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A estrutura da LDB

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional tem 92 artigos, divididos em 9


títulos. São eles:

1. Da Educação.
2. Dos Princípios e Fins da Educação Nacional.
3. Do Direito à Educação e do Dever de Educar.
4. Da Organização da Educação Nacional.
5. Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino.
6. Dos Profissionais da Educação.
7. Dos Recursos financeiros.
8. Das Disposições Gerais.
9. Das Disposições Transitórias.

A LDB disciplina a educação escolar e orienta os princípios de funcionamento da


educação no país. Por isso é tão cobrada em concursos públicos na área de
educação.

Os princípios da Educação
Boa parte das questões de concurso sobre a LDB focam na parte principiológica
da Lei. Detalhes mais específicos (como o financiamento da educação)
dificilmente caem.

Se você entender o “espírito” da LDB já tem boas chances de acertar questões.


Por isso vale a pena conhecer os Princípios e Fins da Educação, que são 13:

 Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.


 Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
 Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.
 Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
 Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
 Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
 Valorização do profissional da educação escolar.
 Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação
dos sistemas de ensino.
 Garantia de padrão de qualidade.
 Valorização da experiência extra-escolar.
 Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
 Consideração com a diversidade étnico-racial.
 Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

Como eu disse… Não precisa necessariamente memorizar cada princípio, mas


compreender os valores que eles defendem.

Os deveres do Estado com a Educação


Para solidificar o entendimento do “espírito” da LDB, veja quais são os deveres
do Estado com Educação:
 Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino
fundamental; c) ensino médio.
 Educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade.
 Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,
preferencialmente na rede regular de ensino.
 Acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os
que não os concluíram na idade própria.
 Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um.
 Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.
 Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com
características e modalidades adequadas às suas necessidades e
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições
de acesso e permanência na escola.
 Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por
meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde.
 Padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e
quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
 Vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental
mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que
completar 4 (quatro) anos de idade.

Se você estudar e compreender essas obrigações do Estado e os princípios,


certamente terá um bom desempenho nas questões da sua prova.

Mesmo quando não souber exatamente o que pede a questão, ficará muito mais
fácil respondê-la.

Infográfico com a LDB atualizada e resumida


Para ajudar a entender melhor a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, veja o
infográfico a seguir, com a LDB atualizada e resumida:
Questões de concurso resolvidas
Agora vamos ver na prática como a LDB é cobrada em questões de concursos
que aconteceram recentemente.

QUESTÃO 01/UFMG/2018

Segundo o Artigo 3º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o ensino será


ministrado com base nos seguintes princípios, EXCETO:

a) Consideração com a diversidade étnico-racial.

b) Garantia de padrão de qualidade.

c) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

d) Vinculação entre educação social, o trabalho e as práticas escolares.

Resposta certa: letra “D”

QUESTÃO 02/SELECON/2018

O Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, no Título


IV – Da Organização da Educação Nacional, trata das incumbências dos
docentes. Dentre estas, estão:

a) colaborar com as atividades de articulação da escola com a Secretaria de


ensino fundamental do MEC; baixar normas complementares para o seu sistema
de ensino.

b) zelar pela conservação do patrimônio público e conscientizar a comunidade;


administrar recursos materiais e financeiros do seu município.

c) elaborar e executar políticas e planos educacionais nacionais; coletar e


analisar informações sobre educação superior.

d) participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de


ensino; zelar pela aprendizagem dos alunos.

Resposta certa: letra “D”.

QUESTÃO 03/UFRJ/2017

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, no que


dispõe sobre a organização da Educação Básica, estabelecem-se como critérios
de verificação do rendimento escolar os seguintes itens, EXCETO:

a) a possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.

b) a possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do


aprendizado.
c) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos quantitativos sobre os qualitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais.

d) o aproveitamento de estudos concluídos com êxito.

e) a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao


período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seus regimentos.

Resposta certa: letra “C”.

QUESTÃO 04/FGV/2017

O inciso VIII do artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional traz


a seguinte redação:

VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca


e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que
apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual
permitido em lei.

O gestor escolar, quando se vê diante de um aluno com muitas faltas, deve,


primeiramente:

a) aguardar que o aluno atinja a metade do número máximo de faltas


estabelecido por lei e notificar as autoridades competentes;

b) conversar com os professores para que eles sejam menos rígidos e


flexibilizem as marcações de faltas no diário de classe;

c) convocar a família antes que o aluno atinja o percentual apontado, buscando


resolver o caso dentro da escola;

d) consultar outros membros da comunidade escolar, que não os responsáveis


legais, a fim de obter informações sobre o motivo das faltas que possam
respaldar processos judiciais contra esses responsáveis;

e) elaborar documento que regulamente a legislação dentro da escola, tratando


as faltas de maneira mais rígida que a lei.

Resposta certa: letra “C”.

