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ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D.

HENRIQUE

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA

Licenciatura em Engenharia de Máquinas Marítimas

M312 – Máquinas de Combustão Interna

Aulas Práticas

J. Parente / J. Trindade

ENIDH

2016
Conteúdo

PL01 - Familiarização com o Banco de Ensaio de Motores


PL02 - Familiarização com os Simuladores de Máquinas Marítimas
PL03 - Familiarização com os Principais Parâmetros de Funcionamento dos Motores
Diesel
PL04 - Curvas de Binário, Potência e Consumo Específico de Combustível
PL05 - Avaliação do Rendimento Mecânico de um Motor Diesel
PL06 - Avaliação do Rendimento Volumétrico do Motor (Banco de Ensaios)
PL07 - Avaliação do Rendimento Volumétrico do Motor (Simulador)
PL08 - Análise do Processo de Lavagem num Motor a Dois Tempos
PL09 - Influência do Avanço da Injecção de Combustível nos Principais Parâmetros
de Funcionamento de um Motor Diesel
PL10 - Funcionamento do Sistema VIT num Motor Diesel Lento
PL11- Redução de NOx Formado na Combustão pela Emulsão de Água no Combustí-
vel
PL12 - Tratamento dos Gases de Evacuação por SCR
PL13 - Sistemas Auxiliares do Motor
Recomendações para a Elaboração dos Relatórios
Ficha de características do motor Caterpillar 3116
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL01 - Familiarização com o Banco de Ensaio de Motores

Objectivo
Familiarização com a instalação:
 motor diesel e sistemas auxiliares;
 freio dinamométrico;
 instrumentação para monitorização e recolha de dados.

Equipamento/Local
Sala 0.04 D - Motor Diesel e instrumentação do banco de ensaio.

Documentos a consultar
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, Cap. 1, 2014.
Ficha de Características do Motor Diesel Caterpillar 3116

Procedimento
1. Apresentação e descrição da instalação:
a) Identificar elementos característicos de uma instalação típica e distingui-
los dos elementos associados à instrumentação do banco de ensaios;
b) Caracterização genérica do motor e identificação de componentes prin-
cipais;
c) Circulação de fluidos:
i. Circuitos de refrigeração primário e secundário; localização de
permutadores de calor;
ii. Ventilação;
iii. Sistemas de admissão/evacuação; sobrealimentação;
iv. Circuito de combustível; localização de filtros, bombas e válvu-
las; comando/regulação;
v. Lubrificação: verificação de nível; localização de filtros;
d) Identificação e breve descrição do freio.
2. Apresentação e descrição do equipamento de monitorização/recolha de dados:
a) Parâmetros lidos e sua importância;
b) Valores típicos em funcionamento e variações em carga/vazio.

Relatório
Não aplicável.
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL02 - Familiarização com os Simuladores de Máquinas Marítimas

Objectivo
Familiarização com as instalações propulsoras simuladas e com a operação dos simu-
ladores.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Documentos a consultar
Manual do Simulador; Parte I, capítulos 1 e 3.
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, Cap. 1, 2014.

Procedimento
1. Apresentação do simulador e dos componentes/espaços considerados:
a. Sala de controlo;
b. Casa da máquina;
c. Postos de trabalho e suas funções.
2. Breve descrição da máquina principal propulsora:
a. Tipo de máquina e características fundamentais;
b. Sistemas relevantes para os trabalhos a desenvolver.
3. Identificar e caracterizar menus:
a. “Process Overview” e ”Process Directory” como acesso aos
sistemas/subsistemas/componentes existentes na casa da máquina;
b. “Panel Directory” para visualização e operação nos quadros e painéis
de controlo e para recolha de dados;
c. Recolha de dados para preenchimento do “Diário”.

Relatório:

Não aplicável

Anexo:
Folha de registo de valores (“Diário”)
Diário - Folha de Registo de Parâmetros de Funcionamento
Velocidade de rotação da máquina Engine speed rpm
Índice das bombas injectoras Fuel rack / Fuel Pump Index mm / %
Cilindro 1 Exhaust temperature – cylinder 1 ºC
Cilindro 2 Exhaust temperature – cylinder 2 ºC
Temperatura Cilindro 3 Exhaust temperature – cylinder 3 ºC
dos gases de Cilindro 4 Exhaust temperature – cylinder 4 ºC
evacuação Cilindro 5 Exhaust temperature – cylinder 5 ºC
Entrada na turbina Exhaust temperature – TC inlet ºC
Saída da turbina Exhaust temperature – TC outlet ºC
Velocidade de rotação do turbocompressor nº 1 / 2 Nº 1 / 2 Turbocharger speed rpm
Pressão Charge air pressure bar
Temperatura antes do refrigerador Charge air temp before cooler ºC
Ar de lavagem
Temperatura depois do refrigerador Charge air temp after cooler ºC
Pressão diferencial no refrigerador Air cooler differential pressure mmWC
Pressão Pressure bar
Água doce Temperatura à saída da máquina Temperature engine outlet ºC
alta
temperatura Temperatura à entrada da máquina Temperature engine inlet ºC
Posição válvula mistura Mix valve position %
Pressão Pressure bar
Água doce Temperatura à entrada na máquina Temperature engine inlet ºC
baixa
temperatura Temperatura antes do refrigerador Temp before cooler ºC
Temperatura depois do refrigerador Temp after cooler ºC
Pressão Sea water pressure bar
Água do mar Temperatura antes do refrigerador Sea water temp before cooler ºC
Temperatura depois do refrigerador Sea water temp after cooler ºC
Pressão Lub oil pressure bar
Óleo de lub. Pressão diferencial no filtro Lub oil filter differential bar
do veio de Temperatura antes do refrigerador Lub oil temp before cooler ºC
manivelas Temperatura depois do refrigerador Lub oil temp after cooler ºC
Temperatura à entrada na máquina Lub oil temp at engine (inlet) ºC
Óleo de lub. Pressão Lub oil pressure bar
do veio de Pressão diferencial no filtro Lub oil filter differential bar
ressaltos Temperatura à entrada na máquina Lub oil temp at engine (inlet) ºC
Pressão na máquina Fuel pressure at engine bar
Temperatura na máquina Fuel temp at engine ºC
Temperatura nos aquecedores Fuel temp at heaters ºC
Combustível
Viscosidade na máquina Fuel viscosity at engine cSt
Massa específica Fuel specific gravity kg/m3
Tipo Fuel grade
Temperatura da manga do veio (vante/ré) Stern tube temperature (fwd/aft) ºC
Passo do hélice Pitch %
Pressão do óleo do passo Pitch servo oil pressure bar
Pressão da casa da máquina Engine room pressure mbar
Condições
Temperatura do ar (exterior) Air temperature (outside) ºC
atmosféricas
Temperatura da casa da máquina Engine room temperature ºC
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL03 - Familiarização com os Principais Parâmetros de


Funcionamento dos Motores Diesel

Objectivo
Demonstrar a relação entre a potência desenvolvida pelo motor e os valores de tempe-
ratura, pressão e caudal.
Equipamento/Local
Sala 0.04 D - Motor diesel e instrumentação do banco de ensaio.
Documentos a consultar
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, Cap. 1 e 2, 2014.
Preparação
1. Verificação dos níveis de óleo e de água;
2. Arranque do motor;
3. Aquecimento.

