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Abril/Maio2018
ISSN: 1645-443X - Depósito Legal: 86929/95
P r a ç a1645-443X
ISSN: D . A f o n s o- V , n º 8 6 , Legal:
Depósito 4 1 5 0- 086929/95
24 P o r t o - P O R TU G A L
Praça D. Afonso V, nº 86, 4150-024 Porto - PORTUGAL
VIVER EM PAZ, MORRER EM PAZ
LAICADO DOMINICANO
“Não matarás” (Ex.20:13) é não só um
dos mandamentos da Lei de Deus, mas tam-
bém um imperativo ético que constitui a
raiz da nossa vida civilizada. Colocar este
valor supremo em causa é colocar em ques-
tão toda a estrutura ética, moral e civilizacio-
nal em que radica a nossa própria vida pes-
soal e social, isto é, os nossos valores mais
basilares. Por isso o fundamento para esta
opção não se reduz a uma opção de fé religi-
osa, mas a um princípio de civilização. É
certo que há situações em que o sofrimento
humano se torna intolerável – doenças cró-
nicas incuráveis e seriamente incapacitantes,
fim de vida com grande sofrimento. Mas a
resposta não pode nem deve ser acabar com
a pessoa para acabar com o sofrimento; bem
pelo contrário, alivar o sofrimento, propor-
cionar cuidados paliativos, conforto huma-
no e espiritual, apoio familiar. Os cuidados
paliativos no fim de vida são a resposta ao
sofrimento – e é isto que devemos exigir das
Ano XLIX- nº 391
políticas públicas – não a eutanásia.
A medicina e os cuidados de saúde
têm hoje – graças a Deus e ao esforço inves-
tigativo dos profissionais que trabalham na
área da saúde – inúmeros recursos terapêuti-
cos. Mas se esses recursos não devem ser
usados para matar (o que seria uma grave
falha ética e uma profunda contradição com
os códigos deontológicos que regulam aque-
las profissões), também não devem ser usa-
dos para prolongar artificialmente vida,
mantê-la a todo o custo, como acontece na
chamada obstinação terapêutica ou, como
também se diz, encarniçamento terapêutico.
Aceitar a morte quando ela chega, não a
adiantando nem a atrasando, é uma questão
de sabedoria e, digo eu, de caridade cristã.
Se temos direito a viver em paz, também
temos direito a que nos deixem morrer em
paz.
José Carlos Gomes da Costa, o.p.

