, o temperamento do animal e entre
outros.
O primeiro torna-se eficiente a exploração comercial bovina, pois a não
resistência a parasitas tem elevado o declínio do índice de produtividade. O
segundo, monitora o crescimento do animal por meio do seu consumo de alimentos.
Já a maciez leva em conta os fatores organolépticos característicos, esse é um dos
principais desafios, pois a maciez é de fundamental por parte do consumidor para
aceitá-la, esse método pode ser realizado através de processos químicos e
mecânicos, mas futuramente por meio genéticos só que os custos para se obter
essas informações limita o seu uso em programas de melhoramento. O
temperamento, outro fator, é fundamental para o manejo dos animais, devendo estes
serem menos reativos, mas não apáticos, pois o estresse acaba podendo afetar a
qualidade da carne.
7.Conclusão
REFERÊNCIAS
ABCZ. Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos. Apostila do Curso de
noções em morfologia e julgamento de zebuínos. Uberaba, MG, 2008.

BERGMAN, J.A.G. et al. Estimativas de parâmetros genéticos do perímetro escrotal e do


peso corporal em animais da raça Nelore. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e
Zootecnia,v. 48, p. 69-78, 1996

EMATER. Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural. Resumo


das Principais raças de Bovinos de Corte do Brasil e do Mundo.

BOLIGON, A.A. et al. Herdabilidades e correlações entre pesos do nascimento à idade adulta
em rebanhos da raça Nelore. Revista Brasileira Zootecnia, v. 38, n. 12, p. 2320-2326, 2009

COSTA, G.Z. et al. Estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos de escores visuais e de


ganho médio de peso do nascimento a desmama de bovinos formadores da raça Brangus. Ars
Veterinaria,v.24,n.3,p.172-176,2008.

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