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Fev.Mar.2018
ISSN: 1645-443X - Depósito Legal: 86929/95
P r a ç a1645-443X
ISSN: D . A f o n s o- V , n º 8 6 , Legal:
Depósito 4 1 5 0- 086929/95
24 P o r t o - P O R TU G A L Ano XLIX- nº 390
Praça D. Afonso V, nº 86, 4150-024 Porto - PORTUGAL
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A PÁSCOA 2018
LAICADO DOMINICANO
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Laicado Dominicano Fev.Mar.2018
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Laicado Dominicano Fev.Mar.2018
16h00 Eucaristia
Despedida
11h00 Acolhimento
(no largo, junto ao Museu de Jesus/ Sugere-se que as Comunidades e Fraternida-
Museu de Aveiro) des Leigas, se organizem por zona, para se des-
11h30 Inicio da visita guiada ao Museu locarem no meio de transporte que for mais
de Jesus favorável.
(Guia: Dr. José António Cristo)
FRATERNIDADE
Quis o Nosso Deus e Pai, chamar a Si o nosso Ir- DA PAREDE
mão Leigo Dominicano da Fraternidade Leiga de São
Domingos de Elvas, Francisco Orlando Martinho No passado dia 17 de Março, na Fraternidade da
Penetra, op, com 72 anos de idade. O nosso irmão Parede, decorreu a eleição para o novo conselho, que
Xico Penetra, como era mais conhecido, fez a sua ad- ficou constituído pelos seguintes 5 elementos:
missão como simpatizante na Fraternidade em 12-05- Presidente: Maria de Jesus Neves
1975, a admissão em 13-11-1976, a promessa tempo- Vice-presidente: Maria de Lurdes Santos
rária em 26-10-1978 e a promessa definitiva em 27-10 Formador: Luís Manuel Santos
-1979. Secretária: Maria do Céu Alves da Silva
Durante estes anos foi secretário, e vogal por varias Administradora: Anabela Lopes Dias
vezes e responsável pela decoração da igreja, presente-
mente era acólito e estava responsável pelo jardim da Demos graças a Deus Pai por esta eleição, que S.
abside da igreja de São Domingos. Domingos de Gusmão seja luz no caminho destes
A nossa Fraternidade ficou mais pobre, pois era um elementos nos próximos 3 anos.
dos elementos com muita vivacidade e alegria em tu-
do o que fazia sempre com muita disposição e espíri- Maria de Lurdes Santos,o.p.
JOSÉ
Ensina-nos, José, a simples e difícil arte de cuidar
Que aceitemos ser guardadores em vez de donos
Disponíveis para um amor sem cálculo nem usura
Os caminhos são diversos e numerosos; há que que um dia em conversa me disse ter recusado patro-
descobrir a possibilidade de fazer algo para construir cinar um processo de divórcio.
um mundo melhor: Respondi qua as coisas não se podem ver sempre
- Promover a justiça social nas relações humanas; de forma tão linear.
- Colocar os problemas do nosso tempo nas nossas Concordou comigo, mas que, em matéria de di-
orações: a bíblia numa mão e o jornal na outra; vórcio, dizia às pessoas que o contactavam para esse
- Ser portador de uma esperança, de um projecto fim que procurassem outro advogado.
de justiça e de uma vida de qualidade. Dei este exemplo, não que concorde com a posi-
O convite fundamental que nos é feito é tentar ção, mas para exemplificar a influência que os valores
fazer alguns gestos para que haja um pouco menos de cristãos devem ter na nossa vida.
pobreza e de sofrimento, menos violência, menos E, para terminar com uma palavra de esperança,
discriminação sexual e étnica, menos injustiça, para faço uma citação de Dom Manuel Linda:
que a criação seja respeitada em todas as suas dimen- “E se é verdade que os cristãos nem sempre têm
sões. sabido ou querido introduzir essa esperança, também
A nossa comunidade, a nossa família e o local de é certo que, apesar de tudo, o mundo vai avançando
exercício da nossa atividade laboral é o lugar onde se e se vai generalizando a aspiração à realização dos
experimenta a justiça e onde cada um pode sentir-se grandes valores típicos do Reino de Deus, um dos
a ir mais além. quais, e certamente dos mais basilares, é a justiça.