CONGRESSO MUNDIAL DO LAICADO DOMINICANO—FÁTIMA
Vai realizar-se em Fátima, nos próximos dias 4 a
10 de Outubro, o 3º Congresso Mundial do Laicado
Dominicano.
A representar a província portuguesa estarão a
presidente provincial, Cristina Busto, e a Mariana
Cardoso, da fraternidade de Macedo de Cavaleiros.
Será a terceira vez que se realiza um Congresso
Mundial; o primeiro teve lugar em Montreal, Cana-
dá, onde Portugal se fez representar pelo Francisco
Piçarra. O segundo aconteceu em Buenos Aires, Ar-
ORAÇÃO PREPARATÓRIA PARA O CONGRESSO MUNDIAL
Glória e louvor a Ti Senhor Deus, Pai amoroso,
por nos teres chamado à família de S. Domingos,
afim de que, seguindo o seu exemplo na nossa con-
dição de leigos possamos louvar-Te, bendizer o Teu
povo e pregar a Tua palavra.
Para que possamos louvar-te, abre os nossos
olhos para vermos a Tua mão na obra de todos os
acontecimentos da vida diária; permite-nos ter a
graça para que as nossas vidas sejam uma sinfonia
de acção de graças à Tua bondade.
Para que possamos bendizer o Teu povo, ajuda-
nos a tomar consciência da bênção que nós somos:
Tu deste-nos numerosos dons, diversificados para o
fim comum de construir a Igreja e renovar a Terra
através da Justiça, da Paz, da comunhão e do cuida-
do da Tua Criação.
Para que possamos pregar a Tua Palavra, fala-nos
2
Laicado Dominicano Abril/Maio 2018
gentina, onde esteve presente o Gabriel Silva.
Desta vez temos a alegria de receber em Fátima
leigos dominicanos de todo o mundo, com a presen-
ça especial do nosso querido frei Rui Carlos Lopes,
Promotor Mundial do Laicado Dominicano. A orga-
nização deste congresso está a cargo da equipa do
conselho mundial das fraternidades, que é constituí-
da por um elemento de cada continente: Europa,
Ásia, África, América do Norte e América do Sul.
O elemento de contacto com Portugal é o Ga-
briel Silva, que vai coordenar uma equipa de acolhi-
mento constituída pela Lurdes Santos, a Fernanda
Carlos, o Tozé Carlos, o José Vicente Castellar
(província de Espanha), a Ruth Anne Hendersen
(província de Itália-Norte) e a Karin Bornhijm
(província da Holanda).
O tema do Congresso será “O nosso futuro: Justi-
ça, Paz e o Cuidado com a Criação”. Para além dos
trabalhos a realizar em diferentes comissões, teremos
várias comunicações a cargo de dominicanos dos
vários ramos da Ordem.
No primeiro dia teremos a presença do Mestre
Geral, frei Bruno Cadoré, que nos dirigirá algumas
palavras a propósito do tema do Congresso.
Maria do Carmo Ramos, o.p.
Cristina Busto, o.p.
sempre através da Escritura e no Silêncio. Inflama
os nossos corações com a paixão pela Verdade que é
Cristo, a Verdade que liberta o mundo da injustiça,
da guerra e da desunião e desolação devastadora.
Tu nos chamas a reunirmo-nos no congresso em
Fátima, em Outubro de 2018, para nos lembrares
que somos chamados a partilhar os nossos testemu-
nhos e reflexões; possa o Espírito Santo inspirar-nos
a agir nas diversas comissões para uma formação
mais profunda e um imenso compromisso com o
mundo como Teus instrumentos de amor.
Possa a nossa devoção a Nossa Senhora e ao seu
Rosário tornar-nos a todos mais desejosos de servir
o mais pequeno, o marginalizado e o necessitado de
justiça e caridade, como fizeram Maria e Cristo nos-
so Salvador, em nome do qual oramos.
Ámen

