Professional Documents
Culture Documents
Técnico – Construção
Civil
Conceitos de Desenho
Técnico – Construção
Civil
Nome do Aluno
S e n a c S ã o P a u l o – S ã o P a u l o – 2 0 1 3
© Senac São Paulo 2013
Gerência de Desenvolvimento
Claudio Luiz de Souza Silva
Coordenação Técnica
Richard Martelli
Apoio Técnico
Paulo Roberto Pereira Dias
Abraão Gomes de Godoy
Editoração e Revisão
Globaltec Editora Ltda.
Conceitos de Desenho Técnico – Construção Civil
SUMÁRIO
CapÍtulo 1 – APRESENTAÇÃO / 11
Desenho técnico / 12
Material de desenho técnico / 13
Lápis ou lapiseira / 13
ESQUADROS / 14
Transferidor / 17
Compasso / 18
Régua / Régua paralela / Régua T / 19
Escalímetro / 20
Prancheta / 21
Borracha / 21
Papel / 22
Gabaritos / 22
Exercícios / 25
Ângulo inscrito / 51
Ângulos congruentes ou suplementares / 51
Ângulos alternos / 52
Ângulos opostos pelo vértice / 52
Congruência de ângulos / 52
Ângulos replementares / 53
Ângulos Explementares / 53
Mediatriz / 53
Propriedade da mediatriz / 53
Exercícios / 54
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS / 57
CAPÍTULO 1
APRESENTAÇÃO
OBJETIVO
• Apresentar o material para desenho técnico
Desenho técnico
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica utilizada para transmitir uma
ideia do produto da maneira mais clara possível por meio da representação de forma,
dimensão e posição dos objetos, fornecendo todas as informações precisas e neces-
sárias para a construção de uma peça.
Surgiu da necessidade de representar com precisão máquinas, peças, ferramentas e
outros instrumentos de trabalho e não se limita apenas na fase de construção do pro-
jeto, mas auxiliando nas análises e sendo utilizado para a documentação do projeto.
É através do desenho que os projetistas / designers exteriorizam as suas criações e so-
luções, representando o seu projeto, uma mobília, um espaço, uma casa, um objeto,
um gráfico ou até uma cidade.
Manualmente:
Manualmente:
Manualmente: Informaticamente:
Digitalmente:
Através de equipamentos e Informaticamente:
Através
Através de
de equipamentos
equipamentos eeinstrumentos Através
Atravésdo
docomputador
computador, ,,dos
equipamentos e
equipamentos
instrumentos manuais adequados Através do computador equipamentos e
instrumentos manuais adequados
manuais adequados. programas
e dos específicos
programas específicos.
programas específicos
Material
Material de
de desenho
desenho técnico
Material de desenho técnico
técnico
Para a execução de um bom trabalho é necessário utilizar materiais específicos e de
Para aa execução
Para
maneira execução de um
correta. de um bom
bom trabalho
trabalho éé necessário
necessário utilizar
utilizar materiais
materiais específicos
específicos ee de
de
maneira correta.
maneira correta.
Os principais materiais de desenho técnico são:
Os principais materiais de desenho técnico são:
Os principais materiais de desenho técnico são:
Lápis ou lapiseira
Lápis ou lapiseira
Lápis ou lapiseira
Com o uso combinado, podem-se obter ângulos de 15º, 75º, 105º, etc.
Embora possam ser utilizados apenas apoiados um no outro, em geral utiliza-se o par
de esquadros apoiado sobre a régua “T” ou a régua paralela.
Em um par de esquadros, a hipotenusa do esquadro de 45º é congruente ao maior
cateto do esquadro com ângulos de 30° e 60º.
AÔB = 150º
AÔB = 150º
AÔB
AÔB ==
=150º
150º
150º
CÔD = 75º
CÔD = 75ºo
CÔD
CÔD ==
CÔD =75º
75
75º
EÔF = 135º
EÔF==135º
EÔF 135º
EÔF = 135º
EÔF = 135º
GÔB
GÔB==120º
120º
GÔB = 120º
GÔB
GÔB==120º
120º
Transferidor
Senac São Paulo 16
Transferidor
Instrumento
Transferidor utilizado para medir e traçar ângulos, sendo encontrado transferidores
Transferidor
Instrumento
de utilizado
180° (meia volta) e para medir completa).
360°(volta e traçar ângulos, sendo encontrado transferidores
Instrumento
Instrumento utilizado
utilizado para
para medir
medir ee traçar
traçar ângulos,
ângulos, sendo
sendo encontrado
encontrado transferidores
transferidores
de 180° (meia volta) e 360°(volta completa).
Conceitos de Desenho Técnico – Construção Civil
Transferidor
O ângulo AÔC mede 70º , na figura acima, podemos ler os seguintes ângulos:
• AÔB = 27º
• AÔD = 120º
• AÔE = 180º
• EÔB = 153º
• EÔC = 110º
• EÔD = 60º
• EÔA = 180º
Compasso
Uma distância pode ser determinada com o compasso aberto entre a ponta-seca e
o grafite.
A ponta de grafite deve ser apontada em “bisel” (oblíquo), feita com o auxílio de
uma lixa.
Os compassos também podem ter pernas fixas ou articuladas, que podem ser úteis
para grandes circunferências.
Alguns modelos possuem extensores para traçar circunferências ainda maiores.
Existem ainda compassos específicos, como o de pontas-secas (usado somente para
transportar medidas), compassos de mola (para pequenas circunferências), compas-
so bomba (para circunferências minúsculas) e compasso de redução (usado para con-
verter escalas).
A régua paralela, que pode ser substituída pela régua “T”, é utilizada para o traçado
de linhas horizontais, paralelas entre si, no sentido do comprimento da prancheta ou
servir de base, para o apoio dos esquadros, para traçar linhas verticais ou com deter-
minadas inclinações.
O comprimento da régua paralela deve ser um pouco menor do que o da prancheta.
Escalímetro
Prancheta
Borracha
É recomendável utilizar borracha macia, compatível com o trabalho para evitar dani-
ficar a superfície do desenho.
Não utilizar borrachas para tinta, que geralmente são mais abrasivas para a superfície
de desenho.
Papel
Gabaritos
São chapas em plástico ou acrílico, com elementos diversos vazados, que possibili-
tam a reprodução destes nos desenhos.
O gabarito de círculos é útil para o traçado de pequenos círculos de raios pré-disponíveis.
Exercícios
Inclinação 45º
Inclinação 45º
Anotações
CAPÍTULO 2
princípios básicos
de geometria plana
OBJETIVO
• Apresentar os conceitos básicos de geometria plana (reta, plano e ponto)
• Apresentar os conceitos de ângulos, mediatriz, retas paralelas, bissetriz e per-
pendicular
Ponto
É a figura geométrica mais simples. A marca de uma ponta de lápis bem fina no papel
dá a ideia do que é um ponto.
A figura apresenta vários pontos identificados com letra maiúscula.
A localização do ponto no plano é através das coordenadas abscissa (x) e ordenada (y).
A localização do ponto no espaço é através das coordenadas abscissa (x), ordenada (y)
e cota (z).
Exercícios
1. Identifique a localização dos pontos no plano através das coordenadas abscissa (x)
e ordenada (y).
A 3 1
B 5 1
C 6 3.5
D 6 5
E 3.5 5
F 3.5 7
G 2 7
H 2 3
Linha
É o deslocamento de um ponto no espaço e apresenta apenas uma dimensão: o
comprimento.
Em uma linha há uma infinidade de pontos e pode ser curva ou reta.
• Curvas abertas não simples são aquelas que possuem extremidades mas se inter-
ceptam a si mesmas.
• Curvas fechadas não simples são aquelas que não possuem extremidades mas se
interceptam a si mesmas.
Reta
Reta não tem início nem fim é considerada ilimitada sendo representada por uma
letra minúscula.
A figura representa uma reta, as setas nas extremidades indicam uma reta contínua
indefinidamente nos dois sentidos.
Representação da reta
Semirreta
Representação de semirretas
Segmento de reta
Segmento de reta é indicado como o pedaço limitado na reta entre os dois pontos
diferentes A e B, ou 2 pontos distintos.
Indica-se o segmento AB
Espaço
É o lugar geométrico único, é o conjunto universo amplo da geometria euclidiana, no
qual estão os infinitos pontos, as infinitas retas e os infinitos planos.
Por ser único, não há uma representação geométrica para o espaço, pois não há ne-
cessidade de distingui-lo de outro.
• É tridimensional;
• Existem pontos, retas e planos em todos os lugares do espaço e em todas as po-
sições possíveis;
• É ilimitado nas três dimensões.
Simetria
É a preservação da forma e da configuração através de um ponto, uma reta ou um plano.
Com a simetria se obtém uma forma de outra preservando suas características tais
como ângulos, comprimento dos lados, distância, tipos e tamanhos; pode ser obser-
vada em algumas formas geométricas, equações matemáticas ou outros objetos.
Há quatro isometrias no plano: reflexão, translação, rotação e reflexão deslizante.
Na simetria de rotação a figura toda gira em torno de um ponto que pode estar na
própria figura ou fora dela, sendo que cada ponto da figura percorre um ângulo com
vértice neste ponto.
A distância ao centro de rotação se mantém constante e a medida do giro é chamada
ângulo de rotação.
Na simetria de reflexão observa-se um eixo, que poderá estar na figura ou fora dela e
que serve de espelho refletindo a imagem da figura desenhada.
Símbolo Nome
• Ponto
Reta
Plano
AB Reta AB
AB Semirreta AB
AB Segmento AB
AB Arco AB
AOB Ângulo O
Ângulo
Congruente
Triângulo
Perpendicular
// Paralela
≠ Diferente
= Igual
Coincidente
Contém
Maior
Menor
Semelhante
Implica
Equivalente
Ângulo
Circunferência
Diâmetro
Infinito
União
Intersecção
Existe
Não existe
h Altura
LH Linha do horizonte
Alfabeto Grego
A Alfa
B b Beta
Gama
Δ Delta
E Épsilon
Zeta
Eta
Teta
Iota
Capa
Lambda
μ Mi
Ni
Csi
o Ômicron
Π π Pi
Rô
Sigma
Tau
Ípsilon
Fi
Xi
Psi
Ω Ômega
Prefixos usados
Exercícios (continuação)
Ângulos
Ângulo é a abertura formada entre duas semirretas de mesma origem OA e OB.
Ao dividirmos um ângulo reto em 90 partes iguais, cada uma dessas mede um grau (1º).
