You are on page 1of 3

Trabalho – DIREITO CIVIL I – Parte Geral

1 - Após o falecimento de Clara Luz, respeitada repórter


brasileira, Diego Alcântara, escritor, resolve elaborar a sua
biografia. Após concluir o trabalho e antes da divulgação e da
venda de exemplares, envia para os únicos parentes vivos de
Clara Luz para que estes conheçam o trabalho do escritor em
homenagem àquela personalidade: seus filhos. Entretanto, os
filhos da artista notam que inúmeros fatos não condizem com a
verdadeira conduta de sua genitora quando em vida. Inclusive,
o autor da biografia mencionou na obra que muitas das
reportagens elaboradas pela repórter tinham apoio financeiro
ilegal por parte do município em que Clara Luz residia.
Pergunta-se: quais direitos (gerais e específicos) estão sendo
violados? Quem possui legitimidade para propor uma suposta
ação? Responda fundamentando.
resposta: Viola o direito de personalidade, mais especificamente o
direito que visa a proteção à palavra e á imagem. O art. 20 do CC
diz em parte que tais atos podem ser proibidos “se lhe atingirem a
honra, a boa fama ou a respeitabilidade (...).” A ação pode ser
proposta pelos filhos, uma vez que o parágrafo único do artigo
supracitado complementa: “tratando de morto ou ausente, são
partes legitimas pra requerer essa proteção o cônjuge, os
ascendentes ou os descendentes.”

2- Tertuliano e toda a sua família são artistas circenses: fazem


malabarismo, magica, e apresentação como palhaços em
várias cidades deste país. Neste caso como definir o domicilio
de Tertuliano e sua família? Fundamente.
resposta: O domicilio é de suma importância no âmbito jurídico,
visto que é ali que ela pode ser encontrada para responder por suas
obrigações. No caso de Tertuliano e sua família pode-se usar o art.
73 do CC, que diz: “ter-se-á por domicilio da pessoa natural, que
não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.” Ou
seja, onde o Circo estiver locado ali Tertuliano poderá ser acionado.
3- Carlos e Mara são casados. Estavam viajando de férias para
Beberibe quando seu carro capotou e causou a morte de
ambos ao mesmo tempo. O patrimônio do casal era de R$
100.000,00. Eles não tinha filhos e nem genitores. Carlos, só
tinha um primo chamado José e Mara só possuía um primo
chamado Tulio. Como o direito Civil denomina essa situação?
Como será dividida a herança deixada pelo casal? Fundamente
suas respostas.
resposta: presume-se que aqui ocorreu a morte simultânea, ou
comoriencia, e no caso um não herda do outro. E como o casal
morreu sem deixar descentes e não possuíam ascendentes, os
colaterais de cada um, no caso os primos, ficam com a meação de
cada. Afirma-se isso com base no artigo 8 do CC.

4- Joana e Pedro, casados há 16 anos, são pais de José, maior


de idade e capaz. Em fevereiro de 2016, quando um forte
temporal assolava a cidade em que moravam, Pedro saiu de
casa para receber o aluguel do imóvel que herdara de sua mãe,
não voltando ao final do dia. Após 6 meses do
desaparecimento der Pedro que não deixou procurador, joana
buscou aconselhamento jurídico. Responda fundamentando os
itens:
a) De acordo com o caso, independente de qualquer outra
providencia, será possível obter a declaração de morte
presumida?
resposta: Sim, tendo como suporte o art. 7 do CC, inciso I,
que diz: “se for extremamente provável a morte de alguém
que estava em perigo de vida.”
Esse é o caso de Pedro, que desapareceu em uma catástrofe
e sendo extremamente provável sua morte pode ser requerida
a declaração de morte presumida. Lembrando que as buscas
devem ter sido esgotadas e assim fixar data provável do
falecimento. Esse tempo de seis meses de sumiço é mais que
o suficiente.
b) Dos personagens descritos no caso quem detém a
legitimidade ativa para requerer a sucessão definitiva dos
bens de Pedro? Qual é o prazo desse requerimento?
reposta: Dona joana é a que detém a legitimidade ativa para
requerer a sucessão definitiva dos bens de Pedro. Visto que o
Caput do art. 25 do CC assim determina.
O prazo nessa situação passa por três etapas distintas.
A primeira que é subsequente ao desaparecimento é a fase
da curadoria dos bens que dura um ano. Após esse período
vem a abertura da sucessão provisória, a segunda etapa.
Nessa segunda etapa divide-se os bens entres os herdeiros
legítimos com a função de preserva-los. E a sucessão
definitiva se dá após dez anos do desaparecimento, cinco
anos se o ausente tiver 80 anos ou mais, ou com a certeza da
morte.
Nessa terceira etapa os herdeiros que possuíam a posse
provisória agora herdam de fato os bens deixados pelo
ausente.

You might also like