QUESTÃO 05/IBFC/2017

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394 de


1996), não é um dos princípios à ministração do ensino:

a) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola

b) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,


a arte e o saber
c) Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino

d) Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos


sistemas de ensino

e) Valorização uníssona da experiência intra-escolar

Resposta certa: letra “E”

O que é a BNCC?
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que visa a nortear o que é ensinado
nas escolas do Brasil inteiro, englobando todas as fases da educação básica, desde a Educação
Infantil até o final do Ensino Médio. Trata-se de uma espécie de referência dos objetivos de
aprendizagem de cada uma das etapas de sua formação. Longe de ser um currículo, a Base Nacional
é uma ferramenta que visa a orientar a elaboração do currículo específico de cada escola, sem
desconsiderar as particularidades metodológicas, sociais e regionais de cada uma.

Isso significa que a Base estabelece os objetivos de aprendizagem que se quer alcançar, por meio da
definição de competências e habilidades essenciais, enquanto o currículo irá determinar como esses
objetivos serão alcançados, traçando as estratégias pedagógicas mais adequadas.

Sendo assim, a BNCC não consiste em um currículo, mas um documento norteador e uma
referência única para que as escolas elaborem os seus currículos. De acordo com o ex-Ministro da
Educação Mendonça Filho, “os currículos devem estar absolutamente sintonizados com a nova
BNCC, cumprindo as diretrizes gerais que consagram as etapas de aprendizagem que devem ser
seguidas por todas as escolas”. A imagem abaixo ilustra bem essa relação da Base Nacional Comum
Curricular e o currículo das escolas:

“A Base é um documento normativo que define o conjunto orgânico progressivo das aprendizagens essenciais e
indica os conhecimentos e competências que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da
escolaridade. Ela se baseia nas diretrizes curriculares nacionais da educação básica e soma-se aos propósitos que
direcionam a educação brasileira para formação integral e para a construção de uma sociedade melhor.” - Maria
Helena Guimarães, ex-Secretária Executiva do Ministério da Educação.

Visando a unificar as influências e referências de cada instituição de ensino, a BNCC surge para
solucionar um problema muito comum no Brasil. Quando analisam-se os currículos escolares
espalhados pelo país, é possível encontrar discrepâncias muito grandes.

Apesar de ter sido colocada em prática nos últimos anos, a ideia de uma base curricular comum às
escolas de todo o Brasil já existe desde a promulgação da Constituição de 1988, cujo artigo 210 prevê
a criação de uma grade de conteúdos fixos a serem estudados no Ensino Fundamental. Veja abaixo o
trecho retirado do documento oficial:

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica
comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

Fonte: Constituição da República Federativa do Brasil,


consultada em 21/02/2017, às 08:05

Com a BNCC, os direitos de aprendizagem de todos os alunos passam a ser assegurados. Dessa
forma, o principal objetivo da Base é garantir a educação com equidade, por meio da definição
das competências essenciais para a formação do cidadão em cada ano da educação básica.

O que existia antes da BNCC?


Certamente não é a primeira vez que as escolas brasileiras se veem diante de diretrizes curriculares
elaboradas pelo governo. Entre os anos de 1997 e 2000, segundo estabelecido pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB), foram criados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)
para os Ensinos Fundamental e Médio. Somente mais tarde, por meio do Programa Currículo em
Movimento, incluiu-se uma proposta para o desenvolvimento de uma grade também para a Educação
Infantil.

Embora tenham o objetivo de criar condições que permitam o acesso aos conhecimentos necessários
ao exercício da cidadania dos jovens, os Parâmetros Curriculares Nacionais não eram tão detalhados
ou tampouco tão objetivos quanto almeja ser a BNCC.

Como a BNCC foi elaborada?


Depois da definição dos profissionais que fariam parte da comissão de especialistas para a elaboração
da proposta da Base Nacional Comum Curricular, em junho de 2015, e do lançamento do Portal
BNCC, em julho do mesmo ano, o texto preliminar da Base foi divulgado.

Assim, em setembro de 2015, abriu-se espaço para as contribuições do público. Inicialmente


programado para receber feedbacks até o dia 15 de dezembro, esse prazo acabou sendo prorrogado
até 15 de março de 2016, quando a consulta pública da primeira versão foi concluída.

O portal recebeu mais de 12 milhões de contribuições e, a partir delas, o documento foi revisado.

Em maio de 2016, a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular foi publicada, dando início
aos Seminários Estaduais realizados em todas as unidades da federação. Os 27 Seminários foram
organizados e articulados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e pela
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), entre os meses de junho e
agosto.

O objetivo desses Seminários foi receber contribuições relevantes de alunos, professores,


especialistas, coordenadores e instituições para melhorar ainda mais o documento. No total, houve
participação de mais de 9 mil pessoas.

Em setembro de 2016 o documento preliminar que sistematizou os Seminários realizados foi


entregue ao Ministro da Educação, Mendonça Filho. Contendo as principais observações feitas pelos
educadores, esse documento apresentava preocupações, como a linguagem confusa e genérica do
documento, que na teoria deveria ser claro e conciso.
Após a entrega do documento ao Ministro, foi anunciada pelo MEC uma medida que separava a Base
Nacional Comum Curricular em duas partes, uma referente à Educação Infantil e ao Ensino
Fundamental e a outra relativa ao Ensino Médio.

