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ADRENALINA

A adrenalina é um hormônio liberado pelas glândulas que ficam sobre os


rins (glândulas suprarrenais). A presença no organismo se dá através de
um sinal liberado em resposta ao grande estresse físico ou mental,
situações de forte emoção como, por exemplo: descida em montanha
russa, salto de paraquedas, esportes radicais em geral.

A adrenalina atua como um neurotransmissor que tem efeito sobre o


sistema nervoso simpático, preparando o organismo para um grande
esforço físico. Os sintomas característicos da liberação de adrenalina
são: suor, vasoconstrição, aumento dos batimentos cardíacos, dilatação
das pupilas e brônquios (aumenta a visão e deixa a respiração
ofegante), eleva o nível de açúcar no sangue, entre outros.

A adrenalina pode ocasionar a morte?

O aumento dos batimentos cardíacos faz com que o sangue seja


bombeado mais rapidamente, esse efeito só ocorre por que os vasos se
contraem ficando mais finos (vasoconstrição), acelerando a circulação
sanguínea. O problema é que, se alguma artéria que leva sangue ao
coração estiver um pouco entupida, o estreitamento agravará o quadro:
o sangue não circula e então ocorre a morte de um conjunto de células
por falta de oxigênio, mais conhecido como infarto.

Como se vê, a Adrenalina recebe duas classificações: hormônio e


neurotransmissor, mas se tratando das classes orgânicas, ela se
caracteriza como Amina (presença de NH2).

Adrenalina

Fique sabendo agora a origem da palavra Adrenalina!

O neurotransmissor foi nomeado como "adrenalina" pelo cientista que


conseguiu isolá-lo pela primeira vez, o bioquímico japonês Jokichi
Takamine. Ele se inspirou na localização do hormônio no organismo: ad-
(prefixo que indica proximidade), renalis (relativo aos rins) e o sufixo
-ina, (referente a classe pertencente, às aminas).
A adrenalina ou epinefrina é uma hormona, derivado da modificação
de um aminoácido aromático (tirosina), secretado pelas glândulas supra-
renais, assim chamadas por estarem acima dos rins. Em momentos de
"stress", as supra-renais secretam quantidades abundantes deste
hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos,
estimula o coração, eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e
contrai outros.

Quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições


do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo
(fisicamente ou psicologicamente, stress), a adrenalina aumenta a
frequência dos batimentos cardíacos (cronotrópica positiva) e o volume
de sangue por batimento cardíaco, eleva o nível de açúcar no sangue
(hiperglicemiante), minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema
intestinal enquanto maximiza o tal fluxo para os músculos voluntários
nas pernas e nos braços e "queima" gordura contida nas células
adiposas. Isto faz com que o corpo esteja preparado para uma reação,
como reagir agressivamente ou fugir, por exemplo. É utilizada também
pela medicina em ressuscitações no caso de parada cardíaca ou para
aumentar a duração de anestésicos locais devido ao seu efeito
vasoconstrictor.

Afeta tanto os receptores beta¹-adrenérgico (cardíaco) e beta²-


adrenérgico (pulmonar). Possui propriedades alfa- adrenérgicas que
resultam em vasoconstrição.

A adrenalina também tem como efeitos terapêuticos a broncodilatação,


o controle da frequência cardíaca e da pressão arterial.

Origem do nome
A palavra "adrenalina" foi criada pelo cientista que conseguiu isolar este
hormônio pela primeira vez, o bioquímico japonês Elissandro Jokichi
Takamine, que formou o nome em questão tomando o nome dos rins,
sobre o qual se situam as glândulas secretoras, como já mencionado.
Utilizou então ad- (prefixo que indica proximidade), renalis (relativo aos
rins) e o sufixo -ina, que se aplica a algumas substâncias químicas(as
aminas).
Nota: Não confundir com efedrina.

Quando levamos um susto ou praticamos um esporte radical, milhares


de estruturas iguais a esta são liberadas em nossa corrente sanguínea.
O nosso organismo, então, fica "turbinado", pronto para enfrentar a
situação de perigo ou alerta. A adrenalina é um estimulante natural.
A adrenalina é um hormônio e um neurotransmissor.
A adrenalina é sintetizada na medula adrenal (sobre o rim). Um sinal,
que pode ser induzido através de um baixo nível de glicose, aciona o
mecanismo de liberação de adrenalina no sangue. Duas enzimas são
responsáveis pela rápida e eficaz degradação da adrenalina: a
Catecolamina-O-metiltransferase (COMT) e a Monoaminoxidase (MAO).

