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LIGUE O SOM E BOA VIAGEM !!!!
Quem foi adolescente em São Paulo na década
de 60/70 provavelmente se lembra da sua
infância quando a cidade era assim...
...muito mais humana.
As melhores
escolas eram as do
Estado.

O aluno tinha
que fazer:
Primário,
Admissão,
Ginásio e no
Científico ele
tinha aulas de
manhã e a
tarde.
As preocupações dos
adolescentes eram: os
estudos, os cabelos
compridos, conseguir
uma calça Lee ou
Lewis
(contrabandeada) –
porque elas eram as
únicas que
desbotavam - e saber
aonde seria o bailinho
do próximo final de A música estava na vida de todos
semana, porque neles
muitos namoros os adolescentes dos anos 60/70.
começavam.
Comprar LPs na Hi-Fi ou na Cash Box
da Rua Augusta era moda

As grandes novidades musicais estavam nas Rádios AM.


Emissoras FM só se ouvia em sala de espera
de consultório de dentista.

Estava por
fora aquele
que não
curtisse as
exclusividades
das
Rádios.......
.
Os cinquentões devem se lembrar da voz
marcante de Antônio Celso que
estragava as gravações que se tentava
fazer nos gravadores de fita de rolo Sony,
Akay ou Phillips, quando ele entrava no
meio da música “exclusiva” dizendo:
“Excelsior”.
aguarde
Essa era a maneira irreverente do
Big Boy da Rádio Mundial do Rio de
Janeiro, quem esquece?
Hélio Ribeiro quando traduzia
as músicas de sucesso fazia
sofrer os corações apaixonados
das meninas e deixava ansioso o
boy esperando pelo próximo
bailinho.

aguarde
RÁDIO DIFUSORA
Vou confessar uma coisa para quem não sabe: música
brasileira estava muito por fora naquela época. Isso é tão
verdadeiro que Fábio Jr, Cristian, Terry Winter e muitos outros
só conseguiam vender uns poucos compactos simples caso
as músicas deles fossem gravadas em inglês.

Nuóóóóssa !!!
Ronnie Von era

BOKU-MOKU
Quem não dançou as músicas que vc está
ouvindo agora, não viveu as delícias dos
bailes iluminados com luz negra,
estroboscópica ou globo giratório.

A Luz Negra tornava um perigo ir ao baile com


roupa branca. E se as meninas usassem peças
brancas por baixo da roupa? Minha nossa !!!
Era melhor ir pra casa trocar por outra cor pra
não passar vexame.

O barato era dançar de rostos colados. O rapaz segurava a mão direita da


garota colada ao peito dele, corpos juntinhos e só um pedaço pequeno do
chão ficava riscado, porque, para dançar quase não se saía do lugar. Baixinho
eram ditas as primeiras palavras no ouvido dela e, caso o papo dele fosse
bom, quem sabe ela aceitasse um convite pra tomar um HI-FI, uma Cuba ou
Daikiri e, para os mais durangos, só restava oferecer uma simples Coca-Cola.
Tudo na vida deles dois poderia começar a mudar depois disso.
Se a “mina” fosse “regulada” (= fresca) ela não
deixava o cara chegar muito perto durante a
dança. Então o rapaz dançava com as duas
mãos na cintura dela e ela, de braços esticados,
cruzava as mãos na nuca dele e ficavam
distantes.

Jaqueta Lee, calça jeans desbotada e


mocassim da La Pisanina, assim se vestia o
cara quando ele não podia comprar uma
calça feita sob medida pelo alfaiate Zequita e
usar uma blusa cacharrel. A “mina” usava
roupas compradas no Shopping Iguatemi,
afinal, ele era o único shopping que existia
em São Paulo.
Nenhum “boy” resistia quando a
“mina” aparecia vestida com mini-
saia ou “macaquinho” (que era um
shorts bem curtinho emendado
com a blusa) e por cima um casaco
“ MIDI ”.
YAMAHA A VIÚVA
NEGRA
RD 350
Os carros caretas como esse da foto, logo eram transformados.
Primeiro eram colocadas rodas aro 13” tala 7”, de magnésio polido na
Zunne. Depois era rebaixar bastante a suspensão traseira e um
pouquinho da dianteira. Volante Panther, escapamento Kadron,
buzina Fiam três cornetas e um toca fitas K-7 Mecca com quatro auto-
falantes super pesados. Só faltava reclinar os bancos e “pilotar” só com
a cabeça aparecendo na janela, quase sendo possível olhar pela janela
de trás. Pronto !!! Já dava para subir e descer a Rua Augusta – toda
acarpetada - nos domingos à tarde e trocar olhares com as garotas,
afinal, raramente a paquera passava disso. De vez em quando um
doce ou sorvete da Brunella também era um programa diferente.
Toca fitas K-7 MECCA
Eram muito
ridículos os vidros
bolha que os caras
colocavam nas
“fusquetas”

Naquela época era possível namorar


tranquilamente até o sol raiar dentro do
carro estacionado no parque do
Ibirapuera. O único inconveniente era a
Polícia que toda hora passava nas
Veraneios Laranja e Preto e as vezes
vinha pedir documentos, nada mais
além disso perturbava os “amassos”.
Isso tudo porque Motel só existia o Chatô do Embú
e alguns raros drive-ins espalhados por bairros
distantes, como o Drive-in Chaparral. Só restava a
opção de ir o “Drive-in do Pobres” que nada mais
era do que estacionar o carro embaixo das árvores
do Ibira.
A outra diversão era desfilar nossos
carros mexidos pela Av. Faria Lima,
passando na frente do Rick Store, as
vezes tirando um racha no retão do
Deck ou então indo tomar umas batidas
de frutas num bar chamado “+1”.

Não vamos fugir do nosso papo aqui


que é a música, porque ela nos remete
mais facilmente ao passado.
por aqui, nós só vivemos a influência
Mesmo que o Festival de dele na década de 70, com o Paz e
Woodstock tivesse acontecido Amor Hyppie. Fita amarrando os
entre os dias 15 e 17 de cabelos igual a índio norte-americano,
agosto de 1969 , mas como as camisa estampada com flores, bolsa tira-
informações do mundo colo e chinelos em couro cru, uma
chegavam atrasada “marijuana” e enquanto isso......
......em 31.dez.1970 Paul MacCartney
solicitava o fim dos Beatles.
Havia um rock considerado mais “pesado” como o do Led Zeppelin,
The Who, Black Sabbath e um rock mais maneiro como dos
Rollings Stones, Guess Who, Steepenwolf, Gari Gliter, que se
dançava “solto”. Era nessa dança “solta” que o cara fazia poses,
balançava suavemente o cabelo liso pra depois poder “tirar” a mina
pra dançar ”colado” porque esse era o jeito que mais interessava,
tanto pra elas quanto pra eles.
Tudo isso podia rolar na
Bubuca do Círculo Militar
com som ao vivo dos
Pholhas ou Memphis.

Podia acontecer também na


Boate Mirage da Alameda
Santos, nos bailinhos com
fitas gravadas, promovidos
pelos formandos do Colégio
N. Sra. De Paula ou pelos
alunos da ETI Lauro Gomes
de SBC, ao som dos The
Bottons. Lá pelas cinco da
madrugada, a noite terminava
com um café no Aeroporto
de Congonhas.
A
G
U
A
R
D
E
Se desejar, fique aí curtindo mais uns minutinhos de boas
músicas e lembrando de bons tempos que não vão voltar,
mas que eternamente estarão na memória dos felizardos
adolescentes dos anos 70,

e não esqueça de ensinar


para os seus filhos e netos...
FALOW ?!

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