No dia 06/04/2017, foi anunciada a terceira versão da Base da Educação Infantil e Ensino
Fundamental. O documento passou por mais uma rodada de discussões e ajustes e uma nova versão
foi aprovada pelo CNE e homologada pelo Ministro da Educação em dezembro de 2017.

O documento relativo ao Ensino Médio, por sua vez, foi divulgado pelo MEC no dia 03/04/2018 e
atualmente está sendo debatida pelo Conselho Nacional de Educação.

Competências do século XXI na BNCC


Conforme foi dito pela ex-Secretária Executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, em apresentação
no dia 06/04/2017, a BNCC tem como objetivo garantir a formação integral dos indivíduos por
meio de desenvolvimento das chamadas competências do século XXI.

“As competências do século XXI dizem respeito a formar cidadãos mais críticos, com capacidade de aprender a
aprender, de resolver problemas, de ter autonomia para a tomada de decisões, cidadãos que sejam capazes
de trabalhar em equipe, respeitar o outro, o pluralismo de ideias, que tenham a capacidade
de argumentar e defender seu ponto de vista. (...) A sociedade contemporânea impõe um novo olhar a questões
centrais da educação, em especial: o que aprender, para que aprender, como ensinar e como avaliar o
aprendizado.” Maria Helena Guimarães, ex-Secretária Executiva do Ministério da Educação.

Sendo assim, as competências do século XXI preveem a formação de cidadãos críticos, criativos,
participativos e responsáveis, capazes de se comunicar, lidar com as próprias emoções e propor
soluções para problemas e desafios. Essas competências guiaram a elaboração da BNCC e implicam
em uma desvinculação da escola do passado, que valoriza a memorização de conteúdos.

Como ficam as diferenças regionais do ensino na BNCC?


Após a aprovação da versão final da Base Nacional Comum Curricular, a Secretaria de Educação de
cada estado e município poderá incluir em seus currículos conteúdos específicos (como a História e
a Geografia da região ou as tradições específicas dos povos indígenas daquele estado, por exemplo),
configurando a chamada base diferencial.

Isso está de acordo com uma estratégia do Plano Nacional de Educação, que visa a “desenvolver
tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das
atividades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, considerando as especificidades da
educação especial, das escolas do campo e das comunidades indígenas e quilombolas.”

Dessa forma, a Base Nacional Comum Curricular pretende unificar conteúdos básicos, que devem
ser ensinados em todo o país e que correspondem ao currículo mínimo obrigatório de todas as
escolas. Ao mesmo tempo, pretende que os ensinamentos tradicionais e regionais continuem sendo
passados aos alunos, correspondendo à parte diversificada do currículo escolar.

Portanto, as escolas poderão acrescentar ao seu Projeto Político Pedagógico (PPP) o que for
característico de cada comunidade, sem deixar de lado os direitos dos alunos previstos na BNCC.
As competências gerais da BNCC
A nova versão da Base prevê que os estudantes devem, ao longo da educação básica,
desenvolver competências cognitivas e socioemocionais para sua formação. São 10
as competências gerais determinadas pela BNCC e consideradas fundamentais para os estudantes:

1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,


cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2) Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a


investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas)
com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

“Nós entramos na escola, aos seis anos, com 98% de índice criativo saímos da faculdade, aos 23 ou 24 anos, com
apenas 2%.” - Luís Rasquilha, especialista em futuro.

3) Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e


também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4) Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica,
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos
e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5) Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,


significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6) Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e


experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.

7) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8) Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na


diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para
lidar com elas.

9) Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e


promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades,
sem preconceitos de qualquer natureza.

10) Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e


determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Essas competências serviram de referência para estruturação de toda a Base, desde a Educação
Infantil até o fim do Ensino Médio.

BNCC para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental


A terceira versão da BNCC para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental foi divulgada no
dia 06/04/2017 em apresentação realizada em Brasília. Essa versão foi discutida em audiências
públicas realizadas em todas as regiões do país, que resultaram em 619 colaborações enviadas ao
Conselho Nacional de Educação (CNE). A versão final foi aprovada e homologada em dezembro de
2017.

A Educação Infantil é organizada por campos de experiências e se baseia em seis direitos de


aprendizagem e desenvolvimento:

1) conviver;

2) brincar;

3) participar;

4) explorar;

5) expressar;

6) conhecer-se.

e em cinco campos de experiências:

1) o eu, o outro e o nós;

2) corpo, gestos e movimento;

3) traços, sons, cores e formas;

4) oralidade e escrita;

5) espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.


O Ensino Fundamental, por sua vez, parte das quatro áreas do conhecimentodefinidas pela LDB:

1) Linguagens (Língua Portuguesa, Artes, Educação Física e Língua Inglesa);

2) Matemática;

3) Ciências da Natureza;

4) Ciências Humanas (Geografia e História).

definindo unidades temáticas e habilidades que devem ser aprendidas em cada ano, observando-se
a progressão dos alunos.

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