Se dividirmos um grau em 60 partes, cada uma dessas partes medirá um minuto (1’) e
se dividirmos um minuto em 60 partes, cada uma dessas partes será um segundo (1“).
Se dividirmos um ângulo reto em 100 partes iguais, cada uma dessas partes será 1
grado.
• 1o = 60’ (1 grau = 60 minutos)
• 1o = 60” (1 minuto = 60 segundos)
• 1o = 3.600”
• 90o = 100 gr
Exemplo:
Ângulo raso
Ângulos adjacentes
Ângulos complementares
Dois ângulos são complementares quando a sua soma é igual a um ângulo reto (90º).
Ângulos suplementares
Dois ângulos são suplementares quando a sua soma é igual a dois ângulos retos (180º).
Bissetriz de um ângulo
Propriedade da bissetriz
Ângulos opostos pelo vértice são ângulos formados por duas retas que se cruzam
como mostra a figura.
Os ângulos opostos pelo vértice são iguais, uma vez que podem coincidir por su-
perposição.
Ângulo circunscrito
É o ângulo, cujo vértice não pertence à circunferência e os lados são tangentes a ela.
Ângulo inscrito
β +β= 180o
Ângulos alternos
r // s β
Consideramos ângulos opostos pelo vértice, aqueles que possuem um lado como
sendo semirretas opostas aos lados dos outros.
Congruência de ângulos
Ângulos replementares
Dois ângulos são replementares se a soma de suas medidas for 360º. Ex.: 150º e 210º.
Ângulos explementares
Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é igual a 270º.
Ex.: 45º e 225º.
Mediatriz
Uma mediatriz é uma reta que passa perpendicularmente pelo ponto médio de um
segmento dado.
Propriedade da mediatriz
Exercícios (continuação)
b)
c)
d)
b)
c)
12. As figuras abaixo estão incompletas. Complete–as de modo que as retas traceja-
das sejam os eixos de simetria.
1.
Ponto coordenada abscissa (x) coordenada ordenada (y)
A -5 3
B 6 5
C 4.5 -3.5
D 0 0
2.
5.
Reta
AB A = 2,3 B = 1.5,2,5
AC A = 2,3 C= 3,1
CD C= 3,1 D = 0,0
6.
a) P, A, Q
b) M, A, N
c) A
7.
a) D
b) B
c) D
d) A
8.
X = medida do ângulo
90º - x = medida do complemento do ângulo
Então:
X = 2(90º -x) Assim:
X= 180º - 2x
X = 60º
9.
a) 41º
b) 64º
c) 14º
d) 62º
10.
a) 143º, 37º, 143º
b) 36º, 18º, 144º
c) 20º, 60º, 80º, 60º
11. 100º
CAPÍTULO 3
figuras geométricas
planas
OBJETIVO
• Apresentar o conceito de figuras geométricas planas: polígonos, retângulos,
triângulos (isósceles, equilátero) quadrado
Polígonos
Polígonos são figuras planas formadas por segmentos consecutivos e fechadas.
São diferenciados por serem convexos ou não, pelo número de lados, pelo número de
lados internos, pelo número de eixos de simetria, etc.
São conhecidos como regulares quando apresentam todos os lados e ângulos com a
mesma medida.
Ângulo interno do polígono é o ângulo formado por dois lados consecutivos. Ân-
gulo externo do polígono é o ângulo formado pelo prolongamento de um lado e o
lado consecutivo.
Um polígono é regular se tem todos os lados e todos os ângulos iguais, caso contrário, é
denominado como irregular.
Polígonos regulares
Polígonos irregulares
n(n – 3)
d=
2
Número de
Nome Polígono
lados
3 Triângulos
4 Quadriláteros
5 Pentágonos
6 Hexágonos
7 Heptágonos
8 Octógonos
9 Eneágonos
10 Decágonos
Triângulos
São polígonos considerados especiais porque todas as demais figuras poligonais po-
dem ser decompostas em triângulos.
Triângulos possuem 3 lados e três ângulos podem ser classificados de várias maneiras.
Vértices: A, B e C
Lados: AB, BC e AC
Ângulos: , ,
• Acutângulo é o triângulo que tem todos os ângulos agudos (< 90°) formando 180°.
Acutângulo
Obtusângulo
3 medianas
3 mediatrizes
3 bissetrizes
3 alturas
Mediana
Mediatriz
Altura
Altura
Mediana
É o segmento que une um vértice ao ponto médio do lado oposto. BM é uma mediana.
Bissetriz
É a semirreta que divide um ângulo em duas partes iguais. O ângulo B está dividido
ao meio e nesse caso Ê = Ô.
Ângulo interno
Ângulo externo
G – baricentro
Baricentro
I – incentro
Incentro
C – circuncentro
Circuncentro
Circuncentro
Circuncentro
• O: ortocentro
É o ponto de encontro das 3 alturas do triângulo.
Triângulo equilátero
Na geometria euclidiana, de acordo com o Teorema Angular de Tales, a soma dos ân-
gulos internos de qualquer triângulo é igual a dois ângulos retos (180° ou π radianos).
Isso permite a determinação da medida do terceiro ângulo, desde que sejam conhe-
cidas as medidas dos outros dois ângulos.
A+B+C = 180º
Dizemos que dois triângulos são semelhantes se, e somente se, possuírem seus três
ângulos ordenadamente congruentes e os lados proporcionais.
Razões trigonométricas
Quadriláteros
É um polígono de quatro lados, quatro vértices, quatro ângulos e duas diagonais.
Lados Vértices
AB A
BC B
CD C
AD D
Paralelogramo
É o quadrilátero que possui lados paralelos dois a dois (lados opostos paralelos).
Seus lados e seus ângulos opostos são congruentes e suas diagonais se cortam no
ponto médio.
Os paralelogramos são classificados como:
Quadrado
As diagonais são iguais e perpendiculares em
seus pontos médios.
Todos os ângulos internos são retos.
Seus lados são iguais.
O quadrado pode ser inscrito em uma circun-
ferência de raio igual a sua semidiagonal.
Retângulo
As diagonais são oblíquas, iguais e se cortam
em seus pontos médios.
Todos os ângulos internos são retos.
Seus lados opostos são iguais.
O retângulo pode ser inscrito em uma circunfe-
rência de raio igual a sua metade da diagonal.
Losango
As diagonais são diferentes, perpendiculares,
se cortam em seus pontos médios e são bisse-
trizes dos ângulos internos.
Nenhum ângulo interno é reto.
Seus lados são iguais.
Não é inscritível.
Paralelogramo obliquângulo
As diagonais são diferentes, oblíquas e se cor-
tam em seus pontos médios.
Nenhum ângulo interno é reto.
Seus lados opostos são iguais.
Não é inscritível.
Trapézio
Chama-se trapézio o quadrilátero que possui somente dois lados opostos paralelos,
denominados como base menor e base maior do trapézio.
A distância medida na perpendicular entre as bases é denominada de altura do trapézio.
Trapézio retângulo
Apresenta dois ângulos de 90º
Trapézio isósceles
Os lados opostos não paralelos são
congruentes.
As diagonais são congruentes.
Os ângulos de uma mesma base são
congruentes.
Figuras circulares
Nem todas as figuras planas são poligonais. Existem figuras planas delimitadas por curvas.
Dentre elas a de curvatura mais perfeita é o círculo. Círculo é a região do plano limi-
tada por uma curva chamada circunferência.
Elementos de um círculo:
• Setor circular é a porção do círculo limitada por um arco e pelos raios que pas-
sam pelos seus pontos extremos.
• Segmento circular de uma base é a porção do círculo limitada por um arco e pela
corda correspondente.
• Segmento circular de duas bases é a porção do círculo limitada por duas cordas
paralelas e pelos arcos compreendidos entre elas.
• Setor de coroa circular é a porção de uma coroa circular limitada por dois raios.
• Reta secante: uma reta é secante a uma circunferência se essa reta intercepta a
circunferência em dois pontos quaisquer, podemos dizer também que é a reta
que contém uma corda.
• Reta tangente: uma reta tangente a uma circunferência é uma reta que intercep-
ta a circunferência em um único ponto P. Este ponto é conhecido como ponto
de tangência ou ponto de contato. Na figura ao lado, o ponto P é o ponto de tan-
gência e a reta que passa pelos pontos E e F é uma reta tangente à circunferência.
Elipse
É o lugar geométrico dos pontos de um plano tal que a soma de suas distâncias a dois
pontos fixos, denominados focos, F1 e F2, é constante, igual a 2a e maior que a distân-
cia entre os focos (2a > 2c).
Exercícios
6. Joel, Pedro e Manoel moram em suas respectivas casas, sendo que as casas não
são colineares e estão localizadas na mesma fazenda. Eles desejam abrir um
poço de modo que ele fique à mesma distância das três casas. Supondo que a
fazenda é “plana”, com seus conhecimentos de geometria, que sugestão você
pode dar a eles?
7. Na figura seguinte, o valor de é?
1. A estátua deve ser colocada no incentro do triângulo formado pelas três ruas.
2. 10 cm
3. 5 cm
4. 4 cm
5. x = 65
6. O poço deve se localizar no circuncentro do triângulo, cujos vértices são as três
casas.
7. = 110º
Anotações
CAPÍTULO 4
construções geométricas
fundamentais
OBJETIVO
• Apresentar os conceitos para construção geométrica
Traçado de perpendiculares
Bissetriz de um ângulo
Determine a bissetriz:
4. Unir osdepontos
Conceitos C eTécnico
Desenho D para– obter a
Construção Civil
bissetriz de um ângulo qualquer.
Dado a um segmento de reta CD, traçar uma paralela que passa por um ponto X:
Construção de ângulos
Ângulo de 90º
1. Dado o segmento AB.
Ângulo de 45º
Ângulo de 60º
1. Dado o segmento de reta OB.
1. Dado o segmento de reta OB.
2. Com a ponta-seca do compasso e uma
2. Com a ponta-seca do compasso e uma
abertura qualquer, traçar o arco para
abertura qualquer, traçar o arco para
obter o ponto 1 sobre o segmento AO.
obter o ponto 1 sobre o segmento AO.
3. Com a mesma abertura e ponta-seca
3. Com a mesma abertura e ponta-seca
do compasso no ponto 1, traçar o arco
do compasso no ponto 1, traçar o arco
para obter o ponto 2.
para obter o ponto 2.
