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Confusão microbiológica

Numa enfermaria do setor de Moléstias Infecciosas estavam duas pacientes (Rita e Suelen)
conversando sobre os motivos de sua internação. Rita, 35 anos, estava internada há 1
semana devido à ​infecção de sítio cirúrgico após a realização de apendicectomia
supurada​​. Após a cirurgia inicial, foi necessária a ​drenagem percutânea do abscesso
intracavitário e​​ foi aberta a ferida cirúrgica em toda sua extensão. Suelen, 22 anos,
diabética ​insulino-dependente​​, queixava-se da dificuldade de tratamento de uma
recorrente infecção urinária​​.​ Muito curiosas, foram ler seus prontuários médicos que
haviam sido deixados na enfermaria após a visita médica diária. Ambas ficaram muito
assustadas. No prontuário de Rita estava escrito que sua infecção foi inicialmente causada
por um ​germe gram positivo​​ da sua flora normal devido a um erro na prescrição inicial de
sua ​antibioticoprofilaxia​​, que não foi substituída pela ​antibioticoterapia​​. No prontuário de
Suelen estava escrito que sua infecção era causada por um ​germe gram negativo​​, cujo
antibiograma mostrava ​resistência à grande maioria dos antimicrobianos​​. Neste
momento chegou um graduando de medicina do 5o ano que tentou acalmar a aflição de
ambas e frente aos vários questionamentos, tentou explicar os conceitos de ​infectividade,
patogenicidade e virulência ​de ambos os germes, assim como ​infecção e contaminação​​,
porém a aflição de ambas somente aumentou e queriam saber se estavam com a temida
infecção hospitalar​​, o que explicava porque estavam recebendo os antibióticos na veia. O
jovem médico mais uma vez tentou tranquiliza-las dizendo que o Serviço de Controle de
Infecção do hospital era muito atento à todas as questões epidemiológicas, de vigilância e
assistenciais.
Termos desconhecidos
● Antibioticoterapia
● Antibioticoterapia
Palavras Chaves
● Germes Gram positivos e negativos
● Recorrência das infecções
● Níveis de virulência
● Níveis
○ infectividade = capacidade de entrar e contaminar
○ Patogenicidade
○ Virulência
Objetivos
1. estudar bactérias
a. compreender suas classificações
b. estruturas
c. antibióticos, infectividade, patogenicidade
2. entender as terminologias
a. virulência
b. infecção
c. contaminação
3. compreender a resposta imune do organismo a infecções por diferentes
classificações das bactérias
4. conhecer o conceito
a. infecção de sítio cirúrgico
b. infecção do trato urinário recorrente
5. conhecer o funcionamento dos órgãos de controle de infecção hospitalar ( serviço de
controle de infecção)