CRISTO NÃO DESEMPREGOU OS SANTOS
...Estamos no mês dos Santos Populares: a 13,
Santo António, a 24, S. João e, a 29, S. Pedro. Esses
santos mais antigos são valores seguros. Mesmo nu-
ma era secular e num Estado laico, as autarquias
compreendem que são os santos da religião popular
que marcam as festas do povo. Quem reconfigura
esses santos são os seus devotos, sem pedir licença a
ninguém. Têm um traço comum. A sua ocupação e
preocupação é a vida e a alegria das populações. A
saúde e a guarda das pessoas e dos animais, o êxito
das sementeiras e das colheitas, a esperança contra
os excessos da seca e da chuva, das ameaças da fome,
da peste e da guerra. As promessas, as romarias, as
peregrinações, o canto ao desafio e as danças dos
grupos e das bandas, a partilha dos merendeiros e
de uma boa pinga são a linguagem dos céus e da ter-
ra, simbolizados no fogo que leva o mundo às altu-
ras, não o fogo dos incêndios.
Os santos populares e as alminhas eram gente
de casa com quem se podia contar na saúde e na
doença, na tristeza e na alegria. É gente do lugarejo,
é gente da freguesia, é gente do Conselho, é gente
do mundo todo. Fez-se uma imagem de santos cano-
nizados, fixos nos altares, depois de processos canó-
nicos, mais ou menos morosos, para apanhar pó. Os
Santos Populares foram canonizados pelo povo. Es-
ses estão sempre no activo, venerados ou a quem se
pede contas pelos desleixos.
Deus não vive no céu e numa eternidade aborre-
cida e os que vão para o céu também não se vão
aborrecer. Todos activos.
Laicado Dominicano Abril/Maio2018
Pouco importa a biografia histórica de cada um
desses santos preferidos. Por exemplo, de Sto. Antó-
nio, teólogo e pregador, ficou muito pouco. Sempre
com o menino ao colo, existem poucas imagens de
Santo António cansado, de menino pela mão. Con-
ta-se tanto com ele que, no dia ou na noite em que
não ele atende os seus devotos, é posto de castigo.
Quem acompanhar as orações a este santo, no
seu Mensageiro, tem sempre uma página que lhe é
dedicada. O estilo não varia muito: «Meu Santo
Amigo, já me salvaste da morte. Agradeço reconhe-
cido. Ajuda a minha família e em especial a minha
filha mais velha, tu sabes quem é. Que os médicos
que a seguem descubram de que padece, os assuntos
da mente e do espírito são complicados. Mas confio
em Ti, meu Santo António. As bênçãos de Deus
para quem mais precisar. Ámen. José».
3. Os santos populares não se passeiam todos em
andores. O Papa Francisco prefere ver a santidade
nos pais que criam os seus filhos com tanto amor,
nos homens e nas mulheres que trabalham a fim de
trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas
idosas que continuam a sorrir. Vejo aí a santidade
da Igreja militante. É a santidade «ao pé da porta»,
daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo
da presença de Deus ou, por outras palavras, a classe
média da santidade.
A santidade não consiste em ter visões, recitar
orações elevadíssimas ou mostrar cara de santinho.
Não é reserva da terceira idade ou de jovens que a
esperam sentados. A santidade do jovem é ir em
frente, ser desassossegado.
Cristo não se reconhece em nenhum jogo de mo-
nopólio da santidade. O seu empenhamento é levar
todos os seres humanos, seja qual for a sua idade,
povo, cultura ou religião à plenitude da vida.
Os santos não são concorrentes, são associados,
todos membros do seu corpo místico.
Frei Bento Domingues, o.p.
(Excerto do artigo publicado no jornal “Público” de 24
de Junho de 2018)
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 Laicado Dominicano Abril/Maio 2018

FRATERNIDADE DE S. DOMINGOS DE BENFICA

1) Fraternidade a crescer: 2) Fraternidade em eleições:

No passado dia 24 de Maio, Festa da Transladação
de S. Domingos, durante a celebração da Eucaristia,
fizeram promessa temporária Ana Maria Pinto e Ma-
bília Marques, e fez promessa definitiva na Ordem
Dominicana José Alves.
No dia 6 de Junho, realizaram-se eleições para os
diversos órgãos da Fraternidade. O resultado das vo-
tações foi o seguinte: para Presidente foi eleito José
Alves, e para vice-Presidente Maria Teresa Sequeira.

Para Secretário Maria José Vieira, e para Tesoureiro

Foi uma Missa solene muito bonita, acompanhada
pelo excelente coro de S. Domingos de Benfica, que,
com as suas vozes maravilhosas, nos fizeram estar ain-
da mais conscientes da seriedade e da responsabilida-
de das promessas que fizemos dentro do carisma da
Ordem Dominicana.
Mabília Marques. Todos os membros eleitos para os
referidos órgãos aceitaram o serviço que lhes foi pro-
posto a cada um deles, com espírito de missão para o
bom funcionamento e vitalidade da Fraternidade de
S. Domingos de Benfica.
Um agradecimento muito especial à anterior Presi-
dente, Maria de Fátima Fernandes, por toda a sua
dedicação e todo o seu empenho na presidência da
Fraternidade durante estes últimos anos. Muito obri-
gado.
José Alves,o.p.

