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LÍRIO SCHAEFFER - schaefer@ufrgs.br

Forjamento em matriz
aberta: aspectos de cálculo

O entendimento dos aspectos básicos do forjamento em matriz aberta, principalmente de suas


equações, são fundamentais para que o processo resulte em produtos de qualidade e custos
adequados.

Figura 1 - Forjamento em
matriz aberta de eixos de
grande dimensão [3]

1
Aerogerador: gerador elétrico integrado ao eixo de um cata-vento que con-
verte energia eólica em energia elétrica. É um equipamento que tem se popu-
larizado rapidamente por ser uma fonte de energia renovável e não poluente.
2
MW: unidade de Megawatts. Mega (M) é um prefixo do Sistema
Internacional de Unidades (SI) que indica que a unidade padrão foi
multiplicada por um milhão. Adotado em 1960, o prefixo vem do grego ìÝãáò
e significa grande. Watt (W) é a unidade de potência do SI. É equivalente a um
joule por segundo (1 J/s). A unidade do Watt recebeu o nome de James Watt
pelas suas contribuições para o desenvolvimento do motor a vapor.
Equação 6
j
h = ln
. h1
h 0

j
b = ln
. b1
b 0

j
l = ln
. l1
l 0

Figura 2 - Eixos maciços semi-


acabados [3]
V Equação 7
j
= hf

b0 - largura inicial da geratriz (mm)


b1 - largura da barra após deformação (mm)
h0 - altura inicial do bloco (geratriz) (mm)
h1 - altura do bloco após deformação (mm)
Sb - largura de contato matriz-peça,
denominado de avanço ou mordida (mm)
Sb1 - alargamento final (mm)
F = Ad .kw Equação 1 B - largura da ferramenta (mm)
F - força de forjamento (N)
R - raio da ferramenta (mm)
l0 - comprimento inicial da geratriz (mm)
l1 - comprimento da barra após a
deformação (mm)
Vf - velocidade de ferramenta (mm/s)

Figura 3 - Relações geométricas em matriz aberta [2]

Ad = Sb . bo para seções retangulares Equação 2

Ad = Sb . do para seções circulares

kw = kf . (1+ m S
3 h1
) b
Equação 3
j
h + j
b + j
l = 0 Equação 8

.S
kw = kf . ( 1 + 2m
.h1 4 .d )
h1
b

0
Equação 4

.S
kw = kf . ( 1 – 2m
.h1 )
b
Equação 5

b1 = b0 . g
s
Equação 9

Sb1 = b0 . g
(1 – s)
Equação 10
Sb Equação 11
S=
Sb + b0

h Equação 12
g
= h0
1

V Equação 15
j
= hf
i

Figura 4 - (a) Curvas tensão de deformação a 1.000°C e 1.100°C;


(b) Curvas tensão de deformação a 900°C [8]
Figura 7 - Representação esquemática de uma prensa hidráulica e
limite de força [1]

Figura 8 - Representação esquemática de uma prensa de manivela e


limites de força [1]

Figura 6 - Esquema de forjamento feito em três etapas em prensas


controladas por capacidade de trabalho ou energia [1]
Figura 9 - Esquema de uma prensa de manivela [2]

V Equação 16
j
= hF [S -1]

h0–h 2 Equação 17
VF = Vt 1– 1–
R

Gianpaulo Alves Medeiros - Engenheiro de Materiais. Mestrando em engenharia na área de processos de fabricação pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.
Lírio Schaeffer - Engenheiro Mecânico e Mestre em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS) e Doutor na área de Conformação Mecânica pela Universidade Técnica de Aachen na Alemanha (Rheinisch-Westfalischen
Technischen Hochschule - RWTH). Coordenador do Laboratório de Transformação Mecânica (LdTM) do Centro de Tecnologia da Escola de
Engenharia da UFRGS. Pesquisador na área de Mecânica, Metalurgia e Materiais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), professor das disciplinas relacionadas aos processos de fabricação por conformação mecânica e vinculado ao programa
de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Minas e Energia (PPGEM) da UFRGS. Consultor ad-hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio Grande do Sul, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico. Autor de vários livros sobre conformação mecânica.

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