Um Hormônio:
A adrenalina tem o efeito oposto da insulina: é liberada quando o nível
de glicose está baixo. Sua presença na corrente sanguínea aciona
mecanismos de mobilização de triacilglicerídeos (gorduras) para
produção de açúcar. O aumento da taxa de glicose no sangue permite a
fermentação da glicose nos músculos. A adrenalina também inibe a
liberação de insulina.

Um Neurotransmissor:
A adrenalina atua, também, como um neurotransmissor, e tem efeito
sobre o sistema nervoso simpático: coração, pulmões, vasos sanguíneos,
órgãos genitais, etc. Este neurotransmissor é liberado em resposta ao
stress físico ou mental, e liga-se a um grupo especial de proteínas -
os receptores adrenérgicos. Seus principais efeitos são: aumento
dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas,
vasoconstricção, suor. entre outros.

Quando um animal é ameaçado, as opções são, geralmente, ficar e


lutar, ou correr o mais rápido possível. Ambas as respostas irão
requerer uma quantidade extra de oxigênio e açúcar no sangue e nos
músculos. A liberação de adrenalina, então, é acionada, aumentando a
velocidade de batimentos cardíacos, metabolização, e respiração.
A adrenalina está presente em muitas formulações farmacêuticas
intravenosas, principalmente no tratamento da asma, hemorragias
internas, entre Adrenalina...

->no Infarto:
Quando uma pessoa sofre uma emoção forte as glândulas adrenais
(localizadas na parte superior dos rins) liberam adrenalina. Ela entra na
corrente sangüínea e no coração provocando aumento dos batimento
scardíacos; com isso mais sangue é bombeado para os músculos. A
adrenalina estimula, ainda, uma contração dos vasos sangüíneos, que
serve para "empurrar"o sangue e melhorar a irrigação em centros vitais
como o cérebro. O aumento da intensidade do trabalho cardíaco e
o estreitamento dos vasos podem ocasionar um infarto (morte de
tecidos por falta de oxigenação), se já houver alguma artéria
coronariana (as que levam sangue para o coração) semi-obstruída.
Outra possibilidade é que a contração de uma artéria que já tenha
certo entupimento resulte em um bloqueio total, também
causando o infarto.

->no orgasmo:
Para atingir o orgasmo, o sistema nervoso envia ordens ao coração para
que os batimentos cardíacos se acelerem. A adrenalina, despejada
pelas glândulas adrenais, é jogada no sangue e dilata as artérias,
aumentando o fluxo sanguíneo nos músculos envolvidos nas atividades
sexuais. Para uma melhor oxigenação do sangue, os pulmões aumentam
o seu trabalho, e a respiração se torna curta e rápida. O suor aumenta,
provavelmente para dissipar o calor acumulado do corpo. outros.

"Parentes" da Adrenalina

Noradrenalina é uma molécula sintetizada no cérebro


e no sistema límbico, e envolve apenas uma pequena
mudança na estrutura da adrenalina. Esta molécula,
entretanto, tem um propósito diferente: é um dos
neurotransmissores, e está relacionado com o
raciocínio e emoções. Uma de suas funções, no corpo, é
manter a tonicidade muscular nos vasos sanguíneos,
controlando, então, a pressão sanguínea. Pessoas
que sofrem de hipertensão são tratadas, geralmente,
com reserpina, uma droga que reduz a quantidade de
noradrenalina nos terminais dos nervos e neurônios.

Salbutamol também é uma molécula semelhante à


adrenalina. É usada para relaxar os brônquios em casos
de asma; é a droga que está presente em alguns dos
inaladores portáteis. Seu nome comercial é Ventolin.

Anfetaminas são químicos sintéticos com uma


estrutura química semelhante a da anfetamina. Estes
compostos, portanto, podem provocar respostas
biológicas semelhantes, atuando como estimulantes,
e criando um grande estado de alerta e euforia. O
modelo para estes compostos químicos é a
anfetamina, que difere da noradrenalina pela ausência
dos grupos -OH e adição de um grupo metila à cadeia
alquílica.
Uma outra molécula com estrutura química semelhante
é a 3,4-metilenodioximetilanfetamina (MDMA), ou
Ecstasy; esta droga recentemente se tornou notória
devido ao uso como estimulante eufórico nas raves.
Seus efeitos estimulantes permitem o usuário ficar
dançando por períodos muito grandes, além de
provocar um estado de euforia e bem estar. Devido ao
aumento excessivo do metabolismo, o usuário corre o
risco de desidratação. O uso prolongado leva a vários
problemas de saúde, inclusive morte.

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