Bactérias gram-negativas não proteobactérias

Bactérias gram-positivas
Firmicutes (bactérias gram-positivas com baixo índice de G + C)
Clostridiales (ordem)
1.Clostridium.
Os membros do gênero Clostridium são anaeróbicos obrigatórios. As células em
forma de bastonetes contêm endosporos que geralmente deformam a célula
A formação de endosporos pelas bactérias é importante tanto para a medicina
quanto para a indústria alimentar, devido à resistência dos endosporos ao calor e a
muitos compostos químicos. As doenças associadas aos clostrídios incluem o
tétano, causado por C. tetani; o botulismo, causado por C. botulinum; e a gangrena
gasosa, causada por C. perfringens e outros clostrídios. C. perfringens também é a
causa de uma forma comum de diarreia de origem alimentar. C. difficile é um
habitante do trato intestinal que pode causar uma diarreia séria. Isso ocorre somente
quando uma terapia com antibiótico altera a microbiota intestinal normal, permitindo
o supercrescimento pela bactéria produtora de toxina C. difficile.
2. Epulopiscium.
Estranhamente, a espécie Epulopiscium fishelsoni não se reproduz por fissão
binária. Células-filhas formadas dentro da célula são liberadas através de uma fenda
aberta na célula parental. Isto pode estar relacionado com o desenvolvimento
evolutivo da esporulação. Recentemente foi descoberto que essa bactéria não conta
com a difusão para distribuir nutrientes. Em vez disso, ela utiliza suas amplas
capacidades genéticas – possui 25 vezes mais DNA que uma célula humana
Bacillales ( ordem)
1. Bacillus. As bactérias do gênero Bacillus são tipicamente bastonetes que
produzem endosporos. Bacillus anthracis causa o antraz.
As três espécies do gênero Bacillus que acabamos de descrever são extremamente
diferentes em diversos aspectos, em especial nas suas capacidades de causar
doença.
2.Staphylococcus. Eles crescem comparativamente bem sob condições de pressão
osmótica elevada e baixa umidade, o que explica parcialmente porque podem
crescer e sobreviver nas secreções nasais (muitos de nós carregam as bactérias no
nariz) e na pele. Isto também explica como S. aureus pode crescer em alguns
alimentos com alta pressão osmótica (como pre-sunto e outras carnes curtidas)
S. aureus produz muitas toxinas que contribuem para a patogenicidade da bactéria,
aumentando sua capacidade de invadir o corpo e danificar os tecidos. A infecção de
feridas cirúrgicas por S. aureus é um problema comum em hospitais; e a capacidade
de desenvolver rapidamente resistência a antibióticos como a penicilina contribui
para seu perigo para pacientes em ambientes hospitalares.
Lactobacillales
diferentemente da maioria dos anaeróbicos obrigatórios, elas são aerotolerantes e capazes
de crescer na presença de oxigênio.
1.Lactobacillus. Nos humanos, as bactérias do gênero Lactobacillus são localizadas
na vagina, no trato intestinal e na cavidade oral.
2.Streptococcus. Eles são um grupo complexo do ponto de vista taxonômico,
provavelmente responsável por mais infecções e causando uma variedade maior de
doenças que qualquer outro grupo de bactérias. Os estreptococos patogênicos produzem
várias substâncias extracelulares que contribuem para sua patogenicidade. Entre elas estão
os produtos que destroem as células fagocíticas, que os ingerem. As enzimas produzidas
por alguns estreptococos disseminam infecções ao digerirem o tecido conjuntivo do
hospedeiro, levando a uma destruição extensa dos tecidos
Estreptococos beta-hemolíticos.
Estreptococos não beta-hemolíticos.
3.Enterococcus. Os enterococos são adaptados a áreas do corpo ricas em
nutrientes, mas pobres em oxigênio, como o trato gastrintestinal, a vagina e a cavidade oral.
Eles também são encontrados em grandes quantidades nas fezes humanas. ​Como são
micro-organismos relativamente resistentes, eles persistem como contaminantes em
ambientes hospitalares, mãos, jogos de cama e até nos gases fecais. Nos anos recentes,
eles se tornaram a principal causa de infecções nosocomiais, especialmente por sua alta
resistência à maioria dos antibióticos. Duas espécies, Enterococcus faecalis e
Enterococcus faecium, são responsáveis pela maioria das infecções de feridas cirúrgicas e
do trato urinário. Em cenários médicos, eles frequentemente entram na corrente sanguínea
por meio de procedimentos invasivos como os cateteres.