Procedimento de ensaio
1. Aumento gradual de carga no veio;
2. Verificação regular dos parâmetros essenciais ao funcionamento do motor:
a) Pressão e temperatura do óleo de lubrificação;
b) Pressão e temperatura nos circuitos de refrigeração;
3. Registo de valores para as diferentes condições de carga:
a) Pressões e temperaturas do ar: exteriores ao motor, antes do refrigerador
intermédio e no colector de admissão;
b) Temperaturas de gases: à saída do cilindro, no colector de evacuação e
após o sobrealimentador;
c) Caudais de ar e de combustível;
d) Pressões e temperaturas dos circuitos de lubrificação e de refrigeração, in-
cluindo antes e depois dos refrigeradores;
e) Velocidade de rotação do veio e do sobrealimentador;
4. Visualização de diagramas de funcionamento abertos e fechados;
5. Funcionamento em vazio para arrefecimento do sistema;
6. Paragem.

Relatório
Deverá incluir a descrição dos procedimentos e tabelas/gráficos relacionando a evolu-
ção dos valores mais relevantes com a variação de carga/velocidade.
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL04 - Curvas de Binário, Potência


e Consumo Específico de Combustível

Objectivo
Estabelecimento de relações entre as condições de carga no veio da máquina e os va-
lores de binário, potência e consumo de combustível.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Documentos a consultar
Manual do Simulador; Parte III, capítulo 3;
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, Cap. 3, 2014.

Preparação
Definir cinco condições de funcionamento da máquina principal propulsora, corres-
pondentes a diferentes condições de carga segundo a lei do hélice.

Procedimento
1. Inicialização da simulação;
2. Registar os valores da potência efectiva, velocidade de rotação da máquina,
consumo de combustível, pressão do ar de lavagem e dos gases de evacuação e
da temperatura dos gases de evacuação, para cada uma das condições de car-
ga;
3. Paragem da simulação.

Relatório
Deverá incluir a descrição sucinta dos procedimentos realizados e apresentar as cur-
vas de binário, potência e consumo específico de combustível .
Deverão ser elaboradas tabelas com os dados recolhidos. Recorrendo aos cálculos ne-
cessários, deverão ser apresentados na forma de tabela os valores de binário, potência
e consumo de combustível para cada uma das condições de carga.
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL05 - Avaliação do Rendimento Mecânico de um Motor Diesel

Objectivos
Uma das formas práticas de avaliar as perdas mecânicas de um motor alternativo é o
método de Willan, cujo procedimento vai ser sucintamente descrito neste guia.
São objectivos deste trabalho a percepção e quantificação do binário de perdas
mecânicas bem como o cálculo da variação do rendimento mecânico com o binário
efectivo para a velocidade seleccionada.

Descrição do método
O método de Willan para avaliação das perdas mecânicas de um motor alternativo,
sem válvula de borboleta na admissão, pressupõe a verificação de rendimento
constante no processo de combustão ou seja, que se verifique uma variação linear do
consumo mássico de combustível com o binário efectivo. Estas condições só deverão
verificar-se para regimes de carga reduzida, em que o excesso de ar seja
suficientemente elevado para que a variação de carga não influencie o rendimento da
combustão.

A representação gráfica do consumo horário em função do binário efectivo permitirá


ajuizar a linearidade. Pontos de funcionamento não significativos devem ser
desprezados.

Método de Willan
Consumo Mássico

Binário Efectivo
A representação da recta de tendência obtida a partir dos pontos de ensaio
significativos, extrapolada até cruzar o eixo das abcissas, permite prever:

- o consumo de combustível necessário para vencer as perdas mecânicas,


quando o binário efectivo é nulo;

- o binário de perdas mecânicas, no ponto em que aquela linha intersecta o


eixo das abcissas.

A expressão:

permitirá obter o valor do rendimento mecânico em cada uma das condições de


funcionamento ensaiada e traçar a respectiva curva, no pressuposto de que a variação
do binário de perdas mecânicas com a carga do motor é pouco significativa.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Documentos a consultar
Manual do Simulador; Parte III, capítulo 3;
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, Cap. 3, 2014.

Procedimentos preparatórios
Definição da velocidade de rotação a que vai ser realizado o ensaio e de 5 condições
de binário efectivo àquela velocidade.

Procedimento

1. Inicialização da simulação;
2. Para cada uma das condições de carga registar:
a) do consumo instantâneo de combustível;
b) do binário efectivo;
c) da rotação da máquina (para identificar eventuais variações);

Rotação [rpm] Binário [kNm] Consumo [m3/h]

Condição 1

Condição 2

Condição 3

Condição 4

Condição 5
3. Paragem da simulação.

Relatório

No mínimo, o relatório do trabalho laboratorial deverá incluir:

a) a descrição sucinta do procedimento;

b) o registo dos valores observados;

c) a representação gráfica do consumo em função do binário efectivo;

d) a representação gráfica da previsão do rendimento mecânico em função do


binário efectivo.

e) os comentários e/ou conclusões relevantes.


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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL06 - Avaliação do Rendimento Volumétrico do Motor


(Banco de Ensaio)

Objectivos
Os objectivos deste trabalho são o cálculo do rendimento volumétrico do motor e a
verificação da dependência deste rendimento com a velocidade e/ou com o binário.

Equipamento/Local
Sala 004 D - Motor Diesel e instrumentação do banco de ensaio.

Documentos a consultar
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, Cap. 2 e 5, 2014.
Ficha de características do motor Caterpillar 3116.

