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Farmacologia II
Resumo 1ª Prova
RENAL
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• ramo ascendente da alça de Henle: impermeável à H2O
• tubo coletor: permeabilidade à H2O dependente de HAD (HAD presente: SIM / HAD
ausente: NÃO)
A pressão osmótica do córtex renal é semelhante a dos líquidos do organismo.
Ramo ascendente da alça de Henle: apesar de ser impermeável a água, 15-20% do NaCl é
reabsorvido neste local
O único local do organismo que é hiperosmolar (em relação aos outros líquidos) é a
medula renal (muito NaCl e pouco H2O)
Segmento de diluição do néfron: localizado no fim da alça de Henle e início do tubo distal. O
tubo coletor é uma região altamente concentrada (↑ PO). Neste local, a água é reabsorvida (↓
fluxo urinário e ↑ concentração da urina). O que desencadeia a liberação do hormônio
antidiurético (HAD) é a hiperosmolaridade dos líquidos do organismo.
- hipostenúria + poliúria = ausência de HAD Pacientes com diabetes insipidus: uso de HAD
(evitar perda de água)
- hiperstenúria + oligúria = presença de HAD (túbulos coletores)
Não sentimos sede na diarréia/vômito porque a perda de líquido é isoosmolar (=PO
organismo).
• diabetes insipidus:
o neurohipofisário = ausência/diminuição de produção de HAD
o nefrogênico = ausência de efeito do HAD sobre os rins por desestruturação de
seus receptores no processo anatomopatológico de uma nefropatia crônica grave.
MANITOL
1. tratamento do edema cerebral (parada cardíaca)
2. glaucoma (aumento da pressão do humor aquoso)
3. teste do manitol
Usado para diferenciar os dois tipos de oligúria aguda (adulto com diurese de 24h < 400-
500mL)
• acidose metabólica após +/- dois dias de uso do medicamento, devido à perda excessiva
de HCO3-
• a própria acidose começa a ativar a anidrase carbônica por outros mecanismos
(desaparecimento do efeito diurético)
Usos e contra-indicações
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• usado no glaucoma e pouco usado como diurético
DIURÉTICOS DE ALÇA
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Características gerais
• situações agudas que necessitam de rápida ↓ VEC: edema de pulmão, edema cerebral,
crise hipertensiva, ICEsquerda
DIURÉTICOS POUPADORES DE K+
Metabolismo do K+
- o meio intracelular é mais negativo que o meio extracelular (maior concentração de ânions)
- potencial transmembrana de repouso (PTR) = -80mV
- gradiente: elétrico ou de concentração/químico (movimentação de partículas)
- permeabilidade da membrana celular: PNa+ é BAIXA e PK+ é ALTA
- POTÁSSIO:
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• entra na célula devido à diferença de potencial (por este motivo, sua concentração
plasmática é muito baixa)
• o movimento de K+ para dentro da célula é limitado pela sua alta concentração no
meio intracelular
- células excitatórias: células musculares e neurônios. Apresentam momentos rápidos de
permeabilidade ao Na+. Transformam o PTR em PTA (potencial transmembrana de ação). Para a
célula excitável passar do estado de repouso para o de ação, é necessário que ela alcance no
mínimo o potencial limiar. Quanto maior o potencial de repouso, mais difícil é a excitação (mais
eletronegativo = mais distante do limiar).
- K+: determina a eletronegatividade no interior da célula
• CMIC é 30x maior que a CMEC (relação de equilíbrio). Ex.: Se, [K+]extra = 5mEq/L → [K+]intra
= 150mEq/L
[K+]extra = 2mEq/L → [K+]intra =
60mEq/L
• hiperpotassemia (face interna – negativa): o PTR se aproxima do PL (hipopolarização)
→ fibrilação
• hipopotassemia (face interna + negativo): o PTR se afasta do PL (hiperpolarização) →
fraqueza muscular
Principais drogas
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(proteína plasmática globular) ↑
ECA (pulmão e tecido adiposo)
• angiotensina II
o vasoconstritora arteriolar e venosa: ↑ RVP e ↑ retorno venoso = ↑ DC = ↑ PA
o atuação sobre a córtex da membrana da glândula suprarenal → síntese de
mineralocorticóide (aldosterona)