Listeria. A espécie patogênica do gênero Listeria monocytogenes pode contaminar


alimentos, especialmente os laticínios. Uma característica importante da L. monocytogenes
é que ela sobrevive em células fagocíticas, além de ser capaz de crescer em temperaturas
de refrigeração. Se infecta uma mulher grávida, o organismo causa risco de parto natimorto
ou danos graves para o feto.
Mycoplasmatales Os micoplasmas são altamente pleomórficos, pois não têm parede
celular.
Como seu tamanho e plasticidade permitem que passem através dos filtros que
retêm bactérias comuns, os organismos foram inicialmente considerados como vírus.
Actinobacteria (bactérias gram-positivas com alto índice de G + C)
1.Mycobacterium. Muitas das características das micobactérias, como a coloração
ácido-álcool resistente, a resistência a drogas e a patogenicidade, são relacionadas com
sua parede celular distinta, que é estruturalmente similar à das bactérias gram-negativas
2.Corynebacterium.
3.Propionibacterium.
4.Streptomyces.
5.Actinomyces. O gênero Actinomyces consiste em anaeróbicos facultativos que são
encontrados na boca e na garganta de humanos e de animais. A espécie Actinomyces
israelii causa a actinomicose, uma doença que causa a destruição de tecidos, geralmente
afetando a cabeça, o pescoço e os pulmões.
6. Nocardia. A estrutura de sua parede celular lembra a das micobactérias; portanto,
elas frequentemente são ácido-álcool resistentes. Espécies de Nocardia são comuns no
solo. Algumas espécies, como Nocardia asteroides, ocasionalmente causam uma infecção
pulmonar crônica difícil de tratar. N. asteroides também é um dos agentes causadores do
micetoma, uma infecção destrutiva localizada nos pés e nas mãos.
Métodos de Gram
Esfregaço bacteriano
Fixado pelo calor
Reagentes
Cristal violeta e lugol- absorvido pelos dois tipos- roxos
Álcool: somente Gram negativas se descoram
Fucsina- apenas Gram negativas deixam corar- vermelho

conceitos
❖ infectividade → capacidade de o agente etiológico alojar-se e multiplicar-se no
organismo do hospedeiro e transmitir-se deste para um novo hospedeiro (cadeia do
processo infeccioso, fatores relacionados ao agente)
❖ patogenicidade → capacidade de causar doenças superando as defesas do
hospedeiro(cadeia do processo infeccioso, fatores relacionados ao agente)
❖ virulência → grau ou a extensão da patogenicidade.(cadeia do processo infeccioso,
fatores relacionados ao agente)
❖ infecção hospitalar → Para fins de classificação epidemiológica, a infecção
hospitalar é toda infecção adquirida durante a internação hospitalar (desde que não
incubada previamente à internação) ou então relacionada a algum procedimento
realizado no hospital (por exemplo, cirurgias), podendo manifestar-se inclusive após
a alta. Atualmente, o termo infecção hospitalar tem sido substituído por Infecção
Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). Essa mudança abrange não só a
infecção adquirida no hospital, mas também aquela relacionada a procedimentos
feitos em ambulatório, durante cuidados domiciliares e à infecção ocupacional
adquirida por profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre
outros).
❖ infecção de sítio cirúrgico → A despeito da homogeneidade destas definições, a
interpretação dos indicadores pode ser difícil em razão de vários fatores:
1) Diferenças entre os hospitais e procedimentos
2) Diversidade de procedimentos e condições subjacentes. ...
As definições de procedimento cirúrgico, infecção e indicadores constituem a base
que norteia o trabalho das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
❖ infecção do trato urinário recorrente → Infecção urinária recorrente é definida como a
presença de três ou mais episódios de infecção do trato urinário (ITU) em 6 meses
ou quatro ou mais episódios em 1 ano. É fundamental a comprovação das ITUs por
urocultura.