Procedimentos preparatórios
1. Verificação dos níveis de óleo e de água;
2. Colocar em funcionamento os ventiladores e a bomba de água do freio;
3. Arranque do motor;
4. Aquecimento;
5. Aumento gradual de carga;
6. Verificação regular dos parâmetros essenciais ao funcionamento do motor:
a) Pressão e temperatura do óleo de lubrificação;
b) Pressão e temperatura nos circuitos de refrigeração;

Procedimento
1. Estabilizar sucessivamente 4 condições de binário mantendo fixa a velocidade
do motor (numa posição a indicar pelo docente durante a realização do en-
saio) e, para cada uma das condições, registar:
a) a pressão no colector de admissão;
b) o caudal de ar;
c) a velocidade de rotação do veio de manivelas;
d) a velocidade de rotação do sobrealimentador;
e) a pressão e a temperatura do ar exterior ao motor e antes do refrige-
rador intermédio;
f) a temperatura dos gases: no colector de evacuação e após o sobrea-
limentador;
g) o binário resistente.
2. Funcionamento em vazio para arrefecimento;
3. Paragem.
Relatório
O relatório do trabalho laboratorial deverá incluir:
 a descrição sucinta do procedimento do ensaio;
 tabelas com os dados recolhidos e calculados considerados relevantes;
 representação gráfica do rendimento volumétrico do motor em função da velo-
cidade;
 os comentários/conclusões pertinentes na sequência dos resultados obtidos.
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M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL07 - Avaliação do Rendimento Volumétrico do Motor


(Simulador)

Objectivos
Os objectivos deste trabalho são o cálculo do rendimento volumétrico do motor de um
motor diesel (D-G) e a verificação da dependência deste rendimento com a potência.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Documentos a consultar
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, Cap. 2 e 5, 2014.
Manual do Simulador da Instalação Propulsora com motor diesel 2T;

Procedimento
O ensaio é realizado com o motor diesel que acciona um dos alternadores da instala-
ção a velocidade constante. Trata-se de um motor a quatro tempos sobrealimentado
com 6 cilindros de diâmetro 183 mm. O curso dos êmbolos é 275 mm.

Após a estabilização das condições de funcionamento à potência pretendida, efectuar


o registo dos valores. A variação da potência é feita alterando a distribuição da carga
eléctrica pelos alternadores ligados ao quadro principal.

Deve haver um particular cuidado na distribuição da carga eléctrica para evitar


situações de inversão de potência nos alternadores e consequente actuação dos
sistemas de segurança.

Relatório
O relatório do trabalho laboratorial deverá incluir:
 a descrição sucinta do procedimento do ensaio;
 tabelas com os dados recolhidos e calculados considerados relevantes;
 representação gráfica do rendimento volumétrico do motor em função da po-
tência;
 os comentários/conclusões pertinentes na sequência dos resultados obtidos.
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL08 – Análise do Processo de Lavagem num Motor a Dois Tempos

Objectivos
Estimar o coeficiente teórico de lavagem e, tendo em consideração o tipo de lavagem,
estimar o teor de pureza da mistura retida no interior do cilindro no final da lavagem.

O conhecimento da composição mássica do combustível permitirá ainda uma


estimativa da composição dos gases de evacuação, bem como da emissão específica
de CO2 expressa em g/kWh.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Procedimento
O ensaio é realizado com o motor propulsor do navio simulado optando pelo hélice de
passo fixo. A velocidade de rotação para a realização do ensaio é definida para cada
grupo.

Após a estabilização das condições de funcionamento à velocidade de rotação


pretendida, efectuar o registo dos valores no quadro em anexo.

Depois de concluído o ensaio parar a simulação (F2) e fechar a aplicação (F3).

Documentos a consultar
Manual do Simulador da Instalação Propulsora com motor diesel 2T;
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, 2014.

Relatório
No mínimo, o relatório do trabalho laboratorial deverá incluir:
 a descrição sucinta do procedimento;
 o registo dos valores observados;
 as equações utilizadas e os resultados obtidos;
 os comentários e/ou conclusões.
Para a realização do trabalho deverá considerar a seguinte composição do combustí-
vel:
Carbono 86,3 %
Hidrogénio 13,7 %

Gráfico a utilizar para a estimativa do teor de pureza obtido no processo de lavagem

Quadro de Registo dos Valores Experimentais


Variável Valor Unidades
Velocidade de rotação do motor
Caudal de ar
Caudal de combustível
Pressão no colector de ar de lavagem
Temperatura do ar no colector de ar lavagem
Potência efectiva do motor
Temperatura da casa da máquina
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL09 – Influência do Avanço da Injecção de Combustível nos


Principais Parâmetros de Funcionamento de um Motor Diesel

Objectivo
Verificar de que modo são influenciados alguns dos principais parâmetros de
funcionamento dos motores diesel quando é alterado o instante em que se inicia a
injecção de combustível.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Procedimento
O ensaio é realizado com o motor propulsor do navio simulado, optando pelo hélice
de passo fixo.
Os ensaios serão realizados com velocidade de rotação constante, a definir para cada
grupo. Para evitar que, por diminuição do rendimento do motor, não seja possível
manter a velocidade durante o decorrer do ensaio, esta velocidade não deverá ser su-
perior a 73 rpm.
À velocidade de rotação pretendida, fazer variar o avanço à injecção por actuação no
sistema VIT e, após se assegurar da estabilização das condições de funcionamento,
efectuar o registo dos valores relevantes no quadro em anexo.
Depois de concluído o ensaio parar a simulação (F2) e fechar a aplicação (F3).

Documentos a consultar
Manual do Simulador da Instalação Propulsora com motor diesel 2T;
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, 2014.

Relatório
No mínimo, o relatório do trabalho laboratorial deverá incluir:
 a descrição sucinta do procedimento;
 o registo dos valores observados;
 as representações gráficas que permitam observar as variações mais
relevantes nos parâmetros de funcionamento;
 os comentários e/ou conclusões.
REGISTO DE VALORES OBTIDOS NO ENSAIO EXPERIMENTAL

Variável 1 2 3 4 5 6 Unidades

Velocidade de Rotação do Motor

Posição no Ajuste do Sistema VIT

Ângulo de Início da Injecção

Ângulo de Inflamação

Índice das Bombas de Injecção

Duração da Injecção

Pressão Média Indicada

Potência Efectiva

Caudal de Combustível

Pressão de Compressão

Pressão Máxima

Pressão de Ar de Lavagem

Veloc. Rotação Sobrealimentadores

Pressão Colector Gases Evacuação

Temp. Colector Gases Evacuação

Obs.:
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL10 – Funcionamento do Sistema VIT num Motor Diesel Lento