ORAÇÃO

Afável Deus, que nada vês em nós que não tenhas sido Tu a dar-nos;
faz que o meu corpo seja saudável e ágil;
a minha mente, clara e perspicaz;
o meu coração, alegre e satisfeito;
a minha alma, fiel e cheia de amor.
E rodeia-me dos homens e anjos que partilham a minha devoção para
Contigo.
Acima de tudo, permite que eu viva na Tua presença, pois Contigo,
todo o medo é banido e há apenas harmonia e paz.
Que cada dia combine a beleza da Primavera, o brilho do Verão, a
abundância do Outono e o repouso do Inverno.
E quando a minha vida na Terra terminar, permite que eu Te veja e
conheça em toda a tua glória.
S. Tomás de Aquino
(dominicano, séc.XIII)
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GRUPO DE SIMPATIZANTES DE VILA REAL
MÊS DE MAIO: COM MARIA NO CORAÇÃO
E O TERÇO NAS MÃOS
Este ano, o Papa Francisco deu um mimo à Igreja,
ao instituir a memória litúrgica da “Bem-aventurada
Virgem Maria, Mãe da Igreja”. Inscrita no Calendá-
rio Romano Geral, esta celebração ocorre no mesmo
dia que o Beato Paulo VI proclamou o título de Ma-
ria como Mãe da Igreja, no dia 21 do distante ano de
1964, e ofereceu a primeira Rosa de Ouro ao Santuá-
rio de Fátima.
Na Sé de Vila Real, antiga igreja do Convento de
São Domingos, é já longa a tradição de rezar diaria-
mente o terço no mês de Maio. Neste dia tão especi-
al, coube ao Grupo de Simpatizantes das Fraternida-
des Leigas de São Domingos de Gusmão de Vila
Real, assegurar a oração do terço. Foi uma noite mui-
to especial para os membros deste grupo porque, ao
jeito de São Domingos, permitimos que Ele, através
da sua Mãe, entrasse na nossa amizade e relações soci-
ais com a comunidade na qual estamos inseridas.
Ser dominicana também é isto, um esforço de fi-
delidade à oração que nos entranha no amor com o
Pai, o Filho e o Espírito Santo, para adorar e pedir
por cada um de nós e por todos os outros. Esta inti-
midade, com a Santíssima Trindade, é ser “Luz do
Mundo” [1]. Mal comparado, a meditação da Palavra
de Deus, através da reza da terça parte do rosário,
está para nós, dominicanos, como a água está para a
sede.
Esta é também uma boa oportunidade para recu-
perarmos a memória de dois dominicanos de grande
vulto, devotos da Virgem Maria, e que trabalharam,
por caminhos diversos, para a propagação da devoção
mariana e do Santo Rosário. São eles: António Mi-
chele Ghislieri e Bártolo Longo.
O primeiro teve uma carreira em constante ascen-
são desde que entrou na Ordem Dominicana, e foi
chamado a ocupar a cadeira de Pedro, usando o no-
me Pio V. Foi o responsável pela publicação das se-
guintes obras saídas do Concílio de Trento: o Cate-
cismo, o Breviário e o Missal Romanos [2]. Ora, é no
breviário, publicado no ano de 1568, que aparece
pela primeira vez a fórmula oficial da Ave-Maria na
oração da Igreja.
Laicado Dominicano Abril/Maio 2018
O segundo, foi leigo da Ordem Terceira Domini-
cana e fundador da congregação dominicana das Fi-
lhas do Santo Rosário de Pompeia [3]. Foi beatifica-
do por João Paulo II, a 26 de Outubro de 1980, que
o considerou como sendo “o apóstolo do Rosário” e
“o homem de Nossa Senhora” . Durante o rito de
beatificação deste servo de Deus, João Paulo II conti-
nua o elogio a Bártolo Longo afirmando que, por
amor a Maria este se tornou «(…) escritor, apóstolo
do Evangelho, propagador do Rosário, e fundador do
célebre Santuário [4] no meio de enormes dificulda-
des e adversidades; por amor de Maria criou institu-
tos de caridade, fez-se mendicante em favor dos filhos
dos pobres e transformou Pompeia numa viva cidade-
zinha de bondade humana e cristã» [5].
Em 2008, foi a vez do Papa Emérito Bento XVI
fazer uma visita pastoral ao Pontifício Santuário. Nes-
se domingo, 19 de Outubro, antes de recitar o santo
Rosário, deteve-se por breves minutos diante do tú-
mulo do beato e, rezando dirigiu-lhe a seguinte inter-
rogação: «De onde tirou este grande apóstolo de Ma-
ria a energia e a constância necessárias para realizar
uma obra tão imponente, conhecida em todo o mun-
do? Não é precisamente do Rosário, por ele acolhido
como um verdadeiro dom do coração de Nossa Se-
nhora?". Sim, foi verdadeiramente assim!» [6].
Maria tem uma função muito especial dentro da
Igreja, ela é a mãe de Cristo e, como tal, mãe de cada
um de nós. Na actualidade da mensagem de Fátima,
e imitando estes dois arautos, não se canse o nosso
corpo de tentar alcançar uma vida de oração, aberta
ao mundo. E juntos, endereçamos a esta mãe que
Deus nos deu, a seguinte súplica: «Nossa Senhora do
Rosário de Fátima, salvai-nos, salvai Portugal e o
mundo inteiro».
Cláudia Guiomar Casaca Pires
[1] Jo 8, 12.
[2] [3] Província Portuguesa da Ordem dos Prega-
dores (2013). Santos e Celebrações da Ordem dos Prega-
dores. Fátima: Editorial Apostolado do Rosário.
[4] Pontifício Santuário de Nossa Senhora do Ro-
sário, Itália.
[5] [6] A Santa Sé, página oficial. [Em linha].
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 Laicado Dominicano Abril/Maio 2018