4. Unir o ponto O ao ponto 2 para
4. Unir o ponto O ao ponto 2 para
obter o ângulo BÔA de 60º.
obter o ângulo BÔA de 60º.
Ângulo de 30º
Ângulo de 75º
Ângulo de 22º30’
1. Dado o segmento de reta OB.
1. Dado o segmento de reta OB.
2. Obter o ângulo de 90º.
2. Obter o ângulo de 90º.
3. Traçar a bissetriz para obter dois
3. Traçar a bissetriz para obter dois
ângulos de 45º.
ângulos de 45º.
4. Traçar a bissetriz do ângulo de 45º
4. Traçar a bissetriz do ângulo de 45º
para obter o ângulo de 22º30’
para obter o ângulo de 22º30’
Construção de triângulos
1. Traçar a mediatriz de AB e determinar o
Construir um triângulo isósceles conhecendo a sua base e o raio da circunferência
ponto médio “M”.
inscrita.
2. Com aa mediatriz
1 Traçar ponta-secade do
AB compasso em
e determinar “M”
o ponto
emédio
abertura
“M”.igual ao raio da circunferência,
marcar o ponto O sobre a perpendicular.
2 Com a ponta-seca do compasso em “M” e
abertura igual ao raio da circunferência, marcar
3. Com a ponta-seca do compasso em O e
o ponto O sobre a perpendicular.
abertura OM, traçar a circunferência .
3. Com a pont-seca do compasso em O e aber-
4. Com
tura OM,atraçar
ponta-seca do compasso em A e
a circunferência.
abertura Am, traçar um arco para obter o
4. Com1.a ponta-seca do compasso em A e aber-
ponto
tura AM, traçar um arco para obter o ponto 1.
5.
5. Com
Com aaponta-seca
ponta-secadodo compasso
compasso em em
B eB e
aber-
abertura Bm, traçar
tura BM, traçar umpara
um arco arco parao obter
obter ponto o2.
ponto 2. M
6. Unir o ponto A e B aos pontos 1 e 2 até a
intersecção com a perpendicular traçada pelo
6. Unir o ponto A e B aos pontos 1 e 2 até a
meio de AB para obter o ponto C.
intersecção com a perpendicular traçada
pelo meio de AB para obter o ponto C.
4. Marcar a altura do triângulo sobre a bissetriz do ângulo de 60º para obter o ponto X.
2. Traçar
Senac a mediatriz
São Paulo para determinar o ponto médio O. 98
Construir um trapézio conhecendo a base maior e a medida dos lados não paralelos
1. Seja o segmento AB como a medida da base maior do trapézio.
Divisão de circunferências
1. Dado a circunferência.
1. Dado
Senac a circunferência.
São Paulo 99
2.
2. Traçar
Traçar dois
dois diâmetros
diâmetros ortogonais
ortogonais AB
AB ee CD.
CD.
3.
3. Unir
Unir as
as extremidades
extremidades dos
dos diâmetros
diâmetros AB
AB ee CD
CD para
para dividir
dividir aa circunferência
circunferência em
em 44
partes
partes iguais.
iguais.
2.
2. Traçar
Traçar dois
dois diâmetros
diâmetros ortogonais
ortogonais AB
AB ee CD.
CD.
3.
3. Traçar
Traçar aa mediatriz
mediatriz do
do raio
raio OB
OB para
para obter
obter oo ponto
ponto E.
E.
4.
4. Com
Com aa ponta-
ponta-seca
seca do
do compasso
compasso em
em EE ee abertura
abertura EC,
EC, traçar
traçar um
um arco
arco para
para obter
obter oo
ponto F sobre o diâmetro AB.
ponto F sobre o diâmetro AB.
5.
5. Com
Com aa ponta-seca
ponta-seca dodo compasso
compasso em
em C
C ee abertura
abertura CF,
CF, traçar
traçar um
um arco
arco para
para obter
obter oo
ponto
ponto G
G sobre
sobre aa circunferência.
circunferência.
6.
6. O
O segmento
segmento CG
CG divide
divide aa circunferência
circunferência em
em 55 partes
partes iguais.
iguais.
2. Traçar
2. Traçar oo diâmetro
diâmetro horizontal
horizontal AB.
AB.
3. Traçar
3. Traçar aa mediatriz
mediatriz do
do raio
raio OB
OB para
para obter
obter os
os pontos
pontos D,
D, C
C ee E.
E.
4. O
4. O segmento
segmento DC
DC ou
ou CE
CE divide
divide aa circunferência
circunferência em
em 77 partes
partes iguais.
iguais.
2. Traçar
2. Traçar oo diâmetro
diâmetro horizontal
horizontal AB.
AB.
3. Traçar
3. Traçar aa mediatriz
mediatriz do
do raio
raio OB
OB para
para obter
obter os
os pontos
pontos C
C ee D,
D, ee oo ponto
ponto médio
médio M
M
de OB.
de OB.
4. Com
4. Com aa ponta
ponta seca
seca do
do compasso
compasso emem M
M ee abertura
abertura igual
igual ao
ao raio
raio OB,
OB, traçar
traçar um
um arco
arco
para obter o ponto E sobre o prolongamento da mediatriz
para obter o ponto E sobre o prolongamento da mediatriz CD.CD.
5. Com
5. Com aa mesma
mesma abertura
abertura ee ponta-
ponta-seca
seca do
do compasso
compasso em
em E,
E, traçar
traçar um
um arco
arco para
para obter
obter
sobre oo anterior,
sobre anterior, oo ponto
ponto FF..
6. Unir
6. Unir oo ponto
ponto FF ao
ao centro
centro O
O para
para obter,
obter, sobre
sobreaa circunferência,
circunferência, oo ponto
ponto G.
G.
..
7. O
7. O segmento
segmento DG
DG divide
divide aa circunferência
circunferência em
em 99 partes
partes iguais.
iguais.
Dados dois pontos, traçar uma circunferência de raio R que passe por eles
1. Sejam dados os pontos A, B e raio R.
1. Sejam dados os pontos A, B e raio R.
2. Com a ponta-seca do compasso em A e abertura igual a medida do raio, traçar
2. Com a ponta-seca do compasso em A e abertura igual a medida do raio, traçar
um arco.
um arco.
3. Com a ponta-seca do compasso em B e mesma abertura, traçar outro arco para
3. Com a ponta-seca do compasso em B e mesma abertura, traçar outro arco para
obter o ponto O.
obter o ponto O.
4. Com a ponta-seca do compasso em O e abertura AO ou OB, traçar a
4. Com a ponta-seca do compasso em O e abertura AO ou OB, traçar a
circunferência.
circunferência.
4.
4. Com
Com aa ponta-
ponta-seca
seca do
do compasso
compasso em
em O
Oee abertura
abertura AO,
AO, OB
OB ou
ou OC,
OC, traçar
traçar a
a
circunferência.
circunferência.
1.
1.Traçar
Traçaraareta
retaAO.
AO.
2.
2.Com
Comaaponta
pontaseca
secado
docompasso
compassoem
emA,
A,traçar
traçarum
umarco,
arco,determinando
determinandoos
ospontos
pontosBB
eeCCsobre
sobreaareta
retaAO.
AO.
3.
3.Com
Comaaponta-seca
ponta-secado
docompasso
compassoem
emB,
B,traçar
traçarum
umarco
arcopara
paraobter
obterooponto
pontoD.
D.
4.
4.Com
Comaaponta-seca
ponta-secado
docompasso
compassoem
emC,
C,traçar
traçaroutro
outroarco
arcopara
paraobter
obterooponto
pontoD.
D.
5.
5.Traçar
Traçaraareta
retaEF
EFperpendicular
perpendicularààreta
retaAO
AO passando
passandopelo
peloponto
pontoAApara
paraobter
obteraa
tangência
tangência..
1.
1.Seja
Sejadado
dadooosegmento
segmentode
dereta
retaAB.
AB.
2.
2.Traçar
Traçaruma
umaperpendicular
perpendicularpela
pelaextremidade
extremidadeB.
B.
3.
3.Com
Comaaponta-seca
ponta-secado
docompasso
compassoem
emBBeeabertura
aberturaigual
igualao
aoraio
raiodo
doarco,
arco,marcar
marcaroo
centro
centroO.
O.
4.
4.Com
Comaaponta-seca
ponta-secado
docompasso
compassoem
emO
Oeeabertura
aberturaAB,
AB,traçar
traçarooarco
arcoconcordando
concordando
com
comoosegmento
segmentodedereta.
reta.
4. Traçar as mediatrizes dos segmentos BE e EC, até que a mediatriz dos segmentos
se cruzem com o segmento BC para obter o centro O e O’.
Espirais verdadeiras
3. Determinar os pontos por onde passa a espiral e traçar à mão livre ou com o
auxílio da curva francesa.
Espirais falsas
São aquelas que se aproximam das espirais verdadeiras. Estas possuem um número
qualquer de centros (bicêntricas, tricêntricas ou policêntricas).
• Centros – uma espiral falsa pode ter 2 ou mais centros;
• Amplitude – ângulo descrito pelo ponto em cada centro, e é calculada dividindo-
-se 360º pelo número de centros da espiral;
• Passo – é calculado multiplicando o lado do polígono de núcleo pelo número de
centros.
5.Com
5. Comaaabertura
abertura do
do compasso
compassoA3
em eA3
centro em A,
e centro emtraçar o arco
A, traçar 3-4. 3-4.
o arco
Exercícios
3. As duas circunferências foram divididas em oito partes cada, e seus pontos não
são colineares. Verifique que figura surgirá ao ligar os pontos das duas circunfe-
rências em sequência.
Anotações
CAPÍTULO 5
POLIEDROS
OBJETIVO
• Poliedros
• Face – cada uma das superfícies poligonais que compõem a superfície do poliedro;
• Face –• cadaFaceuma
– cada
das uma das superfícies
superfícies poligonaispoligonais que compõem
que compõem a superfície
a superfície do do
• •FaceFace– cada
– cada
poliedro; uma
umadasdas
superfícies
superfícies
• Aresta – lado comum a duas faces;
poliedro; poligonais
poligonaisqueque
compõem
compõema superfície
a superfície
do do
poliedro;
•poliedro;
Aresta – lado comum a duas faces;
• Aresta – lado
• Vértice comum
– ponto acomum
duas faces;
a três ou mais arestas.
• •Aresta
•Aresta
– lado
– lado
Vértice –comum
comum
ponto a duas
a duas
comum afaces;
faces;
três ou mais arestas.
• Vértice – ponto comum a três ou mais arestas.