princípios de doença e epidemiologia


Patologia é o estudo científico das doenças (do grego pathos = sofrimento; logos =
ciência). O primeiro objeto de estudo da Jôpatologia é a causa, ou etiologia, de uma
doença. Em segundo lugar, ela lida com a patogênese, que é a maneira como uma doença
se desenvolve. Por fim, a patologia analisa as mudanças estruturais e funcionais
decorrentes da doença e seus efeitos finais no organismo.
Poucos micro-organismos são patogênicos.
Os micro-organismos que estabelecem uma residência mais ou menos permanente
(colonizam), mas não geram doença em condições normais, são membros da microbiota
normal, ou flora normal, do corpo (Figura 14.1). Outros, denominados microbiota transiente,
podem estar presentes por vários dias, semanas ou mesmo meses, e depois desaparecem.
Os micro-organismos não são encontrados em todo o corpo humano, mas estão localizados
em certas regiões.
Uma vez estabelecida, a microbiota normal pode beneficiar o hospedeiro ao impedir
o crescimento de micro-organismos potencialmente perigosos. Esse fenômeno é conhecido
como antagonismo microbiano, ou exclusão competitiva.
Cooperação entre micro-organismos Não é apenas a competição entre micróbios
que pode causar doença; a cooperação entre micróbios também pode ser um fator
importante na geração das doenças.
As condições existentes em um determinado sítio do corpo humano variam de
pessoa para pessoa. Entre os fatores que também afetam a microbiota normal estão idade,
estado nutricional, dieta, estado de saúde, existência de deficiências, hospitalização, estado
emocional, estresse, clima, localização geográfica, condições de higiene pessoal, condições
socioeconômicas, ocupação e estilo de vida.
Muitos fatores determinam a distribuição e a composição da microbiota normal.
Entre eles estão nutrientes, fatores físicos e químicos, defesas do organismo hospedeiro e
fatores mecânicos. Os micróbios variam de acordo com os tipos de nutrientes que eles
podem utilizar como fonte de energia. Consequentemente, esses micróbios colonizam
apenas os sítios do corpo que podem supri--los com os nutrientes apropriados. Esses
nutrientes podem ser derivados de produtos celulares secretados ou excretados,
substâncias em fluidos corpóreos, células mortas e alimentos no trato gastrintestinal. Vários
fatores físicos e químicos influenciam o crescimento dos micro-organismos e, assim, a
composição e o crescimento da flora normal. Entre esses fatores estão o pH, a presença de
oxigênio e dióxido de carbono, a salinidade e a luz solar.
Qualquer doença que se dispersa de um hospedeiro a outro, tanto direta como
indiretamente, é chamada de doença comunicável. Catapora, sarampo, herpes genital,
febre tifoide e tuberculose também são exemplos de doenças contagiosas.facilmente
transmitidas de uma pessoa à outra. Uma doença não comunicável não é transmitida de um
hospedeiro a outro. Essas doenças são causadas por micro-organismos que normalmente
habitam o corpo e apenas ocasionalmente causam doença, ou por micro-organismos que
residem fora do corpo e causam doença apenas quando introduzidos no hospedeiro, como
exemplo, há tétano.
gravidade e duração da doença
Uma doença aguda é aquela que se desenvolve rapidamente, porém dura apenas
um período curto; um bom exemplo é a gripe. Uma doença crônica se desenvolve mais
lentamente, e as reações do corpo podem ser menos graves, porém a doença
provavelmente apresentará recorrências por longos períodos. A mononucleose infecciosa, a
tuberculose e a hepatite B s. A doença intermediária é chamada de subaguda.
fator predisponente ​é aquele que torna o cor-po mais suscetível a uma doença e
pode alterar seu curso.
➢ sexo
➢ fundo genético
➢ nutrição inadequada,
➢ fadiga,
➢ idade,
➢ meio ambiente,
➢ hábitos,
➢ estilo de vida,
➢ ocupação,
➢ doenças preexistentes,
➢ quimioterapia e
➢ distúrbios emocionais.
infecção nosocomial
Uma l não apresenta qualquer evidência de estar presente ou em incubação no
momento da admissão do paciente a um hospital. Essa infecção é adquirida como resultado
de uma hospitalização (o termo nosocomial é derivado da palavra grega para hospital,
incluindo também infecções adquiridas em casas de repouso ou outros estabelecimentos
para cuidados de saúde).
As infecções nosocomiais resultam da interação de diversos fatores: (1) a existência
de micro-organismos nos ambientes hospitalares, (2) a presença de hospedeiros em
condições comprometidas (ou enfraquecidos), e (3) a cadeia de transmissão no hospital. A
Figura 14.9 ilustra que a presença de qualquer um desses fatores isoladamente não é
suficiente para que a infecção ocorra; é a interação dos três fatores que passa a representar
um risco significativo de ocorrência de infecções nosocomiais.
Nas décadas de 1940 e 1950, a maioria das infecções nosocomiais era causada por
bactérias gram-positivas. Em um determi-nado momento, a bactéria gram-positiva