FRATERNIDADE DE MACEDO DE CAVALEIROS

A PEREGRINAR PELA MONTANHA

tério havia uma cruz enfeitada com uma rosa e uma

Treze de Maio foi o dia escolhido pela Fraternida-
de para fazer uma peregrinação ao nicho de Nossa
Senhora das Candeias, na localidade de Comunhas
freguesia de Ferreira concelho de Macedo de Cava-
leiros. Esta localidade foi visitada no ano 2017 em
cumprimento de uma promessa que um irmão da
Fraternidade fez pedindo a proteção da Senhora das
Candeias para as melhoras de outro irmão Domini-
cano desta Fraternidade. A peregrinação deste ano
foi previamente preparada com conhecimento dos
respetivos sacerdotes de Macedo e da aldeia de Co-
munhas. Pelas quinze horas ainda dentro da igreja
cantaram-se cânticos à Virgem. Iniciou-se no adro o
primeiro mistério sendo o Presidente da Fraternida-
de a iniciar a recitação do mesmo seguindo-se os res-
tantes mistérios recitados pelos elementos Leigos
Dominicanos. No final de cada mistério cantavam-
se cânticos próprios para o dia. Ao iniciar cada mis-
fita brancas esta iniciativa foi surpresa que pessoas
da aldeia quiseram fazer a toda a gente. Além de vá-
rios elementos da Fraternidade e da junta de fregue-
sia que aderiu e apoiou também quiseram juntar-se
muitos populares da aldeia e outras localidades, sen-
do umas sessenta e cinco pessoas. Ao longo do per-
curso havia árvores de grande porte, como castanhei-
ros, sobreiros, carvalhos e outras. Junto ao nicho
houve a intervenção do Presidente e outros elemen-
tos da Fraternidade bem como o Presidente da Junta
de Freguesia que agradeceu publicamente à Fraterni-
dade Dominicana e que a Junta se comprometia a
melhorar o percurso até ao nicho. Foi pedido aos
Dominicanos, pelo Presidente da Junta e pela popu-
lação que em 2019 contavam com a peregrinação.
No final houve um lanche comunitário em que toda
a gente esteve presente e decorreu muitíssimo bem.
Armindo Augusto Geraldes, o.p.
Presidente da fraternidade