• •Vértice
Vértice
– ponto
– ponto
comum
comum a três
a três
ououmais
mais
arestas.
arestas.
Não Poliedros
Não Poliedros
Não Poliedros
NãoSão
Não sólidos geométricos que possuem algumas superfícies curvas
Poliedros
Poliedros
São sólidos geométricos
São sólidos que possuem
geométricos que algumas
possuem superfícies
algumas curvas
superfícies curvas.
SãoSão
sólidos
sólidos
geométricos
geométricos
queque
possuem
possuem
algumas
algumas
superfícies
superfícies
curvas
curvas
Com 2 bases, que são círculos Toda a superfície curva Com 1 base, que é um
e a superfície lateral curva círculo e a superfície
Com 2 bases, que são círculos Toda a superfície curva Com 1 base, que
lateral é um
curva
ComCom 2 bases,
Com
e a superfície 2lateral
bases,
duas que que
são
bases
curvasão
círculos
que círculosToda
são Toda
Toda
aasuperfície
superfície
a superfície
curva
curva
curva Com
Com
círculo Com
e a1superfície
umabase,
1base
base,
que
queque
é um
um
é um
círculos
e aesuperfície
Os e
a superfície
poliedrosa superfície
lateral
lateral
curva
podem curva
ser classificados de acordo comlateral círculo
círculoe a
círculo
a forma, superfície
e aesuperfície
com lateral
oa superfície
número de
curva
lateralecurva
lados os ângulos formando faces, sendo: curva
lateral
lateral
curva
curva
Os poliedros podem ser
Os poliedros classificados
podem de acordo
ser classificados com a com
de acordo forma, com com
a forma, o número de de lados
o número
Os Ospoliedros
poliedros
lados e oseângulos podem
podem
formando serser
classificados
classificados
faces, sendo: de de
acordo
acordo
comcoma forma,
a forma,
comcom
o número
o número
de de
os ângulos formando faces, sendo: 119
lados
lados
e os
e São
Senac os
ângulos
ângulos
Paulo formando
formando faces,
faces,
sendo:
sendo:
a) Poliedros regulares ou platônicos;
b) Poliedros
Senac São Paulo semirregulares; 119
Senac
Senac
SãoSão
Paulo
Paulo 119119
c) Poliedros irregulares;
d) Poliedros côncavos e convexos.
Planificação da pirâmide
Hexaedro regular (6 lados) – É formado por seis quadrados regulares e têm a forma
de um cubo.
Planificação do hexaedro
Octaedro regular – É formado por oito triângulos equiláteros iguais e equivale a duas
pirâmides unidas pela base.
Planificação do octaedro
Dodecaedro regular – É formado por doze pentágonos regulares e sua forma aproxi-
ma-se de uma esfera.
Planificação do dodecaedro
Planificação do Icosaedro
Teorema de Euler
Em todo poliedro convexo, vale a seguinte relação
V–A+F = 2
Onde V, A e F são os números de vértices, arestas e faces, respectivamente.
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Respostas dos Exercícios
3. Falso.
1. Identifique
4. Falso. a localização dos pontos no plano através das coordena
abscesso
5. Falso. (x) e ordenada (y).
6. Falso.
7. Verdadeiro.
8. Falso.
9. Falso.
10. Solução: pela relação de Euler, temos: 12 + 2 = 6 + F⇒ F = 14 – 6 = 8. Octaedro!
11. Solução: o dodecaedro possui 12 faces. Pela relação de Euler, temos: 20 + 2 = V + 12
⇒V = 22 – 12 = 10.
Anotações
CAPÍTULO 6
SÓLIDOS
GEOMÉTRICOS
OBJETIVO
• Conhecer os sólidos geométricos
Sólidos Geométricos
Todos os pontos de uma figura plana localizam-se no mesmo plano. Quando uma figu-
ra geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um sólido geométrico.
A figura abaixo apresenta a diferença entre planos e sólido geométrico:
Prismas
O prisma é um sólido geométrico formado pelos seguintes elementos: base inferior,
base superior, faces, arestas e vértices.
Dependendo do polígono que forma sua base, o prisma recebe uma denominação
específica. Por exemplo: o prisma que tem como base o triângulo é chamado prisma
triangular.
Quando todas as faces do sólido geométrico são formadas por figuras geométricas
iguais, temos um sólido geométrico regular.
O prisma que apresenta as seis faces formadas por quadrados iguais recebe o nome
de cubo.
Pirâmide
A pirâmide é outro sólido geométrico formado por um conjunto de planos que de-
crescem infinitamente.
A pirâmide apresenta os seguintes elementos: base, arestas, vértices e faces.
Existem diferentes tipos de pirâmides que recebem o nome da figura plana que lhe
deu origem.
Sólido de Revolução
Alguns sólidos geométricos, chamados sólidos de revolução, podem ser formados
pela rotação de figuras planas em torno de um eixo.
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução chama-se figura geradora. A
linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de revolução é chamada linha
geratriz. Rotação significa ação de rodar, dar uma volta completa.
Cilindro
Cone
Esfera
A esfera também é um sólido geométrico limitado por uma superfície curva chamada
superfície esférica.
Podemos imaginar a formação da esfera a partir da rotação de um semicírculo em
torno de um eixo, que passa pelo seu diâmetro.
Superfície Esférica
Fuso Esférico
Chama-se fuso esférico a superfície gerada pela revolução de uma semicircunferên-
cia em torno do seu diâmetro, em um ângulo de medida α, com 0 < α< 360º, chamado
ângulo do fuso.
Cunha Esférica
Chama-se cunha esférica o sólido gerado pela revolução de um semicírculo em volta
do seu diâmetro, num ângulo de medida α com 0 < α < 360º, chamado ângulo da cunha.
Segmento Esférico
Segmento esférico de uma base é cada parte de uma esfera separadas por um plano
que a intersecta, sendo o círculo a base do segmento esférico.
O contorno de um segmento esférico de uma base é formado por um círculo e a su-
perfície esférica para um dos lados desse círculo, chamada calote esférica.
União de sólidos
Exercícios
2. Preencha as tabelas.
3. O solido representa uma bola de futebol. Indique com X, o nome dos poligonos
das faces deste solido que estão visiveis na figura
3. O solido representa uma bola de futebol. Indique com X, o nome dos poligonos
3. O sólido ) das faces deste
( representa
Quadrilátero
umae solido quefutebol.
hexágono
bola de estão visiveis na figura
Indique com X, o nome dos polígonos
( deste
das faces ) Hexágonos
sólidoequepentágonos
estão visíveis na figura.
(( )) Quadrilátero e hexágono
Pentágonos e trinagulos
( ) quadrilátero e hexágono
(( )) Hexágonos
Triangulos e eoctogonos
pentágonos
( ) Pentágonos
( ) hexágonos e trinagulos
e pentágonos
( ) Triangulos e octogonos
( ) pentágonos e trinagulos
( ) triangulos e octógonos
b. 30º
c. 45º 138
Senac São Paulo
d. 60º
e. 90°
3. Hexágonos e pentágonos
4. Cone
5. 45º
CAPÍTULO 7
O SISTEMA
INTERNACIONAL
DE UNIDADES
OBJETIVO
• Sistema Internacional de Unidades
• Reconhecer e calcular a área, o perímetro e o volume
Isso criava muitos problemas para o comércio, porque as pessoas de uma região não
estavam familiarizadas com o sistema de medida das outras regiões.
Imagine a dificuldade em comprar ou vender produtos cujas quantidades eram expres-
sas em unidades de medida diferentes e que não tinham correspondência entre si.
Em 1789, numa tentativa de resolver o problema, o Governo Republicano francês pe-
diu à Academia de Ciências da França que criasse um sistema de medidas baseado
numa “constante natural”. Assim foi criado o Sistema Métrico Decimal.
Posteriormente, muitos outros países adotaram o sistema, inclusive o Brasil, aderindo
à “Convenção do Metro”.
O Sistema Métrico Decimal adotou, inicialmente, três unidades básicas de medida: o
metro, o litro e o quilograma.
Certo Errado
250 m 250m
10 g 10g
2 mg 2mg
Unidade Composta
Ao escrever uma unidade composta, não misture nome com símbolo.
Certo Errado
quilômetro/h
quilômetro por hora km/h
km/hora
quilômetro/h
metro por segundo m/s
km/hora
Para formar o múltiplo ou submúltiplo de uma unidade, basta colocar o nome do pre-
fixo desejado na frente do nome da unidade. O mesmo se dá com o símbolo.
Exemplo: Para multiplicar e dividir a unidade volt por mil
• quilo + volt = quilovolt; k + V = kV
• mili + volt = milivolt; m + V = mV
O Grama
O grama pertence ao gênero masculino. Por isso, ao escrever e pronunciar essa uni-
dade, seus múltiplos e submúltiplos faça a concordância corretamente.
Exemplos: dois quilogramas; quinhentos miligramas; duzentos e dez gramas; oitocentos
e um gramas.
O Prefixo Quilo
O prefixo quilo (símbolo k) indica que a unidade está multiplicada por mil.
Portanto, não pode ser usado sozinho.
Certo Errado
quilômetro; km quilômetro; k
Medidas de Tempo
Ao escrever as medidas de tempo, observe o uso correto dos símbolos para hora,
minuto e segundo.
Certo Errado
9:25h
9h25min6s
9h 25’ 6”
Unidades de Comprimento
É importante compreendermos que medir é comparar com uma medida padrão adotada.
Para medirmos comprimento utilizamos o padrão universal metro. A palavra “metro”
vem do grego métron e significa “o que mede”.
Foi estabelecido inicialmente que a medida do metro seria a décima milionésima par-
te da distância do polo Norte ao Equador, no meridiano que passa por Paris.
Polo Norte
Equador
Metro padrão hoje (m) é a extensão do trajeto percorrido pela luz, no vácuo,
durante o intervalo de tempo de 1/299 792 458 segundo.
Como a medida padrão metro se torna pequena para medirmos grandes comprimen-
tos, e muito grande quando medimos pequenos comprimentos, foram criados os
múltiplos e submúltiplos do metro.
Os múltiplos e submúltiplos do metro são chamados de unidades secundárias de
comprimento.
Na tabela abaixo vemos as unidades de comprimento, seus símbolos e o valor corres-
pondente em metro.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
km hm dam m dm cm mm
1 000 m 100 m 10 m m 0,1 m 0,01 m 0,001 m
Como o próprio nome indica, o sistema métrico é decimal, ou seja, cada unidade é
10 vezes maior que a unidade que a antecede.