Cada um tem de começar por si a viver as exigên- Quanto mais se acumulam os males e ameaças de
cias da justiça e vivê-la com os que lhe são mais próxi- males, tanto mais cresce a esperança. O mal existe.
mos. Mas, por vezes, a sua existência até pode possuir va-
Descendo às Fraternidades Leigas, a Fraternidade lor pedagógico: como não é possível valorizar a justi-
deve ser, para os seus membros e para aqueles que a ça que não seja observando a sua falta ou injustiça
rodeiam, uma escola de justiça. grassante, assim, no meio do mal, é que o homem é
Devemos ser coerentes entre as opções de justiça e capaz de sonhar outra possibilidade e outra realida-
a vida quotidiana, seja nas opções politicas que faze- de, portanto, de alimentar o princípio da esperança,
mos, nos relacionamentos que criamos, nos cami- certeza da oportuna instauração da justiça no tem-
nhos que seguimos, etc.. po” (Manuel da Silva Rodrigues Linda, Andragogia
As nossas opções diárias a todos os níveis da nossa Politica em Dom António Ferreira Gomes, pág. 388).
vida devem refletir os valores evangélicos.
Tive um colega e amigo católico, que já faleceu, Fátima, 1 de Dezembro de 2017
José António de Guimarães Caimoto
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Laicado Dominicano Fev.Mar.2018
DOMINGO DE PÁSCOA
Desde as primeiras horas da manhã, o repicar dos assumida no seguimento de Jesus Cristo, traz implí-
sinos nas igrejas, depois “o compasso”, a Cruz flori- cita esta possibilidade de recomeço, de renascimento
da a anunciar a Boa Nova da Ressurreição, a água- para uma vida renovada. O caminho de aperfeiçoa-
benta, a alegria irrequieta e juvenil do pequeno gru- mento cristão não se traduz, assim, numa norma de
po de acólitos que vai enchendo os bolsos de amên- conduta, num código de proibições, num conjunto
doas, a menina mais crescida, geralmente do grupo de regras do comportamento. É, isso sim, um apelo
de escuteiros, que traz a bolsa onde, em cada casa, se à liberdade, mas uma liberdade inseparável da res-
deposita o contributo dentro de um envelope. Em ponsabilidade individual (para connosco mesmos) e
cima da mesa da sala, posta a preceito com uma toa- social (para com os outros). É um desafio a vivermos
lha de linho do tempo das avós, flores a dizerem que um processo de descentração do Eu e de centração
já é Primavera, pão-de-ló e vinho fino. nos outros. Esta descentração do Eu, ou libertação
O itinerário pascal, que se inicia com a surpre- do nosso egocentrismo, não resulta da alienação da
sa do túmulo vazio (Jo.20:1-9), é um percurso nunca nossa liberdade, mas sim da radicalidade do Amor
acabado de aperfeiçoamento cristão. A Páscoa da de Cristo – “ninguém tem maior amor do que
Ressurreição, na manhã do primeiro dia da semana Aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo.15:13).
(Jo.20:1), é o ponto de partida para uma vida nova,
a partir do Amor e do perdão. A identidade cristã, José Carlos Gomes da Costa,o.p.
F i c h a T é c n i c a
Jornal bimensal Administração: Maria do Céu Silva (919506161)
Publicação Periódica nº 119112 / ISSN: 1645-443X Rua Comendador Oliveira e Carmo, 26 2º Dtº
ISSN: 1645-443X 2800– 476 Cova da Piedade
Propriedade: Fraternidade Leigas de São Domingos
Endereço: Praça D. Afonso V, nº 86,
Contribuinte: 502 294 833
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Depósito legal: 86929/95
E-mail: laicado@gmail.com
Direcção e Redacção Tiragem: 370 exemplares
Cristina Busto (933286355)
Maria do Carmo Silva Ramos (966403075)
Os artigos publicados expressam apenas
a o p i n i ã o d o s s e u s a u t o r e s .
Colaboração: Maria da Paz Ramos