PEREGRINAÇÃO NACIONAL AO SANTUÁRIO DE FÁTIMA E DA FAMÍLIA DOMINICANA

29 SÁBADO
16h30 Concentração na Cruz Alta 17h00 Sauda-
ção a Nossa Senhora 18h00 Festa da Família Domi-
nicana (no salão do Bom Pastor, no Centro Paulo
VI) 21h30 Celebração do Rosário na Capelinha
23h00 Via Lucis com Maria (nos Valinhos)
30 DOMINGO
08h30 Oração de Laudes, Tema de Reflexão e
Lançamento do Ano Pastoral (na Casa das IDSCS)
10h00 Celebração do Rosário (na Capelinha das
Aparições) 11h00 Eucaristia e Procissão (no Recinto
do Santuário)

ATENÇÃO: 1 - Pedimos a máxima pontualidade a todos os actos do programa

2 - Pedimos a todos os peregrinos que venham preparados para comungar

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 Laicado Dominicano Abril/Maio 2018

FRATERNIDADE DE S.DOMINGOS DE ELVAS

Celebraram no passado dia 15 de Maio de 2018, a nossa
Formadora Provincial e o nosso Formador da Fraternidade, a
Fernanda e o Tozé, o 25º aniversário de Matrimónio.
A bênção das alianças ocorreu no sábado dia 19 de Maio na
igreja de São Domingos durante a Eucaristia da Vigília da Sole-
nidade de Pentecostes, foi presidida pelo Pároco, Senhor Padre
Jerónimo Fernandes e os cânticos estiveram a cargo do Coro
Beato Aleixo Delgado regido pelo seu filho Tiago, do qual o
Tozé é o Director; estiveram também presente muitos elemen-
tos da Fraternidade, familiares e amigos do casal que com eles
louvaram a Deus pelo Dom do Matrimónio.
Á Fernanda e ao Tozé desejamos muitas felicidades e pedi-
mos a Deus por intercessão de São Domingos muitas bênçãos
do Céu."
Fraternidade Leiga de São Domingos de Elvas.
O Secretário da Fraternidade
José Crisóstomo

DOMINIS MISSIO’18

Aceitam o desafio?!

Data limite inscrições: 31 de JULHO

Donativo de participação: 25€ (mais custo das
viagens)
Alojamento: acantonamento

Ficha de inscrição:
https://docs.google.com/forms/d/
e/1FAIpQLSeLcOF-5kfLbCxB-
d6oe6coqPwXAJLTR6WcIOWPEiF4XY7dig/
viewform
Pela sétima vez, ouvindo as palavras de Jesus:
"Ide e evangelizai todos os povos" ou a palavra dirigida Outras informações: pastoralidscs@gmail.com
aos discípulos: "Vem e segue-Me!", queremos respon-
der-lhe, dar-lhe uma semana das nossas férias, acei- Testemunhos dos anos anteriores:
tando o desafio de viver em espírito de missão, http://pastoraljuvenilidscs.blogspot.com/
mais um Dominismissio!
Em nome da equipa organizadora,
Para jovens entre os 15 e os 26 anos, o campo Abraço na paz de Cristo,
de trabalho missionário organizado pela Pastoral Ir. Ana Margarida Lucas, op
Juvenil das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina
de Sena, será de 28 de Agosto a 5 de Setembro de Esquece-te de ti sempre,
2018, no Pedrogão Grande, ao lado de quem viveu para pensar em fazer o bem ao próximo.
maus momentos, queremos levar um sorriso, uma Venerável Me.Teresa de Saldanha
esperança... 1837-1916