Sendo assim:
• O metro é 10 vezes maior que o decímetro, 100 vezes maior que o centímetro e
1 000 vezes maior que o milímetro.
• O metro é 10 vezes menor que o decâmetro, 100 vezes menor que o hectômetro
e 1 000 vezes menor que o quilômetro.
Exemplo 1: Transformar 12,45 hm em dm.
Como o decímetro é a terceira casa à direita do hectômetro, caminharemos
com a vírgula três casas para a direita, e se necessário, completaremos o
número com zeros.
Então : 12,45 hm = 12.450 dm
A polegada
A polegada é outra unidade de medida muito utilizada em mecânica, principalmente
nos conjuntos mecânicos fabricados em países como os Estados Unidos e a Inglaterra.
Por essa razão, mesmo que o sistema adotado pelo Brasil seja o sistema métrico deci-
mal, é necessário conhecer a polegada e aprender a fazer as conversões para o nosso
sistema.
Outras medidas:
• 1 pé = 30,48 cm.
• 1 palmo = 8 polegadas = 20,32 cm.
• 1” = um quarto de polegada
4
• 1” = um oitavo de polegada
8
2” = × 25,4 = 50,8 mm
Exercícios
c) 3” =
4
d) 1 5” =
8
Relógio de Sol Ampulheta
Século XVI a.C. no Egito Século XIV na Europa
Relógio de pêndulo
Galileu em 1580
• Hora – 60 minutos
• Minuto – 60 segundos
A unidade de tempo escolhida como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.
Múltiplos
minutos hora dia
min h d
60 s 60 min = 3600 s 24 h = 1440 min = 86400 s
São submúltiplos do segundo:
• décimo de segundo
• centésimo de segundo
• milésimo de segundo
As medidas de tempo não pertencem ao Sistema Métrico Decimal.
Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2h 40min, pois o sistema de medidas
de tempo não é decimal.
Observe:
Quilograma
Além do grama e do quilograma, utilizamos outras unidades para medir a massa dos
corpos.
Múltiplos do grama:
• decagrama (dag) – Capacidade equivalente a 10 gramas ⇒ 1 dag = 10 g
• hectograma (hg) – Capacidade equivalente a 100 gramas ⇒ 1 hg = 100 g
• tonelada (t) – Capacidade equivalente a 1000 quilogramas ⇒ 1 t = 1000 kg
Submúltiplos do grama:
• decigrama ( dg ) – Capacidade equivalente a 0,1 gramas ⇒ 1 dg = 0,1 g 1 g = 10 dg
• centigrama ( cg ) – Capacidade equivalente a 0,01 gramas ⇒ 1 cg = 0,01 g 1 g = 100 cg
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
quilômetro hectômetro hectômetro decímetro centímetro milímetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
km3 hm3 dam3 dm 3
cm3 mm3
103m3 106 m3 103 m3 10–3 m3 10-6 m3 10-9 m3
A tabela indica que cada unidade é 1.000 vezes maior que a unidade posicionada à sua
direita e 1.000 vezes menor que a unidade posicionada à sua esquerda:
O metro cúbico é 1.000 vezes maior que o decímetro cúbico, 1.000.000 vezes maior
que o centímetro cúbico e 1.000.000.000 vezes maior que o milímetro cúbico.
O metro cúbico é 1.000 vezes menor que o decâmetro cúbico, 1.000.000 vezes menor
que o hectômetro cúbico e 1.000.000.000 vezes menor que o quilômetro cúbico.
P = 10 + 8 + 3 + 1 + 2 + 7 + 2 +3
P = 18 + 4 + 9 + 5
P = 22 + 14
P = 36
Volume
Quando se fala em volume, estamos nos referindo a corpos ou objetos em três di-
mensões, isto é, largura, altura e profundidade.
O volume é o espaço ocupado por um corpo e é definido como sendo o produto de
uma área pela profundidade.
As unidades de medida de volume são:
• Litros
• Metro cúbico
• Centímetro cúbico
• Paralelepípedo
• Cubo
1. Base triangular
2. Base retangular
• Cilindro
• Cone
Exercícios (continuação)
a) 30°
b) 45°
c) 60°
d) 25°
e) 15°
5. Um pedreiro deseja cobrir o piso de uma sala com formato retangular medindo
10 m por 4 m e, para isso, quer usar cerâmicas com medidas de 20 cm por 20 cm.
Considerando o que foi dito, o número mínimo de cerâmicas que serão usadas
é igual a:
a) 3.100
b) 2.100
c) 1.500
d) 1.000
e) 500
7. A soma das áreas dos três quadrados ao lado é igual a 83 cm. Qual é a área do
quadrado maior?
a) 36 cm²
b) 20 cm²
c) 49 cm²
d) 42 cm²
e) 64 cm²
Sabendo que a área do banheiro (wc) é igual a 3 m² e que as áreas dos quartos 1 e
2 são, respectivamente, 9 m² e 8 m², então a área total do projeto desta casa, em m2,
é igual a:
a) 24
b) 32
c) 44
d) 72
e) 56
1. d
2. a) 3,969 mm
b) 127,00 mm
c) 19,050 mm
d) 41,275 mm
3. e
4. e
5. d
6. a
7. c
8. 192000 litros
9. 150 cm3
10. 1 vidro
11. 12 cm2
12. 44
Anotações
CAPÍTULO 8
NORMAS TÉCNICAS
OBJETIVO
• Normas Técnicas
Normas Técnicas
Normas são documentos surgidos do processo de normalização, que contêm infor-
mações técnicas para uso de fabricantes e consumidores.
São elaboradas a partir da experiência acumulada na indústria e no uso e a partir dos
conhecimentos tecnológicos alcançados.
A partir de 1900, surgem várias associações destinadas à elaboração de normas, reu-
nindo técnicos, engenheiros e fabricantes.
Em 1901, surge na Inglaterra a primeira associação de normalização com o nome
de Comissão de Normas de Engenharia, atualmente conhecida como BSI – British
Standards Institution (Instituto Britânico de Normalização).
As associações internacionais mais importantes são:
• IEC – International Electrotechnical Comission (Comissão Internacional de Ele-
trotécnica) fundada em 1906;
• ISO – International Organization for Standardization (Organização Internacional
de Normalização) fundada em 1946.
No Brasil as normas que regulam o desenho técnico são aprovadas e editadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e foram elaboradas pela Comis-
são de Estudo de Desenho Técnico Geral sendo registradas pelo INMETRO (Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasi-
leiras – NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela
International Organization for Standardization – ISSO.
As seguintes normas se aplicam ao desenho técnico no Brasil:
• NBR 10647 – Desenho técnico
– Esta norma tem como objetivo geral definir os termos empregados em desenho
técnico quanto aos aspectos geométricos: projetivos e não projetivos.
– Os desenhos projetivos correspondem às vistas ortográficas e as perspectivas,
enquanto os desenhos não projetivos correspondem aos fluxogramas, organo-
gramas e gráficos.
– A norma trata ainda o grau de elaboração dos desenhos que são: o esboço, o
desenho preliminar, o croqui e o desenho definitivo.
• NBR 10068/87 – Folha de desenho – layout e dimensões
– Esta norma estabelece as características dimensionais da folha de desenho, des-
tacando os formatos delas a partir do formato básico que é designado como A0.
– Além disso, a norma apresenta layout da folha de desenho, onde especifica a
posição da legenda (identificação do desenho), sistemas de reprodução para
arquivamentos e outros itens.
Formatos do papel
Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são padronizados obe-
decendo as normas estabelecidas pela ABNT.
O formato básico, designado por A0 é o do retângulo de lado medindo 841 mm e 1189
mm, tendo área de 1 m². A relação existente entre os lados do retângulo é x2.
A partir desse formato básico derivam os demais da série A pela bipartição ou dupli-
cação sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4 os mais usados, porém existem ainda
formatos menores que A4 e maiores que A0.
Internamente ao traço que delimita o padrão será feito o traço da margem do desenho.
O lado vertical esquerdo sempre será de 25 mm (para arquivamento do desenho em
classificadores) e nos demais lados 10 mm, com exceção do padrão A4 que será de 5 mm.
Legenda
Dimensões da legenda:
• Formatos A0 / A1 : L = 175 / H = variável;
• Formatos A2 / A3 / A4 : L = 185 / H = variável.
Posição de leitura
Como regra geral na representação e na leitura de desenhos deve-se observar que
eles possam ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita.
A margem de arquivo e a legenda definem os horizontes de escrita e leitura do papel.
Dobragem de folhas
Na dobragem das folhas, o formato final deve ser o A4, facilitando o arquivamento em
pastas. Os formatos devem ser dobrados primeiramente na largura e posteriormente
na altura, de modo a ficar visível o quadro destinado à legenda e o lado esquerdo a
ser fixado no arquivo.
Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em dobras verticais de 185 mm.
A parte final a é dobrada ao meio. Veja a figura a seguir:
Dobragem do formato A1
Dobragem do formato A0
Caligrafia técnica
Caligrafia técnica
As letras
As letras e os ealgarismos
algarismosque
quecompõem
compõe aa caligrafia
caligrafia utilizada
utilizada no desenho
desenho técnico
técnico seguem
se-
a normatização da A.B.N.T.
guem a normatização da ABNT. (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR 8402
O estilo das letras e dos números adotados é o Gótico Comercial, constituído de tra-
O estilocom
ços simples das espessura
letras e números adotados é o Gótico Comercial, constituído de traços
uniforme.
simples com espessura uniforme.
Pode-se utilizar tanto letras verticais como também inclinadas. A figura a seguir mos-
tra asPode-se
duas formas de tanto
utilizar caligrafia a serem
letras utilizadas.
verticais como também inclinadas. A figura a seguir
mostra as duas formas de caligrafia a serem utilizadas.
Proporções
Característica Relação
h Altura das letras maiúsculas h
c Altura das letras minúsculas (7/10)h
a Distância mínima entre caracteres (2/10)h
b Distância mínima entre linhas de base (14/10)h
e Distância mínima entre palavras (6/10)h
d Largura de linha (1/10)h
Para facilitar a escrita com caligrafia técnica usamos pautas especiais e linhas-guia.
Exercícios
Tipos de linhas
Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas, tipos e espessuras dife-
rentes. O conhecimento dessas linhas é indispensável para a interpretação dos desenhos.
Quanto à espessura, as linhas podem ser:
• Grossas
• Finas
• Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura fina e tracejadas.
• Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e formadas por traços
e pontos.
• Linhas de corte são de espessura grossa, formadas por traços e pontos. Servem
para indicar cortes e seções.
Senac 188
São Paulo 180
Senac São Paulo
Exercícios
Anotações
CAPÍTULO 9
SISTEMAS DE
REPRESENTAÇÃO –
PROJEÇÃO
OBJETIVO
• Conhecer e trabalhar com a perspectiva
Projeção – Perspectiva
Existem dois tipos de projeções para mostrar em forma de ilustração os objetos da
maneira como eles são vistos na realidade: perspectiva e paralela.
Os elementos básicos para representar a perspectiva com pontos de fuga são: linha
do horizonte, ponto de vista, ponto de fuga e linhas de fuga. Veja a descrição a seguir:
• Linha de horizonte: é o elemento da construção em perspectiva que representa o
nível dos olhos do observador (linha horizontal pontilha da LH).
Tipos de perspectiva
Um detalhe a ser observado é que na perspectiva paralela o ponto de vista (PV, li-
nha pontilhada vertical) localiza-se representado em posição perpendicular à linha
do horizonte situado tão próximo ao ponto de fuga que parece estar sobre ele (PF).
Projeção – Paralela
A perspectiva cavaleira se caracteriza por sempre representar a peça como vista fron-
tal (vista de frente).
• Cavaleira 30º: as arestas frontais são desenhadas na medida real (sem redução). Já as
arestas laterais (profundidade , indicada como c) são reduzidas a 2/3 do valor real.
c= 2. a/3 ou 2b/3
• Cavaleira 45º: as arestas frontais são desenhadas na medida real (sem redução). Já
as arestas laterais (profundidade, indicada como c) são reduzidas a 1/2 do valor real.
c = a /2 ou b / 2
• Cavaleira 60º: as arestas frontais são desenhadas na medida real (sem redução). Já
as arestas laterais (profundidade, indicada como c) são reduzidas a 1/3 do valor real.
c = a/3 ou b/3
Ângulos
α β
7º10 41º25’
A combinação de ângulos 7º10 e 41º25’ é a mais
utilizada.
10º22’ 39º49’
14º10’ 37º55’
18º40’ 35º40’
α β d1 d2 d3
5º10 17º50’ 0.9 0.5
9º50’ 24º30’ 0.6
14º30’ 26º40’ 1 0.7
11º50’ 16º 0.8
Perspectiva Isométrica
Esta perspectiva é a que se aproxima mais do real e é também a mais utilizada. Ela
mostra detalhes de formas semelhantes nas três vistas.
Ambos os eixos têm uma inclinação de 30° em relação à linha do horizonte e todas as
dimensões representadas, são reais ou proporcionais ao objeto representado.
As linhas que não estiverem em 30º (obs. 90º + 30 º = 120º) em relação a horizontal,
estarão a 90º. Portanto o jogo de esquadros será suficiente para todo traçado.
Malha Isométrica
Se a curva está situada numa face plana não isométrica, as coordenadas dos seus pon-
tos deverão ser tomadas segundo direções isométricas, transferindo-se após, ade-
quadamente, para o plano da face.
Para construir a perspectiva de linhas curvas no espaço (não planas), serão necessá-
rias três coordenadas isométricas para cada um dos seus pontos.
Exercícios
Anotações
CAPÍTULO 10
Sistema triédRico ou três
vistas – projeção paralela
ortogonal
OBJETIVO
• Conhecer e trabalhar com projeção ortográfica
Diedro
Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si.
Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no sentido contrário ao do
movimento dos ponteiros do relógio.
Esses dois planos, perpendiculares entre si, dividem o espaço em quatro regiões cha-
madas diedros.
A norma NBR 10067 (ABNT, 1995) fixa a forma de representação aplicada em dese-
nho técnico.
Normaliza o método de projeção ortográfica, que pode ser no 1º diedro ou no 3º
diedro e os símbolos para representação (Figura 01), a denominação das vistas, a
posição relativa das vistas, a escolha das vistas, a determinação do número de vistas,
vistas especiais (vista fora de posição, vista auxiliar, elementos repetitivos, detalhes
ampliados, linhas de interseção, vistas de peças simétricas, etc), cortes e seções, e
generalidades.
No Brasil é mais utilizado o 1º diedro, porém, nas indústrias oriundas dos Estados Uni-
dos, da Inglaterra e do Japão, poderão aparecer desenhos representados no 3ºdiedro.
A figura apresenta a representação em 1º Diedro:
Observe que não são colocados os nomes das vistas, bem como não aparecem as
linhas de limite dos planos de projeções.
Na maioria dos casos, o conjunto formado pelas vistas de frente, vista superior e uma
das vistas laterais é suficiente para representar, com perfeição, o objeto desenhado.
Épura
Determinadas as três vistas, é necessário que os três planos de projeções sejam re-
presentados em um mesmo plano.
Para isto, é necessário fazer o rebatimento dos planos: o plano de perfil é rebatido
lateralmente sobre o plano vertical, em um giro de 90° em torno da sua intersecção, e
o plano horizontal é rebatido para baixo, formando assim, a épura.
Representação da Épura
Linhas invisíveis ou ocultas: são arestas ou contornos que ficam ocultos para uma
determinada posição do objeto.
No exemplo abaixo a aresta AB como linha invisível ou oculta em relação ao observa-
dor colocado à esquerda do objeto.
Se a superfície circular não possuir paralelismo com nenhum dos três planos de pro-
jeção, mas for perpendicular em relação a um deles, as projeções resultantes terão
dimensões em função do ângulo de inclinação da superfície.
Linhas de Centro
Representação
Representação de de Arestas
Arestas Coincidentes
Coincidentes
Quando na tomada de vista, em um determinado sentido de observação, ocorrer a
sobreposição
Quando de arestas
na tomada (superfícies
de vista, coincidentes),
em um determinado representa-se
sentido aquela ocorrer
de observação, que está
mais próxima de
a sobreposição do arestas
observador.
(superfícies coincidentes), representa-se aquela que está
mais próxima do observador.
Para
Para obter
obter as projeções
as projeções o objeto
o objeto deve deve ser colocado
ser colocado de tal que
de tal forma forma
sua que
vista sua vista
princi-
palprincipal passe
passe a ser a serfrontal.
a vista a vista frontal.
A figura a seguir mostra um objeto suspenso no espaço cujas sombras são
A projetadas
figura a seguir
em mostra um objeto
três planos suspensocomo
posicionados no espaço cujas
se fosse o sombras são projetadas
canto formado por duas
em três planos
paredes posicionados como se fosse o canto formado por duas paredes e o chão.
e o chão.
Exercícios
Exercícios
Exercícios
1. Assinale com um X a alternativa que contém as vistas ortográficas
correspondentes à perspectiva isométrica abaixo:
1. Assinale com um X a alternativa que contém as vistas ortográficas corresponden-
1. Identifique a localização
tes à perspectiva dos pontos no plano através das
isométrica abaixo: coordena
abscesso (x) e ordenada (y).
2. Complete as projeções:
Senac São Paulo
2. Complete as projeções:
SenacSenac
São Paulo 219 227
São Paulo
Conceitos de Geometria Plana e Interpretação de Desenho Técnico
Conceitos de Desenho Técnico – Construção Civil
228 220
Senac São Paulo
Senac São Paulo
Conceitos de Geometria Plana e Interpretação de Desenho Técnico
Conceitos de Desenho Técnico – Construção Civil
221 229
SenacSenac São Paulo
São Paulo
Conceitos de Geometria Plana e Interpretação de Desenho Técnico
4. Complete as projeções:
4. Complete as projeções:
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
l)
m)
n)
o)
p)
q)
r)
s)
Anotações
CAPÍTULO 11
CORTES, SEÇÕES
E DETALHES
OBJETIVO
• Conhecer Cortes, Seções e Detalhes
Corte
O corte é um recurso utilizado em desenho técnico para representar a parte interna
de peça, onde ela é cortada por um ou mais planos (imaginários) e deixa à mostra o
interior da peça.
• Nas vistas em corte não se deve colocar linhas tracejadas para identificar as ares-
tas invisíveis que estão situadas além do plano de corte, só devem ser represen-
tadas se forem necessárias à compreensão da peça.
Onde houver intersecção do plano secante com a peça serão colocadas hachuras.
A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças, evidenciando as áreas de corte.
As hachuras são constituídas de linhas finas, equidistantes e traçadas a 45° em relação
aos contornos ou aos eixos de simetria da peça.
O espaçamento entre as hachuras deve variar de acordo com o tamanho da área a ser
hachurada.
Corte Total
Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão, onde o plano de corte
atravessa completamente a peça.
Pode ser longitudinal, quando o corte for aplicado no sentido do comprimento da peça
ou transversal quando for aplicado no sentido da largura da peça.
Para facilitar a compreensão dos detalhes internos, podem-se fazer tantos cortes
quantos forem necessários.
O plano de corte também pode ser composto por planos sucessivos, onde é neces-
sário utilizar rupturas para representar a verdadeira grandeza da parte oblíqua e ao
mesmo tempo manter o alinhamento vertical das vistas.
Desta forma, o corte composto apresenta o resultado de um corte reto em que os deta-
lhes das diferentes superfícies do corte composto aparecem em verdadeira grandeza.
Meio Corte
Em peças simétricas é conveniente fazer com que o plano de corte vá somente até a
metade da peça.
Deste modo, a vista em corte representará simultaneamente a forma externa e a in-
terna da peça.
Do mesmo modo que no corte total, o meio corte tanto na parte cortada como na
parte não cortada também não se deve representar cortada e não se deve representar
as arestas invisíveis.
Quando não há representação da linha de corte, as normas determinam quando o eixo
de simetria for vertical, a metade cortada deverá ser representada à direita e, quando
o eixo de simetria for horizontal, a metade cortada deve estar na parte inferior.
Corte Parcial
Nos cortes parciais ou ruptura, apenas uma parte da peça é cortada visando mostrar
algum detalhe interno.
Quando os detalhes estão concentrados em uma determinada parte da peça não ha-
verá necessidade de utilizar um corte completo e, assim sendo para facilitar a execu-
ção do desenho, deve-se utilizar o corte parcial.
Seção
Seção é um corte que representa somente a intersecção do plano secante com a peça.
As seções podem ser representadas sobre a vista, com interrupção da vista, ou reba-
tidas fora da vista, dependendo da situação.