Staphylococcus aureus foi a principal causa das infecções nosocomiais. Na década de
1970, bacilos gram-negativos como E. coli e Pseudomonas aeruginosa se tornaram as
causas mais comuns dessas infecções. Então, durante os anos de 1980, as bactérias
gram-positivas Staphylococcus aureus, estafilococos coagulase-negativos (veja a página
432) e Enterococcus spp., resistentes a antibióticos, surgiram como patógenos
nosocomiais. Na década de 1990, essas bactérias gram-positivas representaram 34% das
infecções nosocomiais, enquanto quatro espécies de bactérias gram-negativas
representaram 32% dessas infecções. Em 2000, a resistência a antibióticos em infecções
nosocomiais se tornou um problema extremamente sério.
As medidas de controle para a prevenção de infecções nosocomiais variam de uma
instituição para outra, mas, certos procedimentos em geral são implementados. É
importante reduzir o número de patógenos a que os pacientes estão expostos, utilizando
técnicas assépticas, manuseando os materiais contaminados com cuidado, promovendo a
lavagem frequente e cuidadosa das mãos, educando os membros da equipe sobre as
medidas básicas de controle de infecção e utilizando salas de isolamento.
Entre as ​ações que são desempenhadas pela CCIH/SCIH​ destacam-se as
seguintes:
• Realização da vigilância epidemiológica para detecção de casos de infecção
hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos previamente estabelecidos, a fim de entender
sua ocorrência e planejar ações de melhoria em conjunto com a direção hospitalar e equipe
assistencial;
• Elaboração de diretrizes para a prevenção das infecções relacionadas à
assistência à saúde, que devem sem incorporadas nas normas e rotinas de atendimento ao
paciente e serviços de apoio, com o objetivo de diminuir os riscos de ocorrência de uma
infecção relacionada à assistência à saúde. Colaboração no treinamento de todos os
profissionais da saúde no que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares;
• Elaboração de orientações para prescrição adequada de antibióticos e implantação
de ações que contribuam para o controle de seu uso, evitando que os mesmos sejam
prescritos de maneira indevida;
• Estabelecimento de recomendações quanto às medidas de precaução e
isolamento para pacientes com doenças transmissíveis ou portadores de bactérias
resistentes a antibióticos, a fim de reduzir o risco de transmissão desses agentes entre
pacientes ou profissionais de saúde;
• Oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de
materiais e equipamentos e para o planejamento adequado da área física dos
estabelecimentos de saúde.
As Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
atendem prontamente a essa finalidade, em conjunto com
os profissionais da saúde, através da adoção de condutas
e precauções padrões e implementação de estratégias de
educação permanente a esses profissionais a fim de melhorar
suas ações, a assistência e a sobrevida dos pacientes.
A CCIH é um órgão de assessoria à autoridade máxima
da instituição, de planejamento e normatização das ações
de controle de infecção hospitalar, que serão executadas
pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH). A
CCIH deverá ser composta por profissionais da área da saúde
de nível superior. O presidente ou coordenador deverá ser
formalmente designado pela direção do hospital12.
Os hospitais do país são obrigados a manter o Programa
de Controle de infecções Hospitalares – PCIH, definido
como o conjunto de ações desenvolvidas deliberada e
sistematicamente com vistas à diminuição da incidência e da
gravidade das infecções hospitalares11.
Associado a outras medidas, o estímulo ao uso racional
de antimicrobianos dentro de um estabelecimento de saúde
tornou-se uma das principais atribuições dos Serviços de
Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), com o objetivo
de evitar ou minimizar o fenômeno da multirresistência
bacteriana10.
O uso racional de medicamentos, em especial o uso de
antimicrobianos, é uma das principais preocupações mundiais
na época presente, principalmente devido ao avanço da
resistência bacteriana verificado nos últimos anos.

referências:
Tortora, G. microbiologia , 10a edição
Alterthum, microbiologia , 6a edição
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1283417/mod_resource/content/1/Epi_Infec
%20%281%29.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/faq_infeccao_hospitalar_final.pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/criterios_nacionais_isc.pdf
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/nefrologia_resum
o_ITU_recorrente_TSRS_20160323.pdf
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n3/pt_0080-6234-reeusp-50-03-0505.pdf
Correção pré teste
Ou pus ou inflamação
Antibioticoprofilaxia é eficiente em tecido vivo
Infecção comunitária- oriunda da comunidade
Infecção hospitalar- pós 72 h ( 3 dias)

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