Objectivo
Verificar o funcionamento do sistema de controlo do instante de início da injecção,
Variable Injection Timing, e as alterações provocadas nalguns parâmetros de
funcionamento são principais objectivos deste ensaio. Das alterações provocadas no
ciclo de funcionamento resultarão vantagens operacionais a identificar.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Procedimento
O ensaio é realizado com o motor propulsor do navio simulado considerando hélice
de passo fixo ou controlável. Os ensaios serão realizados considerando diferentes con-
dições de funcionamento do motor. No caso de se optar pela condição de passo fixo, a
alteração da potência será conseguida pela alteração da velocidade de rotação do mo-
tor. A variação combinada do passo do hélice e velocidade de rotação proporcionará a
alteração da potência propulsora caso se considere a presença de um hélice de passo
controlável.
Na gama de condições de funcionamento definida devem ser estabilizados pontos de
funcionamento com e sem actuação do sistema VIT. Em cada ponto de
funcionamento devem ser registados pelo menos os seguintes valores:
• a velocidade de rotação do motor;
• potência efectiva do motor;
• consumo de combustível;
• Índice das bombas (INDEX);
• pressão média indicada (MIP);
• ângulo de injecção (TINJO);
• ângulo de inflamação (TIGN);
• pressão de compressão (PCOMPR);
• pressão máxima (PMAX);
• ângulo de pressão máxima (TMAX).
Depois de concluído o ensaio parar a simulação (F2) e fechar a aplicação (F3).

Documentos a consultar
Manual do Simulador da Instalação Propulsora com motor diesel 2T;
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, 2014.
Relatório
No mínimo, o relatório do trabalho laboratorial deverá incluir:
 a descrição sucinta do procedimento efectuado;
 o registo dos valores observados;
 as representações gráficas que permitam observar as variações mais
relevantes nos parâmetros de funcionamento que suportam as conclusões;
 os comentários e/ou conclusões.
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL11 – Redução de NOx Formado na Combustão pela Emulsão de Água no


Combustível

Objectivo
A emulsão de água no combustível é reconhecido como um método para reduzir a
formação de óxidos de azoto durante a combustão. Os objectivos deste ensaio são a
quantificação da redução de óxidos de azoto resultante da sua utilização e as
limitações impostas ao funcionamento do motor.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Procedimento
O ensaio é realizado com o motor propulsor do navio simulado considerando hélice
de passo fixo ou controlável. Os ensaios serão realizados considerando uma dada con-
dição de funcionamento do motor (velocidade e potência constantes). A condição de
funcionamento considerada deverá permitir o aumento do índice das bombas injecto-
ras, consequência directa da emulsão da água no combustível.

Devem ser estabilizados pontos de funcionamento com e sem intervenção do sistema


de emulsão. Para não confundir o efeito da emulsão de água com o da variação do
ponto de injecção, o sistema VIT deverá estar fora de serviço. Partindo de uma
condição sem emulsão de água, os pontos de funcionamento seguintes são obtidos
aumentando progressivamente o caudal de água (%). Especial atenção deve ser dada à
temperatura da emulsão. Pode ser necessário colocar em serviço os dois aquecedores
de combustível durante o ensaio. Para cada ponto de funcionamento devem ser
registados os seguintes valores:
• a velocidade de rotação do motor;
• potência efectiva do motor;
• consumo de combustível;
• consumo de emulsão;
• temperatura da emulsão;
• o teor de óxidos de azoto nos gases de evacuação;
• Índice das bombas (INDEX);
• pressão média indicada (MIP);
• ângulo de injecção (TINJO);
• ângulo de inflamação (TIGN);
• pressão de compressão (PCOMP);
• pressão máxima (PMAX);
• ângulo de pressão máxima (TMAX).
Depois de concluído o ensaio parar a simulação (F2) e fechar a aplicação (F3).

Documentos a consultar
Manual do Simulador da Instalação Propulsora com motor diesel 2T;
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, 2014.

Relatório
No mínimo, o relatório do trabalho laboratorial deverá incluir:
 a descrição sucinta do procedimento efectuado;
 o registo dos valores observados;
 as representações gráficas que permitam observar as variações mais
relevantes nos parâmetros de funcionamento que suportam as conclusões;
 os comentários e/ou conclusões.
ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE

LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL12 – Tratamento dos Gases de Evacuação por SCR

Objectivo
Uma forma de reduzir a emissão de óxidos de azoto pelos motores passa pelo
tratamento dos gases resultantes da combustão antes de serem libertados para a
atmosfera. Um método de tratamento dos gases de evacuação dos motores diesel
lentos é o SCR (Selective Catalytic Reduction). A passagem dos gases, misturados
com amoníaco diluído, pelo interior do catalisador permite reduzir o teor de NOx. A
quantificação desta redução e a sua relação com o caudal de amoníaco são os
principais objectivos deste ensaio. Outra vertente do ensaio é identificar a alteração
nas condições de funcionamento do motor resultante da passagem dos gases pelo
catalisador.

Procedimento
O ensaio é realizado com o motor propulsor do navio simulado considerando hélice
de passo fixo ou controlável. Os ensaios serão realizados considerando uma dada con-
dição de funcionamento do motor (velocidade e potência constantes). A condição de
funcionamento considerada deverá permitir o funcionamento do sistema SCR.

Para não confundir o efeito do catalisador com o da variação do ponto de injecção, o


sistema VIT deverá estar fora de serviço. Partindo de uma condição sem SCR os
pontos de funcionamento seguintes são obtidos aumentando progressivamente o
caudal de amoníaco. Para cada ponto de funcionamento, devem ser registados os
seguintes valores:
• a velocidade de rotação do motor;
• potência efectiva do motor;
• consumo de combustível;
• pressão nos colectores de ar de lavagem e de gases de evacuação;
• a temperatura dos gases depois das turbinas dos sobrealimentadores;
• a velocidade de rotação dos turbocompressores;
• o caudal de amónia;
• o teor de óxidos de azoto nos gases de evacuação antes e depois do
catalisador.

Depois de concluído o ensaio parar a simulação (F2) e fechar a aplicação (F3).


Documentos a consultar
Manual do Simulador da Instalação Propulsora com motor diesel 2T;
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, 2014.

Relatório
No mínimo, o relatório do trabalho laboratorial deverá incluir:
 a descrição sucinta do procedimento efectuado;
 o registo dos valores observados;
 as representações gráficas que permitam observar as variações mais
relevantes nos parâmetros de funcionamento que suportam as conclusões;
 os comentários e/ou conclusões.
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LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE MÁQUINAS MARÍTIMAS

M312 – Máquinas de Combustão Interna

PL13 – Sistemas Auxiliares do Motor

Objectivos
Familiarização com os sistemas auxiliares dos motores diesel usados a bordo dos
navios na propulsão e na produção de energia eléctrica.