As seções podem ser utilizadas para mostrar a variação da forma de uma peça ao lon-
go de seu comprimento (seções sucessivas).
Nesses casos, como as seções foram desenhadas próximas das vistas, as linhas traço
ponto (linhas de centro) fazem a identificação dos pontos seccionados em cada peça.
Rupturas
Exercícios
Vistas Auxiliares
Devido à utilização de projeções ortogonais, em nenhuma das vistas principais as
superfícies inclinadas aparecem representadas em suas verdadeiras grandezas.
A projeção feita no plano auxiliar é chamada de vista auxiliar. As vistas auxiliares são
empregadas para mostrar as formas verdadeiras das superfícies inclinadas contidas nos
objetos representados.
A ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas que
representam somente as partes em que aparecem as formas verdadeiras dos objetos.
As vistas auxiliares devem ter o sentido de observação indicado por uma seta desig-
nada por uma letra, que será usada para identificar a vista resultante daquela direção.
As vistas auxiliares, além de representar a forma do objeto com maior clareza, permi-
te que as cotas sejam referenciadas às verdadeiras grandezas das dimensões cotadas.
Para facilitar a interpretação dos objetos representados com uma só vista, as superfícies
planas são caracterizadas pelo traçado das diagonais dos polígonos que as representam.
As diagonais que identificam a superfície plana são traçadas com linhas finas e
As contínuas.
diagonais que identificam a superfície plana são traçadas com linhas finas e contínuas.
Alguns
Alguns objetos
objetos planos,
planos, tais tais
como como juntas
juntas de vedação,
de vedação, placasplacas etc., que
etc., desde desde
nãoque
con-não
contenham detalhes que necessitem de mais de uma vista, podem ser
tenham detalhes que necessitem de mais de uma vista, podem ser representados em representados
umaemúnica
umavista,
única vista, fazendo-se
fazendo-se a identificação
a identificação das suas com
das suas espessuras espessuras com notas
notas escritas.
escritas.
Anotações
CAPÍTULO 12
Escala
OBJETIVO
• Conhecer e trabalhar com escala
Escala
Em desenho técnico, a escala indica a relação do tamanho do desenho da peça com
o tamanho real da peça.
A escala permite representar, no papel, peças de qualquer tamanho real. Nos dese-
nhos em escala, as medidas lineares do objeto real ou são mantidas ou então são
aumentadas ou reduzidas proporcionalmente.
Definição da NBR 8196 (Emprego de escalas em desenho técnico – procedimentos):
• Escala: relação da dimensão linear de um elemento e/ou um objeto apresentado
no desenho original para a dimensão real do mesmo e/ou do próprio projeto.
Medida do desenho D
Escala = =
Medida real R
A indicação é feita na legenda dos desenhos utilizando a palavra ESCALA, seguida dos va-
lores da razão correspondente e a representação pode ser de forma numérica ou gráfica.
A norma NBR 8196 da ABNT recomenda, para o desenho técnico, a utilização das se-
guintes escalas:
Escala Gráfica
Escala gráfica é uma linha dividida, ou uma régua graduada que serve para determi-
nar sem cálculos (imediatamente e indiretamente) a distância natural, conhecendo a
distância gráfica e vice-versa.
No exemplo, a escala gráfica correspondente a 1:50 é representada por segmentos
iguais de 2 cm, pois 1 m/50 = 0,02 = 2 cm.
Existem escalas gráficas de plástico (escalímetro), que possuem em uma só peça, seis
escalas diferentes graças a sua forma triangular.
O escalímetro convencional utilizado na engenharia e na arquitetura é aquele que
possui as seguintes escalas:
Escalímetro
Exemplos
Uma porta tem 80 cm de largura, como posso representar essa medida na escala de
1/5 no papel, utilizando uma régua?
medida do desenho D
Escala = =
medida real R
1/5 = D/80
A fórmula é uma regra de três simples.
D = 80/5
D = 16 cm
Exercícios
Exercícios
4.4.
4. Dada a figura abaixo, sem Dada
Dada
escala, a afigura
faça figura abaixo,sem
a suaabaixo,
redução. sem escala,
escala,
Utilize faça
faça
escala a asua
1:2. suaredução.
redução.Utilize
Utilizeesca
esc
1:1 42
18 1:2
5:1 6
16 2:1
10 100
12 60
Senac
Senac SãoSão Paulo
Paulo
CAPÍTULO 13
cotagem
OBJETIVO
• Conhecer os conceitos de cotagem
Cotagem
Cotagem
Cotas
Cotasouou
dimensões são são
dimensões os números que correspondem
os números às medidas
que correspondem às reais no desenho,
medidas reais no
édesenho,
a representação gráfica no desenho
é a representação gráfica da
nocaracterística
desenho dadimensional dodimensional
característica elemento. do
Oelemento.
desenho técnico deve conter as informações sobre as dimensões do objeto re-
O desenho técnico deve conter as informações sobre as dimensões do objeto
presentado.
representado.
Linha auxiliar
de chamada
Linha de cota
Cota
• Linha de cota
– São linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades que indicam o limi-
te da linha de cota e podem ser preenchidas ou não, ou por traços inclinados.
– A maioria dos tipos de desenho técnico utiliza as setas preenchidas com linhas
curtas formando ângulos de 15.
– O traço oblíquo com uma linha curta e inclinado a 45° é mais utilizado nos de-
senhos arquitetônicos.
• Cota
– São numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seus ele-
mentos.
– As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.
– Os números que indicam os valores das cotas devem ter um tamanho que ga-
ranta a legibilidade e não podem ser cortados ou separados por qualquer linha.
Largura = 50
Comprimento = 420
Altura = 292
Altura = 292
Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada) , como as linhasde cota , são linhas
contínuas e finas.
Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, são linhas con-
Tanto as linhas auxiliares
A Norma NBR(linhas de chamada)
8402 padroniza , como
as letras as linhasde cota , são linhas
e algarismos.
tínuas e finas.
contínuas e finas.
A Norma NBR 10126 padroniza as cotas.
A Norma NBR 8402 padroniza as letras e os algarismos.
A Norma
A Norma NBR 8402
NBR 10126 padroniza
padroniza as letras e algarismos.
as cotas.
A Norma NBR 10126 padroniza as cotas.
Princípios Gerais
• As
Princípios cotas
Gerais devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões
necessárias para viabilizar a construção do objeto desenhado com o cuidado
Princípios Gerais
de
• As cotas devemdoserobjeto desenhado,
distribuídas com
pelas vistas o todas
e dar cuidado de nãonecessárias
as dimensões colocar cotas
•para
Asviabilizar
cotas devem ser
desnecessárias. distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões
a construção do objeto desenhado com o cuidado de não colocar
necessárias para viabilizar a construção do objeto desenhado com o cuidado
cotas desnecessárias.
de do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas
• As cotas devem ser colocadas uma única vez em qualquer uma das vistas
• As desnecessárias.
cotas devem ser colocadas uma única vez em qualquer uma das vistas que
que compõem o desenho, localizadas no local que representa mais
compõem o desenho, localizadas no local que representa mais claramente o ele-
claramente o elemento que está sendo cotado.
•mento que está
As cotas devemsendo
ser cotado.
colocadas uma única vez em qualquer uma das vistas
que compõem o desenho, localizadas no local que representa mais
claramente o elemento que está sendo cotado.
Cota não
necessária
Cota não
necessária
Cota não
necessária
Cota não
necessária
• As
• As cotas cotas
de um de umoudesenho
desenho ou projeto
projeto devem devem ser
ser expressas emexpressas
uma únicaem uma única
unidade
unidade de medida.
de medida.
• As cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única
unidade
Senac de medida.
São Paulo 281
• • Quando
Quando houver
houver necessidade
necessidadededeutilizar
utilizar outras
outras unidades,
unidades, além além daquela
daquela predomi-
predominante,
nante, o símbolo da unidade deve ser indicado ao lado do valor da cota. da
o símbolo da unidade deve ser indicado ao lado do valor
cota.
Cota em
centímetro
Diâmetro do
furo em
Desenho
Desenhoem
emque
quea amaioria
maioriadas
dascotas estão
cotas emem
estão milímetro
milímetro
• Uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho. Deve-se evitar o cru-
zamento de linha da cota com qualquer outra linha. As cotas de menor valor de-
vem ficar por dentro das cotas de maior valor para evitar o cruzamento de linhas
de cotas com as linhas de chamada.
como linha de cota, porém podem ser usadas como linha auxiliar. A linha de cen-
tro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a
linha de contorno do objeto.
• Os ângulos serão medidos em graus, exceto nas coberturas e rampas que se indi-
cam em porcentagem. A linha de cota utilizada na cotagem de ângulos é traçada
em arco cujo centro está no vértice do ângulo.
• Na cotagem de raios, o limite da cota é definido por somente uma seta que pode
estar situada por dentro ou por fora da linha de contorno da curva.
Em grandes raios, onde o centro esteja fora dos limites disponíveis para cotagem, a
linha de cota deve ser quebrada.
• Deve-se evitar colocar cotas dentro dos desenhos e principalmente, cotas alinha-
das com outras linhas do desenho.
• As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser de acordo com o que mostram as
figuras a seguir.
• São utilizados símbolos para mostrar a identificação das formas cotadas e devem
preceder o valor numérico da cota
Na cotagem por elemento de referência, não ocorrerá a soma dos erros cometidos na
execução de cada cota.
A cotagem aditiva é uma variação simplificada da cotagem em paralelo, que pode ser
usada onde houver problema de espaço.
Na prática a cotagem aditiva não é muito utilizada porque existe a possibilidade de
dificultar a interpretação do desenho e consequentemente gerar problemas na cons-
trução da peça.
Na parte superior (cota de 70): cotagem de arco e na parte inferior (cota de 66): cota-
gem de corda.
Para definir um elemento angular são necessárias pelo menos duas cotas, informan-
do: os comprimentos de seus dois lados ou o comprimento de um dos seus lados
associados ao valor de um dos seus ângulos.
Quando o valor do ângulo for 45º, resultará em ângulos iguais e lados iguais e nesta
situação pode-se colocar uma única linha de cota com o valor dos dois lados ou de
um lado associado ao ângulo.
A cotagem dos chanfros segue os princípios utilizados na cotagem de elementos.
As vistas em meio corte podem ser utilizadas para cotagem do objeto utilizando linhas
de cota somente com uma seta indicando o limite da cota na parte que aparece em corte.
A ponta da linha de cota que não tem seta deve se estender ligeiramente além do eixo
de simetria.
