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São Luís, MA
2018
1 – INTRODUÇÃO
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propõe a fazer uma reflexão de quais indicativos podemos usar para melhor comparar os dois
modelos de gestão haja vista que, a crescente competitividade do setor exige a aplicação
dessas novas tecnologias de gestão como competência essencial nas obras contemporâneas.
De acordo com a taxionomia de Vergara (2014), esta pesquisa classifica-se da seguinte
forma: quanto aos fins é descritiva, explicativa e aplicada. Descritiva porque visa descrever o
ambiente físico e de convivência dos sujeitos envolvidos nos projetos. Explicativa porque
busca uma relação de causa-efeito para cada uma das metodologias e aplicada por se tratar de
comparação metodológica aplicada a projetos concretos. Quanto aos meios, é bibliográfica e
de campo. Bibliográfica, pela necessidade de recorrer à literatura, livros e artigos científicos,
confrontando teoria com a realidade. De campo, considerando que o objeto investigado é algo
concreto que se manifesta nos ambientes de projeto (obras) necessitando de pesquisa, emissão
de relatórios e entrevistas in locco. Quanto a abordagem, ainda segundo a autora, é qualitativa
e quantitativa. Qualitativa, pois através das entrevistas ganhará um caráter subjetivo a ser
analisado, estudando as particularidades e experiências individuais dos entrevistados, que
estarão livres para apontar os seus pontos de vista sobre os métodos em estudo. E quantitativa,
utilizará diferentes técnicas estatísticas, através dos questionários das entrevistas e dos
relatórios de processos, para quantificar as opiniões e informações a fim de compreender e
extrair as informações que possam mensurar sobre as experiências de cada um dos indivíduos
em cada um dos métodos.
Assim, as empresas do setor de construção civil na constante busca de soluções que
gerem vantagens competitivas frente ao mercado, o conceito de gestão de projetos tornou-se
indispensável neste setor, podendo ser aplicada nos perfis mais diversificados de
organizações, desde pequenas empresas de caráter individual, englobando também
organizações sem fins lucrativos e alcançando até grandes companhias de relevância mundial.
Nesse contexto, este artigo busca analisar e comparar a aplicação da metodologia de
Gestão Projetos Ágeis, frente a metodologia de Gestão de Projetos Tradicionais. Os primeiros
resultados indicam que existem diferenças nos resultados entre projetos que tem atividades
orientadas por uma ou outra metodologia, assim, se faz de extrema relevância discutir
problemas e vantagens nas metodologias tradicionais na gestão de projetos na indústria da
construção civil frente as novas metodologias de projetos Ágeis. Desta forma, esta pesquisa
sinalizará a imperativa adaptação das empresas do setor na busca por maior competitividade.
Diante do explicitado, para concretizar este estudo, primeiramente analisam-se as
literaturas pertinentes aos Métodos Tradicional e Ágil. Logo após, diagnosticam-se a atual
metodologia de gestão e convivência em obra. Seguem-se comparando a Metodologia
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Tradicional à Ágil e, por último, demonstram-se as vantagens e desvantagens entre os dois
modelos;