Prática no simulador do correcto procedimento para a preparação, arranque, operação,


paragem e isolamento dos motores.

Procedimento
No ensaio são utilizados os diesel-geradores e/ou o motor propulsor do navio simula-
do. São identificados os principais componentes dos sistemas auxiliares e realizado o
procedimento para colocar em funcionamento os motores a partir da condição de iso-
lamento.

Equipamento/Local
Sala 3.11 – Simulador de Máquinas Marítimas.

Documentos a consultar
Manual do Simulador da Instalação Propulsora com motor diesel 2T;
J. Trindade, Motores de Combustão Interna, 2014.

Relatório
O relatório do trabalho laboratorial deverá incluir para cada um dos sistemas
auxiliares considerados (a indicar pelo docente):
 a descrição sucinta do(s) sistema(s);
 o procedimento para a operação do(s) sistema(s);
 uma “check-list” para o arranque do motor.
Recomendações para a Elaboração dos Relatórios

Na elaboração de um relatório técnico deve-se utilizar linguagem concisa e


clara. O texto deve ser escrito de forma impessoal, num tempo verbal
passado. As ideias devem ser explicadas de forma simples e directa, em
frases curtas, claras e gramaticalmente correctas. Evitar textos muito
elaborados e construções gramaticais complexas, com utilização excessiva
de advérbios e adjectivos.

As referências bibliográficas devem ser indicadas ao longo do texto. É


essencial referenciar correctamente tudo o que é retirado de trabalhos de
outros autores.

As figuras e tabelas devem ser numeradas e legendadas. Caso tenham sido


retiradas da literatura, deve ser indicada a referência.

O Sistema Internacional de Unidades (SI) deve ser utilizado sempre que


possível.

Um relatório contém habitualmente os capítulos descritos em seguida. No


entanto, dependendo do critério dos autores e do teor e extensão do trabalho,
alguns deles podem ser eliminados ou fundidos.

Um relatório deve incluir:

- Capa
Deve indicar-se o estabelecimento de ensino, o departamento, o curso,
a unidade curricular, o título e número, caso exista, do trabalho, o
nome e número de aluno do(s) autor(es) e a data. O título
propriamente dito não deve conter um número excessivo de palavras e
deve identificar claramente o assunto tratado.

- Índice
A incluir se o relatório for muito extenso. Após o índice pode incluir-se
uma página de simbologia, quando se utilizam abreviaturas ou
linguagem matemática pouco comuns. Pode incluir-se ainda um índice
de tabelas e figuras, quando existirem figuras ou tabelas em número
elevado.

- Introdução
Deve indicar o objectivo do trabalho, qual o método utilizado, enunciar
de forma sumária o conjunto das etapas/fases em que o trabalho se
dividiu e identificar a estrutura do relatório. Pode incluir uma introdução
teórica procurando familiarizar o leitor com o assunto tratado. Esta
introdução teórica não deve ser um amontoado de expressões e
teorias mas sim uma iniciação ao problema em estudo. Uma
introdução deve explicar a razão de ser da escrita do relatório, bem
como reforçar os objectivos do trabalho em si.
- Procedimento experimental
Indicam-se, de forma descritiva, os equipamentos e o método
experimental seguido. O texto sobre o método experimental não deve
ser uma cópia do guia de trabalho laboratorial e só deve ser incluído
para incluir alterações ou acrescentar pormenores ao método
proposto.

- Resultados
Descrevem-se os resultados dos ensaios, de preferência sob a forma
de gráficos ou tabelas, e os principais valores calculados com base
nos resultados obtidos. A todos os valores numéricos apresentados
deve estar associada a unidade em que vêm expressos.

- Análise de resultados
A interpretação dos resultados deve explicitar se estes estão ou não
de acordo com o esperado, tendo em conta os objectivos definidos.
Devem ser apresentadas as razões para o insucesso do ensaio em
questão. Os resultados experimentais obtidos podem também ser
avaliados comparando-os com outros resultados experimentais.
Discutem-se as possíveis fontes de erro experimental e a adequação
do método experimental seguido e/ou do modelo teórico adoptado ao
problema em causa. Os capítulos ‘Resultados’ e ‘Análise de
resultados’ podem ser fundidos num só.

- Conclusão
Apresentam-se as conclusões gerais que podem ser retiradas da
análise dos resultados experimentais. As conclusões devem resumir
os pontos principais do relatório. Deve assegurar-se que os objectivos
foram correctamente estipulados, e fazer uma síntese dos resultados
obtidos e sua interpretação e adequação às teorias que os suportam.

- Bibliografia
Contém a lista de artigos e livros citados ao longo do texto, ordenada
por ordem de citação. Pode também incluir-se bibliografia de carácter
geral, não referida no texto mas utilizada para a compreensão do
tema.

- Anexos
No caso de existirem, devem conter somente matérias importantes
para a compreensão do relatório, mas cuja inclusão no texto não é
essencial para o seu acompanhamento.
Marine 3116
Engine 153-261 bkW/205-350 bhp
2400-2800 rpm

CATERPILLAR® ENGINE SPECIFICATIONS


In-Line 6, 4-Stroke-Cycle-Diesel
Bore — mm (in) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 (4.13)
Stroke — mm (in) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 (5.0)
Displacement — L (cu in) . . . . . . . . . . . . . . . 6.6 (402)
Rotation (from flywheel end) . . Counterclockwise
Compression Ratio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16:1
Capacity for Liquids — L (U.S. gal)
Cooling System . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28.0 (7.4)
Lube Oil System (refill) . . . . . . . . . . . . . . 25.0 (6.6)
Oil Change Interval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250 hrs
Engine Weight, Net Dry (approx) — kg (lb)
Turbocharged-Aftercooled (TA) . . . . . 681 (1500)
Shown with
Accessory Equipment

MARINE TRANSMISSION* DIMENSIONS


Marine Dry Weight
Transmissions Ratios kg (lb)
MG5050 1.53:1, 2.04:1, 2.43:1 86 (189)
MG5061 1.48:1, 2.00:1, 2.43:1 98 (215)
H
MG506-1 1.5:1, 1.97:1, 2.5:1 100 (220)
MG506A 1.5:1, 1.97:1 125 (275)
MG507-1* 1.51:1, 1.98:1, 2.54:1, 2.99:1 159 (350)
MG5061A 1.54:1, 2.00:1, 2.47:1 95 (210)
L W
*Transmission selection depends on input power, speed, ratio, and
vessel application. Consult your Caterpillar dealer.
TA Shown with Accessory Equipment