Exercícios
1. Desenhe, em folha A4, as vistas das peças indicadas com as cotas nas escalas
apropriadas.
Projeção 1o diedro
Furo Localização
Anotações
CAPÍTULO 14
DESENHO PARA
CONSTRUÇÃO CIVIL
OBJETIVO
• Desenhos para a construção civil
Projetos
Existem inúmeros tipos de projetos, tais como: estrutural, arquitetônico, hidráulico,
sanitário, elétrico, de decoração, de urbanização, etc.. De um modo geral as exigên-
cias e normas são muitas parecidas. Nesta apostila vamos retratar os desenhos para a
construção civil e também podem ser utilizados para projetos de arquitetura.
Projeto Arquitetônico
Conforme a Norma NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura,
as etapas de execução da atividade técnica do projeto de arquitetura são as seguintes,
na sequência indicada (incluídas as siglas).
a) levantamento de dados para arquitetura (LV-ARQ);
b) programa de necessidades de arquitetura (PN-ARQ);
c) estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ );
d) estudo preliminar de arquitetura (EP-ARQ );
e) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ) ou de pré-execução (PR-ARQ);
f) projeto legal de arquitetura (PL-ARQ);
g) projeto básico de arquitetura (PB-ARQ) (opcional);
h) projeto para execução de arquitetura (PE-ARQ).
Legenda:
• LV: Levantamento de Dados
• PN: Programa de Necessidades
• EV: Estudo de Viabilidade
• EP: Estudo Preliminar
• AP: Anteprojeto
• PL: Projeto Legal
• PE: Projeto para Execução
Para cada etapa são necessárias as apresentações de documentos técnicos, tais como:
desenhos, memorial descritivo, relatórios, fluxogramas, cronogramas, fotografias ou
outros recursos audiovisuais.
Os desenhos para a construção civil que devem ser apresentados utilizam as nor-
mas de desenho técnico para representação do projeto e variam de complexidade e
quantidades de dados e informações dependendo da etapa do projeto.
O projeto arquitetônico é constituído dos seguintes desenhos:
• planta geral de implantação;
• planta de situação;
• planta do pavimento térreo;
• planta do pavimento superior (Sobrado ou prédio);
• planta da cobertura;
• cortes (longitudinais e transversais);
• elevações (fachadas);
• detalhes construtivos (quando necessário);
• maquetes – opcionais (interior, exterior);
• perspectivas – opcionais (interiores ou exteriores, parciais ou gerais);
• indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, pla-
tôs e taludes;
• perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas;
• gerais e níveis principais;
• indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos;
• eixos do projeto;
• amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
• denominação das edificações.
As figuras abaixo apresentam exemplos de planta de localização.
Planta de situação
A planta deve apresentar os elementos necessários para situar o terreno onde a edi-
ficação será construída.
Por abranger uma área relativamente grande, normalmente é desenhado nas escalas:
1/2.000, 1/750, 1/500, 1/1.000, etc.
A planta de situação deve conter:
• curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas
referenciais;
• indicação do norte;
• vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respec-
tivos equipamentos urbanos;
• número do lote ou de antiga edificação que exista ou tenha existido no terreno;
• número das casa ou lotes vizinhos;
• dados que contribuam para a identificação da posição do lote ou terreno.
Planta baixa
Cortes
Corte AB Corte BA
Na planta baixa, o local exato dos cortes é indicado pelas letras como AB ou CD, etc.
em cada extremidade.
Os cortes devem ser efetuados nos cômodos que contenham maior dúvida ou neces-
sidades de maiores esclarecimentos.
Conforme a NBR 6492/94, os cortes devem conter:
• eixos do projeto;
• sistema estrutural;
• indicação das cotas verticais;
• indicação de cotas de nível em osso e acabamento dos diversos pisos;
• caracterização dos elementos do projeto:
• fechamentos externos e internos;
Fachada
Planta de cobertura
Detalhes construtivos
Perspectiva
Projetos complementares
Além dos desenhos do projeto arquitetônico, o desenhista para construção civil ela-
bora os desenhos para os projetos de hidráulica; estrutural; elétrico; prevenção con-
tra incêndios e projeto topográfico.
Projeto estrutural
Levantamento Topográfico
CAPÍTULO 15
REPRESENTAÇÃO DOS
ELEMENTOS construtivos
OBJETIVO
• Projeto arquitetônico
Paredes
São representadas de acordo com suas espessuras e com simbologia relacionada ao
material que as constitui. Normalmente desenha-se a parede de 15 cm e pode variar
conforme a intenção e necessidade arquitetônica.
a) parede de tijolos:
de concreto:
b) parede
Na escala 1/200 ou outras similares para desenhos muito pequenos, as paredes são
representadas “cheias”.
Portas e portões
Os desenhos representam a(s) folha(s) da esquadria, com linhas auxiliares, se neces-
sário, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço ocupado.
Porta pantográfica
Janela
São representadas através de uma convenção genérica, sem dar margem a uma maior
interpretação quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da esquadria.
A figura apresenta a representação da janela em planta abaixo de 1,50 m.
Simbologia
Peitoril
Janela
Parede
Janela de correr
Pisos
Em nível de representação gráfica em planta baixa, os pisos são apenas distintos em
dois tipos: comuns ou impermeáveis.
a) pisos comuns:
b) pisos impermeáveis:
O
tamanho
do
reticulado
é
O tamanho do reticulado é
uma
simbologia,
não
tendo
uma simbologia, não tendo
a
ver
necessariamente
com
a ver necessariamente com
o
tamanho
real
das
lajotas
o tamanho real das lajotas ou
ou
dos pisos cerâmicos.
pisos
cerâmicos.
Revestimentos
A figura apresenta exemplos de revestimentos utilizados para acrescentar grafica-
mente informações sobre os materiais que compõem os elementos representados.
A Norma NBR 6492/94 indica a representação das hachuras utilizadas para a represen-
tação dos materiais mais utilizados nos projetos arquitetônicos.
Telhados
Telhados são construções destinadas a proteger os edifícios da ação das intempéries.
Compõem-se da cobertura, da estrutura e dos condutores de águas pluviais.
Os telhados podem ser de dois tipos:
Estrutura
As estruturas são destinadas a transferir os esforços da cobertura a vigas, lajes, pilares
e ou paredes e compõem-se de tesouras e visamentos secundários.
As tesouras são geralmente de forma triangular.
A figura apresenta um exemplo de estrutura em madeira:
Calhas
São elementos destinados a captar águas pluviais provenientes das coberturas e con-
duzi-las através dos condutores verticais até as caixas de areia.
Coberturas
As coberturas são constituídas por uma ou mais superfícies denominadas “água”, que
podem ser planas, curvas ou mistas, entretanto as planas são as mais utilizadas.
Cobertura meia-água
Cobertura duas-águas
Cobertura quatro-águas
Toda cobertura deve ter uma inclinação. Ao se projetar um telhado devemos con-
sultar o fabricante sobre as especificações de seu produto, tais como as inclinações
máximas e mínimas.
Chama-se inclinação da cobertura o ângulo formado pelos planos das coberturas
com o horizonte, é geralmente uniforme em todo o telhado e dependendo da planta
de forma irregular, pode ser diverso.
Se a inclinação for uniforme, ela pode ser definida pela relação entre a altura e a lar-
gura da cobertura.
Equipamentos de construção
Dependendo de suas alturas, podem ser seccionados ou não pelo plano que define
a planta baixa.
Em uma ou outra situação, são normalmente representados pelo número mínimo de
linhas básicas para que identifiquem sua natureza.
Aparelhos elétricos
Na planta baixa são representados os aparelhos elétricos de porte, de posição fixa ou
semifixa e projetada, pela necessidade de conhecimento de seus posicionamentos,
com vista aos projetos complementares.
Representação de vegetação
As figuras apresentam exemplos de representação para os detalhes do paisagismo.
Árvores em planta baixa:
Árvores em elevação:
Portas e Janelas
Todas as portas, todos os portões e todas as janelas devem ser cotados na planta bai-
xa, identificando-se largura e altura, de acordo com o seguinte:
• Sempre na ordem “l x h” (largura por altura);
• Algarismos padronizados;
• Posicionamento ao longo das folhas;
• Posicionamento interno ou externo à construção (apenas uma opção em um projeto).
80 x 210
130 x 100/ 110
A forma mais recomendada, por ser mais completa, para a representação das infor-
mações relativas às esquadrias é a utilização de códigos e quadro de esquadrias.
Cada esquadria diferente entre si deverá ser acompanhada por um código sequencial
dentro de uma circunferência.
O mesmo código deve aparecer em um quadro, denominado QUADRO de ESQUA-
DRIAS, que descreverá as informações relevantes de tal esquadria.
O quadro deve ser localizado próximo à legenda. Geralmente utiliza‐se para janelas
os códigos J1, J2, J3 e assim por diante; e para portas P1, P2, P3, P4.
Cotas Gerais
O projeto de edificação deve ter seus elementos cotados de forma que seja possível
identificar todas as medidas necessárias à sua execução sem recorrer a instrumento
de medição do desenho (régua ou escalímetro).
845
2,5cm 1cm 1cm
15 15 15
300 500
15 10 15 15
200 90 150 200 150
Símbolos
Os símbolos a seguir são frequentemente utilizados na representação de edificações:
Projeto Hidrossanitário
O projeto hidrossanitário apresenta as informações necessárias para a distribuição
de águas dentro da obra, tanto água fria como água quente, a coleta e a entrega na
rede coletora de esgoto.
Também estão presentes neste projeto a disposição das tubulações de coleta de
águas pluviais, quando necessárias
Algumas normas que devem ser seguidas:
• NBR 5626/1998 - Instalação predial de água fria
• NBR 7198 - Água quente
• NBR 8160 - Esgoto sanitário
• NBR 13969/97 - Tanques sépticos
• NBR 10844 - Instalações pluviais
Projeto Elétrico
O projeto de uma instalação elétrica de uma edificação consiste em:
• Quantificar e determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de energia elétrica;
• Dimensionar, definir o tipo e o caminho dos condutores e dos condutos;
• Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, de co-
mando, de medição de energia elétrica e demais acessórios.
Exercícios
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de
Janeiro. 1994.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8196/99: Emprego de escalas. Rio de Janeiro. 1999.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8403/84: Aplicações de linhas. Rio de Janeiro. 1984.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10068/87: Folha de desenho – leiaute e dimensões. Rio
de Janeiro. 1987.