7

NOTÍCIAS DA FAMÍLIA DOMINICANA
PASSEIO DA FAMÍLIA DOMINICANA
Realizou-se no passado dia 21 de Abril, em Avei-
ro, o passeio da Família Dominicana. Como sempre
foi um momento de convívio excelente, em que esti-
veram presentes frades, irmãs e leigos de vários pon-
tos do país.
O dia começou com uma visita guiada ao museu
de Santa Joana, recentemente restaurado. Seguida-
mente almoçou-se na casa das irmãs dominicanas de
Santa Catarina, uma vez que o tempo não permitiu
um almoço ao ar livre. As iguarias eram muitas e sa-
borosas, o que contribuiu para o ambiente agradável.
Após o almoço dirigimo-nos para a Sé Catedral de
Aveiro, igreja do antigo convento dos frades domini-
canos, onde a eucaristia foi presidida pelo prior pro-
vincial, frei José Nunes, e abrilhantada pelo coro do
grupo de jovens do Movimento Juvenil Dominicano
de S. João de Vêr.
DIA DE FORMAÇÃO EM FÁTIMA
Realizou-se no passado dia 25 de Abril, em Fáti-
ma, na casa das irmãs de Santa Catarina de Sena, um
dia dia de formação organizado pelo Instituto S. To-
F i c h a T
Jornal bimensal
Publicação Periódica nº 119112 / ISSN: 1645-443X
ISSN: 1645-443X
Propriedade: Fraternidade Leigas de São Domingos
Contribuinte: 502 294 833
Depósito legal: 86929/95
Direcção e Redacção
Cristina Busto (933286355)
Maria do Carmo Silva Ramos (966403075)
Colaboração: Maria da Paz Ramos
Administração: Maria do Céu Silva (919506161)
Laicado Dominicano Abril/Maio 2018
más de Aquino, aberto a todos os ramos da Família
Dominicana.
O tema foi “Formação permanente” e começou
com uma comunicação pelo frei Bento Domingues,
que como sempre, captou o interesse de toda a assis-
tência. Seguidamente celebrou-se a eucaristia, presidi-
da pelo frei José Nunes. Os cânticos foram dirigidos
pelo frei Fernando e o Tozé Carlos acompanhou ao
órgão. A homilia foi proferida pelo frei José Manuel
Silva, estudante da comunidade de Lisboa. Foi um a
celebração muito bonita.
Após o almoço, que decorreu com muita anima-
ção, houve trabalhos de grupo, que depois foram par-
tilhados no plenário final.
Foi um dia muito bem passado, quer pelo ambien-
te animado e fraterno, quer pelo conteúdo, onde a
necessidade da formação foi muito bem consciencia-
lizada.
MONTEJUNTO—800 ANOS DA
CHEGADA DOS PRIMEIROS
DOMINICANOS A PORTUGAL.
No passado dia 5 de Maio, o ISTA organizou uma
visita a Montejunto, às ruínas do 1º convento domi-
nicano em Portugal. A visita realizou-se durante a
manhã e foi guiada pelo arqueólogo João Ludgero. À
tarde, no auditório da Câmara do Cadaval, realiza-
ram-se várias conferências. O frei Bento Domingues
proferiu uma palestra sobre o tema “Dominicanos:
ontem e hoje”. A presença dos primeiros dominica-
nos em Portugal data de 1218. A criação da Provín-
cia Portuguesa da Ordem de S. Domingos ocorreu
em 1418, pelo que a Província também está a assina-
lar neste ano os seus 600 anos. Nesse contexto, vai
decorrer nos dias 9, 10 e 11 de Outubro, em Lisboa,
o colóquio “Rastos Dominicanos - de Portugal para o
Mundo” para assinalar esta comemoração.
Cristina Busto, o.p.
é c n i c a
Rua Comendador Oliveira e Carmo, 26 2º Dtº
2800– 476 Cova da Piedade
Endereço: Praça D. Afonso V, nº 86,
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Tiragem: 350 exemplares
Os artigos publicados expressam apenas
a o p i n i ã o d o s s e u s a u t o r e s .
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