DIMENSIONS
L H W
mm in mm in mm in
MG5050 1605 63.2 860 33.8 816 32.1
MG5061 1663 65.5 860 33.8 816 32.1
MG506-1 1518 59.8 860 33.8 816 32.1
MG506A 1535 60.4 860 33.8 816 32.1
MG507-1* 1595 62.8 860 33.8 816 32.1
MG5061A 1663 65.5 860 33.8 816 32.1

Power produced at the flywheel will be within standard tolerances up to 50° C (122° F)
combustion air temperature measured at the air cleaner inlet, and fuel temperature
up to 52° C (125° F) measured at the fuel filter base. Power rated in accordance with
NMMA procedure as crankshaft power. Reduce crankshaft power by 3% for propeller
shaft power.
3116 MARINE ENGINE – 153-261 bkW

PERFORMANCE CURVES
E Rating – 2800 rpm TMI — TM9693-00
261 bkW (350 bhp) 355 mhp Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
Fuel Fuel Fuel Fuel
350 250 Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
300
rpm
______ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
________________________________ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
___________________________________
2800 261 890 233 72.5 260 886 233 72.0
250
2600 209 768 218 54.3 257 945 221 67.9

bkW
Power
bhp

200 150 2400 164 654 218 42.7 255 1013 221 67.0
2200 127 550 220 33.2 243 1053 221 64.0
150
2000 95 454 223 25.2 187 891 221 49.2
100 1800 69 368 225 18.6 142 753 222 37.6
50 1600 49 291 231 13.4 114 682 230 31.3
50
1400 33 223 246 9.6 87 592 238 24.6
800 Fuel Fuel Fuel Fuel
1000
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
Torque

600
lb-ft

N•m

600 rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
400
2800 350 656 .383 19.2 348 653 .383 19.0
200
200 2600 280 566 .358 14.3 345 697 .364 17.9
2400 220 482 .358 11.3 341 747 .363 17.7
Cons. Rate

20 75 2200 170 406 .362 8.8 325 777 .363 16.9


g/hr

15 2000 128 335 .366 6.7 250 657 .363 13.0


L/hr

50
10
5 25 1800 93 271 .370 4.9 190 555 .366 9.9
0 1600 65 215 .379 3.5 153 503 .377 8.3
850 1000 1150 1300 1450 1600 1750 1900 2050 2200 2350 2500 2650 2800
1400 44 164 .404 2.5 116 437 .391 6.5
Engine Speed rpm
E RATING – Planing hull vessels such as pleasure craft, harbor patrol, harbor
master, and some fishing and pilot boats.

E Rating – 2800 rpm TMI — DM3308-00


242 bkW (325 bhp) 330 mhp Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
350 Fuel Fuel Fuel Fuel
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
300 225
rpm
______ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
________________________________ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
___________________________________
250
2800 242 825 217 62.7 242 825 212 61.2
Power
bhp

200 2600 194 712 209 48.3 250 919 211 63.0
bkW

125 2400 152 606 209 37.9 228 905 213 57.7
150
2200 117 510 266 30.6 207 897 214 52.7
100 2000 88 421 220 23.1 188 897 216 48.4
1800 64 341 224 17.2 169 897 222 44.7
50 25
1600 45 270 233 12.5 150 897 283 50.6
1400 30 206 248 8.9 132 897 606 95.0
700 950
Fuel Fuel Fuel Fuel
Torque

500 Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
N•m
lb-ft

550
rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
300

150
2800 325 608 .349 16.2 325 608 .349 16.2
100
2600 260 525 .356 13.2 336 678 .347 16.6
Cons. Rate

2400 204 447 .358 10.4 305 667 .350 15.2


20 65 2200 157 376 .360 8.1 277 662 .352 13.9
g/hr

15
45 2000 118 311 .362 6.1 252 662 .355 12.8
L/hr

10
25
5 1800 86 252 .368 4.5 227 662 .364 11.8
5
850 1000 1150 1300 1450 1600 1750 1900 2050 2200 2350 2500 2650 2800 1600 61 199 .383 3.3 202 662 .465 13.4
Engine Speed rpm 1400 41 152 .408 2.4 176 662 .996 25.1
E RATING – Planing hull vessels such as pleasure craft, harbor patrol, harbor
master, and some fishing and pilot boats.

E Rating – 2800 rpm TMI — TM8446-02


224 bkW (300 bhp) 304 mhp Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
350
Fuel Fuel Fuel Fuel
300 225
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
250
rpm
______ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
________________________________ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
___________________________________
Power

2800 224 764 224 59.8 224 764 224 59.8


bhp

200
bkW

2600 179 659 217 46.3 217 796 217 56.2


125
150 2400 141 561 218 36.6 209 831 214 53.2
2200 109 472 220 28.5 196 852 213 49.7
100
2000 82 390 222 21.6 182 868 217 46.9
50 25
1800 60 316 225 16.0 158 838 241 45.4
1600 42 249 235 11.7 131 783 299 46.7
950
1400 28 191 258 8.6 101 688 362 43.5
700
Fuel Fuel Fuel Fuel
Torque

500
N•m
lb-ft

550 Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
300 rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
100 150 2800 300 563 .368 15.8 300 563 .368 15.8
2600 240 486 .356 12.2 291 587 .357 14.8
Cons. Rate

20
2400 189 414 .358 9.7 280 613 .351 14.1
65
g/hr

15
45
2200 146 348 .361 7.5 263 628 .350 13.1
L/hr

10 2000 109 288 .364 5.7 244 640 .356 12.4


5 25
5 1800 80 233 .370 4.2 212 618 .396 12.0
850 1000 1150 1300 1450 1600 1750 1900 2050 2200 2350 2500 2650 2800 1600 56 184 .387 3.1 176 578 .491 12.3
Engine Speed rpm 1400 38 141 .424 2.3 135 507 .595 11.5
E RATING – Planing hull vessels such as pleasure craft, harbor patrol, harbor
• Prop Demand 3.0 Exponent master, and some fishing and pilot boats.
• Engine Performance Parameters: Power +/- 3%;
Specific Fuel Consumption +/- 3%; Fuel Rate +/- 5%.
3116 MARINE ENGINE – 153-261 bkW

PERFORMANCE CURVES
D Rating – 2600 rpm TMI — TM9694-00
231 bkW (310 bhp) 314 mhp Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
350 Fuel Fuel Fuel Fuel
250 Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
300
rpm
______ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
________________________________ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
___________________________________
250
2600 231 848 234 64.4 231 848 234 64.4
Power

175
bhp

200 2400 182 723 228 49.4 219 872 232 60.6

bkW
2200 140 607 229 38.1 205 889 235 57.3
150
100 2000 105 502 230 28.8 186 888 245 54.2
100 1800 77 407 232 21.2 146 776 260 45.3
1600 54 321 242 15.5 128 767 262 40.1
50
25 1400 36 246 257 11.1 88 599 292 30.5
1200 23 181 277 7.5 69 551 297 24.5
700 1000
Fuel Fuel Fuel Fuel
Torque

Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate


N•m
500
lb-ft

600
rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
300
200 2600 310 625 .385 17.0 310 625 .385 17.0
100
2400 244 533 .375 13.1 294 643 .381 16.0
Cons. Rate

2200 188 448 .376 10.1 275 656 .386 15.1


20
60 2000 141 370 .378 7.6 249 655 .403 14.3
g/hr

15
L/hr

10 35
1800 103 300 .381 5.6 196 572 .427 12.0
5 10
1600 72 237 .398 4.1 172 566 .431 10.6
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 1400 48 181 .423 2.9 118 442 .480 8.1
Engine Speed rpm 1200 30 133 .455 2.0 93 406 .488 6.5
D RATING – Planing hull vessels such as offshore patrol boats, customs, police,
and some fire and fishing boats. Also used for bow and stern thrusters.

D Rating – 2600 rpm TMI — TM8447-02


Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
205 bkW (275 bhp) 279 mhp
Fuel Fuel Fuel Fuel
275 205 Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
225
rpm
______ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
________________________________ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
___________________________________
2600 205 753 216 52.8 205 753 216 52.8
Power

175
bkW
bhp

115 2400 161 642 217 41.7 194 773 214 49.6
125 2200 124 539 218 32.2 183 793 214 46.5
2000 93 446 218 24.3 170 810 216 43.6
75
1800 68 361 221 17.9 148 787 220 38.9
25
25 1600 48 285 231 13.1 116 692 230 31.7
1400 32 218 240 9.2 85 578 319 32.1
700 1200 20 160 277 6.7 68 543 433 35.2
775 Fuel Fuel Fuel Fuel
Torque

500
lb-ft

Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate


N•m

475
300 rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
17.5 175
100 2600 275 555 .355 13.9 275 555 .355 13.9
2400 216 474 .357 11.0 261 570 .352 13.1
Cons. Rate

15 55
2200 167 398 .358 8.5 245 585 .352 12.3
2000
g/hr

125 329 .358 6.4 228 597 .355 11.5


L/hr

10
30
1800 91 266 .363 4.7 199 580 .362 10.3
5
5
1600 64 210 .380 3.5 155 510 .378 8.4
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600
1400 43 161 .395 2.4 114 426 .524 8.5
Engine Speed rpm 1200 27 118 .455 1.8 92 400 .712 9.3
D RATING – Planing hull vessels such as offshore patrol boats, customs, police, and
some fire and fishing boats. Also used for bow and stern thrusters.

C Rating – 2600 rpm TMI — TM9695-00


209 bkW (280 bhp) 284 mhp Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
220 Fuel Fuel Fuel Fuel
275
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
225 rpm
______ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
________________________________ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
___________________________________
Power
bhp

bkW

175
120
2600 209 768 231 57.4 209 768 231 57.4
2400 164 654 227 44.6 198 788 229 54.2
125
2200 127 550 229 34.6 185 804 231 51.0
75 2000 95 454 231 26.2 169 806 238 47.8
1800 69 368 233 19.3 146 776 260 45.3
25 20
1600 49 291 246 14.3 127 759 264 40.1
1400 33 223 263 10.2 88 599 292 30.5
625 800 1200 21 164 286 7.0 69 551 297 24.5
Torque

Fuel Fuel Fuel Fuel


lb-ft

N•m

425
475
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
225
150
rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
25
2600 280 566 .380 15.2 280 566 .380 15.2
2400 220 482 .373 11.8 266 581 .376 14.3
Cons. Rate

55
2200 170 406 .376 9.1 248 593 .380 13.5
10
g/hr

L/hr

30 2000 128 335 .380 6.9 226 594 .391 12.6


5 1800 93 271 .383 5.1 196 572 .427 12.0
5 1600 65 215 .404 3.8 170 560 .434 10.6
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 1400 44 164 .432 2.7 118 442 .480 8.1
Engine Speed rpm 1200 27 121 .470 1.8 93 406 .488 6.5
C RATING – Vessels such as ferries, harbor tugs, fishing boats moving at higher
• Prop Demand 3.0 Exponent speeds out and back (e.g. lobster, crayfish, and tuna), offshore service boats, and
• Engine Performance Parameters: Power +/- 3%; also displacement hull yachts and short trip coastal freighters where engine load
Specific Fuel Consumption +/- 3%; Fuel Rate +/- 5%. and speed are cyclical.
3116 MARINE ENGINE – 153-261 bkW

PERFORMANCE CURVES
C Rating – 2600 rpm TMI — TM8448-02
190 bkW (255 bhp) 259 mhp Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
275
Fuel Fuel Fuel Fuel
200
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
225
rpm
______ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
________________________________ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
___________________________________
Power

175 2600 190 698 217 49.2 190 698 217 49.2
bhp

bkW
125
100 2400 149 595 215 38.2 186 741 212 47.1
2200 115 500 217 29.7 174 757 211 43.9
75 2000 87 413 220 22.7 161 768 215 41.2
1800 63 334 224 16.9 146 776 221 38.5
25
0 1600 44 264 230 12.1 97 581 228 26.4
1400 30 202 241 8.5 79 536 264 24.7
1200 19 149 266 5.9 66 522 311 24.3
650
800
Fuel Fuel Fuel Fuel
Torque

N•m

450 Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
lb-ft

475
250 rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
150 2600 255 515 .357 13.0 255 515 .357 13.0
50
2400 200 439 .353 10.1 250 547 .349 12.4
15 2200 154 369 .357 7.8 234 558 .347 11.6
Cons. Rate

55
10
2000 116 305 .362 6.0 216 566 .353 10.9
L/hr
g/hr

30 1800 84 246 .368 4.5 196 572 .363 10.2


5 1600 59 195 .378 3.2 131 429 .375 7.0
5 1400 40 149 .396 2.2 105 395 .434 6.5
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 1200 25 110 .437 1.6 88 385 .511 6.4
Engine Speed rpm C RATING – Vessels such as ferries, harbor tugs, fishing boats moving at higher
speeds out and back (e.g. lobster, crayfish, and tuna), offshore service boats, and
also displacement hull yachts and short trip coastal freighters where engine load
and speed are cyclical.
A, B Rating – 2400 rpm TMI — TM9697-00
172 bkW (230 bhp) 233 mhp Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
275
Fuel Fuel Fuel Fuel
175
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
225 rpm
______ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
________________________________ bkW N•m g/bkW-hr L/hr
___________________________________
175 2400 172 682 220 45.0 172 682 220 45.0
Power

bkW
bhp

100 2200 132 573 222 35.0 163 707 218 42.3
125
2100 115 522 226 30.9 158 717 220 41.3
75 2000 99 474 230 27.2 152 725 223 40.3
25 1800 72 384 218 18.8 138 733 230 37.9
25
1600 51 303 226 13.7 119 713 250 35.6
550
775 1400 34 232 243 9.9 97 664 273 31.6
1200 21 171 278 7.1 72 572 292 25.0
450
Fuel Fuel Fuel Fuel
Torque

N•m
lb-ft

350 475
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
250 rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
150 175
2400 230 503 .362 11.9 230 503 .362 11.9
2200 177 423 .365 9.2 218 521 .358 11.2
55 2100 154 385 .372 8.2 211 529 .362 10.9
Cons. Rate

10
2000 133 350 .378 7.2 204 535 .367 10.6
L/hr

30
g/hr

6 1800 97 283 .358 5.0 185 541 .378 10.0


1600 68 223 .372 3.6 160 526 .411 9.4
2 5 1400 46 171 .399 2.6 130 490 .449 8.3
0 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 1200 29 126 .457 1.9 96 422 .480 6.6
Engine Speed rpm B RATING – Vessels such as midwater trawlers, purse seiners, crew and supply
boats, ferries, and towboats where locks, sandbars, and curves dictate frequent
slowing, and engine load and speed are constant with some cycling.

A, B Rating – 2400 rpm TMI — TM8444-01


153 bkW (205 bhp) 208 mhp Prop Demand Curve Data Max Power Curve Data
225 Fuel Fuel Fuel Fuel
150
175
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
rpm bkW N•m g/bkW-hr L/hr bkW N•m g/bkW-hr L/hr
Power

bkW

______ ________________________________ ___________________________________


bhp

100
125
2400 153 609 212 38.7 153 609 212 38.7
75 50 2300 135 559 214 34.3 149 618 212 37.7
2200 118 512 215 30.3 145 628 213 36.7
25
2100 103 466 217 26.5 140 637 213 35.6
2000 89 423 219 23.1 135 644 214 34.5
1900 76 382 221 20.0 129 646 216 33.1
550
650
1800 65 342 226 17.4 122 648 219 31.9
450
Fuel Fuel Fuel Fuel
Torque

550
N•m
lb-ft

350 450
Speed Power Torque Cons Rate Power Torque Cons Rate
rpm
______ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
________________________________ bhp lb-ft lb/bhp-hr g/hr
___________________________________
250 350
2400 205 449 .349 10.2 205 449 .349 10.2
150
2300 181 412 .352 9.1 200 456 .349 10.0
2200 158 378 .353 8.0 194 463 .350 9.7
Cons. Rate

10 40 2100 137 344 .357 7.0 188 470 .350 9.4


L/hr

30 2000
g/hr

6
119 312 .360 6.1 181 475 .352 9.1
20 1900 102 282 .363 5.3 172 476 .355 8.7
2 1800 86 252 .372 4.6 164 478 .360 8.4
0 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400
B RATING – Vessels such as midwater trawlers, purse seiners, crew and supply
Engine Speed rpm boats, ferries, and towboats where locks, sandbars, and curves dictate frequent
slowing, and engine load and speed are constant with some cycling.
• Prop Demand 3.0 Exponent
• Engine Performance Parameters: Power +/- 3%;
Specific Fuel Consumption +/- 3%; Fuel Rate +/- 5%.
3116 MARINE ENGINE – 153-261 bkW

STANDARD ENGINE EQUIPMENT ACCESSORY EQUIPMENT


Air intake Air intake
dry-type, single-stage air cleaner with walker airsep
service indicator Alternator
Alternator belt driven – 24 volt, 35 ampere; belt driven –
belt driven, 12 volt, 51 ampere 24 volt, 60 ampere; belt driven – 12 volt,
Cooling 105 ampere
transmission oil cooler, heat exchanger, Cruise kit
engine oil cooler, watercooled exhaust Exhaust
manifold, auxiliary sea water pump, 6" watercooled elbow, 5" dry elbow
expansion tank, low water level contactor Flexible engine mounts
thermostats Flywheel and housing
Flywheel and housing SAE No. 3, front-mounted starter
SAE No. 3, rear-mounted starter SAE No. 2, front-mounted starter
Fuel Fuel
filter, shutoff solenoid — energized to run, rear-routed control cable bracket, RH fuel
forward routed control cable bracket filter, fuel/water separator, shutoff solenoid –
Governor energized to shutoff
mechanical Fuel
Lubricating cooler, priming pump
oil filter, filler, dipstick Instruments and gauges
Starting service meter, single and dual instrument
electric panels
Torsional vibration damper Lubrication
Tachometer drive left hand mounted oil filter, filler, dipstick
magnetic pickup top access oil filler and dipstick
Power takeoffs
front crankshaft mounted pulley, front
mounted enclosed clutch, hydraulic pump
drive pad
Protection devices
oil pressure and water temperature contactor
Support
flywheel housing mounted rear supports
front engine support
transmission mounted rear supports
3116 MARINE ENGINE – 153-261 bkW

RATING DEFINITIONS AND CONDITIONS


Ratings are based on SAE J1228/ISO8665 Fuel rates are based on fuel oil of 35° API [16° C
standard conditions of 100 kPa (29.61 in Hg) and (60° F)] gravity having an LHV of 42 780 kJ/kg
25° C (77° F). These ratings also apply at (18 390 Btu/lb) when used at 29° C (85° F) and
ISO3046/1, DIN6271, and BS5514 conditions of weighing 838.9 g/liter (7.001 lbs/U.S. gal).
100 kPa (29.61 in Hg), 27° C (81° F), and 60%
Additional ratings may be available for specific
relative humidity.
customer requirements. Consult your Caterpillar
representative for additional information.

Materials and specifications are subject to change without notice. The International System of Units (SI) is used in this publication.
LEHM7059-02 Printed in U.S.A. © 1998 Caterpillar Inc..
All rights reserved.

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